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Política Nacional de Atenção Básica e Estratégia Saúde da Família

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Política Nacional de Atenção Básica: 
Estratégia Saúde da Família; Programa de 
Agentes Comunitários de Saúde
Apresentação
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) resultou da experiência de pessoas envolvidas na 
história, no desenvolvimento e na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como integrantes 
de movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das esferas municipal, estadual e federal 
de governo. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) representam um papel fundamental para uma 
atenção básica de qualidade.
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são os atores 
que desempenham este papel no acolhimento dos usuários, o que permite a criação de vínculos 
mais facilmente, propiciando o contato direto com a equipe. Nesta Unidade de Aprendizagem, você 
vai reconhecer a PNAB, identificar as atribuições dos profissionais da ESF, bem como diferenciar os 
ACS de acordo com a PNAB.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer os princípios e as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).•
Identificar as atribuições dos diferentes profissionais da saúde atuantes na Estratégia de 
Saúde da Família (ESF).
•
Diferenciar as atribuições do Agente Comunitário de Saúde (ACS) de acordo com a PNAB.•
Desafio
Uma determinada comunidade não tinha UBS em seu bairro. Os indivíduos que nele moravam 
precisavam ir até a UBS do bairro mais próximo para conseguir tratamento. No entanto, não havia 
adesão ao tratamento nessa outra unidade.
Após manifestação dos líderes comunitários, os governantes construíram uma UBS no bairro 
daquela comunidade, onde os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF) conseguiram 
melhorar a adesão ao tratamento.
Considerando os princípios da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), responda:
A) Como e por que a presença da UBS no bairro fez a diferença no atendimento à saúde daquela 
comunidade?
B) Como os profissionais da equipe da UBS influenciaram na maior adesão ao tratamento?
Infográfico
Veja algumas das atribuições dos profissionais da saúde da ESF (Estratégia de Saúde da Família) e 
também o que um ACS (Agente Comunitário de Saúde) precisa para desempenhar um bom 
trabalho:
 
 
Conteúdo do livro
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é composta por diversos profissionais, que têm 
responsabilidades comuns, mas atribuições diferentes, procurando fornecer um atendimento 
integral às famílias cadastradas. Acompanhe o trecho do livro "Nutrição e Atenção à Saúde". Inicie a 
leitura no capítulo referente à Política Nacional de Atenção Básica: Estratégia Saúde da Família; 
Programa de Agentes Comunitários de Saúde, lendo até o título Atribuições dos diferentes 
profissionais da saúde na Estratégia de Saúde da Família.
NUTRIÇÃO E 
ATENÇÃO À 
SAÚDE
 Luciana de 
Souza
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
S719n Souza, Luciana de.
 Nutrição e atenção à saúde / Luciana de Souza. – Porto 
 Alegre : SAGAH, 2017.
 194 p. : il. ; 22,5 cm. 
 ISBN 978-85-9502-068-9
 1. Nutrição. 2. Atenção à saúde. I. Título. 
CDU 613.2
Política Nacional de 
Atenção Básica (PNAB), 
Estratégia de Saúde da 
Família (ESF) e Programa 
de Agentes Comunitários 
de Saúde (PACS)
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer os princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção 
Básica (PNAB).
  Identi� car as atribuições dos diferentes pro� ssionais da saúde na 
Estratégia de Saúde da Família (ESF).
  Diferenciar as atribuições do Agente Comunitário de Saúde (ACS) 
no PNAB.
Introdução
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) resultou da experiência 
das pessoas envolvidas na história, desenvolvimento e consolidação 
do Sistema Único de Saúde (SUS), como movimentos sociais, usuários, 
trabalhadores e gestores das esferas municipal, estadual e federal de 
governo. As Unidades Básica de Saúde (UBS) representam um papel 
fundamental para uma atenção básica de qualidade. A Estratégia de 
Saúde da Família (ESF) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são 
os atores que desempenham este papel no acolhimento dos usuários, 
o que permite a criação de vínculos mais facilmente, propiciando o con-
tato direto com a equipe. Neste capítulo, você irá reconhecer a PNAB, 
identificar as atribuições dos profissionais da ESF, bem como diferenciar 
o ACS no PNAB.
Os princípios e diretrizes do PNAB
Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011
Essa Portaria aprovou a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo 
a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica, para 
a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários 
de Saúde (PACS).
Definição e disposições
  Princípios, diretrizes gerais e funções nas redes de Atenção Básica;
  Responsabilidades de todas as esferas de governo;
  Infra-estrutura e sistema logístico para o funcionamento;
  Processo de trabalho e atribuições dos profissionais das equipes;
  Especificidades de cada estratégica (ESF, PACS, Equipe de Saúde 
Bucal – ESB, Populações Específicas);
  Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF);
  Programa Saúde na Escola (PSE); 
  Implantação, credenciamento e teto das equipes.
Princípios
Saiba que a Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, 
no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da 
saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a 
redução de danos e a manutenção da saúde, com o objetivo de desenvolver 
uma atenção integral, com impacto na saúde e autonomia dos indivíduos e 
nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.
Ela ainda é descentralizada, a fim de ser próxima da vida das pessoas. 
Deve ser o primeiro contato dos usuários e o centro de comunicação da Rede 
de Atenção à Saúde. É orientada pelos princípios da universalidade, da acessi-
bilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, 
da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. 
53Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)...
Portanto, a atenção básica considera o sujeito em sua singularidade e inserção 
sociocultural, buscando produzir a atenção integral.
A Atenção Básica tem como fundamentos e diretrizes
  Definição de território, de modo que cada equipe é responsável pelo 
atendimento e acompanhamento da população ligada ao mesmo, num 
modelo de clientela, em área delimitada.
  Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qua-
lidade e resolutivos, caracterizados como a porta de entrada aberta e 
preferencial da rede de atenção, acolhendo os usuários e promovendo 
a vinculação e corresponsabilização pela atenção às suas necessidades 
de saúde.
  Adscrever, ou seja, vincular os usuários/famílias aos profissionais/
equipe que os atende, desenvolvendo relações de vínculo e responsa-
bilização entre as equipes e a população adscrita, ou seja, moradora 
daquele determinado território, garantindo a continuidade das ações 
de saúde e do cuidado.
  Coordenar a integralidade em seus vários aspectos, como: ações progra-
máticas e demanda espontânea; ações de promoção à saúde; prevenção 
de agravos; vigilância em saúde; tratamento, reabilitação e manejo das 
diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins e 
à ampliação da autonomia dos usuários e coletividades; trabalhando 
de forma multiprofissional, interdisciplinar e em equipe; realizando a 
gestão do cuidado integral do usuário e coordenando-o no conjunto 
da rede de atenção. 
  Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua auto-
nomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e da coletivi-
dade do território, no enfrentamento dos determinantes e condicionantes 
de saúde, na organização e orientação dos serviços de saúde, a partir 
de lógicas mais centradas no usuário e no exercíciodo controle social. 
A PNAB considera os termos “Atenção Básica” e “Atenção Primária 
à Saúde”, atualmente, como termos equivalentes. Associa a ambos os 
mesmos princípios e as diretrizes.
 Nutrição e atenção à saúde 54
Responsabilidades comuns a todas as esferas 
de governo
1. Contribuir para a reorientação do modelo de atenção e de gestão com 
base nos fundamentos e diretrizes assinalados; 
2. Apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da Família pelos 
serviços municipais de saúde como tática prioritária de expansão, con-
solidação e qualificação da Atenção Básica à Saúde; 
3. Garantir a infraestrutura necessária ao funcionamento das Unidades 
Básicas de Saúde, de acordo com suas responsabilidades; 
4. Contribuir com o financiamento tripartite da atenção básica; 
5. Estabelecer, nos respectivos planos de saúde, prioridades, estratégias 
e metas para a organização da atenção básica; 
6. Desenvolver mecanismos técnicos e estratégias organizacionais de 
qualificação da força de trabalho para gestão e atenção à saúde, valo-
rizar os profissionais de saúde estimulando e viabilizando a formação 
e educação permanente dos profissionais das equipes, a garantia de 
direitos trabalhistas e previdenciários, a qualificação dos vínculos de 
trabalho e a implantação de carreiras que associem desenvolvimento 
do trabalhador com qualificação dos serviços ofertados aos usuários; 
7. Desenvolver, disponibilizar e implantar os sistemas de informações da 
atenção básica de acordo com suas responsabilidades; 
8. Planejar, apoiar, monitorar e avaliar a atenção básica; 
9. Estabelecer mecanismos de controle, regulação e acompanhamento 
sistemático dos resultados alcançados pelas ações da atenção básica, 
como parte do processo de planejamento e programação; 
10. Divulgar as informações e os resultados alcançados pela atenção básica; 
XI – Promover o intercâmbio de experiências e estimular o desenvol-
vimento de estudos e pesquisas que busquem o aperfeiçoamento e a 
disseminação de tecnologias e conhecimentos voltados à atenção básica; 
11. Viabilizar parcerias com organismos internacionais, com organizações 
governamentais, não governamentais e do setor privado, para fortale-
cimento da atenção básica e da Estratégia Saúde da Família no País; e 
12. Estimular a participação popular e o controle social.
55Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)...
As ações de alimentação e nutrição na atenção primária à saúde
Considerando o papel da alimentação como fator de proteção, ou de risco, para 
ocorrência de grande parte das doenças e das causas de morte atuais, considere que a 
inserção de ações de alimentação e nutrição na atenção primária à saúde, integrada às 
demais ações já garantidas pelo SUS, poderá ter um importante impacto na saúde de 
pessoas, famílias e comunidades. Saiba que esta inserção de ações deve ser realizada 
por profissionais de saúde de nível superior e médio, formados em temas gerais de 
saúde e capacitados a desenvolver ações de promoção da alimentação saudável 
direcionadas a indivíduos, famílias e comunidade em todas as fases do ciclo da vida. 
É importante sua presença como nutricionista nas unidades básicas de saúde para: 
atuar diretamente junto a indivíduos, famílias e comunidade; participar de ações 
de educação continuada de profissionais de saúde; e articular estratégias de ação 
com os equipamentos sociais de seu território de atuação, em prol da promoção da 
alimentação saudável, do Direito Humano à Alimentação Adequada e da Segurança 
Alimentar e Nutricional.
Atribuições dos diferentes profissionais da 
saúde na Estratégia de Saúde da Família (ESF)
A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do 
modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes 
multiprofi ssionais em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Estas equipes são 
responsáveis pelo acompanhamento de um número defi nido de famílias, 
localizadas em uma determinada área geográfi ca. As equipes atuam com 
ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças 
e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. A 
responsabilidade pelo acompanhamento das famílias coloca para as equipes 
de saúde da família a necessidade de ultrapassar os limites classicamente 
defi nidos para a atenção básica no Brasil, especialmente no contexto do SUS. 
A velocidade de expansão da Saúde da Família comprova a adesão de gestores 
estaduais e municipais aos seus princípios. Iniciado em 1994, apresentou um 
crescimento expressivo nos últimos anos.
 Nutrição e atenção à saúde 56
Equipe de Saúde da Família (ESF) 
Saiba que o trabalho de ESF é o elemento chave para a busca permanente de 
comunicação e troca de experiências e conhecimentos entre os integrantes 
da equipe e desses com o saber popular do Agente Comunitário de Saúde. As 
equipes são compostas, no mínimo, por um médico de família, um enfermeiro, 
um auxiliar de enfermagem e 6 agentes comunitários de saúde. Quando am-
pliada, conta ainda com: um dentista, um auxiliar de consultório dentário e 
um técnico em higiene dental.
Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de cerca de 3 a 4,5 
mil pessoas ou de mil famílias de uma determinada área, e estas passam a 
ter corresponsabilidade no cuidado à saúde. A atuação das equipes ocorre 
principalmente nas unidades básicas de saúde, nas residências e na mobilização 
da comunidade.
Atribuições comuns a toda a ESF 
Você deve saber que todos os profi ssionais são responsáveis pelo mapeamento 
de sua área de atuação; atualização dos cadastros das famílias; cuidado da saúde 
da população do território atendido; ações de atenção, promoção, recuperação 
da saúde e prevenção de doenças, conforme necessidades específi cas daquela 
população; participar do acolhimento aos usuários; notifi car doenças e agravos; 
responsabilizar-se pela população atendida naquele território; cuidados com as 
famílias e coletividade; realizar reuniões de equipe; avaliar as ações visando 
readequações necessárias; garantir qualidade nas informações em saúde; 
participar de forma permanente junto à comunidade; promover a participação 
da comunidade visando controle social; identifi car parceiros e recursos na 
comunidade; realizar ações e atividades defi nidas conforme prioridades locais.
Atribuições específicas
Enfermeiro
  Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias cadastradas nas 
equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais 
espaços comunitários (escolas, associações, etc.), em todas as fases 
do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e 
terceira idade. 
57Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)...
  Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo 
e conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo 
gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas 
as disposições legais da profissão, solicitar exames complementares, 
prescrever medicações e encaminhar, quando necessário, usuários a 
outros serviços.
  Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea.
  Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS em 
conjunto com os outros membros da equipe.
  Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente da 
equipe de enfermagem e outros membros da equipe.
  Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado 
funcionamento da UBS.
Auxiliar e técnico de enfermagem
  Participar das atividades de atenção realizando procedimentos regu-
lamentados no exercício de sua profissão, na UBS e, quando indicado 
ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários 
(escolas, associações, etc.). 
  Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea.
  Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme 
planejamento da equipe.
  Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado 
funcionamento da UBS.
  Contribuir,participar e realizar atividades de educação permanente.
Médico
  Realizar atenção à saúde aos indivíduos sob sua responsabilidade.
  Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, ativi-
dades em grupo na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio 
e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações, etc.).
  Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea.
  Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção, 
respeitando fluxos locais, mantendo sua responsabilidade pelo acom-
panhamento do plano terapêutico deles.
 Nutrição e atenção à saúde 58
  Indicar, de forma compartilhada com outros pontos de atenção, a ne-
cessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a respon-
sabilização pelo acompanhamento do usuário.
  Contribuir, realizar e participar das atividades de educação permanente 
de todos os membros da equipe.
  Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado 
funcionamento da USB.
Agente comunitário de saúde
  Primeiramente, formar vínculo da população atendida na área específica. 
  Suas atribuições serão detalhadas no 3º objetivo do nosso estudo.
Cirurgião-dentista
  Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico 
para o planejamento e a programação em saúde bucal.
  Realizar a atenção em saúde bucal (promoção e proteção da saúde, 
prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, acompanhamento, reabi-
litação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as famílias, 
a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento da 
equipe, com resolubilidade.
  Realizar os procedimentos clínicos da atenção básica em saúde bucal, 
incluindo atendimento das urgências, pequenas cirurgias ambulatoriais e 
procedimentos relacionados com a fase clínica da instalação de próteses 
dentárias elementares.
  Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea.
  Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde 
e à prevenção de doenças bucais.
  Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal 
com os demais membros da equipe, buscando aproximar e integrar 
ações de saúde de forma multidisciplinar.
  Realizar supervisão técnica do técnico em saúde bucal (TSB) e auxiliar 
em saúde bucal (ASB).
  Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado 
funcionamento da UBS.
59Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)...
Técnico em saúde bucal (TSB)
  Realizar a atenção em saúde bucal individual e coletiva a todas as 
famílias, a indivíduos e a grupos específicos, segundo programação e 
de acordo com suas competências técnicas e legais.
  Coordenar a manutenção e a conservação dos equipamentos 
odontológicos.
  Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal 
com os demais membros da equipe, buscando aproximar e integrar 
ações de saúde de forma multidisciplinar.
  Apoiar as atividades dos ASB e dos ACS nas ações de prevenção e 
promoção da saúde bucal.
  Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado 
funcionamento da UBS. 
  Participar do treinamento e capacitação de auxiliar em saúde bucal e 
de agentes multiplicadores das ações de promoção à saúde; das ações 
educativas atuando na promoção da saúde e na prevenção das doenças 
bucais; e realização de levantamentos e estudos epidemiológicos, exceto 
na categoria de examinador. 
  Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea; 
bem como o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal.
  Fazer remoção do biofilme, de acordo com a indicação técnica definida 
pelo cirurgião-dentista.
  Realizar fotografias e tomadas de uso odontológico exclusivamente em 
consultórios ou clínicas odontológicas.
  Inserir e distribuir materiais odontológicos na restauração dentária 
direta, vedado o uso de materiais e instrumentos não indicados pelo 
cirurgião-dentista.
  Proceder à limpeza e à antissepsia do campo operatório, antes e após 
atos cirúrgicos, inclusive em ambientes hospitalares.
  Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, manuseio e 
descarte de produtos e resíduos odontológicos.
Auxiliar em saúde bucal (ASB) 
  Realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as fa-
mílias, grupos e indivíduos, mediante planejamento local e protocolos 
de atenção à saúde.
  Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea.
 Nutrição e atenção à saúde 60
  Executar limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do instrumental, 
dos equipamentos odontológicos e do ambiente de trabalho.
  Auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas.
  Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal.
  Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal 
com os demais membros da equipe de Saúde da Família, buscando 
aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar.
  Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, 
manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos.
  Processar filme radiográfico.
  Selecionar moldeiras.
  Preparar modelos em gesso.
  Manipular materiais de uso odontológico.
  Participar da realização de levantamentos e estudos epidemiológicos, 
exceto na categoria de examinador.
Diferentes arranjos da atenção básica em saúde
Em um país tão diverso quanto o nosso, diferentes realidades compõem o cenário da 
Atenção Básica, entre elas as equipes de consultório de rua, a população Ribeirinha 
da Amazônia Legal e Pantanal Sul-mato-grossense e a fluvial. 
A população em situação de rua deve receber atenção e cuidado por parte de 
todos os profissionais do SUS. Para isso foram criadas, vinculadas à Atenção Básica, as 
equipes dos consultórios na rua, com ações na rua, de forma itinerante, em instalações 
específicas, na unidade móvel e/ou nas UBS do território, devendo cumprir carga horária 
semanal de 30 horas, sendo que o atendimento pode ocorrer no período diurno e/
ou noturno em todos os dias da semana. 
ESF responsáveis pelo atendimento da População Ribeirinha da Amazônia Legal e 
Pantanal Sul-mato-grossense, junto aos municípios responsáveis por essa população, 
podem optar entre dois arranjos organizacionais, além daqueles existentes para o 
restante do país. Um deles é a Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (ESFR), cujas 
atividades são desenvolvidas em Unidades de Saúde em localidades cuja comunidade 
pertence à área adscrita e o acesso se dá por meio fluvial. Outras são as Equipes de 
Saúde da Família Fluviais (ESFF), cujas equipes desenvolvem sua atividade laboral em 
Unidades Básicas de Saúde Fluviais
Já as ESFF devem levar em conta um técnico de laboratório e/ou bioquímico na 
constituição da equipe multiprofissional, além dos profissionais de saúde bucal, sempre 
associada à realidade epidemiológica e às necessidades de saúde da população.
61Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)...
Atribuições do agente comunitário de 
saúde (ACS) no PNAB
A ESF tem como um dos princípios fundamentais o acolhimento dos indivíduos, 
família e comunidade do território específi co.
O ACS tem papel importante no acolhimento, pois é um membro da equipe 
que faz parte da comunidade, o que ajuda a criar confiança e vínculo, facili-
tando o contato direto com a equipe. É na Unidade de Atenção Básica (ABS) 
que acontece o trabalho do ACS.
Além disso, sua ação favorece a transformação de situações-problema 
que afetam a qualidade de vida das famílias, como aquelas associadas ao 
saneamento básico, destinação do lixo, condições precárias de moradia, situ-
ações de exclusão social, desemprego, violência intrafamiliar, drogas lícitas 
e ilícitas, acidentes, etc. Seu trabalho tem como principal objetivo contribuir 
para a qualidade de vida das pessoas e da comunidade. Para que isso aconteça, 
o ACS tem que estar alerta. Tem que estar sempre “vigilante”.
Atribuições do ACS 
  Trabalhar com adscriçãode famílias em base geográfica definida, a 
microárea; 
  Cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros 
atualizados;
  Orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis;
  Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
  Acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indiví-
duos sob sua responsabilidade. Essas visitas deverão ser programadas em 
conjunto com a equipe, considerando os critérios de risco e vulnerabili-
dade de modo que famílias com maior necessidade sejam visitadas mais 
vezes, mantendo como referência a média de uma visita/família/mês;
  Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde 
e a população adscrita à UBS, considerando as características e as 
finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos 
sociais ou coletividade; 
  Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças 
e agravos e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e 
de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comu-
nidade, por exemplo, combate à dengue, malária, leishmaniose, entre 
 Nutrição e atenção à saúde 62
outras, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito das 
situações de risco; 
  Estar em contato permanente com as famílias, desenvolvendo ações 
educativas, visando à promoção da saúde, à prevenção das doenças e 
ao acompanhamento das pessoas com problemas de saúde, bem como 
ao acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa-Família 
ou de qualquer outro programa similar de transferência de renda e 
enfrentamento de vulnerabilidades implantado pelo governo federal, 
estadual e municipal, de acordo com o planejamento da equipe. 
  É permitido ao ACS desenvolver outras atividades nas Unidades Básicas 
de Saúde, desde que vinculadas às atribuições acima.
Confira o que o ACS precisa para realizar um bom trabalho: 
  Conhecer o território;
  Conhecer não só os problemas da comunidade, mas também suas po-
tencialidades de crescer e se desenvolver social e economicamente;
  Ser ativo e ter iniciativa;
  Gostar de aprender;
  Observar as pessoas e o ambiente;
  Agir com respeito e ética perante a comunidade e os demais profissionais.
Uma família da comunidade atendida em determinada UBS tem como membro da fa-
mília um idoso, o qual tem uma deficiência física e não pode caminhar, sendo, portanto, 
cadeirante. Sempre que há alguma atividade na UBS, que envolva a comunidade, este 
idoso nunca participa, devido às dificuldades decorrentes de sua situação física. Em 
uma das visitas domiciliares, o ACS, muito atento, questionou a família sobre a ausência 
do idoso nestas atividades. A família relatou que têm dificuldade na locomoção e 
em alguns acessos não adequados ao cadeirante. A partir deste relato, o ACS levou 
a situação para a UBS, envolveu a equipe de saúde e a comunidade na busca de 
recursos e estratégias que possibilitariam superar essas situações. Neste caso, como 
envolve acessos públicos, as esferas de governo também devem ser envolvidas. Esta 
atitude do ACS é muito importante, repercutindo na mudança da qualidade de vida 
do indivíduo, sua família, e gerando benefícios à toda comunidade, construindo uma 
comunidade mais solidária e cidadã.
63Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)...
1. Quais itens não dizem 
respeito ao PNAB? 
a) Define a atuação de equipes 
de saúde em hospitais.
b) Define princípios e diretrizes 
da rede de atenção básica.
c) É responsabilidade de todas 
as esferas de governo.
d) São ações de âmbito 
individual e coletivo.
e) Define implantação, 
credenciamento e 
teto das equipes.
2. São fundamentos e diretrizes do 
PNAB, exceto: 
a) Definição de território.
b) Uma equipe de saúde pode 
atender vários territórios.
c) Acesso universal e contínuo 
aos serviços de saúde.
d) Estabelecer vínculo dos usuários/
familiares com os profissionais/
equipe que os atendem.
e) Estimular a participação dos 
usuários como forma de ampliar 
sua autonomia e construção 
do cuidado à saúde.
3. Qual dos profissionais abaixo citados 
não faz parte da ESF? 
a) Enfermeiro.
b) Auxiliar/técnico de enfermagem.
c) Assistente social.
d) Médico.
e) Agente comunitário de saúde.
4. Qual população não está incluída 
nos diferentes arranjos da atenção 
básica em saúde (ABS)? 
a) População em situação de rua.
b) População Ribeirinha 
da Amazônia Legal.
c) População do Pantanal 
Sul-mato-grossense.
d) População infantil que 
recebe Bolsa Família.
e) População fluvial.
5. São atribuições dos 
ACS, exceto: 
a) Acolher os indivíduos, 
famílias e comunidade.
b) Cadastrar todas as pessoas 
de sua microárea.
c) Orientar as famílias quanto 
à utilização dos serviços 
de saúde disponíveis.
d) Realizar atividades 
programadas e de atenção 
à demanda espontânea.
e) Desenvolver ações que integrem 
apenas a população ligada à UBS.
 Nutrição e atenção à saúde 64
BRASIL. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Aten-
ção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da 
Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS). Brasília, DF, 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/saudelegis/ gm/2011/prt2488_21_10_2011.html>. Acesso em: 20 jan. 2017.
Leituras recomendadas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Aten-
ção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. 
(Série E. Legislação em Saúde).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. O trabalho do agente comunitário de saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 
2009. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde).
COSTA, S. de M. et al. Agente Comunitário de Saúde: elemento nuclear das ações em 
saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 7, p. 2147-2156, 2013. Disponí-
vel em: <http://www.scielosp.org/pdf/csc/ v18n7/30.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
FERTONANI, H. P. et al. Modelo assistencial em saúde: conceitos e desafios para a aten-
ção básica brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n. 6, p. 1869-1878, 
2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/ v20n6/1413-8123-csc-20-06-1869.
pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
FIGUEIREDO, E. N. A Estratégia Saúde da Família na Atenção Básica do SUS. [2012?]. Dis-
ponível em: <http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/ 2/unidades_con-
teudos/unidade05/ unidade05.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
FREITAS, M. de L. A.; MANDÚ, E. N. T. Promoção da saúde na Estratégia Saúde da 
Família: análise de políticas de saúde brasileiras. Acta Paulista de Enfermagem, São 
Paulo, v. 23, n. 2, p. 200-205, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/ 
v23n2/08.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
GARUZI, M. et al. Acolhimento na Estratégia Saúde da Família: revisão integrativa. Revista 
Panamericana de Salud Publica, Washington, v. 35, n. 2, p. 144-149, 2014. Disponível em: 
<http://www.scielosp.org/pdf/rpsp/ v35n2/a09v35n2.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
MENDES, Á.; MARQUES, R. M. O financiamento da Atenção Básica e da Estratégia 
Saúde da Família no Sistema Único de Saúde. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 38, 
n. 103, p. 900-916, out./dez. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/sdeb/ 
v38n103/0103-1104-sdeb-38-103-0900.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
Referência
65Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)...
NASCIMENTO, E. P. L.; CORREA, C. R. da S. O agente comunitário de saúde: formação, 
inserção e práticas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 6, p. 1304-1313, 
jun. 2008. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/ csp/v24n6/11.pdf>. Acesso 
em: 20 jan. 2017.
RECINE, E.; LEÃO, M.; CARVALHO, M. de F. O papel do nutricionista na atenção primária 
à saúde. 3. ed. Brasília, DF: Conselho Federal de Nutricionistas, 2015.
ROSA, W. de A. G.; LABATE, R. C. Programa Saúdeda Família: a construção de um novo 
modelo de assistência. Revista Latino-Americana de Enfermagem, São Paulo, v. 13, n. 6, 
p. 1027-1034, nov./dez. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ rlae/v13n6/
v13n6a16.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
SILVA, L. A.; CASOTTI, C. A.; CHAVES, S. C. L. A produção científica brasileira sobre a 
Estratégia Saúde da Família e a mudança no modelo de atenção. Ciência & Saúde 
Coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, p. 221-232, 2013. Disponível em: <http://www.
scielosp.org/pdf/ csc/v18n1/23.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
SORATTO, J. et al. Estratégia Saúde da Família: uma inovação tecnológica em saúde. 
Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 24, n. 2, p. 584-592, abr./jun. 2015. Dis-
ponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tce/v24n2/ pt_0104-0707-tce-24-02-00584.
pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
VILAR, R. L. A. de; FARIAS, P. H. S. de. Resenhas: O agente comunitário de saúde: práti-
cas educativas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 9, p. 1811-1814, set. 
2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/ v28n9/v28n9a22.pdf>. Acesso 
em: 20 jan. 2017.
 Nutrição e atenção à saúde 66
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
 
Conteúdo:
 
Dica do professor
Olá! Na dica desta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer algumas orientações sobre a 
relação dos Agentes Comunitários de Saúde com a equipe de Saúde da Família. Acompanhe!
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
 
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/ca086d29e10c119d51a6c8d7ae929ef1
Exercícios
1) 
Qual alternativa diz respeito à Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)?
A) Define a atuação de equipes de saúde em hospitais.
B) Define princípios e diretrizes da rede de atenção básica.
C) É responsabilidade apenas da esfera municipal de governo.
D) São ações de âmbito apenas coletivo.
E) Não está relacionada às definições de implantação, credenciamento e teto das equipes.
2) 
Faz parte dos fundamentos e das diretrizes da PNAB:
A) Definição de território.
B) Uma equipe de saúde pode atender vários territórios.
C) Acesso universal, mas descontínuo aos serviços de saúde.
D) Não se propõe a estabelecer vínculo entre os usuários/familiares e os profissionais/equipe 
que os atendem.
E) Estimular a participação dos profissionais, porém não dos usuários, como forma de ampliar a 
autonomia e a construção do cuidado à saúde.
3) 
Qual dos profissionais citados a seguir faz parte da formação básica da Estratégia de Saúde 
da Família (ESF)?
A) Assistente Social.
B) Fisioterapeuta.
C) Enfermeiro.
D) Nutricionista.
E) Psicólogo.
4) 
Qual população está incluída nos diferentes arranjos da Atenção Básica em Saúde (ABS)?
A) População que recebe auxílio do programa Luz para Todos.
B) População do programa Brasil Carinhoso.
C) População do programa Água para Todos.
D) População infantil que recebe Bolsa Família.
E) População em situação de rua.
5) 
São atribuições dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS):
A) Acolher os indivíduos, as famílias e a comunidade.
B) Cadastrar, parcial e eventualmente, as pessoas de sua microárea.
C) Encaminhar para que os hospitais orientem as famílias quanto à utilização dos serviços de 
saúde disponíveis.
D) Realizar somente atividades programadas de atenção à saúde.
E) Desenvolver ações que integrem populações ligadas a várias Unidades Básicas de Saúde 
(UBS).
Na prática
O principal objetivo da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é promover a saúde e prevenir 
doenças dentre indivíduos, famílias e coletividades, em determinado território, por meio de vínculo 
entre equipe de saúde e população.
Em um território, a equipe de saúde constata que, na sua área de abrangência, aumentou o número 
de casos de crianças com gripe. Ao verificar o cadastro dessas famílias, a equipe percebe que os 
casos ocorreram em locais onde a vacina preventiva não foi realizada.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
PNAB: Política Nacional de Atenção Básica
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Promoção da saúde na Estratégia Saúde da Família: análise de 
políticas de saúde brasileiras
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Programa Saúde da Família: a construção de um novo modelo 
de assistência
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Modelo assistencial em saúde: conceitos e desafios para a 
atenção básica brasileira
https://www.youtube.com/embed/GSvRiuoXpWU
http://www.scielo.br/pdf/ape/v23n2/08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v13n6/v13n6a16.pdf
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O financiamento da Atenção Básica e da Estratégia Saúde da 
Família no Sistema Único de Saúde
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Estratégia Saúde da Família: uma inovação tecnológica em 
saúde
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Acolhimento na Estratégia Saúde da Família: revisão 
integrativa
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A produção científica brasileira sobre a Estratégia Saúde da 
Família e a mudança no modelo de atenção
http://www.scielo.br/pdf/csc/v20n6/1413-8123-csc-20-06-1869.pdf
http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v38n103/0103-1104-sdeb-38-103-0900.pdf
http://www.scielo.br/pdf/tce/v24n2/pt_0104-0707-tce-24-02-00584.pdf
http://www.scielosp.org/pdf/rpsp/v35n2/a09v35n2.pdf
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Agente Comunitário de Saúde: elemento nuclear das ações em 
saúde
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O agente comunitário de saúde: práticas educativas
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O agente comunitário de saúde: formação, inserção e práticas
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://www.scielosp.org/pdf/csc/v18n1/23.pdf
http://www.scielosp.org/pdf/csc/v18n7/30.pdf
http://www.scielo.br/pdf/csp/v28n9/v28n9a22.pdf
http://www.scielosp.org/pdf/csp/v24n6/11.pdf

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