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35 Extintor de espuma: Extintor de Espuma Mecânica (Pressão Injetada) Capacidade: 09 litros água + LGE Unidade extintora: 09 litros Aplicação: Classes A e B Alcance: 05 metros Pressão externa em um cilindro de alta pressão, acionando o gatilho a pré-mistura água e lge são ex- pelidas e forma-se então a espuma, com a entrada de ar. Manutenção e Inspeção A manutenção começa com o exame periódico e completo dos extintores e termina com a correção dos problemas encontrados, visando um funcionamento seguro e eficiente. É realizada através de inspeções, onde são verificados: localização, acesso, visibilidade, rótulo de identificação, lacre e selo da ABNT, peso, danos físicos, obstrução no bico ou na mangueira, pe- ças soltas ou quebradas e pressão nos manômetros. Semanais: Verificar acesso, visibilidade e sinalização. 36 Mensais: Verificar se o bico ou a mangueira es- tão obstruídos. Observar a pressão do manômetro (se houver), o lacre e o pino de segurança. Semestrais: Verificar o peso do extintor de CO2 e do cilindro de gás comprimido, quando houver. Se o peso do extintor estiver abaixo de 90% do especi- ficado, recarregar. Anuais: Verificar se não há dano físico no extin- tor, avaria no pino de segurança e no lacre. Recarre- gar o extintor. Qüinqüenais: Fazer o teste hidrostático, que é a prova a que se submete o extintor a cada 5 anos ou toda vez que o aparelho sofrer acidentes, tais como: batidas, exposição a temperaturas altas, ataques quí- micos ou corrosão. Deve ser efetuado por pessoal habilitado e com equipamentos especializados. Nes- te teste, o aparelho é submetido a uma pressão de 2,5 vezes a pressão de trabalho, isto é, se a pressão de trabalho é de 14 kgf/cm2, a pressão de prova será de 35 kgf/cm2. Este teste é precedido por uma minuciosa observação do aparelho, para verificar a existência de danos físicos. 37 Extintores sobre Rodas (Carretas) São aparelhos com maior quantidade de agente extintor, montados sobre rodas para serem conduzi- dos com facilidade. As carretas recebem o nome do agente extintor que transportam como os extintores portáteis. Devido ao seu tamanho e sua capacida- de de descarga a operação destes aparelhos obriga o empenho de dois operadores. As carretas podem ser: a) de água; b) de espuma mecânica; c) de espuma química; d) de pó-quimico-seco e e) de CO2. a) de água: Carreta de água: Capacidade: 75 a 150 litros Aplicação: Classe A Alcance: 13 metros Faz-se necessário um cilindro ao lado da carreta para pressurizar a água e a partir daí pode-se apertar 38 o gatilho para liberação da água. b) de espuma mecânica: Carreta de Espuma Mecânica Capacidade: 75 a 150 litros mistura de água e LGE Aplicação: Classe A e B Alcance: 7,5 metros Faz-se necessário um cilindro ao lado da carreta para pressurizar a mistura de água e LGE e a partir daí pode-se apertar o gatilho para liberação da mistura que entrar em contato com o ar, formar-se-á a espuma. c) de espuma química: Carreta de Espuma Química Capacidade: 75 a 150 litros todos os reagentes Aplicação: Classe A e B Alcance: 13 metros Com o tombamento do aparelho e a abertura do registro, as soluções dos reagentes (sulfato de alu- mínio e bicarbonato de sódio) entram em contato e reagem formando a espuma química. Depois de ini- ciado o funcionamento, não é possível interromper a descarga. d) de pó-quimico-seco: Carreta de Pó químico seco Capacidade: 20 a 100 Kg Aplicação: Classe B e C Junto ao corpo existe um cilindro de gás para 39 pressurizar o sistema e assim que apertamos o gati- lho, o pó é expelido. e) de CO2: Carreta de Gás Carbônico Capacidade: 25 a 50 Kg Aplicação: Classe B e C Alcance: 3 metros O gás é liberado com o acionamento do gatilho. 1.6 – Suprimento d’água Reserva de Incêndio ( suprimento de água ) Água que deve ser separados para uso excusivo em caso de sinistros e/ou princípios de incêndios, não podendo ser utilizada para outros fins. Podem ser armazenadas das seguintes formas: a) Pode ser do tipo ao nível do solo: reserva de incêndio cujo fundo encontra-se instalado no mes- mo nível do terreno natural; b) Pode ser do tipo elevado: reserva de incên- dio cujo fundo encontra-se instalado acima do nível do terreno natural com a tubulação formando uma coluna d’água; c) Pode ser enterrado ou subterrâneo: reserva de incêndio cuja parte superior encontra-se instalada abaixo do nível do terreno natural;”e 40 d) Ou ainda semi-enterrado: reserva de incên- dio cujo fundo encontra-se instalado abaixo do nível do terreno natural e com a parte superior acima do nível do terreno natural. 1.7 – Sistema de Hidrantes Hidrante É um aparelho constiruido de um é um duto metálico tendo na extremidade inferior uma junta de união rosca fêmea de 63mm de diâmetro com 5 fios por 25 mm; na extremidade superior, o duto bifurca-se em duas expedições laterais com engate rápido (tipo storz) e 63mm de diâmetro. É acopla- do ao hidrante subterrâneo, permitindo a ligação de mangueiras e mangotes. Os componentes de um sistema de hidrantes são: a) reservatório de água, que pode ser subterrâ- neo, ao nível do piso elevado; b) sistema de pressurização. O sistema de pressurização consiste normalmente em uma bomba de incêndio, dimensionada a propiciar um reforço de pressão e vazão, conforme o dimensio- namento hidráulico de que o sistema necessitar. Quando os desníveis geométricos entre o reser- 41 vatório e os hidrantes são suficientes para propiciar a pressão e vazão mínima requeridas ao sistema, as bombas hidráulicas são dispensadas. Seu volume deve permitir uma autonomia para o funcionamento do sistema, que varia conforme o risco e a área total do edifício. c) Conjunto de peças hidráulicas e acessórios. São compostos por registros (gaveta, ângulo aber- to e recalque), válvula de retenção, esguichos e etc.; d) Tubulação; A tubulação é responsável pela condução da água, cujos diâmetros são determinados, por cálculo hidráulico. e) Forma de acionamento do sistema As bombas de recalque podem ser acionadas por botoeiras do tipo liga-desliga, pressostatos, chaves de fluxo ou uma bomba auxiliar de pressurização. Mangueira Chamamos de mangueira de incêndio como sendo um duto flexível utilizado para transportar água da fonte de suprimento ao lugar onde deva ser aplicada. Dependendo da finalidade, temos a man- gueira deve ser flexível, resistir à pressão interna e ser, tanto quanto possível, leve e durável. 42 Ela é formada por um conjunto constituído por um tubo interno revestido com reforço têxtil e com uma junta de união em cada extremidade para possi- bilitar o seu acoplamento. Tubo Interno: deve ser de borracha, plástico ou outro material flexível. Reforço Têxtil: deve ser fabricado com fios sin- téticos. O urdume deve ser entrelaçado com a trama. São classificadas em cinco tipos, de acordo com o material de que são fabricadas e o emprego a que se destinam. Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupa- ção residencial. Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e in- dustriais ou Corpo de Bombeiros. Tipo 3 - Destina-se às áreas navais e industriais ou Corpo de Bombeiros, em que é desejável uma maior resistência á abrasão. Tipo 4 - Destina-se à área industrial, na qual é desejável uma maior resistência à abrasão. Tipo 5 – Destina-se às áreas industriais ou Cor- po de Bombeiros, em que é desejável uma maior re- sistência à abrasão e a superfícies quentes. 43 Algumas precauções que temos que ter com as mangueiras Sendo um dos equipamentos mais preciosos que temos no momento de um combate a incêndios, dela dependera nosso sucesso, assim como também a segurança dos homens que guarnecem os esgui- chos. Essa razão é suficiente para que se dispense a esse equipamento cuidadoso trato, antes, durante e depois do uso. Esses cuidados têm como objeti- vo mantê-las em perfeitas condições de uso, além de obter, desse custoso material, o maior tempo de utilização possível.Após a utilização das mesmas, devem ser reco- lhidas recolhidas, devem sofrer rigorosa inspeção vi- sual quanto ao estado da lona e das uniões. Após, as mangueiras aprovadas deverão ser lavadas cuidado- samente com água pura, e, se necessário, com sabão neutro. Escovas de fibras longas e macias podem ser usadas para remover as sujeiras e os resíduos do sa- bão empregado. Após enxáguo sucessivos, a man- gueira deverá ser posta para secar em suporte ade- quado, à sombra, de onde só deverá ser retirada após completamente seca. O uso de estufa para secagem deve obedecer às especificações do fabricante; to- davia, a mangueira deve ser antes suspensa por no mínimo 10 ( dez ) dias para completa drenagem da água acumulada na parte interna. 44 ESGUICHOS Temos que nos ater a alguns conceitos muito importantes para nos, e um dele é o conceito de esguicho: que é um acessório hidráulico que é aco- plado na extremidade final das mangueiras para dar forma, direção e velocidade ao agente extintor em direção ao fogo. Ele transforma a água em um jato e controla o jato até que o fogo seja extinto de ma- neira mais eficiente (o que significa: usando uma quantidade mínima de água, com o mínimo de dano causado pela água). Um esguicho consiste normal- mente de uma ponta e de uma válvula de abertura e fechamento. A ponta ou extremidade do esguicho recebe o nome de requinte. A válvula de abertura e fechamento serve não apenas para abrir e fechar o esguicho, mas, em alguns casos, serve também como meio para controlar a vazão pela sua ponta. O re- quinte do esguicho é o componente do esguicho que forma o jato. Para se tornar um eficiente agente extintor, a água precisa estar sob a forma de jato de combate a incêndio. Um jato de água para combate a incêndio se forma pela conjugação do uso de bombas para desenvolver pressão e mangueiras para transportar água. Assim, a água pode ser forçada por uma linha de mangueiras com velocidade suficiente para ser le- vada do esguicho até o ponto desejado. Este jato de água é formado pelo esguicho. 45 1) Cite as formas de propagação do calor no ambiente em chamas ? 2) Quais são as classes de Incêndio conheci- das hoje ? 3) Defina extintores de incêndio. 4) Quais são as classes, de acordo com a na- tureza de ocupações, segundo o TSIB ( Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil ) ? 5) Cite as formas de propagação do calor no ambiente em chamas ?
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