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relatório 1. química experimental (1) (1)

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
MARANHÃO- CAMPUS ZÉ DOCA 
 CURSO EM ANÁLISES QUÍMICAS 
 QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VIDRARIAS, EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS BÁSICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Zé Doca -MA 
 2022 
 
 
 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
MARANHÃO- CAMPUS ZÉ DOCA 
 CURSO EM ANÁLISES QUÍMICAS 
 QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VIDRARIAS, EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS BÁSICAS 
 
 
 
 
 
 
 Relatório sobre as atividades práticas desenvolvidas em 
laboratório, com o assunto voltado para a aprendizagem 
dos nomes, manuseio e técnicas de vidraria. 
 
 
 
 
 
 
 
 Stephany Horrany da Silva Sousa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zé Doca -MA 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 SUMÁRIO: 
 
 1.2 INTRODUÇÃO……………………………………………….. 1 
 1.2 OBJETIVOS…………………………………………………... 2 
 1. 3 MATERIAIS ………………………………………………….. 3 
 1. 4 PROCEDIMENTOS …………………………………………. 4 
 1. 5 CONCLUSÃO ……………………………………………….. 5 
 1.6 REPRESENTAÇÃO DE VIDRARIAS ……………………… 5/11 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………… 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.1 INTRODUÇÃO: 
As vidrarias e todas as técnicas básicas usadas em laboratório para o manuseio de 
substâncias necessitam de cuidados extremamente importantes para que não 
aconteça nenhum acidente que possa prejudicar a saúde dos indivíduos ali presentes, 
com isso, todos os cuidados e técnicas abordadas nessa aula são extremamente 
necessárias para o bem estar de todos. Por isso, se faz necessário conhecer não só 
as normas e regras, mas, as técnicas, vidrarias e todos os equipamentos que devem 
estar presentes em um laboratório. 
As vidrarias são itens indispensáveis em um laboratório. Podem ser utilizadas nas 
mais variadas situações, como: ebulição de soluções, medições, armazenamento de 
líquidos, realização de soluções, entre outros. São produzidas a partir de vidro 
temperado, pois, com esse temperamento do vidro as soluções não reagem com a 
vidraria, também, podem ser colocadas em temperaturas elevadas. 
Além das vidrarias podemos contar com outros utensílio de suporte, como: pinças e 
tripés. Esses equipamentos têm sua grande importância para o manuseio das 
vidrarias em altas temperaturas, nos permite realizar procedimentos com mais 
cuidado e segurança. 
Além da aula de vidrarias, foram feitos quatro procedimentos: transferência de líquidos; 
pesagem e filtração simples; aquecimento do Bico de Bunsen e decantação. 
 
1.2 OBJETIVOS: 
- Conhecer as vidrarias e as principais técnicas de laboratório. 
- Conhecer como fazer transferência de líquidos. 
- Conhecer como pesar e filtrar. 
- Conhecer como fazer aquecimento do Bico de Bunsen. 
- Conhecer como fazer decantação. 
 
1 
 
 
 
 
1.3 MATERIAIS: 
Procedimento (1): Procedimento (2): Procedimento (3): Procedimento (4): 
1 pipeta volumétrica 
(10 ml) 
1 vidro de relógio 1 tubo de ensaio 1 funil de separação 
1 béquer (50 ml) 1 béquer (50 ml) Água destilada 1 proveta (10 ml) 
1 erlenmeyer (125 ml) 1 bastão de vidro 1 pinça de madeira 1 funil de decantação 
1 bureta (25 ml) 1 funil comum Fósforo 1 béquer (50 ml) 
Água destilada 1 proveta (25 ml) Bocó de Bunsen Água destilada 
1 pipetador de 3 vias Água destilada Hexano 
1 suporte universal Pedaços de giz Solução de iodo (2%) 
2 garras 1 almofariz com pistilo 1 garra anel de ferro 
 1 suporte universal 1 suporte universal 
 1 garra anel de ferro 
 Balança digital 
 1 espátula 
 1 papel de filtro 
 
 
 
 
 
 
 
1.4 PROCEDIMENTOS: 
Procedimento 1: 
• Com o auxílio de uma pipeta volumétrica, foi pipetado 10 ml de água 
destilada contida em um béquer e transferido para um erlenmeyer de 
capacidade apropriada. 
• Foi utilizado garras para prender uma bureta a um suporte universal. 
• A bureta foi preenchida com água destilada usando um béquer para a 
transferência 
• Foi deixado escoar 12 ml recolhendo líquido erlenmeyer. 
Procedimento 2: 
• Utilizou-se um almofariz e pistilo para triturar bastões de giz até completar 
a pulverização. 
• Logo após, foi utilizado uma balança e com auxílio de um vidro de relógio 
e uma espátula foi pesado 0,3570g do sólido triturado. 
• Depois de pesado, o pó de giz foi transferido para um Becker e com auxílio 
de um aproveita foi adicionado 25ml de água destilada, e foi misturado 
com um bastão de vidro. 
• A mistura foi filtrada utilizando a técnica de filtração simples. 
 
 Procedimento 3: 
• Foi adicionado 4 ml de água destilada em um tubo de ensaio. 
• O tubo de ensaio foi segurado com uma pinça de madeira presa próximo 
à parte superior. 
• Por fim a água foi aquecida na chama, com pequena agitação, até a 
ebulição. 
 
 
Procedimento 4: 
• Foi adicionado em um Becker com auxílio de um aproveita, 10 ml de água 
destilada, 10 ml de hexano e cinco gotas de solução de iodo a 2. 
• A mistura foi transferida para um funil de decantação. 
• O funil foi tampado e removido do funil de ferro. 
• O funil foi deixado em repouso no anel de ferro até as duas fases se 
separarem. 
• A tampa foi removida, assim, abrindo a torneira e transferindo a fase 
aquosa para o Becker. 
 
1.5 CONCLUSÃO: 
Podemos concluir que as vidrarias e todos os equipamentos de laboratório 
são indispensáveis para qualquer químico, as peculiaridades e funções de 
cada equipamento e vidraria. Tendo foco também para a importância das 
técnicas que todo químico precisa saber, pois, são indefensáveis para bom 
resultados no estudo com análises químicas. O cuidado, atenção e 
precaução também nunca são demais em um laboratório químico. 
 
 
Representação das vidrarias: 
 
 
 
 
 
Instrumento: Béquer. 
Aplicação: Pesagem, reações em meio 
aquoso, no qual não existe perigo do líquido 
escorrer por agitação manual, mecânica ou 
magnética. 
 
 
 
 
 
Instrumento: Erlenmeyer. 
Aplicação: Indicado para reações onde 
sujeitas a processos de agitação manual, 
mecânica ou magnética 
 
 
 
Instrumento: Balão de fundo chato. 
Aplicação: Preparo de soluções a partir de 
diluições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: Pipeta de Pasteur. 
Aplicação: Transfere pequenas quantidades. 
Pode ser utilizada para acertar o menisco da 
bureta. 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: Balão de fundo redondo. 
Aplicação: Necessário o uso de acessório para 
o seu equilíbrio. Indicado para processor no 
qual é necessário o aquecimento. 
 
 
Instrumento: Balão de destilação. 
Aplicação: Utilizado em processos de 
separação de misturas por destilação simples. 
 
 
 
Instrumento: Pipeta volumétrica. 
Aplicação: Transfere com ótima eficiência, 
exatidão e precisão volume de líquidos e 
soluções. Geralmente varia de 1 a 50 mL de 
capacidade. 
 
 
Instrumento: Pipeta graduada. 
Aplicação: Mensura quantidade variada de 
volume de líquidos. Menos precisa e exata que 
a pipeta volumétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: Proveta. 
Aplicação: Transporte de líquidos e soluções. 
Sua precisão e exatidão são menores que o da 
pipeta volumétrica. 
 
 
Instrumento: Bureta. 
Aplicação: Titulações na qual é necessária 
precisão na velocidade e volume do titulante. 
Deve ser guardada na posição vertical, e o ideal 
é que seja de uso exclusivode uma única 
substância. Deve ser lavada várias vezes com 
sabão, acetona ou álcool e água em excesso. 
 
 
Instrumento: Suporte Universal. 
Aplicação: Frequentemente utilizado com 
garras paras prender a bureta em processos de 
titulação. De modo geral, é usado em situações 
na qual outro instrumento precise ficar 
suspenso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: Conta gotas. 
Aplicação: Utilizado para adicionar somente 
algumas gotas de alguma solução. Geralmente 
para adição de indicadores. 
 
 
 
 
Instrumento: Funil. 
Aplicação: Processos no qual a passagem de 
líquidos ou sólidos seja dificultosa. Também 
pode ser usado na filtração simples com o uso 
de papel filtro. 
 
 
Instrumento: Funil de separação ou funil de 
bromo. 
Aplicação: Separação de misturas 
heterogêneas. Também é utilizado na extração 
de substâncias de sua matriz original. 
 
 
 
 
 
Instrumento: Funil de Buchner. 
Aplicação: A sua aplicação se faz junto ao 
kitasato. Juntos compõem o sistema principal 
da filtração a vácuo. 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: Kitassato. 
Aplicação: A sua aplicação se faz junto ao funil 
de Buchner. A válvula lateral conectada a uma 
mangueira, reduz a pressão interna do sistema, 
acelerando o processo de filtração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: Termômetro. 
Aplicação: Geralmente mensura temperatura 
de soluções e acompanha a temperatura das 
reações (normalmente de -10 a 300 °C. Na 
eventual quebra de um termômetro o mercúrio 
deve ser cuidadosamente recolhido e 
armazenado, devido à sua alta toxicidade. 
 
 
 
 
Instrumento: Condensador. 
Aplicação: Possui uma entrada e uma saída 
de água, permitindo a condensação de vapores 
em processos de destilação. 
 
 
 
Instrumento: Bico de Bunsen. 
Aplicação: Fornecer chamas de 
características constantes. As chamas variam 
de amarela (menos quente) a azul (mais 
quente). 
 
 
 
 
 
Instrumento: Tripé de ferro. 
Aplicação: Junto com o bico de Bunsen, 
formam o sistema de aquecimento mais 
rotineiro dos laboratórios. O aquecimento direto 
no bico de Bunsen poderia produzir efeitos 
indesejáveis e descontrolados. 
 
 
 
 
 
Instrumento: Tela de amianto. 
Aplicação: Permite que o calor se espalhe mais 
uniformemente pela parte superior do tripé de 
ferro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: Cadinho. 
Aplicação: Material refratário. É utilizado no 
armazenamento de sólidos que irão sofrer 
processos a altas temperaturas. 
 
 
 
 
Instrumento: Almofariz e pistilo. 
Aplicação: Material refratário. É utilizado para 
desagregar (pulverizar) misturas sólidas ou 
tonar resíduos mais homogêneos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: Vidro relógio. 
Aplicação: Pequeno recipiente côncavo 
utilizado na pesagem de reagentes sólidos, na 
evaporação de pequenas quantidades e cobre 
demais recipientes. 
 
 
 
 
 
Instrumento: Espátula. 
Aplicação: Utilizada principalmente 
 em procedimentos de pesagens. 
 
 
 
 
Instrumento: Bastão de vidro. 
Aplicação: Auxilia na dissolução entres dois 
líquidos ou na formação de soluções com 
sólidos e líquidos. 
 
 
 
 
Instrumento: Dessecador. 
Aplicação: Promove em seu interior um 
ambiente de baixíssima umidade, dessa forma 
é ideal para se estocar sólidos higroscópicos. 
 
 
 
Instrumento: Papel filtro. 
Aplicação: Usado para a remoção de 
precipitados ou corpos de fundo de soluções. 
Usado juntamente com um funil comum ou de 
Buchner. 
 
 
Instrumento: Tubo de ensaio. 
Aplicação: usado de maneira qualitativa para a 
verificação de reações químicas. Possui a 
vantagem de poder ser aquecido diretamente 
no bico de Bunsen. 
 
 
Instrumento: Agitador magnético. 
Aplicação: Com o auxílio da barra magnética, 
produzem um eficiente sistema de agitação. 
Alguns aparelhos fornecem programa de 
temperatura. 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: barra magnética. 
Aplicação: Junto com o agitador magnético, 
formam um sistema de agitação, permitindo o 
meio reacional ser mais homogêneo. 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: Agitador Mecânico. 
Aplicação: Promove agitação em fluido, 
líquidos semi-viscosos e material em 
suspensão através de movimento circular de 
hélices. 
 
 
 
 
 
Instrumento: Balança Analítica. 
Aplicação: Mensura com precisão pequenas 
massas de amostras. Geralmente no intervalo 
de 1 mg a 200 g. 
 
 
 
Instrumento: Centrífuga. 
Aplicação: Separa a fase sólida da fase 
sobrenadante. 
 
 
 
Instrumento: Capela de exaustão. 
Aplicação: Utilizada quando há necessidade 
de manipulação de substâncias perigosas que 
produzem vapores, partículas ou líquidos em 
quantidades e concentrações perigosas. 
 
 
 
 
Instrumento: Espectrofotômetro UV-Vis. 
Aplicação: Permite a determinação de 
quantidades de determinada substância 
utilizando um feixe de luz no comprimento de 
onda na região do UV-Visível. 
 
 
 
 
Instrumento: Chapa aquecedora. 
Aplicação: Equipamento no qual possui uma 
plataforma aquecida confeccionada em aço ou 
vitrocerâmica, dependendo do modelo e 
aplicação desejada, tendo como função 
aquecer amostras de forma uniforme com 
temperatura constante, podendo ser controlada 
 
 de forma analógica ou digital. 
 
 
 
 
 
Instrumento: Manta aquecedora. 
Aplicação: Aparelho utilizado para promover o 
aquecimento de soluções. Possui o fundo em 
forma circular revestido por lã acrílica que 
permite um aquecimento eficaz e evita as 
perdas de calor para o exterior. Muito usada nas 
destilações, filtrações a quente e em operações 
que exijam um aquecimento forte sem perdas 
de calor. 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: Estufa. 
Aplicação: Utilizado para secagem de 
substâncias sólidas contendo umidade ou de 
utensílios de laboratório. 
 
 
 
 
 
Instrumento: Destilador. 
Aplicação: Empregado na destilação de água 
potável, separando dos sais minerais. 
 
 
Instrumento: Bomba de vácuo. 
Aplicação: aparelho destinado a retirar o gás 
de um determinado volume, de forma que a 
pressão seja baixada a valores adequados ao 
propósito desejado, como uma filtração. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
 
 
1. Trindade, D.F.; Oliveira, F.P.; Banuth, G.S.L.; Bispo, J.G. Química Básica 
Experimental, Editora 
Icone, São Paulo, SP, 1998. (ISBN: 85-274-0511-3). 
 
2. Vogel, A. I. Química Analítica Qualitativa, 5ª edição, Editora Mestre Jou, São 
Paulo, SP, 1981. 
(ISBN: 8587068016). 
 
3. da Silva, R. R.; Bocchi, N.; Rocha-Filho, R. C.; Machado, P. F. L.; Introdução à 
Química 
Experimental, 3ª edição, EdUFSCar, São Carlos, SP, 2019. (ISBN: 978-85906962-
8-5). 
 
4. Constantino, M. G.; da Silva, G. V. J.; Donate, P. M. Fundamentos de Química 
Experimental, 2ª edição, EDUSP, São Paulo, SP, 2011. (ISBN: 
9788531407574). 
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