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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
ESTUDO DIRIGIDO: POLÍTIACAS SOCIAIS – SEGURANÇA PÚBLICA
Olá, 
Este roteiro de estudos, apresenta as principais ideias trabalhadas ao lon nas aulas, mas isto não significa que este deve seu ser o único material a ser estudado para as provas, também é preciso assistir às vídeo-aulas e ler o material para impressão.
Vamos lá!? 
· O conteúdo abordado na Rota de Aprendizagem da Aula 1, apresenta a segurança como uma importante demanda da sociedade e um dever do Estado democrático, sem ela nenhum outro direito fundamental poderá ser exercido plenamente, apenas este conceito por si somente concede significado expressivo a segurança pública.
· A segurança deve ser considerada como um direito base, que deve ser assegurado para a proteção dos demais, bem como ser entendida a fragilidade imposta aos outros direitos quando a segurança é ameaçada.
· Um elemento fundamental para assegurar políticas efetivas de segurança, é a prevenção. As políticas de segurança pública devem considerar tanto a “prevenção situacional” quanto a “prevenção social”.
· “Notáveis exemplos de medidas preventivas consistem em enfrentar a violência doméstica e o abuso de crianças, políticas e programas para jovens em situação de risco, controle do acesso ao consumo de álcool e drogas, registro e restrição de armas de fogo, segurança no transporte e administração de rodovias, planejamento urbano, mecanismos alternativos de solução de conflitos, atualização de conteúdos, qualidade e acessibilidade da educação pública, políticas de criação de empregos, educação cívica e comunicação social.”
· De acordo com a Organização dos Estados Americanos (2008), a construção e implementação de políticas de segurança pública devem considerar 18 (dezoito) elementos fundamentais. São eles: democracia, papel da polícia, liderança de autoridades constituídas, responsabilidade pública, profissionalismo, informação, financiamento, equidade, sanções, abrangência, prevenção, dissuasão, reabilitação, foco local, participação do público, transparência, eficácia e sustentabilidade.
· O desenvolvimento de políticas de segurança não pode desconsiderar a necessidade de investimento em ações de reabilitação. Tais ações podem ser direcionadas às vítimas de violência, como também àqueles que praticaram atos violentos e precisam de suporte para não repetir tais práticas. 
· “As vítimas de violência doméstica, em particular, mulheres e crianças, requerem programas especiais para reparação dos danos físicos e psicológicos sofridos. É preciso também criar condições para evitar repetição do abuso. Políticas penitenciárias devem abordar a necessidade de restaurar e melhorar a infraestrutura, classificar e separar os detentos, elevar o nível profissional do pessoal que trata os dependentes de drogas presos e patrocinar o ensino profissional e programas de reinserção social de delinquentes, especialmente adolescentes e jovens.”
· A tipificação das políticas de segurança permite compreender melhor as possibilidades de intervenção estatal e participação da sociedade civil, bem como observar a alteração de concepções de acordo com distintos projetos societários.
· “A política preventiva primária é elaborada com o objetivo de manter a criminalidade em nível condizente com a estabilidade social. No caso de desequilíbrio, faz-se presente a política reativa, que pode ser repressiva - que visa retornar a criminalidade ao patamar desejado -; ou preventiva secundária, que evita que os índices de criminalidade novamente ultrapassem o nível de estabilidade... 
· Por outro lado, a política de segurança pública reativa não é necessariamente repressiva, enquanto a preventiva secundária resulta de situações de desequilíbrio anterior. Na secundária, são previstos mecanismos de atuação especial sobre as causas do desequilíbrio preexistente, de forma tal que a criminalidade fica contida no desejado. A preventiva secundária decorre do fato que o desequilíbrio social provoca desequilíbrio na criminalidade tanto quanto a criminalidade provoca desequilíbrio social.” Filocre (2009/2013)
· A segurança pública é um dever do Estado e direito do cidadão. O artigo 144 da Constituição Federal indica diferentes órgãos públicos que são entendidos como responsáveis pela promoção e garantia deste direito.
“Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.” (BRASIL, 1988)
· As políticas de segurança pública, segundo Beato Filho e Peixoto (2005), são geralmente concebidas dentro de um espectro desde as reformas sociais até o uso intensivo de estratégias policiais, repressivas e punitivas, admitindo posições intermediárias combinando essas duas direções.
· A opção por distintas formas de operacionalizar as políticas públicas de segurança compreende distinções de interesses e percepções da realidade, bem como indicam a relação de forças entre setores antagônicos da sociedade. Uma das opções, no que se refere à escolha por tipos de políticas de segurança pública, é entre as políticas “distributivas” e as políticas “redistributivas”, afetando de forma distinta a relação com diferentes grupos e classes sociais.
· “A política distributiva implica em intervenções estatais de baixo grau de conflito, uma vez que um grande número de indivíduos se beneficia sem custos aparentes, como aquela que adota a formação profissional de jovens de baixa renda como forma de afastá-los da marginalidade, de maneira a influir em índices de criminalidade com objetivo específico de manutenção da ordem pública. Por sua vez, a política redistributiva foca o deslocamento de recursos de toda ordem para beneficiar certas camadas sociais ou grupos da sociedade, gerando descontentamento revelado na polarização e costumeiro conflito do processo político, ocorrendo, por exemplo, quando se decide pela intensificação de melhorias urbanas gerais em certas localidades, provocando a contrariedade em outras.” Filocre (2009/2013)
· Para o melhor entendimento e intervenção junto a temática das políticas públicas de segurança, é feita uma opção pela classificação dos diversos tipos de políticas, caracterizando-as segundo sua abrangência, profundidade, temporalidade ou articulação. Exemplos: políticas minimalistas ou maximalistas; gerais (abrangentes) ou locais; distributivas ou redistributivas; reguladoras ou constitutivas (estruturadoras); preventivas ou reativas; estruturais ou tópicas (superficiais); multissetoriais ou específicas; de combate à criminalidade genérica ou de combate à criminalidade específica; emergenciais ou contínuas.
· Para adequada compreensão acerca do papel do Estado na promoção e garantia do direito à segurança, dois conceitos se estabelecem, sendo bastante semelhantes em sua descrição, mas possuindo diferentes significados. Trata-se dos conceitos de “política de segurança pública” e “política pública de segurança”.
- “política de segurança pública”: refere-se às atividades tipicamente policiais, correspondendo à atuação policial no sentido estrito;
- e “política pública de segurança”: abrange as diversas ações, governamentais ou não-governamentais, que sofrem ou causam impacto no problema da criminalidade e da violência.
· A temática da segurança pública é bastante complexa e compreende diferentes interesses e concepções. Mesmo em sua aplicabilidade, as opções realizadas por tipos de estratégias e abordagens estão pautadas em concepções distintas acerca da sociedade e do direito dos indivíduos. 
- “política de segurança pública”: refere-se às atividades tipicamente policiais, correspondendo à atuação policial no sentido estrito;
- e “política pública de segurança”: abrange as diversas ações, governamentais ou não-governamentais,que sofrem ou causam impacto no problema da criminalidade e da violência.
· “Apesar de ter os elementos de uma política pública voltada para a questão da segurança, a política de segurança pública está comprometida com o objetivo específico de manutenção da ordem pública, podendo até mesmo não buscar diminuição de criminalidade ou violência quando tal redução, a partir de certo nível, abra vez para, em contrapartida, o perigo de ações arbitrárias do Estado.”
· Em 2017, o IPEA publicou uma edição atualizada do Mapa da Violência no Brasil. Nesta publicação ficou evidente que o público que é mais criminalizado e culpabilizado no atual sistema de justiça é também o público mais vulnerável à violência.
· Dados trabalhados na aulas:
· Pico da taxa de homicídios aos 21 anos;
· Entre 2005 e 2015 aumento de 17% na taxa de homicídios contra jovens entre 15 e 29 anos;
· Em 2015, para cada 100 mil jovens a taxa de homicídios foi de 60,9 para ambos os sexos e 113,6 para homens.
· De cada 100 pessoas que sofrem homicídio no Brasil, 71 são negras
· “Negros respondem por 78,9% dos indivíduos pertencentes ao grupo dos 10% com mais chances de serem vítimas fatais”
· Negros tem 23,5% maiores chances de sofrer assassinato, independente de outras variáveis.
· Em 2015, 4.621 mulheres foram assassinadas;
· Taxa de 4,5 mortes para cada 100 mil mulheres;
· Identificação de violências que antecederam à fatalidade e não foram devidamente tratadas;
· Em 2016, 29% de mulheres participantes de pesquisa nacional do Datafolha declararam ter sofrido algum tipo de violência. E 43% das agressões ocorreu em casa.
· A culpabilização da pobreza e a cultura do encarceramento criam na sociedade alguns mitos, que por ignorância vão sendo reproduzidos. Exemplo disso é a questão do auxílio reclusão. Muitas informações falsas percorrem as redes sociais, fazendo um desserviço à população no que se refere ao conhecimento da justiça, da segurança pública e das políticas sociais.
· Para que os dependentes tenham direito, é necessário que o último salário recebido pelo trabalhador esteja dentro do limite previsto pela legislação (atualmente, R$ 1.319,18). Caso o último salário do segurado esteja acima deste valor, não há direito ao benefício.” (INSS, 2017. Disponível em https://www.inss.gov.br/beneficios/auxilio-reclusao/)
· O Estado impôs, projetando/construindo, novos locais seguros, para depositar o lixo – uma empreitada para obter um apoio popular cada vez maior quando as esperanças de reciclagem bem-sucedida se desvaneceram, um método tradicional de remoção do refugo humano... a proximidade imediata de amplas e crescentes aglomerações de “pessoas refugadas”, que tendem a ser duradoras e permanentes, exige políticas segregacionistas mais estritas e medidas de segurança extraordinárias para que a “saúde da sociedade” e o “funcionamento normal” do sistema social não sejam ameaçados. 
· As notórias tarefas de “administração da tensão” e “manutenção do padrão”... todo sistema deve desempenhar se quiser sobreviver, hoje se resumem quase totalmente em separar de modo estrito o refugo humano do restante da sociedade, excluí-lo do arcabouço jurídico em que se conduzem as atividades dos demais e neutralizá-lo.
· O refugo humano não pode ser mais removido para depósitos de lixo distantes e fixado firmemente fora dos limites da vida normal. Precisa, assim, ser lacrado em contêineres fechados com rigor. O sistema penal fornece esses contêineres (BAUMAN, 2005)
· A população carcerária brasileira é a terceira maior do mundo e a prática da segregação nos presídios e do rigor na culpabilização dos pobres é reproduzida no cotidiano. Trata-se de uma percepção consolidada a partir da manutenção da cultura de uma sociedade capitalista, produtora de desigualdade e excludente.
· O poder teme as rebeliões dos oprimidos, estes as opressões, mulheres temem a violência dos homens sobre elas, os povos sem poder de guerra temem as grandes potencias e seu poder bélico, os imigrantes temem a expulsão de territórios, os religiosos temem outros religiosos que além da linguagem e fé têm armas e ações extremistas.
· Segundo o conteúdo da Aula 04, é possível afirmar que a violência é universal e inerente à raça humana, embora possa ser enfrentada e evitada, pois compõe as relações sociais. A violência cotidiana gera medo e também inibe o exercício pleno dos direitos de cidadania.
· Segundo Baierl, (2004), o medo é algo possível, não surpresa em sua existência, ele é sentimento e emoção humana e animal inclusive, existe em todas as sociedades. Ele é positivado como item de proteção, mas também serve de manipulação, de instrumento para mobilizar, condicionar, escravizar controlar e dominar pessoas, povos, grupos.
· Segundo Žižek, (2014), a violência objetiva é compreendida pelas condições materiais de sobrevivência da sociedade fruto da imposição capitalista e da estrutura. Nesta análise objetiva, não há uma indicação de individualizar a violência, ela é um coletivo inerente atribuída a ideologia capitalista. A inconstância econômica, variações de bolsa, degradação ecológica, os sem teto, desempregados, exclusão de serviços, ausência de direitos, frustrações e arbitrariedades comungam em violências concretas. 
· A violência movimenta a economia. Há quem se interesse pelo pânico social, pela ideia de quanto mais apavorada a sociedade se sentir, o qual maior seja o desespero social melhor para geração de lucro. (Glassner, 2003).
· Conforme abordado ao longo da Aula 04, existem diferentes formas de violência para além das violências físicas e dos homicídios. São presentes na sociedade brasileira também os fenômenos da violência objetiva e da violência subjetiva.
· Para além da violência física a que extermina a vida, temos a cultura da violência sistêmica, subjetiva e estrutural de instituições confessionais, que são as violências divinas, fundamentalistas, as de educação, cujo o viés é de formatar um pensamento, transmitir uma padronização de aceitação e aceitação, estas são as violências subjetivas desenvolvidas por agentes sociais, inerentes a um processo civilizador de mentes, comportamentos, corresponde a uma política de controle de problemas, sociais, elas tendem a impedir transformações da ordem estabelecida, é a cultura da uniformização de todos, (Žižek, 2014). 
· Ainda segundo Žižek, (2014), a violência objetiva é compreendida pelas condições materiais de sobrevivência da sociedade fruto da imposição capitalista e da estrutura. Nesta análise objetiva, não há uma indicação de individualizar a violência, ela é um coletivo inerente atribuída a ideologia capitalista. A inconstância econômica, variações de bolsa, degradação ecológica, os sem teto, desempregados, exclusão de serviços, ausência de direitos, frustrações e arbitrariedades comungam em violências concretas. 
· As violências recebem tratamento desigual quando implodem nas regiões periféricas. Quando as expressões da violência, por menor grau que ela tenha, ocorrem em regiões consideradas nobres, com pessoas de classe média alta, a repercussão é outra.
· A prisão é uma instituição total e um espaço que promove uma constante tensão entre os interesses de segurança e a permanente defesa da dignidade da vida humana, mediação dos interesses dos presos que não foram atingidos pela prisão, entre eles saúde, convivência familiar, educação, profissionalização.
· As ações do Serviço Social nos diversos campos de atuação seguem parâmetros legais e, em sua maioria, estão inseridas em instituições que se vinculam a sistemas de políticas públicas.
· O trabalho do assistente social na socioeducação segue os parâmetros gerais para o exercício da profissão no Brasil, mas também está relacionado à orientações próprias do ECA e CONANDA.
· A Lei de Execução Penal – LEP, indica as atividades do Serviço Social com caráter aquém dos princípios profissionais, o cotidiano rotineiro com atividades burocráticas e imediatismo podem criar um engodo aos profissionais, que resulta em alguma medida uma distração ou negligencia em colaborar como sucateamento da defesa de direitos e atendimento antiético. Foucault reflete e registra que a prisão moderna substituiu a tortura física e em seu lugar colocou os técnicos, que usam seus micropoderes para agir como se torturasse os usuários.
· O Sistema de Justiça no Brasil é composto por uma série de órgãos, em diferentes instâncias, que possuem a competência de operar a justiça em sua área e abrangência específica.
· Cosiderando o conteúdo trabalhado na Aula 05, apresente qual é a relação dos seguintes órgãos: “Supremo Tribunal Federal”; “Conselho Nacional de Justiça”; “Superior Tribunal de Justiça” e “Tribunal Superior do Trabalho”.
· O Serviço Social no Ministério Público sistematiza as práticas profissionais, emite relatórios, pareceres e laudos técnicos que fundamentam e subsidiam as decisões do órgão. (ALAPANIAN, TEJADAS) 
· O Serviço Social tem atuação proeminente no acolhimento das demandas e interesses individuais dos sujeitos e da comunidade, promovendo ações junto as comunidades, mapeando o extrato social e perfis, efetivando junto as lideranças locais o conhecimento e discussão da lei, das políticas públicas existentes, levantando itens e fundamentando novas ações do MP, inclusive fomentando jurisprudência de novas políticas públicas, ou seja, o marco legal não é fator de limitação profissional. (ALAPANIAN, TEJADAS) 
· O Serviço Social inserido no Ministério Público também exercita com amplitude orientação, assessora, apoia efetivamente movimentos sociais na defesa de direitos, desde os políticos, nos direitos sociais, individuais e coletivos, como determina a legislação, (Lei 662/1993). Este profissional é responsável pela defesa da cidadania da comunidade, desenvolve ações com outros profissionais direcionadas pela interdisciplinaridade, promove também supervisão de estágio. (ALAPANIAN, TEJADAS)
· O Serviço Social considera a evidente judicialização da vida humana, das relações sociais e prioriza acesso à justiça por estar inserido no sócio jurídico amplia o debate sobre a efetivação da justiça e fortifica o processo democrático e as lutas sociais, mediando os interesses dos vulneráveis. É amplo e diverso o conjunto de contribuições do Serviço Social no campo sociojurídico. 
· Conforme discutido no conteúdo da Aula 05, a socioeducação é um dos espaços de atuação do assistente social no campo sociojurídico. Trata-se de um atendimento dedicado à defesa e garantia de direitos de um grupo populacional que é considerado em sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. 
Segundo o conteúdo discutido nas videoaulas da Aula 06, as possibilidades de avanço crítico na prática do Serviço Social no campo sociojurídico devem ser acompanhadas dos seguintes elementos: atitude investigativa (pesquisa); aprimoramento teórico constante; e participação política.
· Atitude investigativa: compromisso com a pesquisa, não banalizar o cotidiano, ser capaz de problematizar, ser capaz de construir sistematizações e indicadores referentes sua prática; aprimoramento teórico constando: compromisso com a constante aprendizagem, enquanto profissional; e participação política: participação em coletivos e iniciativas políticas de defesa de direitos.
· Entre os muitos embates teóricos, práticos, reflexivos do serviço social, elegemos a defesa de direitos dos usuários e os seus próprios como profissional o mais contundente. 
· No espaço jurídico são inúmeras as abordagens incompatíveis tecnicamente, que não consideram as competências de formação, de contratos de trabalho, e as ingerências do judiciário que de forma coerciva impõem demandas que são incomunicáveis com os princípios profissionais estabelecidos no Código de Ética Profissional. 
· Segundo o conteúdo trabalhado ao longo da Aula 06, um dos grandes desafios impostos ao Serviço Social no campo sociojurídico é compreender a dimensão coletiva das demandas que chegam para o seu atendimento. Trata-se de entender a situação do usuário para além de uma percepção individual, mas sim que seja capaz de relacionar cada demanda com as contradições e as expressões da questão social.
· O Projeto Ético Político Profissional deve ser legitimado e materializado no cotidiano profissional, na formação de novos profissionais. Existe uma pobreza na reflexão e uma insuficiência de engajamento político sobre o que é e como se materializa o Projeto Ético Político Profissional. 
· Ao longo do conteúdo da Aula 06 foi possível observar que parte das atribuições dos assistentes sociais no campo sociojurídico está relacionada à produção de materiais, tais como relatórios, laudos, perícias, entre outros. Observou-se também que o desempenho desta função de maneira descomprometida com a defesa de direitos, pode gerar vários danos ao usuário e contribuir com injustiças estruturais.
· Os assistentes sociais estão inseridos profissionalmente e respondem institucionalmente aos interesses autoritários dos órgãos, isto poderá comprometer a criatividade, a intencionalidade pela cultura alienante do mundo do trabalho que impõe uma rotina de resposta imediatista, pouco reflexiva, e bastante conservadora de práticas reprodutoras da antipatia a projetos populares de emancipação humana que se diluem por reducionismo imposto sem pudor pela correção comum neste âmbito da justiça. (FREITAS, IAMAMOTO, CFESS, IASI)
· Emitir um documento em condições desfavoráveis, sem um profundo estudo da situação dos usuários e todas as suas relevantes influências e aspectos, no imediatismo tão recorrente imposto é comprometer o direito, mais que isto é a possibilidade concreta de condenar um usuário a não liberdade, é ser o protagonista da contribuição de injustiças, é rasgar a Constituição Federal e comprometer a credibilidade na profissão, é fortalecer a cultura do não direito. (FREITAS, IAMAMOTO, CFESS)
· Os documentos produzidos não são e não devem ter caráter de fiscalizar os usuários, reforçar políticas excludentes, um levantamento comprobatório de informações, eles são antes de tudo elementos de mediação de direitos. Eles são a manifestações fundamentadas na reflexão, na ética, no projeto de vida e de sociedade matriz teórica do projeto profissional observando a singularidade dos usuários, provendo direitos. (FREITAS, IAMAMOTO, CFESS)
Boa prova!
Att, 
Tutoria Central!

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