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Atividades - O 1 Ciclo da Borracha na Amazônia - OBJ

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Rua: Joana Dárc, nº 2933 - CEP 76.919-000, Bairro Centro – Ministro Andreazza/RO - E.mail: escolanilocoelho@seduc.ro.gov.br 
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COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – CRE/CACOAL 
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NILO COELHO 
 
 
ETAPA DE ENSINO: ENSINO MÉDIO ANO LETIVO: 2022 
ANO: TURMA: TURNO: MAT/VESP. 
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA DE RONDÔNIA CARGA HORÁRIA: 48MIN 
PROFESSOR(a): JOVAIR PEREIRA GUEDES 
ALUNO(a): 
 
Leia o texto copie e responda as questões a seguir: 
 
O 1º CICLO DA BORRACHA NA AMAZÔNIA (1877-1820) 
 
Com a modernização do uso da Borracha nas indústrias de bicicletas e 
vestuários e no século XX nos automóveis, a região amazônica tornou-se prioritária para o 
capital estrangeiro, principalmente norte americano e europeu, que desejavam ampliar a 
produção do látex nos seringais nativos da região. Dessa forma, o capital estrangeiro seria 
utilizado para abertura de novas áreas produtoras, financiamento de novos seringais, 
recrutamento de mão de obra e no setor de transportes. No primeiro momento foi possível ao 
capital nacional participar do negócio da borracha, mas com o crescimento vertiginoso da 
demanda internacional, os capitais estrangeiros controlavam desde o processo produtivo até a 
exportação da Borracha, financiando quase que exclusivamente o negócio da borracha. 
A unidade de produção da Borracha era o Seringal, que necessitava de três 
características básicas para sua localização, a saber: ser o mais perto possível de Belém e 
Manaus, centro de exportação; ser preferencialmente à margem de um rio largo, que permitisse 
que embarcações maiores pudessem aportar; e ser em terra firme, evitando problemas na época 
das cheias dos rios amazônicos (O seringal e o seringueiro, 1953, p.124). Além disso é 
fundamental que a borracha explorada na Amazônia era nativa, não havia sido plantada pelo 
seringueiro, fazia parte da vegetação de várzea da floresta Amazônica. Para exploração não 
era preciso ter a posse da terra. O único investimento que devia ser feito consistia em 
arrebanhar as mão de obra para trabalhar na coleta do látex e no preparo das bolas (pelas) de 
borracha. E ainda construir alguns tapiris nos locais de produção e financiar o sustento do 
trabalhador até a colheita da safra. 
O Sistema de Trabalho no seringal era chamado de Toco ou Barracão, que 
se caracterizava pelo endividamento do seringueiro com o seringalista, também chamado de 
“coronel ou patrão”. No seringal não circulava nenhum tipo de moeda corrente, as transações 
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eram feitas por permuta, toda produção do seringueiro era entregue no barracão em troca da 
dívida, que foi iniciada pelo seringueiro com a viagem até o seringal e continuada com a 
aquisição dos viveres para seu sustento e equipamentos para o trabalho. No barracão, que era 
uma espécie de posto de compra e venda de produtos, estava o Guarda-livros, o Gerente e o 
Seringalista, que recebiam a produrção do seringueiro descontavam na dívida. Na maioria dos 
casos, a produção não era suficiente para quitar a dívida, mas o seringueiro precisava de mais 
gêneros alimentícios, medicamentos, fósforo, tabaco, munição, aguardente e outras 
mercadorias, ampliando ainda mais a dívida e sua dependência ao barracão. 
A produção do seringueiro dependia do seu aperfeiçoamento, no início era 
chamado de Brabo (não conhecia o talho e o defumo), depois virava Manso (conhecedor do 
talho e do defumo). A rotina de trabalho era penosa, chegando até 14 horas por dia e ocorria 
durante a safra da colheita do látex, condizente com a estação seca na Amazônia. Em alguns 
seringais não era permitido o plantio de roças, tornando o seringueiro totalmente dependente 
do esquema do patrão, que lhe fornecia o necessário à sobrevivência, a preço sempre muito 
altos. Leia o relato do historiador Aldrin Moura de Figueiredo no livro No tempo dos Seringais 
“Chegando ao seringal, a primeira tarefa do seringueiro era construir seu tapiri, uma cabana 
rude, feita de madeira, cipó e folhagem, que lhe servia de moradia. A abertura da picada na 
mata era a próxima atividade. Usando o facão e o machado, ele abria uma espécie de estrada 
que percorria toda a área onde havia seringueiras. Diariamente bem cedo, por volta das 5 
horas da manhã, ele se punha a caminho, sangrando as arvores e colocando as cuias para 
onde o látex escorria. No final da tarde, ele fazia todo o percurso de volta, despejando no 
latão o conteúdo das tigelinhas. De volta ao tapiri, e depois da coagulação do látex, fazia a 
defumação do liquido , formando as bolas ou rolos de borracha. Na madrugada sua jornada 
chegava ao fim, para iniciar novamente poucas horas depois”. 
Durante o 1º ciclo da borracha a mão de obra predominante foi a de 
nordestinos, que fugiam da terrível seca que assolou a região nos anos 1876-1877, deslocando 
para a Amazônia brasileira e boliviana, quase 100 mil arigós (nome pejorativo dado ao 
nordestino que vinham para a mata). Sabe-se que a maioria foi duramente explorada nos 
seringais da Amazônia, pois a vida na região era um mar de rosas, entretanto, não era uma 
vida desgraçada. Muitos deles conseguiram, através de movimentos coletivos contra seus 
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patrões, tirando alguma vantagem na hora de negociar sua dívida. As vezes desviavam 
algumas peças de borracha para negociar com os regatões e em outras ocasiões faziam alianças 
com patrões, gerentes ou guarda-livros em troca de alguma caça ou pesca. Raramente um 
seringueiro conseguia saldo, e quando isso acontecia era eliminado pelos capangas dos 
seringalista. 
O Sistema de Comércio da produção gumífera era chamado de Aviamento, 
que inicia com a entrega das bolas de borracha pelo seringueiro no barracão do seringalista, 
em troca da dívida anotada. Em seguida, o seringalista negocia com as companhias de frete 
(quase sempre ligadas ao capital estrangeiro), que levam essas bolas de borracha para as Casas 
Aviadoras (situadas em Belém ou Manaus e tinham por objetivo abastecer os seringais dos 
produtos necessários à extração da borracha) e dessas para as Casas Exportadoras 
(responsável pela exportação para os Estados Unidos e Inglaterra). As principais casas 
aviadoras eram controladas pelas casas exportadoras, que também eram proprietárias ou sócias 
das companhias de frete, visando com isso o controle quase absoluto do negócio da borracha. 
A rígida regulamentação do aviamento nos seringais foi quebrado em algumas 
oportunidades pelo Comércio de Regatão, que era muito parecido com o comércio de 
Mascate, Caxeiro ou mesmo Ambulante nos dias de hoje. Na região amazônica, nas áreas que 
se extraia a goma elástica, e nos pequenos furos, igarapés e locais mais distantes, o regatão 
atuava levando quinquinharias, alimentos enlatados, tecidos e enfeites. O regatão era proibido 
pelo seringalista, pois além de fazer concorrência aos produtos do barracão, ainda desviava 
borracha do seringal. Na fase inicial da extração da borracha, em meados do século XIX, quase 
totalidade dos regatões eram de portugueses ou caboclos. Porém, quando a produção da goma 
se intensificou, solidificando o esquema do aviamento, novos grupos entraram no ramo, 
especialmente migrantes sírios, libaneses e judeus. Há um registro histórico sobre um 
comerciante regateiro, chamado J.G. Araújo, que se tornou dono de uma casa aviadora emManaus e um dos maiores comerciantes de borracha da Região Amazônica. 
No inicio da século XX, a borracha amazônica viveu seu apogeu, por volta de 
1903, a região produzia 95% da goma elástica consumida no mundoe os capitais estrangeiros 
provocavam na região um verdadeiro Boom econômico, promovendo nas grandes cidades 
como Manaus e Belém, transformações que forma batizadas de La Belle Époque na Selva. 
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Grandes obras arquitetônicas foram erguidas , tais como Teatro Amazonas, Teatro da Paz em 
Belém, Porto de Manaus, Porto das Docas em Belém e Palácio Rio Negro. Nas terras do atual 
estado de Rondônia foram construídos o Casarão de Santo Antonio e a Estrada de Ferro 
Madeira Mamoré, durante o período da La Belle Époque. Esse período foi marcado por uma 
efervescência intelectual e cultura, pautada por uma busca acelerada da modernidade, que 
fundamentada no etnocentrismo europeu pregava a obsessão pelo novo, pelo moderno e pelo 
belo. Muito inventos marcam esse período, tais como: O cinema, o radio, o automóvel, a luz 
elétrica e o telefone. 
As cidades de Belém e Manaus sofreram grandes transformações, ganhando 
suntuosos edifício públicos, saneamento, grandes armazéns de importação e exportação, 
escolas, ricas residências particulares, largas avenidas, pontes metálicas, bondes elétricos, 
arborização de ruas e embelezamento de praças. A atual cidade de Porto Velho nasce sob a 
égide dessa visão cosmopolita, patrocinado pelo capital do Sindicato Farqhuar, que implantou 
modernas instalações para atender o inicio da construção da Estrada de Ferro Madeira 
Mamoré. 
A vinculação dessa atividade econômica com o capital estrangeiro e o mercado 
externo eram evidentes, tanto que a Companhia Ford tentou na Amazônia, sem sucesso, 
estabelecer seu cultivo homogêneo em larga escala, primeiro na Fordlândia (1928) e depois 
em Belterra (1934). O insucesso ocorreu devido a incidencia do fungo Microcyclus ulei, que 
causa o mal das folhas, popularmente conhecido como pulgão e tornando improdutivas as 
Heveas Brasiliensis. Antes disso, o cientista inglês Alexander Wickham pesquisou o cultivo 
da planta, depois clandestinamente embarcou 70 mil mudas no navio britânico Amazonas, 
levando para estufas em Londres. Dessa, 07 mil mudas brotaram e foram plantadas no Ceilão, 
Malásia e Cingapura, passando a produzir látex e borracha de melhor qualidade e a preços 
muito mais compensadores do que as plantações nativas. Por volta de 1910, a produção da 
Goma na Amazônia só respondia por 50% do consumo mundial e em 1920 por apenas 5% do 
consumo mundial, gerando o declínio do 1º Ciclo Gumífero. 
 
 
 
 
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ATIVIDADES 
 
1- (FUNCAB-2009/SESAU-RO/ECONOMISTA) O período compreendido entre 1877 e 1910 ficou 
conhecido no Brasil como “Primeiro Ciclo da Borracha”. 
Extraía-se a borracha na Amazônia, principalmente entre o Brasil e a Bolívia, onde está situado o Estado de 
Rondônia. 
Um pouco depois, a produção brasileira entrou em decadência. Podemos apontar como causa principal do 
declínio desta produção: 
a) o isolamento da Região Norte; 
b) a falta de mão-de-obra para a exploração; 
c) a produção de látex feita pelo Reino Unido; 
d) a preocupação com a preservação ambiental; 
e) a proposta de internacionalização da Amazônia. 
 
2- A introdução navegação a vapor nos rios da Amazônia foi um dos fatos que contribuíram para a inserção 
do território amazônico no mercado mundial da Goma elástica. Esta ação foi implantada pela companhia de 
navegação de: 
a) Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá); 
b) Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon; 
c) Charles De La Condomine; 
d) Teodoro Roosevelt; 
e) Charles Goodyear. 
 
3- A mão de obra nos seringais era proveniente do nordeste, os seringalistas atuavam de forma opressora, o 
trabalho era “quase escravo”. Sobre as relações sociais nos seringais, é correto afirmar: 
a) Todos os seringalistas se organizavam dentro do Partido Republicano do Amazonas; 
b) Através dos altos preços praticados no barracão os seringueiros acumulavam dívidas que não conseguiam 
pagar nunca junto aos coronéis de barranco; 
c) Nos seringais as mulheres tinha um vida melhor do que os homens que trabalhavam sol a sol; 
d) Os Estados do Pará e Amazonas eram maiores produtores de borracha do Brasil; 
e) A Bolívia era a maior produtora de borracha, seus seringais estavam concentrados na costa oeste, próximo 
ao oceano pacífico. 
 
4- Conhecido como "1º ciclo da borracha", a expansão da produção de látex estava diretamente ligada ao 
desenvolvimento da indústria automobilística permitindo ao Brasil, em 1910, exportar aproximadamente 40 
mil toneladas do produto. O fator determinante para a decadência desse período econômico importante para a 
Amazônia foi: 
a) A falta de interesse dos norte-americanos após o desenvolvimento do processo de vulcanização. b) O início 
da produção de borracha nos Estados Unidos, o que tornou desnecessária a importação do Brasil. 
c) O declínio da produção automobilística, em função da ocorrência da Primeira Guerra Mundial. 
d) Uma oferta diversificada de produto pela América Central, em especial Haiti e Cuba, beneficiada por um 
frete mais barato. 
e) A produção de borracha na Ásia, nas áreas do Ceilão, Indonésia e Malásia, oferecendo um produto a preço 
inferior ao que era cobrado no Brasil. 
 
5- No século XIX, o primeiro ciclo da borracha, em território rondoniense, 
a) possibilitou o adensamento dos núcleos de povoamento tanto nos vales dos rios quanto nas áreas elevadas 
da Chapada dos Parecis. 
b) foi elemento gerador de riquezas que tornaram esta parte da Amazônia ocidental atrativa para imigrantes 
europeus. 
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c) atraiu basicamente nordestinos e bolivianos para o trabalho nos seringais, mas não gerou grandes núcleos 
de povoamento. 
d) concentrou o povoamento na porção centro-oriental do território, criando forte contraste com o restante do 
espaço rondoniense. 
e) contribuiu para a formação da estrutura demográfica que viria a se consolidar em meados do século XX. 
 
 
6- Em Porto Velho, na região do Alto rio Madeira, a ocupação se intensificou durante o ciclo da borracha, 
entre os anos de 1840 e 1910, atraindo milhares de migrantes, em sua maioria 
a) paranaenses e gaúchos que fugiam do desemprego causado pela fragilidade econômica da região Sul. 
b) nordestinos, vítimas de violenta seca que assolou a região Nordeste naquele período. 
c) paulistas e mineiros desempregados que não encontravam trabalho nas fazendas de café. d) sulinos, vítimas 
de desastres, como enchentes e geadas, que frequentemente destruíam suas lavouras. 
e) mato-grossenses e goianos durante a crise econômica provocada pela decadência dos garimpos. 
 
7- O início da exploração da borracha amazônica foi próspero, mas a bonança durou pouco. Em 1912, a 
produção atingia o pico de 42 mil toneladas. A borracha representava 40% de todas as exportações nacionais. 
Em um segundo momento, entre 1942 e 1945, a borracha teve uma sobrevida que não foi com a mesma 
pujança do início do século, e logo voltoua perder em expressão no cenário econômico nacional. Nas duas 
fases mais expressivas da produção, um fator apontado abaixo pode ser considerado como responsável pelo 
declínio da borracha brasileira: 
a) falta de crédito à extração e ao beneficiamento do látex. 
b) precariedade da mão de obra usada pelos seringueiros. 
c) dificuldade para escoar a produção até o porto de Belém. 
d) concorrência da borracha produzida pelos asiáticos. 
e) população indígena dificultava o acesso aos seringais. 
 
8- O fator que justificou o surgimento da mão de obra não indígena na região foi a: 
a) saída dos holandeses do Nordeste, provocando o desmantelamento das pequenas empresas e o crescente 
desemprego dos nordestinos. 
b) grande seca no sertão do Nordeste no final do século XIX, provocando a migração de nordestinos para a 
região. 
c) escravização dos negros africanos comprados pelos regatões para o trabalho nos seringais. 
d) decadência da cafeicultura do Sudeste, resultando no deslocamento da mão de obra ociosa para o Vale do 
Guaporé. 
e) libertação dos escravos africanos e seu consequente emprego no extrativismo amazônico, como mão de 
obra livre. 
 
9- (Ibmecrj 2009) Conhecido como "ciclo da borracha", a expansão da produção de látex estava diretamente 
ligada ao desenvolvimento da indústria automobilística permitindo ao Brasil, em 1910, exportar 
aproximadamente 40 mil toneladas do produto. O fator determinante para a decadência desse período 
econômico importante para a Amazônia foi: 
a) A falta de interesse dos norte-americanos após o desenvolvimento do processo de vulcanização. 
b) O início da produção de borracha nos Estados Unidos, o que tornou desnecessária a importação do Brasil. 
c) O declínio da produção automobilística, em função da ocorrência da Primeira Guerra Mundial. 
d) Uma oferta diversificada de produto pela América Central, em especial Haiti e Cuba, beneficiada por um 
frete mais barato. 
e) A produção de borracha na Ásia, nas áreas do Ceilão, Indonésia e Malásia, oferecendo um produto a preço 
inferior ao que era cobrado no Brasil. 
 
 
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10- O sistema de comércio nos seringais da Amazônia brasileira era chamado de: 
a) Toco ou Barração; 
b) Engache; 
c) Mita; 
d) Encomienda; 
e) Aviamento. 
 
11- (UFAM/PSM/2003) “A nova sociedade cabocla, enriquecida pelo comércio da borracha, esnoba. Substitui 
a velha tapera de taipa pelos modernos ‘bangalôs’ como forma de esconder o passado colonial de uma cidade 
erguida sobre os escombros de um cemitério indígena.” 
(FIGUEIREDO, A. N. História Geral do Amazonas) 
O autor cita uma transformação na paisagem urbana de Manaus em decorrência da exploração gomífera. Com 
relação à cidade de Manaus, podemos afirmar que outra transformação ocorrida no período da borracha foi: 
a) A educação formal e a produção intelectual foram banidas institucionalmente, pelo temor de se tornarem 
instrumentos de denúncias contra a elite dominante. 
b) A valorização da cultura nativa como mercadoria para venda e atração estrangeira. 
c) O desaparecimento da massa de trabalhadores urbanos que, após inúmeras greves reprimidas, dirigiram-se 
aos seringais. 
d) O vertiginoso crescimento demográfico, de 200.000 para 900.000 habitantes, em virtude da grande atração 
gerada pela oferta de empregos nas indústrias emergentes. 
e) A construção do Teatro Amazonas, símbolo da “Manaus Dourada”, em contraste com a “Manaus Favelada”, 
representada pelo surgimento da Cidade Flutuante. 
 
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