Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Referências: Moore e Netter 
1 Maryanne Simplicio, MED UFAL ARAPIRACA 
Anatomia P2 
Acidentes ósseos do membro inferior 
Os membros inferiores são extensões do tronco 
especializadas para sustentação do peso do corpo, 
locomoção (a capacidade de se deslocar de um lugar 
para outro) e manutenção do equilíbrio. 
O membro inferior apresenta 6 regiões principais: 
1. A região glútea é a região de transição entre o 
tronco e os membros inferiores 
2. A região femoral é a parte do membro inferior 
livre situada entre as regiões glútea, abdominal e 
perineal na parte proximal e o joelho na parte 
distal. 
3. A região do joelho 
4. A região crural é a parte situada entre o joelho e a 
parte estreita e distal da perna. 
5. A região talocrural inclui as proeminências medial 
e lateral (maléolos) que ladeiam a articulação 
talocrural 
6. O pé ou região do pé é a parte distal do membro 
inferior que contém o tarso, o metatarso e as 
falanges. Os dedos do pé são chamados de 
artelhos. O hálux, como o polegar, tem apenas 
duas falanges; os outros dedos têm três falanges. 
O esqueleto do membro inferior pode ser dividido em 
dois componentes funcionais: 
1. O cíngulo do membro inferior - são os dois ossos do 
quadril, ligados entre si pela sínfise púbica, formando, 
junto com o osso sacro, a pelve óssea. 
2. Ossos do membro inferior livre – fêmur, patela, 
tíbia, fíbula e ossos do pé (tarsais, metatarsais e 
falanges). 
 
 
Osso do quadril 
Osso pélvico formado pela fusão de três ossos 
primários – ílio, ísquio e púbis. 
Como identificar de forma melhor a antimeria: 
- Púbis anterior, superior e medial 
- Ísquio: posterior, inferior e lateral 
- Acetábulo: anterior e lateral 
 
Referências: Moore e Netter 
2 Maryanne Simplicio, MED UFAL ARAPIRACA 
Anatomia P2 
 
• Ílio: compõe a maior parte do osso do quadril 
e contribui para formar o acetábulo. Composto 
por: 
- Asas: que proporcionam superfícies largas 
para a fixação carnosa dos músculos 
- Corpo: se une ao púbis e ao ísquio para 
formar o acetábulo 
- Espinhas ilíacas anterossuperiores, 
anteroinferiores, posterosuperiores e 
posteroinferiores: propiciam fixação para 
ligamentos e tendões 
*A espinha posteroinferior marca a 
extremidade superior da incisura isquiática 
maior 
- Crista ilíaca: margem superior curva longa e 
espessa, local importante para fixação 
aponeurótica de músculos finos, laminares, e 
da fáscia muscular. 
- Tubérculo da crista ilíaca: proeminência do 
lado externo da crista 
- Linhas glúteas (posterior, anterior e inferior): 
presentes na face lateral e demarcam as 
fixações dos músculos glúteos 
- Fossa ilíaca: situada medialmente, depressão 
grande e lisa que fixa o músculo ilíaco 
- Face auricular: situada na face medial 
- Tuberosidade ilíaca: também na face medial 
 
• Ísquio: forma a parte posteroinferior do osso 
do quadril. 
- Corpo do ísquio: sua parte superior se funde 
ao púbis e ao ilio para formar o acetábulo 
- Ramo do ísquio: se une ao ramo inferior do 
púbis para formar o ramo isquiopubico 
- Incisura isquiática maior 
- Espinha isquiática – separa as duas incisuras 
- Incisura isquiática menor 
- Túber isquiático: extremidade inferior do 
corpo do ísquio 
- Face semilunar 
- Incisura do acetábulo 
- Fossa do acetábulo 
 
• Púbis: forma a parte anteromedial do osso do 
quadril, contribuindo para a parte anterior do 
acetábulo, e é o local de fixação proximal dos 
músculos mediais da coxa. 
- Ramo superior do púbis 
- Ramo inferior do púbis 
- Tubérculo púbico 
- Face sinfisal 
- Linha pectínea do púbis 
 
• Forame obturado: abertura oval ou triangular 
irregular no osso do quadril. É limitado pelo 
púbis e ísquio e seus ramos. Exceto por uma 
pequena passagem para o nervo e vasos 
obturatórios (o canal obturatório), o forame 
obturado é fechado pela membrana 
obturadora, que é fina e forte. 
 
• Acetábulo: grande cavidade que vai se 
articular com a cabeça do fêmur e formar a 
articulação do quadril. Formado por: 
- Face semilunar 
Faz parte da 
composição 
 
Referências: Moore e Netter 
3 Maryanne Simplicio, MED UFAL ARAPIRACA 
Anatomia P2 
- Fossa do acetábulo 
- Incisura do acetábulo 
 
Fêmur 
 
Osso mais longo e pesado do corpo, seu comprimento corresponde a 25% da altura da pessoa. 
 
 
 
Como identificar a antimeria do fêmur: 
• A cabeça do fêmur é medial 
• A face patelar é anterior e a poplítea é posterior. 
• A crista intertrocantérica é posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: 
• LINHA intertrocantérica é ANTERIOR 
• CRISTA intertrocantérica é POSTERIOR 
 
 
Referências: Moore e Netter 
4 Maryanne Simplicio, MED UFAL ARAPIRACA 
Anatomia P2 
 
Tíbia e Fíbula 
 
 
A tíbia articula-se com os côndilos do fêmur 
superiormente e o tálus inferiormente e, assim, 
transmite o peso do corpo. É o segundo maior osso 
do corpo 
Antimeria da Tíbia: 
• A tíbia é medial em relação à fíbula. 
• A tuberosidade da tíbia é anterior. 
• O maléolo é medial. 
A fíbula atua principalmente como fixação para 
músculos, mas também é importante para a 
estabilidade da articulação do tornozelo. 
Antimeria da fíbula: 
• A fíbula é lateral em relação à tíbia. 
• O maléolo lateral é lateral. 
• A face articular da cabeça da fíbula e a face 
articular do maléolo lateral são mediais. 
• A fossa articular do maléolo lateral é posterior. 
Os corpos da tíbia e fíbula são unidos por uma 
membrana interóssea densa formada por fibras 
oblíquas fortes que descem da tíbia para a fíbula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: Moore e Netter 
5 Maryanne Simplicio, MED UFAL ARAPIRACA 
Anatomia P2 
Ossos do pé 
 
 
 
 
Referências: Moore e Netter 
6 Maryanne Simplicio, MED UFAL ARAPIRACA 
Anatomia P2 
Articulações do membro inferior 
Articulação do quadril ou coxofemoral 
A articulação do quadril é a conexão entre o membro 
inferior e o cíngulo do membro inferior. É uma 
articulação sinovial esferóidea multiaxial forte e 
estável. 
A cabeça do fêmur é a esfera e o acetábulo é a 
cavidade. A articulação do quadril destina-se a garantir 
estabilidade em uma grande amplitude de 
movimentos. 
Depois da articulação do ombro, é a mais móvel de 
todas as articulações. Realiza flexão–extensão, 
abdução–adução, rotação medial–lateral e 
circundução. 
Na posição de pé, todo o peso da parte superior do 
corpo é transmitido através dos ossos do quadril para 
as cabeças e os colos dos fêmures. 
É revestida por cápsulas articulares fortes, formadas 
por uma camada fibrosa externa (cápsula fibrosa) 
frouxa e uma membrana sinovial interna. 
Essa camada fibrosa dá origem aos ligamentos: 
• Ligamento iliofemoral: anterior e 
superiormente, é o mais forte e atua 
impedindo a hiperextensão da articulação do 
quadril durante a postura ereta. 
• Ligamento pubofemoral: anterior e 
inferiormente, responsável por impedir a 
abdução excessiva do quadril, sendo 
tensionado durante a abdução e extensão 
dessa articulação. 
• Ligamento isquiofemoral: posteriormente, é o 
mais fraco dos três ligamentos externos 
• Ligamento da cabeça do fêmur: uma prega 
sinovial que conduz um vaso sanguíneo, ou 
seja, é importante na nutrição sanguínea dessa 
região, sendo assim um ligamento fraco e com 
pouca importância no fortalecimento da 
articulação do quadril. 
 
 
 
 
Referências: Moore e Netter 
7 Maryanne Simplicio, MED UFAL ARAPIRACA 
Anatomia P2 
 
Articulação sacroilíaca 
A articulação sacroilíaca é uma articulação sinovial 
especial por possuir mobilidade limitada, consequência 
de seu papel na transmissão do peso da maior parte do 
corpo para os ossos do quadril, principalmente através 
dos ligamentos sacroilíacos interrósseos. Muitas vezes 
o movimento da articulação sacroilíaca é limitado a 
leves movimentos de deslizamento e rotação pelo 
entrelaçamento dos ossos que se articulam e os 
ligamentos sacroilíacos.Além dos ligamentos 
sacroilíacos interrósseos, esta articulação é composta 
pelos ligamentos sacroilíacos anteriores e posteriores. 
Sínfise Púbica 
A sínfise púbica é o disco interpúbico fibrocartilagíneo, 
que une anteriormente os ossos do quadril, sendo 
geralmente mais largo em mulheres. Anteriormente, 
essa articulação é reforçada pelos músculos reto e 
oblíquo externo do abdome. Em mulheres em trabalho 
de parto, as sínfises púbicas ficam mais elastecidas pelo 
efeito do hormônio relaxina. Esta articulação também 
auxilia movimento da articulação sacroilíaca com a 
distribuição do peso da marcha. 
Articulação do joelho 
A articulação do joelho é a maior articulação e a mais 
superficial. É basicamente uma articulação sinovial do 
tipo gínglimo, que permite flexão e extensão; 
entretanto, os movimentos de dobradiça são 
associados ao deslizamento e rolamento e à rotação 
em torno de um eixo vertical. Embora a articulação do 
joelho seja bem construída, é comum o 
comprometimento de sua função quando é 
hiperestendida. 
A articulação do joelho é formada por três articulações 
• Duas articulações femorotibiais (lateral e 
medial) entre os côndilos laterais e mediais do 
fêmur e da tíbia. 
• Uma articulação femoropatelar intermediária 
entre a patela e o fêmur. 
A fíbula não participa da articulação do joelho. 
Essa articulação é relativamente fraca mecanicamente, 
devido à incongruência de suas faces articulares. A 
posição ereta e estendida é a mais estável da 
articulação, pois as faces articulares ficam em maior 
contato. 
A estabilidade da articulação do joelho depende (1) da 
força e das ações dos músculos adjacentes e seus 
tendões e (2) dos ligamentos que unem o fêmur e a 
tíbia. 
O músculo mais importante na estabilidade da 
articulação do joelho é o grande músculo quadríceps 
femoral, sobretudo as fibras inferiores dos músculos 
vastos medial e lateral. 
A cápsula articular do joelho é típica por consistir em 
uma camada fibrosa externa e uma membrana sinovial 
interna que reveste todas as faces internas da cavidade 
articular não recobertas por cartilagem articular. A 
camada fibrosa tem algumas partes espessas que 
formam ligamentos intrínsecos, mas é fina em sua 
maior parte e, na verdade, incompleta em algumas 
áreas. 
Ligamentos Extrarticulares: 
• O ligamento da patela é importante para o 
alinhamento da patela com a face articular 
patelar do fêmur. O posicionamento oblíquo 
do fêmur e a linha da tração do quadríceps 
femoral em relação ao eixo do tendão patelar 
e da tíbia favorece o deslocamento lateral da 
patela. 
• Os ligamentos colaterais são tensionados na 
extensão completa do joelho, contribuindo 
para a estabilidade na posição de pé. Durante 
a flexão, eles se tornam cada vez mais frouxos, 
permitindo e limitando a rotação do joelho, ou 
seja, funcionam como ligamento de contenção. 
- Ligamento colateral fibular (LCF): 
semelhante a um cordão, é forte. Estende-se 
inferiormente a partir do epicôndilo lateral do 
fêmur até a face lateral da cabeça da fíbula 
- Ligamento colateral tibial (LCT): faixa forte, 
plana, intrínseca (capsular) que se estende do 
epicôndilo medial do fêmur ao epicôndilo 
medial e parte superior da face medial da tíbia. 
Ligamentos Intraarticulares: 
• Os ligamentos cruzados cruzam-se dentro da 
cápsula articular, fora da cavidade sinovial. 
Durante a rotação medial da tíbia sobre o 
fêmur, esses ligamentos espiralam-se ao redor 
um do outro, e se desenrolam durante a 
rotação lateral, a qual é mais ampla com o 
joelho fletido. 
 
 
Referências: Moore e Netter 
8 Maryanne Simplicio, MED UFAL ARAPIRACA 
Anatomia P2 
- O ligamento cruzado anterior limita a 
rolagem posterior do fêmur sobre o platô tibial 
durante a flexão, convertendo esse movimento 
em rotação. Além disso, impede o 
deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia 
e a hiperextensão da articulação do joelho. 
 
- O ligamento cruzado posterior é o mais forte 
dos dois, limita a rolagem anterior do fêmur 
sobre o platô tibial durante a extensão, 
também convertendo em rotação, além de 
impedir o rolamento anterior do fêmur sobre a 
tíbia e evitar a hiperextensão do joelho. Com o 
joelho fletido com sustentação de peso, esse 
ligamento é o principal estabilizador do fêmur. 
 
- A ruptura do ligamento cruzado anterior pode 
causar deslizamento anterior da tíbia livre sob 
o fêmur fixado, conhecido como sinal da 
gaveta anterior, enquanto as rupturas do 
ligamento cruzado posterior permitem que a 
tíbia deslize posteriormente sob o fêmur 
fixado, conhecido como sinal da gaveta 
posterior. 
• Os meniscos, por sua vez, são lâminas de 
fibrocartilagem no formato de meia- -lua, 
sendo importantes na absorção de choques. O 
ligamento transverso do joelho une-se às 
margens anteriores dos meniscos, fixando-os 
um ao outro durante movimentos do joelho. O 
menisco medial é menos móvel sobre o platô 
tibial do que o menisco lateral, que é menor. A 
ruptura dos ligamentos colaterais tibiais 
costuma resultar em ruptura do menisco 
medial, que se rompe com maior facilidade do 
que o menisco lateral, que é mais protegido 
por ter mais mobilidade. 
 
 
 
 
Articulação tibiofibular 
A articulação tibiofibular é sinovial do tipo plana, 
realiza pouco movimento durante a dorsiflexão do pé. 
A cápsula articular é fortalecida pelos ligamentos 
anterior e posterior da cabeça da fíbula, que seguem 
em sentido superomedial desde a cabeça da fíbula até 
o côndilo lateral da tíbia. 
SINDESMOSE TIBIOFIBULAR 
A sindesmose tibiofibular é fibrosa e constitui a união 
entre a tíbia e a fíbula por meio da membrana 
interóssea e os ligamentos tibiofibulares anterior, 
interósseo e posterior. A integridade dessa 
sindesmose é essencial para a estabilidade da 
articulação talocrural, porque mantém o maléolo 
lateral firmemente contra a face lateral do tálus. Além 
da sindesmose tibiofibular (tibiofibular inferior), que 
compreende a membrana interóssea, a tíbia e a fíbula 
também são unidas na articulação tibiofibular superior. 
 
Referências: Moore e Netter 
9 Maryanne Simplicio, MED UFAL ARAPIRACA 
Anatomia P2 
 
 
Articulação talocural 
A articulação talocrural (articulação do tornozelo) é 
sinovial do tipo gínglimo. Está localizada entre as 
extremidades distais da tíbia e da fíbula e a parte 
superior do tálus. A articulação talocrural pode ser 
palpada entre os tendões na face anterior do tornozelo 
como uma pequena depressão, cerca de 1 cm proximal 
à extremidade do maléolo medial. 
A articulação talocrural é relativamente instável 
durante a flexão plantar porque a tróclea é mais 
estreita na parte posterior e, portanto, está 
relativamente frouxa no encaixe. 
É durante a flexão plantar que ocorre a maioria das 
lesões do tornozelo (geralmente em virtude da 
inversão súbita, inesperada – e, portanto, sem 
resistência adequada – do pé). 
A cápsula da articulação talocrural é fina nas partes 
anterior e posterior, mas é sustentada de cada lado 
pelos fortes ligamentos colaterais medial e lateral. 
Ligamento colateral lateral é composto por: 
• Ligamento talofibular anterior, uma faixa 
plana e fraca que se estende em sentido 
anteromedial do maléolo lateral até o colo do 
tálus 
• Ligamento talofibular posterior, uma faixa 
espessa, bastante forte, que segue em trajeto 
horizontal, em sentido medial e ligeiramente 
posterior a partir da fossa do maléolo até o 
tubérculo lateral do tálus. 
• Ligamento calcaneofibular, um cordão 
redondo que segue em sentido posteroinferior 
da extremidade do maléolo lateral até a face 
lateral do calcâneo. 
O ligamento colateral medial (ligamento deltóideo) 
cuja fixação proximal é no maléolo medial abre-se em 
leque a partir do maléolo, fixando-se distalmente ao 
tálus, calcâneo e navicular por meio de quatro partes 
adjacentes e contínuas: a parte tibionavicular, a parte 
tibiocalcâneae as partes tibiotalares anterior e 
posterior. O ligamento medial estabiliza a articulação 
talocrural durante a eversão e impede a subluxação da 
articulação. 
Articulações do pé 
As muitas articulações do pé envolvem os ossos tarsais, 
os metatarsais e as falanges. As articulações 
intertarsais importantes são a articulação 
talocalcânea e a articulação transversa do tarso 
(articulações calcaneocubóidea e 
talocalcaneonavicular). A inversão e a eversão do pé 
são os principais movimentos dessas articulações. 
As outras articulações intertarsais (p. ex., articulações 
intercuneiformes) e as articulações tarsometatarsais e 
intermetatarsais são relativamente pequenas e estão 
unidas tão firmemente por ligamentos que só há 
pequenos movimentos entre elas. 
• Articulação talocalcânea 
Situa-se no local onde o tálus se apoia e articula com o 
calcâneo. A articulação talocalcânea é uma articulação 
sinovial única entre a face articular calcânea posterior 
do tálus, ligeiramente côncava, e a face articular 
posterior convexa do calcâneo. 
 
Referências: Moore e Netter 
10 Maryanne Simplicio, MED UFAL ARAPIRACA 
Anatomia P2 
A cápsula articular é fraca, mas é sustentada por 
ligamentos talocalcâneos medial, lateral, posterior e 
interósseo. 
O ligamento talocalcâneo interósseo situa-se dentro do 
seio tarsal, que separa as articulações talocalcânea e 
talocalcaneonavicular e é bastante forte. 
• Articulação transversa do tarso 
A articulação transversa do tarso é uma articulação 
composta formada por duas articulações separadas 
alinhadas transversalmente: a parte talonavicular da 
articulação talocalcaneonavicular e a articulação 
calcaneocubóidea. 
Nessa articulação, as partes média e anterior do pé 
giram como uma unidade sobre a parte posterior do 
pé, em torno de um eixo longitudinal (AP), aumentando 
os movimentos de inversão e eversão que ocorrem na 
articulação talocalcânea clínica. A transecção da 
articulação transversa é um método padronizado para 
amputação cirúrgica do pé. 
Ligamentos do pé 
• Ligamento calcaneonavicular plantar, que 
atravessa e preenche um espaço cuneiforme 
entre o sustentáculo do tálus e a margem 
inferior da face articular posterior do navicular. 
Ele sustenta a cabeça do tálus e tem papéis 
importantes na transferência de peso do tálus 
e na manutenção do arco longitudinal do pé, 
do qual é o elemento fundamental (elemento 
superior). 
• Ligamento plantar longo, que segue da face 
plantar do calcâneo até o sulco no cuboide. 
Algumas de suas fibras estendem-se até as 
bases dos metatarsais, formando, assim, um 
túnel para o tendão do músculo fibular longo. 
É importante para manter o arco longitudinal 
do pé. 
• O ligamento calcaneocubóideo plantar, que 
está situado em um plano entre os ligamentos 
calcaneonavicular plantar e plantar longo. 
Estende-se da face anterior da face inferior do 
calcâneo até a face inferior do cuboide. 
Também participa na manutenção do arco 
longitudinal do pé.

Mais conteúdos dessa disciplina