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RELATÓRIO 2 DE AULAS PRÁTICAS EAD 2021 - Bioquímica Humana 2

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27
	RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD
	
AULA 2
	
	
	DATA:
26/11/2022
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: BIOQUIMICA HUMANA – aula 2
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: THAIS FERREIRA DE LIRA 
	MATRÍCULA: 01427324
	CURSO: Estética e Cosmética
	POLO: Petrolina - PE
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Renata Cristina Valença Fraga
 
		TEMA DE AULA: REAÇÃO DE BIURETO 
RELATÓRIO:
1. Resumo sobre o tema abordado em aula:
O Teste do Biureto é um teste geral para proteínas e peptídeos com mais de dois aminoácidos. A reação do Biureto é o resultado da formação de um complexo entre Cu2+ e as proteínas ou peptídeos com mais de dois aminoácidos. As ligações peptídicas são ligações amida, e o par de elétrons dos átomos de nitrogênio das amidas encontram-se disponíveis, podendo servir de ligante para o átomo de cobre II. 
O sulfato de cobre II em meio alcalino apresenta coloração azul clara, na presença de proteínas ou peptídeos forma produto violeta caracterizando a formação do complexo de coordenação entre o cobre e os átomos de nitrogênio das ligações peptídicas adjacentes, agindo como um ligante bidentado.
2. Materiais utilizados:
· Reagentes:
· Reativo de Biureto
· Solução de ovoalbumina
· Água destilada (controle negativo)
Equipamentos:
· Pipeta de 1 ml
· Pera de borracha
· Becker
3. Responda as Perguntas: 
A) Qual o princípio bioquímico da Reação de Biureto? É uma reação qualitativa ou quantitativa?
Esse reativo é utilizado na identificação de compostos proteicos, pois as ligações existentes na molécula de biureto são semelhantes às ligações peptídicas na formação de proteínas.
É uma reação Qualitativa.
B) Qual a ligação específica que reage com o reagente de Biureto e as moléculas identificadas?
Através da ligação peptídica, o Cu2+do Biureto reage com as proteínas formando complexos quadrado planares. Dessa forma, aminoácidos livres que não possuem ligação peptídica não podem ser detectados
C) Comente os resultados obtidos na prática realizada.
A mudança colorimétrica vai acontecendo. Aos poucos conseguimos perceber a mudança de cor. Fica uma cor violácea, violeta. Em torno de 1 ou 2 minutos a cor começa a se intensificar. Indica a presença da proteína. Indicativo desses grupamentos de carbanimicos que interagem com o Biureto.
D) Exemplifique algumas aplicações do uso da Reação de Biureto.
Comprovar a existência de proteínas (macromoléculas que apresentam pelo menos dois aminoácidos ligados por meio de uma ligação peptídica) em alimentos ou soluções
4. Conclusão sobre a identificação de proteínas através da Reação de Biureto.
A reação do biureto é positiva para proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de aminoácidos. A reação é também positiva para substâncias que contêm duas carbonilas (-CONH2) ligadas diretamente ou através de um único átomo de carbono ou nitrogênio.
			TEMA DE AULA: REAÇÃO DO LUGOL (IDENTIFICAÇÃO DE POLISSACARÍDEOS) 
RELATÓRIO:
1. Resumo sobre o tema abordado em aula:
O amido, é um polissacarídeo produzido em grande quantidade nos vegetais, e é constituído por dois outros polissacarídeos estruturalmente diferentes: amilose e amilopectina. A molécula da amilose não apresenta ramificações e, no espaço, assume conformação helicoidal (forma de hélice). A amilopectina apresenta estrutura ramificada, sendo que os "ramos" aparecem a cada 24-30 moléculas de glicose. A ligação entre os átomos de carbono das unidades de glicose nas duas estruturas é do tipo alfa 1-4.
Moléculas de alto peso molecular (como a amilose e a amilopectina) podem sofrer reações de complexação, com formação de compostos coloridos. Um exemplo importante é a complexação da amilose e da amilopectina com o iodo, resultando em complexo azul e vermelho-violáceo, respectivamente.
O complexo de coloração azul intensa é resultado da oclusão (aprisionamento) do iodo nas cadeias lineares da amilose, enquanto que a amilopectina por não apresentar estrutura helicoidal, devido à presença das ramificações, a interação com o iodo será menor, e a coloração menos intensa. O resultado final da complexão do amido com o iodo é a formação de um complexo de cor azul intensa.
2. Materiais utilizados:
Reagentes:
· Solução de amido 1%
· Solução de lugol 2% (é uma solução de iodo que reage com as ligações da amilopectina e da amilose dentro do carboidrato, polissacarídeo do amido ele reage dando coloração azul que dependendo da quantidade de amido presente dentro daquela substancia ela vai ter uma intensificação da cor para azul mais escuro ou azul mais claro).
· Água destilada (controle negativo)
Equipamentos:
· Pipeta de 1 ml
· Pera de borracha
· Becke
A) Qual a composição química do reagente Lugol?
· Iodo Inorgânico 2%
· Iodeto de Potássio 4%
· Água Destilada q.s.p
B) Descreva a fundamentação teórica da Reação do Lugol?
Ocorre uma reação de halogenação, em que o iodo reage com as duplas ligações do ácido graxo insaturado. Se houver dupla ligação, o iodo será consumido e a coloração característica da solução de iodo diminuirá de intensidade.
C) Qual a indicação deste teste?
A solução de Lugol vai colorir o colo do útero maduro e normal, mas não cora as áreas alteradas. Assim, de forma geral, um colo de útero completamente corado de marrom escuro pelo Lugol, é um colo saudável. O teste de Schiller pode ser realizado durante um exame ginecológico de rotina.
D) Comente os resultados obtidos na prática correlacionando com a presença ou ausência de polissacarídeos.
A primeira amostra houve alteração na cor, ficou azulada, esverdeada. Indica presença do amido. A segunda amostra não houve alteração de cor o que indica a ausência de amido.
4. Conclusão sobre a identificação de polissacarídeos através da Reação do Lugol.
Na presença de iodo pode sofrer reações de complexação, com a formação de compostos coloridos variando do azul intenso ao vermelho- violácea. Com isso, objetivou-se identificar a presença de amido em alimentos rotineiros, utilizando o lugol como reagente.
			TEMA DE AULA: REAÇÃO DE SAPONIFICAÇÃO 
RELATÓRIO:
1. Resumo sobre o tema abordado em aula.
A reação de saponificação também é conhecida como hidrólise alcalina, através dela é que se torna possível o feitio do sabão. Falando quimicamente, seria a mistura de um éster (proveniente de um ácido graxo) e uma base (hidróxido de sódio) para se obter sabão (sal orgânico).
Ocorre o processo de saponificação a partir da equação éster + base forte à sabão + álcool (glicerol), é possível perceber que a reação pode ser categorizada como uma hidrólise alcalina de um óleo, já que a mistura acontece em uma solução aquosa em contato com uma base alcalina, normalmente a soda cáustica (NaOH).
2. Materiais utilizados:
· Reagentes:
· Óleo de milho (fonte de triglicerídeo)
· Água destilada (para verificação da espuma)
· Solução etanolica de hidróxido de potássio (composição alcalina para produção do sabão)
Equipamentos:
· Banho maria
· Pipeta de 1 ml
· Pera de borracha
· Becker
A) Explique bioquimicamente o que é um são ácido graxo e o triacilglicerol?
Os ácidos graxos consistem em um tipo de lipídio formado por cadeias longas de carbonos (C) com um grupamento carboxila (–COOH) em uma de suas extremidades. Eles são a parte dos lipídios utilizada como combustível pelas células, constituindo uma das principais fontes de energia junto com a glicose e as proteínas.
Quando os átomos de carbono da cadeia do ácido graxo estão unidos apenas por ligações simples (C–C) formam as chamadas gorduras saturadas, pois todos os seus carbonos se encontram saturados de ligações com átomos de hidrogênio (H). Já quando a cadeia apresenta ligação dupla entre carbonos (C=C) formam as chamadas gorduras insaturadas, já que a ligação dupla ocorre por estes carbonos não estarem completamente saturados de átomos de hidrogênio (H). Gorduras contendo ácidos graxos saturados têm consistência sólida em temperatura ambiente, enquanto gorduras contendo ácidos graxos insaturados são líquidas em temperaturaambiente, formando óleos.
Também denominados triglicerídeos ou triglicérides, são os lipídios mais abundantes na natureza. São compostos por uma molécula de glicerol ligada a três de ácidos graxos esterificados. As gorduras animais e os óleos vegetais possuem diferentes ácidos graxos, que alteram seu ponto de fusão.
B) Explique a fundamentação teórica da Reação de Saponificação.
Em termos gerais, a reação de saponificação ocorre quando um éster em solução aquosa de base inorgânica origina um sal orgânico e álcool. A Reação de saponificação também é conhecida como hidrólise alcalina, através dela é que se torna possível o feitio do sabão.
C) Comente os resultados obtidos na prática de Saponificação explicando a formação de espuma em um tubo e não formação em outro tubo.
No primeiro tubo conseguimos perceber de fato a formação de sabão, podemos sentir essa textura que o sabão tem de escorregadia. Mudou totalmente de cor. Temos a sensação tátil da formação do sabão. De fato, ocorreu a hidrolise. Conseguimos perceber a espuma, aqui seria um sabonete líquido, conseguimos sentir o liquido viscoso e a formação de espuma. Concluímos que a hidrolise foi efetiva.
Já no segundo tubo temos a percepção visual de que é diferente da nossa amostra com a água. Não há formação da espuma tão vigorosa como vimos no outro tubo. Percebemos que tem uns cristais, pequenas precipitações que são do cálcio. Isso é o que acontece coma água. Quando a água tem uma consistência com muita quantidade desses íons, sais, cálcio e magnésio, ela interfere com a reação da produção de sabão, espuma.
4. Conclusão sobre a Reação de Saponificação:
A reação de saponificação ocorre basicamente quando um éster reage com uma base inorgânica forte, tais como o hidróxido de sódio e o hidróxido de potássio (NaOH e KOH), em meio aquoso e sob aquecimento. Os produtos são um sal orgânico e um álcool.
Genericamente, temos:
Esse tipo de reação é chamado também de hidrólise alcalina. “Hidrólise” porque o meio está aquoso e “alcalina” porque o meio é básico (ou alcalino) em virtude da presença da base NaOH.
				TEMA DE AULA: SOLUBILIDADE DOS LIPÍDIOS 
RELATÓRIO:
Diferente das proteínas e carboidratos, a definição de lipídeos não é de acordo com sua estrutura, mas sim com a solubilidade. A definição mais usada é: lipídeos são compostos com baixa solubilidade em água e alta solubilidade em solventes orgânicos apolares.
Sua estrutura pode variar muito de acordo com o tipo de lipídeo, mas ela é essencialmente composta de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O); e em algumas classes, fósforo (P), nitrogênio (N), e enxofre (S).
Os lipídeos são importantes e devem estar na dieta, entre suas funções podemos citar:
- Estrutural – compõem as membranas celulares, juntamente com as proteínas.
- Isolante térmico – auxiliam na manutenção da temperatura, formando uma camada sobre a epiderme de muitos animais (tecido adiposo).
- Isolamento e proteção de órgãos.
- Funções especializadas como hormônios e vitaminas. 
- Reserva energética
2. Materiais utilizado:
Reagentes:
· Óleo de milho
· Água destilada (solvente)
· Solução de ácido clorídrico
· Solução de hidróxido de sódio molar
· Solvente éter etílico
· Solvente álcool etílico ou etanol
Equipamentos:
· Pipeta de 1 ml
· Pera de borracha
· Becker
3. Responda as Perguntas:
A) Descreva a estrutura química dos lipídios.
Os lipídios são ésteres, ou seja, são elementos orgânicos derivados dos ácidos carboxílicos. Eles são compostos por uma molécula de ácido (ácido graxo) e uma de álcool (glicerol ou outro). O éster é insolúvel em água, mas se dissolve em álcool, éter, acetona e clorofórmio.
Existe uma grande variedade de lipídios, conforme a estrutura química. De qualquer forma, é importante destacar que todos os lípidos contêm pelo menos uma cadeia de hidrocarbonetos (ou seja, uma ligação de átomos de carbono e hidrogênio), com um final ácido. A grande maioria dos lipídios conta com longas cadeias de hidrocarbonetos, que não são solúveis em água.
B) Explique por que os lipídios são insolúveis em soluções aquosas.
Isso ocorre pelo fato de os lipídicos serem apolares, ou seja, as moléculas dos lipídios não formam polos positivos e negativos como as moléculas de água.
C) Explique o princípio bioquímico do Teste de Solubilidade dos Lipídios.
Sabendo que os lipídios são moléculas apolares e conhecendo o princípio da solubilidade que "semelhante dissolve semelhante", certamente as amostras que contêm lipídios formarão soluções de apenas uma fase com as substâncias apolares; e com as substâncias polares formarão soluções onde observaremos mais de uma fase.
D) Comente os resultados obtidos na prática correlacionando com o princípio químico da solubilidade das molécula.
No tubo de etanol conseguimos perceber que visualizamos algumas bolhas por menor idade da molécula do lipídeo. O álcool etílico consegue fazer um pouco dessa solubilidade. Não é tão solúvel. Mas conseguimos um pouco.
No tubo de éter conseguimos perceber que com o éter é onde conseguimos uma melhor solubilidade. O éter é o solvente que consegue fazer essa solubilidade.No restante dos tubos não houve solubilidade.
4. Conclusão sobre a Reação de Solubilidade dos Lipídios.
Os lipídios são moléculas orgânicas formadas a partir da associação entre ácidos graxos e álcool, tais como óleos e gorduras. Eles não são solúveis em água, mas se dissolvem em solventes orgânicos, como a benzina e o éter. Apresentam coloração esbranquiçada ou levemente amarelada.
De acordo com a natureza do ácido graxo e do álcool que formam os lipídios, eles podem ser classificados em quatro grandes grupos: simples, complexos, derivados e precursores.
Os lipídios simples ou ternários são compostos apenas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Já os lipídios complexos ou compostos, além de possuírem os átomos presentes nos lipídios simples, apresentam átomos de outros elementos, como o fósforo. Os lipídios precursores são formados a partir da hidrólise de lipídios simples e complexos. Os derivados, por sua vez, são formados após transformações metabólicas sofridas pelos ácidos graxos.
Referências bibliográficas:
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. 4ª. Ed. Pearson Prentice e Hall, São Paolo – SP, 2006. Vol. 2. 
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica, 4ª. Edição, Editora Sarvier, 2006, capítulo 7. 
MASTROENI, M. F., GERN, R. M. M. Bioquímica: Práticas Adaptadas. Atheneu, São Paulo – SP, 2008. 
PAVIA, D. L., LAMPMAN, G. M., KRIZ, G. S., ENGEL, R. G. Química Orgânica Experimental: Técnicas de escala pequena. 2ª. Ed., Bookman, Porto Alegre - RS, 2009. 
PETKOWICZ et. al. Bioquímica:Aulas Práticas. 7ª. Ed. Editora UFPR, Curitiba – PR, 2007.

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