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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
raquel avelino ribeiro
guiamaison@gmail.com
020.711.411-05
 
2 
 
 
Sumário 
 
1. Res. 945/22, exceto os anexos – Amarração de Cargas 9 
1.1. Aplicabilidade ........................................................................................ 9 
1.1.1. Exceções ........................................................................................ 9 
1.2. Requisitos gerais de amarração ............................................................ 9 
1.2.1. Dispositivos de amarração.............................................................. 9 
1.3. Veículos do tipo prancha ou carroceria aberta .................................... 13 
1.4. Veículos com guardas laterais rebatíveis ............................................ 14 
1.5. Dispositivos diagonais ......................................................................... 15 
1.6. Uso do painel frontal como batente ..................................................... 17 
1.7. Veículos do tipo baú lonado ................................................................ 19 
1.8. Veículos com carroceria inteiramente fechada .................................... 19 
1.9. Infrações ............................................................................................. 20 
2. Res. 561/2015, exceto as fichas – MBFT 24 
2.1. Abreviaturas e siglas ........................................................................... 24 
2.2. Introdução ........................................................................................... 25 
2.3. Agente da Autoridade de Trânsito ....................................................... 25 
2.4. Infração de Trânsito ............................................................................ 28 
2.5. Responsabilidade pela Infração .......................................................... 29 
2.5.1. Proprietário ................................................................................... 29 
2.5.2. Condutor ....................................................................................... 29 
2.5.3. Pessoa Física ou Jurídica expressamente mencionada no CTB .. 30 
2.6. Autuação ............................................................................................. 30 
2.6.1. Infrações concorrentes e concomitantes ...................................... 32 
2.6.2. Abordagem ................................................................................... 32 
2.6.3. Combinações de veículos ............................................................. 33 
2.7. Medidas Administrativas ..................................................................... 33 
2.7.1. Competência ................................................................................ 33 
2.7.2. Retenção do Veículo ..................................................................... 33 
2.7.3. Remoção do Veículo ..................................................................... 35 
2.7.4. Recolhimento do Documento de Habilitação ................................ 36 
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guiamaison@gmail.com
020.711.411-05
 
3 
 
2.7.5. Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual 
(CLA/CRLV) ............................................................................................... 37 
2.8. Habilitação .......................................................................................... 37 
2.8.1. Condutor oriundo de país Estrangeiro .......................................... 38 
2.9. Disposições Finais .............................................................................. 38 
3. Res. 918/2022– Processo Administrativo de Multa, com 845 40 
3.1. Disposições Preliminares .................................................................... 40 
3.1.1. Conceitos ...................................................................................... 40 
3.2. Autuação ............................................................................................. 40 
3.2.1. Identificação do condutor .............................................................. 41 
3.2.2. Notificação da autuação no momento da abordagem ................... 41 
3.3. Julgamento de Consistência do AIT .................................................... 41 
3.4. Notificação da Autuação ..................................................................... 41 
3.4.1. Conteúdo ...................................................................................... 42 
3.4.2. Expedição ..................................................................................... 42 
3.5. Identificação do Condutor Infrator ....................................................... 43 
3.5.1. Impossibilidade de assinar ........................................................... 44 
3.5.2. Responsabilidade do Proprietário ................................................. 44 
3.5.1. Outras consequências .................................................................. 45 
3.6. Defesa da Autuação ............................................................................ 45 
3.7. Penalidade de Advertência por Escrito ............................................... 46 
3.7.1. Normas de transição – L14071 ...................................................... 46 
3.8. Notificação da Penalidade de Multa .................................................... 47 
3.8.1. Expedição ..................................................................................... 47 
3.8.2. Conteúdo ...................................................................................... 48 
3.9. Notificação por Edital .......................................................................... 48 
3.10. Recursos Administrativos ............................................................. 49 
3.11. Valor para Pagamento da Multa ................................................... 49 
3.11.1. Juros.......................................................................................... 50 
3.11.2. Correção monetária ................................................................... 50 
3.12. Arrecadação das Multas e do Repasse dos valores ..................... 50 
3.12.1. Forma de pagamento ................................................................ 50 
3.13. Veículos diplomáticos ................................................................... 51 
3.14. Disposições gerais sobre notificação ............................................ 52 
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guiamaison@gmail.com
020.711.411-05
 
4 
 
4. Res. 667/2017, exceto os anexos – Iluminação 55 
4.1. Iluminação de veículos de emergência ............................................... 55 
4.2. Limitação de iluminação ...................................................................... 55 
4.3. Responsabilidade do fabricante .......................................................... 56 
4.4. Proibições ........................................................................................... 56 
4.5. Veículos inacabados ........................................................................... 57 
4.5.1. Com cabine................................................................................... 57 
4.5.2. Com cabine incompleta ou sem cabine ........................................ 57 
4.6. Inovações tecnológicas ....................................................................... 57 
4.7. Testes ................................................................................................. 57 
5. Res. 723/2018 – Processo de Suspensão e Cassação, com 844 60 
5.1. Introdução ........................................................................................... 60 
5.2. Cassação do documento de habilitação .............................................. 61 
5.3. Competência para aplicação ............................................................... 61 
5.4. Suspensão do Direito de Dirigir ...........................................................61 
5.4.1. Introdução ..................................................................................... 61 
5.4.2. Norma de transição ...................................................................... 62 
5.4.3. Por Pontuação .............................................................................. 62 
5.4.4. Por Infração Específica ................................................................. 63 
5.4.5. Por Resultado Positivo no Exame Toxicológico Periódico ............ 64 
5.5. Curso Preventivo de Reciclagem ........................................................ 65 
5.5.1. Hipóteses ...................................................................................... 66 
5.5.2. Novo requerimento ....................................................................... 66 
5.5.3. Efeitos ........................................................................................... 66 
5.5.4. Infrações cometidas antes de 12/04/2021 .................................... 66 
5.6. Processo Administrativo de Suspensão do Direito de Dirigir............... 66 
5.6.1. Notificação .................................................................................... 67 
5.6.2. Defesa prévia ................................................................................ 68 
5.6.3. Diplomatas .................................................................................... 68 
5.7. Apresentação de Defesa e de Recurso ............................................... 68 
5.8. Aplicação da Penalidade ..................................................................... 68 
5.8.1. Notificação .................................................................................... 68 
5.8.2. Perda, Extravio, Furto ou Roubo .................................................. 69 
5.8.3. Notificação de resultado de recurso ............................................. 69 
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5.8.4. Data de início do cumprimento da penalidade .............................. 69 
5.8.5. Curso de reciclagem ..................................................................... 69 
5.8.6. Prazos para aplicação da SDD ..................................................... 70 
5.8.7. Documentos entregues ................................................................. 72 
5.9. Cassação do Documento de Habilitação ............................................ 72 
5.9.1. Conduzir veículo estando com o direito de dirigir suspenso ......... 73 
5.9.2. Reincidência em infração específica ............................................. 73 
5.9.1. Formas de Responsabilização ...................................................... 74 
5.9.2. Reabilitação .................................................................................. 75 
5.10. Prescrição ..................................................................................... 76 
5.10.1. Termo inicial .............................................................................. 77 
5.10.2. Interrupção da Prescrição da Pretensão Punitiva ...................... 78 
5.10.3. Suspensão da prescrição da pretensão punitiva ou da pretensão 
executória .................................................................................................. 78 
5.11. Restrição no Prontuário do Infrator ............................................... 78 
5.12. Transferência do prontuário .......................................................... 79 
5.13. Convênios ..................................................................................... 79 
6. Res. 735/2018, exceto os anexos – CTV e CTVP 81 
6.1. Conceito .............................................................................................. 81 
6.2. Autorização Especial de Trânsito – AET .............................................. 82 
6.2.1. Dispensa ....................................................................................... 82 
6.3. Adaptações e acoplamento ................................................................. 83 
6.3.1. Transporte de outro veículo sobre a cabine .................................. 83 
6.3.2. Acoplamento de reboque e semirreboque .................................... 83 
6.3.3. Requerimento ............................................................................... 84 
6.3.4. Requisitos para a AET .................................................................. 84 
6.4. Validade .............................................................................................. 85 
6.5. Restrições ao tráfego .......................................................................... 85 
6.6. Substituição de veículo ........................................................................ 85 
6.7. Responsabilidade por danos ............................................................... 85 
6.8. Cargas autorizadas ............................................................................. 86 
6.9. Transformação de CTV em CTPV ....................................................... 86 
6.10. Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas – 
CTVP 86 
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6 
 
6.10.1. Dispositivos de fixação .............................................................. 86 
6.11. Infrações ....................................................................................... 87 
6.12. Modelos dos Anexos .................................................................... 89 
7. Res. 780/2019 - Placas Mercosul, com a 887 92 
7.1. Identificação Veicular .......................................................................... 92 
7.2. Somente PIV traseira .......................................................................... 92 
7.3. QR Code ............................................................................................. 93 
7.4. Segunda Piv Traseira .......................................................................... 93 
7.5. Cores ................................................................................................... 94 
7.6. Competências dos órgãos executivos de trânsito ............................... 95 
7.6.1. SENATRAN .................................................................................. 95 
7.6.2. DETRAN ....................................................................................... 96 
7.6.3. Vedações ...................................................................................... 96 
7.7. Fabricantes e Estampadores .............................................................. 96 
7.7.1. Definições ..................................................................................... 96 
7.7.2. Fabricantes ................................................................................... 97 
7.7.3. Estampadores............................................................................... 97 
7.7.4. Validade do credenciamento ........................................................ 98 
7.7.5. Sanções administrativas ............................................................... 98 
7.7.6. Outras responsabilidades ............................................................. 99 
7.7.7. Vedações .................................................................................... 100 
7.8. Processo Produtivo ........................................................................... 100 
7.9. Substituição da PIV ........................................................................... 101 
7.10. Implementação da nova PIV ....................................................... 101 
7.10.1. Facultativa ............................................................................... 101 
7.10.2. Obrigatória ............................................................................... 101 
7.11. Norma de transição relativa à Resolução nº 729 ........................ 102 
7.12. Infrações .....................................................................................102 
7.13. Especificações das Placas de Identificação Veicular – PIV ......... 104 
7.13.1. Elementos de Segurança ........................................................ 104 
7.13.2. Fixação da Placa ao Veículo ................................................... 105 
8. Res. 789/2020, Anexo I – CNH 108 
9. Res. 798/2020 – Velocidade 112 
9.1. Procedimentos para Fiscalização de Velocidade .............................. 112 
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7 
 
9.2. Tipos de medidores ........................................................................... 112 
9.2.1. Medidor do tipo Fixo ................................................................... 112 
9.2.2. Medidor do tipo portátil ............................................................... 114 
9.2.3. Observações sobre os medidores .............................................. 115 
9.3. Requisitos Metrológicos e Técnicos dos Medidores .......................... 115 
9.4. Instalação, Operação e Monitoramento de Medidores de 
Velocidade .................................................................................................. 116 
9.4.1. Medidores Fixos ......................................................................... 117 
9.4.2. Medidores Portáteis .................................................................... 118 
9.5. Caracterização da Infração ............................................................... 120 
9.5.1. Velocidade Medida e Velocidade Considerada .......................... 120 
9.1. AIT e notificações .............................................................................. 120 
9.2. Locais de Fiscalização e da Sinalização ........................................... 121 
9.2.1. Medidores do tipo fixo ................................................................. 121 
9.2.2. Velocidade máxima permitida por tipo de veículo ....................... 121 
9.2.3. Medidores do tipo portátil ........................................................... 122 
9.3. Disposições Finais ............................................................................ 123 
9.3.1. Conceitos dos Anexos I e II ........................................................ 123 
9.3.2. Tabela de valores referenciais de velocidade ............................. 124 
9.3.3. Tabela para Enquadramento Infracional ..................................... 125 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Res. 945/2022 
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9 
 
1. RES. 945/22, EXCETO OS ANEXOS – AMARRAÇÃO DE 
CARGAS 
A Resolução 552/2015 foi substituída em 01/04/2022 pela Resolução 945/2022, que 
veremos a seguir. 
Não estudaremos o seu anexo, porque o último edital da PRF não exigiu seu estudo. 
Conforme o CTB, as cargas transportadas nos veículos devem sempre estar 
bem amarradas, acomodadas e presas, para que não fiquem caindo ou 
derramando na via: 
Art. 102. O veículo de carga deverá estar devidamente equipado quando 
transitar, de modo a evitar o derramamento da carga sobre a via. 
Parágrafo único. O CONTRAN fixará os requisitos mínimos e a forma de 
proteção das cargas de que trata este artigo, de acordo com a sua natureza. 
Nestes termos, o CONTRAN publicou a Resolução nº 945/2022, que substituiu 
a R552 para disciplinar os critérios de amarração de cargas no país em veículos 
de carga, especiais ou mistos: 
Art. 1º Esta Resolução fixa os requisitos mínimos de segurança para 
amarração das cargas transportadas em veículos de carga. 
Parágrafo único. As disposições contidas nesta Resolução aplicam-se 
também aos veículos registrados como especiais ou mistos utilizados no 
transporte de cargas. 
1.1. Aplicabilidade 
Só poderão transitar nas vias terrestres do território nacional abertas à 
circulação, transportando cargas, veículos que atendam aos requisitos previstos 
na Resolução. 
O descumprimento da Resolução implica o cometimento de infração de trânsito, 
que veremos ao final deste capítulo. 
1.1.1. Exceções 
As disposições da Resolução não se aplicam: 
 ao transporte de cargas que tenham regulamentação específica 
 ao transporte realizado em veículo dedicado a transportar determinado 
tipo de carga, que possua sistemas específicos de contenção como, por 
exemplo, as cargas indivisíveis. 
 
1.2. Requisitos gerais de amarração 
Todas as cargas transportadas, conforme seu tipo, devem estar devidamente 
amarradas, ancoradas e acondicionadas no compartimento de carga ou 
superfície de carregamento do veículo, de modo a prevenir movimentos relativos 
durante todas as condições de operação esperadas no transcorrer da viagem, 
como: manobras bruscas, solavancos, curvas, frenagens ou desacelerações 
repentinas. 
 
1.2.1. Dispositivos de amarração 
Devem ser utilizados: 
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10 
 
Dispositivos de amarração: 
 São os dispositivos projetados para serem fixados aos pontos de 
amarração com objetivo de imobilizar a carga no veículo. 
 Exemplos: cintas têxteis, correntes ou cabos de aço, 
 Devem ter capacidade máxima de trabalho nominal permitida para um 
conjunto de amarração no sentido longitudinal 
Dispositivos adicionais como: barras de contenção, trilhos, malhas, redes, 
calços, mantas de atrito, separadores, bloqueadores e protetores. 
Pontos de amarração: 
 São os dispositivos de ancoragem ou fixação existentes no veículo ao 
qual se pode fixar diretamente um dispositivo de amarração. 
 Exemplo: elo, gancho, anel, saliência 
 Devem existir em material adequado e em número suficiente, que são os 
pontos em que os dispositivos de amarração serão fixados. 
Os dispositivos de amarração devem estar em bom estado e serem dotados de 
mecanismo de tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e 
reapertado manual ou automaticamente durante o trajeto. 
 
caminhoes-e-carretas.com 
Exemplo de pontos de amarração 
 
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11 
 
 
robustec.ind.br 
Exemplo de cintas de amarração 
 
 
tecnotextil.com.br 
Exemplo de amarração feita com tensionador de corrente 
 
raquel avelino ribeiro
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12 
 
 
tecnotextil.com.br 
Exemplo de amarração feita com cinta têxtil. Observe os pontos de amarração 
metálicos. 
 
1.2.1.1. Fator de segurança 
Os dispositivos de amarração usados devem ter fator de segurança de, no 
mínimo, 2 (duas) vezes o peso da carga. 
 
1.2.1.2. Responsabilidade 
É responsabilidade do condutor do veículo verificar periodicamente durante o 
percurso o tensionamento dos dispositivos de fixação, e reapertá-los quando 
necessário. 
 
1.2.1.3. Cordas 
É proibida a utilização de cordas como dispositivo de amarração de carga. 
Seu uso é permitido exclusivamente para: 
 fixação da lona de cobertura, quando exigível. 
Ainda, conforme vimos na R946, as cordas são permitidas para amarração da 
cana-de-açúcar, quando transportada a granel, nos termos daquela Resolução. 
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13 
 
 
Carga indevidamente amarrada com corda, autuada pela PRF. Leia mais aqui. 
 
 
1.2.1.4. Carroçarias de madeira 
As carroçarias de madeira deverão obedecer aos seguintes requisitos: 
Carroçarias fabricadas a partir de 1º de janeiro de 2017: 
 devem ser construídas com madeira de alta densidade e alta resistência; 
 devem ter, obrigatoriamente, fixadores metálicos de perfil U que 
comprovadamente resistam às forças solicitadas, conforme o Anexo da 
Resolução; 
 não podem ser considerados pontos de fixação as guardas laterais e 
piso, se esses pontos de amarração não estiverem em contato com 
travessas ou chassi; 
Carroçarias em circulação antes de 1º de janeiro de 2017: 
 deverão ser adicionados aos dispositivos de amarração perfismetálicos 
em "L" ou "U" nos pontos de fixação, fixados nas travessas da estrutura 
por parafusos, de modo a permitir a soldagem de gancho nesse perfil e 
garantir a resistência necessária. 
Na inexistência de pontos de amarração adequados, ou em número suficiente, fica 
permitida a fixação dos dispositivos de amarração no próprio chassi do veículo. 
1.3. Veículos do tipo prancha ou carroceria aberta 
Nos veículos do tipo prancha ou carroceria aberta, transportando 
equipamento(s), máquina(s), veículo(s) ou qualquer outro tipo de carga 
fracionada, cada unidade de carga deve ser amarrada com correntes, cintas 
têxteis, cabos de aço ou combinação entre esses tipos, ancorados nos pontos 
de amarração da estrutura metálica da carroceria e/ou do próprio chassi, em pelo 
menos 4 (quatro) terminais de amarração. 
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https://www.chicodaboleia.com.br/policia-multa-caminhoneiros-que-transportam-cargas-amarradas-por-cordas/
 
14 
 
 
tecnotextil.com.br 
Exemplo de transporte de carga fracionada em carroceria aberta 
 
 
ipira.sc.gov.br 
Exemplo de transporte de carga fracionada em carroceria prancha 
 
 
 
1.4. Veículos com guardas laterais rebatíveis 
Nos veículos do tipo carroceria aberta, com guardas laterais rebatíveis, no caso 
de haver espaço entre a carga e as guardas laterais, os dispositivos de 
amarração devem ser tensionados pelo lado interno das guardas laterais. 
E a passagem dos dispositivos pelo lado externo das guardas laterais? Veja: 
 É proibido passar os dispositivos pelo lado externo se houver haver 
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15 
 
espaço entre a carga e as guardas laterais. 
 É permitido passar os dispositivos pelo lado externo se a carga: 
o ocupa todo o espaço interno da carroceria; 
o está apoiada ou próxima das guardas laterais ou dos seus fueiros; 
e 
o impede a passagem dos dispositivos de amarração por dentro das 
guardas. 
 
Os pontos de amarração devem ser fixados na parte metálica da carroceria ou no 
próprio chassi, vedada a fixação exclusiva no piso de madeira. 
 
 
1.5. Dispositivos diagonais 
Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal, 
restando espaços vazios nos painéis traseiro e frontal, devem ser utilizados, 
além dos dispositivos de amarração, outros dispositivos diagonais que impeçam 
os movimentos para frente e para trás da carga. 
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16 
 
NOVIDADE DA R945: 
Os dispositivos diagonais de que trata o caput 
também devem ser utilizados: 
 nos veículos cujos painéis dianteiro e traseiro 
não sejam dispositivos de contenção; e 
 nos veículos que não sejam dotados de painéis. 
 
 
 
 
 
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17 
 
 
researchgate.ne 
Neste caso acima, o caminhão está irregular, porque há espaço entre a carga e 
o batente, e não estão sendo usados os dispositivos diagonais. 
 
 
O uso dos dispositivos diagonais serve para evitar que a carga invada o espaço 
da cabine no caso de freadas ou sinistros, e ocorra como no acidente retratado 
na foto. Leia mais sobre o acidente aqui. 
 
1.6. Uso do painel frontal como batente 
No veículo cujo painel frontal seja utilizado como batente dianteiro, o painel 
frontal deve ter resistência suficiente para absorver os esforços previstos nas 
rodovias e adequados ao tipo de carga a que se destinam. 
Neste caso, é proibida a circulação de veículos cuja carga ultrapasse a altura do 
painel frontal e exista a possibilidade de deslizamento longitudinal da parte da 
carga que está acima do painel frontal. 
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guiamaison@gmail.com
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https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2019/06/13/motorista-e-resgatado-apos-carga-se-soltar-e-destruir-cabine-na-dutra-em-cacapava.ghtml
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta norma também visa evitar que casos como o da foto aconteçam. Leia 
mais sobre esta notícia aqui. 
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020.711.411-05
https://jornalcaminhoneiro.com/passageira-morre-apos-carga-de-tubos-esmagar-cabine-de-caminhao-br-153/
 
19 
 
 
 
1.7. Veículos do tipo baú lonado 
Nos veículos do tipo baú lonado (tipo sider), as lonas laterais não podem ser 
consideradas como estrutura de contenção da carga, devendo existir pontos de 
amarração em número suficiente. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=jtlj7eb22EY&ab_channel=AlexandreEstanislau e transportadoraabc.com.br 
Exemplos de veículos tipo sider 
 
1.8. Veículos com carroceria inteiramente fechada 
Para veículos com carroceria inteiramente fechada, tais como furgão carga geral, 
baú isotérmico e baú frigorífico: 
veículos do tipo baú 
lonado (tipo sider)
lonas laterais não são 
estrutura de contenção da 
carga
devem existir pontos de 
amarração
raquel avelino ribeiro
guiamaison@gmail.com
020.711.411-05
https://www.youtube.com/watch?v=jtlj7eb22EY&ab_channel=AlexandreEstanislau
 
20 
 
 as paredes podem ser consideradas como estrutura de contenção; 
 é opcional a existência de pontos de amarração internos. 
 
 
solucoesindustriais.com.br 
Exemplo de caminhão com baú frigorífico 
 
1.9. Infrações 
O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará, conforme o caso, na 
aplicação das seguintes sanções previstas no CTB: 
Art. 169: quando transitar com os dispositivos de fixação sem estarem 
devidamente tensionados. 
Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à 
segurança: 
Infração - leve; 
Penalidade - multa. 
 
Art. 230, inciso IX: 
 quando for constatada falta dos dispositivos obrigatórios de fixação, 
fabricados para amarração de cargas, ou mecanismo de tensionamento 
(quando aplicável); 
 quando estiver dotado de dispositivos obrigatórios de fixação em mau 
estado de conservação; 
 quando utilizar cordas como dispositivo de amarração de carga, em 
substituição aos dispositivos de fixação previstos nesta Resolução; 
 Art. 230. Conduzir o veículo: 
IX - sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante; 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; 
 
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21 
 
Art. 230, inciso X: 
 quando utilizar a passagem dos dispositivos de fixação pelo lado externo 
das guardas laterais nos veículos do tipo carroceria aberta, com guardas 
laterais rebatíveis; 
 quando utilizar os dispositivos de fixação com os pontos de ancoragem 
não fixados nas travessas da estrutura da carroceria, ou com os pontos 
de ancoragem em desacordo com os requisitos do Anexo; 
Art. 230. Conduzir o veículo: 
X - com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo 
CONTRAN; 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; 
 
 
 
Art. 235: quando transportar carga ultrapassando a altura do painel frontal, 
existindo a possibilidade de deslizamento longitudinal da parte da carga que está 
acima do painel frontal. 
Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do 
veículo, salvo nos casos devidamente autorizados: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para transbordo. 
 
Art. 237: quando for constatada a ausência da placa ou adesivo de identificação 
contendo o nome e CNPJ do fabricante dos dispositivos, prevista no item 5 do 
Anexo. 
Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo com as especificações, e 
com falta de inscrição e simbologia necessárias à sua identificação, quando 
exigidas pela legislação: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. 
 
As situações infracionais descritas neste artigo não afastam a possibilidade de 
aplicação de outras penalidades previstasno CTB. 
 
 
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22 
 
 
Veja este clipping de notícias de 2021 acerca de caminhões que se envolveram 
em sinistros em razão da amarração precária de suas cargas: 
https://drive.google.com/file/d/1JaEJETjELKWJNSCHWdpmnFwUSDEEOvuW/
view 
 
 
 
 
 
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020.711.411-05
https://drive.google.com/file/d/1JaEJETjELKWJNSCHWdpmnFwUSDEEOvuW/view
https://drive.google.com/file/d/1JaEJETjELKWJNSCHWdpmnFwUSDEEOvuW/view
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Res. 561/2015 
 
 
 
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24 
 
2. RES. 561/2015, EXCETO AS FICHAS – MBFT 
 
A R561 aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito e traz diversas 
disposições que nos auxiliam na compreensão do restante da matéria de 
trânsito. 
Como o próprio nome diz, trata-se de um Manual, cujo texto é simples e didático 
e repete diversas partes do CTB e de outras resoluções, de uma forma 
consolidada. 
 
2.1. Abreviaturas e siglas 
A R561 utiliza as seguintes abreviaturas, que nós costumamos utilizar nas 
nossas aulas. Você poderá encontrá-las em questões também: 
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ACC: Autorização para Conduzir Ciclomotor 
AE: Autorização Especial 
AGETRAN: Agência Municipal de Transporte e Trânsito 
AIT: Auto de Infração de Trânsito 
Art: Artigo 
CF: Constituição Federal 
CLA: Certificado de Licenciamento Anual 
CMT: Capacidade Máxima de Tração 
CNH: Carteira Nacional de Habilitação 
CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica 
CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente 
CONTRAN: Conselho Nacional de Trânsito 
CP: Código Penal 
CPF: Cadastro de Pessoa Física 
CRLV: Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo 
CRV: Certificado de Registro de Veículo 
CSV: Certificado de Segurança Veicular 
CTB: Código de Trânsito Brasileiro 
CTV: Combinação para Transporte de Veículos 
CTVV: Convenção de Trânsito Viário de Viena 
CVC: Combinação de Veículos de Carga 
Dec.: Decreto 
DENATRAN: Departamento Nacional de Trânsito 
DER: Departamento de Estradas de Rodagem 
DETRAN: Departamento Estadual de Trânsito 
DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes 
DPRF: Departamento de Polícia Rodoviária Federal 
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25 
 
Ex.: Exemplo 
GLP: Gás Liquefeito de Petróleo 
GNV: Gás Natural Veicular 
INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade 
Industrial. 
IPVA: Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores 
ITL: Instituições Técnica Licenciadas 
ITT: Instituto Tecnológico de Transporte e Trânsito 
ITV: Inspeção Técnica Veicular 
LCP: Lei das Contravenções Penais 
NBR: Normas Técnicas Brasileiras 
PBT: Peso Bruto Total 
PBTC: Peso Bruto Total Combinado 
PM: Polícia Militar 
PPD: Permissão para Dirigir 
RBMLQ: Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade 
RENACH: Registro Nacional de Condutores Habilitados 
RENAVAM: Registro Nacional de Veículos Automotores 
RNE: Registro Nacional de Estrangeiro 
Res.: Resolução 
SNT: Sistema Nacional de Trânsito 
 
 
2.2. Introdução 
A fiscalização, conjugada às ações de operação de trânsito, de engenharia de 
tráfego e de educação para o trânsito, é uma ferramenta de suma importância 
na busca de uma convivência pacífica entre pedestres e condutores de veículos. 
As ações de fiscalização influenciam diretamente na segurança e fluidez do 
trânsito, contribuindo para a efetiva mudança de comportamento dos usuários 
da via, e de forma específica, do condutor infrator, através da imposição de 
sanções, propiciando a eficácia da norma jurídica. 
Nesse contexto, o papel do agente de trânsito é desenvolver atividades voltadas 
à melhoria da qualidade de vida da população, atuando como facilitador da 
mobilidade urbana ou rural sustentáveis, norteando-se, dentre outros, pelos 
princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência. 
Desta forma o Manual tem como objetivo uniformizar procedimentos, de forma a 
orientar os agentes de trânsito nas ações de fiscalização. 
 
2.3. Agente da Autoridade de Trânsito 
Relembre as definições de agente da autoridade de trânsito e de agente de 
trânsito dadas pela L14229: 
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26 
 
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - agente de trânsito e policial 
rodoviário federal que atuam na fiscalização, no controle e na operação de 
trânsito e no patrulhamento, competentes para a lavratura do auto de 
infração e para os procedimentos dele decorrentes, incluídos o policial militar 
ou os agentes referidos no art. 25-A deste Código, quando designados pela 
autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via, mediante convênio, na 
forma prevista neste Código. 
AGENTE DE TRÂNSITO - servidor civil efetivo de carreira do órgão ou 
entidade executivos de trânsito ou rodoviário, com as atribuições de 
educação, operação e fiscalização de trânsito e de transporte no exercício 
regular do poder de polícia de trânsito para promover a segurança viária nos 
termos da Constituição Federal. 
A L14229 separou as duas definições para diferenciar claramente o conceito da 
carreira (cargo) de agente de trânsito, que atua como agente da autoridade e o 
conceito da função de agente da autoridade de trânsito, que pode ser exercida 
tanto por agentes de trânsito quanto por policiais. 
Dispõe a R561 que o agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o 
auto de infração de trânsito (AIT) poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista 
ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com circunscrição 
sobre a via no âmbito de sua competência. 
 
Para que possa exercer suas atribuições como agente da autoridade de trânsito, 
o servidor ou policial militar deverá ser credenciado, estar devidamente 
uniformizado, conforme padrão da instituição, e no regular exercício de suas 
funções. Ou seja, não pode autuar nas férias! 
AGENTE de trânsito não é a mesma coisa que AUTORIDADE de trânsito! 
A autoridade possui competência para aplicar as penalidades, enquanto o agente 
possui apenas competência para fiscalização, lavratura do AIT e aplicação das 
medidas administrativas, não podendo aplicar penalidades. 
 
O veículo utilizado na fiscalização de trânsito deverá estar caracterizado 
conforme padrão da instituição, para que as pessoas saibam que está ocorrendo 
fiscalização. A caracterização é o “uniforme” do veículo 
O agente da autoridade de trânsito, ao constatar o cometimento da infração, 
lavrará o respectivo auto e aplicará as medidas administrativas cabíveis. 
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27 
 
 
É vedada a lavratura do AIT por solicitação de terceiros, excetuando-se o caso 
em que o órgão ou entidade de trânsito realize operação (comando) de 
fiscalização de normas de circulação e conduta, em que um agente de trânsito 
constate a infração e informe ao agente que esteja na abordagem. 
Neste caso, o agente que constatou a infração deverá convalidar a autuação no 
próprio auto de infração ou na planilha da operação (comando), a qual deverá 
ser arquivada para controle e consulta. 
 
É VEDADA a lavratura de AIT por solicitação de particular. 
 
O AIT traduz um ato vinculado na forma da Lei, não havendo discricionariedade 
com relação a sua lavratura, conforme dispõe o artigo 280 do CTB. 
A
g
e
n
te
 d
a
 A
u
to
ri
d
a
d
e
 d
e
 
T
râ
n
s
it
o
Pode ser
servidor civil
estatutário
celetista
policial militar
Deve estar
credenciado
de uniforme
no regular exercício das suas 
funções
em veículo caracterizados
PROIBIDA lavratura do AIT por solicitação de terceiros
EXCETO
quando o órgão ou entidade de trânsito realize operação 
(comando) de fiscalização de normas de circulação e 
conduta 
em que um agente de trânsito constate a infração e informeao agente que esteja na abordagem;
neste caso, o agente que constatou a infração deverá 
convalidar a autuação
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28 
 
 
O agente de trânsito deve priorizar suas ações no sentido de coibir a prática das 
infrações de trânsito, devendo tratar a todos com urbanidade e respeito, sem, 
contudo, omitir se das providências que a lei lhe determina. 
Como o AIT é um ato vinculado, a omissão na 
sua lavratura quando o agente constata uma 
situação de infração constitui crime de 
PREVARICAÇÃO, previsto no art. 319 do 
Código Penal: 
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou 
praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou 
sentimento pessoal: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 
 
2.4. Infração de Trânsito 
Constitui infração a inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, 
às normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito 
e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade executiva do trânsito. 
Alterado pela L14071, o art. 161 do CTB excluiu o descumprimento a normas do 
CONTRAN do conceito de infração: 
Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito 
deste Código ou da legislação complementar, e o infrator sujeita-se às 
penalidades e às medidas administrativas indicadas em cada artigo deste 
Capítulo e às punições previstas no Capítulo XIX deste Código. 
Lavratura do AIT
= ato 
VINCULADO
NÃO É 
discricionário
PRIORIDADE é Prevenção dos ilícitos
SE OCORRER A 
INFRAÇÃO...
Há DEVER legal de autuar
Deve tratar o cidadão com urbanidade e respeito
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O infrator está sujeito às penalidades e medidas administrativas previstas no 
CTB. 
As infrações classificam-se, de acordo com sua gravidade, em quatro categorias, 
computados, ainda, os seguintes números de pontos: 
 
 
2.5. Responsabilidade pela Infração 
As penalidades serão impostas, normalmente, ao condutor ou ao proprietário do 
veículo, salvo os casos de descumprimento de obrigações e deveres impostos a 
pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionadas no CTB. 
 
2.5.1. Proprietário 
Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração referente à 
prévia regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas 
para o trânsito do veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas 
características, componentes, agregados, habilitação legal e compatível de seus 
condutores, quando esta for exigida, e outras disposições que deva observar. 
 
 
2.5.2. Condutor 
infração de natureza GRAVÍSSIMA 7 pontos
infração de natureza GRAVE 5 pontos
infração de natureza MÉDIA 4 pontos
infração de natureza LEVE 3 pontos
O 
PROPRIETÁRIO 
é SEMPRE
responsável pela 
infração referente 
a:
prévia regularização (CRV, CRLV, certificado de segurança, etc)
preenchimento das formalidades e condições para o trânsito do veículo
conservação e inalterabilidade de suas características
componentes e agregados
habilitação legal e compatível de seus condutores, quando esta for exigida
outras disposições que deva observar
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Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos 
praticados na direção do veículo (art. 257, §3º do CTB). 
 
2.5.3. Pessoa Física ou Jurídica expressamente mencionada 
no CTB 
A pessoa física ou jurídica é responsável por infração de trânsito, não vinculada 
a veículo ou à sua condução, expressamente mencionada no CTB. 
Exemplo ocorre na infração capitulada no art. 245: 
Art. 245. Utilizar a via para depósito de mercadorias, materiais ou 
equipamentos, sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com 
circunscrição sobre a via: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - remoção da mercadoria ou do material. 
Parágrafo único. A penalidade e a medida administrativa incidirão sobre a 
pessoa física ou jurídica responsável. 
 
 
2.6. Autuação 
Autuação é ato administrativo da Autoridade de Trânsito ou de seus agentes 
quando da constatação do cometimento de infração de trânsito, devendo ser 
formalizado por meio da lavratura do AIT. 
 
O AIT é peça informativa que subsidia a Autoridade de Trânsito na aplicação das 
penalidades e sua consistência está na perfeita caracterização da infração, devendo 
ser preenchido de acordo com as disposições contidas no artigo 280 do CTB e demais 
normas regulamentares, com registro dos fatos que fundamentaram sua lavratura. 
 
Autuação
ato administrativo 
vinculado
praticado por
Autoridade de 
Trânsito
• ou seus 
agentes
quando da 
constatação de 
infração de 
trânsito
Deve ser 
formalizado por 
meio da lavratura
do AIT
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31 
 
 
 
O AIT não poderá conter rasura, emenda, uso de corretivo, ou qualquer tipo de 
adulteração. O seu preenchimento se dará com letra legível, preferencialmente, 
com caneta esferográfica de tinta azul. 
Poderá ser utilizado o talão eletrônico para o registro da infração conforme 
regulamentação específica. 
 
O AIT deverá ser impresso em, no mínimo, duas vias, exceto o registrado em 
equipamento eletrônico: 
Uma via do AIT será utilizada pelo órgão ou entidade de trânsito para os 
procedimentos administrativos de aplicação das penalidades previstas no 
CTB. 
AIT
Peça informativa
subsidia a 
Autoridade
consistência = 
perfeita 
caracterização 
da infração e 
preenchimento
preenchido de 
acordo com a 
legislação
registro dos 
fatos que 
fundamentam 
sua lavratura
A
IT
não poderá conter
rasuras
emendas
uso de corretivos
qualquer tipo de adulteração. 
O seu preenchimento se 
dará com:
letra legível
preferencialmente, com caneta 
esferográfica de tinta preta ou azul
Poderá ser utilizado o talão eletrônico para o registro da infração 
conforme regulamentação específica
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020.711.411-05
 
32 
 
A outra via deverá ser entregue ao condutor, quando se tratar de autuação 
com abordagem, ainda que este se recuse a assiná-lo. 
O agente só poderá registrar uma infração por auto e, no caso da constatação 
de infrações em que os códigos infracionais possuam a mesma raiz (os três 
primeiros dígitos), considerar-se-á apenas uma infração. 
Exemplo: veículo sem equipamento obrigatório e com equipamento 
obrigatório ineficiente/inoperante, utilizar o código 663-71 e descrever no 
campo ‘Observações’ a situação constatada (ex: sem o estepe e com o 
extintor de incêndio vazio). 
 
2.6.1. Infrações concorrentes e concomitantes 
As infrações podem ser concorrentes ou concomitantes: 
 
São concorrentes aquelas em que o cometimento de uma infração tem como 
pressuposto o cometimento de outra. 
 
Por exemplo: veículo sem as placas (art. 230, IV), por falta de registro (art. 230, 
V). 
Nesse caso, o agente deverá lavrar um único AIT, com base no art. 230, V. 
 
São concomitantes aquelas em que o cometimento de uma infração não implica 
o cometimento de outra, na forma do art. 266 do CTB. 
Por exemplo: dirigir veículo com a CNH vencida há mais de trinta dias (art. 162, 
V) e de categoria diferente para a qual é habilitado (art. 162, III). 
Nesse caso, o agente deverá lavrar os dois AIT. 
 
2.6.2. Abordagem 
O agente de trânsito, sempre que possível, deverá abordar o condutor do veículo 
para constatar a infração, ressalvados os casos nos quais a infração poderá ser 
comprovada sem a abordagem. 
Para esse fim, o Manual estabelece as seguintes situações, que são 
especificadas nas fichas individuais das infrações (não se preocupe, pois as 
fichas não são cobradas no nosso concurso): 
Caso 1: “possível sem abordagem” - significa que a infração pode ser 
constatada sem a abordagem do condutor. 
Caso 2: “mediante abordagem” – significa que a infração só pode serconstatada se houver a abordagem do condutor. 
Concorrentes
Concomitantes
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33 
 
Caso 3: “vide procedimentos” - significa que, em alguns casos, há situações 
específicas para abordagem do condutor. 
 
2.6.3. Combinações de veículos 
Nas infrações cometidas com combinação de veículos, preferencialmente será 
autuada a unidade tratora (o veículo que está “puxando” o conjunto). Na 
impossibilidade desta, a unidade tracionada. 
 
2.7. Medidas Administrativas 
Medidas administrativas são providências de caráter complementar, exigidas 
para a regularização de situações infracionais, sendo, em grande parte, de 
aplicação momentânea, e têm como objetivo prioritário impedir a continuidade 
da prática infracional, garantindo a proteção à vida e à incolumidade física das 
pessoas. 
Elas não se confundem com penalidades. 
 
2.7.1. Competência 
Sua aplicação compete à: 
 autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via, e 
 seus agentes 
Na sua aplicação, devem ser consideradas a necessidade de segurança e 
fluidez do trânsito. 
A impossibilidade de aplicação de medida administrativa prevista para infração 
não invalida a autuação pela infração de trânsito, nem a imposição das 
penalidades previstas. 
 
2.7.2. Retenção do Veículo 
Medidas 
administrativas
providências de caráter 
complementar
exigidas para a 
regularização de 
situações infracionais
na maioria, de aplicação 
momentânea
Finalidade de impedir a 
continuidade da prática 
infracional
garantindo a proteção à 
vida e à incolumidade 
física das pessoas
Não se confundem com 
penalidades
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34 
 
 
Consiste na sua imobilização no local da abordagem, para a solução de 
determinada irregularidade. 
A retenção se dará nas infrações em que esteja prevista esta medida 
administrativa. 
2.7.2.1. Regularização imediata 
Quando a irregularidade puder ser sanada no local onde for constatada a 
infração, o veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação. 
2.7.2.2. Liberação condicionada 
Na impossibilidade de sanar a falha no local da infração, o veículo poderá ser 
retirado por condutor regularmente habilitado, desde que não ofereça risco à 
segurança do trânsito, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento 
Anual - CLA/CRLV, contra recibo, notificando o condutor do prazo para sua 
regularização. 
No prazo assinalado no recibo, o infrator deverá providenciar a regularização do 
veículo e apresentá-lo no local indicado, onde, após submeter-se à vistoria, terá 
seu CLA/CRLV restituído. 
Nos termos da L14071, o agente fixará prazo para regularização, que não será não 
superior a 30 (trinta) dias. 
No caso de não observância do prazo estabelecido para a regularização, o 
agente da autoridade de trânsito deverá encaminhar o documento ao órgão ou 
entidade de trânsito de registro do veículo. Nos termos do art. 270, §6º, do CTB: 
§ 6º Não efetuada a regularização no prazo a que se refere o § 2o, será 
feito registro de restrição administrativa no Renavam por órgão ou entidade 
executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, que será retirada 
após comprovada a regularização. 
 
2.7.2.3. Transferência da retenção ou remoção 
Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será 
recolhido ao depósito. 
Havendo comprometimento da segurança do trânsito e/ou no caso de o condutor 
sinalizar que não regularizará a situação, a retenção do veículo poderá ser 
transferida para local mais adequado ou para o depósito do órgão ou entidade 
de trânsito. 
 
 
2.7.2.4. Retenção facultativa 
No caso de comprometimento da 
segurança do trânsito
ou
quando o condutor não sinalizar que 
regularizará a infração
a retenção poderá ser transferida para 
local mais adequado
ou
o veículo removido para o depósito
do órgão ou entidade de trânsito.
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35 
 
A retenção pode deixar de ser aplicada imediatamente, desde que o veículo 
ofereça condições de segurança para circulação em via pública, quando se tratar 
de: 
 transporte coletivo conduzindo passageiros; 
 veículo transportando produto: 
o perigoso 
o perecível 
 
2.7.3. Remoção do Veículo 
 
A remoção do veículo consiste em deslocar o veículo para o depósito fixado pela 
autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via. 
Sua finalidade é restabelecer as condições de segurança, fluidez da via, garantir 
a boa ordem administrativa, dentre outras hipóteses estabelecidas pela 
legislação. 
A remoção deve ser feita: 
 por meio de veículo destinado para esse fim (veículos tipo guincho); 
 na falta deste, valendo-se da própria capacidade de movimentação do 
veículo a ser removido, desde que haja condições de segurança para o 
trânsito. 
 
2.7.3.1. Regularização imediata 
A remoção do veículo não será aplicada se o condutor, regularmente habilitado, 
sanar a irregularidade no local, desde que isso ocorra antes que a operação de 
remoção tenha sido iniciada, ou quando o agente avaliar que a operação de 
remoção trará ainda mais prejuízo à segurança e/ou fluidez da via. 
R
e
m
o
ç
ã
o
= deslocar o veículo até depósito 
credenciado
para restabelecer as condições 
de segurança e fluidez da via
e garantir a boa ordem 
administrativa
Pode ser feita
através de veículo destinado a este fim 
("guincho")
valendo-se da própria capacidade de 
movimentação do veículo a ser 
removido desde que haja condições de 
segurança para o trânsito
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36 
 
 
Este procedimento somente se aplica para o veículo devidamente licenciado e 
que esteja em condições de segurança de circulação. 
 
2.7.3.2. Restituição 
A restituição dos veículos removidos só ocorrerá após o pagamento das multas, 
taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na 
legislação específica. 
 
2.7.4. Recolhimento do Documento de Habilitação 
O recolhimento do documento de habilitação tem por objetivo imediato impedir 
a condução de veículos nas vias públicas enquanto perdurar a irregularidade 
constatada. 
O documento de habilitação será recolhido pelo agente, mediante recibo, sendo 
uma das vias entregue, obrigatoriamente, ao condutor, e ficará sob custódia do 
órgão ou entidade de trânsito responsável pela autuação até que o condutor 
comprove que a irregularidade foi sanada. 
Atualmente, este recolhimento pode ocorrer de forma física ou virtual, em razão dos 
atuais documentos digitais. 
Caso o condutor não compareça ao órgão ou entidade de trânsito responsável 
pela autuação em até 5 (cinco) dias da data do cometimento da infração, o 
documento será encaminhado ao órgão executivo de trânsito responsável pelo 
seu registro. 
 
Sanada a irregularidade, a restituição do documento de habilitação se dará sem 
qualquer outra exigência. 
O recibo expedido pelo agente não autoriza a condução do veículo. 
 
NÃO SERÁ REMOVIDO O VEÍCULO
se a causa da remoção for sanada 
ANTES de ser iniciada a operação de 
remoção
quando o agente avaliar que a 
remoção trará ainda mais prejuízo ao 
trâsnito
Após o recolhimento da 
habilitação
durante os 5 primeiros dias
documento fica no órgão responsável 
pela AUTUAÇÃO
decorridos mais de 5 dias
documento é encaminhado ao órgão 
responsável pelo REGISTRO
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2.7.5. Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual 
(CLA/CRLV) 
Esta medida consiste no recolhimento do documento que certifica o 
licenciamento do veículo com o objetivo de garantir que o proprietário promova 
a regularização da infração constatada. 
Atualmente, este recolhimento pode ocorrer de forma física ou virtual, em razão dos 
atuais documentos digitais. 
Será aplicada quando não for sanada a irregularidade, nos casos em que esteja 
prevista a medida administrativa de retençãodo veículo. 
Quando houver fundada suspeita quanto à inautenticidade ou adulteração, 
deverão ser adotadas as medidas de polícia judiciária. 
Todo e qualquer recolhimento de CLA deve ser documentado por meio de recibo, 
sendo que uma das vias será entregue, obrigatoriamente, ao condutor. 
Após o recolhimento do documento pelo agente, a Autoridade de Trânsito do 
órgão autuador deverá adotar medidas destinadas ao registro do fato no 
RENAVAM. 
 
 
2.8. Habilitação 
Para a condução de veículos automotores é obrigatório o porte do documento de 
habilitação, apresentado no original e dentro da data de validade. 
Atualmente, este porte foi flexibilizado pela L14071: 
Art. 159. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em meio físico e/ou 
digital, à escolha do condutor, em modelo único e de acordo com as 
especificações do Contran, atendidos os pré-requisitos estabelecidos neste 
Código, conterá fotografia, identificação e número de inscrição no Cadastro 
de Pessoas Físicas (CPF) do condutor, terá fé pública e equivalerá a 
documento de identidade em todo o território nacional. 
§ 1º-A O porte do documento de habilitação será dispensado quando, no 
momento da fiscalização, for possível ter acesso ao sistema informatizado 
para verificar se o condutor está habilitado. 
O documento de habilitação não pode estar plastificado para que sua 
autenticidade possa ser verificada. 
 
São documentos de habilitação: 
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A tabela constante na R561 foi substituída pela publicada pela R789, que 
veremos adiante. 
 
2.8.1. Condutor oriundo de país Estrangeiro 
 
O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, 
poderá 
 
dirigir portando Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou documento de 
habilitação estrangeira, acompanhados de documento de identificação, quando 
o país de origem do condutor for signatário de Acordos ou Convenções 
Internacionais, ratificados pelo Brasil, respeitada a validade da habilitação de 
origem e o prazo máximo de 180 dias da sua estada regular no Brasil. 
Demais disposições sobre condutores estrangeiros foram regulamentadas pela R933. 
 
 
 
2.9. Disposições Finais 
Segundo o CTB, o ciclista desmontado se equipara a pedestre: 
Art. 68, § 1º O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao 
pedestre em direitos e deveres. 
 
Porém, o condutor de motocicleta, motoneta e ciclomotor, quando desmontado 
e puxando ou empurrando o veículo nas vias públicas, não se equipara ao 
pedestre, estando sujeito às infrações previstas no CTB, mesmo que o veículo 
esteja desligado. 
 
 
 
 
 
- Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC)
•habilita o condutor somente para conduzir ciclomotores e cicloelétricos
Permissão para Dirigir (PPD)
•Categorias A e B
Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
•categorias A, B, C, D e E.
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Res. 918/2022 
 
 
 
 
 
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3. RES. 918/2022– PROCESSO ADMINISTRATIVO DE MULTA, 
COM 845 
A Resolução 619/2016 foi substituída em 01/04/2022 pela Resolução 918/2022, que 
veremos a seguir. 
 
3.1. Disposições Preliminares 
Esta Resolução consolida as normas sobre os procedimentos para a aplicação 
das multas por infrações, a arrecadação e o repasse dos valores arrecadados. 
 
3.1.1. Conceitos 
Para os fins previstos nesta Resolução, entende-se por: 
Auto de Infração de Trânsito (AIT): documento que dá início ao processo 
administrativo para imposição de punição, em decorrência de alguma 
infração à legislação de trânsito; 
Notificação da Autuação (NA): procedimento que dá ciência ao proprietário 
do veículo de que foi cometida uma infração de trânsito com seu veículo; 
Notificação da Penalidade (NP): procedimento que dá ciência da 
imposição de penalidade, bem como indica o valor da cobrança da multa 
de trânsito; 
Órgão autuador: órgão ou entidade competente para autuar o proprietário 
ou condutor pelo cometimento de infração de trânsito, julgar a defesa da 
autuação e aplicar as penalidades de multa de trânsito; e 
Órgão arrecadador: órgão ou entidade que efetua a cobrança e o 
recebimento da multa de trânsito, de sua competência ou de terceiros, 
sendo responsável pelo repasse dos 5% (cinco por cento) do valor da 
multa de trânsito à conta do Fundo Nacional de Segurança e Educação de 
Trânsito (FUNSET), de que trata o § 1º do art. 320 do CTB. 
 
3.2. Autuação 
Constatada a infração pela autoridade de trânsito ou por seu agente, ou ainda 
comprovada sua ocorrência por aparelho eletrônico ou por equipamento 
audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnológico disponível, 
previamente regulamentado pelo CONTRAN, será lavrado o AIT, que deverá 
conter os dados mínimos definidos pelo art. 280 do CTB e em regulamentação 
específica. 
O AIT poderá ser lavrado pela autoridade de trânsito ou por seu agente: 
 por anotação em documento próprio; 
o Esta situação ocorre na lavratura de AIT físico; 
 por registro em talão eletrônico isolado ou acoplado a equipamento de 
detecção de infração regulamentado pelo CONTRAN, atendido o 
procedimento definido pelo órgão máximo executivo de trânsito da União; 
o constitui-se de sistema informatizado (software) instalado em 
equipamentos preparados para esse fim ou no próprio sistema de 
registro de infrações do órgão autuador, na forma disciplinada pelo 
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órgão máximo executivo de trânsito da União. 
 por registro em sistema eletrônico de processamento de dados, quando 
a infração for comprovada por equipamento de detecção provido de 
registrador de imagem, regulamentado pelo CONTRAN. 
o Esta situação ocorre quando a infração é constatada através de 
equipamento como registrador de velocidade, por exemplo. 
O órgão autuador, sempre que possível, deverá imprimir o AIT para início do 
processo administrativo de aplicação da penalidade, sendo dispensada a 
assinatura da autoridade ou de seu agente. 
O registro da infração autuada através de sistema eletrônico será referendado 
por autoridade de trânsito, ou seu agente, que será identificado no AIT. 
3.2.1. Identificação do condutor 
Sempre que possível, o condutor será identificado no momento da lavratura do 
AIT. 
Quando isso não acontecer, o condutor poderá ser identificado posteriormente 
pelo responsável pelo veículo, na forma como veremos adiante. 
3.2.2. Notificação da autuação no momento da abordagem 
O AIT valerá como NA quando: 
 for assinado pelo condutor; 
 este for o proprietário do veículo ou o principal condutor previamente 
identificado 
 conste a data do término do prazo para a apresentação da defesa da 
autuação, nos termos do art. 281-A do CTB. 
 
3.3. Julgamento de Consistência do AIT 
Antes da expedição da NA, a autoridade de trânsito deve realizar o julgamento 
de consistência do AIT, para se certificar de que foi preenchido corretamente. 
A autoridade de trânsito poderá utilizar meios tecnológicos para verificação da 
regularidade e da consistência do AIT. 
Nos termos do CTB: 
 
 
 
3.4. Notificação da Autuação 
O auto de infração será 
arquivado
e
Seu registro julgado 
insubsitente
Se considerado
Inconsistente 
Irregular
Se não for expedida 
notificação
Prazo máximo de 30 dias 
da data da autuação da 
infração
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A NA é a primeira notificação enviada no processo administrativo. 
 
3.4.1. Conteúdo 
A NA deve conter: 
 os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB, que se referem às 
informações sobre a autuação; 
 Os dados do condutor identificado no AIT, ou as instruções para 
apresentá-lo 
 Os dados e o prazo para apresentação da defesa da autuação. 
 
 
3.4.2. Expedição 
Com exceçãoda hipótese em que o condutor é notificado no momento da 
autuação, após a verificação da regularidade e da consistência do AIT, o órgão 
autuador expedirá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data do 
cometimento da infração, a NA dirigida ao proprietário do veículo. 
Caso o condutor seja identificado no momento da autuação, não será necessário 
expedir a NA. 
A não expedição da NA no prazo ensejará o arquivamento do AIT, pela 
decadência ocorrida. 
 
 
O que deve ocorrer dentro dos 30 dias, é a 
EXPEDIÇÃO da notificação, e não a sua 
entrega. 
 
A expedição das notificações Resolução se caracteriza: 
 
 
Torna-se obrigatória a atualização imediata da base nacional, por parte dos 
Expedição da 
NA
Dentro de 30 
dias contados da 
autuação
envio e entrega da notificação
Após 30 dias decadência e arquivamento do AIT
quando utilizada a 
remessa postal
pela entrega da notificação pelo órgão 
autuador à empresa responsável por seu 
envio
quando utilizado 
sistema de 
notificação 
eletrônica
pelo envio eletrônico da notificação pelo 
órgão autuador do veículo
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órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, 
sempre que houver alteração dos dados cadastrais do veículo e do condutor. 
 
3.5. Identificação do Condutor Infrator 
Nos termos do CTB, quando não for imediata a identificação do infrator, o 
principal condutor ou o proprietário do veículo terá o prazo de 30 (trinta) dias, 
contado da notificação da autuação, para apresentá-lo. 
Desta forma, caso o condutor do veículo seja o responsável pela infração, não 
seja o proprietário ou o principal condutor do veículo e não seja identificado no 
ato do cometimento da infração, o proprietário ou principal condutor do veículo 
deverá indicar o real condutor infrator, por meio de formulário de identificação do 
condutor infrator, que acompanhará a NA e deverá conter, no mínimo: 
I - identificação do órgão autuador; 
II - campos para o preenchimento da identificação do condutor infrator: nome 
e números de registro dos documentos de habilitação, identificação e CPF; 
III- campo para a assinatura do proprietário do veículo; 
IV - campo para a assinatura do condutor infrator; 
V - placa do veículo e número do AIT; 
VI - data do término do prazo para a identificação do condutor infrator e 
interposição da defesa da autuação; 
VII - esclarecimento das consequências da não identificação do condutor 
infrator, nos termos dos §§ 7º e 8º do art. 257 do CTB; 
VIII - esclarecimento de que a indicação do condutor infrator somente será 
acatada e produzirá efeitos legais se o formulário de identificação do 
condutor estiver corretamente preenchido, sem rasuras, com assinaturas 
originais do condutor e do proprietário do veículo; 
IX - endereço para entrega do formulário de identificação do condutor 
infrator; e 
X - esclarecimento sobre a responsabilidade nas esferas penal, cível e 
administrativa, pela veracidade das informações e dos documentos 
fornecidos. 
 
Algumas disposições diversas sobre indicação de condutor: 
 Em se tratando de condutor estrangeiro, deverão ser apresentadas cópias 
dos documentos previstos em legislação específica. 
 O formulário de identificação do condutor infrator poderá ser substituído 
por outro documento, desde que contenha as informações mínimas 
exigidas neste artigo. 
 Os órgãos e entidades de trânsito deverão registrar as indicações de 
condutor no Registro Nacional de Condutores Habilitados (RENACH), 
administrado pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, o qual 
disponibilizará os registros de indicações de condutor de forma a 
possibilitar o acompanhamento e averiguações das reincidências e 
irregularidades nas indicações de condutor infrator, articulando-se, para 
este fim, com outros órgãos da Administração Pública. 
 Constatada irregularidade na indicação do condutor infrator, capaz de 
configurar ilícito penal, a autoridade de trânsito deverá comunicar o fato à 
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autoridade competente. 
 Para fins de indicação do condutor infrator, o principal condutor equipara-
se ao proprietário do veículo. 
 
3.5.1. Impossibilidade de assinar 
Na impossibilidade da coleta da assinatura do condutor infrator, além do 
preenchimento das informações, deverá ser anexado ao formulário de 
identificação do condutor infrator: 
 Para veículo registrado em nome de órgão ou entidade da administração 
pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal ou 
dos Municípios  ofício do representante legal do órgão ou entidade, 
identificando o condutor infrator, acompanhado de cópia de documento 
que comprove a condução do veículo no momento do cometimento da 
infração; 
 Para veículo registrado em nome das demais pessoas jurídicas  cópia 
de documento onde conste cláusula de responsabilidade por infrações 
cometidas pelo condutor e comprove a posse do veículo no momento do 
cometimento da infração, o qual deve conter, no mínimo: 
o identificação do veículo; 
o identificação do proprietário; 
o identificação do condutor; 
o cláusula de responsabilidade pelas infrações; e 
o período em que o veículo esteve na posse do condutor 
apresentado, podendo esta informação constar em documento 
separado, desde que devidamente assinado pelo condutor. 
 
3.5.2. Responsabilidade do Proprietário 
O proprietário do veículo será considerado responsável pela infração cometida, 
nas seguintes situações: 
 
3.5.2.1. Proprietário pessoa jurídica 
Caso ocorra esta hipótese e o proprietário do veículo seja uma pessoa jurídica, 
será imposta uma nova multa, nos termos do § 8º do art. 257 do CTB, expedindo-
se a NP ao proprietário do veículo, nos termos de regulamentação específica (a 
qual não foi exigida no edital anterior da PRF). 
I - caso não haja identificação do condutor infrator até o término do prazo fixado na NA; 
II - caso a identificação seja feita em desacordo com o estabelecido pela Resolução;
III - caso não haja registro de comunicação de venda à época da infração. 
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Art. 257, § 8º Após o prazo previsto no § 7º deste artigo, se o infrator não 
tiver sido identificado, e o veículo for de propriedade de pessoa jurídica, será 
lavrada nova multa ao proprietário do veículo, mantida a originada pela 
infração, cujo valor será igual a 2 (duas) vezes o da multa originária, 
garantidos o direito de defesa prévia e de interposição de recursos previstos 
neste Código, na forma estabelecida pelo Contran. (Redação dada pela Lei 
nº 14.229/2021) 
 
3.5.1. Outras consequências 
No caso de identificação de condutor infrator em que a situação se enquadre nas 
condutas previstas nos incisos do art. 162 do CTB, sem prejuízo das demais 
sanções administrativas e criminais previstas no CTB, serão lavrados os 
respectivos AIT: 
 I - ao proprietário do veículo, por infração ao art. 163 do CTB, exceto se o 
condutor for o proprietário; e 
 II - ao condutor indicado, ou ao proprietário que não indicá-lo no prazo 
estabelecido, pela infração cometida de acordo com as condutas previstas 
nos incisos do art. 162 do CTB. 
Neste caso, o prazo para expedição da NA será contado a partir: 
 
 
 
 
3.6. Defesa da Autuação 
Na NA constará a data do término do prazo para a apresentação da defesa da 
autuação pelo proprietário do veículo, principal condutor ou pelo condutor infrator 
devidamente identificado, que não será inferior a 30 (trinta) dias, contados da 
data de expedição da NA ou publicação por edital, observado o disposto no art. 
14. 
Para as NAs expedidas antes de 12 de abril de 2021, o prazo para defesa da autuação 
não será inferior a 15 (quinze) dias. 
 
Interposta a defesa da autuação, caberá à autoridade competente apreciá-la, 
inclusive quanto ao mérito. 
Acolhida a defesa daautuação, o AIT será cancelado, seu registro será 
arquivado e a autoridade de trânsito comunicará o fato ao proprietário do veículo. 
I - da data do protocolo do 
formulário de identificação do 
condutor infrator junto ao órgão 
autuador; ou 
II - do prazo final para 
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3.7. Penalidade de Advertência por Escrito 
Em se tratando de infrações de natureza leve ou média, a autoridade de trânsito 
deverá aplicar a penalidade de advertência por escrito, nos termos do art. 267 
do CTB, na qual deverão constar os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB 
e em regulamentação específica: 
Art. 267. Deverá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à 
infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, caso 
o infrator não tenha cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 (doze) 
meses. (Redação dada pela Lei nº 14.071, de 2020) 
A penalidade de advertência por escrito: 
 deverá ser registrada no prontuário do infrator depois de encerrada a 
instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades. 
 deverá ser enviada ao infrator, no endereço constante em seu prontuário 
ou por sistema de notificação eletrônica, se disponível; 
o A notificação devolvida por desatualização do endereço do 
infrator junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito 
responsável pelo seu prontuário será considerada válida para 
todos os efeitos 
o Na hipótese de notificação por meio eletrônico, se disponível, o 
proprietário ou o condutor autuado será considerado notificado 30 
(trinta) dias após a inclusão da informação no sistema eletrônico. 
 não implicará em registro de pontuação no prontuário do infrator. 
É nula a penalidade de multa aplicada quando o infrator 
se enquadrar nos requisitos estabelecidos no art. 267 do 
CTB. 
 
3.7.1. Normas de transição – L14071 
Para as infrações cometidas antes de 12 de abril de 2021, valem as regras par 
aplicação da penalidade de advertência por escrito previstas antes das 
alterações promovidas pela L14071 no CTB: 
Prazo para 
apresentação de 
defesa (30 dias)
Defesa 
apresentada e 
deferida
Cancelamento do AIT
Arquivamento do seu registro
Comunicação do fato ao proprietário
Defesa indeferida 
ou não apresentada
expedição da notificação da penalidade no 
prazo decadencial
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 a penalidade de advertência por escrito poderá ser imposta à infração de 
natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo 
reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos 12 (doze) meses, 
quando, considerando o prontuário do infrator, a autoridade entender esta 
providência como mais educativa. 
 Até a data do término do prazo para a apresentação da defesa da 
autuação, o proprietário do veículo, ou o condutor infrator devidamente 
identificado, poderá requerer à autoridade de trânsito a aplicação da 
penalidade de advertência por escrito de que trata o caput. 
 Não cabe recurso à Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI) 
da decisão da autoridade que aplicar a penalidade de advertência por 
escrito solicitada, exceto se essa solicitação for concomitante à 
apresentação de defesa da autuação. 
 Para fins de análise da reincidência, deverá ser considerada apenas a 
infração referente à qual foi encerrada a instância administrativa de 
julgamento de infrações e penalidades. 
 Caso a autoridade de trânsito não entenda como medida mais educativa 
a aplicação da penalidade de advertência por escrito, aplicará a 
penalidade de multa. 
 
3.8. Notificação da Penalidade de Multa 
 
3.8.1. Expedição 
Após as modificações realizadas pela L14071, a notificação da penalidade 
possui prazo decadencial para ser expedida, nos moldes do que ocorre com a 
NA. 
Caso a defesa prévia seja indeferida ou não seja apresentada no prazo 
estabelecido, será aplicada a penalidade e expedida notificação ao proprietário 
do veículo ou ao infrator, no prazo máximo de 180 dias, contado da data do 
cometimento da infração, por remessa postal ou por qualquer outro meio 
tecnológico hábil que assegure a ciência da imposição da penalidade. 
Em caso de apresentação da defesa prévia em tempo hábil, o prazo será de 360 
(trezentos e sessenta) dias. 
 
 
Prazo para expedição 
da NP, contado da 
DATA do cometimento 
da INFRAÇÃO
Houve apresentação 
tempestiva de defesa 
da autuação
360 dias
Não houve 
apresentação 
tempestiva da defesa
180 dias
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A expedição das notificações Resolução se caracteriza: 
 
 
 
3.8.2. Conteúdo 
A NP de multa deverá conter: 
I - os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB e em regulamentação 
específica; 
II - a comunicação do não acolhimento da defesa da autuação ou da 
solicitação de aplicação da penalidade de advertência por escrito; 
III - o valor da multa e a informação quanto ao desconto previsto no art. 284 
do CTB; 
IV - a data do término para apresentação de recurso, que será a mesma data 
para pagamento da multa; 
V - campo para a autenticação eletrônica, regulamentado pelo órgão máximo 
executivo de trânsito da União; 
VI - instruções para apresentação de recurso, nos termos dos arts. 286 e 
287 do CTB. 
O órgão autuador deverá utilizar documento próprio para arrecadação de multa 
que contenha as características estabelecidas pelo órgão máximo executivo de 
trânsito da União. 
Até a data de vencimento expressa na NP de multa ou enquanto permanecer o 
efeito suspensivo sobre o AIT, não incidirá qualquer restrição, inclusive para fins de 
licenciamento e transferência, nos arquivos do órgão ou entidade executivo de 
trânsito responsável pelo registro do veículo. 
 
 
3.9. Notificação por Edital 
Esgotadas as tentativas para notificar o infrator ou o proprietário do veículo por 
meio postal ou pessoal, as notificações serão realizadas por edital publicado em 
diário oficial, na forma da lei, respeitados o disposto no § 1º do art. 282 do CTB 
e os prazos prescricionais previstos na Lei nº 9.873, de 23 de novembro de 1999, 
que estabelece prazo de prescrição para o exercício de ação punitiva. 
Os editais de acordo com sua natureza, deverão conter, no mínimo, as seguintes 
informações: 
 edital da NA: 
quando utilizada a 
remessa postal
pela entrega da notificação pelo órgão 
autuador à empresa responsável por seu 
envio
quando utilizado 
sistema de 
notificação 
eletrônica
pelo envio eletrônico da notificação pelo 
órgão autuador do veículo
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o cabeçalho com identificação do órgão autuador e do tipo de 
notificação; 
o instruções e prazo para apresentação de defesa da autuação; e 
o lista com a placa do veículo, número do AIT, data da infração e 
código da infração com desdobramento; 
 edital da NP de advertência por escrito: 
o cabeçalho com identificação do órgão autuador e do tipo de 
notificação; 
o instruções e prazo para interposição de recurso, observado o 
disposto no § 2º do art. 11; e 
o lista com a placa do veículo, número do AIT, data da infração, 
código da infração com desdobramento e número de registro do 
documento de habilitação do infrator; 
 edital da NP de multa: 
o cabeçalho com identificação do órgão autuador e do tipo de 
notificação; 
o instruções e prazo para interposição de recurso e pagamento; e 
o lista com a placa do veículo, número do AIT, data da infração, 
código da infração com desdobramento e valor da multa. 
É facultado ao órgão autuador publicar extrato resumido de edital no Diário 
Oficial, sendo obrigatória a publicação da íntegra do edital, contendo todas as 
informações no seu sítio eletrônico na Internet. 
As publicações de que trata este artigo serão válidas para todos os efeitos, não 
isentando o órgão autuador de disponibilizar as informações das notificações,

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