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RELATORIO DE AULAS PRATICAS CITOLOGIA

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7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDICINA 
DISCIPLINA: CITOLOGIA 
NOME DO ALUNO: SIMONE CRISTINA FERNANDES 
R.A: 0614176 
POLO: SAO JOSÉ DO RIO PRETO II - ERCILIA 
DATA: 03/ 10 / 2022 
 
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXX
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXXXXXXXXX
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 2 
 
1. INTRODUÇÃO 
Citologia/ Biologia Celular é o ramo da Biologia que estuda as células, 
deriva do grego kytos, célula e logos, estudo. Estudo das células, 
abrangendo a sua estrutura e metabolismo. O nascimento da citologia e 
a invenção do microscópio são fatos relacionados. Em 1663, Robert 
Hooke cortou um pedaço de cortiça e observou ao microscópio. Ele 
notou que existiam compartimentos, os quais ele denominou de células. 
 
Objetivos 
I. Diferenciar os tipos básicos de células (procariontes e 
eucariontes); 
II. Analisar os principais componentes das células. 
 
Tipos de Células 
Diferenças estruturais 
Células Procariontes x Células Eucariontes 
Teoria celular refere que todos os seres vivos são constituídos por células, 
que podem encontrar-se de forma individualizada (seres unicelulares) ou agrupadas 
(seres pluricelulares). Neste último caso, originam os tecidos. Devido ao processo 
evolutivo ocorreu a diferenciação celular, originando células mais complexas, ou 
especializadas. Tais distinções, classificam as células em procariontes e eucariontes. 
Células Procariontes (pro primeiro, e cario, núcleo). Estrutura nuclear mais 
simplificada, sem o revestimento, conhecido como carioteca. Não há separação entre 
os cromossomos (contidos no núcleo). O citoplasma por sua vez não contém 
organelas. A Figura 1 
descreve a estrutura da 
bactéria Escherichi a Coli, 
em forma de bastão, 
envolta pela parede 
extracelular, cujo papel é de 
proteção. 
 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 3 
 
Células Eucariontes (eu, verdadeiro, e cario, núcleo). Revestimento nuclear 
(carioteca), núcleo individualizado e definido. Trata-se de uma estrutura mais 
complexa, compartimentalizada, constituída por organelas com finalidades peculiares. 
Sua membrana plasmática, apresenta constituição lipoprotéica e circunda o 
citoplasma. Seu citoplasma: encontram-se os nucleóides, compostos por 
cromossomos circulares, onde podemos constatar que a ausência de carioteca, que 
faz com que eles não estejam separados do citoplasma e ainda inúmeros 
polirribossomos (RNA mensageiro e Ribossomos). A Figura 2 representa uma 
estrutura das células eucariontes, formada pelas partes fundamentais (membrana 
plasmática, citoplasma e núcleo) e por organelas que desempenham funções 
específicas (mitocôndrias, retículo endoplasmático, complexo de Golgi , lisossomos e 
peroxissomos). 
Constata-se, 
também, a divisão 
entre citoplasma e 
núcleo, devido à 
presença de 
carioteca 
(invólucro 
nuclear), que por 
sua vez, 
apresenta poros 
que possibilitam o 
fluxo contínuo de 
moléculas, nas 
duas direções (núcleo ↔citoplasma). 
 
Componentes Das Células 
I. Citoplasma: caracteriza-se pela presença das seguintes estruturas: 
inclusões citoplasmáticas, citoesqueleto, organelas membranosas, 
sendo as 2 últimas particulares das células eucarióticas. A matriz 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 4 
 
citoplasmática, constitui-se por macromoléculas, nutrientes energéticos 
e íons. 
II. Membrana Plasmática: Constituída por bicamada fosfolipídica com 
moléculas de proteínas (periféricas e transmembranas), que delimita a 
célula, com uma parte polar (hidrofóbica) direcionada para parte interna 
e outra apolar (hidrofílica) situadas na sua superfície. Presença de 
hidratos de carbono unidas aos lipídeos e às proteínas, situadas na parte 
externa da membrana. Na interna: há proteínas citoplasmáticas 
conectadas às proteínas de membrana. As representações veremos na 
Figura 3. 
 
III. Mitocôndrias: Organelas encarregadas da respiração celular, 
constituídas por membranas externa (lisa) e interna (com 
protuberâncias, denominadas cristas mitocondriais), espaço 
intermembranoso com matriz mitocondrial, onde encontramos 
partículas transformadoras de energia. (Figura 4) 
 
 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 5 
 
 
IV. Ribossomo: Estruturas compostas por ácido ribonucleico (RNAr) e 
proteínas que atuam no processo de síntese proteica, que por sua vez, 
ocorre no citoplasma. Apresentam duas subunidades (menor e maior) 
que se juntam às moléculas de RNA mensageiro durante do processo 
de tradução. 
 
 
 
Fonte Imagens: Google e Khan Academy BNCC.EMCiencias: EM13CNT201, EM13CNT208 
 
 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 6 
 
V. Retículo Endoplasmático: Constituído por canais, vesículas prensadas 
e circulares, revestidos por membrana, que se interligam. Quando 
possuem polirribossomos agregados a sua superfície são denominados 
Retículo endoplasmático rugoso, além disso caracterizam-se pelo 
formato da membrana (vesículas prensadas e circulares). Já o Retículo 
Endoplasmático liso apresenta membrana em forma de canais, sem 
aderência de ribossomos. O complexo de Golgi é composto por um 
conjunto de vesículas interconectadas, cuja função é a alteração e 
exclusão de secreções proteicas 
 
VI. Lisossomos: São vesículas envoltas por membrana, formadas por 
enzimas hidrolíticas, sintetizadas 
pelos polirribossomos associados 
ao retículo endoplasmático 
rugoso. Cabe ressaltar que as 
enzimas são conduzidas ao 
complexo de Golgi, onde são 
transformadas, acondicionadas e 
subdivididas em vesículas de 
transporte que as direcionam aos 
lisossomos. Apresentam como função a digestão de organelas 
celulares desgastadas e de moléculas incorporadas por pinocitose ou 
fagocitose . Veja ao lado, Figura 6. 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 7 
 
VII. Citoesqueleto: Formado por microtúbulos, microfilamentos e filamentos 
intermediários. Figura 6. 
 
 
 
 
REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO: 
As práticas de biossegurança adotadas em laboratórios se baseiam na 
necessidade de proteger os colaboradores, o meio ambiente e a comunidade da 
exposição a agentes presentes nestes locais e que representam possíveis riscos. 
Agentes De Risco: trata-se de substâncias que quando expostas no seu limite 
de tolerância podem causar danos à saúde. Eles são classificados em 5 tipos: 
I. Riscos De Acidentes: são aqueles que expõem a integridade física do 
indivíduo, como manuseamento de máquinas e equipamentos sem 
proteção. 
II. Riscos Biológicos: estão relacionados à exposição do indivíduo a 
micro-organismos como bactérias, fungos, vírus, parasitas etc. 
III. Riscos Ergonômicos: afetam as condições de bem-estar do indivíduo 
como por exemplo, movimentos repetitivos, levantamento e transporte 
de carga em excesso, monotonia e ambiente de trabalho desconfortável 
ou mal planejado. 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 8 
 
IV. Riscos Físicos: ocorrem devido à ruídos, pressão, vibrações, radiações 
ionizantes (Raio-X, Iodo 125, Carbono 14) e não ionizantes (luz 
ultravioleta, luz infravermelha, laser, micro-ondas) e temperatura 
extrema. 
V. Riscos Químicos: são aqueles em que substâncias irritantes, 
corrosivas, oxidantes ou inflamáveis podem entrar em contato com o 
organismo do indivíduo. 
Cabe destacar que esses riscos estão presentes nos mais diversos locais de 
trabalho e não apenas nos laboratórios, a diminuição deles está diretamente ligada à 
aplicação das ações presentes na NR 15 que, por sua vez, foi regulamentada a fim 
de garantir a segurança do trabalhador. Sendo assim, ela Organiza E Determina As 
Atividades Insalubres (atividades que expõe os indivíduos a agentes nocivosà 
saúde, como os descritos acima), além de abordar os limites de tolerância e 
estabelecer questões de segurança. 
Quais São As Boas Práticas De Laboratório? 
Determinadas pela ANVISA e por outros órgãos fiscalizadores, as Boas 
Práticas De Laboratório (BPL) podem ser definidas como um conjunto de normas, 
procedimentos e atitudes de segurança que possuem como objetivo minimizar 
acidentes graves, lesões e contaminações que possam comprometer a saúde das 
pessoas em ambiente laboratorial, aumentando assim a segurança no local de 
trabalho. 
 
NORMAS DE SEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS 
Recomendações 
I. Kit De Segurança 
Cada aluno deverá ter o seu próprio "kit de segurança", que incluirá: 
1) Óculos De Segurança. 
2) Avental Confeccionado Em Algodão (quanto mais encorpado 
melhor), mangas compridas com fechamento preferivelmente com 
velcro e comprimento até a altura dos joelhos. 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 9 
 
3) Luvas (látex), para serem utilizadas principalmente na lavagem de 
material. 
O Material De Segurança (avental, óculos e luvas) para funcionários e docentes 
será cedido pela Administração através da CIPA. 
 
II. Recomendações Gerais 
O trabalho em laboratório exige concentração. Não converse 
desnecessariamente, nem distraia seus colegas. Recomendações de Ordem Pessoal: 
1) Use sempre óculos de segurança quando estiver no laboratório. 
2) Use sempre avental quando estiver no laboratório. 
3) Os cabelos compridos devem sempre estar presos. 
4) Certifique-se da localização e funcionamento dos equipamentos de 
segurança coletivos: extintores de incêndio, lava-olhos e chuveiros de 
emergência. 
5) Certifique-se da localização das saídas de emergência. 
6) Não pipete nenhum tipo de produto com a boca. 
7) Use calçados fechados de couro ou similar. 
8) Não misture material de laboratório com seus pertences pessoais. 
9) Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando 
produtos químicos. 
10) Lave cuidadosamente as mãos com bastante água e sabão, antes de 
sair do laboratório. 
11) Nunca coloque nenhum alimento nas bancadas, armários, geladeiras e 
estufas dos laboratórios. 
12) Nunca utilize vidraria de laboratório como utensílio doméstico. 
13) Nunca fume, coma, beba ou aplique cosméticos em laboratórios. 
14) Não use lentes de contato no laboratório, pois podem ser danificadas 
por vapores de produtos químicos, causando lesões oculares graves. 
15) Não se exponha a radiação UV, IV ou de luminosidade muito intensa 
sem a proteção adequada (óculos com lentes filtrantes). 
16) Feche todas as gavetas e porta que abrir. 
 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 10 
 
III. Recomendações Referentes Ao Laboratório 
1) Mantenha bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao 
trabalho. 
2) Faça uma limpeza prévia, com água, ao esvaziar um frasco de reagente, 
antes de colocá-lo para lavagem. 
3) Rotule imediatamente qualquer reagente ou solução preparados e a 
amostras coletadas. 
4) Retire da bancada os materiais, amostras e reagentes empregados em 
um determinado experimento, logo após o seu término. 
5) Jogue papéis usados e materiais inservíveis na lata de lixo somente 
quando não representar risco para as pessoas ou meio ambiente. 
6) Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos químicos. 
Proteja-se, se necessário, para fazer esta limpeza e utilize os materiais 
e procedimentos adequados. 
7) Em caso de dúvida sobre a toxicidade ou cuidados especiais a serem 
tomados com o produto, entre em contato com um dos membros da 
CIPA. 
 
IV. Uso De Vidraria 
1) Não utilize material de vidro quando trincado. 
2) Coloque todo o material de vidro inservível no local identificado para este 
fim. 
3) Não deposite cacos de vidro em recipiente de lixo. 
4) Proteja as mãos (com luvas de amianto, preferivelmente) quando for 
necessário manipular peças de vidro que estejam quentes. 
 
V. Luvas 
1) Use luvas grossas (de raspa de couro) e óculos de proteção sempre que: 
1.1. atravessar ou remover tubos de vidro ou termômetros em rolhas de borracha 
ou cortiça; 
1.2. remover tampas de vidro emperradas; 
1.3. remover cacos de vidro de superfícies, neste caso usar também pá de lixo e 
vassoura. 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 11 
 
2) Não deixe frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do 
laboratório, coloque-os sobre placas de amianto. 
3) Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta. Use, 
sempre que possível uma tela de amianto. 
4) Não pressurize recipientes de vidro sem conhecer a resistência deles. 
 
VI. Uso De Equipamentos Em Geral 
1) Leia atentamente as instruções sobre a operação do equipamento antes 
de iniciar o trabalho. 
2) Saiba de antemão o que fazer no caso de emergência, como por 
exemplo a falta de energia ou água. 
 
VII. Equipamentos Elétricos 
1) Só opere o equipamento quando os fios, tomadas e plugs estiverem em 
perfeitas condições; o fio terra estiver ligado; tiver certeza da voltagem 
correta entre equipamento e circuitos. 
2) Não instale nem opere equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas. 
3) Verifique periodicamente a temperatura do conjunto plug-tomada. Caso 
esteja quente, desligue o equipamento e chama o serviço de 
manutenção. 
4) Não deixe equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do 
expediente (exceto geladeiras e freezers) sem comunicar ao setor de 
zeladoria. 
5) Remova frascos inflamáveis das proximidades do local onde será 
utilizado equipamento elétrico. 
6) Enxugue qualquer líquido derramado no chão antes de operar o 
equipamento. 
7) Chapas ou mantas de aquecimento: 
7.1. Não deixe chapas/mantas aquecedoras ligadas sem o aviso "ligada". 
7.2. Use sempre chapas ou mantas de aquecimento, para evaporação ou refluxo, 
dentro da capela. 
7.3. Não ligue chapas ou mantas de aquecimento que tenham resíduos aderidos 
sobre a sua superfície. 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 12 
 
 
VIII. Muflas 
1) Não deixe mufla em operação sem o aviso "ligada". 
2) Desligue a mufla ou não a use se a termostato não indicar a temperatura 
ou se a temperatura ultrapassar a programada. 
3) Não abra bruscamente a porta da mufla quando estiver aquecida. 
4) Não tente remover ou introduzir material na mufla sem utilizar pinças 
adequadas, protetor facial e luvas de amianto. 
5) Não evapore líquidos na mufla. 
6) Empregue para calcinação somente cadinhos ou cápsulas de material 
resistente à temperatura de trabalho. 
 
IX. O Uso De Chama No Laboratório 
1) Preferencialmente, use chama na capela e somente nos laboratórios 
onde for permitido. 
2) Não acenda o bico de Bunsen sem antes verificar e eliminar os seguintes 
problemas: 
2.1. Vazamentos; 
2.2. Dobra no tubo de gás; 
2.3. Ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas conexões; 
2.4. Existência de materiais ou produtos inflamáveis ao redor do bico; 
2.5. Nunca acenda o bico de Bunsen com a válvula de gás muito aberta. 
 
X. O Uso De Sistemas A Vácuo 
1) Somente opere sistemas de vácuo usando uma proteção frontal no 
rosto. 
2) Não faça vácuo rapidamente em equipamentos de vidro. 
3) Recubra com fita de amianto qualquer equipamento de vidro sobre o 
qual haja dúvida quanto à resistência ao vácuo operacional. 
4) Use frascos de segurança em sistemas a vácuo e verifique-os 
periodicamente. 
 
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XI. Uso De Capelas: 
1) A capela somente oferecerá proteção ao usuário se for adequadamente 
utilizada. 
2) Nunca inicie um trabalho sem verificar se: 
2.1. o sistema de exaustão está funcionando; 
2.2. o piso e a janela da capela estejam limpos; 
2.3. as janelas da capela estejam funcionando perfeitamente. 
3) Nunca inicie um trabalho que exige aquecimento sem antes remover os 
produtos inflamáveis da capela. 
4) Deixe na capela apenas o material (equipamentos e reagentes) que 
serão efetivamente utilizados, remova todo e qualquermaterial 
desnecessário, principalmente produtos químicos. A capela não é local 
para armazenamento de produtos e equipamentos. 
5) Mantenha as janelas das capelas com o mínimo possível de abertura. 
6) Use, sempre que possível, um anteparo resistente entre você e o 
equipamento, para maior segurança. 
7) Nunca coloque o rosto dentro da capela. 
8) Sempre instalar equipamentos ou frascos de reagentes a pelo menos 20 
cm da janela da capela. 
9) Em caso de paralisação do exaustor, tome as seguintes providências: 
 Interrompa o trabalho imediatamente; 
9.1. Feche ao máximo a janela da capela; 
9.2. Coloque máscara de proteção adequada, quando a toxidez for considerada 
alta; 
9.3. Avise ao pessoal do laboratório o que ocorreu; 
9.4. Coloque uma sinalização na janela da capela, tipo "capela com defeito, não 
use"; 
9.5. Verifique a causa do problema, corrija-o ou procure o setor de manutenção 
para que o façam; 
Somente reinicie o trabalho no mínimo 5 minutos depois da normalização do 
sistema de exaustão. 
 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 14 
 
AULA 1 ROTEIRO 1 
INTRODUÇÃO AO MICROSCÓPIO ÓPTICO 
Os meios utilizados para ampliação dos meus conhecimentos foram: 
I. Revisão das Aulas em vídeo e Livro Texto fornecidos pela UNIP; 
II. COMO USAR O MICROSCÓPIO - Na prática: Youtube - Renata Aquino 
- Do Básico ao Clínico; 
III. Você sabe manusear um microscópio corretamente? - Equipamentos 
Kasvi – Figura 1 
 
 
 Microscópio Óptico 
Os microscópios ópticos atuais conseguem aumentar um objeto em até 1000 
vezes o seu tamanho original. Esse aumento depende, basicamente, do conjunto de 
Figura 1 Componentes de um Microscópio 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 15 
 
lentes utilizadas (objetivas e oculares) e que constituem a parte óptica do microscópio. 
As lentes objetivas são assim denominadas por estarem próxima ao objeto, e a lentes 
oculares, por estarem próxima aos olhos do observador. Cada lente, tanto a objetiva 
quanto a ocular, é, na realidade, composta por um conjunto de lentes. 
O aumento total observado corresponde ao aumento proporcionado pela lente 
objetiva amplificado pela lente ocular. Na medida em que ampliamos o aumento total 
reduzimos o diâmetro do campo de observação. A tabela 1.1 mostra uma relação entre 
o aumento total e o diâmetro do campo de visão considerando um microscópio com 
uma lente ocular SWF (super campo de visão) que proporciona um aumento 10 vezes 
(x) sobre o aumento da lente objetiva. 
 
Objetivos: Abordar os princípios básicos da microscopia óptica, conhecer e 
entender o mecanismo de obtenção de imagens, reconhecer as partes e o 
funcionamento do microscópio óptico com intuito de focalizar uma lâmina 
corretamente. 
 
 
 
 
 
 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 16 
 
AULA 1 ROTEIRO 2 
CÉLULA PROCARIÓTICA: BACTÉRIAS DO IOGURTE 
Utilizei além das Leituras de Textos Complementares Unip, os seguintes 
vídeos: 
1) A Célula Procariótica - Prof. Anderson Moreira. 
2) Aula prática - Observação de Lactobacilos - Biologia Celular - UFSC - 
Campus Curitibanos 
 
Objetivos: Conhecer a morfologia de procariotos e sua organização 
 
 
AULA 2 ROTEIRO 1 
MEIO HIPERTÔNICO, ISOTÔNICO E HIPOTÔNICO 
Após Leitura de Textos Unip, também utilizei os seguintes vídeos para 
ampliação de conhecimento: 
1) Soluções hipertônica, hipotônica e isotônica - Fernanda Silva 
2) Soluções hipotônicas, isotônicas e hipertônicas | Membranas e 
transporte | Biologia | Khan Academy - Khan Academy Brasil 
3) Extra: Osmose em célula vegetal observada ao microscópio óptico - 
Laboratório de Tecnologias Educacionais 
 
Objetivos: Observar as mudanças que ocorrem na morfologia de 
eritrócitos, identificar quais são as soluções hipotônica, isotônica e hipertônica 
e correlacionar os resultados com as propriedades funcionais das membranas 
celulares. 
 
 
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AULA 2 ROTEIRO 2 
PREPARAÇÃO DE ESFREGAÇO PARA SANGUE PERIFÉRICO SEGUNDO 
A TÉCNICA DE LEISHMAN. 
Após vídeos e leitura complementar UNIP, assisti aos seguintes vídeos: 
1) Como é realizada a técnica de esfregaço sanguíneo - Sollutio 
Diagnósticos 
2) 02 - Esfregaço sanguíneo e coloração (Panótico Rápido) – BioNérdicos 
3) Descrição das células sanguíneas-do citoplasma ao núcleo - 
BioNérdicos 
 
Objetivos: Conhecer a técnica de esfregaço e reconhecimento celular do 
sangue. 
 
 
AULA 3 ROTEIRO 1 
MICROSCOPIA DE PELE HUMANA 
Pele Humana é o maior e mais pesado órgão do corpo, representando 
cerca de 16% do peso corporal. Sua função é proteger o corpo do meio 
externo, atua como a primeira linha de defesa do organismo contra bactérias 
e vírus. Uma pele saudável mantém o equilíbrio dos líquidos e ajuda a manter 
a temperatura corporal. 
Histologia: Ha 2 camadas, sendo a Epiderme e Derme . A tela subcutânea 
é uma camada do tecido conjuntivo frouxo, que fica abaixo da derme. Há 
também outros órgãos anexos, como folículos pilosos, glândulas sudoríparas e 
sebáceas. 
Epiderme é a camada mais superficial da pele, composta por um epitélio 
estratificado pavimentoso queratinizado (células escamosas em várias camadas). 
Ela é composta por cinco subcamadas de células chamadas queratinócitos. 
Estas células produzidas na camada basal mais interna, migram em direção 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 18 
 
a superfície da pele, amadurecendo e executando inúmeras mudanças. Esse 
processo chamado queratinização faz com que cada subcamada seja distinta. 
 Camada Basal: Camada mais interna , onde os queratinócitos são formados. 
Camada Espinhosa: Os queratinócitos produzem queratina (fibras de 
proteína) e se tornam fusiformes. 
Camada Granular: A queratinização começa – as células produzem 
grânulos duros e à medida que eles empurram para cima, estes grânulos se 
transformam em queratina e lipídios epidérmicos. 
Camada Lúcida: As células são bem comprimidas, aplainadas e não se 
distinguem umas das outras . 
Camada Córnea: A camada mais externa da epiderme, com uma média 
de 20 subcamadas de células mortas aplainadas dependendo de onde seja a 
pele do corpo. Estas células mortas se desprendem regularmente num processo 
conhecido por descamação. A camada córnea também abriga os poros das 
glândulas sudoríparas e as aberturas das glândulas sebáceas. 
 
 
 
 
Figura 2 Epiderme Sanarmed 
 
 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 19 
 
Derme formada por tecido conjuntivo denso, que dá sustentabilidade a 
epiderme, ou seja, ela está numa parte mais profunda da pele, abaixo da 
epiderme. 
Cerca de 70% da sua composição é colágeno, e o restante por 
glicoproteínas e fibras do sistema elástico. As fibras elásticas formam uma 
espécie de rede ao redor das fibras de colágeno que conferem a flexibilidade 
da pele. Ela é subdividida em duas camadas: Camada papilar, que faz 
contato com a epiderme, formada por tecido conjuntivo frouxo, e a camada 
reticular, composta por tecido conjuntivo denso não modelado, onde possui 
maior concentração de fibras colagenosas. É na derme que encontramos vasos 
sanguíneos que nutrem a epiderme, vasos linfáticos e também os nervos e os 
órgãos sensoriais a eles associados. 
Passaram-se muitos séculos desde o advento da microscopia, e mesmo 
com todas as tecnologias disponíveis, o microscópio segue sendo o mais 
importante instrumento no estudo da biologia celular. A técnica da microscopia 
aindapermite que enxerguemos estruturas que seriam impossíveis de serem 
analisadas a olho nu. Através da incidência de luz, e de lentes objetivas, que 
aumentam os campos visuais de acordo com as necessidades do observador 
e estudioso, as imagens podem ser detalhadas e estudadas nos seus mais 
diversos campos, e em especial na área da saúde e da biologia celular. Essa 
refração da luz, das séries de lentes (algumas com filtros multicoloridos ou 
ultravioletas ) ampliam e regulam as estruturas que não são alcançadas e 
visualizadas sem a utilização desses recursos. 
 
Figura 3 Fonte Imagens: Google 
 
 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 20 
 
 
 
Objetivo: Visualizar a morfologia de epiderme humana e da derme humana, 
correlacionar as estruturas observadas com as características dos tecidos epitelial e 
conjuntivo. 
 
 
AULA 3 ROTEIRO 2 
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO 
Tecido Muscular Estriado Esquelético constitui a maior parte da musculatura 
do corpo humano. Caracterizado pela presença de células alongadas que apresentam 
capacidade de contração. De acordo com as características das células musculares, 
é possível classificar esse tecido em: Muscular Estriado Esquelético, Muscular 
Estriado Cardíaco e Muscular Não Estriado ou Liso. 
Características Do Tecido Muscular Estriado Esquelético: preso aos ossos, apresenta 
células longas com muitos núcleos (multinucleadas). Os núcleos dessas células estão localizados na 
periferia, próximos ao sarcolema (membrana plasmática das células do tecido muscular). Analisando a 
presença e localização do núcleo, é possível distinguir esse músculo do estriado cardíaco, um tipo de 
músculo que também apresenta estriações. As células do músculo estriado esquelético apresentam 
estriações transversais, por isso a denominação de músculo estriado. Essa estriação é formada pela 
alternância entre uma faixa clara e uma escura. A faixa escura é denominada de banda A e apresenta 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 21 
 
filamentos contráteis finos (actina) e espessos (miosina). Já a faixa clara recebe o nome de banda I e 
apresenta apenas filamentos contráteis finos (actina). Além da banda A e I, as células musculares 
esqueléticas possuem a linha Z e a banda H. A chamada linha Z é uma linha transversal escura que se 
localiza no centro da banda I. A banda H é uma linha clara localizada no centro da banda A. Essas 
partes formam unidades conhecidas como sarcômeros, que estão localizadas entre duas linhas Z e 
possuem uma banda A entre duas semi bandas I. Uma repetição linear de sarcômeros forma uma 
miofibrila. Contração do músculo estriado esquelético. 
 Na Contração Do Músculo Estriado Esquelético: Ocorre a sobreposição 
dos filamentos de actina e miosina. O músculo estriado esquelético apresenta uma 
contração rápida e vigorosa. Essa contração é voluntária, ou seja, está relacionada à 
nossa vontade e acontece por causa da sobreposição de filamentos finos e grossos. 
Para que uma contração muscular ocorra, é necessário que os filamentos de actina e 
miosina deslizem uns sobre os outros. Isso significa que, durante a contração, o 
comprimento dos miofilamentos não se altera, entretanto, o comprimento do 
sarcômero diminui e, consequentemente, toda a fibra. 
Fibra Muscular e Seus Componentes: Fibras musculares delimitadas pelo sarcolema, e seu 
sarcoplasma encontra-se preenchido por fibrilas paralelas chamadas miofibrilas, constituídas por 
quatro proteínas: 
I. Actina – sob forma de estruturas longas e fibrosas(actina F), é formada por duas cadeias de 
monômerosglobulares (actina G) enroladas em hélice dupla. 
II. Tropomiosina – moléculas longas e finas unidas pelas extremidades, formando filamentos 
longos localizados sobre a actina. 
III. Troponina – um conjunto de três subunidades preso à uma molécula de tropomiosina: 
i. TnT – ligada fortemente à tropomiosina; 
ii. TnC – possui grande afinidade pelos íons cálcio; 
iii. TnI – inibe a interação entre a actina e a miosina; 
IV. Miosina – grande, complexa e de alto peso molecular, em forma de bastão, 
sendo que uma das extremidades apresenta uma saliência globular, com locais 
específicos para combinação com ATP. Dotada de atividade ATPásica, 
transformando o ATP em ADP, o que libera energia às reações de contração 
muscular. 
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Objetivo: Visualização das lâminas de língua para visualização de estriações 
transversais no músculo estriado esquelético 
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AULA 3 ROTEIRO 3 
CITOESQUELETO - CÍLIOS E FLAGELOS 
Formado por redes proteicas presentes no citosol que estão relacionadas 
a diversas funções celulares: 
I. Manter a forma da célula e dar suporte a membrana plasmática; 
II. Permitir a adesão da célula ao substrato e sua locomoção; 
III. Conferir resistência mecânica a célula; 
IV. Servir como vias para o tráfego e no posicionamento de organelas; 
V. Atuar na contração muscular e ainda na segregação dos 
cromossomos durante a divisão celular; 
Alguns elementos do citoesqueleto possuem comportamento muito 
dinâmico. Podem-se alongar ou encurtar rapidamente dependendo da 
necessidade da célula. Esse constante remodelamento do citoesqueleto depende, 
na maioria das vezes, do gasto de energia, evidenciando como é essencial 
a manutenção desse dinamismo para que a célula possa responder a diferentes 
estímulos. 
3 elementos principais podem ser identificados: Filamentos Intermediários; 
Microtúbulos e Filamentos De Actina ou Microfilamentos. 
 
Observamos Em Microscópio: 
 
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Objetivo: Observar lâmina com amostra de corte histológico de traquéia para 
visualização dos cílios e lâmina com amostra com corte histológico de testículo para 
visualização de flagelos nos espermatozoides. 
 
 
 
 
AULA 4 ROTEIRO 1 
MITOSE E NÚCLEO 
 
 
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Divisão celular que desempenha a função de reparação de tecidos lesados, 
substituição de células mortas. Célula mãe gera duas células filhas geneticamente 
(46) idênticas e com o mesmo número de cromossomos. Durante a interfase, os 
cromossomos estão descondensados. Após ela, vem a mitose, que compreende o 
período em que o cromossomo é condensado até a divisão celular. A mitose é dividida 
em fases, na sequência: prófase, metáfase, anáfase e telófase. 
Fases: 
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A mitose é um processo de divisão celular contínuo em células eucarióticas, 
onde uma célula dá origem a duas outras células idênticas e com o mesmo número 
de cromossomos porque antes da divisão mitótica o material genético da célula (nos 
cromossomos) é duplicado. As fases da mitose são: 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 Google Imagens 
 
A partição em duas cópias é chamada de CITOCINESE e ocorre, na célula 
animal, de fora para dentro, isto é, como se a célula fosse estrangulada e partida em 
duas (citocinese centrípeta). Há uma distribuição de organelas pelas duas células-
irmãs. Perceba que a citocinese é, na verdade a divisão do citoplasma. Essa divisão 
pode ter início já na anáfase, dependendo da célula. 
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Abaixo Imagens em Microscópio das Fases da Mitose: 
 
 
 
AULA 4 ROTEIRO 2 
ESTUDO DA CROMATINA SEXUAL 
Em 1949, o cientista inglês Murray Barr, observando as células somáticas de 
fêmeas de mamíferos, descobriu que elas possuíam em seu núcleo um corpúsculo 
que se corava intensamente. Em suas observações, ele notou que esse corpúsculo 
aparecia somente nas células das fêmeas, e o denominou de corpúsculo de Barr ou 
cromatina sexual. Após vários estudosdescobriu-se que esse corpúsculo é um dos 
dois cromossomos X, e que ele se apresenta espiralado na fase de interfase, estando, 
assim, inativo. Segundo a hipótese elaborada pela geneticista Mary Lyon, a maior 
parte dos genes desse cromossomo está inativada, desligada, e sem nenhum tipo de 
Figura 5 MITOSE https://biologiadacelula.blogspot.com/p/2.html 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 28 
 
atividade na célula. Ainda segundo essa hipótese, o cromossomo X que se tornou 
inativo pode ter sido herdado tanto do pai quanto da mãe, e a inativação desses genes 
ocorre no início do desenvolvimento embrionário e persiste em todas as mitoses 
seguintes. A hipótese da geneticista foi confirmada por outros pesquisadores, e 
através dela eles explicaram por que uma mulher homozigota para um gene do 
cromossomo X não tem, em relação ao homem, o dobro da substância produzida por 
esse gene, sendo esse fenômeno chamado de compensação de dose. Em outras 
palavras, a compensação de dose compensaria a dose dupla de genes do 
cromossomo X das fêmeas em relação à dose simples dos machos, igualando assim 
a quantidade de genes ativos em fêmeas e em machos. 
✓ Por que os homens não têm cromatina sexual? 
Nos indivíduos masculinos da espécie humana, genótipo XY, não há corpúsculo de Barr ou 
cromatina sexual, pois somente se manifesta um cromossomo X. 
Figura 6 Google Imagens 
Figura 7 Google Imagens 
 
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 29 
 
A presença ou não de cromatina sexual permite análise com diagnóstico 
citológico do sexo genético, a partir do cromossomo condensado na forma de um 
pequeno grânulo visível em preparações de células tratadas com cor antes para 
observação microscópica no núcleo. Portanto, esse método pode ser empregado 
na determinação do sexo de um indivíduo, quando os caracteres fenotípicos são 
duvidosos. 
 
 
 
 
ATIVIDADE EXTRA 
Técnica De Esfregaço De Sangue 
O método de preparação para demonstrar melhor os tipos celulares do sangue 
periférico é o esfregaço de sangue. Uma gota de sangue é colocada diretamente sobre 
uma lâmina de vidro e espalhada em uma camada fina pela sua superfície. Isso é 
obtido espalhando-se a gota de sangue com a borda de uma lâmina histológica ao 
longo de outra lâmina, com o objetivo de produzir uma monocamada de células. 
Vamos ao passo a passo para realizar o teste: 
Apoiar a lâmina de microscopia, já com a identificação do paciente, sobre uma 
superfície limpa. Certificar-se de que a lâmina tem boa qualidade e não está suja ou 
possui vestígios de gordura, o que pode prejudicar o teste. 
Colocar uma pequena gota de sangue próxima a uma das extremidades da 
lâmina. 
 Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua 
borda. Para isso a lâmina extensora deve fazer um movimento para trás tocando a 
gota com o dorso em um ângulo de 45°. 
O sangue da gota irá se espalhar pela borda da lâmina extensora por 
capilaridade. 
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A lâmina deve então deslizar suave e uniformemente sobre a outra, em direção 
oposta a extremidade em que está a gota de sangue. O sangue será “puxado” pela 
lâmina. 
Depois de completamente estendido, o sangue forma uma película sobre a 
lâmina de vidro. 
Deve-se deixar que o esfregaço seque sem nenhuma interferência. 
Análise e Descarte. 
 
 
 
Instruções finais sobre descarte de materiais conforme Manual de 
Orientações Aulas Práticas UNIP. 
 
 
 
 
Conclusão quanto a apresentação do Microscópio: 
Vários séculos se passaram desde o advento da microscopia e, mesmo com 
todas as tecnologias disponíveis, o microscópio continua sendo o instrumento mais 
importante no estudo da biologia celular. A tecnologia de microscopia ainda nos deixa 
ver estruturas que não podem ser analisadas a olho nu. Graças à incidência de lentes 
de luz e objetivas, que aumentam os campos visuais de acordo com as necessidades 
do observador e do pesquisador, as imagens podem ser detalhadas e estudadas nas 
mais diversas áreas, principalmente na área da saúde e da biologia celular. Essa 
refração da luz das lentes (algumas com filtros multicoloridos ou ultravioleta) amplifica 
e configura estruturas que não podem ser alcançadas ou vistas sem o uso desses 
recursos. 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12. Ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013. 
NELSON, D. L & COX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: 
Artmed, 2014. 
PAOLI, Severo De. Citologia e Embriologia. 1. Ed. São Paulo: Pearson Education do 
Brasil, 2012. 
LEVADA, Miriam M. O., Fieri, Walcir J. e Pivesso, Mara Sandra G. Apontamentos 
Teóricos de Citologia, Histologia e Embriologia, São Paulo: Catálise Editora, 1996. 
GUYTON, Arthur C. e Hall, John E. Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006. 
DI FIORE, M.S.H. Atlas de histologia. 7 e d. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 200 
0 
LABORATÓRIO DE BIOLOGIA, Apostila eletrônica cap. II: Exemplos de Epitélios de 
Revestimento 
 
SITE DE REFERÊNCIA: 
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-
nrs/norma-regulamentadora-no-15-nr-15 
https://www.iq.unesp.br/#!/instituicao/comissoes/cipa/normas-gerais/seguranca-nos-
laboratorios/ 
https://www.preparaenem.com/biologia/cromatina-sexual.htm 
 
IMAGENS E VÍDEOS: 
https://youtu.be/rBFQ9lqPryo 
https://kasvi.com.br/manuseio-microscopio/ 
https://youtu.be/nDfoN7eWKuM 
https://youtu.be/BIzYbcAJqDI 
https://youtu.be/VEn68podP3s 
https://youtu.be/LdKP_OmvlNA 
https://youtu.be/5yzUyMZia50 
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-15-nr-15
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-15-nr-15
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-15-nr-15
https://www.iq.unesp.br/#!/instituicao/comissoes/cipa/normas-gerais/seguranca-nos-laboratorios/
https://www.iq.unesp.br/#!/instituicao/comissoes/cipa/normas-gerais/seguranca-nos-laboratorios/
https://www.preparaenem.com/biologia/cromatina-sexual.htm
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https://youtu.be/LdKP_OmvlNA
https://youtu.be/5yzUyMZia50
 7352-60_44801_R_F1_20222: CITOLOGIA pág. 32 
 
https://youtu.be/wqvrP2gb5XI 
https://youtu.be/VAjxXkRcp58 
https://youtu.be/u9ZLLiSB35U 
https://biologiadacelula.blogspot.com/p/2.html 
https://youtu.be/wqvrP2gb5XI
https://youtu.be/VAjxXkRcp58
https://youtu.be/u9ZLLiSB35U
https://biologiadacelula.blogspot.com/p/2.html

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