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ENEM - Resumo - História

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Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
História 
 
Pré-história: Paleolítico até a idade dos metais .................................................................................................................................................................... 3 
Antiguidade Oriental: Mesopotâmia (4.000 a.C. – 300 a.C.) ................................................................................................................................................ 3 
Antiguidade Oriental: Egito (3.200 a.C. – 32 a.C.) ................................................................................................................................................................. 4 
Antiguidade Clássica: Grécia (2.000.a.C. – 500 a.C.) ............................................................................................................................................................. 4 
Antiguidade: Império Persa (550 a.C. – 330 a.C.) .................................................................................................................................................................. 6 
Antiguidade: Guerras Gregas ................................................................................................................................................................................................ 6 
Antiguidade Clássica: Roma (753 a.C. – 476 d.C.) ................................................................................................................................................................. 7 
Idade Média (Séc. V – Séc. XV) .............................................................................................................................................................................................. 8 
Povos Palestinos, Arábia e Islã ............................................................................................................................................................................................ 10 
Sacro Império Romano-Germânico ..................................................................................................................................................................................... 10 
Império Bizantino (330 d.C. – 1453 d.C.) ............................................................................................................................................................................. 11 
As cruzadas na Idade Média (Séc. XI) .................................................................................................................................................................................. 11 
Declínio Feudal (Baixa Idade Média) e Formação dos Estados Nacionais (Absolutismo) .................................................................................................. 12 
Absolutismo e Mercantilismo ............................................................................................................................................................................................. 13 
Renascimento ...................................................................................................................................................................................................................... 13 
Reforma e Contrarreforma .................................................................................................................................................................................................. 14 
Iluminismo e Liberalismo (XVIII) ......................................................................................................................................................................................... 14 
Revoluções Inglesas ............................................................................................................................................................................................................. 15 
Independência dos EUA ....................................................................................................................................................................................................... 16 
Revolução Industrial (1760 - 1860) ...................................................................................................................................................................................... 17 
Revolução Francesa (1789 - 1799) ....................................................................................................................................................................................... 17 
Período Napoleônico (1799 - 1815) e Congresso de Viena ................................................................................................................................................. 18 
Revoluções Liberais (1820 / 1830 / 1848) ........................................................................................................................................................................... 19 
Primavera dos Povos (1848) ................................................................................................................................................................................................ 19 
Ideias Sociais e Políticas do Século XIX ............................................................................................................................................................................... 20 
Teorias Sociais do Século XIX .............................................................................................................................................................................................. 20 
Unificação Italiana ............................................................................................................................................................................................................... 20 
Unificação Alemã ................................................................................................................................................................................................................. 21 
Independência da América Espanhola (1808 - 1825) .......................................................................................................................................................... 21 
EUA Século XIX .................................................................................................................................................................................................................... 21 
Imperialismo (após 1870) .................................................................................................................................................................................................... 22 
Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918) .............................................................................................................................................................................. 23 
Tratado de Versalhes (1919) ............................................................................................................................................................................................... 23 
Revolução Russa (1917) ....................................................................................................................................................................................................... 24 
Crise de 1929 ....................................................................................................................................................................................................................... 25 
Fascismo, Nazismo e Franquismo........................................................................................................................................................................................ 26 
SegundaGuerra Mundial (1939 – 1945) .............................................................................................................................................................................. 28 
Guerra Fria ........................................................................................................................................................................................................................... 30 
Primavera de Praga (1968) .................................................................................................................................................................................................. 32 
América Latina Século XX .................................................................................................................................................................................................... 32 
Revolução Chinesa ............................................................................................................................................................................................................... 33 
EUA Século XX...................................................................................................................................................................................................................... 34 
Descolonização Afro-Asiática .............................................................................................................................................................................................. 35 
Nova Ordem Mundial .......................................................................................................................................................................................................... 37 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Expansão Marítima e comercial .......................................................................................................................................................................................... 37 
América Espanhola .............................................................................................................................................................................................................. 37 
América Inglesa ................................................................................................................................................................................................................... 37 
Brasil Pré-Colonial (1500 – 1530) ........................................................................................................................................................................................ 37 
Povos Africanos ................................................................................................................................................................................................................... 38 
Colônia (Capitanias e Governo Geral) ................................................................................................................................................................................. 39 
Colônia: Economia Açucareira ............................................................................................................................................................................................. 40 
Colônia: Atividades Econômicas Complementares ............................................................................................................................................................. 40 
Colônia: Invasões Estrangeiras ............................................................................................................................................................................................ 41 
Colônia: Entradas e Bandeiras ............................................................................................................................................................................................. 42 
Colônia: Mineração e Pombal ............................................................................................................................................................................................. 42 
Colônia: Revoltas Nativistas ................................................................................................................................................................................................ 43 
Colônia: Revoltas Separatistas ............................................................................................................................................................................................ 43 
Colônia: Período Joanino (1808 – 1821) .............................................................................................................................................................................. 44 
Colônia: Independência (1822) ........................................................................................................................................................................................... 45 
1º Reinado (1822 – 1831) .................................................................................................................................................................................................... 46 
Período Regencial (1831 – 1840) ......................................................................................................................................................................................... 47 
Revoltas Regenciais (1831 – 1840) ...................................................................................................................................................................................... 47 
2º Reinado (1840 – 1889) – Política e Economia ................................................................................................................................................................. 48 
2º Reinado – Sociedade e Política Externa .......................................................................................................................................................................... 49 
Crise do Império .................................................................................................................................................................................................................. 49 
Governo Provisório .............................................................................................................................................................................................................. 50 
República da Espada (1889 – 1894) ..................................................................................................................................................................................... 50 
República Oligárquica (1894 – 1930) ................................................................................................................................................................................... 50 
República Oligárquica – Revoltas Republicanas.................................................................................................................................................................. 51 
República Oligárquica (1894 – 1930) - Economia e Movimento Operário .......................................................................................................................... 52 
República Oligárquica – Sociedade e Movimentos Sociais ................................................................................................................................................. 52 
República Oligárquica – Política e Crise da República Velha ..............................................................................................................................................52 
Era Vargas (1930 – 1945) – Ruptura do Café Com Leite até Governo Constitucional ........................................................................................................ 52 
Período Liberal-Democrático (Populista (1946 – 1964) ...................................................................................................................................................... 53 
Período Liberal-Democrático: Dutra e Vargas..................................................................................................................................................................... 53 
Período Liberal-Democrático: Café Filho e JK ..................................................................................................................................................................... 54 
Período Liberal-Democrático: Jânio Quadros e João Goulart ............................................................................................................................................. 54 
Regime Militar (1964 – 1985) .............................................................................................................................................................................................. 55 
Regime Militar: Castelo Branco e Costa e Silva ................................................................................................................................................................... 55 
Regime Militar: Médici ........................................................................................................................................................................................................ 56 
Regime Militar: Geisel e Figueiredo .................................................................................................................................................................................... 56 
Nova República (1985 – Atual) ............................................................................................................................................................................................ 57 
Nova República: Sarney e Collor ......................................................................................................................................................................................... 57 
Nova República: Itamar Franco e FHC ................................................................................................................................................................................. 58 
 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Pré-história: Paleolítico até a idade dos metais 
 
A pré-história data desde quando os antepassados dos seres humanos modernos passaram a produzir os primeiros artefatos, há cerca de 2,5 milhões de anos até a 
invenção da escrita, cerca de 4000 A.C. 
A escrita surge na Ásia menor. Onde as sociedades são organizadas. Onde o rei da Babilônia manda escrever o código de Hamurabi. 
Vamos dividir em paleolítico, neolítico e idade dos metais. A arqueologia e paleontologia são importantes para estudarmos a vida de nossos ancestrais (esses povos 
não deixaram escritas), principalmente quando são encontradas as sepulturas, que dizem muito como se organizavam, se havia hierarquia e se dominavam alguma 
forma de tecnologia. 
. Paleolítico (2,5 milhões – 10.000 a.C.): o maior período. Tem o surgimento dos ancestrais dos seres humanos. Descoberto no sul da África o Austrolopitecus afarensis. 
Depois virão Homo habilis, erectus, neandertalis e sapiens. 
Esse período é conhecido como idade da pedra lascada, pois temos indícios de do uso de ferramentas rudimentares feitas com pedras, ossos. No final do paleolítico, 
começa a ter domínio do fogo (dieta e espantar predadores). 
Esses povos são nômades, não dominam a agricultura. São caçadores e coletores. Se organizam em clãs que caminham juntos em busca de melhores condições. 
Linguagem verbal rudimentar e aparecimento das pinturas rupestres nos seus abrigos temporários (cavernas). Os materiais utilizados para as pinturas eram desde 
carvão triturado à argila. Período do homem das cavernas que era nômade e foram se espalhando pelos continentes 
Por volta dos 18.000 a.C., o planeta passa por grandes mudanças climáticas e tem o resfriamento do planeta. Assim, tinham de exercer cada vez mais o nomadismo 
em busca de sobrevivência. 
. Neolítico (10.000 – 3.000 a.C.): período da pedra polida. As ferramentas estão mais trabalhadas (dar formato às pedras). Desenvolvimento rudimentar da agricultura, 
permitindo a sedentarizarão (deixando aos poucos de ser nômades) e a formação de aglomerados mais especializados. Algo muito importante é o arado, com essa 
ferramenta conseguem desenvolver muito a agricultura. Já tem uma relação de troca. 
Desenvolvimento da tecelagem (lidam melhor com o clima), produção de cerâmica (guardar sementes e o excedente agrícola contribuindo para um possível comércio 
entre grupos). Tem também a domesticação de animais e criação de gado. 
Existe um processo cultural que leva ao patriarcalismo onde na divisão de trabalho os homens defendem o local e as mulheres ficam com os ofícios domésticos. Isso 
reflete no futuro nas sociedades antigas. Laços sanguíneos passam a ser importante na constituição familiar. 
. Idade dos metais (4.000 a.C.): domínio dos metais (primeiro cobre, bronze e depois ferro). Possibilitou o abandono das ferramentas de pedra, favorecendo a 
agricultura. Arado começa a ser mais resistente e mais prático. Excedente da agricultura passa a ter maior valor. 
Formam artefatos (armas) possibilitando disputas de território. Produção de moedas e o comércio entre as civilizações. 
A era dos metais já começa a entrar na história. Começando as civilizações como mesopotâmia, Egito, Grécia. 
 
Antiguidade Oriental: Mesopotâmia (4.000 a.C. – 300 a.C.) 
 
Mesopotâmia seria o atual oriente médio (Ásia). Pode-se chamar de Ásia menor ou antigo oriente próximo. As civilizações mesopotâmicas foram responsáveis pela 
passagem da pré-história para a história, através de sua organização e escrita. 
Mesopotâmia é formada por vários povos. Os principais povos dessa civilização são os Sumérios, Assírios, Babilônios. 
Mesopotâmia é uma porção de terra entre dois rios: Tigres e Eufrates. Tais rios foram imprescindíveis para os nômades que ali se instalaram e tornaram-se sedentários. 
Dessa forma, os rios foram o fator principal para o surgimento das civilizações que se sucedem. As águas desses rios tornavam a terra fértil e propícia para a prática da 
agricultura, tornando-a um atrativo para os diversos povos que disputaram por suas terras. 
Política e Economia: mesopotâmia vive o modo de produção Asiático ou Antigo (Egito também utilizou). Centralização do poder nas mãos de um líder (palácios) ou de 
sacerdotes (templos). Cabia ao estado a organização da sociedade como distribuição de terra e divisão de ofícios. 
Economia baseada na agricultura (trigo e cevada) e na criação em pequena escala de gado, cabras e aves. O arado impulsiona essa agricultura. 
O comércio era feito à base de troca entre cidades-estados. Depois começaram trocas até fora da mesopotâmia e temos o surgimento da moeda (1.500 a.C.). 
Construção dos diques: dutos ou muros que protegem a cidade das cheias dos rios e utilizam a água ao seu favor abastecendo as plantações. 
Escrita: escrita cuneiforme ou ideográfica onde imagens gravadas em argila ou pedra representam ideias. Depois começa a surgir a escrita fonética (representação dos 
sons da fala). 
Arte: era atrelada as vontades do estado, artes realizadas nos templos e palácios. A arquitetura monumental atrelada ao poder do estado, construção de 3-4 andares 
(arquitetura egípcia é maior, mas é influenciada pela mesopotâmica). Faziam os jardins suspensos. 
Conhecimento: astronomia, matemática e medicina. 
Religião: politeísta. Ligada a natureza e animais, mantendo o poder doestado sobre a sociedade (influencia o Egito). 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Os sumérios foram os primeiros a habitar tal região, dessa forma eles criaram as primeiras cidades-estados (se autogoverna – podem pertencer ao mesmo povo, mas 
são independentes) e meios de conter as cheias e vazantes dos rios, caso contrário seria devastador permanecer em um local como aquele. 
Também foram responsáveis por criar a escrita (cuneiforme) e pela forma de governo de cada cidade-estado. Tais características de governo e escrita foram preservadas 
pelos povos que se apropriaram da região anos depois. Com a chegada dos Acádios, os sumérios foram unificados, dando início ao primeiro império, o Império Acádio. 
Posteriormente, com as chegadas dos Amoritas, os Acádios foram dominados e os vencedores instalaram-se na Babilônia, dando início ao Primeiro Império Babilônico. 
O primeiro império babilônico teve como principal representante Hamurabi, o qual deu origem ao famoso “Código de Hamurabi" (1.772 a.C.), caracterizado pela Lei 
do Talião (retaliação). Era um conjunto de leis que assegurava punição de peso equivalente ao crime cometido (olho por olho, dente por dente). 
 
Antiguidade Oriental: Egito (3.200 a.C. – 32 a.C.) 
 
Egito era uma sociedade que dependia do Rio Nilo para sua sobrevivência. Em 3.200 a.C. existia o Alto Egito (Sul) e o Baixo Egito (Norte), uma questão de relevo. Haviam 
dois faraós. Mesés-I foi o faraó que unificou o Egito criando o Império Egípcio. 
O Império é dividido em: Antigo Império (3.200 a 2.100), Médio Império (2.100 a 1.580) e Novo Império (1.580 a 715). 
Divisão social: modo de produção Asiático com o poder centralizado nas mãos do Faraó, que era considerado a representação de Rá, o deus do sol e criação. Faraó é 
líder político e religioso. 
No topo está o Faraó. Nobres e Sacerdotes. Soldados. Escribas. Comerciantes. Artesão. Camponeses. Escravos. 
Economia: agropastoril de regadio. Cultivo de trigo, cevada e outros cereais. Além da utilização de pastos para criação de animais. Regadio por conta da utilização do 
rio como forma de irrigação. 
Comércio inicialmente a base de trocas com outras regiões da África e Ásia e posteriormente com a Europa. 
Cultura: Egito tem algumas escritas. 
. Escrita demótica (convencional): utilizada para tratar de assuntos do cotidiano para a população de maior destaque social. 
. Escrita Hieróglifo (imagens): mais específica, utilizada dentro de templos, pirâmides, abordando mais sobre a vida política e religiosa. Essa era de acesso mais restrito 
as camadas altas como sacerdotes e escribas. 
Arte: atrelada à centralização do poder. Aborda a vida do Faraó e entidades religiosas (observada mais no antigo império). Apenas no Novo Império que os artistas 
passaram a ter uma maior liberdade (estatuetas, imagens mais tridimensionais). Arte influenciada pelo contato com outras civilizações (Grécia, por exemplo). 
Na arquitetura, as grandes obras públicas, templos e pirâmides eram financiadas pelo estado e demonstravam o poder do Faraó e das entidades religiosas. 
As pirâmides são os túmulos que guardam a família do Faraó e tem os hieróglifos contando como foi sua vida. 
O templo tem o aceso mais livre (pirâmides eram para os Faraós e sua família). Eram gigantescos como as pirâmides. 
Religião: politeísta. Deuses ligados a natureza e animais. Os egípcios acreditavam que a vida continuaria após a morte e aqueles que falecessem levariam consigo as 
conquistas da terra. 
Durante o governo de Akhenaton (18 Dinastia), a religião se tornou monoteísta, cultuando apenas o Deus Amon. Porém, após a morte de Akhenaton, Egito retorna ao 
politeísmo. 
Ofícios: conhecimento em astronomia, matemática e uma prática peculiar na medicina (uso das plantas medicinais). 
Antiguidade Clássica: Grécia (2.000.a.C. – 500 a.C.) 
 
Grécia está no sudeste da Europa, no sul da península balcânica. É banhada pelo mar mediterrâneo (mar das trocas comerciais e relações culturais entre civilizações). 
Maior parte do terreno é acidentado e pouco fértil para a atividade agrícola. 
Diversidade: não existiu apenas uma cultura grega, e sim várias culturas que foram agregando valores a civilização desde o início do povoamento. 
. Período Pré-Homérico (2.000 a.C. – 1.100 a.C.): algumas etnias chegam a este local: os Jônicos, eólicos e aqueus (Micênicos). A região não era chamada de Grécia e 
sim Heleno (as etnias tinham em comum a descendência de Heleno – mitologia). Eram Helenos e não Gregos. 
Os Aqueus (Nômades) tem a cultura micênica (região do Micênio). Chegaram e entraram em contato com a população que vivia na Ilha de Creta (Sedentários). Cultura 
Creto-Micênica resultando do contato entre os dois povos (construção de fortalezas). Povo diversificado formando o que conhecemos como Grécia. 
Na ilha de Creta existe o mito do Minotauro. Rei Minus pediu aos deuses e os deuses ofereceram um touro Branco e falaram que deveria sacrificar o touro. Ele não 
quis sacrificar e os deuses puniram fazendo com que o touro tivesse relações sexuais com sua mulher. Nasce Minotauro. Minotauro é preso num labirinto. A prisão do 
Minotauro é uma metáfora para a prisão do povo grego em relação às outras culturas. Depois de muito tempo, Teseus consegue matar o Minotauro, o que representa 
a libertação do povo grego. 
Chegada dos Dóricos para disputar o território. Causou transformações na cultura grega, pois eram povos guerreiros que destruíram parte de templos e outras 
construções locais, estabelecendo uma relação de sociedade diferente. Isso via formar o ideal dos Espartanos (militarizados) lá na frente. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Ao final do período pré-Homérico acontece a 1ª Diáspora Grega: povos gregos migrando para regiões (Ásia menor – atual Turquia). Expansão do território. 
. Período Homérico (1.100 a.C. – 800 a.C.): nome dado por conta dos poemas de Homero (uma das poucas fontes encontradas). Poemas Ilíada (Guerra de Tróia) e 
Odisseia. 
Sociedade gentílica: O povo grego está se organizando nessas terras em grupos familiares (Genos), fazendo relações de trocas e estabelecendo propriedades (início de 
uma propriedade privada). Não tem um estado mandando, são grupos familiares. 
Poucos Genos têm acesso às terras férteis, isso significa que acontecerão conflitos entre eles. Os mais antigos vão acabar tendo direito à posse da terra, pelo respeito 
aos mais velhos (comum na Grécia antiga). Aqueles que estivessem sem terras terão que migrar para outras regiões atrás de melhores condições. 
Acontece a 2ª Diáspora Grega: Genos em busca de novas terras. Grupos chegando até a Península Itálica. Primeiros povos que chegam ao local para a formação da 
Roma antiga lá na frente. Com essas terras mais férteis conseguem produzir mais e começa a aflorar as relações de trocas. Comércio é muito importante na Grécia. 
Esses pequenos grupos familiares vão se extinguindo e vai terminar o Período Homérico. 
. Período Arcaico (800 a.C. – 500 a.C.): Genos que foram para os outros territórios começam a formar as cidades (as mais importantes são Esparta e Atenas). 
Formação das Polis Gregas: cidades-estados com estrutura e poder político independentes uma da outra. Algumas tem alianças militares e comerciais e outras são 
rivais. As principais cidades-estados: 
 
Atenas: localizada ao norte da península Ática (região montanhosa). Não é muito fértil. Adota o modo de produção escravista (escravos particulares). 
. Organização social: não cidadão e cidadão atenienses. 
Os não cidadãos: 
Escravos capturados em guerra ou que se tornaram por dívidas. Podem ser provisórios ou permanentes. Representam a base da sociedade ateniense (serviço pesado). 
Metecos: artesãos e comerciantes estrangeiros que viviam nos arredores de Atenas (geralmente não nascido em Atenas). 
Mulheres: tinham função de servir aos maridos. Eram consideradas inferiores em todos os sentidos. Geralmente, cuidavam dos afazeres domésticose dos filhos homens 
até os sete anos de idade. 
Os Cidadãos: 
Eupátridas: homens (+18) nascidos em Atenas de pais nascidos em Atenas, geralmente com posses. Gozam de certo poder econômico e vão ter poder político lá na 
frente. 
. Formação Política de Atenas: Atenas começou com uma Monarquia que foi derrubada pelos Eupátridas. Estabelecem a Oligarquia Ateniense (Arcondato). O Arcondato 
são 9 Eupátridas no poder cumprindo mandato de 10 anos cada um. 
621 a.C.: Drácon elabora a primeira lei escrita de Atenas. Qualquer crime ocorrido na Pólis o autor seria punido com a morte. 
594 a.C.: Sai Drácon e entra Sólon. Processo de reformas em Atenas que descentralizam o poder, como: fim da escravidão por dívidas, fundação da Eclésia (assembleia 
com 40.000 cidadãos atenienses que tivessem prestado serviço militar por pelo menos 2 anos). As reuniões da Eclésia eram na Acrópole (o centro urbano mais alto da 
pólis) ou na Ágora (praça ou mercado da cidade). 
Sólon também vai criar a Bulé: grupo menor (400 cidadãos com no mínimo 30 anos). Função de elaborar e colocar em prática as leis. Eleitos pelo voto censitário 
(restrito a algo, no caso posse de grandes propriedades). 
507 a.C.: Clístenes assume o poder e transforma no que temos de mais próximo à democracia. Inicia o processo de novas reformas na política de Atenas: 
Aumento da Bulé para 500 divididos: 10 tribos que vivem em Atenas elegiam 50. 
Aumento da Eclésia para 60.000. 
Criação do Estratego: corpo executivo formado por 10 cidadãos que compunham a Bulé escolhidos de cada tribo. 
Atenas se tornou, então, uma Democracia direta e participativa (participação dos cidadãos). A nossa democracia atual é indireta (político nos representa). 
Os filósofos participavam da política (Ágora). Berço da filosofia, pois os filósofos têm liberdade de se expressar nas Ágoras e os cidadãos escutam. 
 
Esparta: localizada na Lacedônia, na Província do Peloponeso. Sociedade militarizada. 
. Organização social: 
Cidadãos espartanos (Esparciatas): Homens nascidos em Esparta, que iniciaram seus treinamentos militares aos 7 anos de idade. 
Mulheres: mais valorizadas (por dar à luz aos guerreiros) do que as mulheres atenienses. Recebiam a responsabilidade de educar os guerreiros, além de em alguns 
casos receberem treinamento militar, caso a cidade necessite. Não tinha direito à participação política. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Hilotas: povos que viviam na região antes da chegada dos espartanos. Espartanos não assassinaram, mas colocaram os Hilotas para trabalharem para eles. Apesar de 
ser maioria, eram considerados servos (não eram escravos). A de diferença é que o Hilota não é uma propriedade do cidadão espartano, ao contrário dos escravos que 
eram propriedade dos Atenienses 
. Formação Política de Esparta: 
Ápela (assembleia de Esparta): Assembleia formada por cidadãos espartanos que tivessem mais de 30 anos. Apenas homens. Deliberavam principalmente sobre 
questões de guerra e paz. 
Gerúsia: conselho de anciãos formado por 28 cidadãos com mais de 60 anos. Poder legislativo junto à Ápela. 
Reis: era uma diarquia. Dois reis governam (um com função militar e outro com função administrativa). 
Éforo ou Éforato: conselho de 5 anciãos com mais de 60 anos como poder de governar junto aos reis. 
 
Lembrando que Esparta era uma cidade pautada no militarismo e na centralização do poder. Enquanto Atenas (berço da filosofia) é mais pautada na democracia direta 
para os cidadãos. 
 
Antiguidade: Império Persa (550 a.C. – 330 a.C.) 
 
Importante civilização da antiguidade, fundado por Ciro, o Grande após derrotar os medos dominando a região da Pérsia. O império era localizado no sudoeste da Ásia, 
no planalto iraniano. Região seca e pouco fértil. Chegou a dominar parte da Mesopotâmia, Egito até as fronteiras com o império Macedônio. 
 
Antiguidade: Guerras Gregas 
 
Período Clássico (500 a.C. – 338 a.C.): Auge do desenvolvimento da polis gregas com o fortalecimento militar de Esparta e a consolidação da democracia Ateniense. 
Marcado por guerras com outras etnias, como o Império Persa (que estava consolidado como um grande império ocupando territórios desde a Ásia Menor até o Norte 
da África. 
As cidades gregas (cultura comum – Helenos) eram independentes, mas tiveram que se unir para derrotar os invasores. 
. Guerras Médicas (Séc. V a.C.): povos Medos que viviam em constante relação com os Persas. 
Na 1ª Guerra Médica (Batalha de Maratona), os Medos atacaram. Atenienses enviam uma mensagem para os Espartanos. Atenas vence a batalha sem a ajuda dos 
espartanos (não deu tempo de chegarem). 
Na 2ª Guerra Médica (Batalha de Termópilas), os persas estavam indo atacar Esparta. Persas tinham 300.000 soldados e os gregos com 7.000. Espartanos conseguiram 
segurar os Persas, que depois conseguiram achar um outro caminho para Esparta e os guerreiros tiveram que voltar, mas deixaram 300 para trás para impedir que 
tentassem passar por ali de novo. Depois derrotam os Persas de vez. 
Após as Guerras Médicas, Atenas cria e comanda uma aliança entre as cidades-estados (Liga de Delos), para se defenderem de novas invasões. Esparta aderiu 
inicialmente, mas depois fez uma disputa com Atenas, pois acreditavam que eram mais aptos para comandar os exércitos. Esparta cria a Liga do Peloponeso. 
. Guerra do Peloponeso (431 a.C. – 404 a.C.): Disputa de soberania e hegemonia política entre Esparta (Liga do Peloponeso) e Atenas (Liga de Delos). Atenas é derrotada 
e toda aquela filosofia começa a ruir. Atenas perde a influência sobre cidades-estados ao leste, na Ásia Menor, para os Persas. 
Após essa guerra, Grécia encontra-se fragilizada. Então o império Macedônio de Felipe II (pai de Alexandre, o Grande). Felipe dominou a região, unificou as cidades-
estados (perdem autonomia), fazendo parte agora do império Macedônio e dando início ao Período Helenístico. 
 
Período Helenístico (338 a.C. – 146 a.C.): O Período Helenístico foi marcado pelo domínio do Império Macedônio sobre a Grécia. Localizados em uma região ao norte 
da Grécia, eram considerados bárbaros pelos povos gregos. Liderados por Felipe II conseguiram conquistar toda a Grécia em 338 a.C. marcando o início do período. 
Felipe morreu em batalha, mas seu trono ficou para o filho, Alexandre Magno, que ascendeu ao poder em 336 a.C. Alexandre fora educado pela cultura grega e teve 
aulas com Aristóteles, o que marcou sua trajetória de conquista dos povos do oriente. 
Alexandre Magno, que passou a ser conhecido como Alexandre, o Grande, foi o principal responsável pela cultura helenística que marcou o período. Além de manter 
os domínios já conquistados pelo pai, rumou em direção ao oriente conquistando novas terras e fazendo do seu império um império extenso. Após a morte de 
Alexandre, vítima de doença à época, seu império não se sustentou e foi dividido. 
Alexandre Magno foi um importante nome do mundo antigo. O domínio macedônio e a expansão de Alexandre, o Grande, marcaram o que chamamos de Período 
Helenístico, que se estende desde a conquista da Grécia pelos macedônios em 338 a.C. até sua anexação pelos romanos em 146 a.C. 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Ao herdar o trono de seu pai, Felipe II, Alexandre procurou manter os domínios já conquistados por Felipe e expandir seu poder. Foi um viajante conquistador que, por 
onde passou, dominou os povos e tratou de espalhar a cultura grega. Nas sociedades que conquistou estabeleceu a forma de vida grega e sua organização social. Assim, 
o período helenístico foi marcado pela mistura: dos povos conquistados do oriente com a cultura grega. Ao construir templos, ágoras e ginásios por onde passaram a 
cultura grega se expandiu. O centro desta nova cultura, um misto dos gregos e da cultura oriental, estava localizada no Egito, na cidade de Alexandria, que teve a maior 
biblioteca do mundo antigo: a biblioteca de Alexandria. No entanto, a cultura helenística continuouexistindo, pois se caracteriza por ser o resultado da mistura das 
culturas gregas e dos povos orientais conquistados por Alexandre. Foi através dele que a cultura grega se expandiu e se alastrou pelo oriente. Os povos conquistados 
por Alexandre conviveram com a cultura grega assim como os gregos e macedônios conviveram com a cultura local, formando o que chamamos de helenismo. Ainda 
assim, há pesquisadores que afirmam que é preciso ter cuidado: a expansão da cultura grega e a sua apropriação entre as sociedades orientais se deu, especialmente, 
entre as suas elites, que frequentavam os espaços destinados à difusão da cultura grega. Foi neste período que a cultura grega, além de se colocar para s sociedades 
ocidentais através das ideias, se fez presente também na forma física. As esculturas são grandes marcas da cultura helenística: elas representam os corpos humanos e 
são meticulosamente detalhadas a ponto de representarem corpos em movimento. 
O movimento expansionista promovido por Alexandre foi responsável pela difusão da cultura grega pelo Oriente, fundando cidades (várias vezes batizadas com o nome 
de Alexandria) que se tornaram verdadeiros centros de difusão da cultura grega no Oriente. 
Cultura Helenística: nesse contexto, elementos gregos acabaram-se fundindo com as culturas locais. Esse processo foi chamado de Helenismo e a cultura grega 
mesclada a elementos orientais deu origem à Cultura Helenística. Os Helenos desenvolveram a pintura e a escultura, onde retratavam com perfeição a natureza e o 
movimento dos corpos. Um exemplo é a escultura de mármore, "Laocoonte e seus filhos". No Oriente Médio, os principais centros de cultura helenística foram 
Alexandria (no Egito), Pérgamo (Ásia Menor) e a ilha de Rodes, no mar Egeu, com seus grandes palácios de mármore, ruas amplas, escolas, bibliotecas, teatros, 
academias, museus e até um Instituto de Pesquisas. 
 
Filosofia Helenística: O pensamento filosófico helenístico era dominado por duas correntes: 
- Estoicismo: ética naturalista, visão unificada do mundo e lógica formal. que acentuava a firmeza do espírito, a indiferença à dor, a submissão à ordem natural das 
coisas e a independência em relação aos bens materiais; 
- Epicurismo: que aconselhava a busca do prazer. Busca da felicidade e da tranquilidade através do conhecimento do mundo (dos desejos, da morte, dos medos e dos 
deuses) e da moderação dos prazeres. Principal filósofo: Epicuro. 
- Ceticismo: a dúvida sobre as coisas do mundo é um dos principais preceitos do ceticismo. O Ceticismo aconselhava a tudo duvidar. Principais filósofos: Pirro de Élis. 
 
O helenismo e o cristianismo: Após a queda do helenismo, os romanos assumiram os territórios que antes pertenciam ao império de Alexandre Magno, porém, alguns 
aspectos culturais, como o idioma grego, foram preservados. A influência do helenismo sobre o cristianismo nota-se, por exemplo, no fato de o Novo Testamento ter 
sido redigido em grego e não em latim, que era a língua do novo império. Tendo em conta a vastidão do antigo império helenístico, a propagação da fé por parte do 
cristianismo foi bastante bem-sucedida visto que a língua utilizada era comum a muitos territórios, o que facilitou a comunicação entre os povos. 
 
Fim do período helenístico: O Império de Alexandre era bastante extenso. Ele conseguiu atingir lugares distantes e desejados por muitos: além do Egito, da 
Mesopotâmia, da Síria e da Pérsia, já conectados pelo mar com os gregos, Alexandre chegou à Índia. 
Depois da morte de Alexandre, sem deixar herdeiros, o império foi dividido entre seus generais, formando três grandes reinos: Ptolomeu (Egito, Fenícia e Palestina); 
Cassandro (Macedônia e a Grécia); Seleuco (Pérsia, Mesopotâmia, Síria e Ásia Menor). Assim, surgiram dinastias de soberanos absolutistas que enfraqueceram a 
unidade mantida nos tempos de Alexandre e aos poucos foram caindo sob o domínio romano. 
 
Antiguidade Clássica: Roma (753 a.C. – 476 d.C.) 
 
Apresenta 3 grandes fases (Monarquia, República, Império). Roma tem o modo de produção escravista. 
 
. Monarquia Romana (753 a.C. – 509 a.C.): Roma é formada por povos Indo-europeus (Latinos) e depois outros povos Indo-europeus (Etruscos). Os latinos começaram 
a formar a monarquia romana. 
Os romanos acreditavam que Roma foi fundada pelos irmãos Rômulo e Remo que eram filhos de um rei da região que havia jogado os filhos no rio. Foram encontrados 
e alimentados por uma loba e depois encontrados por camponeses. Cresceram e mataram seus pais e fundaram Roma. Rômulo mata Remo e se torna primeiro rei de 
Roma. 
 
. Organização Social: cidadãos e não cidadãos. 
Cidadãos romanos: nascidos em Roma. São os Patrícios e Plebeus. 
Patrícios: ricos e grandes proprietários de terras. 
Plebeus: cidadãos mais pobres. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Não cidadãos: clientes e escravos. 
Clientes: estrangeiros que prestam serviços aos patrícios. 
Escravos: capturados em guerra ou por dívidas. Compunham a base da sociedade romana. Inicialmente na monarquia vão ter um número reduzido, pois Roma ainda 
é uma vila. Haviam escravos professores, assessores de políticos, etc. 
 
. Política: Rei, Senado e Assembleia das Cúrias. 
Rei é o chefe de estado e tem o poder executivo. O rei não era hereditário, era eleito. Por isso terá uma troca de rei latino para rei etrusco. Mas não eram todos os 
cidadãos que votavam. 
O Senado Romano (maior força de Roma) formado por patrícios são o poder legislativo e são eles que escolhem os reis. 
Abaixado do Senado tem a Assembleia das Cúrias. Formada também por patrícios e tem função de ratificar as leis do Senado. 
 
A monarquia romana teve seu fim após disputas entre latinos e etruscos. O último rei foi Tarquino, o soberbo, que era etrusco. Ele pretendia governar acima do Senado. 
Após o conflito político, Tarquino fugiu e o Senado proclamou a República Romana. 
 
 
. República Romana (509 a.C. – 27 a.C.): República significa coisa pública. Isso significa que os políticos vão ter que ter uma preocupação com os bens, serviços, obras 
e demandas públicas. Modelo de governo onde o público tem que ser valorizado. Começa a ter uma separação entre o que é privado e o que é público em Roma. 
Esse período ocorre a Expansão do Território. Roma deixa de ser a vila e vai até o norte da África, Grécia, Ásia, Península Ibérica. A expansão fez com que aumentasse 
o número de escravos e plebeus, aumentando também as reivindicações por representatividade por parte do crescente número de Plebeus. Os Patrícios se veem 
encurralados com essas reivindicações dos Plebeus. Através de muita revolta, conseguem formar a Tribuna da Plebe (assembleia de plebeus), que vai ter um poder 
forte como por exemplo barrar leis do Senado. 
Além disso, os plebeus conseguem criar as Leis das 12 tábuas: conceito muito importante que temo até hoje que é o conceito jurídico romano. Juízes romanos devem 
julgar tudo com isonomia (igualdade de condições perante a lei). 
Os patrícios do Senado não estão satisfeitos com isso. Formam, então, os Triunviratos (poder em 3 homens) com o objetivo de controlar as conquistas dos plebeus. 
Primeiro triunvirato (59 a.C. – 53 a.C.) terá Júlio César, Marco e Pompeu. Marco Crasso morre. Júlio César é expansionista e está na Gália (França). César é acusado 
por Pompeu de promover elevados gastos públicos com expansões. César entra em guerra com Pompeu e se torna Ditador Perpétuo de Roma. 
Como ditador, Júlio César concedeu cidadania a estrangeiros (aumento da plebe) e promoveu a construção de obras públicas. Suas medidas desagradaram os patrícios 
e César foi morto apunhalado por Senadores. 
O Senado forma o Segundo triunvirato (43 a.C. – 33 a.C.), com o mesmo intuito do 1º de conter os avanços da plebe. Marco Lépido, Marco Antônio e Octávio. Dessa 
vez cada um cuidaria de um pedaço do território. Começaram a entrar em conflito. No final, Otavio derrota Marco Antônio na Guerra do Accioe se proclama o 
Imperador Otávio Augusto (Augusto é um título que significa divino), dando fim à república. 
 
. Império Romano (27 a.C. – 476 d.C.): Otávio Augusto promove a Pax Romana, uma redução na expansão territorial e consequente diminuição do crescimento da 
plebe. Também cria a Política do Pão e Circo, levando entretenimento e alimentação para a plebe para acalmar os ânimos. Então o período de maior expansão é na 
república. O período de império dá uma pausa na expansão (Pax Romana). 
Com o crescimento do cristianismo na extensão do Império, ocorrem choques culturais com a chegada de cristãos em Roma. Por conta da expansão territorial de Roma 
na República, essa pegava conceitos de religião da Grécia (Deusa Vênus = Afrodite). Roma era politeísta e vários plebeus começam a se converter para o cristianismo. 
Cristãos começam a serem perseguidos, uma vez que era proibida propagar a fé cristã em Roma. Jogava-se cristãos para serem devorados por leões no coliseu (Pão e 
Circo). Nero coloca fogo em Roma e põe a culpa nos cristãos. 
313 d.C.: Imperador Constantino, através da lei Edito de Milão, proíbe a perseguição de Cristãos dentro do império. 
380 d.C.: Imperador Teodósio, através da lei Edito de Tessalônio, torna o império romano Cristão monoteísta. 
 
Declínio do Império: com a Pax Romana, cai o número de escravos adquiridos em guerra. Escravidão era a base de sustentação, e isso enfraquece a economia e a 
política do império. Ocorrem também diversas invasões de povos Bárbaros (Germânicos) como os Visigodos, Ostrogodos, Francos, Saxões, Suevos e Hunoss. Os romanos 
inicialmente foram pacíficos e com o tempo houve choque de cultura e essas invasões tornaram-se mais agressivas. 
Idade Média (Séc. V – Séc. XV) 
 
Alta idade Média (V - IX) e Baixa Idade Média (X – XV). Período entre a queda do império romano do ocidente (476 d.C.) e a tomada de Constantinopla (1453 d.C.). 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Conhecida como idade das trevas pelos caras do iluminismo e renascentismo. Porém nessa época foram inventados bancos, contos de fadas, universidades, as cidades 
mais próximas do que conhecemos hoje, etc. 
O império romano estava muito grande então ele se dividiu em império romano do ocidente e do oriente. O império romano do oriente vai ter relações com povos 
que hoje chamamos de árabes, e vai permanecer por mais de 1000 anos, virando o império bizantino, criando a igreja ortodoxa, etc. 
O império romano do ocidente passa por muitas crises, e invasões bárbaras. Até que o último imperador é assassinado no ano de 476 d.C., fato que os historiadores 
consideram como o início da idade média. Vários povos bárbaros já haviam chegado no ocidente e conquistado territórios. Por isso o império já estava se fragmentando. 
Existia o território dos francos, que hoje é a França, o dos germanos, que hoje é a Alemanha, entre outros. 
A idade média é dividida em dois períodos, a alta e a baixa. A alta foi quando o feudalismo começou a nascer, e a baixa idade média foi quando o feudalismo já estava 
estabelecido, mas também foi quando tudo começou a dar errado, com o aparecimento de peste negra, crises, fome etc. 
 
Feudalismo: Quando os bárbaros estavam invadindo violentamente o império romano, muitas pessoas começaram a fugir das cidades para os campos. Os latifundiários, 
donos dessas terras, deixavam as pessoas se instalarem, em troca de certos "favores" como trabalho, impostos, etc. Mais tarde, essas terras se tornaram feudos, que 
funcionavam da seguinte forma: Os reis forneciam terras para que os nobres administrassem, cobrassem impostos. Em troca os nobres ofereciam apoio militar ao rei. 
Essa relação é chamada de suserania e vassalagem, onde o suserano fornece poder e terras, e o vassalo administra essas terras e fornece apoio e proteção ao suserano. 
Como era um período muito perigoso, logo começaram a surgir castelos, e se alguma invasão acontecesse, todos podiam se proteger atrás das muralhas. 
As invasões do Bárbaros no império romano misturaram esses dois costumes. Surge o Feudalismo com contribuição dos dois costumes. Essa contribuição é o Colonato 
e o Comitatus. Colonato é a contribuição romana. Os colonos exploram a terra colocando os camponeses para trabalhar. Camponês produz e passa parte da produção 
para o dono da terra e em troca recebe proteção. Comitatus é a contribuição germânica. Honra e Lealdade dos vassalos para com o suserano. 
Modo de produção Feudal. Modo de produção é como uma sociedade produz e se comporta de maneira social, econômica e cultural. 
Clero acima da Nobreza, Nobreza acima de camponeses (servos). 
O clero limitava e dominava o conhecimento, e lideravam pelo medo, uma vez que se você não seguisse os dogmas da igreja católica iria para o inferno. O clero tinha 
posse muitas terras na idade média. 
Nobreza é formada por reis, senhores feudais e a cavalaria. Nobreza tem a função de proteção no âmbito do feudo e reino. Nobreza cuidará da administração e 
segurança das terras. 
Camponeses eram os servos que trabalham para a nobreza e o clero. Dependem da terra para o sustento. Camponeses formam a base de sustentação da sociedade 
feudal. Esses trabalhadores que farão com que esse sistema acabe. Os servos procuravam proteção dos feudos. 
 A sociedade feudal era estamental, você nascia camponês ou nobre, e não podia ascender ou mudar de classe social (até o surgimento da burguesia). Sociedade 
dividida por castas. 
Os camponeses que moravam nos feudos, eram os servos, que recebiam um baixo salário, lugar para morar, proteção, e um pedaço de terra para plantar seu sustento, 
porém deveria pagar uma série de tributos e impostos, sendo os principais: 
. Talha: era uma obrigação pela qual o servo deveria passar, para o senhor feudal, metade de tudo que produzia nas terras que ocupava no feudo. 
. Corveia: Serviços prestados nas terras do senhor feudal, como limpar o castelo, construir um muro, plantar, etc. 
. Banalidade: Deveriam pagar uma taxa pela utilização de instalações no castelo, como moinho, forno, etc. 
. Tostão de Pedro: 10% da produção, que o servo devia pagar à Igreja de sua região. 
Além disso os servos também pagavam uma série de outras coisas, como quando se casavam ou quando seus pais morriam. 
Igreja: A instituição mais importante da idade média, e apesar de o cristianismo ter surgido no império romano, que já havia caído, a igreja continuou tendo importância 
fundamental, pois ela se juntou a política se juntou ao rei. E basicamente toda a população era cristã, até porque em muitos períodos essa foi uma religião obrigatória. 
O clero era uma classe superior aos nobres, estava no topo da pirâmide social da época. Um exemplo dessa importância foi quando o rei Clóvis, sucessor do reino dos 
francos, decidiu que queria ser batizado pelo Papa para virar rei, e a partir daí todos os reis também quiseram ser batizados, pois eles queriam a aprovação da igreja 
para seu reinado. 
As universidades surgem para formar padres e para ensinar teologia para as pessoas. Os únicos livros da idade média foram os que os monges copistas escreviam à 
mão. 
 Outro fato importante da idade média foi a inquisição, quando queimavam bruxas na fogueira, pois iam contra os mandamentos de Deus. 
Burguesia: A idade média também foi marcada pelo surgimento das cidades assim como conhecemos hoje. Mais ou menos no final da idade média, a população 
cresceu muito, as técnicas de plantio melhoraram, e a produção começou a gerar excedentes. Então o comércio, que tinha quase morrido desde a queda do império, 
começou a ressurgir. 
Surgiram assim, artesãos, comerciantes e banqueiros, que não pertenciam a nenhuma classe social da idade média, não eram servos nem nobres. Essas pessoas 
começaram a se estabelecer nos arredores dos burgos, que eram as muralhas que cercavam os feudos. 
Essa era uma localização estratégica, pois eles não moravam muito longe dos feudos, onde era perigoso, nemdentro dos feudos, onde eles teriam que pagar uma série 
de impostos e taxas. Eles foram chamados de burgueses, e começaram a construir casas e comércios perto dos burgos, e assim foram surgindo as cidades medievais. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Surgiram também as corporações de ofícios, que são tipo clubes de pessoas que exercem a mesma profissão, para definir preços de mercadorias, compartilhar 
ensinamentos etc. Profissões novas também apareceram, como os banqueiros, que tem esse nome pois ficavam sentados em bancos perto das portas dos feudos com 
a moeda local, para trocar com os viajantes, que vinham de lugares com moedas e muitas vezes línguas diferentes. 
Surgiu também a usura, empréstimos realizados com juros, algo que a igreja condenava muito. As relações comerciais, principalmente com as cruzadas, se expandiram 
muito, especialmente nas cidades de Genova e Veneza, cidades italianas que sempre tiveram muito contato com o oriente. 
 
Povos Palestinos, Arábia e Islã 
 
Os povos árabes eram povos seminômades que viviam na península arábica (atual oriente médio), aonde se organizam em tribos de religiões politeístas. Já existia 
Meca, uma cidade sagrada que representava vários deuses. 
570 d.C.: Maomé nasceu em uma tribo humilde nos arredores de Meca. Através de casamento teve ascensão social. Aos 40 anos de idade (610 d.C.), teve uma visão 
do anjo Gabriel, que lhe informou sobre Alá, o único deus. Maomé seria então o propagador da fé islâmica. Surge o Islamismo. 
O monoteísmo propagado por Maomé sofre grande resistência e não é bem aceito nas tribos locais, principalmente pelos comerciantes de Meca que lucravam com as 
peregrinações politeístas. Maomé se refugia na cidade de Medina, onde recebe apoio de tribos locais. O islamismo começa a se propagar até chegar a Meca. 
Pilares: Alá é único deus e Maomé é seu profeta. Deve-se fazer 5 orações diárias voltadas para Meca. Promover caridade aos necessitados. No nono mês, jejuar durante 
1 dia (Ramadã). Peregrinar a Meca pelo menos uma vez na vida, se houver condições. 
Após a morte de Maomé, o Islamismo continuou crescendo chegando a Europa, Leste Asiático e Norte da África. 
Existem duas vertentes: os xiitas e os sunitas. Sunitas acreditam que a palavra do profeta deve ser levada pelos seus seguidores independentemente de laços de 
parentesco com Maomé. Xiitas acreditam que apenas os descendentes diretos de Maomé têm condições de liderar a fé Islâmica. 
Atualmente a maioria é sunita. Existem vertentes radicais sunitas e xiitas. 
 
Revolução Islâmica 
A revolução Islâmica (Revolução Iraniana) aconteceu em 1990. É um conjunto de transformações políticas e de costumes ocorridas no Irã. 
Antes da Resolução, o Irã era uma monarquia autocrática governada pelo Xá Reza Palhiavi, onde o autoritarismo prevalecia através da censura e da repressão militar. 
Os iranianos não são árabes, são persas (etnia) e Xá significa monarca. 
O Irã nessa época passa por problemas econômicos e era extremamente autoritário. Propõe então a Revolução Branca: processo de diversificação econômica do Irã, 
resultando na ocidentalização do país com os EUA, Inglaterra, entre outros. 
Existe dentro do Islã a separação entre xiitas e sunitas, onde os xiitas são geralmente mais radicais. Os xiitas são contra a ocidentalização do Irã. Daí tem-se o suporte 
para a população começar a apoiar um representante comum. O Aiatolá (sinais de Alá – Pessoa que tentará representar as ideias da Xaria) Khomeini, receberá o apoio 
da população para barrar a ocidentalização do país. 
Acreditam que colocando o Aiatolá no governo pensam que vão proteger o país de uma ameaça comunista. Mas o Xá não vai aceitar e vai colocar suas tropas para 
reprimir as manifestações. Assim ocorre a sexta-feira negra onde, 90 manifestantes opositores foram mortos pelas tropas do governo do xá. Esse ocorrido foi o estopim 
para que a população tomasse as ruas de Teerã apontando a Revolução Islâmica do Aiatolá Khomeini. 
O xá foge do Irã, e o Aiatolá se torna o grande líder político do Irã. Em 1979 o Irã se torna uma República Teocrática, tendo a figura do Aiatolá como principal líder, até 
mesmo acima do presidente e do poder legislativo. 
Na república teocrática o governo passou a proibir a ocidentalização do país (teatro, cinema, jogos de azar), também foram estabelecidos castigos corporais como 
punição por desobediência, utilização obrigatória do véu. O Aiatolá coloca a Religião sobre a política. 
 
Israel e Palestina 
 
 
Sacro Império Romano-Germânico 
 
Após a queda do império romano aconteceu o processo de ruralização do indivíduo. Nos feudos havia proteção para os camponeses. Idade média formada por culturas 
Germânicas (clãs de guerreiros) e cultura Romana (influência cristã). Essa cultura foi se comunicando ao longo da idade média. Carnaval é um exemplo disso onde se 
tinha alguns festejos na cultura germânica que foram associados ao calendário cristão. 
Nesse processo de ruralização havia o reino de Rei Clóvis (Reino dos Francos) da Dinastia dos Merovíngios. Em 496 d.C. se converteu ao cristianismo e deu poder aos 
prefeitos (guardiões dos palácios) para a proteção dos reis. Formarão os futuros senhores feudais e os feudos. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Em 732, o prefeito Carlos Martel ganhou prestígio ao expulsar os muçulmanos da península ibérica. Seu filho herdou o trono, destronou a Dinastia Merovíngia e iniciou 
a Dinastia Carolíngia. 
Em 756, os Lombardos (povos germânicos que habitavam península itálica) invadiram o reino dos Carolíngios e, com o apoio da igreja católica, a Dinastia Carolíngia 
vence. Oferece terras ao clero pela aliança. A igreja católica e o clero, agora ganham mais poder com as terras. 
Em 800 d.C., Carlos Magno (Carolíngio) assume e é nomeado pelo papa como imperador do Sacro Império Romano Germânico, que durou até o século 19, sendo 
suprimido com as guerras Napoleônicas. Hitler vai usar esse poderoso império e chama-lo de 1º Reich, onde ele vai buscar forças para formar o 3º Reich. 
 
Império Bizantino (330 d.C. – 1453 d.C.) 
 
A região foi fundada por Constantino em 330 d.C. durante expansão territorial. Em 395, o imperador Teodósio divide o império em ocidental e oriental. Império 
Bizantino é o império Romano do Oriente (395 – 1453). A capital era antigamente uma cidade grega (Bizâncio), e Constantino coloca o nome de Constantinopla (atual 
Istambul). 
O Império é um eixo de ligação entre Europa e Ásia, através do estreito de bósforo. Não sofre as invasões bárbaras como o ocidente, então prospera até o fim da idade 
média. 
Os povos que compunham eram: gregos, egípcios e fenícios. Língua oficial era o grego e tinha grande influência da cultura helenística de Alexandre, o Grande. 
A política era baseada nas mãos do imperador, que governava através do cesaropapismo (poder político e religioso). O maior imperador foi Justiniano (527 – 565). 
Criou o código de leis, conhecido como código Justiniano (influência para o direito atual). Esse código pegou influência dos romanos. 
Código Justiniano é dividido em 4 partes (influência para o direito atual): 
. Codex: conjunto de leis inspirado no império romano. 
. Digesto: divisão das leis (educação, saúde). 
. Institutas: elaboração das leis de forma didática (por professores). 
. Novelas: construção de novas leis de acordo com a necessidade do imperador. 
Em 532 acontece uma revolta contra a postura centralizadora de Justino. O imperador reprime o povo, resultando em muitos mortos. Após a revolta, Justiniano se 
fortalece e aumenta o império bizantino, ameaçando até o ocidente. 
Economia baseada na produção de tecidos, agricultura, e domínio das rotas comerciais do mar mediterrâneo. 
Religião: como era uma extensão do império romano do ocidente, a religião é predominantemente cristã. Porém, devido a diversidade cultural, existiam várias formas 
de interpretação do cristianismo. Havia o movimentoIconoclasta (repudiava adoração de imagens sagradas), Monofisistas (acreditava que cristo era um ser apenas 
divino – energia), Arianismo (acreditavam que cristo era um ser apenas de corpo). A igreja católica apostólica romana (ocidente) acreditava na consubstancialidade, 
que cristo era de corpo e alma. Assim, passou a perseguir e tratar como hereges aqueles que pensavam de outra forma. 
Em 1054, tem uma divisão no cristianismo dos bizantinos, chamado de O Grande Cisma do Oriente, com a separação da igreja católica apostólica romana e a igreja 
cristão ortodoxa bizantina. A segunda não havia papa e adotava o grego como língua oficial. O leste europeu, por influência do império bizantino, é de maioria cristã 
ortodoxa. 
Arte: era baseada em temas religiosos, utilizando abóbodas em suas catedrais (palácios russos) e figuras no interior formadas por mosaico (influência império romano 
do ocidente). Utilização do dourado é muito presente. 
O império entrou em declínio após sucessivas derrotas, tanto para o ocidente quanto para o oriente (islamismo – mundo árabe). Em 1204, os Cruzados, pela igreja 
romana, invadiram e saquearam Constantinopla. Em 1453 o império Turco, através do Sultão Maomé II, invadiu e tomou a cidade decretando o fim do império. 
 
As cruzadas na Idade Média (Séc. XI) 
 
Foram expedições militares de motivação cristã, que ocorreram entre o século XI e XIII. O objetivo inicial era a reconquista da terra santa (Jerusalém), que estava nas 
mãos dos Árabes muçulmanos. Era a chamada guerra santa. Mas além da questão religiosa, existia um interesse econômico e de poder. Oficialmente foram 9 cruzadas. 
Cruzada Extraoficial (1096): não oficial. Popular ou dos mendigos. Monges que partiram para Jerusalém sem formar um grande exército, e sem comunicar o papa. Não 
teve apoio da igreja católica nem bizantina. Foram atacados por muçulmanos e judeus e todos morreram. 
1ª Cruzada (1096): nobres católicos da Europa, em busca de salvação (oferecida pela igreja) e aumento de seus poderes. Se aliaram ao império bizantino e conseguiram 
conquistar Jerusalém das mãos dos muçulmanos. 
2ª Cruzada (1147): cruzada de defesa contra os muçulmanos. Muçulmanos conseguem reconquistar. Os cristãos não obtiveram apenas derrotas, pois o infante D. 
Afonso Henriques conseguiu conquistar um pedaço da península ibérica (Lisboa) dos Mouros (árabes muçulmanos). 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
3ª Cruzada (1189): reis da França, sacro império e Inglaterra partem e reconquistam cidades no caminho para o oriente. Mas são derrotados em Jerusalém. Por fim, A 
Inglaterra entrou em acordo com os muçulmanos para abertura da cidade para peregrinação cristã em algumas épocas do ano. Atualmente, se discute levar a 
embaixada para Jerusalém, mas essa é uma cidade em que teve acordos que falam de sua responsabilidade de agregar várias religiões. Então quando o governo 
reconhece Jerusalém como capital de Israel (estado Judeu), acaba desrespeitando diversas religiões. Por isso Jerusalém não deve ser uma capital política. 
4ª Cruzada (1202 – 1204): Cruzada com objetivo comercial. Não tem mais o intuito de conquista de Jerusalém (acordo na última). Comerciantes de Veneza, apoiados 
pela igreja católica, invadem Constantinopla e obtém o controle comercial do mar mediterrâneo. Então enfraqueceria a igreja ortodoxa e estes comerciantes pagariam 
impostos para a igreja católica. Mar mediterrâneo passa a ser controlado pelas cidades independentes (cidades-estados) italianas. 
Porque o renascimento italiano é o mais famoso? Como as cidades italianas dominavam o mediterrâneo, eram sempre visitadas por mercadores de diversas culturas. 
Isso acaba enriquecendo culturalmente e aprofundando conhecimentos da Itália. 
 
Declínio Feudal (Baixa Idade Média) e Formação dos Estados Nacionais (Absolutismo) 
 
O declínio Feudal tem início na Baixa Idade Média (Séc. XI – XV). No século XI, a igreja católica começa a tomar algumas atitudes para fortalecer os seus dogmas. 
Começam a promover as cruzadas. Um dos incentivos é a salvação dos soldados. A nobreza vai para aumentar suas terras e os camponeses também querem a salvação 
e até mesmo ganhar um pedaço de terra. Então, ao retornarem, muitos camponeses começam a ter uma vida mais independente do senhor feudal. 
Dando certo ou não, as cruzadas são consideradas fracassadas porque perderam a disputa. As cruzadas possibilitaram a abertura de rotas comercias e a expansão do 
conhecimento para o homem medieval. Conhecer é se libertar. Conhecendo novas línguas e oportunidades de comércio, começam a abandonar os feudos e se unirem 
em pequenos grupos, as primeiras cidades medievais: os burgos, cidades cercadas por muros. 
Surgimento da burguesia, antigos camponeses. Estamos saindo da relação de castas e entrando em classes (mobilidade). Como o burgo não é autossuficiente, começam 
as trocas. Ressurgimento das moedas, da ciência, do comércio. Surgimento das corporações de ofício (associação de artesãos). Agora existe o feudalismo concomitante 
ao surgimento do “capitalismo”. Novas técnicas agrícolas até mesmo no feudo (geração de excedentes e comércio de trocas). A população vai aumentando e surgem 
as epidemias (dizem que a peste negra veio com as viagens das cruzadas). 
A sociedade feudal vai acabando aos poucos e começam a se desfazer os feudos. Vão entrar em cenas os antigos reis, que não tinham tanta representatividade. Os reis 
começam a fazer acordos com a burguesia. Começou a regulamentação da burguesia e acontece a formação dos estados nacionais (aliança entre rei e burguesia). 
Burguesia (economia) e rei (administração e leis). Formalização dos estados nacionais, através de guerras e casamentos. 
No estado nacional acontece a regulamentação de uma moeda única para cada estado e a cobrança de impostos. Reis e burgueses não são amigos, pois existem leis 
abusivas e cobrança de impostos. No dia em que a burguesia derrotar a monarquia absolutista, sairemos da idade moderna e entraremos na idade contemporânea. 
Características do estado nacional moderno: leis, moeda, língua, exército e limites territoriais. 
 
Outros aspectos: O fim da idade média se deu por 3 motivos: guerra, fome, peste bubônica. 
. Guerra: Na idade média foi descoberta a pólvora, e as guerras se tornaram muito mais violentas, pois não eram mais só pessoas lutando com espadas e cavalos. A 
guerra mais conhecida do período foi a Guerra dos Cem anos (formação dos estados nacionais), que foi uma guerra entre França e Inglaterra que durou 116 anos. 
 Naquela época todas as famílias reais da idade média eram meio que parentes, pois os reis casavam suas filhas, com príncipes de outros reinos para fazer relações 
diplomáticas. O rei da França (Carlos IV) morreu sem deixar nenhum herdeiro, e o rei da Inglaterra (Eduardo III), que era sobrinho desse cara que morreu, queria 
assumir o trono da França. Mas os franceses não queriam deixar de jeito nenhum, queriam por um primo do antigo rei no poder. Então basicamente a guerra dos 100 
anos foi uma disputa entre Inglaterra e França pelo território francês, que no final continuou pertencendo aos franceses. Essa guerra também ficou famosa pela 
participação de Joana D’arc. 
Mas essa guerra também foi muito terrível pois durou muito tempo, matou muita gente, destruiu muito do território francês e gerou muita instabilidade. 
. Fome: Ocorreram muitas mudanças climáticas na Europa, que dificultaram as plantações, e aí para piorar a situação veio a peste, que fez com que muito menos gente 
produzisse, aí as pessoas realmente passavam fome. 
. Peste bubônica: Uma doença transmitida pela pulga do rato. Ela é originária da china e chegou na Europa devido as relações comerciais muito dinâmicas dessa época, 
provavelmente chegou pela Itália. A peste dizimou um terço da população da Europa ocidental, mais de 70 milhões de pessoas. Como ninguém sabia que a doença era 
causada pela pulga do rato, começou a ser falado queera um castigo de deus. 
Mesmo com tudo isso acontecendo, os senhores feudais ainda exigiam dos servos que eles produzissem a mesma quantidade de trabalho, e pagassem a mesma 
quantidade de impostos. Isso gerou muita fome, brigas e revoltas camponesas contra esse sistema feudal. Então os nobres começaram a ficar apavorados pois não 
estavam mais conseguindo administrar as terras, e começaram a juntar suas terras e exércitos com outros nobres, então o poder começou a ficar mais centralizado, e 
o rei passou a ter mais poder, tanto que depois da idade média surgiu o absolutismo. Os nobres que antes administravam suas terras, agora ficam cada vez mais ociosos 
e começam a viver na corte, perto do rei, fazendo nada e vivendo de festas e jogos. 
O enfraquecimento da nobreza, o aparecimento de estados unificados, somado ao surgimento da burguesia, transforma a sociedade da época, mudando as relações 
de poder, classes sociais, etc. As pessoas começaram a investir em comércios, os burgueses ganhavam cada vez mais poder (queriam descobrir novas terras, novos 
temperos, especiarias e mercados). Até que descobriram a América e a partir daí surge o estado moderno. 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Absolutismo e Mercantilismo 
 
Absolutismo: Os primeiros estados modernos são governados por reis absolutistas. Mandam em quase tudo e conseguem se impor, mas a burguesia sempre vai tentar 
achar uma maneira de derrubar esse rei. Estudamos o absolutismo através das Teorias Absolutistas (filósofos que falavam como os reis deveriam se comportar): 
. Nicolau Maquiavel (O Príncipe): de Florença na Itália. Maquiavel fala que o rei (o príncipe). Política acima da moral. O importante é conseguir governar. Arruma um 
problema com a igreja e a moral imposta por ela. Dizia que os que estavam ao seu redor tentariam chegar no lugar do rei e que o rei deveria eliminar quem o 
atrapalhasse. “O príncipe” foi um livro proibido na contrarreforma. 
Maquiavel fala que o príncipe tem que ter astucio de raposa e força de leão. Fortuna (oportunidade) e virtude (qualidades). Dizia que é melhor ser temido do que 
amada (rei deve governar através do temor dos súditos, mas tomando cuidado para não ser odiado. É um manual do comportamento do rei absolutista. 
. Thomas Hobbes (O Leviatã): tentar justificar porque esse rei chegou ao poder e porque ele governa. Diz que ante do estado absolutista, viviam em um estado selvagem 
e sem lei. O homem é o lobo do próprio homem (todo ser humano é mal por natureza). Não acontecia nada com uma pessoa que matava, pois não haviam leis 
adequadas. A população que vivia nesse estado de natureza faz um contrato social abdicando de seu direito à liberdade dando poder a um representante responsável 
pelas leis. Esse soberano vai governar de forma absolutista e para o bem e proteção do social. Se as pessoas escolheram esse rei, ele pode tocar o terror porque a 
população deu poder a ele. Chama Leviatã (mostro marítimo), pois dizia que o rei deveria governar sem dar chance para seus súditos como o mostro. 
. Jaques Bossuet (Teoria do direito divino): o rei é representando de deus na terra. Tudo que o rei faz é justificado por deus. Esse rei deve ser representado como 
divindade. Não se pode rebelar contra o rei, pois isso é rebelar-se contra deus. 
 
Mercantilismo: é a parte econômica do absolutismo. Práticas dos estados nacionais para acumular capitais. O estado nacional e o rei só se sustentam se tiver riquezas. 
Mercantilismo é a fase inicial do capitalismo. Características básicas: 
. Intervenção estatal: rei querendo fazer seu estado nacional enriquecer. Intervenção direta do estado (liberalismo vem só no século 18). 
. Balança comercial favorável: mais receita e menos despesa. Trocas de mercadorias favoráveis no ponto de vista do rei absolutista, não preocupados exatamente com 
os anseios da população. 
. Impostos: cobrança sobre a burguesia. 
. Protecionismo alfandegário: impostos sobre importações. 
. Grandes navegações: expansões marítimas para lucrar com a nova região. As viagens de Portugal e Espanha (primeiros estados nacionais), tinham a ideia de tentar 
conhecer o desconhecido. 
. Metalismo (bulionismo): busca de metais preciosos. Espanha consegue alcançar na América Central, levava para Europa e conseguia vender mais caro. O fluxo de 
metais na Europa aumentou o preço dos produtos em geral. 
. Pacto colonial: metrópole é o estado conquistador, colônia é a região conquistada. Exploração do território colonizado. Tem o monopólio comercial onde existe a 
exclusividade de comércio com a metrópole. 
 
Renascimento 
 
Mudança da mentalidade quando o ser humano sai da idade média e começa a viver de uma nova forma. Idade média (idade das trevas) o conhecimento estava retido 
com a igreja católica. Já na idade antiga, existiam as sociedades gregas e romanas que tinham a filosofia, as artes, explosão de conhecimento, poesia. O renascimento 
se remete à idade antiga, resgatando o que existia de bom na idade antiga. Idade antiga renascendo na idade moderna (negando a idade média). Muita influência da 
cultura greco-romana nas artes. 
Quando falamos de renascimento, lembramos da Itália. Não era um país, e sim uma região com diversas cidades estado. Devido a sua localização geográfica, tem um 
fluxo de pessoas e culturas caminhando. Nessa região tem muita troca de cultura e rotas comerciais. 
. Renascimento urbano: pessoas voltam a viver em cidades. Próximo do que acontecia em Roma e Grécia. Idade média era ruralizada. 
. Renascimento comercial: estruturação do comércio e mercantilismo. 
. Renascimento cultural: mentalidade e artes. 
 
Características do Renascimento cultural: classicismo, antropocentrismo, racionalismo, individualismo, naturalismo, humanismo, otimismo (CARINHO). 
. Humanismo cristão: ainda tem muita influência da igreja católica, mas o ser humano se descobre como criador de sua história. Livre arbítrio. 
. Ideia de genialidade: o cara que está pensando por si mesmo. Tem a capacidade de construir por suas próprias ações. Nomes como: Shakespeare, Galileu, Nicolau 
Copérnico. Copérnico e Galileu são julgados pelo tribunal da santa inquisição, por serem perseguidos pelas ideias inovadoras. Leonardo da Vinci, grande inventor e 
estudioso. 
. Domínio da natureza: inventores e estudiosos. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
 
Reforma e Contrarreforma 
 
O processo das reformas religiosas começa no século XIV com a insatisfação frente à Igreja Católica Apostólica Romana. Tal insatisfação diz respeito aos abusos desta 
igreja frente e a mudança da visão de mundo que começa a acontecer simultaneamente. 
Com a excessiva acumulação de bens pela igreja, a grande preocupação material desta e a luxuria que parte de seus sacerdotes viviam. Também havia sérios problemas 
no respeito às próprias convicções católicas, tendo muitos sacerdotes entrando em desvios de seus dogmas como o desrespeito ao celibato e o descaso com os cultos 
e ritos religiosos. Somando-se a isso havia a venda de indulgências (perdão) por parte do próprio Vaticano para a construção da Basílica de São Pedro. 
Somando-se a isso existe o próprio processo de formação da burguesia comercial, que era condenada pelos padres por usura e o lucro, causou descontentamento por 
parte dessa classe emergente. 
Além disso, os reis também estavam insatisfeitos com a interferência dos papas nas questões políticas condizente com a realeza. 
Juntando-se a isso o próprio pensamento renascentista leva a um maior questionamento das convicções católicas. Acontece, conjuntamente com o processo de 
urbanização, um maior acesso à leitura e a discussão, afinal, homens não estão tão distantes fisicamente nas cidades como eram nos campos. Com isso começa a surgir 
um pensamento que vai a direção do humanismo e do antropocentrismo (que opõe o teocentrismo medieval) e o aparecimento de um pensamento racional e científico, 
que busca explicar as

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