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Desfibrilador Externo Automático

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Desfibrilador Externo Automático (DEA): O uso correto pode salvar vidas.
Segundo estudos, nosso corpo é formado por células que necessitam constantemente de oxigênio e nutrientes para funcionarem. Com isso, toxinas produzidas durante o funcionamento das células devem ser eliminadas! Por isso, aí entra o trabalho do sistema cardiovascular, comandado pelo coração, que leva o oxigênio e retira o que deve ser descartado.
Nosso coração é a base do funcionamento do sistema circulatório dos seres humanos. Ele é um órgão muscular que manda sangue para todo o corpo por meio dos vasos sanguíneos, fica localizado no meio do peito e tem cerca de 400 gramas de massa. Por sua relevância para a sobrevivência e o bom funcionamento do corpo, tornou-se um objeto de estudo minucioso para a garantia de eficácia. 
A contração das fibras musculares depende da passagem de impulsos elétricos por elas, e as alterações ocorridas nas atividades elétricas cardíacas são responsáveis pelos diagnósticos de arritmias e distúrbios de condução. Atualmente, a morte súbita por arritmias é uma das causas de morte mais frequente no mundo, mas a maioria dessas pessoas pode ser salva, através do uso do desfibrilador externo automático (DEA), quando utilizado por pessoas treinadas frequentemente, é claro, tendo em vista que o uso do desfibrilador em tempo precoce as chances de sobrevivência são maiores.
Para a realização deste estudo, foram levantados dados, de que segundo testes realizados, durante uma parada cardiorrespiratória, os atuantes primários têm a chance de salvar vidas por meio de massagem cardíaca e, principalmente, devido ao uso da DEA precoce, pois, cada minuto é um importante nas chances de recuperação do paciente com parada cardiorrespiratória, especialmente nos casos em que ocorre uma fibrilação ventricular ou uma taquicardia ventricular sem pulso. Com base em dados levantados como esses e visando a recuperação da parada cardíaca no ano de 1998, a Associação Americana do Coração (American Heart Association AHA) publicou recomendações para instalações de saúde em locais com grande fluxo da população, disponibilizando aos portadores de doenças cardiovasculares, equipes adequadas, políticas de emergência, equipamentos e procedimentos dispostos aos clientes em caso de uma emergência e com isso, padronizou como norteadora do procedimento o uso da corrente de sobrevivência eficaz, que nada mais é do que uma série ordenada e encadeada de intervenções agrupadas, que devem ser tomadas no atendimento a uma parada cardiorrespiratória. Portanto, ressalta-se a importância de se manter equipes treinadas e preparadas para que façam a divulgação do único tratamento imediato, correto e efetivo para a fibrilação ventricular, ou seja, o uso do desfibrilador, aplicado por pessoas treinadas e distribuídas em pontos estratégicos, facilitando assim rapidamente o acesso, salvando muitas vidas. Porém, em certos momentos não é indicado usar o DEA, a desfibrilação não é indicada para assistolia e atividade elétrica sem pulso e é contra-indicada para ritmo sinusal, paciente consciente com um pulso ou quando houver perigo para o operador ou outras pessoas (por exemplo, de um paciente molhado ou de um ambiente úmido).
Portanto, conclui-se que há necessidades de investir-se em educação continuada para melhorar o conhecimento sobre a utilização desse equipamento e também a necessidade de aprimoramento em espaço de tempo menor, para utilização dos equipamentos existentes na instituição, diminuindo assim a porcentagem de falhas e consequentemente de erros.
REFERENCIAS: 
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