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Anatomia membros inferiores 
Extensões do tronco especializadas para sustentação do peso do corpo, 
locomoção e manutenção do equilíbrio. Composto por 6 regiões principais. 
1. Glútea 
Transiciona do tronco para os membros inferiores 
incluindo duas regiões sendo elas as nádegas e a 
região do quadril lateral. 
2. Femoral 
Parte livre do membro inferior situada entre as 
regiões glútea, abdominal e perineal na parte 
proximal. Inclui a maior parte do fêmur. 
3. Joelho 
Inclui os côndilos da parte distal do fêmur e da 
parte proximal da tíbia, a cabeça da fíbula e a 
patela. 
4. Crural 
Situada entre o joelho e a região talocrural 
incluindo a maior parte da tíbia e a cabeça da 
fíbula. 
5. Talocrural 
Inclui os maléolos que ladeiam a articulação 
talocrural. 
6. O pé 
Parte distal do membro inferior que contém o 
tarso, metatarso e as falanges. 
 
 
 
 
 
O peso corporal é transferido da coluna para o cíngulo do membro inferior, 
através das articulações sacroilíacas, e do cíngulo para os fêmures através das 
articulações do quadril. 
Para sustentar melhor a postura ereta os fêmures são oblíquos as coxas, de 
modo que, na posição ortostática, os joelhos estão adjacentes e diretamente 
inferiores ao tronco. 
Os fêmures das mulheres são um pouco mais oblíquos que o dos homens, em 
consequência de sua pelve mais alargada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Pelve / Região Glútea 
Área de transição entre o tronco e os membros inferiores. Anatomicamente a 
pelve é a parte do corpo circundada pelo cíngulo do membro inferior (Pelve 
óssea), parte do esqueleto apendicular do membro inferior. 
A pelve é subdividida em pelves maior, que é circundada pela parte superior 
do cíngulo do membro inferior e ocupada pelas vísceras abdominais inferiores. 
A menor, circundada pela parte inferior do cíngulo do membro inferior, e forma 
o arcabouço ósseo da cavidade pélvica e do períneo. (O períneo é a área da 
superfície do tronco entre as coxas e as nádegas, inclui ânus, órgãos genitais 
externos pênis e o pudendo feminino.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cíngulo do membro inferior 
Anel ósseo em forma de bacia que une a coluna vertebral aos 2 fêmures. 
Suas principais funções são: 
• Sustentação 
• Transferência de peso do esqueleto axial para o esqueleto apendicular 
• Inserção para os músculos da locomoção e postura 
• Proteger as vísceras pélvicas 
No indivíduo adulto o cíngulo do membro superior é formado por três 
ossos: 
• Ossos do quadril direito e esquerdo (Grandes e de formato irregular) 
formado pela fusão dos ossos ílio, ísquio e púbis 
• Sacro, formado pela junção de 5 vértebras sacrais 
 
Os ossos do quadril direito e esquerdo são unidos anteriormente por uma 
cartilagem chamada sinfisis púbica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em crianças os ossos do quadril são formados por três ossos distintos e 
unidos por uma cartilagem trirradiada. Após a puberdade os ílio o ísquio e a 
púbis se fundem para formar o osso do quadril 
O ílio é a parte superior em forma de leque, do osso do quadril. A asa do ílio 
corresponde ao leque aberto, o corpo do ílio ao cabo desse leque. Em sua face 
externa, o corpo do ílio participa da formação do acetábulo. 
A crista ilíaca (que é a margem do leque, tem uma curva que segue o 
contorno da asa entre as espinhas ilíacas anterossuperior e posterossuperior. 
A face côncava anteromedial da asa forma a fossa ilíaca, posteriormente a 
face sacropélvica do ílio tem uma face auricular e uma tuberosidade ilíaca, para 
a articulação sinovial e sindesmótica com o sacro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ísquio tem um corpo e um ramo. 
• O corpo do ísquio ajuda a formar o acetábulo e o ramo do ísquio forma 
parte do forame obturado. 
• A protuberância posteroinferior do ísquio é o túber isquiático. 
• A pequena projeção póstero medial pontiaguda perto da junção do ramo e 
do corpo é a espinha isquiática. 
• A concavidade entre a espinha isquiática e o túber isquiático é a incisura 
isquiática menor. 
• A concavidade maior, a incisura isquiática maior é superior À espinha 
isquiática e parcialmente formada pelo ílio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a 
O púbis é o um osso angulado que tem um ramo superior, o que ajuda a 
formar o acetábulo e um ramo inferior, que ajuda a formar o forame obturado. 
• Um espessamento na parte anterior do corpo do púbis é a crista púbica 
que termina lateralmente com uma elevação o tubérculo púbico 
• A parte lateral do ramo superior do púbis tem uma estria oblíqua, a linha 
pectínea do púbis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a 
 
A pelve é dividida em maior (falsa) e menor (verdadeira) pelo plano obliquo 
da abertura superior da pelve 
A margem óssea que circunda e define a abertura superior da 
pelve é a margem da pelve, formada por: 
 
• Promontório e asa do sacro (face superior de sua parte lateral) 
• Linhas terminais direita e esquerda, formando uma estria oblíqua 
composta por: 
- Linha arqueada 
- Linha pectínea do púbis e crista púbica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O arco púbico é formado pelos ramos isquiopúbicos (ramos inferiores 
conjuntos do púbis e do ísquio) dos dois lados. Esses ramos se encontram na 
sínfise púbica e suas margens inferiores definem o ângulo subpúbico. 
 
A abertura inferior da pelve é limitada por: 
• Arco púbico anteriormente 
• Túberes isquiáticos lateralmente 
• Margem inferior do ligamento sacrotuberal 
• Extremidade do cóccix posteriormente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
A pelve maior é a parte da pelve: 
• A cima da abertura superior da pelve 
• Limitada pelas asas do ílio posterolateralmente e a face anterosuperior da 
SI posteriormente 
• Ocupada pelas vísceras abdominais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A pelve menor é a parte da pelve 
• Situada entre as aberturas superior e inferior da pelve. 
• Limitada pelas falces pélvicas dos ossos do quadrio, sacro e cóccix. 
• Que inclui a cavidade pélvica verdadeira e as partes profundas do períneo. 
• E com maior importância obstétrica e ginecológica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comparação entre as pelves ósseas masculina e feminina 
Pelve óssea Masculina Feminina 
Estrutura geral Compacta e pesada Delgada e leve 
Pelve maior Profunda Rasa 
Pelve menor Estreita e profunda, afunilada Larga e rasa, cilíndrica 
Abertura superior da pelve Em forma de coração Oval e arredondada; larga 
Abertura inferior da pelve Comparativamente pequena Comparativamente grande 
Arco púbico e ângulo subpúbico Estreita Ampla 
Forame obturado Redondo Oval 
Acetábulo Grande Pequeno 
Incisura isquiática maior Estreita; V invertido Quase 90° 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
Articulações e ligamentos sacroilíacos, lombossacrais e 
sacrococcígeos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulação sacroilíacas 
É uma articulação sinovial formada entre o ílio e o sacro. Sendo uma esquerda e 
direita, juntamente com a sínfise púbica e a articulação sacro coccígea, 
compõem as articulações da cintura pélvica. As articulações sacroilíacas 
conectam os ossos do quadril posterolateralmente, enquanto a sínfise púbica os 
conecta anteriormente. formadas por uma articulação sinovial anterior ( entre as 
faces auriculares do sacro e do ílio) e uma sindesmose posterior (entre as 
tuberosidades desses ossos). 
A articulação sacroilíaca permite pouco ou nenhum 
movimento, somente alguns movimentos de deslizamento e 
rotação. Sua principal função consiste na transmissão de peso 
do esqueleto axial para os membros inferiores. 
 
 
 
A articulação sacroilíaca é uma articulação do tipo sinovial entre as 
superfícies auriculares do sacro e do ílio. A superfície auricular do ílio écoberta por 
algum tipo de fibrocartilagem enquanto a do sacro é composta de cartilagem 
hialina. Alguns autores descrevem a articulação sacroilíaca sendo em parte 
sinovial, e em parte sindesmose (posterior) que é uma articulação fibrosa onde os 
ossos são unidos por tecido conjuntivo. 
. 
Ligamentos sacroilíacos 
Os principais ligamentos da articulação são os: 
• Ligamento sacroilíacos anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Ligamento sacroilíacos posterior Ligamento composto por três bandas 
distintas sendo eles: 
➢ Ligamento sacroilíaco interósseos: Atravessando o sacro e o ílio na face 
posterior da articulação 
➢ Ligamento sacroilíaco posterior curto: Ligamento curto superficial 
➢ Ligamento sacroilíaco posterior longo. 
 
 
 
 
 
Sínfise púbica 
A sínfise púbica consiste em um disco fibrocartilagíneo que unem dos ossos 
púbis no plano mediano. Geralmente mais largo em mulheres. Os ligamentos que 
unem os ossos são espessos nas margens inferior e superior da sínfise, formando 
os ligamentos púbicos superior e inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulação lombossacral 
Também chamada de sínfise lombossacral, é uma articulação entre a quinta 
lombar e a primeira sacral (L5-S1). Semelhante as outras articulações da coluna 
vertebral possui duas articulações sendo elas.: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Intervertebral anterior: Formados entre L5 e S1 formado pelo disco 
intervertebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Zigopofisárias: São duas articulações entre os processos articulares 
inferiroes da vértebra L5 e os processos articulares superiores de S1 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
Ligamentos ileolombares 
A articulação lombossacral é estabilizada pelos ligamentos iliolombar e 
lombossacral lateral. 
 
• Iliolombar: Surge do processo transverso de L5 e se fixa na crista ilíaca da 
pelve 
• Lombossacral lateral: Origina-se da margem inferior do processo 
transverso e se fixa na asa do sacro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos da Pelve (Região Glútea) 
São organizados em duas camadas, superficial e profunda: 
1. A superficial dos músculos da região glútea consiste nos músculos glúteos 
máximo, médio e mínimo. Onde seu local de inserção proximal é a face 
posterolateral externa. 
2. A camada profunda consiste em músculos menores (piriforme, obturador 
interno e gêmeos superior e inferior e quadrado femoral), onde seu local de 
inserção é a crista intertrocantérica do fêmur. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
M. glúteo máximo Ílio posterior à linha glútea posterior; face dorsal do 
sacro e cóccix; lig. sacrotuberal 
Trato iliotibial (côndilo 
lateral da tíbia); 
tuberosidade glútea 
N. glúteo inferior 
(L5, S1, S2) 
Estende o quadril (sobretudo a partir da 
posição fletida), auxilia na rotação lateral e 
estabiliza a pelve. 
M. glúteo médio Face externa do ílio entre as linhas glúteas anterior 
e posterior 
Face lateral do trocanter 
maior do fêmur 
N. glúteo superior 
(L5, S1) 
Abduz e roda medialmente o quadril; 
mantém o nível da pelve durante a 
marcha. 
M. glúteo mínimo Face externa do ílio entre as linhas glúteas anterior 
e inferior 
Face anterior do trocanter 
maior do fêmur 
N. glúteo superior 
(L5, S1) 
Abduz e roda medialmente o quadril; 
estabiliza a pelve durante a fase de 
balanço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
M. tensor da fáscia lata Espinha ilíaca anterossuperior e parte anterior 
da crista ilíaca 
Trato iliotibial até o côndilo 
lateral da tíbia 
N. glúteo superior 
(L5, S1) 
Abduz, flete e roda medialmente o quadril; 
estabiliza o joelho em extensão. 
M. piriforme Face anterior do sacro; lig. sacrotuberal Margem superior do 
trocanter maior do fêmur 
Ramos anteriores 
de S1 e S2 
Roda lateralmente o quadril; abduz a coxa 
fletida; estabiliza a articulação do quadril. 
M. obturador interno Face pélvica da membrana obturatória e ossos 
adjacentes 
Face medial do trocanter 
maior (fossa trocantérica) 
Nervo para o 
obturador interno 
(L5, S1) 
Roda lateralmente o quadril; abduz a coxa 
fletida; estabiliza o quadril. 
Mm. gêmeos (sup. e 
inf.) 
Sup.: espinha isquiática; Inf.: tuber isquiático Face medial do trocanter 
maior (fossa trocantérica) 
Nervo para 
obturador interno 
(sup.); Nervo para 
quadrado femoral 
(inf.) 
Roda lateralmente o quadril; auxiliam na 
abdução da coxa fletida; estabilizam o 
quadril. 
M. quadrado femoral Margem lateral do tuber isquiático Tubérculo quadrado na 
crista intertrocantérica do 
fêmur 
Nervo para 
quadrado femoral 
(L5, S1) 
Roda lateralmente o quadril e estabiliza a 
cabeça do fêmur na cavidade acetabular. 
Ossos membros inferiores 
Fêmur 
O fêmur é o osso mais longo e mais pesado do corpo. Transmite o peso do 
corpo do osso do quadril para a tíbia quando a pessoa está de pé. Seu comprimento 
corresponde a aproximadamente 25% da altura da pessoa. 
A extremidade proximal do fêmur é dividida em cabeça, colo e trocanteres 
maior e menor. 
A cabeça de fêmur é coberta por cartilagem articular exceto pela sua 
depressão medial a fóvea da cabeça do fêmur. O colo do fêmur é trapezoide, sua 
extremidade estreita sustenta a cabeça e a base mais larga é continua com o corpo. 
O trocanter menor serve de local de inserção tendíneas para o flexor primário da 
coxa. O trocanter maior é uma grande massa óssea, posicionada lateralmente, 
que se projeta superior e posteriormente onde o colo se une ao corpo do fêmur. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O corpo do fêmur é um pouco curvo anteriormente. Uma crista intermediária 
a linha pectínea estende-se da parte central da linha áspera até a base do 
trocanter menor. Inferiormente a linha áspera divide-se em linhas 
supracondilares medial e lateral que levam aos côndilos medial e lateral. 
Os côndilos do fêmur articulam-se com os meniscos e os côndilos da tíbia 
para formar a articulação do joelho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patela 
Osso sesamoide que articula na face patelar do fêmur. A face anterior 
subcutânea da patela é convexa. As margens medial e lateral formam o ápice. A 
face articular posterior é lisa, recoberta por uma camada excepcionalmente 
espessa de cartilagem articular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tíbia e Fíbula 
São ossos da perna. A tíbia articula-se com os côndilos do fêmur 
superiormente e o tálus inferiormente. Os corpos da tíbia e da fíbula são unidos por 
uma membrana interóssea densa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tíbia, paralela a fíbula, é o segundo maior osso do corpo. A sua extremidade 
superior forma os côndilos medial e lateral formando a face articular superior. As 
faces articulares são separadas por uma eminência intercondilar formada por 
dois tubérculos intercondilares. Os tubérculos se encaixam na fossa 
intercondilar do fêmur. A margem anterior da tíbia é a mais proeminente, junto da 
face medial formam a “canela” 
 
 
 
 
 
 
A fíbula delgada situa-se posterolateralmente à tíbia e está fixada a tíbia pela 
sindesmose tibiofibular, que inclui a membrana interóssea. A fíbula não tem 
função de sustentação de peso, sua principal função é a inserção muscular, sendo 
o local de inserção distal de um músculo e a inserção proximal de oito músculos. 
A extremidade distal se alarga e é prolongada lateral e inferiormente com o 
maléolo lateral. Os maléolos formam as paredes externas de um encaixe 
retangular, que é o componente superior da articulação talocrural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação 
Funcional 
Classificação Estrutural Exemplos Observações 
Sinartrose (imóvel) Fibrosa – Suturas Suturas do crânio Imóveis, unidas por tecido fibroso 
Sinartrose (imóvel) Fibrosa – Sindesmose Tíbia-fíbula distal,rádio-ulna Pouca mobilidade, ligamentos ou membranas fibrosas 
Sinartrose (imóvel) Fibrosa – Gonfose Dente no alvéolo Articulação em ‘entalhe’ 
Anfiartrose 
(semimóvel) 
Cartilaginosa primária 
(sincondrose) 
Placa epifisária, cartilagem costocondral Cartilagem hialina, geralmente temporária 
Anfiartrose 
(semimóvel) 
Cartilaginosa secundária (sínfise) Sínfise púbica, discos intervertebrais, manúbrio-
esternal 
Fibrocartilagem, permanentes, resistem à compressão 
Diartrose (móvel) Sinovial – Plana (artrodia) Articulações intercarpais e intertársicas Movimentos de deslizamento 
Diartrose (móvel) Sinovial – Gínglimo (dobradiça) Cotovelo, tornozelo, interfalângicas Movimentos em um eixo (flexão/extensão) 
Diartrose (móvel) Sinovial – Trocoide (pivô) Atlantoaxial, rádio-ulnar proximal Movimento rotacional em torno de um eixo 
Diartrose (móvel) Sinovial – Condilar (elipsoide) Punho (rádio-cárpica), metacarpo-falângicas Movimentos em dois eixos (flexão, extensão, abdução, adução) 
Diartrose (móvel) Sinovial – Selar (em sela) Carpometacarpiana do polegar Dois eixos, formato de sela 
Diartrose (móvel) Sinovial – Esferoide (enartrose) Ombro, quadril Movimento multiaxial (todos os eixos) 
Diartrose (móvel) Sinovial – Composta (complexas) Joelho, ATM (têmpero-mandibular) Movimentos combinados, articulação complexa com meniscos 
ou discos 
 
Articulação e ligamentos do quadril 
Articulação coxofemoral 
Também chamada de articulação do quadril, é uma articulação sinovial 
esferoide, na qual a cabeça do fêmur se articula com o acetábulo do quadril. É 
multiaxial ou seja permite uma ampla gama de movimentos como: flexão, 
extensão, abdução, adução, rotação externa, interna e circundução. 
Todo peso da parte superior do corpo é transmitido através dessa articulação 
para os membros inferiroes durante o ortostatismo, sendo ela a articulação mais 
estável do corpo humano. 
É a articulação entre a cabeça do fêmur e a concavidade do acetábulo. A 
cabeça femoral é recoberta quase totalmente por uma cartilagem hialina exceto na 
sua fóvea que é o local de fixação do ligamento. O acetábulo é formado pela fusão 
dos ossos do quadrio ílio, ísquio e púbis. 
As articulações do quadril são revestidas por capsulas articulares fortes, 
formada uma membrana fibrosa e uma membrana sinovial interna. Partes 
espessas da membrana fibrosa formam os ligamentos da articulação do quadril. 
 
Ligamentos 
Seus ligamentos podem ser divididos em dois grupos: 
• Capsulares 
- Ligamento iliofemoral: Evita hiperextensão da articulação do quadril, o mais 
forte do corpo. 
- Ligamento pubofemoral: Impede abdução excessiva da articulação do quadril 
ao se encurtar. 
- Isquiofemoral: Ligamento mais fraco dentre os três ligamentos. 
 
 
 
 
 
 
• Intracapsulares 
- Transverso do acetábulo 
- Ligamento da cabeça do fêmur: Transporta um pequeno ramo da artéria 
obturatória, a artéria da cabeça do fêmur. Tem pouca importância no 
fortalecimento da articulação do quadril 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os movimentos do quadril são flexão-extensão, abdução-adução, rotação 
medial-lateral e circundução. 
 
 
 
 
 
 
Articulação e ligamentos do Joelho 
É a maior articulação e a mais superficial. É uma articulação sinovial do tipo 
gínglimo, que permite flexão e extensão; entretanto, os movimentos de dobradiça 
são associados ao deslizamento e rolamento e à rotação em torno de um eixo 
vertical. 
A articulação do joelho é formada por três articulações.= 
• Duas articulações femortibiais (lateral e medial) entre os côndilos larerais e 
mediais do fêmur. 
• Uma articulação patelo femoral. 
A fíbula não participa da articulação do joelho. O músculo mais importante na 
estabilidade da articulação do joelho é o músculo quadríceps femoral. A capsula 
articular do joelho consiste em uma membrana fibrosa externa e uma sinovial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ligamentos extra capsulares da articulação do joelho 
A capsula articular é reforçada por cinco ligamentos. 
• Ligamento da patela: Anterior da articulação do joelho 
• Ligamento colateral fibular 
• Ligamento colateral tibial 
• Poplíteo obliquo 
• Poplíteo arqueado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ligamento intra-capsulares do joelho 
Consistem nos ligamentos cruzados e meniscos. O tendão poplíteo é intra-
articular durante parte de seu trajeto: 
 
 Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 
• Origem: Área intercondilar anterior da tíbia 
• Inserção: Face medial do côndilo lateral do fêmur 
• Função: 
o Resiste à translação anterior da tíbia em relação ao fêmur 
o Limita rotação interna 
o Crucial na estabilidade anteroposterior e rotacional 
 
Ligamento Cruzado Posterior (LCP) 
• Origem: Área intercondilar posterior da tíbia 
• Inserção: Face lateral do côndilo medial do fêmur 
• Função: 
o Impede a translação posterior da tíbia 
o Ativo em posições de flexão (ex: descidas de escada) 
 
Ligamentos meniscofemorais (anteriores e posteriores) 
• Ligam o menisco lateral ao côndilo femoral medial 
• Ajudam na estabilização do menisco lateral e movimentação 
coordenada com o LCP 
 
Ligamento Transverso do Joelho 
• Liga as regiões anteriores dos meniscos medial e lateral 
• Ajuda a manter os meniscos alinhados durante o movimento 
 
 
Articulação e ligamentos tibiofibular 
1. Articulação Tibiofibular Proximal (superior) 
Tipo: 
• Sinovial plana (artrodia) 
• Permite deslizamento entre os ossos 
 Superfícies articulares: 
• Face articular fibular da tíbia (na epífise lateral proximal) 
• Cabeça da fíbula 
 Cápsula articular: 
• Envolve a articulação e é reforçada por dois ligamentos: 
o Ligamento anterior e posterior da cabeça da fíbula 
Movimento: 
• Muito discreto, deslizamento leve 
• Necessário durante movimentos do tornozelo, especialmente dorsiflexão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2. Sindesmose Tibiofibular (Distal) 
Tipo: 
• Sindesmose fibrosa (articulação fibrosa — sem cavidade sinovial) 
 Estrutura: 
• União entre a incisura fibular da tíbia distal e a face medial da fíbula 
distal 
 Ligamentos importantes: 
1. Ligamento tibiofibular anterior e posterior 
2. Ligamento transverso inferior 
3. Membrana interóssea (estende-se por quase toda a diáfise) 
 Função: 
• Mantém a fíbula fortemente ancorada à tíbia 
• Essencial para a estabilidade do tornozelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulação Talocrural 
É sinovial do tipo gínglimo. 
 
1. Ligamento colateral medial (ligamento deltóide) 
Origem: maléolo medial da tíbia 
 Inserções: 
• Tálus 
• Navicular 
• Calcâneo 
É composto por quatro porções: 
1. Tibionavicular 
2. Tibiotalar anterior 
3. Tibiotalar posterior 
4. Tibiocalcâneo 
Função: restringe eversão do pé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Ligamento colateral lateral 
“Ligamento colateral lateral da articulação do tornozelo” 
Origem: maléolo lateral da fíbula 
Inserções: tálus e calcâneo 
É composto por três ligamentos: 
1. Ligamento talofibular anterior (LTFA) 
2. Ligamento calcaneofibular (LCF) 
3. Ligamento talofibular posterior (LTFP) 
Função: restringe inversão do pé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulações e ligamentos do pé 
As mais importantes são as: 
• Talocalcânea (subtalar) 
• Transversa do tarso 
A inversão e a eversão do pé são os principais movimentos dessas articulações. 
1. Articulação Talocalcânea (Subtalar) 
 Tipo de articulação: 
• Sinovial do tipo plana 
• Permite movimento de deslizamento e rotação limitada 
• Essencial para os movimentos de inversão e eversão do pé 
Ossos envolvidos: 
• Tálus (face inferior) 
• Calcâneo (face superior) 
Ligamentos da articulação talocalcânea: 
1. Ligamento talocalcâneo interósseo 
o Forte e espesso 
o Situa-se no seio do tarso (entre o sulco do tálus e o do calcâneo) 
2. Ligamento talocalcâneo lateral 
3. Ligamento talocalcâneo medial 
4. Ligamentotalocalcâneo posterior 
 
 Função dos ligamentos: 
Estabilizam o tálus sobre o calcâneo e limitam movimentos excessivos de 
rotação/inversão. 
 
 
 
 
 
2. Articulação Transversa do Tarso (Chopart) 
É composta por duas articulações distintas: 
Sub-articulação Ossos envolvidos 
Talonavicular Tálus + Navicular 
Calcaneocuboidea Calcâneo + Cuboide 
 
Elas funcionam juntas para permitir inversão e eversão amplas. 
Ligamentos da articulação transversa do tarso 
1. Ligamento bifurcado do tarso 
o Um dos mais importantes da região 
o Tem dois ramos: 
▪ Calcaneonavicular 
▪ Calcaneocuboide 
2. Ligamento calcaneonavicular plantar (ligamento de mola) 
o Sustenta a cabeça do tálus 
o Crucial na manutenção do arco longitudinal medial 
3. Ligamento plantar longo 
4. Ligamento plantar curto (calcaneocuboide plantar) 
Músculos anteriores da coxa que agem na articulação do quadril 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal(is) ação(ões) 
M. pectíneo Ramo superior do púbis Linha pectínea do fêmur, 
imediatamente inferior ao 
trocanter menor 
N. femoral (L2, L3); pode 
receber um ramo do N. 
obturatório 
Aduz e flete levemente a articulação do quadril; 
auxilia na rotação lateral 
M. iliopsoas 
M. psoas maior 
Laterais das vértebras T XII a L V e discos 
situados entre elas; processos transversos 
de todas as vértebras lombares 
Trocanter menor do fêmur Ramos anteriores dos Nn. 
lombares (L1, L2, L3) 
Atuam conjuntamente na flexão da coxa na 
articulação do quadril e na estabilização dessa 
articulação 
M. psoas menor Laterais das vértebras T XII a L I e discos 
intervertebrais 
Linha pectínea e eminência 
iliopúbica através do arco 
iliopúbico 
Ramos anteriores dos Nn. 
lombares (L1, L2) 
Auxilia na flexão do quadril 
M. ilíaco Crista ilíaca, fossa ilíaca, asa do sacro e 
ligamentos sacroilíacos anteriores 
Tendão do M. psoas maior, 
trocanter menor e parte do 
fêmur distal a ele 
N. femoral (L2, L3) Atua junto com o psoas maior na flexão do quadril e 
estabilização 
M. sartório Espinha ilíaca anterossuperior e parte 
superior da incisura inferior a ela 
Parte superior da face 
medial da tíbia 
N. femoral (L2, L3) Flete, abduz e gira lateralmente a articulação do 
quadril; flete a articulação do joelho (faz a rotação 
medial da perna quando a articulação do joelho está 
fletida) 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo anteriores da coxa que agem na articulação do joelho 
 
 
 
 
 
 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal(is) ação(ões) 
M. quadríceps femoral 
M. reto 
femoral 
Espinha ilíaca anteroinferior 
e ílio superior ao acetábulo 
Por inserções tendíneas comuns (tendão do M. 
quadríceps femoral) e independentes à base da 
patela; indiretamente pelo ligamento da patela à 
tuberosidade da tíbia; os Mm. vastos medial e 
lateral também se fixam à tíbia e à patela por 
aponeuroses (retináculos medial e lateral da 
patela) 
Nervo femoral (L2, L3, L4) Estende a articulação do joelho; o M. reto 
femoral também estabiliza a articulação do 
quadril e ajuda o M. iliopsoas a fletir a 
articulação do quadril 
M. vasto 
lateral 
Trocânter maior e lábio 
lateral da linha áspera do 
fêmur 
Base da patela (tendão do quadríceps) → 
ligamento da patela → tuberosidade da tíbia 
Nervo femoral (L2, L3, L4) Extensão da perna no joelho 
M. vasto 
medial 
Linha intertrocantérica e 
lábio medial da linha áspera 
do fêmur 
Base da patela (tendão do quadríceps) → 
ligamento da patela → tuberosidade da tíbia 
Nervo femoral (L2, L3, L4) Extensão da perna no joelho; estabiliza a 
patela evitando deslocamento lateral 
M. vasto 
intermédio 
Faces anterior e lateral do 
corpo do fêmur 
Base da patela (tendão do quadríceps) → 
ligamento da patela → tuberosidade da tíbia 
Nervo femoral (L2, L3, L4) Extensão da perna no joelho 
Músculos Mediais da Coxa 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
M. adutor 
longo 
Corpo do púbis inferior à crista 
púbica 
Terço médio da linha 
áspera do fêmur 
N. obturatório, ramo da 
divisão anterior (L2, L3, 
L4) 
Aduz a articulação do quadril 
M. adutor 
curto 
Corpo e ramo inferior do púbis Linha pectínea e 
parte proximal da 
linha áspera do fêmur 
N. obturatório (L2, L3, 
L4) 
Aduz a articulação do quadril e flete-a 
parcialmente 
M. adutor 
magno 
Parte adutora: ramo inferior do 
púbis, ramo do ísquio 
Parte associada aos músculos 
isquiotibiais: túber isquiático 
Parte adutora: 
tuberosidade glútea, 
linha áspera, linha 
supracondilar medial 
Parte associada aos 
músculos 
isquiotibiais: 
tubérculo adutor do 
fêmur 
Parte adutora: N. 
obturatório (L2, L3, L4), 
ramos da divisão 
anterior 
Parte associada aos 
músculos isquiotibiais: 
parte tibial do N. 
isquiático (L4) 
Parte adutora: aduz a articulação do 
quadril 
Parte adutora: flete a articulação do 
quadril 
Parte associada aos músculos isquiotibiais: 
estende a articulação do quadril 
M. grácil Corpo e ramo inferior do púbis Parte superior da face 
medial da tíbia (como 
parte da pata de 
ganso) 
N. obturatório (L2, L3) Aduz a articulação do quadril; flete a 
articulação do joelho, girando-a 
medialmente quando fletida 
M. 
obturador 
externo 
Margens do forame obturado e 
membrana obturadora 
Fossa trocantérica do 
fêmur 
N. obturatório (L3, L4) Roda lateralmente a articulação do quadril; 
estabiliza a articulação do quadril 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
Músculos Posteriores da Coxa 
 
 
 
 
 
 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
M. semitendíneo Túber isquiático Parte superior da face medial da tíbia 
(como parte da pata de ganso) 
Divisão tibial do N. isquiático, 
parte da tíbia (L5, S1, S2) 
Estende a articulação do quadril; flete e roda 
medialmente a articulação do joelho quando 
fletionado. Quando as articulações do quadril e 
joelho estão fletidas (posição sentada), pode 
estender o tronco na articulação do quadril 
(para levantar). 
M. 
semimembranoso 
Túber isquiático Parte posterior do côndilo medial da tíbia. 
A inserção refletida forma o ligamento 
poplíteo oblíquo (para o côndilo lateral do 
fêmur) 
Divisão tibial do N. isquiático 
(L5, S1, S2) 
Estende a articulação do quadril; flete e roda 
medialmente a articulação do joelho quando 
fletido; quando o quadril e joelho estão fletidos, 
também auxilia na extensão do tronco. 
M. bíceps femoral Cabeça longa: túber isquiático 
Cabeça curta: linha áspera e linha 
supracondilar lateral do fêmur 
Face lateral da cabeça da fíbula. O tendão 
é dividido nesse local pelo ligamento 
colateral fibular do joelho 
Cabeça longa: divisão tibial do 
N. isquiático (L5, S1, S2) 
Cabeça curta: divisão fibular 
comum do N. isquiático (L5, 
S1, S2) 
Flete a articulação do joelho e a roda 
lateralmente quando fletionado; cabeça longa 
estende a articulação do quadril (ex., acelerando 
a massa durante a primeira etapa da marcha ou 
elevando-se da posição sentada). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos do compartimento anterior e lateral da perna 
 
 
 
 
 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
Compartimento Anterior 
M. tibial anterior Côndilo lateral e metade superior da face lateral 
da tíbia e membrana interóssea 
Face medial e inferior do 
cuneiforme medial e base do 
1º metatarso 
Nervo fibular 
profundo (L4, L5) 
Dorsiflexão do pé no tornozelo e 
inversão do pé 
M. extensor longo dos 
dedos 
Côndilo lateral da tíbia e três quartos superiores 
da face medial da fíbula e membrana interóssea 
Falanges médias e distais dos 
quatro dedos laterais 
Nervo fibular 
profundo (L5, S1) 
Dorsiflexão do pé no tornozelo e 
extensão dos quatro dedos laterais 
M. extensor longo do 
hálux 
Face anterior da fíbula e membrana interóssea 
adjacente 
Face dorsal da base da falange 
distal do hálux 
Nervo fibular 
profundo (L5, S1) 
Dorsiflexão do pé no tornozelo e 
extensão do hálux 
M. fibularterceiro Terço inferior da face anterior da fíbula e 
membrana interóssea 
Face dorsal da base do 5º 
metatarso 
Nervo fibular 
profundo (L5, S1) 
Dorsiflexão do pé no tornozelo e auxilia 
na eversão do pé 
Compartimento Lateral 
M. fibular longo Cabeça e dois terços superiores da face lateral da 
fíbula 
Face plantar da base do 1º 
metatarso e cuneiforme 
medial 
Nervo fibular 
superficial (L5, S1, 
S2) 
Eversão do pé; auxilia na flexão plantar 
do tornozelo 
M. fibular curto Dois terços inferiores da face lateral da fíbula Face dorsal da tuberosidade 
da base do 5º metatarso 
Nervo fibular 
superficial (L5, S1, 
S2) 
Eversão do pé; auxilia na flexão plantar 
do tornozelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos superficiais do compartimento posterior 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
M. 
gastrocnêmio 
(1) 
Cabeça lateral: face lateral do côndilo 
lateral do fêmur 
Cabeça medial: face poplítea do fêmur, 
superior ao côndilo medial 
Face posterior do 
calcâneo através do 
tendão do calcâneo 
N. tibial (S1, 
S2) 
Faz a flexão plantar da articulação 
talocrural quando o joelho está 
estendido; eleva o calcanhar durante a 
marcha; flete a perna na articulação do 
joelho 
M. sóleo (2) Face posterior da cabeça e quarto 
superior da face posterior da fíbula; 
linha para o M. sóleo e terço médio da 
margem medial da tíbia; arco tendíneo 
que se estende entre as inserções 
ósseas 
Face posterior do 
calcâneo através do 
tendão do calcâneo 
N. tibial (S1, 
S2) 
Realiza a flexão plantar da articulação 
talocrural independentemente da 
posição do joelho; estabiliza a 
articulação talocrural 
M. plantar 
(3) 
Extremidade inferior da linha 
supracondilar lateral do fêmur; 
ligamento poplíteo oblíquo 
Face posterior do 
calcâneo através do 
tendão do calcâneo 
N. tibial (S1, 
S2) 
Auxilia fracamente o M. gastrocnêmio na 
flexão plantar da articulação talocrural 
 
 
 
 
 
 
 
. 
Músculos profundos do compartimento posterior da perna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
M. poplíteo 
(recesso poplíteo) 
Face lateral do côndilo lateral do 
fêmur e menisco lateral 
Face posterior da tíbia, 
superiormente à linha 
para o M. sóleo 
N. tibial (L4, L5, 
S1) 
Flete fracamente a articulação do 
joelho e 'destrava-o' girando o fêmur 
5° sobre a tíbia fixa; gira medialmente 
a tíbia do membro não apoiado 
M. flexor longo 
do hálux (4) 
Dois terços inferiores da face 
posterior da fíbula; parte inferior 
da membrana interóssea 
Base da falange distal do 
hálux 
N. tibial (S2, S3) Flete o hálux em todas as 
articulações; faz a flexão plantar fraca 
da articulação talocrural; sustenta o 
arco longitudinal medial do pé 
M. flexor longo 
dos dedos (5) 
Parte medial da face posterior da 
tíbia inferiormente à linha para o 
M. sóleo; por um tendão largo à 
fíbula 
Bases das falanges distais 
dos dedos 2 a 5 
N. tibial (S2, S3) Flete os quatro dedos laterais; faz a 
flexão plantar da articulação 
talocrural; sustenta os arcos 
longitudinais do pé 
M. tibial posterior 
(6) 
Membrana interóssea; face 
posterior da tíbia inferior à linha 
para o M. sóleo; face posterior da 
fíbula 
Tuberosidade do 
navicular, cuneiforme, 
cuboide e sustentáculo 
do tálus; bases dos 
metatarsais II, III e IV 
N. tibial (L4, L5) Faz a flexão plantar da articulação 
talocrural; inverte o pé e suporta o 
arco longitudinal medial 
Músculos do pé 1° e 2° camadas da planta 
1ª CAMADA 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
M. abdutor do 
hálux 
Tubérculo medial da tuberosidade do 
calcâneo; retináculo dos músculos 
flexores; aponeurose plantar 
Face medial da base da 
falange proximal do 1º 
dedo 
N. plantar medial 
(L5, S1) 
Abduz e flete o hálux (1º dedo) 
nas articulações 
metatarsofalângica (MTF) e 
interfalângica (IF) 
M. flexor curto 
dos dedos 
Tubérculo medial da tuberosidade do 
calcâneo; aponeurose plantar; septos 
intermusculares 
Os dois lados das falanges 
médias dos quatro dedos 
laterais 
N. plantar medial 
(L5, S1) 
Flete os dedos 2 a 5 nas 
articulações MTF e IF 
M. abdutor do 
dedo mínimo 
Tubérculos medial e lateral da 
tuberosidade do calcâneo; aponeurose 
plantar; septos intermusculares 
Face lateral da base da 
falange proximal do dedo 
mínimo 
N. plantar lateral 
(S1–S3) 
Abduz e flete o dedo mínimo (5º 
dedo) nas articulações MTF e IF 
 
2ª CAMADA 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
M. quadrado 
plantar 
Face medial e margem lateral da face 
plantar do calcâneo 
Margem póstero-lateral do 
tendão do M. flexor longo 
dos dedos 
N. plantar lateral 
(S1–S3) 
Ajuda o M. flexor longo dos 
dedos a fletir os quatro dedos 
laterais nas articulações MTF e IF 
Mm. lumbricais Tendões do M. flexor longo dos dedos 
Face medial da expansão 
sobre os quatro dedos 
laterais 
Um medial: N. 
plantar medial (L5–
S1); Três laterais: 
N. plantar lateral 
(S1–S3) 
Fletem as articulações IF 
proximais, estendem as 
articulações IF média e distal dos 
quatro dedos laterais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª CAMADA 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
M. flexor curto 
do hálux 
Faces plantares do cuboide e 
cuneiformes laterais 
Os dois lados da base da 
falange proximal do 1º 
dedo 
N. plantar medial 
(L5, S1) 
Flete a articulação interfalângica (IF) 
proximal do 1º dedo 
M. adutor do 
hálux 
Cabeça oblíqua: bases dos 
metatarsais II a IV 
Cabeça transversa: ligamentos 
plantares das articulações 
metatarsofalângicas (MTF) 
Os tendões de ambas as 
cabeças se inserem na 
face lateral da base da 
falange proximal do 1º 
dedo 
Ramo profundo do 
N. plantar lateral 
(S1–S3) 
Tradicionalmente é considerado adutor do 
1º dedo; auxilia na manutenção do arco 
transverso do pé pela tração dos metatarsais 
medialmente 
M. flexor curto 
do dedo mínimo 
Base do metatarsal V 
Base da falange 
proximal do 5º dedo 
Ramo superficial 
do N. plantar 
lateral (S1–S3) 
Flete a articulação IF proximal do 5º dedo, 
ajudando, assim, na sua flexão 
 
4ª CAMADA 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
Mm. interósseos 
plantares (três 
músculos) 
Faces plantares e mediais dos 
metatarsais III a V 
Faces mediais das bases 
das falanges do 3º ao 5º 
dedo 
N. plantar lateral 
(S1–S3) 
Aduz e flete os dedos 3 a 5 nas articulações 
metatarsofalângicas (MTF) 
Mm. interósseos 
dorsais (quatro 
músculos) 
Faces adjacentes dos metatarsais I a V 
1º: face medial da 
falange proximal do 2º 
dedo 
2º a 4º: faces laterais do 
2º ao 4º dedo 
N. plantar lateral 
(S1–S3) 
Abduz e flete os dedos 2 a 4 nas articulações 
MTF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos extensores curtos do pé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS EXTENSORES CURTOS DO PÉ 
Músculo Inserção proximal Inserção distal Inervação Principal ação 
M. extensor 
curto dos dedos 
Calcâneo (assoalho do seio do tarso); 
ligamento talocalcâneo interósseo; raiz do 
retináculo inferior dos músculos extensores 
Tendões do M. extensor 
longo do 2º ao 4º dedo 
N. fibular profundo 
(L5 ou S1, ou ambos) 
Ajuda o músculo extensor longo dos dedos a 
estender do 2º ao 4º dedo nas articulações 
metatarsofalângicas (MTF) e interfalângicas 
M. extensor 
curto do hálux 
Em comum com o extensor curto dos dedos 
(acima) 
Face dorsal da base da 
falange proximal do hálux 
(1º dedo) 
N. fibular profundo 
(L5 ou S1, ou ambos) 
Ajuda o M. extensor longo do hálux a estender 
o hálux na articulação MTF

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