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CONTAGEM DO TEMPO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – TEMPO CRONOLÓGICO E TEMPO HISTÓRICO Definição e características do tempo Tempo: matéria fundamental da História. Cronologia: fio condutor da História e ciência auxiliar. Tipos de tempo Tempo cronológico (natural) o Contagem do tempo a partir da observação dos fenômenos da natureza (movimentação do Sol e da Lua). o Exemplos: dias, noites, meses e anos. Tempo histórico o Aspectos culturais, sociais, econômicos e religiosos. o Longa duração → exemplo: sistemas econômicos. o Curta duração → exemplo: eleições presidenciais. AULA 2 – CALENDÁRIOS: DEFINIÇÃO E TIPOS Definição Forma como cada povo conta seu tempo. Tipos de calendários Calendário solar o Baseado no ano solar, que é o tempo real gasto pela Terra para completar uma volta completa ao redor do Sol (movimento de translação). O ano solar tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. o Estabelece o ano de 365 dias, dividido em 12 meses. A soma das seis horas (arredondamento de 5h48m46s) que sobram a cada ano resulta no ano bissexto a cada quatro anos (6 horas x 4 = 24 horas, ou seja, um dia a mais em fevereiro). o Exemplos: calendários juliano, cristão- gregoriano e maia. Calendário lunar o Baseado nas fases da Lua, o dia começa com o pôr-do-sol. O ano é composto de 12 lunações de 29 dias e 12 horas (ou seja, meses de 29 e 30 dias intercalados), num total de 354 ou 355 dias. A defasagem de 11 dias em relação ao ano solar (365 dias) é corrigida pela inclusão de um mês extra periodicamente. o Esse calendário precisa ser ajustado sistematicamente para que o início do ano corresponda sempre a uma lua nova (o mês lunar não é igual a um número inteiro de dias e os meses devem começar sempre com uma lua nova). Para que os meses compreendam números inteiros de dias, adota-se o emprego de meses alternados de 29 e 30 dias. o Exemplos: calendários chinês, judaico e islâmico. AULA 3 – O CALENDÁRIO CRISTÃO-GREGORIANO (ANTES E DEPOIS DE CRISTO) Características Promulgado pelo papa Gregório XIII em 1582. Adaptação do calendário juliano para as festas cristãs. Século XIX: universalização da cronologia cristã Necessidade de padronização para facilitar o comércio mundial. Antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d. C.) Considera-se o nascimento de Cristo como ano 1. Os anos anteriores ao nascimento de Cristo têm contagem decrescente e são acompanhados da sigla "a.C.". Os anos posteriores ao nascimento de Cristo possuem contagem crescente e, somente quando necessário, são sucedidos pela sigla "d.C.". AULA 4 – UNIDADES DE TEMPO E O CÁLCULO DOS SÉCULOS Unidades de tempo 10 anos = 1 década 25 a 30 anos = 1 geração 100 anos = 1 século 1000 anos = 1 milênio Cálculo dos séculos A) Como fazemos para descobrir a que século pertence um ano? Regra 1: Se o ano termina em 00, basta cortar os dois zeros e tem-se o século que você quer saber. Depois, basta escrever o número em algarismo romano. Exemplo: 1500 (corta 00) = século XV Regra 2: Se ano não termina em 00, cortam-se os dois últimos algarismos do ano, soma-se 1 ao número que resta e tem-se, assim, o século que você quer saber. Basta finalmente, escrevê-lo em algarismo romano. CONTAGEM DO TEMPO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Exemplo: 1822 (corta 22) = 18+1= 19 = século XIX B) Como fazemos para saber quais anos fazem parte de um século? Regra 1 - ano inicial de um século: Para descobrir o ano inicial subtraímos uma unidade do século e acrescentamos os algarismo 01 na frente do resultado da subtração. Exemplo: século XIX = 19- 1= 18 (acrescenta 01) = 1801. O ano inicial do século XIX é 1801. Regra 2 - ano final de um século: Para descobrir o ano final somamos 99 ao ano inicial do século. Exemplo: O ano inicial do século XIX é 1801. Somando 1801 com 99 obtemos o ano final do século XIX que é 1900. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – DEFINIÇÃO, OBJETIVOS E ABORDAGEM TRADICIONAL Definição Ciência que estuda o homem através do tempo. Objetivos Compreender aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos de um povo. Entendimento do presente. Abordagem tradicional Cópia da matéria da lousa. Longos, cansativos e inúteis questionários. Dados, fatos, personagens, tratados e dinastias decorados e isolados. Sem estabelecimento de relação com o presente. AULA 2 – NOVA ABORDAGEM, FONTES HISTÓRICAS E CIÊNCIAS AUXILIARES Nova abordagem Processo histórico Valorização das transições Rupturas e permanências (continuidades) Visão integrada e comparada dos fatos Relação passado-presente Nova História História crítica Fontes históricas As fontes históricas são documentos que, através de seus sinais e interpretação, permitem que o historiador possa reconstruir e recontar a história. Tipos de fontes históricas o Documentos escritos Exemplos: mapas, pergaminhos, jornais, cartas, diário, etc. o Documentos não-escritos Exemplos: objetos, pinturas, utensílios, ferramentas, armas, esculturas, ossos humanos e de animais, e ainda fontes advindas de lendas e contos antigos trazidos pela tradição oral. Ciências auxiliares São ciências que oferecem informações, dados, conhecimentos e métodos que ajudam os historiadores na compreensão e geração de conhecimentos históricos. Exemplos: Geografia, Economia, Arqueologia, Antropologia, etc. LINHA DO TEMPO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – GERAL AULA 2 – PRÉ-HISTÓRIA LINHA DO TEMPO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 AULA 3 – IDADE ANTIGA AULA 4 – IDADE MÉDIA LINHA DO TEMPO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 AULA 5 – IDADE MODERNA AULA 6 – IDADE CONTEMPORÂNEA PRÉ-HISTÓRIA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – DEFINIÇÃO E ESTUDO Definição Período entre o aparecimento dos primeiros antepassados do homem (hominídeos) e a invenção da escrita (entre aproximadamente 3 milhões de anos e 4000 a.C.). Estudo da Pré-História Análise de documentos não escritos: Restos fósseis; Armas; Utensílios; Pinturas; Esculturas. AULA 2 – PERIODIZAÇÃO: PALEOLÍTICO, NEOLÍTICO E IDADE DOS METAIS Paleolítico (30000-18000 a. C.) Características: Caça, pesca e coleta de frutos e raízes; Nomadismo; Famílias/clãs; Desenvolvimento da linguagem; Início dos rituais funerários; Domínio do fogo; Objetos de ossos e de pedra lascada; Pequenas esculturas. Neolítico (18000-5000 a.C.) Características: Revolução Neolítica (agricultura e domesticação dos animais); Processo de sedentarização; Produção de tecidos (c/ teares); Desenvolvimento da cerâmica (p/ armazenar alimentos); Criação de barcos; Monumentos megalíticos (menir, dólmem e cromlech). Idade dos Metais (5000-4000 a.C.) Características: Surgimento da metalurgia (fundição do cobre, do estanho e do ferro); Desenvolvimento do artesanato; Surgimento do comércio (c/ a produção de excedentes); Revolução Urbana (surgimento de grandes cidades); Surgimento das diferenças sociais; Surgimento do Estado. ANTIGUIDADE ORIENTAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – MESOPOTÂMIA: LOCALIZAÇÃO, ECONOMIA E SOCIEDADE Aspectos geográficos Oriente Médio Eentre os rios Tigre e Eufrates Crescente Fértil Entre o Planalto do Irã e o Deserto da Arábia Economia Modo de produção asiático: propriedade estatal da terra, agricultura de regadio e servidão coletiva Sociedade hidráulica Deposição de matéria orgânica (húmus) nas margens dos rios Tigre e Eufrates Pastoreio Produção de tecidos Construção naval Babilônia = importante entreposto comercial do Oriente Sociedade Sociedade estamental (posição social determinada por critério de nascimento e hereditariedade) Estrutura social: AULA 2 – MESOPOTÂMIA: POLÍTICA, RELIGIÃO E CULTURA Política Teocracia → rei = poder político + poder religioso Império sumério-acadiano (2800-2000 a.C.) Sul Destaque: rei Sargão I 1º Império Babilônico (1800-1600 a.C.) Centro Destaque: rei Hamurabi Império Assírio (1875-612 a.C.) Norte Destaque: rei Senaqueribe 2º Império Babilônico (612-539 a.C.) Destaque: rei Nabucodonosor 539 a.C.: conquista da Babilônia por Ciro II, rei dos persas. Religião e Cultura Religião politeísta e antropomórfica Não acreditavam em vida após a morte Deuses: Shamash (deus sol e da justiça), Ishtar (deusa da fecundidade) e Marduc (deus da Babilônia) Arquitetura desenvolvida: zigurates e Jardins Suspensos ↑ astronomia ↑ matemática Escrita cuneiforme Código de Hamurabi: 1º código de leis escrito (Lei de Talião: “olho por olho, dente por dente”). AULA 3 – EGITO: LOCALIZAÇÃO, ECONOMIA E SOCIEDADE Aspectos geográficos Nordeste da África Vale do rio Nilo Região desértica Economia Modo de produção asiático: propriedade estatal da terra, agricultura de regadio (trigo, cevada e linho) e servidão coletiva Sociedade hidráulica Deposição de matéria orgânica (húmus) nas margens do rio Nilo Rei + militares + sacerdotes + ricos mercadores Artesãos + camponeses Escravos ANTIGUIDADE ORIENTAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Pastoreio ↑ artesanato (tecelagem) Ourivesaria ↑ comércio Sociedade Sociedade estamental (posição social determinada por critério de nascimento e hereditariedade) Estrutura social: AULA 4 – EGITO: POLÍTICA, RELIGIÃO E CULTURA Política Teocracia → rei = poder político + poder religioso Antes de 3200 a.C. Fragmentação política (sociedade dividida em clãs) Antigo Império (3200-2200 a.C.) Unificação política (Alto Egito + Baixo Egito) 1º faraó = Menés Capital = Tínis Construção das pirâmides de Gizé (Quéops, Quefrem e Miquerinos) Médio Império (2000-1750 a.C.) Nova dinastia Capital: Tebas Expansão p/ o sul Invasão dos hicsos (1750-1580 a.C.) Novo Império (1580-1085 a.C.) Expulsão dos hicsos pelo faraó Amósis I Expansionismo durante os reinados de Tutmés III e Ramsés II: conquista de Israel, da Síria e da Núbia Reforma religiosa de Amenófis IV (Akhenáton) visando diminuir a influência dos sacerdotes = ↑ monoteísmo (culto do deus Áton = disco solar) Restauração politeísta c/ Tutancámon Invasões: 1º assírios; 2º persas; 3º macedônios; 4º romanos Religião e Cultura Religião politeísta Zoomorfismo, antropozoomorfismo e antropomorfismo Crença na vida após a morte ↑ mumificação Livro sagrado= Livro dos mortos Arquitetura desenvolvida: pirâmides e templos ↑ escultura e pintura ↑ matemática (operações aritméticas e sistema decimal), astronomia e medicina (anatomia e cirurgia) Escrita: hieroglífica, hierática e demótica AULA 5 – FENÍCIA: LOCALIZAÇÃO, ECONOMIA E SOCIEDADE Aspectos geográficos Entre o Mediterrâneo e as montanhas do Líbano Atual Líbano Economia Comércio marítimo Construção naval Pesca Artesanato: cerâmica, vidro, joias e tecidos Sociedade Sociedade estamental (posição social determinada por critério de nascimento e hereditariedade) Faraó + família real + nobreza + sacerdotes Mercadores + escribas + militares Artesãos + camponeses + escravos ANTIGUIDADE ORIENTAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 AULA 6 – FENÍCIA: POLÍTICA, RELIGIÃO E CULTURA Política Cidades-estado: Sidon, Tiro, Biblos, Cartago (colônia) Oligarquia de comerciantes Religião e Cultura Religião politeísta com sacrifícios humanos Invenção do alfabeto fonético p/ facilitar o contato comercial com outros povos. AULA 7 – HEBREUS: LOCALIZAÇÃO, ECONOMIA E SOCIEDADE Aspectos geográficos Entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo Região árida e montanhosa Atuais Israel e Palestina Economia Pastoreio: caprinos e ovinos ↑ comércio Sociedade Originalmente nômades (oriundos da Mesopotâmia) Processo de sedentarização em Canaã (surgimento da propriedade privada e das classes sociais) AULA 8 – HEBREUS: POLÍTICA, RELIGIÃO E CULTURA Política 1º Patriarcas Clãs e tribos Sedentarização (Abraão parte de Ur para Canaã) Patriarca = líder 1º patriarca = Abraão 2º patriarca = Isaac 3º patriarca = Jacó Êxodo (1250 a.C.) = fuga dos hebreus do Egito p/ a terra prometida (Canaã), conduzidos por Moisés 2º Juízes Hebreus divididos em 12 tribos Sem governo central Juízes = líderes militares e religiosos 3º Monarquia Centralização política p/ derrotar os filisteus 1º rei = Saul 2º rei = Davi (derrotou os filisteus e transformou Jerusalém em capital) 3º rei = Salomão (apogeu dos hebreus, construção do Templo de Jerusalém e consolidação da monarquia) Cisma (926 a.C.) = divisão em dois reinos após a morte de Salomão. Reino de Israel (10 tribos do norte, capital em Samaria) e Reino de Judá (2 tribos do sul, capital em Jerusalém) 722 a.C. = Israel é conquistada pelos assírios 587 a.C. = Judá é conquistada por Nabucodonosor (Cativeiro da Babilônia) 539 a.C. = Ciro, rei dos persas, conquista a Babilônia e põe fim ao cativeiro dos hebreus 70 d.C. = Diáspora (destruição de Jerusalém pelos romanos e dispersão dos judeus pelo mundo Religião e Cultura Religião monoteísta Iavé ou Jeová é a denominação que foi dada a Deus A religião foi estruturada por Moisés, que divulgou o Decálogo (Dez Mandamentos) e escreveu o Pentateuco (os cinco primeiros livros do Antigo Testamento) AULA 9 – PÉRSIA: LOCALIZAÇÃO, ECONOMIA E SOCIEDADE Aspectos geográficos Planalto Iraniano (origem) Expansão: da Mesopotâmia ao vale do rio Indo Região desértica ANTIGUIDADE ORIENTAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 4Economia Agricultura ↑ comércio Moeda = dárico Sociedade Patriarcal Guerreira Expansionista AULA 10 – PÉRSIA: POLÍTICA, RELIGIÃO E CULTURA Política Ciro Unificação política Libertação dos hebreus (Cativeiro da Babilônia) Governo tolerante Cambises Conquistou o Egito (Batalha de Pelusa – 525 a.C.) Dario Apogeu dos persas Império dividido em satrápias “olhos e ouvidos do rei” = fiscais ↑ estradas Guerras Médicas = derrota para os gregos (490 a.C.) Religião e Cultura Zoroatrismo = dualismo religioso = Ormuz (Bem) x Arimã (Mal) Fundador = Zoroastro (Zaratustra) Livro sagrado = Zend-Avesta ANTIGUIDADE CLÁSSICA - GRÉCIA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – ASPECTOS GEOGRÁFICOS Sul da Península Balcânica Ilhas do Mar Egeu Costa da Ásia Menor (atual Turquia) Relevo montanhoso Litoral recortado AULA 2 – PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO Século XX ao século XII a.C. Pelágios: assimilados pelos invasores Migrações de povos indo-europeus: aqueus, jônios e eólios Fundação de Micenas (pelos aqueus) + conquista de Creta: civilização creto-micênica Conquista de Tróia pelos aqueus (Guerra de Tróia) Invasão dos dórios: Primeira Diáspora Grega (1200 a.C.): colonização das Ilhas do Mar Egeu, interior da Grécia e costa da Ásia Menor AULA 3 – PERÍODO HOMÉRICO: FORMAÇÃO DO GENOS Século XII ao século VIII a.C. Fonte de informações do período: Ilíada e Odisseia (poemas épicos atribuídos a Homero) Formação do genos Unidade econômica, social, política e religiosa União por laços de parentesco Culto aos antepassados Líder: pater família (o mais velho do genos com poder baseado na experiência) Propriedade coletiva: sociedade igualitária AULA 4 – PERÍODO HOMÉRICO: CRISE DO GENOS E DIÁSPORA GREGA Fatores da crise e desintegração do genos ↑ População ↓ Terras férteis = ↓ produção Consequências da desintegração do genos Surgimento da propriedade privada Aparecimento das classes sociais Segunda Diáspora Grega: colonização das margens do Mediterrâneo, do Mar Negro e do sul da Itália (Magna Grécia) e norte da África Surgimento das cidades-estado (polis) AULA 5 – PERÍODO ARCAICO: ESPARTA Século VIII ao século VI a.C. Aspectos geográficos Península do Peloponeso + Messênia Isolada entre as montanhas (s/ saída para o mar) Economia Agricultura Pastoreio Escravismo Sociedade Esparciatas: aristocracia guerreira (classe dominante) Periecos: comerciantes, artesãos e camponeses s/ direitos políticos Hilotas: escravos (propriedade do Estado e s/ direitos políticos) Política Oligarquia militarista Gerúsia: conselho dos anciãos (+ 60 anos) = ↑ poder Cultura Militarismo Laconismo Xenofobia AULA 6 – PERÍODO ARCAICO: ATENAS (LOCALIZAÇÃO, ECONOMIA E SOCIEDADE) Localização: Península da Ática Fundada pelos jônios Economia Agricultura ANTIGUIDADE CLÁSSICA - GRÉCIA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Pastoreio Comércio marítimo Escravismo Sociedade Eupátridas: aristocracia rural (grupo politicamente dominante) Georgóis: pequenos proprietários Demiurgos: artesãos e comerciantes atenienses Thetas: camponeses s/ terra Metecos: estrangeiros escravos: por dívidas ou prisioneiros de guerra AULA 7 – PERÍODO ARCAICO: ATENAS – POLÍTICA (DRÁCON E SÓLON) Os legisladores Drácon e Sólon Drácon Leis escritas Leis marcadas pelo rigor e severidade ↑ insatisfação popular Sólon Fim da escravidão por dívidas Regime censitário (participação política associada à renda) Fim do monopólio do poder eupátrida ↑ insatisfação dos eupátridas AULA 8 – PERÍODO ARCAICO: ATENAS – POLÍTICA (TIRANIA) Século VI a.C. Tirania: poder tomado com um golpe Tiranos Psístrato: ↓ poder dos eupátridas + reforma agrária Hípias e Hiparco: governo cruel marcado pelas perseguições políticas Iságoras: tirano impopular que restaurou os privilégios dos eupátridas AULA 9 – PERÍODO CLÁSSICO: ATENAS (DEMOCRACIA) Século VI ao século IV a.C. Clístenes: fundador da democracia (século VI a.C.) Democracia: participação política direta de todos os cidadãos o cidadãos: homens livres, maiores de 21 anos, atenienses e filhos de atenienses Eclésia: assembleia dos cidadãos (votava as leis) Bulé: conselho dos 500 (elaborava as leis) Ostracismo: punição para os maus cidadãos (exílio forçado por 10 anos) Governo de Péricles (século V a.C.): apogeu da democracia AULA 10 – PERÍODO CLÁSSICO: GUERRAS MÉDICAS Gregos x Persas Fatores: expansionismo persa + disputa pela hegemonia marítimo-comercial nos mares Egeu e Negro Fases 1ª Guerra Médica (492-490 a.C.) Dario I, rei dos persas, invade a Grécia Vitória dos atenienses na Batalha de Maratona (490 a.C.) 2ª Guerra Médica (484-479 a.C.) Xerxes, filho de Dario, invade a Grécia Formação da Liga de Delos (aliança militar de cidades-estado gregas) x persas Vitória dos atenienses e expulsão dos persas (Batalha de Salamina – 480 a.C.) Consequências Independência das cidades-estado gregas preservadas Decadência do Império Persa Hegemonia de Atenas na Grécia AULA 11 – PERÍODO CLÁSSICO: GUERRA DO PELOPONESO 431-404 a.C. ANTIGUIDADE CLÁSSICA - GRÉCIA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 Fator: disputa pela hegemonia na Grécia entre Atenas (Liga de Delos) e Esparta (Liga do Peloponeso) Consequências Vitória de Esparta: hegemonia espartana (404- 371 a.C.) Esparta x Tebas vitória de Tebas hegemonia tebana (371-338 a.C.) Enfraquecimento da Grécia = ↓ economia e infraestrutura 338 a.C.: Grécia dominada pelos macedônios, comandados por Filipe II (Batalha de Queroneia) AULA 12 – PERÍODO HELENÍSTICO: FILIPE II E ALEXANDRE, O GRANDE Século IV ao século I a.C. Grécia sob domínio do Império Macedônico (conquistada por Filipe II) Governo Alexandre, o Grande: o Expansão do Império Macedônico o Conquistas: Pérsia, Fenícia, Egito, Mesopotâmia, Palestina, Síria e Índia o ↑ Comércio o Preservou a paz nas regiões conquistadas o Com a sua morte: divisão e decadência do Império Macedônico Cultura Helenística: cultura helênica (grega) + cultura oriental (Egito e Pérsia) AULA 13 – CULTURA GREGA: ARQUITETURA, ESCULTURA E TEATRO Arquitetura Harmonia Equilíbrio Linhas retas Partenon (Atenas) Escultura Valorização do ser humano Flexibilidade Movimento Valorização da beleza física Fídias e Míron Teatro Criação grega Ao ar livre Usavam máscaras Homens em papeis femininos Gêneros: tragédia e comédia Ésquilo (Os persas), Sófocles (Édipo-Rei) e Aristófanes (As vespas) AULA 14 – CULTURA GREGA: RELIGIÃO, OLIMPÍADAS, HISTÓRIA E FILOSOFIA Religião Politeísmo Antropomorfismo (divindades com forma humana) Mitologia: narra as origens dos deuses, heróis e suas aventuras Olimpíadas Realizadas de 4 em 4 anos na cidade de Olímpia Homenagem a Zeus Mais importante celebração e confraternização do mundo grego História Heródoto: analisou as Guerras Médicas, considerado o “pai da História” Tucídides: descreveu a Guerra do Peloponeso Filosofia Tales de Mileto e Pitágoras: preocupação em solucionar problemas práticos Sócrates: “pai da Filosofia” e criador do método da reflexão (questionamentos) Platão:discípulo de Sócrates, exaltava a bravura , a sabedoria e a justiça na política Aristóteles: sistematizou os princípios da lógica ANTIGUIDADE CLÁSSICA - ROMA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – ASPECTOS GEOGRÁFICOS, ECONOMIA E ORIGEM Aspectos geográficos Península Itálica Entre os mares Adriático e Tirreno Planícies férteis do Lácio Economia Agricultura Pastoreio Escravismo (após a expansão territorial durante a República) Origem Lendária: Rômulo e Remo Histórica: Roma = fortificação construída pelos latinos contra os etruscos AULA 2 – POVOAMENTO E SOCIEDADE Povoamento da Península Itálica Centro: latinos e sabinos Norte: etruscos Sul: gregos (Magna Grécia) Sociedade Patrícios: grandes proprietários de terras e rebanhos (aristocracia) Plebeus: pequenos proprietários, artesãos, comerciantes e estrangeiros Clientes: homens livres oriundos de famílias pobres a serviço e sob proteção dos patrícios Cavaleiros (homens novos): comerciantes e militares enriquecidos com as guerras de expansão AULA 3 – MONARQUIA Século VIII-VI a.C. 7 reis: 2 latinos, 2 sabinos e 3 etruscos Rei = ↓ poder Aristocracia patrícia = ↑ poder (Senado = Conselho dos Anciãos) Crise da Monarquia o O último rei de Roma (Tarquínio, o Soberbo) se alia a plebe contra o Senado o Patrícios depõem o rei o Implantação da República AULA 4 – REPÚBLICA: ORGANIZAÇÃO POLÍTICA Instituições Senado Principal órgão 300 senadores = patrícios mais ilustres com mandato vitalício Funções: política externa, administração das províncias, práticas religiosas, supervisão do tesouro público, escolha dos magistrados e confirmação ou não das leis votadas pela Assembleia Centuriata Magistraturas Poder executivo 6 magistrados (cargos eletivos = 1 ano) Assembleia Centuriata Votação das leis Decidia sobre a guerra e a paz AULA 5 – REPÚBLICA: LUTAS SOCIAIS Lutas entre patrícios e plebeus Patrícios reivindicavam a manutenção do monopólio do poder político Reivindicações dos plebeus: o Leis escritas o Casamentos entre indivíduos de classes diferentes o Fim da escravidão por dívidas o Participação política Conquistas dos plebeus: o Lei das XII Tábuas = leis escritas o Lei Canuleia = casamentos entre indivíduos de classes diferentes o Lei Licínia = fim da escravidão por dívidas o Plebiscito = participação política ANTIGUIDADE CLÁSSICA - ROMA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 AULA 6 – REPÚBLICA: GUERRAS PÚNICAS E EXPANSÃO TERRITORIAL Séculos III e II a.C. Expansão interna = conquista da Península Itálica Guerras Púnicas o Roma x Cartago o Fator = disputa pela hegemonia marítimo-comercial no Mediterrâneo Ocidental o 1ª Guerra Púnica = Roma conquista a Sicília, a Córsega e a Sardenha o 2ª Guerra Púnica = Roma conquista o norte da África e o sul da Espanha o 3ª Guerra Púnica = derrota e destruição de Cartago Outras conquistas de Roma: Síria, Macedônia, Grécia, Hispânia, Gália, Palestina, Egito e Ásia Menor AULA 7 – REPÚBLICA: CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO Domínio do Mediterrâneo (Mare nostrum) ↑ Comércio + agricultura + manufatura nas províncias ↑ Prisioneiros de guerra = ↑ escravismo ↑ Marginalização dos plebeus = ↑ desemprego devido o escravismo Nova classe social = cavaleiros (homens novos) = militares e comerciantes enriquecidos com as conquistas romanas AULA 8 – CRISE DA REPÚBLICA: IRMÃOS GRACO 133-121 a. C. Tibério e Caio Graco = tribunos da plebe Tentativas de reforma agrária para ↓ marginalização dos plebeus Oposição dos patrícios à reforma agrária Tibério é assassinado e Caio Graco se suicida AULA 9 – CRISE DA REPÚBLICA: DITADURAS DE MARIO E SILA 107-79 a. C. Mário General popular Criou o soldo (remuneração para os soldados) Profissionalização do Exército ↑ Poder dos cavaleiros ↓ Poder do Senado = oposição dos patrícios Mário deposto por um golpe liderado por Sila com apoio dos patrícios Sila Ditador impopular ↑ Repressão contra cavaleiros e camadas populares ↑ Poder do Senado AULA 10 – CRISE DA REPÚBLICA: TRIUNVIRATOS Primeiro Triunvirato (60-44 a. C.) Primeiro Triunvirato = Júlio César + Pompeu + Crasso Crasso morre em campanha contra o Reino Parto (Ásia Menor) Disputa pelo poder entre Júlio César e Pompeu = vitória de César Ditadura de César o Fundou colônias fora da Itália o ↑ Obras públicas = ↓ desemprego entre os plebeus o ↓ Poderes do Senado = oposição patrícia o Conspiração dos senadores = assassinato de César Segundo Triunvirato (43-30 a. C.) Segundo Triunvirato = Otávio + Marco Antônio + Lépido Lépido é afastado por Marco Antônio e Otávio Disputa pelo poder entre Marco Antônio e Otávio Vitória de Otávio ↓ República = ↑ Império AULA 11 – ALTO IMPÉRIO: GOVERNO OTÁVIO AUGUSTO 27 a. C. – 14 d. C. ↑ Concentração de poderes nas mãos de Otávio Augusto ANTIGUIDADE CLÁSSICA - ROMA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 Criação do culto imperial = Imperador tem caráter divino Política do Pão e Circo Reforma administrativa = províncias militares e províncias senatoriais Sistema censitário = participação política baseada na renda Pax Romana ↑ Prosperidade econômica Construção de estradas, portos, aquedutos e sistema de esgoto AULA 12 – BAIXO IMPÉRIO: A CRISE DO IMPÉRIO Fatores da crise e queda do Império Romano Econômicos ↓ Guerras de conquista = ↓ prisioneiros de guerra = crise do escravismo Déficit orçamentário Desvalorização da moeda ↑ Inflação ↑ Impostos Sociais Invasões bárbaras = visigodos + ostrogodos + anglos e saxões + francos + vândalos + hunos ↑ Insegurança = êxodo urbano (ruralização) Colonato + vilas Políticos Disputas pelo poder ↑ Intervenções do Exército (anarquia militar) Culturais e religiosos Expansão do cristianismo ↑ Costumes bárbaros 476 d. C. = queda do Império Romano do Ocidente Roma tomada por Odoacro, rei dos hérulos. AULA 13 – BAIXO IMPÉRIO: A QUEDA DO IMPÉRIO Diocleciano Criou a Tetrarquia (2 augustos e 2 césares) Edito do Máximo (301 d. C.) = controle dos preços para conter a inflação Constantino Liberdade religiosa para os cristãos (Edito de Milão, 313 d. C.) Teodósio Edito de Tessalônica (391) = o cristianismo se torna a religião oficial do Império Romano Divisão do Império Romano após a morte de Teodósio (395) o Império Romano do Ocidente o Império Romano do Oriente AULA 14 – LEGADO CULTURAL Direito Romano = base do atual código de justiça ocidental. Latim = diversos idiomas falados atualmente (português, francês,espanhol, catalão, italiano e romeno) são derivados do latim, idioma oficial do Império Romano. ALTA IDADE MÉDIA – IMPÉRIO BIZANTINO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – ORIGEM, ECONOMIA E SOCIEDADE Origem 330 d. C. = Fundação de Constantinopla pelo imperador romano Constantino 395 = Divisão do Império Romano após a morte do imperador Teodósio Império Romano do Oriente = Império Bizantino Economia Agricultura (servidão) Comércio (Constantinopla = terminal das rotas da Ásia) Manufaturas Sociedade Aristocracia: imperador, nobreza, manufatureiros, mercadores e grandes proprietários rurais. Trabalhadores urbanos Servos na agricultura Escravos domésticos AULA 2 – GOVERNO DE JUSTINIANO Povoamento da Península Itálica 527-565 Apogeu do Império Bizantino Reconquista de parte do antigo Império Romano do Ocidente o Sul da Espanha (visigodos) o Norte da África (vândalos) o Itália (ostrogodos) o Egito, Síria, Palestina e Mesopotâmia Código de Justiniano (Corpus Juris Civilis) = codificação e revisão do Direito Romano Revolta de Nika (532) = revolta popular contra o ↑ impostos e contra o dirigismo estatal da religião. AULA 3 – RELIGIÃO E CULTURA Cesaropapismo = submissão da Igreja ao Estado (imperador) Combate às heresias = arianismo + monofisismo + nestorianismo Iconoclastia o Proibição do culto de imagens + destruição o Século VIII o Imperador Leão III Cisma do Oriente (1054) = rompimento com a Igreja de Roma e com o papa o Igreja Católica Apostólica Romana o Igreja Ortodoxa ↑ Arquitetura (Catedral de Santa Sofia) Mosaicos AULA 4 – DECADÊNCIA DO IMPÉRIO BIZANTINO FATORES Disputas religiosas Conflitos políticos Caos econômico (corrupção) Expansão islâmica (tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos) Invasão eslava (Bálcãs) ALTA IDADE MÉDIA – REINOS BÁRBAROS Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – ORIGENS E POVOS Origens Oriente = hunos Norte da Europa = germânicos Contexto histórico o Queda do Império Romano do Ocidente o Invasões bárbaras o Final da Idade Antiga e início da Idade Média (século IV ao século XI) Povos Ostrogodos Visigodos Hunos Vândalos Anglos e saxões Alamanos Burgúndios Francos AULA 2 – ECONOMIA, SOCIEDADE, POLÍTICA E CULTURA Economia Pastoreio Caça Pesca Agricultura rudimentar Amonetária Sociedade Patriarcal Guerreira Monogamia ↑ Prestígio da mulher Política Poder descentralizado (tribos independentes) Comitatus: relações de lealdade e honra entre guerreiros bárbaros e seus líderes. Direito consuetudinário: baseado em costumes e tradições orais Cultura Mitos e lendas Politeísmo AULA 3 – VÂNDALOS E BURGÚNDIOS Vândalos (429-534) Norte da África, Córsega e Sardenha Genserico, rei dos vândalos, saqueia Roma (455) Reino dominado pelos bizantinos o Fator: disputas políticas e religiosas Burgúndios (443-534) Oeste do rio Reno e vale do rio Ródano Aliados dos romanos Vencidos e anexados pelos francos AULA 4 – OSTROGODOS Ostrogodos (493-553) Derrotam os hunos e aliam-se ao Império Bizantino Conquistam a Itália depois de derrotarem os hérulos o Teodorico, rei dos ostrogodos, vence Odoacro, rei dos hérulos Conciliação com os romanos Desenvolvimento da agricultura Ravena: capital do Reino dos Ostrogodos Decadência (fatores) o Invasão dos lombardos o Domínio bizantino AULA 5 – VISIGODOS Visigodos (419-711) Localização: Península Ibérica e parte da Gália Capital: Toledo Visigodos convertidos ao cristianismo ↑ Influência da Igreja Decadência (fator) o Visigodos derrotados pelos árabes (Batalha de Guadalete-711) AULA 6 – ANGLO-SAXÕES Anglo-saxões (450-1035) Localização: atual Inglaterra ALTA IDADE MÉDIA – REINOS BÁRBAROS Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Bretões (romanizados) + anglos e saxões contra pictos, escotos e celtas Séculos IX, X e XI: Inglaterra dominada pelos normandos (vikings) ALTA IDADE MÉDIA – IMPÉRIO DOS FRANCOS Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – ORIGENS Origens Invasões germânicas Meroveu = figura mítica que teria se aliado aos romanos no combate aos hunos, passando à tutela de Roma Localização = vale do rio Reno (atual França na fronteira c/ a Alemanha) AULA 2 – DINSTIA MEROVÍNGIA 481-751 Governo Clóvis Unificou as tribos francas Expansão territorial = Gália e parte da Alemanha Aliança c/ a Igreja o Converteu-se ao cristianismo o Expandiu o cristianismo com suas conquistas Reis indolentes Reino dividido entre os herdeiros de Clóvis Disputa entre herdeiros = crise (enfraquecimento) Majordomus o Prefeitos dos Palácios c/ poder de fato o Descentralização política o Rei = funções meramente cerimoniais Pepino de Heristal Majordomus que submete outros majordomus Centralização política Carlos Martel Filho de Pepino de Heristal Expansão do reino franco = Austrásia, Nêustria e Borgonha Batalha de Poitiers (732) = contenção do expansionismo islâmico na Europa Ocidental AULA 3 – DINASTIA CAROLÍNGIA 751-987 Pepino, o Breve 751-768 Fundador da Dinastia Carolíngia Conquista a Itália e expulsa os lombardos Aliança c/ a Igreja Doa territórios à Igreja no centro da Península Itálica (Patrimônio de São Pedro) Carlos Magno 771-814 Expansão das fronteiras = Espanha, Itália e Germânia Expansão do cristianismo Coroado Imperador Romano do Ocidente pelo papa Leão III na noite de Natal do ano 800 Divisão administrativa o Condados o Ducados o Marcas Missi dominici = inspetores reais que visitavam as regiões do Império mantendo o rei informado Renascimento Carolíngio o Incentivo à cultura e à educação o Abertura de escolas nos mosteiros o Valorização da cultura clássica (estudo do latim) AULA 4 – DECADÊNCIA DO IMPÉRIO FRANCO Luís, o Piedoso (814-840) Sucedeu Carlos Magno Politicamente fraco Fatores da decadência do Império Franco Disputa pelo poder entre os filhos de Luís, o Piedoso Novas invasões = normandos e magiares Tratado de Verdun (843) = divisão do Império Carolíngio entre os netos de Carlos Magno: o Carlos, o Calvo = França Ocidental o Luís, o Germânico = Germânia (França Oriental) o Lotário = norte da Itália ALTA IDADE MÉDIA CIVILIZAÇÃO ISLÂMICA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – ARÁBIA PRÉ-ISLÂMICA Localização Península Arábica (região desértica) o Arábia do litoral = vida sedentária o Arábia do deserto = vida nômade (oásis+ beduínos) Economia Comércio interno = trigo, tâmaras, açúcar, café e algodão Comércio externo = especiarias, seda, joias, porcelana e tapeçaria Política Governo descentralizado = tribos independentes Religião Politeísmo (Alá e outros ídolos) AULA 2 – ORIGENS DO ISLAMISMO Maomé (570-632) = fundador o Nasceu em Meca na tribo dos haxemitas o Dirigia caravanas quando jovem o Em suas viagens entra em contato com cristãos e judeus Hégira (622) = fuga de Maomé de Meca para Medina o Oposição dos coraixitas o Início do calendário islâmico Difusão da doutrina islâmica na Península Arábica Maomé retorna para Medina, tornando-se seu governador Maomé conquista Meca em 629. Meca = centro religioso do islamismo Unidade política e religiosa da Península Arábica quando da morte de Maomé (632) AULA 3 – EXPANSÃO ISLÂMICA Século VII ao século XI Fatores da expansão ↑ Demográfico + ↓ terras férteis na Península Arábica Saque (butim) Estímulo religioso (Jihad = guerra santa) Unidade política e religiosa da Península Arábica Decadências dos impérios Bizantino e Persa Expansão dirigida pelos califas = sucessores de Maomé com autoridade política, militar e religiosa Dinastias Dinastia Haxemita (630-660) o Fundada por Maomé o Capital = Meca o Conquistas = Síria, Palestina, Pérsia e Egito Dinastia Omíada (660-750) o Capital = Damasco (Síria) o Conquistas = Norte da África, Península Ibérica, sul da Gália, Córsega, Sicília e Sardenha Dinastia Abássida (750-1258) o Capital = Bagdá (Iraque) o Expansão em direção à Índia e China o Fundação do Califado de Córdoba (Pen. Ibérica) o Início da fragmentação do Imp. Árabe Consequências da expansão Bloqueio do Mediterrâneo para a navegação cristã ↑ Isolamento da Europa ↑ Feudalismo AULA 4 – RELIGIÃO I Monoteísmo Sincretismo religioso (judaísmo + cristianismo + cultura árabe) Islão = submissão à vontade de Deus (fatalismo) Jihad = guerra santa para defender e expandir o islamismo Corão (Alcorão) = livro sagrado com ensinamentos de Maomé e revelações de Alá ao profeta Maomé 5 obrigações o Dar esmolas o Peregrinação à Meca o Ramadã (jejum diurno no 9º mês do calendário islâmico) o 5 orações diárias em direção à Meca o Crer em Alá e em Maomé, seu mensageiro ALTA IDADE MÉDIA CIVILIZAÇÃO ISLÂMICA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 AULA 5 – RELIGIÃO II Xiitas Acreditam apenas no Alcorão Entendem que o poder só pode ser exercido pelos parentes de Maomé 10% dos muçulmanos Sunitas Seguem o Alcorão e a Suna Suna = coletânea de registros dos discursos e feitos de Maomé Em geral, defendem o Estado laico 90% dos muçulmanos AULA 6 – CULTURA ISLÂMICA Arte decorativa Escrita ornamental (arabescos) ↑ Matemática = algarismos indo-arábicos, trigonometria e álgebra ↑ Arquitetura = mesquitas, minaretes e palácios Literatura = Mil e uma noites Medicina = Avicena (Canon) Filosofia = Averróis (traduziu para o latim a obra do filósofo grego Aristóteles) AULA 7 – DECADÊNCIA Fatores Divisão do império devido disputas internas e divergências religiosas Expansionismo mongol (Em 1258, Bagdá é destruída pelos mongóis) Guerra de Reconquista na Península Ibérica Invasões germânicas Meroveu = figura mítica que teria se aliado aos romanos no combate aos hunos, passando à tutela de Roma Localização = vale do rio Reno (atual França na fronteira com a Alemanha) ALTA IDADE MÉDIA - FEUDALISMO Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – DEFINIÇÃO E ORIGENS Definição Modo de produção ou sistema econômico, político e social típico da Idade Média. Origens Crise do escravismo romano Invasões bárbaras Ruralização Costumes romanos o Servidão o Colonato o Cristianismo o Latim Costumes bárbaros o Direito consuetudinário o Comitatus o Economia natural AULA 2 – SOCIEDADE FEUDAL Sociedade estamental = sem mobilidade social Grupos sociais (Estamentos) Clero = membros da Igreja; Nobreza = senhores feudais (grandes proprietários rurais); Vilões = trabalhadores livres (antigos pequenos proprietários); Servos = trabalhadores presos à terra. AULA 3 – ECONOMIA FEUDAL Feudo = unidade básica de produção o Manso senhorial = área de uso exclusivo do senhor feudal o Manso servil = área cedida ao servo para seu sustento o Terras comunais = áreas de uso coletivo (campos e bosques) Economia agrícola Economia autossuficiente ↓ Produtividade ↓ Comércio Economia amonetária (trocas in natura) AULA 4 – RELAÇÕES SERVIS DE PRODUÇÃO: SENHOR FEUDAL E SERVOS As relações eram regidas por obrigações dos senhores feudais e dos servos Senhores feudais Trabalho para o sustento dos servos Proteção aos servos Servos Corveia = trabalho compulsório nas terras do senhor feudal (manso senhorial) Talha = pagamento de parte da produção dos servos no manso servil Banalidades = taxa para a utilização das instalações do feudo (forno, moinho, etc.) Tostão de Pedro (vintém) = taxa paga à Igreja (dízimo) AULA 5 – POLÍTICA FEUDAL: SUSERANIA E VASSALAGEM Poder descentralizado = fragmentado nas mãos de diversos senhores feudais RELAÇÕES DE SUSERANIA E VASSALAGEM = relações de dependência mútua entre nobres o Suserano = doador da terra o Vassalo = recebedor da terra (feudo = benefício) AULA 6 – CULTURA Igreja Católica Instituição de maior influência na Idade Média Grande senhora feudal Monopólio da cultura e da educação BAIXA IDADE MÉDIA CRUZADAS Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – DEFINIÇÃO E FATORES Definição Expedições de caráter militar e religioso sob o comando e organização da Igreja (papado) e nobres. Contraofensiva cristã à expansão do islamismo. Fatores Domínio muçulmano da Terra Santa (Cruzadas para recuperar o Santo Sepulcro) Busca da absolvição dos pecados e da salvação eterna Saques (pilhagem das riquezas dos “infiéis”) Busca de novas terras para os senhores feudais e nobreza marginalizada ↑ População europeia entre os séculos X e XIII (Cruzadas = “válvula de escape” para diminuição da pressão demográfica na Europa) AULA 2 – CARACTERÍSTICAS E CONSEQUÊNCIAS Características 1ª Cruzada (1095-1099) o Convocada pelo papa Urbano II (Concilio de Clermont-1095). o Os cruzados tomaram Jerusalém em 1099. o Desdobrou-se em Cruzada dos Senhores e Cruzada dos Mendigos 2ª Cruzada (1147-1149) o Organizada por Luís VII, rei da França, e Conrado III, imperador do Sacro Império. o O sultão muçulmano, Saladino, reconquista Jerusalém. 3ª Cruzada (1189-1192) o Conhecida como a Cruzada dos Reis, foi liderada por Frederico Barba Ruiva, do Sacro Império, Felipe Augusto, da França, e Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra. o Os cruzados não conseguiram conquistar a Terra Santa, mas obtiveram do sultão Saladino a autorização para que os cristãos pudessem peregrinar até Jerusalém. 4ª Cruzada (1202-1204) o Financiada pelos comerciantes de Gênova, Pisa e Veneza, foi viciada em suas origens pelo interesse mercantil, tornando-se a primeira cruzada contra cristãos. o Os cruzados marcharam sobre Constantinopla,cidade cristã ortodoxa – não obediente ao papa – capital do Império Bizantino e terminal das rotas comerciais do Oriente. 5ª Cruzada (1217-1221) o Ficou conhecida como a Cruzada das Crianças. o Para justificar as derrotas anteriores, difundiu-se a lenda de o Santo Sepulcro só poderia ser conquistado por crianças, isentas de pecados. o Das, aproximadamente, 50 mil crianças que participaram desta cruzada, as que não foram mortas, foram aprisionadas ou vendidas como escravas. 6ª Cruzada (1228-1229) o Organizada e comandada por André II, rei da Hungria, e Frederico II, do Sacro Império, obteve a posse de Jerusalém por dez anos, por meio de um acordo com o sultão. o Anos mais tarde, os muçulmanos dominaram a região e o acordo foi rompido. 7ª (1248-1250) e 8ª (1270) Cruzadas o Organizadas e comandadas pelo rei da França, Luís IX. o Ambas fracassaram. Consequências Fracasso militar (a Terra Santa não foi conquistada pelos cristãos) Reabertura do Mar Mediterrâneo para o comércio cristão Renascimento Comercial na Europa Ocidental BAIXA IDADE MÉDIA RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – FATORES Fatores Cruzadas = reabertura do Mediterrâneo para o comércio cristão ↑ População europeia o ↓ Guerras o ↓ Epidemias o ↑ Produção agrícola Atrelagem peitoral do arado nos animais ↑ Áreas de cultivo (derrubada de florestas + drenagem de pântanos) Rotatividade das plantações ↑ Mercado interno Fim das invasões bárbaras = ↑ segurança AULAS 2 e 3 – CARACTERÍSTICAS Características Séculos XI, XII e XIII Rotas comerciais o Rota do Mediterrâneo o Rota de Champagne o Rota do Mar do Norte Feiras medievais ↑ Moedas + atividades bancárias (câmbio, empréstimos a juros e depósitos) ↑ Artesanato o Corporações de ofício = associações de artesãos que exerciam a mesma atividade com os objetivos de controlar a produção e o mercado locais, evitando a concorrência ↑ Cidades (Renascimento Urbano) o Origem: fortalezas, castelos e feiras medievais o Tipos Cidades francas = autonomia por meio de acordos financeiros Cidades comunais = autonomia através da luta armada Guildas (Hansas) = associações de cidades mercantis com o objetivo de defender os interesses comerciais das cidades de uma região o Exemplo: Liga Hanseática = associação de cidades norte-alemãs que controlou o comércio nas áreas banhadas pelos mares Báltico e do Norte. Universidades Arquitetura gótica o Altura elevada o Arcos ogivais o Vitrais BAIXA IDADE MÉDIA CRISE DO SÉCULO XIV Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – GRANDE FOME 1315-1317 Fatores ↑ População ↓ Produção agrícola devido à crise climática ↑ Preço dos alimentos Consequências Milhões de mortos Canibalismo Saqueadores Infanticídio AULA 2 – PESTE NEGRA 1347-1350 (auge da epidemia) Origem = Oriente Transmissão = picada da pulga do rato e/ou inalação de gotas de líquido de espirros ou tosse de indivíduo doente Fator = péssimas condições de higiene e alimentação Tipos de peste Bubônica Pneumônica Septicêmica Consequências Morte de aproximadamente 30% da população europeia Retração do mercado Antissemitismo (judeu associado à disseminação da peste) ↑ Misticismo (Exemplo: flagelantes) ↑ Xenofobia AULA 3 – GUERRA DOS CEM ANOS 1337-1453 Inglaterra x França Locais do conflito = França e Flandres Fatores Questão sucessória do trono francês após a morte de Carlos IV, último filho de Filipe IV, o Belo. Pretensão de Eduardo III, rei da Inglaterra, de ocupar o trono francês. Rivalidade entre os reis da França e da Inglaterra pelos feudos que os reis ingleses possuíam na França. Disputa pela região de Flandres (grande produtora de tecidos) Fases Vitórias iniciais dos ingleses o Batalha de Poitiers (1356) o Batalha de Azincourt (1415) “Virada” francesa o Batalha de Orleas (1429) = vitória das forças francesas sob a liderança de Joana d’Arc (↑ nacionalismo francês) o Batalha de Castillon (1453) Consequências Vitória final da França Consolidação do poder monárquico na França Formação de exércitos profissionais no lugar dos cavaleiros medievais Novas técnicas de guerra: arqueiros, infantaria e artilharia (armas de fogo) AULA 4 – REVOLTA DOS SERVOS 1358 (França) e 1381 (Inglaterra) Definição: revoltas de camponeses submetidos à servidão na França e na Inglaterra Fatores Aumento das obrigações servis (a fome, a peste e as guerras geraram uma abrupta redução da população europeia, o que também significou menos servos trabalhando nos feudos) Falta de proteção dos servos contra saqueadores e contra a peste Exemplos Jacqueries (França-1358) Revolta de Wat Tyler (Inglaterra-1381) BAIXA IDADE MÉDIA MONARQUIAS NACIONAIS Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – DEFINIÇÃO, CONTEXTO HISTÓRICO E FATORES Definição = processo de centralização do poder político nas mãos dos reis. Contexto histórico Baixa Idade Média Entre os séculos XI e XV Fatores Crise do feudalismo o ↓ Poder local da nobreza feudal (senhores feudais) o Revoltas dos servos ↑ Capitalismo o Renascimento Comercial e Urbano o ↑ Burguesia Aliança entre o rei e a burguesia o Rei = formação do exército sobmeter a nobreza feudal o Burguesia = buscava o fim dos pedágios e a uniformização de pesos, medidas, moedas e leis. AULA 2 – MONARQUIA FRANCESA Origem = Hugo Capeto (987) o Fim da Dinastia Carolíngia e início da Dinastia Capetíngia Felipe Augusto (1180-1230) Supervisão da justiça nos tribunais feudais = ↓ autonomia dos senhores feudais Expansão territorial = Normandia, Anjou e Aquitânia Conquista de feudos na França pertencentes a reis ingleses (vitória sobre João Sem Terra) Formação de um exército nacional Luís IX (1226-1270) Organização da justiça real (rei = juiz supremo) Leis escritas Participação de Luís IX em duas cruzadas (7ª e 8ª) Felipe IV, o Belo (1285-1314) Cativeiro de Avignon o Felipe IV x papa Bonifácio VIII o Fator = ↑ impostos o Felipe IV força o Colégio dos Cardeais a transferir o papado para Avignon (França) Confisco das propriedades dos judeus e banqueiros italianos Extinção e confisco dos bens dos Templários AULA 3 – MONARQUIA INGLESA Origens Guilherme, o Conquistador o Conquista o trono inglês em 1066 o Origem normanda o Submete a nobreza inglesa Henrique II (1154-1189) Início da Dinastia Plantageneta ↓ Poder da nobreza (barões) Ricardo Coração de Leão (1189-1199) Lidera a 3ª Cruzada João Sem Terra (1199-1216) Assina a Magna Carta (1215) = limitação dos poderes do rei o O rei não poderia aumentar impostos sem o consentimento dos que deveriam pagá-los o Nobre e burgueses julgados por júri de seus pares BAIXA IDADE MÉDIA ASPECTOS CULTURAIS Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – UNIVERSIDADES O crescimento populacional e o desenvolvimento das atividades comerciais tornaram indispensável o aparecimentodo ensino leigo, voltado para as necessidades do capitalismo. Origem das universidades = corporações de professores e alunos que se reuniam para estudar. As principais universidades eram formadas por quatro faculdades: Artes, Direito, Medicina e Teologia. O ensino era em latim. Principais universidades: Bolonha, Paris, Nápoles, Salermo, Oxford, Cambridge, Pádua e Toulouse. AULA 2 – ARQUITETURA GÓTICA As catedrais góticas ficavam sediadas no setor urbano. Eram ao mesmo tempo, igreja, escola e biblioteca. Toda a população da cidade participava da construção das catedrais góticas. Os arcos redondos cederam lugar aos arcos em formato ogival. Grandes catedrais condicionando a percepção da inferioridade humana diante da grandiosidade de Deus. Utilização de vitrais e esculturas com função pedagógica e evangelizadora numa sociedade com imensa maioria de iletrados. AULA 3 – ESCOLÁSTICA Sistema filosófico de maior importância no período medieval Os filósofos escolásticos não acreditavam que a verdade pudesse ser atingida pela percepção sensorial Os filósofos escolásticos, sob grande influência cristã, consideravam até mesmo a razão insuficiente para se chegar ao conhecimento pleno. A escolástica foi uma tentativa de harmonizar a razão com a fé, porém com a primazia da fé sobre a razão. Expoentes: Pedro Abelardo, Santo Abelardo Magno e São Tomás de Aquino. IGREJA MEDIEVAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CARACTERÍSTICAS, HIERARQUIA E CLASSIFICAÇÃO Características A Igreja conseguiu sobreviver às invasões germânicas e logo depois iniciou o processo de conversão dos bárbaros. Instituição mais poderosa e influente na Idade Média. Todas as relações típicas do feudalismo foram justificadas e legitimadas pela Igreja. Monopólio da cultura e da educação. Grande senhora feudal (↑ terras). Hierarquia Alto clero = oriundo da nobreza (papa, cardeais, bispos e abades) Baixo clero = oriundo das camadas populares (padres e monges) Classificação Clero secular = que convive com leigos no dia a dia (papa, bispos, cônegos e padres). Clero regular = aqueles que se afastam da sociedade vivendo em regime de reclusão ou semirreclusão. Seguem regras rígidas (votos). AULA 2 – QUERELA DAS INVESTIDURAS Definição Conflito entre o poder temporal (político) e o poder religioso pelo direito de nomeação e sagração (investidura) de autoridades eclesiásticas e o poder de julgá-las. Características Período: 1073 a 1122 Poder temporal (político) = imperador Henrique IV (Sacro Império Romano Germânico) Poder religioso = papa Gregório VII Consequência Acordo (Concordata de Worms, 1122) pelo qual o papa investiria o bispo de sua autoridade espiritual e o imperador de seu poder temporal. AULA 3 – BENEDITINOS E FRANCISCANOS Revolta dos Mosteiros de Cluny e Cister Século X Movimento reformador contra a deterioração da vida religiosa (simonia, nicolaísmo, investidura leiga e cesaropapismo). Objetivos Fim da interferência dos senhores feudais na escolha dos abades. Retorno às origens do cristianismo. Ordem Beneditina (Ordem de Cluny) Fundada em 910, no sul da França. Obedeciam às regras estabelecidas por Bento de Núrsia ou São Bento (480-543) Os monges deviam levar uma vida em comum num mosteiro. Votos de pobreza, castidade e obediência ao abade. Ocupavam-se com os pobres e com o ensino. Ordem dos Franciscanos Fundada em 1223 por São Francisco de Assis, na Itália. Criada com a finalidade de praticar a pobreza (ordem mendicante) e, através desse exemplo, elevar a piedade dos fiéis. Os membros dessa ordem renunciavam aos bens materiais e procuravam viver da caridade pública. A Ordem dos Franciscanos criticava as riquezas acumuladas e o luxo ostentado pelo alto clero. AULA 4 – HERESIAS MEDIEVAIS Definição Heresia é uma ideia, teoria ou crença controversa especialmente em relação à religião, e que por isso entra em conflito com o dogma estabelecido ou com determinado contexto social. Valdenses Heresia fundada, em 1179, por um comerciante francês chamado Pedro Valdo. Defendiam o total desapego às coisas materiais. Não se submetiam as autoridades e ensinamentos da Igreja. O movimento se espalhou no sudeste da França, Península Itálica e na região de Flandres. Albigenses (Cátaros) As principais manifestações do catarismo centralizavam-se na cidade de Albi (França), motivo pelo qual seus adeptos também receberam o nome de "albigenses". Não reconheciam a divindade de Cristo. Eram avessos às autoridades eclesiásticas. IGREJA MEDIEVAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Segundo seus princípios, o espírito humano deveria ser purificado pela renúncia dos prazeres. Em 1209, o papa Inocêncio III promoveu uma cruzada contra os albigenses. AULA 5 – INQUISIÇÃO Fundada pelo papa Gregório IX, em 1231. Objetivo: combater as heresias. Penalidades religiosas o Jejuns o Flagelações o Peregrinações o Prisão o Confisco de bens o Interrogatórios o Torturas o Excomunhão RENASCIMENTO CULTURAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS Definição Revolução cultural na transição da Idade Média para a Idade Moderna Contexto histórico Transição feudo-capitalista Séculos XIV, XV e XVI Origem Itália Fatores Crise do feudalismo Renascimento Comercial e Urbano Fortalecimento da burguesia Mecenato = patrocínio e proteção de artistas e intelectuais por burgueses, nobres e papado. Características Ruptura com a tradição feudal Inspiração nos ideais da Antiguidade Clássica (cultura greco-romana) Antropocentrismo Humanismo Racionalismo Naturalismo Individualismo Hedonismo Heliocentrismo Imprensa o Johann Gutenberg o Invenção dos tipos móveis metálicos AULA 2 – ITÁLIA Literatura Dante Alighieri – Divina Comédia Giovanni Boccaccio – Decameron Nicolau Maquiavel – O Príncipe Artes Michelangelo – Davi, Moisés e Criação de Adão Rafael Sanzio – Escola de Atenas e Madona Sistina Sandro Botticelli – Nascimento de Vênus e Alegoria da primavera Leonardo da Vinci – Mona Lisa e Virgem dos rochedos Ciências Leonardo da Vinci = além de excelente artista, era cientista e engenheiro. Era especialista em fortificações e na ciência da artilharia, inventor, anatomista e naturalista Galileu Galilei = aperfeiçoamento do telescópio Giordano Bruno = defensor do heliocentrismo, condenado à morte na fogueira pela Inquisição AULA 3 – PAÍSES IBÉRICOS PORTUGAL Literatura Luís de Camões – Os lusíadas Teatro Gil Vicente – Auto da barca do inferno e Farsa de Inês Pereira ESPANHA Literatura Miguel de Cervantes – Don Quixote Artes El Greco – O enterro do conde de Orgaz Ciências Miguel de Servet = descobriu a pequena circulação sanguínea (circulação pulmonar) AULA 4 – FRANÇALiteratura Rabelais – Gargântua e Pantagruel Montaigne – Ensaios críticos Ciências Ambroise Paré = técnica de ligação de artérias (forma de estancar a hemorragia) AULA 5 – INGLATERRA RENASCIMENTO CULTURAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Literatura Thomas Morus – Utopia Teatro Willian Shakespeare – Romeu e Julieta, Hamlet, Macbeth, Rei Lear e Otelo Ciências Willian Harvey = teoria sobre a circulação sanguínea Francis Bacon = método de experimentação AULA 6 – PAÍSES BAIXOS Literatura Erasmo de Rotterdam – Elogio da loucura Artes Jan van Eyck – O Casal Arnolfini Jerônimo Bosch – O jardim das delícias Pieter Brueghel – O massacre dos inocentes Ciências André Vesálio = considerado o “pai da anatomia” AULO 7 – OUTROS PAÍSES Polônia Nicolau Copérnico = teoria heliocêntrica - De revolutionibus orbium coelestium ("Da revolução de esferas celestes”) Alemanha Johannes Kepler = órbita elíptica dos planetas Suíça Paracelso = precursor da farmacologia REFORMA PROTESTANTE E CONTRARREFORMA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – FATORES Definição Revolução religiosa que ocorre no início da Idade Moderna (século XVI). Quebra da unidade cristã na Europa Ocidental. Origem Sacro Império Romano Germânico (Alemanha) Fatores Influência do Renascimento Cultural Abusos e imoralidade do clero o Desrespeito ao voto de castidade o Venda de indulgências (absolvição dos pecados) o Venda de relíquias sagradas (simonia) o Venda de cargos eclesiásticos (simonia) Formação das Monarquias Nacionais = ↓ autoridade papal ↑ Capitalismo = ↑ burguesia AULA 2 – LUTERANISMO I Origens Sacro Império Romano Germânico (Alemanha) Fundador: Martinho Lutero (professor de Teologia na Universidade de Wittenberg – Saxônia) 95 teses de Lutero (1517) o Condena os abusos e os dogmas da Igreja o Contra o uso do latim nos cultos o Critica a hierarquia da Igreja e o celibato o Se opõe ao culto de santos, Virgem Maria e imagens o Critica a ostentação de luxo e riqueza do alto clero Características Lutero excomungado pelo papa Leão X Lutero condenado à execução pelo imperador Carlos V (Dieta de Worms) Lutero recebe a proteção do príncipe da Saxônia, Frederico, o Sábio Lutero traduz a Bíblia para o alemão Lutero recebe o apoio dos príncipes alemães (Liga de Smalkalde) contra o imperador Carlos V (que tenta impor o catolicismo aos príncipes) o Objetivo: libertar seus territórios do poder papal e do poder de Carlos V AULA 3 – LUTERANISMO II Doutrina luterana Salvação pela fé Culto simples em língua nacional 2 sacramentos: batismo e eucaristia Consubstanciação Bíblia: livre interpretação e fonte de fé Relação direta entre Deus e o fiel (por meio das orações) Supressão do culto aos santos e imagens AULA 4 – CALVINISMO Origens Suíça (1536) Fundador = João Calvino (teólogo francês) Expansão França = huguenotes Inglaterra = puritanos Escócia = presbiterianos Holanda = reformados Doutrina calvinista Salvação = predestinação Culto simples (apenas comentários bíblicos) Uso das línguas nacionais 2 Sacramentos: batismo e eucaristia Livre interpretação da Bíblia Supressão do culto aos santos e imagens Legitimação dos valores burgueses o Amor ao trabalho, espírito de economia e enriquecimento são indícios da escolha divina para a salvação. AULA 5 – ANGLICANISMO Origens Inglaterra Fundador: rei Henrique VIII (Dinastia Tudor) Ato de Supremacia (1534) o Rompimento de Henrique VIII com a Igreja Católica o Rei = chefe supremo da Igreja Anglicana o Confisco dos bens da Igreja Católica na Inglaterra Fatores REFORMA PROTESTANTE E CONTRARREFORMA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 O papa Clemente VII nega o pedido de anulação do casamento do rei Henrique VIII com Catarina de Aragão Igreja Católica e o papa = obstáculos para a consolidação do absolutismo de Henrique VIII Doutrina anglicana Salvação pela predestinação Fim do celibato Uso da língua inglesa Manutenção da hierarquia eclesiástica Preservação da liturgia católica 7 sacramentos católicos AULA 6 – CONTRARREFORMA Definição Reação da Igreja Católica à Reforma Protestante. Características Inquisição (Tribunal do Santo Ofício) = buscar e eliminar a heresia Index Librorum Prohibitorum (1543) = lista de livros proibidos, contrários à doutrina católica Companhia de Jesus (1534) o Ordem fundada pelo espanhol Inácio de Loyola o Obediência cega ao papa o Função: expandir a fé católica (“soldados de Cristo”) AULO 7 – REFORMA CATÓLICA Definição Movimento que procurou reorganizar e moralizar o clero. Concílio de Trento (1545-1563) Convocado pelo papa Paulo III Proibição da simonia Proibição da venda de indulgências Criação dos seminários Criação da catequese Reafirmação da autoridade papal Reafirmação do dogmas católicos ABSOLUTISMO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS Definição Forma de governo em que os poderes estão concentrados nas mãos do soberano. Origens Crise do feudalismo ↑ Capitalismo Formação das Monarquias Nacionais (rei + burguesia) ↓ nobreza feudal Características Os reis passaram a decretar leis, impor tributos, definir a justiça e comandar o exército. Equilíbrio do rei entre a nobreza (privilégios sociais) e a burguesia (vantagens econômicas). AULA 2 – TEÓRICOS Nicolau Maquiavel Obra: O Príncipe Os interesses do soberano e do Estado estão acima dos valores morais. A prioridade do Príncipe é manter seu poder, não importando a maneira ou meios que utilize para tal. Jean Bodin Obra: A República Doutrina da soberania do Estado Obediência passiva dos súditos (s/ restrição de leis) Jacques Bossuet Obra: A política segundo as Sagradas Escrituras O poder real emana de Deus. Rei = representante de Deus. Thomas Hobbes Obra: O Leviatã O povo renuncia liberdades e direitos em troca de segurança (rei + Estado) Estado de natureza = guerra de todos contra todos. Sociedade civil = soberania do Estado e a autoridade do rei A tarefa principal do Estado é assegurar a paz. AULA 3 – FRANÇA: ANTECEDENTES E DINASTIA BOURBON Antecedentes Guerras de Religião (1562-1598) o Católicos x protestantes (huguenotes) o Noite de São Bartolomeu (24/8/1572) Guerra dos Três Henriques (1574-1589) o Disputa pelo trono francês após a morte de Carlos IX (Dinastia Valois) o Rei Henrique III x Henrique de Guise x Henrique de Navarra Bourbon o Vitória de Henrique de Navarra = ↑ Dinastia Bourbon Dinastia Bourbon Henrique IV (1589-1610) Para assumir o trono, converte-se ao catolicismo (“Paris bem vale uma missa”). Edito de Nantes (1598) = liberdade religiosa para os protestantes e igualdade de direitos com os católicos AULA 4 – LUÍS XIII E LUÍS XIVLuís XIII (1610-1643) Primeiro ministro = Cardeal de Richelieu Consolidação do absolutismo o Centralização administrativa o Submissão da nobreza provincial ↑ Economia Luís XIV (1661-1715) Primeiro ministro = Cardeal Mazzarino (1643- 1661) o Tutela de Luís XIV (durante a regência da mãe Ana da Áustria) o Frondas = revoltas da burguesia contra o aumento dos impostos † Cardeal Mazzarino = ↑ Luís XIV Centralização do poder (fim do cargo de primeiro ministro) ↑ Absolutismo (“O Estado sou eu”) Criação de um exército mercenário = garantia de execução das leis Criação das Intendências o Fiscalização dos oficiais o Anúncio das leis reais o Supervisão da arrecadação ↑ Burguesia = monopólios e ministros Nobreza”domesticada” = nobres atraídos para a Corte para maior controle o Pensões o Isenção fiscal o Postos de comando no exército o Governo das províncias ↑ Mercantilismo = Colbertismo ABSOLUTISMO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 o Ministro das finanças = Jean-Baptiste Colbert o Fabricação e exportação de artigos de luxo o Objetivo = balança comercial favorável Revogação do Edito de Nantes (1685) o Perseguição aos protestantes o Êxodo da burguesia protestante AULA 5 – INGLATERRA: ANTECEDENTES E DINASTIA TUDOR Antecedentes: o atraso na consolidação do absolutismo inglês Fatores Magna Carta (1215) Guerra dos Cem Anos (1337-1453) Guerra das Duas Rosas (1455-1485) o Lancaster x York Dinastia Tudor (1485-1603) Henrique VII (1485-1509) O Pacificador = pôs fim a Guerra das Duas Rosas Início da Dinastia Tudor Henrique VIII (1509-1547) Ato de Supremacia (1534) = rompimento com a Igreja Católica e criação da Igreja Anglicana Consolidação do absolutismo AULA 6 – EDUARDO VI, MARIA I E ELIZABETH I Eduardo VI (1547-1553) Breve reinado Morre aos 16 anos vítima de tuberculose Maria I (1553-1558) Revoga o Ato de Supremacia Restabelece o Catolicismo Perseguição aos protestantes (Bloody Mary) Casa-se com Felipe II, rei da Espanha Elizabeth I (1558-1603) Restauração do Anglicanismo Perseguição aos católicos e puritanos Apoio aos corsários A marinha inglesa derrota a “Invencível” Armada Espanhola, em 1588 Colonização da América ↑ Mercantilismo Cercamentos (enclosures) = ↑ êxodo rural Lei dos Pobres (Poor Law) MERCANTILISMO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS Definição Política econômica dos Estados Modernos europeus. Objetivo Enriquecimento dos Estados Modernos por meio da acumulação primitiva de capitais. Características Metalismo = riqueza de um país determinada pela capacidade de acumular metais preciosos Colonialismo (sistema colonial) Monopólios (exemplo: pacto colonial) Balança comercial favorável = exportações > importações Protecionismo = ↑ tarifas alfandegárias para dificultar a entrada de produtos importados Intervencionismo estatal na economia AULA 2 – TIPOS DE MERCANTILISMO Colbertismo Mercantilismo francês Jean Baptiste Colbert = ministro das finanças da França (rei Luís XIV) Produção de artigos de luxo p/ exportação (tapeçaria e cristais) Objetivo = balança comercial favorável Bulionismo Mercantilismo espanhol Ênfase no metalismo (extrativismo metalista) Descoberta de ouro e prata = México, Peru e Bolívia Consequência: “Revolução dos Preços” = ↑ 400% inflação na Europa Mercantilismo misto (comercial e industrial) Inglaterra e Holanda Comércio internacional de mercadorias Corsários ↑ Indústria de tecidos Inglaterra = protecionismo (Atos de Navegação- 1651) EXPANSÃO MARÍTIMA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – DEFINIÇÃO E FATORES Definição Conjunto de expedições marítimas procurando chegar ao Oriente (Índias) Contexto histórico Séculos XV, XVI e XVII ↓ Feudalismo ↑ Capitalismo Fatores Monopólio comercial das cidades italianas no Mar Mediterrâneo ↓ Metais preciosos na Europa o Ouro e prata para cunhagem de moedas ↑ Burguesia (consumo de produtos orientais) Formação das Monarquias Nacionais (aliança = rei + burguesia) o Somente um Estado politicamente centralizado seria capaz de mobilizar recursos materiais e humanos para as grandes navegações Influência do Renascimento Cultural o Antropocentrismo o Racionalismo o ↑ Ciências náuticas ↑ Aparelhos de orientação espacial (bússola e astrolábio) ↑ Construção naval (naus e caravelas) ↑ Astronomia + Geografia (Cartografia) Expansão da fé cristã (ideal cruzadista) AULA 2 – EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA I Definição Conjunto de expedições marítimas buscando o Oriente, navegando no sentido sul-oriental. Pioneirismo português: fatores Posição geográfica privilegiada Paz interna Burguesia forte Centralização política (monarquia nacional) precoce o Dinastia de Borgonha (1139-1383) o Revolução de Avís (1383-1385 ↑ Ciência náutica o Caravelas e vela triangular (vela latina) o “Escola de Sagres” AULA 3 – EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA II Conquistas portuguesas 1415: Conquista de Ceuta (noroeste da África) 1419-1445: Conquista das Ilhas Atlânticas o Arquipélago da Madeira o Açores o Ilhas de Cabo Verde o ↑ Lavoura canavieira o Capitanias Hereditárias 1482: Conquista da foz do rio Congo e Angola o Diogo Cão o Feitorias o Tráfico negreiro 1488: Périplo Africano o Bartolomeu Dias atingiu o Cabo da Boa Esperança (Tormentas), completando o contorno do litoral atlântico da África 1498: Navegando pelo Índico, Vasco da Gama, atinge as Índias (Calicute-Índia) 1500: “Descoberta” do Brasil por Pedro Álvares Cabral 1505-1515: Outras conquistas no Oriente o Áden (Golfo Pérsico) o Goa, Damão e Diu (Índia) o Ilha do Ceilão o Ilha de Java (Indonésia) 1517-1520 = acordos comerciais na China e no Japão Decadência: fatores ↑ Gastos militares e burocracia Queda nos preços das especiarias, a partir de 1530, com o aumento da concorrência (Inglaterra e Holanda) AULA 4 – EXPANSÃO MARÍTIMA ESPANHOLA Definição Conjunto de expedições marítimas buscando atingir o Oriente navegando pelo Ocidente. Atraso da Espanha: fatores Guerra de Reconquista = guerra para expulsar o mouros (muçulmanos) Ausência de unidade política até 1469 com o casamento dos “reis católicos” Fernando de Aragão e Isabel de Castela Conquistas espanholas 1492: Descobrimento da América o Cristóvão Colombo o Patrocínio dos “reis católicos” 1499: Descoberta da foz do rio Amazonas (Mar Dulce) o Vicente Pinzon 1513: Descoberta do Oceano Pacífico EXPANSÃO MARÍTIMA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 o Vasco Nuñes Balboa cruza o istmo do Paraná 1519-1522: 1ª Viagem de Circum-navegação o Fernão de Magalhães (início) o Juan Sebastian Elcano (término) o Comprovação da esfericidade da Terra o Chegada nas Ilhas das Especiarias AULA 5 – RIVALIDADE ENTRE ESPANHA E PORTUGAL (TRATADOS) Tratado de Toledo (1480) Espanha com as Ilhas Canárias Portugal com o monopólio do comércio e navegação do litoral da África
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