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Aula 1 - revisAo micologia bAsica e micologia clinica; micoses superficiais e cutAneasBIO1BN

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Prof. Patrícia Costa 
Centro Universitário UNA 
Disciplina Micologia e Virologia 
 
FUNGOS 
 Micologia 
 100 mil espécies conhecidas cerca de 200 são patogênicas aos humanos 
e aos animais. 
 
 
• Macroscópicos e Microscópicos 
• Eucarióticos 
• Uni ou pluricelulares 
• Aclorofilados 
• Heterotróficos 
• Nutrição por absorção (exoenzimas) 
• Aeróbios e Anaeróbios 
 Levedura – testes bioquímicos (bactérias) 
 Fungos filamentosos - aspecto (incluindo características da colônia e dos 
esporos reprodutivos) 
 Hifas crescem por alongamento das extremidades; 
Micélio vegetativo (nutrição) e reprodutivo/aéreo (reprodução) 
 Unicelulares 
 Anaeróbicas facultativas 
 Pseudo-hifas (Candida albicans) 
 
 Duas formas de crescimento – maioria patogênica 
 
10 
REPRODUÇÃO DOS FUNGOS FILAMENTOSOS 
11 
 
 * ZIGÓSPOROS * ASCÓSPOROS * BASIDIÓSPOROS 
Centro Universitário UNA 
Curso Biomedicina 
Micologia e Virologia Clinica 
Patrícia Costa 
 
Março-2016 
 Micoses – infecções fúngicas 
 Fungos patogênicos – exógenos 
Candidiase e 
dermatofitose – 
microbiota 
normal 
 Avanço médico – aumento de sobrevida e aumento das micoses 
oportunistas; 
 Tratamento difícil – Compartilha produtos gênicos e visa metabólicas; 
 Esporos assexuados – conídios e esporangiósporos 
(zigomicetos); 
 Características : Ontogenia (origem e desenvolvimento) e morfologia; 
 
 Classificação: 
 Chytridiomycota 
 Zygomycota 
 Ascomycota (60% dos conhecidos e 85% dos patogênicos) 
 Basidiomycota 
 
 Determinada por: 
 Reprodução sexuada 
 Morfologia e fisiologia 
 Relações filogenéticas 
 
 
 Classe Zygomycota (zigomicetos) - Teleomorfo 
 Reprodução sexuada – zigósporo 
 Reprodução assexuada – esporângio 
 Hifas vegetativas – septos esparsos 
 Ex: Rhizopus, Absidia, Mucor, Cunninghamella e Pilobolus 
 Classe Ascomycota (Ascomicetos) - Teleomorfo 
 Reprodução sexuada – ascósporos 
 Reprodução assexuada – conídios 
 Hifas septadas 
 Ex: Candida e Saccharomyces (leveduras); Coccidioides, Blastomyces, 
Tricophyton (filamentosos) 
 Classe Basidiomycota (Basidiomicetos) - Anamorfo 
 Reprodução sexuada – basidiósporos 
 Hifas septadas 
 Ex: cogumelos, Cryptococcus 
 
 Fungos ambientais – requer fonte simples de N e carboidrato 
 
 Candida - 6o patógeno nosocomial e a 4a causa mais comum 
de infecções de corrente sanguínea,adquiridas em hospitais. 
 
 Pichia spp. , Rhodotorula spp. e Trichosporon spp. 
 
 Aspergillus spp. – fungo oportunista mais frequente 
(pacientes submetidos a transplante de medula óssea e 
neutropênicos) 
 
 Fusarium sp., Acremonium sp., Penicillium sp., Rhizopus sp. e 
Mucor sp. 
 A esterilização e desinfecção dos materiais necessários. 
 
 Lavar as mãos e secá-las. 
 
 Identificação - nome do paciente, número de registro 
hospitalar (quando for o caso), tipo de amostra e data da 
coleta. 
 
 Swabs são usados para coleta apenas para realização do 
exame cultura - ouvido, nasofaringe, orofaringe e boca (tubos 
contendo salina estéril e devem ser transportados o mais 
rápido possível e/ou conservados a 4ºC durante o prazo de 8 a 
10 horas) 
 Os materiais ditos contaminados (urina, fezes, pus, secreções 
de feridas ou trato respiratório) devem ser enviados, sob 
refrigeração a 4ºC, ao laboratório, o mais rápido possível, até 
18 horas. 
 
 Sangue e material de punção de medula óssea devem ser 
semeados diretamente em frascos contendo meio de cultura 
líquido ou bifásico (evitar coagulação e diminuição da 
sensibilidade do exame). O processamento dessas amostras 
deve ser realizado em, no máximo, 8 a 9 horas. 
 Pelos, cabelos, escamas de unha e pele 
 Exame microscópico direto – tratamento com KOH 
 Cultura - inoculadas diretamente na superfície do 
meio de cultura 
 
 Líquor, secreções e fluídos corporais 
 Coletados com swabs e eluídos em solução salina. 
Serão centrifugados e o sedimento obtido utilizado 
para exame microscópico e semeadura em meios de 
cultura. 
 
 Escarro – digerido para facilitar a manipulação da amostra 
 Exame microscópico direto – tratamento com KOH 
 Cultura - inoculadas diretamente na superfície do meio de 
cultura 
 
 Tecidos – fragmentação com o auxílio de um bisturi estéril ou 
maceração com pistilo em almofariz. 
 
 Sangue e aspirado de medula óssea 
 Exame microscópico direto – baixa sensibilidade 
 Cultura - inoculadas diretamente após a coleta em tubos 
contendo meio. 
 
 Exame microscópico direto com 
hidróxido de potássio (KOH) a 20% 
 Exame de pelos, pele, unha, tecido obtido por 
biópsia, exsudatos espessos e outros materiais 
densos 
 
 
 Exame microscópico direto com tinta 
nanquim (tinta da China) 
 amostras de líquor, urina, secreções ou 
exsudatos, para visualização de 
leveduras capsuladas do gênero 
Cryptococcus 
 
 Meios não seletivos, que permitam crescimento de fungos 
patogênicos e bolores de crescimento rápido (< de 7dias). 
 Ágar Sabouraud - relativamente barato e permitir o crescimento de 
todos os fungos. 
 Isolamento ou subcultivo de dermatófitos recomenda-se o ágar 
batata - aumentar a esporulação e facilitar a identificação do gênero e 
espécie do fungo 
 Para fungos dimórficos de crescimento lento (> 15 dias) - meios 
enriquecidos como o ágar infusão de cerebro-coração (BHI) 
Estrias em ziguezague (separação de eventuais 
contaminantes da amostra); 
Incubação recomendada a 30°C 
 A identificação de fungos filamentosos tem, como 
fundamento, a observação da morfologia da colônia e 
aspectos microscópicos. 
 Análise da colônia 
 cor, textura, superfície, pigmento difusível no meio de cultura,entre 
outros. 
 Microscopia 
 hifa hialina ou demácia, septada ou cenocítica, forma, disposição e 
formação dos esporos - suficientes para a identificação dos gêneros. 
 Microcultivo - preserva a disposição original dos esporos sobre as hifas 
e mantém íntegras estruturas formadoras de esporos (os esporângios 
de zigomicetos. 
Centro Universitário UNA 
Curso Biomedicina 
Micologia e Virologia Clinica 
Patrícia Costa 
 
2016 
Micose superficial benigna e crônica 
Malassezia sp. 
 Não causam lesão 
 
Interesse estético 
 
Fácil diagnostico e 
tratamento 
Inflamação na pele – escamação e vermelhidão atingindo face, 
sobrancelhas e cantos dos olhos; 
 
Onicomicose (Infecção nas unhas) 
 
Foliculite (Infecção dos folículos pilosos); 
Engrossamento, mudança de cor, cheiro forte 
Epidemiologia: 
 
 
Distribuição mundial 
 
Regiões de clima tropical ou subtropical (60% da 
população) 
 
Acomete indivíduos de todas as raças e ambos os 
sexos, mas adultos jovens são mais acometidos 
 
Não é encontrado como saprófito na natureza 
Patogenia: 
 
Sucetibilidade à pitiríase versicolor: 
 
alteração bioquímica ou fisiológica na pele; 
estresse; 
secreção cutânea aumentada de ácidos graxos; 
imunodepressão; 
calor; 
umidade; 
higiene pessoal 
Manifestações Clínicas: 
 
Assintomática 
 
Lesões brancas (hipopigmentadas) a vermelhas ou marrons 
(hiperpigmentadas) 
Diagnóstico clínico: 
 
Fluorescência verde-amarelada após 
exposição à lâmpada de Wood (raios UV de 
360 nm); 
 
Diagnóstico diferencial com vitiligo 
Diagnóstico laboratorial: 
 
Escamas: bisturi ou lâmina de vidro; 
 
Exame microscópico direto: KOH a 10% 
 
Cultura: Cultivo não realizado como rotina no diagnóstico – azeite de oliva 
Hifas curtas não ramificadas e células esféricas 
Tinea nigra 
Infecção benigna que acomete o extrato córneo da pele 
Hortaea werneckii 
Tinea nigra 
Epidemiologia: 
 
Doença restrita às áreas tropicais e subtropicais; 
• América Sul, América Central, África e Ásia 
 
• Acomete crianças, adultos e idosos imunocompetentes 
 
• Mais comum em mulheres 
Manifestações clínicas: 
 
Infecção assintomática 
 
Máculas não descamativas,hiperpigmentadas 
de cor marrom a cinza, pigmentação mais 
intensa nas bordas 
Tinea nigra 
Patogenia: 
 
Transmissão da doença associada ao contato direto com ambiente 
marinho 
 
Pessoas com hiperhidrose (sudorese excessiva) são mais suscetíveis 
a infecção 
Diagnóstico laboratorial: 
 
 Exame microscópico direto (KOH) 
 
 Cultivo (SAB) e identificação 
hifas demáceas, septadas e ramificadas 
Piedras 
Alterações na camada mais superficial do extrato córneo sem causar resposta 
inflamatória no hospedeiro. 
Piedra hortae (negra) e Trichosporon sp. (branca) 
infecções da haste do pêlo 
presença de incrustações 
nodulares de cor preta (piedra 
negra), ou branco-acinzentada 
(piedra branca). 
Epidemiologia: 
 
Zonas de clima tropical e subtropical dos continentes 
Americano e Africano, estando muito relacionada as 
condições socioeconômicas pouco favoráveis 
 
Caráter contagioso fraco ou inexistente 
 
Não há predileção por grupos raciais ou faixas etárias 
Piedras 
Piedra branca 
Trichosporon sp. 
Manifestações Clínicas: 
 
Assintomática, benigna e de baixo contágio 
 
Acomete cabelos e pêlos das regiões axilares, pubiana, 
perianais, barba e bigode 
Piedra branca 
Diagnóstico laboratorial: 
 
Observação dos pêlos com lupa 
 
SAB ou ágar malte 
Piedra negra 
Piedra hortae 
Manifestações clínicas: 
 
Assintomática, benigna e de baixo contágio 
 
Caracterizada pelo aparecimento de nódulos endurecidos e 
de coloração escura nos cabelos e, raramente, em outros 
pêlos. 
Piedra negra 
Diagnóstico laboratorial: 
 
KOH 10 a 40% 
Dermatofitoses 
Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton 
 
Dermatofitoses 
Epidermophyton 
 
Dermatofitoses 
Microsporum Macroconideos 
Dermatofitoses 
Trichophyton 
Dermatofitoses 
Epidemiologia: 
 
Em relação ao habitat: geofílicos, zoofílicos e antropofílicos 
 
Distribuição geográfica: cosmopolitas 
Dermatofitoses 
Patogenia: 
 
Dermatófitos em pele glabra (camada mais grossa e não 
há presença de pêlos): 
 
Inoculação do fungo na pele, favorecida por lesão 
cutânea ou escoriação preexistente. Observa-se 
descamação associada ou não à resposta inflamatória. 
Dermatofitoses 
Patogenia: 
 
Infecção pilosa: 
 
invasão parcial ou total do pêlo 
parasitismo: fávico (alopécia definitiva), endotrix e ectotrix. 
Dermatofitoses 
Patogenia: 
 
 
Onicomicose: 
 
lesões secas, penetração na porção distal da unha 
Dermatofitoses 
Manifestações clínicas: 
 
 
Destruição da queratina associada a uma resposta inflamatória 
 
Variação clínica da lesão correlacionada a três fatores: 
 
Espécie de dermatófito 
Sítio anatômico 
Imunologia do hospedeiro

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