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1 GEOMETRIA ANALÍTICA 1 SUMÁRIO NOSSA HISTÓRIA ................................................................................................................................ 2 1. SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS BIDIMENSIONAIS ..................................................... 3 1.1 Retas Numéricas: Abcissa e Ordenada ................................................................................ 3 1.2 Pares Ordenados e Localizações no Plano ........................................................................... 4 1.3 Retas e Circunferências ....................................................................................................... 5 2. SEÇÕES CÔNICAS COMO LUGARES GEOMÉTRICOS NO PLANO (PARÁBOLAS, ELIPSES, HIPÉRBOLES) .....................................................................................................................................10 2.1 Elipse .................................................................................................................................10 3. TRANSLAÇÃO DE EIXOS: SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS TRIDIMENSIONAIS ............15 4. PLANOS E RETAS NO ESPAÇO ....................................................................................................27 4.1 Produto Interno Entre Vetores no Espaço ..........................................................................27 4.2 Produto Interno de Dois Vetores .......................................................................................27 4.3 Equação Cartesiana do Plano no Espaço ............................................................................28 5. SUPERFÍCIES ..............................................................................................................................31 5.1 Superfície Quadrática ........................................................................................................31 REFERENCIAS ....................................................................................................................................34 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 1. SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS BIDIMENSIONAIS O plano cartesiano é um objeto matemático plano e composto por duas retas numéricas perpendiculares, ou seja, retas que possuem apenas um ponto em comum, formando um ângulo de 90°. Esse ponto comum é conhecido como origem e é nele que é marcado o número zero de ambas as retas. O plano cartesiano recebeu esse nome por ter sido idealizado por René Descartes e é usado fundamentalmente para sistematizar técnicas de localização no plano. 1.1 Retas Numéricas: Abcissa e Ordenada As duas retas que dão origem ao plano cartesiano precisam ser retas numéricas, pois essa é a condição que tornará possível encontrar localizações de pontos quaisquer no plano. Essa localização é a base fundamental de muitos conhecimentos comuns no cotidiano, como distância entre pontos. Uma reta numérica é uma reta comum em que foi estabelecida uma correspondência com os números reais. Desse modo, cada ponto da reta está ligado a um único número real e é esse fato que permite qualquer localização. Um número real qualquer terá apenas uma localização em toda a extensão infinita da reta. Figura 1: Coordenadas cartesianas Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) 4 1.2 Pares Ordenados e Localizações no Plano Um par ordenado é formado por dois números reais que representam uma coordenada. A ordem escolhida é a seguinte: Primeiro vêm as coordenadas x e, depois, as coordenadas y, que são colocadas entre parênteses para representar uma localização qualquer. Por exemplo, observe a imagem a seguir: Figura 2: Coordenadas cartesianas Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) Perceba que o ponto A possui coordenadas x = 2 e y = 3. Caso seja dado um ponto para que sua localização seja marcada no plano, como o ponto B = (3, -3), devemos primeiro traçar uma linha vertical sobre o número 3 no eixo das abcissas (coordenadas x). Isso acontece porque a primeira coordenada sempre é a coordenada x. Posteriormente, desenhamos uma linha horizontal sobre o número – 3 no eixo das ordenadas (coordenadas y): Figura 3: Coordenadas cartesianas Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) 5 O ponto B é o encontro entre as linhas horizontais desenhadas, como ilustra a imagem acima. Quadrantes Por ser formado por duas retas numéricas, existem algumas particularidades do plano cartesiano. Pontos mais à direita possuem coordenada x maior que pontos mais à esquerda. Pontos mais para cima possuem coordenada y maior que números mais para baixo. Além disso, a região onde x e y são positivos simultaneamente é chamada de primeiro quadrante. A região onde y é positivo e x é negativo é conhecida como segundo quadrante. Já a região onde x e y são negativos simultaneamente é chamada de terceiro quadrante. Por fim, quando x é positivo e y é negativo, os pontos estão localizados no quarto quadrante. Esses quadrantes são numerados em sentido anti-horário, partindo do primeiro quadrante, que fica à direta do eixo y e acima do eixo x, como mostra a figura a seguir: Figura 4: Coordenadas cartesianas Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) 1.3 Retas e Circunferências Posições relativas entre circunferência e reta Reta externa à circunferência A reta s é externa à circunferência de centro O e raio R, então podemos propor a seguinte situação: a distância do centro da circunferência à reta s é maior que o raio da circunferencia. 6 Figura 5: Reta externa à circunferência Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) A reta s é tangente à circunferência de centro O e raio R, isto é, a reta s possui um ponto em comum com a circunferência, por isso podemos dizer que a distância entre centro O até a reta s possui a mesma medida. Figura 6: Reta Tangente a curcunferencia Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) Reta Secante à circunferência A reta s é secante à circunferência de raio R e centro O, a reta intersecta a circunferência em dois pontos. Nesse caso constatamos que a medida do raio da circunferência é maior que a medida da reta secante. 7 Figura 7: Reta Secante a curcunferencia D < R Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) Posições relativas entre duas circunferências Não possuem pontos em comum Figura 8: Circunferencias com pontos em comum Fonte: (SILVA, Marcos. 2020) 8 Possuem um ponto em comum Tangentes: as circunferências possuem um ponto em comum. Figura 9: Circunferencias com um ponto em comum Fonte: (SILVA, Marcos. 2020) Possuem dois pontos em comum Secante: possuem dois pontos em comum. Figura 10 : Secante Fonte: (SILVA, Marcos. 2020) 9 Circunferências concêntricas São circunferências que possuem o mesmo centro, não existindo distância entre eles. Figura 11: Concentrica Fonte: (SILVA, Marcos. 2020) Exercicios: (PUC-SP) O ponto P(3, b) pertence à circunferência de centro no ponto C(0, 3) e raio 5. Calcule o valor da coordenada b. 10 2. SEÇÕES CÔNICAS COMO LUGARES GEOMÉTRICOS NO PLANO (PARÁBOLAS, ELIPSES, HIPÉRBOLES) As figuras geométricas planas conhecidas como cônicas são formadas pela intersecção entre um plano e um cone duplo de revolução. São elas: circunferência, parábola, hipérbole e elipse. O cone duplo de revolução é um sólido geométrico tridimensional obtido por meio do giro de uma reta. A figura formada por esse giro, ou seja, o cone duplo de revolução, é representada a seguir: Figura 12: Cônica Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) 2.1 Elipse Em uma elipse, os pontos F1 e F2 são chamados de focos, e a distância entre eles é igual a 2c. Sua definição formal é: dados os pontos F1 e F2, a elipse é o conjunto de pontos P em que vale a seguinte expressão: Isso significa que a elipse é o conjunto dos pontos cuja soma das distâncias até os focos é igual a uma constante. Em outras palavras, o ponto P pertence a uma elipse se a soma da distância de P até F1 com a distância de P até F2 é igual a 2a. A figura a seguir ilustra uma elipse com as medidas de segmentos importantes encontrados nela: 11 Figura 13: Elipse Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) As elipses possuem duas equações reduzidas. A primeira delas é válida para o caso em que os focos dessa figura estão sobre o eixo x e o centro da elipse coincide com a origem de um plano cartesiano: A segunda equação reduzida é válida para os casos em que os vértices da elipse estão sobre o eixo y e seu centro sobre a origem do plano cartesiano. Parábola Dada uma reta r e um foco F, a parábola é a cônica na qual todos os seus pontos têm a distância até r igual à distância até F. A figura a seguir mostra um exemplo de parábola com o ponto P, em que vale: 12 Figura 14: Parabola Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) Toda parábola possui um eixo de simetria, que é a reta “t” na imagem acima. Quando esse eixo coincide com o eixo x do plano cartesiano e o vértice da parábola coincide com a origem do plano cartesiano, a equação reduzida da parábola é: Quando o eixo de simetria está sobre o eixo y e o vértice da parábola coincide com a origem do plano cartesiano, a equação reduzida da parábola é: Hipérbole Dados os pontos F1 e F2, chamados de focos da hipérbole, e a distância 2c entre eles, uma hipérbole é o conjunto de pontos do plano cuja diferença das distâncias até os focos é igual à constante 2a. Assim, se P é um ponto da hipérbole, vale a expressão: A imagem a seguir mostra um exemplo de hipérbole e alguns segmentos importantes em sua formação: 13 Figura 15: Hiperbole Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) As equações reduzidas da hipérbole também são duas. A primeira é obtida quando os focos dessa figura estão sobre o eixo x e seu centro coincide com a origem do plano cartesiano: A segunda é obtida quando os focos da hipérbole estão sobre o eixo y e seu centro coincide com a origem do plano cartesiano: Circunferencia As circunferências podem ser obtidas por meio da intersecção de um plano com um cone. A definição delas é: dado um ponto C, chamado de centro, e um comprimento r, chamado de raio, a circunferência é o conjunto de pontos do plano cuja distância até C é sempre igual a r. A imagem a seguir mostra um exemplo de circunferência com alguns de seus raios. Note que, de acordo com a definição dada, todos os segmentos de reta cujas extremidades são o centro e qualquer ponto da circunferência possuem a mesma medida. 14 Figura 16: Circunferência Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) A equação reduzida da circunferência também pode ser obtida usando a distância entre dois pontos. Dados os pontos C (a, b), centro da circunferência, e P (x, y) ponto qualquer pertencente a ela, a equação reduzida da circunferência é: \ Dica! Nos links abaixo voce aprendera um pouco mais sobre as Conicas. https://www.youtube.com/watch?v=AQV5O0Go_YE&list=PLcSOBdn7d8z5Ihb8ABYaGA5C3Pb24q1WD https://www.youtube.com/watch?v=mCcmt5RyfNI https://www.youtube.com/watch?v=9xoLazPxV6w 15 3. TRANSLAÇÃO DE EIXOS: SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS TRIDIMENSIONAIS COORDENADAS E VETORES NO ESPAÇO Na Geometria Analítica Plana, estuda-se as relações entre os objetos geométricos no plano ortogonal. Seguindo a mesma metodologia, pode-se estudar as relações entre os objetos geométricos no espaço, tais como, retas, planos, esfera e outras figuras tridimensionais. O conjunto de técnicas equações utilizadas para este propósito e chamado de Geometria Analítica Espacial. Coordenadas no espaço, plano cartesiano O sistema de coordenadas cartesianas no espaço (também chamado de geometria cartesiana) é um plano cartesiano com 3 eixos (x, y, z) , que é muito usado na geometria para descrever a localização de um ponto em um espaço tridimensional. Figura 17: Plano tridimensional Fonte: (COELHO, Pedro. 2015) Exemplo: Plotando pontos no Sistema Tridimensional de Coordenadas (Espaço)Plote os seguintes pontos no espaço: (a) P(3,-1,2) Dica! Coordenadas no espaço. youtube.com/watch?v=Bw-tnfF8s8Q 16 (b) Q(-2,1,-2) (c) R(2,2,0) Para plotar o ponto P(3,-1,2) você deve observar que x = 3, y = -1 e z = 2. Comece marcando 3 unidades, a partir da origem, sobre o lado positivo do eixo x. A partir daí ande 1 unidade, paralelamente ao eixo y, no sentido negativo do eixo y e, em seguida, ande 2 unidades paralelamente ao eixo z, no sentido positivo do eixo z (veja a figura abaixo). Os demais pontos são plotados seguindo o mesmo raciocínio. Figura 18: Sistema Tridimensional de Coordenadas Fonte: (BIZELLI, Maria. 2020) Distancia Entre dois Pontos. O cálculo da distância entre dois pontos no espaço é um assunto discutido na Geometria Analítica e tem suas bases no teorema de Pitágoras. Utilizando esse teorema, é possível chegar à fórmula usada para calcular o comprimento do segmento de reta que liga dois pontos. Para calcular a distância entre dois pontos no espaço, é necessário calcular antes a distância entre dois pontos no plano. Adiante demonstraremos como esses cálculos são feitos para obter a fórmula em questão Existe uma fórmula para calcular a distância entre dois pontos no espaço, dada por meio de suas coordenadas. Assim sendo, sejam os pontos A = (xA, yA, zA) e B = (xB, yB, zB), a distância entre A e B, denotada por dAB, é dada pela seguinte expressão: 17 Para calcular a distância entre dois pontos, basta substituir os valores numéricos das coordenadas dos pontos em questão na fórmula acima. Exemplo Calcule a distância entre os pontos A = (4, -8, -9) e B = (2, -3, -5). Obtendo a distância entre dois pontos no espaço Na imagem a seguir há três eixos coordenados que representam o que seria o equivalente ao plano cartesiano no espaço. Note que fixamos dois pontos nele: Figura 19: Distância entre dois pontos Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) Dica! Um pouco mais sobre distância entre dois pontos. https://www.youtube.com/watch?v=j0-O9FM1Ntw 18 Para calcular a distância entre esses dois pontos, é necessário calcular a distância entre os pontos no plano xy, formados pelas coordenadas (xA, yA) e (xB, yB), que serão denotados por A1 e B1, respectivamente. Dessa forma, observe que os pontos A1 e B1 estão localizados como ilustrado na imagem a seguir e a distância entre eles é representada pelo segmento A1B1. Além disso, a imagem da direita contém um esquema de como essa estrutura é vista por cima, o que é chamado de projeção ortogonal sobre o plano xy. Figura 20: Distância entre dois pontos Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) Os catetos do triângulo à direita são a diferença entre as coordenadas de seus pontos, isto é, a base tem comprimento igual a xB – xA e a altura tem comprimento yB – yA. Desse modo, pelo teorema de Pitágoras, temos: Para obter a distância entre dois pontos no plano, basta extrair a raiz quadrada de ambos os lados da equação acima. Contudo, nosso objetivo é obter a fórmula para a distância no espaço. Para tanto, observe que o segmento A1B1 possui o mesmo tamanho da base do triângulo ABC, ilustrado na figura abaixo. Figura 21: Distância entre dois pontos Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) 19 Note também que a distância de B até C é justamente a diferença zB – zA, pois AC é paralelo a A1B1. Desse modo, pelo teorema de Pitágoras, teremos a distância entre A e B, denotada por dAB: Figura 22: Distância entre dois pontos Fonte: (SILVA, Luiz. 2020) a. Ponto Médio A posição de um ponto no espaço é definida por coordenadas em relação a um sistema de três eixos ortogonais, como mostra a figura. Figura 23: Ponto no Plano Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020) Como representar vetorialmente um ponto no espaço ? Um ponto pode ser representado por um vetor de origem sobre a origem dos eixos coordenados e de extremidade sobre o ponto. 20 Figura 24: Ponto no Espaço Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020) Exemplo Figura 25: Exemplo Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020) Qual é a posição de um ponto que divide um segmento de reta em partes cuja razão é k ? Considere um ponto P (x;y) que divide o segmento de reta AB em partes PA e BP cuja razão é igual a k.. Figura 26: Ponto Médio Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020) 21 Qual é a posição do ponto médio de um segmento de reta ? Considere um ponto P (x;y;z) que divide o segmento de reta AB em partes iguais PA = BP Para calcular o ponto médio faremos k = 1 Figura 27: Ponto Médio Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020) Qual é a posição do baricentro de um triângulo ? Considere o triângulo ABC cujo baricentro é G Figura 28: Baricentro Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020) Dica! Aula de Ponto Medio e Baricentro. https://www.youtube.com/watch?v=gHSkOeW1sRc 22 Vetores no Espaço (Operações com Vetores no Espaço) Analogamente ao caso do plano, fixado um sistema de coordenadas xyz para o espaço, vamos considerar (a não ser que seja dito o contrário) todos os vetores com ponto inicial na origem do sistema de coordenadas. Desse modo, um vetor v fica perfeitamente determinado pelas coordenadas do ponto (x1 , y1 , z1 ) da sua extremidade, como mostra a ilustração a seguir. Figura 29: Vetor no espaço Fonte: (DIAS, Claudio. DANTAS, Neusa. 2006) Figura 30: Operações com vetores Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017) Figura 31: Produto Vetorial Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017) 23 Figura 32: Vetores Canônicos Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017) Figura 33: Determinação do Produto Vetorial Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017) Figura 34: Exemplo Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017) 24 Figura 35: Relação entre produto vetorial e ângulo entre dois vetores Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017) Figura 36: Produto Vetorial e a área de um paralelogramo Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017) Figura 37: Volume do Paralelogramo Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017) Dica! Vetores no plano e espaço. https://www.youtube.com/watch?v=S9zlJFg7pZY 25 Colinearidade e Coplanaridade de Pontos no Espaço. Vetores coplanares Se os vetores não nulos �⃗� , 𝑣 , �⃗⃗� , e (não importa o número de vetores) possuem representantes AB, CD e EF pertencentes a um mesmo plano pi, diz-se que eles são coplanares. Figura 38: Vetores coplanares Fonte: (Virtuous Tecnologia da Informação, 1998) Dois vetores 𝑢 ⃗⃗ ⃗e, 𝑣 quaisquer são sempre coplanares, pois podemos sempre tomar um ponto no espaço e, com origem nele, imaginar os dois representantes de 𝑢 ⃗⃗ ⃗e, 𝑣 pertencendo a um plano p que passa por este ponto. Três vetores poderão ou não ser coplanares. Figura 39: Vetores coplanares Fonte: (Virtuous Tecnologia da Informação, 1998) Figura 40: Vetores coplanares Fonte: (Virtuous Tecnologia da Informação, 1998) 26 Vetores colineares Dois vetores u e v são colineares se tiverem a mesma direção. Em outras palavras, se tiverem representantes AB e CD pertencentes a uma mesma reta ou a retas paralelas. Figura 41: Vetores colineares Fonte: (PALIGA, Aline. 2020) Figura 42: Vetores colineares Fonte: (PALIGA, Aline. 2020) Vetores no plano e no espaço. Dica! Vetores coplanares. https://www.youtube.com/watch?v=SeytZUiWO_s Dica! Aula de vetores colineares. https://www.youtube.com/watch?v=B6xSqhA84cg 27 4. PLANOS E RETAS NO ESPAÇO 4.1 Produto Interno Entre Vetores no Espaço O produto interno entre dois vetores é um número real que relaciona o módulo desses vetores, isto é, seu comprimento, e o ângulo entre eles. Para calculá-lo, é necessário, portanto, conhecer seus comprimentos e o ângulo que eles formam. Utilizando o plano como base, um vetor indica uma localização, uma intensidade, uma direção e um sentido. Por isso, é utilizado nos estudos da Mecânica (Física) como representante de uma força aplicada a um objeto. 4.2 Produto Interno de Dois Vetores Dados dois vetores u e v, o produto interno entre eles é representado por <u,v> e é definido como: <u,v> = |u||v|·cosθ Essa é uma espécie de multiplicação entre dois vetores, porém, não recebe o nome de produto por não ser uma multiplicação comum, uma vez que envolve o ângulo formado por esses dois vetores. Ângulo entre dois vetores O primeiro resultado decorrente da definição acima é o ângulo entre dois vetores. De posse dos números reais “produto interno”, “norma do vetor u” e “norma do vetor v”, é possívelcalcular o ângulo entre os vetores u e v. Para isso, basta realizar os cálculos: <u,v> = |u||v|·cosθ <u,v> = cosθ |u||v| Portanto, dividindo o produto interno pelas normas dos vetores u e v, encontramos o número real referente ao cosseno entre esses dois vetores e, portanto, o ângulo entre eles. Observe que, caso o ângulo entre dois vetores seja reto, o cosθ será igual a zero. Logo, o produto acima terá o seguinte resultado: <u,v> = 0 28 A partir disso, pode-se concluir que, dados dois vetores u e v, eles serão ortogonais se <u,v> = 0. Produto interno calculado a partir das coordenadas dos vetores Considerando os dois vetores u = (a,b) e v = (c,d), o produto interno entre u e v é dado por: <u,v> = <(a,b),(c,d)> = a·c + b·d Propriedades do produto interno Dados os vetores u, v e w e o número real α, observe: i) <u,v> = <v,u> Isso significa que o produto interno de vetores é “comutativo”. ii) <u + v, w> = <u,w> + <v,w> Essa propriedade é comparável à distributividade da multiplicação sobre a adição. iii) <αu,v> = <u,αv> = α<u,v> Calcular o produto interno entre u e v multiplicado pelo número real α é o mesmo que calcular o produto interno entre αv e u ou entre v e αu. iv) <v,v> = 0 <=> v = 0 O produto interno de v com v só será zero se v for o vetor nulo. v) <v,v> ≥ 0 para todo v. O produto interno de v com v sempre será maior ou igual a zero. 4.3 Equação Cartesiana do Plano no Espaço Dados dois pontos Se, Dica! Aula de produto escalar entre vetores. https://www.youtube.com/watch?v=8X6e1vggouk 29 é um ponto da reta, então- a forma paramétrica dessa reta é: a forma simétrica dessa reta é: Tal que Observe que: Figura 43: Equação da reta no espaço Fonte: (PESCO, Dirceu. 2013) Dados um ponto E o vetor Se 30 é um ponto da reta, então- a forma paramétrica dessa reta é : a forma simétrica dessa reta é: Observe que: Figura 44: Equação da reta no espaço Fonte: (PESCO, Dirceu. 2013) Dica! A aula sobreEquação da reta no espaço https://www.youtube.com/watch?v=vmZKGf7Ii9I 31 5. SUPERFÍCIES 5.1 Superfície Quadrática Uma superfície quádrica é o gráfico de uma equação de segundo grau nas variáveis x, y e Z. Onde A, B, C, D,...J são constantes. São as correspondentes tridimensionais das cônicas no plano Superfície de Revolução Superfície de revolução é a superfície gerada pela rotação ou revolução de uma curva plana ou cônica em torno de um de seus eixos ou em torno de uma reta fixa pertencente ao plano da curva plana ou cônica. A reta fixa ou eixo em torno da(o) qual rotacionou a curva plana ou cônica é denominada de eixo da superfície e a curva plana ou cônica é a geratriz. Exemplo: Obtenha uma equação e faça o esboço do gráfico da superfície gerada pela rotação da cônica 𝑥 2 − 4𝑧 2 = 16 e identifique a superfície em cada caso. a) em torno do eixo dos x b) em torno do eixo dos z Solução: Portanto, 𝑥2 − 4𝑧2 = 16 é uma hipérbole de eixo transverso ou real sobre (paralelo) o eixo das abscissas (eixo dos x) e eixo conjugado ou imaginário sobre (paralelo) o eixo das cotas (eixo dos z). Resolução letra A. 32 Resolução Letra B 33 Resolução Letra B 34 REFERENCIAS SILVA, Luiz Paulo Moreira. 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