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Aula 04
1000 Questões de Direito Administrativo - Banca CESPE
Professor: Erick Alves
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AULA 04 
Olá pessoal! 
Na aula de hoje iremos comentar questões sobre entidades 
paraestatais. 
Seguiremos o seguinte sumário: 
SUMÁRIO 
Lista de questões ............................................................................................................................................................. 3 
Questões comentadas ................................................................................................................................................ 13 
Gabarito ............................................................................................................................................................................. 44 
RESUMÃO DA AULA ..................................................................................................................................................... 45 
 
Vamos então? 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES 
1. (Cespe – Prefeitura Fortaleza 2017) No caso de parceria a ser firmada entre a 
administração pública e organização da sociedade civil, se não houver 
transferências voluntárias de recursos, deverá ser utilizado o instrumento jurídico 
estabelecido em lei denominado acordo de cooperação. 
2. (Cespe – TJ/PR Juiz 2017) Acerca das entidades paraestatais e do terceiro 
setor, assinale a opção correta. 
 a) Segundo o STF, o procedimento de qualificação pelo poder público de entidades 
privadas como OS prescinde de licitação. 
 b) Segundo o STF, as atividades de saúde, ensino e cultura devem ser viabilizadas 
por intervenção direta do Estado, não podendo a execução desses serviços 
essenciais ser realizada por meio de convênios com organizações sociais. 
 c) Cumpridos os requisitos legais, caso uma OS requeira a qualificação como 
OSCIP, o poder público deverá outorgar-lhe o referido título, pois se trata de decisão 
vinculada do ministro da Justiça. 
 d) Caso uma OSCIP ajuíze ação cível comum de rito ordinário, o foro competente 
para o julgamento da causa será a vara da fazenda pública, se existente na 
respectiva comarca, já que se trata de uma entidade que integra a administração 
pública. 
3. (Cespe – TCE/PR 2016) Em relação à administração pública direta e indireta, 
assinale a opção correta. 
a) O vínculo entre o poder público e as organizações da sociedade civil de interesse 
público é estabelecido mediante a celebração de contrato de gestão, no qual 
deverão estar previstos os direitos e as obrigações dos pactuantes e destinado à 
formação de vínculo de cooperação entre as partes para o fomento e a execução 
das atividades de interesse público. 
b) Organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, 
cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento 
tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. 
c) Os serviços sociais autônomos, que são instituídos pelo poder público por meio de 
lei, integram a administração pública. 
d) Não é obrigatória a participação de agentes do poder público no conselho de 
administração das organizações sociais, exigindo-se, contudo, que seja formado por 
membros representantes de entidades da sociedade civil e por membros com notória 
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capacidade profissional e reconhecida idoneidade moral, a serem eleitos pelos 
integrantes do conselho. 
e) A qualificação das organizações sociais será concedida pelo Ministério da Justiça 
por meio de ato vinculado. 
4. (Cespe – PC/PE 2016) Com referência à administração pública direta e 
indireta, assinale a opção correta. 
a) Os serviços sociais autônomos, por possuírem personalidade jurídica de direito 
público, são mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais. 
b) A fundação pública não tem capacidade de autoadministração. 
c) Como pessoa jurídica de direito público, a autarquia realiza atividades típicas da 
administração pública. 
d) A sociedade de economia mista tem personalidade jurídica de direito público e 
destina-se à exploração de atividade econômica. 
e) A empresa pública tem personalidade jurídica de direito privado e controle 
acionário majoritário da União ou outra entidade da administração indireta. 
5. (Cespe – Funprespe-EXE 2016) A FUNPRESP–EXE abriu um procedimento 
licitatório na modalidade de concorrência para a contratação de uma empresa de 
consultoria especializada em políticas de assistência social, para prestar 
assessoramento técnico especializado na área de previdência complementar. 
 O edital de licitação foi inicialmente assinado pelo diretor de seguridade da 
fundação. Após a publicação do edital, descobriu-se que o instrumento de delegação 
de competências ao diretor de seguridade não deixava claro que ele poderia assinar 
editais de licitação, ainda que o regimento permitisse a delegação de tal 
competência, que, regimentalmente, é do diretor-presidente da fundação. 
 Para evitar qualquer questionamento nesse sentido, foi feita uma segunda 
publicação do edital, assinada pelo diretor-presidente da FUNPRESP–EXE, 
simplesmente convalidando o edital anterior. Após a publicação do ato de 
convalidação, o edital foi impugnado por um dos licitantes, a cooperativa 
OMEGACOOP. 
 Em sua impugnação, a OMEGACOOP informa que presta serviços de assistência 
social sem fins lucrativos, razão pela qual alega ter o direito de ser tratada como 
uma OSCIP. Alega, ainda, ter experiência no mercado, pois já havia firmado termos 
de parceria com entes municipais para a prestação de serviço de assessoramento 
em políticas de assistência. 
 A OMEGACOOP sustenta que o edital não possui regras que garantam o 
tratamento diferenciado que favoreça ONGs e OSCIPs, o que contrariaria a Lei n.º 
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8.666/1993. Defende, ainda, que por ser uma cooperativa, deveria ter um tratamento 
diferenciado também em relação ao fornecimento de certidões e documentação. 
 Por fim, alega a OMEGACOOP que o primeiro edital havia sido assinado por uma 
autoridade incompetente e que, nesse caso, se trata incompetência absoluta, razão 
por que o edital deveria ter sido anulado de ofício pelo diretor-presidente, com a 
reabertura de todo o processo de licitação. Defende que, no caso em exame, não 
seria admissível a convalidação, por tratar-se de vício insanável. 
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
De acordo com a Lei n.º 9.790/1999, a OMEGACOOP não pode ser qualificada 
como uma OSCIP. 
6. (Cespe – TRE/PI 2016) No que se refere às organizações da sociedade civil de 
interesse público (OSCIP), às agências reguladorase às agências executivas, 
assinale a opção correta. 
 a) As OSCIP podem estabelecer, em seus estatutos, a instituição de remuneração 
para pessoas que atuem tanto na gestão executiva da organização quanto na 
prestação de serviços específicos, embora entre suas finalidades não possa constar 
o lucro. 
 b) As legislações que dispõem sobre as agências reguladoras não explicitam se há 
impedimento de ex-dirigente para o exercício de atividades no setor regulado pela 
agência que dirigiu. 
 c) Para que sejam garantidas ao poder público a modernização da gestão e a 
celeridade processual, as fundações e autarquias integrantes da administração 
pública federal não podem ser qualificadas como agências executivas. 
 d) Instituição religiosa pode ser qualificada como OSCIP, desde que promova 
ações sociais de interesse público, como, por exemplo, o atendimento a crianças 
abandonadas e em risco social, e não cobre contraprestação pecuniária pela 
prestação desses serviços. 
 e) No termo de parceria, documento firmado entre o poder público e uma OSCIP, é 
facultativa cláusula que estipule metas e resultados a serem atingidos em 
determinado período, tarefa que cabe aos conselhos de políticas públicas de cada 
nível de governo. 
7. (Cespe – Auditor TCE PR 2016) Os atributos caracterizadores de determinada 
entidade como OSCIP incluem a 
A) presença facultativa de servidor na composição do conselho. 
B) formalização por meio de contrato de gestão. 
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C) análise de qualificação por diversos órgãos públicos. 
D) possibilidade de cessão de bens. 
E) qualificação discricionária. 
8. (Cespe – TCU 2015) Com base na Portaria MPOG/MF/CGU 507/2011, julgue o 
item subsecutivo: o instrumento jurídico previsto para transferência de recursos para 
organizações sociais de interesse público denomina-se termo de parceria. 
9. (Cespe – TRE/GO 2015) Às organizações sociais é vedada a finalidade de 
lucro, devendo ser suas atividades estatutárias dirigidas ao ensino, à pesquisa 
científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio 
ambiente, à cultura e à saúde. 
10. (Cespe – TRE/GO 2015) As organizações da sociedade civil de interesse 
público são pessoas jurídicas de direito privado que firmam contrato de gestão com 
o poder público, com a finalidade de firmar parceria entre as partes, objetivando o 
fomento e a execução de atividades de interesse social, sem fins lucrativos. 
11. (Cespe – TRE/GO 2015) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas de 
direito público ou privado que atuam ao lado do Estado, executando atividades de 
interesse público, porém não privativos do ente estatal. 
12. (Cespe – PC/BA 2013) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas privadas 
que colaboram com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas, mas não 
integram a estrutura da administração pública. 
13. (Cespe – TCDF 2012) Uma OSCIP que receba recursos financeiros oriundos 
de termo de parceria com o governo do DF estará obrigada a seguir a Lei de 
Licitações da administração pública para comprar com esses recursos. 
14. (Cespe – AGU 2012) Para que sociedades comerciais e cooperativas 
obtenham a qualificação de organizações da sociedade civil de interesse público, é 
preciso que elas não possuam fins lucrativos e que tenham em seus objetivos 
sociais a finalidade de promoção da assistência social. 
15. (Cespe – MPTCE/PB 2014) As fundações de apoio às universidades públicas 
federais integram a administração indireta. 
16. (Cespe – AGU 2012) A qualificação de agência executiva federal é conferida, 
mediante ato discricionário do presidente da República, a autarquia ou fundação que 
apresente plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em 
andamento e celebre contrato de gestão com o ministério supervisor respectivo. 
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17. (Cespe MPTCDF 2013) As agências reguladoras consistem em mecanismos 
que ajustam o funcionamento da atividade econômica do país como um todo. Foram 
criadas, assim, com a finalidade de ajustar, disciplinar e promover o funcionamento 
dos serviços públicos, objeto de concessão, permissão e autorização, assegurando 
o funcionamento em condições de excelência tanto para o fornecedor/produtor como 
principalmente para o consumidor/usuário. 
18. (Cespe – TCU – AUFC 2011) As agências reguladoras, no que se refere à 
concessão, permissão e autorização de serviço público, não possuem a atribuição 
de definir o valor da tarifa, por se tratar de matéria adstrita à atuação do próprio 
poder concedente. 
19. (Cespe – TCU – AUFC 2011) As decisões definitivas das agências, em regra, 
não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da administração 
pública. 
20. (Cespe – MPU 2010) Considere que os representantes legais de uma empresa 
distribuidora de energia elétrica estejam inconformados com decisão da Agência 
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), reguladora do setor elétrico. Nessa situação, 
não cabe recurso hierárquico da decisão da ANEEL, salvo quanto ao controle de 
legalidade. 
21. (Cespe – ANATEL 2012) A ANATEL, por ser agência reguladora integrante da 
administração indireta, exerce o poder regulamentar com maior vigor, podendo 
inovar na ordem jurídica com a edição de atos normativos primários e regulamentos 
autônomos. 
22. (Cespe – AGU 2012) As relações de trabalho nas agências reguladoras são 
regidas pela CLT e pela legislação trabalhista correlata, em regime de emprego 
público. 
23. (Cespe – SUFRAMA 2014) As agências reguladoras, por atuarem na 
regulação do mercado, são consideradas entidades paraestatais que atuam em 
colaboração com o Estado. 
24. (Cespe – MPU 2010) Considere que Pedro, imediatamente após o término de 
seu mandato como dirigente de agência reguladora, tenha sido convidado a assumir 
cargo gerencial em empresa do setor regulado pela agência onde cumprira o 
mandato. Nessa situação, Pedro não poderá assumir imediatamente o novo cargo, 
devendo cumprir quarentena. 
25. (Cespe – MPU 2010) A agência reguladora não se sujeita a qualquer forma de 
tutela dos ministérios, ao contrário do que ocorre com a agência executiva. 
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26. (Cespe – MPU 2010) Os diretores de agência reguladora são indicados e 
exonerados ad nutum pelo chefe do ministério a que a agência se vincula. 
27. (Cespe – MPU 2010) Para se transformar em agência executiva, uma 
fundação deve ter, em andamento, planos estratégicos de reestruturação e de 
desenvolvimento institucional. 
28. (Cespe – MPU 2010) A desqualificação de fundação como agência executiva é 
realizada mediante decreto, por iniciativa do ministério supervisor. 
29. (Cespe – TRF1 2011) Na esfera federal, a qualificação de uma autarquia ou 
fundação como agência executiva decorre de iniciativa exclusiva do chefe do Poder 
Executivo. 
30. (Cespe – TRF1 2011) Os ex-dirigentes das agências reguladoras continuam 
vinculados à entidade no denominado período de quarentena, durante o qual fazem 
jus à remuneração compensatória equivalente ao cargo de nível imediatamente 
abaixo do cargo de direção que exerciam. 
31. (Cespe – TRT1 2010) Assinale a opção correta no que se refere às agências 
reguladoras e às executivas. 
a) Mandato fixo e estabilidade para os dirigentes, que somente perderão o mandato 
em caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo 
disciplinar, são traços específicos das agências reguladoras. 
b) As agências executivas, assim como as reguladoras, têm a função precípuade 
exercer controle sobre particulares prestadores de serviços públicos, mas destas se 
diferenciam porque têm, também, por encargo a execução efetiva de determinadas 
atividades administrativas típicas de Estado. 
c) O regime jurídico dos trabalhadores das agências reguladoras é o de emprego 
público, regulado pela CLT. 
d) A qualificação como agência executiva de autarquia ou fundação que tenha 
celebrado contrato de gestão com o ministério supervisor somente pode ser 
efetivada por lei de iniciativa do presidente da República. 
e) A agência executiva, como autarquia de regime especial, deve ser instituída por 
ato normativo do chefe do Poder Executivo. Nesse ato, devem ser definidas a 
organização, as competências e a função controladora que a agência exercerá 
sobre os particulares prestadores de serviços públicos. 
32. (Cespe – BACEN 2013) Em relação às OSs, às OSCIPs e aos serviços sociais 
autônomos, assinale a opção correta. 
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a) As organizações creditícias que tenham vinculação com o sistema financeiro 
nacional podem receber a qualificação de OSCIP. 
b) O poder público deverá outorgar o título de OSCIP às entidades que preencherem 
os requisitos exigidos pela legislação de regência para o recebimento da 
qualificação, em decisão de natureza vinculada. 
c) A contratação de pessoal no âmbito dos serviços sociais autônomos deve ser feita 
mediante a realização de concurso público. 
d) Os serviços sociais autônomos, pessoas jurídicas de direito privado que executam 
serviços de utilidade pública, não pertencem ao Estado, razão por que não se 
submetem ao controle estatal ou à fiscalização pelo tribunal de contas. 
e) A OS, embora receba delegação do poder público para desempenhar serviço 
público de natureza social, mediante contrato de gestão, não pode receber 
destinação de recursos orçamentários do poder público nem bens necessários ao 
cumprimento do contrato de gestão. 
33. (Cespe – MPE/AC 2014) Em relação às entidades que compõem a 
administração indireta, assinale a opção correta. 
a) O consórcio público, criado por dois ou mais entes federativos para a gestão 
associada de serviços públicos, com personalidade jurídica de direito público é 
denominado associação pública com natureza jurídica de fundação de direito 
privado. 
b) Segundo o TCU, os integrantes dos chamados serviços sociais autônomos, 
embora sejam pessoas jurídicas de direito privado e não pertençam ao Estado, são 
regidos pelos princípios da administração pública. 
c) Por terem personalidade jurídica de direito privado, as sociedades de economia 
mista submetem-se ao regime de recuperação judicial e de falência previsto para as 
sociedades empresárias. 
d) Para a criação de autarquias, basta a edição de lei autorizativa específica, não 
estando sua existência condicionada à necessidade de posterior registro de seus 
atos constitutivos. 
e) Por serem pessoas jurídicas, todas essas entidades devem registrar no cartório 
competente os atos que as constituam. 
34. (Cespe – TRF2 2013) No que concerne a organizações sociais e a OSCIPs, 
assinale a opção correta. 
a) Os responsáveis pela fiscalização do termo de parceria, ao tomarem 
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou 
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bens da organização parceira, deverão dar imediata ciência ao tribunal de contas 
respectivo e ao MP, sob pena de responsabilidade solidária. 
b) Segundo o STF, é juridicamente aceitável a celebração de termo de parceria entre 
o poder público e OSCIP, sendo possível, inclusive, a utilização desse expediente 
para a contratação de prestadores de serviço terceirizados para o exercício de 
funções próprias da atividade-fim da entidade pública. 
c) Às organizações sociais poderão ser destinados bens públicos, sendo dispensada 
licitação, mediante permissão de uso, consoante cláusula expressa de contrato de 
gestão celebrado com o poder público. 
d) Segundo o STF, as organizações sociais, como entes de cooperação, dispõem 
dos benefícios processuais inerentes à fazenda pública, tendo em vista a relevância 
da sua atividade, que visa o interesse público. 
e) Por expressa disposição legal, doações poderão realizadas por OSCIP a partidos 
políticos ou candidatos a mandatos eletivos; entretanto, tais doações devem, 
necessariamente, ser incluídas na prestação de contas da doadora e, ao final de 
cada exercício, devem ser submetidas ao tribunal de contas respectivo, a fim de se 
realizar o controle contábil-financeiro da organização. 
35. (Cespe – TRF1 2011) No que se refere aos princípios que regem o direito 
administrativo, as organizações sociais e as organizações da sociedade civil de 
interesse público, assinale a opção correta. 
a) As instituições hospitalares não gratuitas e as cooperativas são aptas para o 
recebimento da qualificação de organizações da sociedade civil de interesse público, 
nos termos da legislação de regência. 
b) Na sindicância, ainda que instaurada com caráter meramente investigatório ou 
preparatório de um processo administrativo disciplinar, é indispensável a 
observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa. 
c) Segundo o STJ, na hipótese em que o particular ocupa irregularmente área 
pública, não é cabível o pagamento de indenização por acessões ou benfeitorias, 
tampouco o direito de retenção, sob pena de ofensa aos princípios da 
indisponibilidade do patrimônio público e da supremacia do interesse público. 
d) O contrato de gestão, instituto oriundo da reforma administrativa, recebeu 
tratamento diferenciado no ordenamento jurídico nacional, a exemplo da Lei de 
Licitações e Contratos, que inseriu a celebração de contratos de prestação de 
serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas 
esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão como 
hipótese de inexigibilidade de licitação. 
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e) O auxílio que o poder público presta à organização social não pode abranger a 
destinação de recursos orçamentários e bens necessários ao cumprimento do 
contrato de gestão, ainda que mediante permissão de uso. 
36. (Cespe – TRF5 2013) Assinale a opção correta, considerando a execução de 
serviços públicos por OSs e OSCIPs, em regime de parceria com o poder público. 
a) Denomina-se contrato de gestão o instrumento passível de ser firmado entre o 
poder público e as OSCIPs destinado à formação de vínculo de cooperação para o 
fomento e a execução de atividades de interesse público. 
b) As empresas que tenham interesse em obter o qualificativo de OSs devem estar 
em funcionamento a pelo menos dois anos e dedicar-se a uma das seguintes 
atividades: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e 
preservação do meio ambiente, cultura e saúde. 
c) Para se qualificarem como OSCIPs, as pessoas jurídicas interessadas devem ser 
regidas por estatutos cujas normas disponham expressamente sobre a observância 
dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e 
universalização do serviço. 
d) Uma OS pode qualificar-se como OSCIP, desde que não tenha fins lucrativos, ao 
passo que uma OSCIP não é passível de qualificação como OS. 
e) Para serem consideradas OSs ou OSCIPs, as instituições não devem ter fins 
lucrativos, ou seja, não podem distribuir entre os seus sócios, conselheiros, 
diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, dividendos, 
bonificações, participações ou parcelas doseu patrimônio, auferidos mediante o 
exercício de suas atividades, os quais devem ser aplicados integralmente na 
consecução de seu objeto social. 
37. (Cespe – TRT10 2013) As entidades paraestatais não se sujeitam à licitação, e 
seus empregados submetem-se ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho, 
às normas acidentárias e à justiça trabalhista. 
38. (Cespe – TJDFT 2014) Assinale a opção correta acerca da administração 
indireta. 
a) As fundações, que consistem em agregação de pessoas públicas, são criadas 
para atender finalidade específica. 
b) A abordagem que defende a não ingerência do Estado na economia manifesta-se 
a favor da extinção da administração pública indireta. 
c) O Estado tem responsabilidade administrativa direta pelos atos praticados pelas 
autarquias. 
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d) As ações das empresas estatais de economia mista não podem ser 
comercializadas em bolsa de valores, ainda que possuam acionistas privados. 
e) As agências reguladoras são consideradas autarquias. 
39. (Cespe – PRF 2012) As organizações sociais não estão compreendidas no rol 
das entidades que constituem a administração pública indireta. 
40. (Cespe – MPU 2010) O Serviço Nacional do Comércio (SENAC), como serviço 
social autônomo sem fins lucrativos, é exemplo de empresa pública que 
desempenha atividade de caráter econômico ou de prestação de serviços públicos. 
41. (Cespe – SUFRAMA 2014) As agências reguladoras, por atuarem na 
regulação do mercado, são consideradas entidades paraestatais que atuam em 
colaboração com o Estado. 
42. (Cespe – AGU 2013) Para a qualificação de uma autarquia como agência 
reguladora é essencial a presença do nome “agência” em sua denominação, a 
exemplo da Agência Brasileira de Inteligência e da Agência Brasileira de 
Desenvolvimento Industrial. 
43. (Cespe – PC/BA 2013) As agências reguladoras detêm o poder de definir suas 
próprias políticas públicas e executá-las nos diversos setores regulados. 
44. (Cespe – MPU 2013) Para exercer a disciplina e o controle administrativo 
sobre os atos e contratos relativos à prestação de serviço público específico, a União 
pode criar, mediante lei federal, uma agência reguladora, pessoa jurídica de direito 
público cujos dirigentes exercem mandatos fixos, somente podendo perdê-los em 
caso de renúncia, condenação transitada em julgado ou processo administrativo 
disciplinar, entre outras hipóteses fixadas na lei instituidora da entidade. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
1. (Cespe – Prefeitura Fortaleza 2017) No caso de parceria a ser firmada entre a 
administração pública e organização da sociedade civil, se não houver 
transferências voluntárias de recursos, deverá ser utilizado o instrumento jurídico 
estabelecido em lei denominado acordo de cooperação. 
 Comentários: Nos termos da Lei 13.019/2014, as parcerias entre a 
Administração Pública e as Organizações da Sociedade Civil devem ser 
formalizadas por meio dos seguintes instrumentos: temo de colaboração , 
termo de fomento e acordo de cooperação . As características de cada um 
desses instrumentos podem ser resumidas na tabela a seguir: 
Termo de colaboração Termo de fomento Acordo de cooperação 
Tem por finalidade a 
consecução de atividades de 
interesse público e 
recíproco. 
Tem por finalidade a 
consecução de atividades de 
interesse público e 
recíproco. 
Tem por finalidade a 
consecução de atividades de 
interesse público e 
recíproco. 
Proposto pela Administração 
Pública. 
Proposto pela organização 
da sociedade civil 
Proposto tanto pela 
administração pública como 
pela organização da 
sociedade civil 
Há transferência de recursos 
financeiros 
Há transferência de 
recursos financeiros 
Não há transferência de 
recursos financeiros 
Portanto, quando não há transferência de recursos financeiros, o 
instrumento a ser utilizado é o acordo de cooperação. 
 Gabarito: Certa 
2. (Cespe – TJ/PR Juiz 2017) Acerca das entidades paraestatais e do terceiro 
setor, assinale a opção correta. 
 a) Segundo o STF, o procedimento de qualificação pelo poder público de entidades 
privadas como OS prescinde de licitação. 
 b) Segundo o STF, as atividades de saúde, ensino e cultura devem ser viabilizadas 
por intervenção direta do Estado, não podendo a execução desses serviços 
essenciais ser realizada por meio de convênios com organizações sociais. 
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 c) Cumpridos os requisitos legais, caso uma OS requeira a qualificação como 
OSCIP, o poder público deverá outorgar-lhe o referido título, pois se trata de decisão 
vinculada do ministro da Justiça. 
 d) Caso uma OSCIP ajuíze ação cível comum de rito ordinário, o foro competente 
para o julgamento da causa será a vara da fazenda pública, se existente na 
respectiva comarca, já que se trata de uma entidade que integra a administração 
pública. 
 Comentários: vamos analisar cada alternativa: 
 a) CERTA. No julgamento da ADI 1.923/DF, o STF fixou o entendimento de 
que o procedimento de qualificação das organizações sociais deve ser 
conduzido de forma pública , objetiva e impessoal , com observância dos 
princípios do “caput” do art. 37 da CF, e de acordo com parâmetros fixados em 
abstrato segundo o disposto no art. 20 da Lei 9.637/98, ou seja, não h á 
necessidade de licitação. 
 b) ERRADA. Na mesma ADI 1.923/DF, o STF manifestou o entendimento 
de que “os setores de saúde (CF, art. 199, caput), educação (CF, art. 209, 
caput), cultura (CF, art. 215), desporto e lazer (CF, art. 217), ciência e 
tecnologia (CF, art. 218) e meio ambiente (CF, art. 225) configuram serviços 
públicos sociais, em relação aos quais a Constituição, ao mencionar que ‘são 
deveres do Estado e da Sociedade ’ e que são ‘livres à iniciativa privada ’, 
permite a atuação, por direito próprio, dos particulares, sem que para tanto 
seja necessária a delegação pelo poder público, de forma que não incide, in 
casu , o art. 175, caput, da Constituição ”. 
Ademais, a Suprema Corte afirmou que a “figura do contrato de gestão 
configura hipótese de convênio , por consubstanciar a conjugação de esforços 
com plena harmonia entre as posições subjetivas, que buscam um negócio 
verdadeiramente associativo, e não comutativo, para o atingimento de um 
objetivo comum aos interessados: a realização de serviços de saúde, 
educação, cultura, desporto e lazer, meio ambiente e ciência e tecnologia, 
razão pela qual se encontram fora do âmbito de incidência do art. 37, XXI, da 
CF”. Como se nota, as atividades de saúde, ensino e cultura podem ser 
executadas pelo setor privado, inclusive como fomento do Estado ; logo, 
podem ser desempenhadas por organizações sociais , que celebram contrato 
de gestão com o Poder Público, o qual, segundo o STF, possui natureza de 
convênio. 
 c) ERRADA. Uma entidade não pode ser qualificada como OS e OSCIP ao 
mesmo tempo. 
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 d) ERRADA. A OSCIP é uma entidade paraestatal e, como tal, n ão integra 
a Administração Pública. 
 Gabarito: alternativa “a” 
3. (Cespe – TCE/PR 2016) Em relação à administração pública direta e indireta, 
assinale a opção correta. 
a) O vínculo entre o poder público e as organizações da sociedade civil de interesse 
público é estabelecido mediante a celebração de contrato de gestão, no qual 
deverão estar previstos os direitos eas obrigações dos pactuantes e destinado à 
formação de vínculo de cooperação entre as partes para o fomento e a execução 
das atividades de interesse público. 
b) Organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, 
cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento 
tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. 
c) Os serviços sociais autônomos, que são instituídos pelo poder público por meio de 
lei, integram a administração pública. 
d) Não é obrigatória a participação de agentes do poder público no conselho de 
administração das organizações sociais, exigindo-se, contudo, que seja formado por 
membros representantes de entidades da sociedade civil e por membros com notória 
capacidade profissional e reconhecida idoneidade moral, a serem eleitos pelos 
integrantes do conselho. 
e) A qualificação das organizações sociais será concedida pelo Ministério da Justiça 
por meio de ato vinculado. 
 Comentários: vamos analisar cada afirmativa: 
 a) ERRADA. O vínculo entre o poder público e as organizações da 
sociedade civil de interesse público é estabelecido mediante a celebração de 
termo de parceira . O contrato de gestão é o instrumento que materializa o 
vínculo com organizações sociais. 
 b) CERTA, nos termos do art. 1º da Lei 9.637/1998: 
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas 
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao 
ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e 
preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde , atendidos aos requisitos 
previstos nesta Lei. 
 c) ERRADA. Os serviços sociais autônomos são uma espécie de entidade 
paraestatal e, como tal, n ão integram a Administração Pública. 
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 d) ERRADA. A Lei 9.637/98 exige que a OS possua um Conselho de 
Administração, do qual participem representantes do Poder Público. 
 e) ERRADA. A qualificação de OS depende de aprovação pelo Ministro de 
Estado ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade 
correspondente ao objeto social da OS . A qualificação é ato discricionário. 
 Gabarito: alternativa “b” 
4. (Cespe – PC/PE 2016) Com referência à administração pública direta e 
indireta, assinale a opção correta. 
a) Os serviços sociais autônomos, por possuírem personalidade jurídica de direito 
público, são mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais. 
b) A fundação pública não tem capacidade de autoadministração. 
c) Como pessoa jurídica de direito público, a autarquia realiza atividades típicas da 
administração pública. 
d) A sociedade de economia mista tem personalidade jurídica de direito público e 
destina-se à exploração de atividade econômica. 
e) A empresa pública tem personalidade jurídica de direito privado e controle 
acionário majoritário da União ou outra entidade da administração indireta. 
 Comentários: vamos analisar cada alternativa: 
 a) ERRADA. Os serviços sociais autônomos possuem personalidade 
jurídica de direito privado , pois são entidades privadas, ainda que mantidos 
por contribuições parafiscais. 
 b) ERRADA. A fundação pública é uma entidade da administração 
indireta, com personalidade jurídica própria e, por isso, possui sim capacidade 
de autoadministração. 
 c) CERTA. As autarquias são entidades da administração indireta, com 
personalidade jurídica de direito público, criadas para o desempenho de 
atividades típicas da Administração. 
 d) ERRADA. A sociedade de economia mista, de fato, destina-se à 
exploração de atividade econômica, mas tem personalidade jurídica de direito 
privado . 
 e) ERRADA. Embora a empresa pública possa contar com a participação 
de outra entidade da administração indireta em seu capital social, a maioria do 
capital votante deve permanecer com o ente federado. É o que diz o art. 3º da 
Lei 13.303/2016: 
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Art. 3o Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é 
integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios. 
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em 
propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município , será 
admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas 
jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração 
indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 Gabarito: alternativa “c” 
5. (Cespe – Funprespe-EXE 2016) A FUNPRESP–EXE abriu um procedimento 
licitatório na modalidade de concorrência para a contratação de uma empresa de 
consultoria especializada em políticas de assistência social, para prestar 
assessoramento técnico especializado na área de previdência complementar. 
 O edital de licitação foi inicialmente assinado pelo diretor de seguridade da 
fundação. Após a publicação do edital, descobriu-se que o instrumento de delegação 
de competências ao diretor de seguridade não deixava claro que ele poderia assinar 
editais de licitação, ainda que o regimento permitisse a delegação de tal 
competência, que, regimentalmente, é do diretor-presidente da fundação. 
 Para evitar qualquer questionamento nesse sentido, foi feita uma segunda 
publicação do edital, assinada pelo diretor-presidente da FUNPRESP–EXE, 
simplesmente convalidando o edital anterior. Após a publicação do ato de 
convalidação, o edital foi impugnado por um dos licitantes, a cooperativa 
OMEGACOOP. 
 Em sua impugnação, a OMEGACOOP informa que presta serviços de assistência 
social sem fins lucrativos, razão pela qual alega ter o direito de ser tratada como 
uma OSCIP. Alega, ainda, ter experiência no mercado, pois já havia firmado termos 
de parceria com entes municipais para a prestação de serviço de assessoramento 
em políticas de assistência. 
 A OMEGACOOP sustenta que o edital não possui regras que garantam o 
tratamento diferenciado que favoreça ONGs e OSCIPs, o que contrariaria a Lei n.º 
8.666/1993. Defende, ainda, que por ser uma cooperativa, deveria ter um tratamento 
diferenciado também em relação ao fornecimento de certidões e documentação. 
 Por fim, alega a OMEGACOOP que o primeiro edital havia sido assinado por uma 
autoridade incompetente e que, nesse caso, se trata incompetência absoluta, razão 
por que o edital deveria ter sido anulado de ofício pelo diretor-presidente, com a 
reabertura de todo o processo de licitação. Defende que, no caso em exame, não 
seria admissível a convalidação, por tratar-se de vício insanável. 
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Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
De acordo com a Lei n.º 9.790/1999, a OMEGACOOP não pode ser qualificada 
como uma OSCIP. 
 Comentários: Como informado no enunciado, a OMEGACOOP é uma 
cooperativa ; logo, não pode se qualificar como OSCIP, ante a vedação 
expressa presente no art. 2º, inciso X da Lei 9.790/1999. 
 Gabarito: Certa 
6. (Cespe – TRE/PI 2016) No que se refere às organizações da sociedade civil de 
interesse público (OSCIP), às agências reguladoras e às agências executivas, 
assinale a opção correta. 
 a) As OSCIP podem estabelecer, em seus estatutos, a instituição de remuneração 
para pessoas que atuem tanto na gestão executiva da organização quanto na 
prestação de serviços específicos,embora entre suas finalidades não possa constar 
o lucro. 
 b) As legislações que dispõem sobre as agências reguladoras não explicitam se há 
impedimento de ex-dirigente para o exercício de atividades no setor regulado pela 
agência que dirigiu. 
 c) Para que sejam garantidas ao poder público a modernização da gestão e a 
celeridade processual, as fundações e autarquias integrantes da administração 
pública federal não podem ser qualificadas como agências executivas. 
 d) Instituição religiosa pode ser qualificada como OSCIP, desde que promova 
ações sociais de interesse público, como, por exemplo, o atendimento a crianças 
abandonadas e em risco social, e não cobre contraprestação pecuniária pela 
prestação desses serviços. 
 e) No termo de parceria, documento firmado entre o poder público e uma OSCIP, é 
facultativa cláusula que estipule metas e resultados a serem atingidos em 
determinado período, tarefa que cabe aos conselhos de políticas públicas de cada 
nível de governo. 
 Comentários: vamos analisar cada alternativa: 
 a) CERTA, nos termos do art. 4º, inciso VI da Lei 9.790/1999: 
Art. 4o Atendido o disposto no art. 3o, exige-se ainda, para qualificarem-se como 
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas 
interessadas sejam regidas por estatutos cujas normas expressamente disponham 
sobre: 
(...) 
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VI - a possibilidade de se instituir remuneração para os dirigentes da entidade que 
atuem efetivamente na gestão executiva e para aqueles que a ela prestam serviços 
específicos, respeitados, em ambos os casos, os valores praticados pelo mercado, na 
região correspondente a sua área de atuação; 
 b) ERRADA. A Lei 9.986/2000, que dispõe sobre a gestão de recursos 
humanos das agências reguladoras, estabelece a obrigatoriedade de 
quarentena dos ex-dirigentes, nos seguintes termos: 
Art. 8o O ex-dirigente fica impedido para o exercício de atividades ou de prestar 
qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência , por um período de 
quatro meses , contados da exoneração ou do término do seu mandato. 
§ 1o Inclui-se no período a que se refere o caput eventuais períodos de férias não 
gozadas. 
§ 2o Durante o impedimento, o ex-dirigente ficará vinculado à agência, fazendo jus a 
remuneração compensatória equivalente à do cargo de direção que exerceu e aos 
benefícios a ele inerentes. 
§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo ao ex-dirigente exonerado a pedido, se este já 
tiver cumprido pelo menos seis meses do seu mandato. 
§ 4o Incorre na prática de crime de advocacia administrativa, sujeitando-se às penas 
da lei, o ex-dirigente que violar o impedimento previsto neste artigo, sem prejuízo das 
demais sanções cabíveis, administrativas e civis. 
§ 5o Na hipótese de o ex-dirigente ser servidor público, poderá ele optar pela 
aplicação do disposto no § 2o, ou pelo retorno ao desempenho das funções de seu 
cargo efetivo ou emprego público, desde que não haja conflito de interesse. 
 c) ERRADA. A Lei 9.649/1998 permite que autarquias e fundações 
celebrem contrato de gest ão com o ente federado e, como isso, ampliem sua 
autonomia gerencial, orçamentária e financeira. 
 d) ERRADA. As instituições religiosas não pode m se qualificar como 
OSCIP, ante a vedação expressa presente no art. 2º, inciso III da Lei 9.790/1999. 
 e) ERRADA. Conforme o art. 10, §2º, II da Lei 9.790/99, a estipulação das 
metas e dos resultados a serem atingidos e os respectivos prazos de execução 
ou cronograma constitui cláusula essencial (obrigatória) do termo de parceria . 
 Gabarito: alternativa “a” 
7. (Cespe – Auditor TCE PR 2016) Os atributos caracterizadores de determinada 
entidade como OSCIP incluem a 
A) presença facultativa de servidor na composição do conselho. 
B) formalização por meio de contrato de gestão. 
C) análise de qualificação por diversos órgãos públicos. 
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D) possibilidade de cessão de bens. 
E) qualificação discricionária. 
Comentários: vamos analisar cada assertiva: 
a) CERTA. A Lei 9.790/99 (art. 4º, III) exige que a Oscip tenha um Conselho 
Fiscal. Todavia, não há exigência de que existam representantes do Poder 
Público em algum órgão da entidade (a participação é facultativa), ao contrário 
do que ocorre nas Organizações Sociais (OS). 
b) ERRADA. No caso da Oscip, a formalização ocorre por meio de termo 
de parceria . 
c) ERRADA. A análise da qualificação é sempre feita pelo Ministério da 
Justiça (Lei 9.790/99, art. 5º). 
d) ERRADA. A Lei 9.790/99 não prevê, de forma expressa, a possibilidade 
de cessão de bens públicos às Oscip, ao contrário do que ocorre com as 
Organizações Sociais. Todavia, a Lei 9.790/99 contém dispositivos que levam 
ao entendimento de que tais entidades podem sim receber bens públicos 
como forma de fomento. Por exemplo, o art. 4º, VII, “d” da lei estabelece que “a 
prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos 
pelas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público será feita 
conforme determina o parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal ”. O 
art. 13 também apresenta disciplina semelhante. Nessa linha, Maria Sylvia Di 
Pietro, ao discorrer sobre as características das Oscip, menciona o “fomento 
pelo Poder Público ou cooperação entre Poder Público e entidade privada, não 
sendo especificadas na lei as modalidades de fomento ou cooperação; há 
apenas algumas referências a bens ou recursos de origem pública ”. De 
qualquer forma, a possibilidade de cessão de bens não é, por si só, um 
atributo caracterizador de determinada entidade como Oscip, já que às OS 
também se aplica tal possibilidade. 
e) ERRADA. A qualificação como Oscip é ato vinculado . 
 Gabarito: alternativa “a” 
8. (Cespe – TCU 2015) Com base na Portaria MPOG/MF/CGU 507/2011, julgue o 
item subsecutivo: o instrumento jurídico previsto para transferência de recursos para 
organizações sociais de interesse público denomina-se termo de parceria. 
Comentário: Embora a denominação mais adequada fosse “organizações 
da sociedade civil de interesse público (OSCIP)”, o item pode ser considerado 
correto, pois está em conformidade com o art. 1º, §2º, inciso XXV da Portaria: 
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XXV - termo de parceria : instrumento jurídico previsto na Lei nº 9.790, de 23 de 
março de 1999, para transferência de recursos para organizações sociais de 
interesse público ; e 
Gabarito: Certo 
9. (Cespe – TRE/GO 2015) Às organizações sociais é vedada a finalidade de 
lucro, devendo ser suas atividades estatutárias dirigidas ao ensino, à pesquisa 
científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio 
ambiente, à cultura e à saúde. 
Comentário : Uma entidade deve atender a três requisitos para poder ser 
qualificada como organização social (Lei. 9.637/1998, art. 1º): 
a) deve ter personalidade jurídica de direito privado; 
b) não pode ter finalidade lucrativa; 
c) deve atuar nas atividades de ensino, pesquisa científica, 
desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, 
cultura ou saúde . 
Assim, a questão está perfeita. 
Gabarito: Certo 
10. (Cespe – TRE/GO 2015) As organizações da sociedade civil de interesse 
público são pessoas jurídicas de direito privado que firmam contrato de gestão com 
o poder público, com a finalidade de firmar parceria entre as partes, objetivando o 
fomento e a execução de atividades de interesse social, sem fins lucrativos. 
Comentário : A formalização daparceria entre o poder público e as 
entidades qualificadas como organizações da sociedade civil de interesse 
público (OSCIP) ocorre por meio do termo de parceria (e não contrato de 
gestão) instrumento destinado à formação de vínculo de cooperação entre as 
partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público, sem 
fins lucrativos (Lei 9.790/1999, art. 9º). 
O contrato de gestão é utilizado para formal izar o vínculo com as 
organizações sociais , e não com as OSCIP. Por isso, a questão está errada. 
Gabarito: Errado 
11. (Cespe – TRE/GO 2015) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas de 
direito público ou privado que atuam ao lado do Estado, executando atividades de 
interesse público, porém não privativos do ente estatal. 
Comentário : As entidades paraestatais são pessoas jurídicas de direito 
privado , sem fins lucrativos, instituídas por particulares – ou seja, não 
integrantes da Administração Pública – que atuam em colaboração ou apoio ao 
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Estado na prestação de atividades de utilidade pública. Portanto, as entidades 
paraestatais não são pessoas jurídicas de direito público, daí o erro. 
Gabarito: Errado 
12. (Cespe – PC/BA 2013) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas privadas 
que colaboram com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas, mas não 
integram a estrutura da administração pública. 
 Comentário: O quesito está correto, pois apresenta o exato conceito de 
entidades paraestatais. Exemplos de entidades paraestatais são organizações 
sociais (OS), organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) e 
serviços sociais autônomos . Vale prestar atenção no fato de que as entidades 
paraestatais, embora recebam fomento do Estado, não integram a estrutura 
formal da Administração Pública , vale dizer, não são entidades da 
Administração Indireta e muito menos órgãos da Administração Direta. 
 Gabarito: Certo 
13. (Cespe – TCDF 2012) Uma OSCIP que receba recursos financeiros oriundos 
de termo de parceria com o governo do DF estará obrigada a seguir a Lei de 
Licitações da administração pública para comprar com esses recursos. 
 Comentário: Conforme estabelece a Lei 9.790/1999: 
Art. 14. A organização parceira fará publicar, no prazo máximo de trinta dias, contado 
da assinatura do Termo de Parceria, regulamento próprio contendo os 
procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como 
para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público , 
observados os princípios estabelecidos no inciso I do art. 4o desta Lei. 
 Isso significa que a OSCIP, em regra, ao utilizar recursos públicos em 
suas aquisições de bens e serviços, deverá observar os princípios da 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e 
eficiência. Entretanto, ela não precisará seguir os procedimentos da 
Lei 8.666/1993, e sim o seu regulamento próprio . 
 Gabarito: Errado 
14. (Cespe – AGU 2012) Para que sociedades comerciais e cooperativas 
obtenham a qualificação de organizações da sociedade civil de interesse público, é 
preciso que elas não possuam fins lucrativos e que tenham em seus objetivos 
sociais a finalidade de promoção da assistência social. 
 Comentário: É certo que a qualificação de OSCIP somente será conferida 
às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos 
sociais tenham pelo menos uma das finalidades listadas no art. 3º da Lei 
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9.790/1999, dentre as quais, a “promoção da assistência social” (inciso I). 
Entretanto, nos termos do art. 2º da mesma lei, “sociedades comerciais” e 
“cooperativas”, dentre outras entidades, não são passíveis de qualificação 
como OSCIP, daí o erro. 
De se destacar, ainda, a previsão do caput do art. 1º no sentido de que a 
entidade privada, para se qualificar como OSCIP, deve estar em funcionamento 
regular há, no mínimo, 3 anos . 
Gabarito: Errado 
15. (Cespe – MPTCE/PB 2014) As fundações de apoio às universidades públicas 
federais integram a administração indireta. 
 Comentário : As fundações de apoio são entidades paraestatais que 
cooperam com as universidades públicas mediante a celebração de convênios . 
Portanto, não integram a Administração Indireta, daí o erro. 
Gabarito: Errado 
16. (Cespe – AGU 2012) A qualificação de agência executiva federal é conferida, 
mediante ato discricionário do presidente da República, a autarquia ou fundação que 
apresente plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em 
andamento e celebre contrato de gestão com o ministério supervisor respectivo. 
 Comentário: O item está correto, nos termos do art. 51 da Lei 9.649/1998: 
Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou 
fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos: 
I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional 
em andamento ; 
II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor . 
§ 1o A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da 
República . 
 Detalhe é que a qualificação de agência executiva é ato discricionário de 
competência do Presidente da República (decreto). 
Gabarito: Certo 
17. (Cespe MPTCDF 2013) As agências reguladoras consistem em mecanismos 
que ajustam o funcionamento da atividade econômica do país como um todo. Foram 
criadas, assim, com a finalidade de ajustar, disciplinar e promover o funcionamento 
dos serviços públicos, objeto de concessão, permissão e autorização, assegurando 
o funcionamento em condições de excelência tanto para o fornecedor/produtor como 
principalmente para o consumidor/usuário. 
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 Comentário: A assertiva apresenta a definição correta acerca do papel 
das agências reguladoras no funcionamento da atividade econômica do país. 
Gabarito: Certo 
18. (Cespe – TCU – AUFC 2011) As agências reguladoras, no que se refere à 
concessão, permissão e autorização de serviço público, não possuem a atribuição 
de definir o valor da tarifa, por se tratar de matéria adstrita à atuação do próprio 
poder concedente. 
 Comentário: O item está errado. As agências reguladoras que atuam no 
controle e fiscalização das concessões, permissões e autorizações de serviços 
públicos possuem sim atribuição de definir o valor da tarifa cobrada dos 
consumidores. 
 Segundo ensina Maria Sylvia Di Pietro, “as atribuições das agências 
reguladoras, no que diz respeito à concessão, permissão e autorização de 
serviço público resumem-se ou deveriam resumir-se às funções que o poder 
concedente exerce nesses tipos de contratos ou atos de delegação: 
regulamentar os serviços que constituem objeto da delegação, realizar o 
procedimento licitatório para escolha do concessionário, permissionário ou 
autorizatário, celebrar o contrato de concessão ou permissão ou praticar ato 
unilateral de outorga da autorização, definir o valor da tarifa e da sua revisão 
ou reajus te, controlar a execução dos serviços, aplicar sanções, encampar, 
decretar a caducidade, intervir, fazer a rescisão amigável, fazer a reversão de 
bens ao término da concessão, exercer o papel de ouvidor de denúncias e 
reclamações dos usuários, enfim, exercer todas as prerrogativas que a lei 
outorga ao Poder Público na concessão, permissão e autorização”. 
Veja, por exemplo, competência atribuída à ANATEL pela Lei 9.742/1997 
na regulação dos serviços de telecomunicações: 
Art. 19. À Agência compete adotaras medidas necessárias para o atendimento do 
interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando 
com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e 
especialmente: 
VII - controlar, acompanhar e proceder à revisão de tarifas dos serviços 
prestados no regime público, podendo fixá -las nas condições previstas nesta 
Lei, bem como homologar reajustes ; 
Art. 103. Compete à Agência estabelecer a estrutura tarifária para cada 
modalidade de serviço. 
§ 1° A fixação, o reajuste e a revisão das tarifas poderão basear-se em valor que 
corresponda à média ponderada dos valores dos itens tarifários. 
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§ 2° São vedados os subsídios entre modalidades de serviços e segmentos de 
usuários, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 81 desta Lei. 
§ 3° As tarifas serão fixadas no contrato de concessão, consoante edital ou proposta 
apresentada na licitação. 
 § 4° Em caso de outorga sem licitação, as tarifas serão fixadas pela Agência e 
constarão do contrato de concessão . 
Quanto às agências que atuam no exercício de poder de polícia (ex: 
ANVISA e ANS), as atribuições são aqueles inerentes a esse poder, tais como 
as de normatizar as atividades (nos limites legais), fiscalizar o cumprimento 
das normas e aplicar sanções. 
Gabarito : Errado 
19. (Cespe – TCU – AUFC 2011) As decisões definitivas das agências, em regra, 
não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da administração 
pública. 
 Comentário: O item está correto. Em regra, as decisões definitivas das 
agências nas matérias de sua competência constituem a última instância de 
natureza administrativa . E isso ocorre, primeiramente, pela própria natureza 
jurídica das agências que, como entidades da Administração Indireta, não 
estão subordinadas a alguma instância superior para a qual se possa 
apresentar recurso hierárquico. 
Outro fator é a alta complexidade das matérias que geram os conflitos 
solucionados pelas agências reguladoras, o que faz com que seu corpo 
técnico, altamente especializado nessas matérias, seja percebido pelas partes 
diretamente interessadas como o foro natural de mediação e solução dos 
conflitos. 
 Apesar disso, parte da doutrina sustenta que, excepcionalmente , as 
decisões das agências reguladoras podem ser reapreciadas pela 
Administração Direta (leia-se: Ministério supervisor), especialmente nas 
hipóteses em que a agência pratica atos ilegais . É o chamado recurso 
hierárquico impróprio . Daí o “em regra” do enunciado. 
Gabarito: Certo 
20. (Cespe – MPU 2010) Considere que os representantes legais de uma empresa 
distribuidora de energia elétrica estejam inconformados com decisão da Agência 
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), reguladora do setor elétrico. Nessa situação, 
não cabe recurso hierárquico da decisão da ANEEL, salvo quanto ao controle de 
legalidade. 
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 Comentário: O item está correto. Nos casos de atividade típica de 
regulação, a agência tem total autonomia para agir, não sendo possível que 
suas decisões sejam reformadas por outros órgãos administrativos, nem 
mesmo pelo Ministério supervisor, através de recurso hierárquico. 
Porém, quando extrapola os limites da sua competência definidos em lei, 
parte da doutrina admite o cabimento de recurso hierárquico impróprio 
dirigido ao Ministério supervisor da agência. Além do controle de legalidade, 
outras situações em que seria possível a interposição de recurso hierárquico 
impróprio seriam: quando a agência se distanciar da política de Governo; ou 
quando se referir a atividades meio da entidade. 
Gabarito: Certo 
21. (Cespe – ANATEL 2012) A ANATEL, por ser agência reguladora integrante da 
administração indireta, exerce o poder regulamentar com maior vigor, podendo 
inovar na ordem jurídica com a edição de atos normativos primários e regulamentos 
autônomos. 
 Comentário: Embora o poder normativo das agências reguladoras sej a 
considerado bastante amplo, possibilitando que elas, inclusive, 
complementem a lei em determinados aspectos de natureza técnica, em 
hipótese alguma as agências podem inovar na ordem jurídica com a edição de 
atos normativos primários e regulamentos autônomos. Com efeito, a atuação 
normativa das agências reguladoras, complementando as disposições da lei, 
depende de expressa autorização dada pela própria lei, vale dizer, consiste na 
edição de regulamentos delegados ou autorizados . 
Gabarito: Errado 
22. (Cespe – AGU 2012) As relações de trabalho nas agências reguladoras são 
regidas pela CLT e pela legislação trabalhista correlata, em regime de emprego 
público. 
Comentário: O quesito está errado. Os servidores das agências 
reguladoras federais são regidos pelo regime estatutário previsto na Lei 
8.112/1990, e não pela CLT. Originariamente, o art. 1º da Lei 9.986/2000 
estabeleceu o regime celetista para as agências. Todavia, a eficácia deste 
dispositivo foi suspensa em razão de medida liminar deferida pelo STF no bojo 
da ADI 2310, na qual o Supremo considerou o regime de emprego público 
incompatível com a atividade a ser desenvolvida pelo pessoal das agências 
reguladoras. Essa ADI acabou por perder seu objeto com a promulgação da 
Lei 10.871/2004, cujo art. 6º prescreve que o regime jurídico do pessoal das 
agências é o instituído pela Lei 8.112/1990, ou seja, o regime estatutário 
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aplicável aos servidores federais em geral, sendo esta a regra atualmente 
vigente. 
Ressalte-se que, nos termos do art. 3º, parágrafo único da 
Lei 10.871/2004, aos servidores das agências reguladoras, no exercício das 
atribuições de natureza fiscal ou decorrentes do poder de polícia, são 
asseguradas as prerrogativas de promover a interdição de estabelecimentos, 
instalações ou equipamentos, assim como a apreensão de bens ou produtos, e 
de requisitar, quando necessário, o auxílio de força policial federal ou 
estadual, em caso de desacato ou embaraço ao exercício de suas funções. De 
fato, como se percebe, prerrogativas dessa espécie não se compatibilizam 
com o regime celetista. 
Gabarito: Errado 
23. (Cespe – SUFRAMA 2014) As agências reguladoras, por atuarem na 
regulação do mercado, são consideradas entidades paraestatais que atuam em 
colaboração com o Estado. 
 Comentário: O quesito está errado. As agências reguladoras geralmente 
são instituídas como autarquias de regime especial . Portanto, são entidades 
administrativas integrantes da Administração Indireta . Ao contrário, as 
entidades paraestatais são entidades privadas, sem fins lucrativos, que atuam 
“ao lado” do Estado, recebendo fomento público para o desenvolvimento de 
atividades de interesse público, mas sem pertencer à Administração Pública 
formal, direta ou indireta. 
Gabarito: Errado 
24. (Cespe – MPU 2010) Considere que Pedro, imediatamente após o término de 
seu mandato como dirigente de agência reguladora, tenha sido convidado a assumir 
cargo gerencial em empresa do setor regulado pela agência onde cumprira o 
mandato. Nessa situação, Pedro não poderá assumir imediatamente o novo cargo, 
devendo cumprir quarentena. 
 Comentário: A Lei 9.986/2000, que dispõe sobre a gestão de recursos 
humanos das agências reguladoras, estabelece a obrigatoriedade de 
quarentena dos ex-dirigentes. Conforme a lei, o ex-dirigente fica impedido para 
o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela 
respectiva agência, por um período de quatro meses , contadosda exoneração 
ou do término do seu mandato. 
Gabarito: Certo 
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25. (Cespe – MPU 2010) A agência reguladora não se sujeita a qualquer forma de 
tutela dos ministérios, ao contrário do que ocorre com a agência executiva. 
 Comentário: Tanto as agências reguladoras (autarquias sob regime 
especial) como as agências executivas (autarquias e fundações que celebram 
contrato de gestão) se sujeitam à tutela dos Ministérios, embora em menor 
grau, haja vista serem dotadas de instrumentos que lhes garantem maior 
autonomia que as demais autarquias e fundações públicas. 
Gabarito: Errado 
26. (Cespe – MPU 2010) Os diretores de agência reguladora são indicados e 
exonerados ad nutum pelo chefe do ministério a que a agência se vincula. 
 Comentários: Nos termos da Lei 9.986/2000, os diretores das agências 
reguladoras são escolhidos pelo Presidente da República , sendo por ele 
nomeados após a aprovação do Senado Federal. Portanto, o primeiro erro é 
que os diretores não são indicados pelo chefe do Ministério, e sim pelo 
Presidente da República. Outro erro é que o cargo de diretor de agência 
reguladora não é de livre exoneração (ad nutum). Com efeito, os diretores 
possuem mandato fixo, com prazo fixado na lei de criação de cada agência, e 
somente perderão o mandato em caso de renúncia , de condenação judicial 
transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar , podendo a lei 
de criação da agência poderá prever outras condições para a perda do 
mandato. 
 Abaixo, os dispositivos da Lei 9.986/2000 que fundamentam o gabarito: 
Art. 4o As Agências serão dirigidas em regime de colegiado, por um Conselho Diretor 
ou Diretoria composta por Conselheiros ou Diretores, sendo um deles o seu 
Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente. 
Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais 
membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação 
ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos 
cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da 
República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da 
alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal. 
Parágrafo único. O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente será 
nomeado pelo Presidente da República dentre os integrantes do Conselho Diretor ou 
da Diretoria, respectivamente, e investido na função pelo prazo fixado no ato de 
nomeação. 
Art. 6o O mandato dos Conselheiros e dos Diretores terá o prazo fixado na lei de 
criação de cada Agência. 
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Parágrafo único. Em caso de vacância no curso do mandato, este será completado por 
sucessor investido na forma prevista no art. 5o. 
(...) 
Art. 9o Os Conselheiros e os Diretores somente perderão o mandato em caso de 
renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo 
disciplinar. 
Parágrafo único. A lei de criação da Agência poderá prever outras condições para a 
perda do mandato. 
Gabarito: Errado 
27. (Cespe – MPU 2010) Para se transformar em agência executiva, uma 
fundação deve ter, em andamento, planos estratégicos de reestruturação e de 
desenvolvimento institucional. 
 Comentário: A questão guarda inteira consonância com o art. 51 da 
Lei 9.649/1998: 
Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou 
fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos : 
I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional 
em andamento ; 
II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor. 
§ 1o A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da 
República. 
§ 2o O Poder Executivo editará medidas de organização administrativa específicas 
para as Agências Executivas, visando assegurar a sua autonomia de gestão, bem 
como a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para o cumprimento 
dos objetivos e metas definidos nos Contratos de Gestão. 
Gabarito: Certo 
28. (Cespe – MPU 2010) A desqualificação de fundação como agência executiva é 
realizada mediante decreto, por iniciativa do ministério supervisor. 
 Comentário: Tanto a qualificação como a desqualificação de uma 
fundação ou autarquia como agência executiva é feita por meio de decreto . 
Gabarito: Certo 
29. (Cespe – TRF1 2011) Na esfera federal, a qualificação de uma autarquia ou 
fundação como agência executiva decorre de iniciativa exclusiva do chefe do Poder 
Executivo. 
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 Comentário: Embora o ato de qualificação como agência executiva seja 
formalizado mediante decreto do Presidente da República, a iniciativa para a 
qualificação deve partir do Ministério supervisor , nos termos do 
Decreto 2.487/1998: 
 Art. 1º As autarquias e as fundações integrantes da Administração Pública Federal 
poderão, observadas as diretrizes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do 
Estado, ser qualificadas como Agências Executivas. 
§ 1º A qualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva poderá ser 
conferida mediante iniciativa do Ministério supervisor , com anuência do Ministério 
da Administração Federal e Reforma do Estado, que verificará o cumprimento, pela 
entidade candidata à qualificação, dos seguintes requisitos: 
 a) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor; 
 b) ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado 
para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou 
em andamento. 
 § 2º O ato de qualificação como Agência Executiva dar-se-á mediante decreto. 
Gabarito: Errado 
30. (Cespe – TRF1 2011) Os ex-dirigentes das agências reguladoras continuam 
vinculados à entidade no denominado período de quarentena, durante o qual fazem 
jus à remuneração compensatória equivalente ao cargo de nível imediatamente 
abaixo do cargo de direção que exerciam. 
 Comentário: Durante o período de quarentena (4 meses), o ex- di rigente 
fica, de fato, vinculado à agência, mas faz jus a remuneração compensatória 
equivalente à do cargo de direção que exerceu e aos benefícios a ele inerentes , 
e não a cargo imediatamente inferior, como diz erroneamente o quesito 
(Lei 9.986/2000, art. 8º, §2º). 
Gabarito: Errado 
31. (Cespe – TRT1 2010) Assinale a opção correta no que se refere às agências 
reguladoras e às executivas. 
a) Mandato fixo e estabilidade para os dirigentes, que somente perderão o mandato 
em caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo 
disciplinar, são traços específicos das agências reguladoras. 
b) As agências executivas, assim como as reguladoras, têm a função precípua de 
exercer controle sobre particulares prestadores de serviços públicos, mas destas se 
diferenciam porque têm, também, por encargo a execução efetiva de determinadas 
atividades administrativas típicas de Estado. 
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c) O regime jurídico dos trabalhadores das agências reguladoras é o de emprego 
público, regulado pela CLT. 
d) A qualificação como agência executiva de autarquia ou fundação que tenha 
celebrado contrato de gestão com o ministério supervisor somente pode ser 
efetivada por lei de iniciativa do presidente da República.e) A agência executiva, como autarquia de regime especial, deve ser instituída por 
ato normativo do chefe do Poder Executivo. Nesse ato, devem ser definidas a 
organização, as competências e a função controladora que a agência exercerá 
sobre os particulares prestadores de serviços públicos. 
 Comentários: Vamos analisar cada alternativa: 
 a) CERTA. A estabilidade dos dirigentes no cargo é uma das formas de se 
garantir a autonomia das agências reguladoras. Estando eles imunes a 
eventuais pressões de uma autoridade superior que lhes possa tirar o cargo, 
espera-se que desempenhem suas atribuições com maior independência. Nos 
termos do art. 6º da Lei 9.986/2000, “o mandato dos Conselheiros e dos 
Diretores terá o prazo fixado na lei de criação de cada Agência ” e “somente 
perderão o mandato em caso de renúncia , de condenação judicial transitada 
em julgado ou de processo administrativo disciplinar ”, podendo a lei de 
criação da agência prever outras condições para a perda do mandato . 
 b) ERRADA. As agências executivas não têm como função precípua 
exercer o controle sobre particulares prestadores de serviços públicos. Quem 
faz isso são as agências reguladoras. As agências executivas, por sua vez, 
como autarquias e fundações públicas que são, têm por encargo a execução 
efetiva de determinadas atividades administrativas típicas de Esta do que, para 
melhor desenvoltura, devem ser descentralizadas e executadas de forma 
menos burocrática. 
 c) ERRADA. Os servidores das agências reguladoras são regidos pelo 
regime estatutário , e não pela CLT, daí o erro. 
Originariamente, o art. 1º da Lei 9.986/2000, que dispõe sobre a gestão de 
recursos humanos das agências reguladoras, estabeleceu o regime celetista 
(isto é, regime de emprego público) para as agências. Todavia, a eficácia deste 
dispositivo foi suspensa em razão de medida liminar deferida pelo STF no bojo 
da ADI 2310, na qual o Supremo considerou o regime de emprego público 
incompatível com a atividade a ser desenvolvida pelo pessoal das agências 
reguladoras. Essa ADI acabou por perder seu objeto com a promulgação da 
Lei 10.871/2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de 
cargos efetivos das autarquias especiais denominadas agências reguladoras , 
cujo art. 6º prescreve que o regime jurídico do pessoal das agências é o 
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instituído pela Lei 8.112/1990, ou seja, o regime estatutário aplicável aos 
servidores federais em geral, sendo esta a regra atualmente vigente. 
d) ERRADA. A qualificação como agência executiva ocorre mediante 
decreto, e não mediante lei. 
e) ERRADA. É certo que a agência executiva, como autarquia de regime 
especial, deve ser instituída por ato normativo do chefe do Poder Executivo . 
Todavia, a agência executiva não tem como função precípua exercer controle 
sobre particulares prestadores de serviços públicos. Tal papel cabe às 
agências reguladoras , daí o erro. 
Gabarito: alternativa “a” 
32. (Cespe – BACEN 2013) Em relação às OSs, às OSCIPs e aos serviços sociais 
autônomos, assinale a opção correta. 
a) As organizações creditícias que tenham vinculação com o sistema financeiro 
nacional podem receber a qualificação de OSCIP. 
b) O poder público deverá outorgar o título de OSCIP às entidades que preencherem 
os requisitos exigidos pela legislação de regência para o recebimento da 
qualificação, em decisão de natureza vinculada. 
c) A contratação de pessoal no âmbito dos serviços sociais autônomos deve ser feita 
mediante a realização de concurso público. 
d) Os serviços sociais autônomos, pessoas jurídicas de direito privado que executam 
serviços de utilidade pública, não pertencem ao Estado, razão por que não se 
submetem ao controle estatal ou à fiscalização pelo tribunal de contas. 
e) A OS, embora receba delegação do poder público para desempenhar serviço 
público de natureza social, mediante contrato de gestão, não pode receber 
destinação de recursos orçamentários do poder público nem bens necessários ao 
cumprimento do contrato de gestão. 
 Comentários: 
 a) ERRADA. A Lei 9.790/1999 enumerou um rol de entidades que não 
poderão ser qualificadas como Oscip . Vejamos: 
Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil 
de Interesse Público , ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades 
descritas no art. 3o desta Lei: 
 I - as sociedades comerciais; 
 II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria 
profissional; 
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 III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, 
práticas e visões devocionais e confessionais; 
IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; 
V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um 
círculo restrito de associados ou sócios; 
VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados; 
VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras; 
VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas 
mantenedoras; 
IX - as organizações sociais; 
X - as cooperativas; 
XI - as fundações públicas; 
XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por 
órgão público ou por fundações públicas; 
XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o 
sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal. 
 b) CERTA. A outorga da qualificação como OSCIP é ato vinculado , vale 
dizer, o Ministério da Justiça, responsável pela qualificação, só poderá 
indeferir o pedido no caso de a pessoa jurídica requerente desatender a algum 
dos requisitos previstos na Lei 9.790/1999. Caso contrário, deverá atende-lo e 
qualificar a entidade. 
 c) ERRADA. Segundo a jurisprudência do STF, os serviços sociais 
autônomos, por possuírem natureza jurídica de direito privado e não 
integrarem a Administração Pública , mesmo que desempenhem atividade de 
interesse público em cooperação com o ente estatal, NÃO estão sujeitos à 
observância da regra de concurso público (art. 37, II, da CF/88) para 
contratação de seu pessoal. Aliás, essa jurisprudência foi confirmada 
recentemente pelo Supremo, com repercussão geral, ao julgar o 
RE 789.874/DF, em 17/9/2014 (Informativo 759). 
 d) ERRADA. Embora não pertençam ao Estado, os serviços sociais 
autônomos são patrocinados por recursos recolhidos compulsoriamente do 
setor produtivo beneficiado (contribuições parafiscais), razão pela qual se 
submetem ao controle estatal e à fiscalização do Tribunal de Contas da União. 
 e) ERRADA. Conforme previsto na Lei 9.637/1998, o fomento à s 
organizações sociais pode ocorrer mediante a destinação de recursos 
orçamentários e de bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de 
gestão, assim como mediante a cessão especial servidor: 
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Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e 
bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão. 
(...) 
Art. 14. É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as 
organizações sociais, com ônus para a origem. 
Gabarito: alternativa “b” 
33. (Cespe – MPE/AC 2014) Em relação às entidades que compõem a 
administração indireta, assinale a opção correta. 
a) O consórcio público, criado por dois ou mais entes federativos para a gestão 
associada de serviços públicos, com personalidade jurídica de direito

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