Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Apresentação Cronograma do Enem 2022 Como serão as provas do Enem 2022? O que levar para as provas? Cronograma das aulas do Pré-Enem 2022 Como é a redação do Enem? Exemplos de redação nota 1000 O que é TRI? Como calcular a média do Enem? Monte seu plano de estudos 3 4 5 7 8 11 16 18 21 22 Parabéns! Você encontrou o Manual de Sobrevivência para o Enem, o e-book do Pré-Enem 2022 do Brasil Escola. Neste guia você encontrará informações e dicas essenciais para sobreviver aos estudos e mandar bem no maior desafio do ano. Antes de começar sua jornada, fique atento ao cronograma do Enem 2022 e também ao que levar para as provas. Um bom aventureiro está sempre bem informado e preparado. No Manual de Sobrevivência, você também pode conferir o cronograma das aulas e transmissões ao vivo do Pré-Enem 2022, que serão publicadas no canal do Brasil Escola no YouTube. Marque no mapa para não se esquecer! Sabemos que a prova de redação pode ser uma armadilha para muitos aventureiros. Por isso, explicamos passo a passo o que sua redação precisa ter e como é o processo de correção. Além disso, trazemos alguns exemplos de redações que alcançaram o ponto mais alto da montanha, a nota 1000! Por último, disponibilizamos uma tabela para você montar o seu plano de estudos para o Enem 2022 e traçar seu próprio caminho até o topo. Aproveite o e-book e boa sorte na sua jornada até a aprovação! Inscrições: Cartão com local da prova: Provas: Gabaritos: Resultado:10 a 21 de maio Final de outubro 13 e 20 de novembro 23 de novembro Janeiro de 2023 As provas do Enem 2022 serão aplicadas nos dias 13 e 20 de novembro, dois domingos consecutivos. O exame é formado por uma redação e 180 questões objetivas. As perguntas são de múltipla escolha, com cinco alternativas de resposta para cada, representadas pelas letras A,B,C,D e E. Abertura dos portões Fechamento dos portões Horário oficial de Brasília Início do exame 12h 13h 13h30 13 de novembro 1 Dia 5h30 de duracao 20 de novembro 2 Dia 5h de duracao Redação 45 questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias 45 questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias 45 questões de Ciências da Natureza e suas Tecnologias 45 questões de Matemática e suas Tecnologias Linguagens e Códigos Português Literatura Inglês/Espanhol Artes Educação Física Tecnologia da Informação Geografia História Filosofia Sociologia Ciências Humanas Ciências da Natureza Biologia Física Química Matemática Matemática O que você DEVE levar : documento de identidade com foto; caneta de tinta preta e tubo transparente. O que você PODE levar : cartão de inscrição; água e alimentos (biscoitos, chocolates, barra de cereais etc.); máscara de proteção facial. O que você NÃO PODE levar : acessórios como óculos escuros, boné, chapéu, tiara e gorro; materiais escolares como lápis, lapiseira, borracha, caneta de material não transparente, livros, anotações etc.; equipamentos eletrônicos como calculadora, tablet, gravador, pen drive, relógio, receptores e transmissores de dados e mensagens. SegundaDomingo Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Matemática MMC e MDC 3. Redação Estruturação de parágrafo Razão e proporçãoEletrólise Ética e filosofia política DemografiaSociologia da cultura Período Joanino e independência do Brasil Contextualização Gêneros textuais Eletricidade Trabalho, sociedade e tecnologia Regra de três simples e composta Seleção natural Energia, trabalho e potência Relações ecológicas Leitura e interpretação de textos e semiótica Análise e interpretação de obras literárias NOX e oxirredução Interpretação de texto 4. Biologia5. Linguagens 6. Literatura 7. Química 10. 11. 12. Matemática 13. FísicaHistória Redação 14. Inglês Interpretação de texto Espanhol Sociologia 17. Química Filosofia 18. Geografia 19. 20. Linguagens 21. Física24. 25. 26. BiologiaMatemática 27. 28. 8. 15. 22. 29. 2. 9. 16. 23. Sociologia31.30. SegundaDomingo Terça Quarta Quinta Sexta Sábado 1. 2. HistóriaBiologiaMatemática Química AO VIVO AO VIVO 3. Geografia 4. Linguagens 7. Literatura 8. 9. 10. AO VIVO 11. AO VIVO 14. 15. Física 16. Matemática 17. AO VIVO 18. 19.AO VIVO 20. Redação 5. 12.6. 13. Pilhas Comentário pós-prova 1° dia Comentário pós-prova 2° dia Ondas Equação e função polinomial do primeiro grau Elementos coesivosIntertextualidade Mundo antigoDesequilíbrios ambientaisTransformação de unidades Problemas ambientais Redação MatemáticaBiologia, química e física História, geografia, linguagens, literatura, filosofia e sociologia Figuras de linguagens A redação do Enem é um texto dissertativo-argumentativo que deve defender uma tese a respeito de um tema proposto. Geralmente esse tema envolve algum problema atual da sociedade brasileira, para o qual o candidato deve apresentar ainda uma proposta de intervenção. A proposta de redação, que deve ser escrita em até 30 linhas, é acompanhada de textos de apoio, que podem ser pesquisas científicas, notícias, quadrinhos etc. O objetivo da coletânea é proporcionar dados para que o candidato construa seu próprio raciocínio sobre o tema. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os Direitos Humanos. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. No Enem, cada uma das redações é avaliada por dois corretores. Os avaliadores têm a função de atribuir uma nota de 0 a 200 pontos a cada uma das cinco competências. A nota final da redação do Enem é a média aritmética da pontuação total dada pelos dois corretores, exceto em casos em que há discrepância entre as duas notas. Se em uma ou mais competências a diferença entre as notas dos dois avaliadores for maior que 80 pontos, um terceiro corretor avaliará a redação. Esse terceiro avaliador também será acionado se a diferença da soma total das cinco competências for superior a 100 pontos. Nesse último caso, a nota final do participante será a média aritmética entre as duas notas totais que mais se aproximarem entre as três correções. Se o terceiro corretor não chegar a um acordo com os outros dois avaliadores, a redação será corrigida por uma banca composta por três corretores, presidida por um doutor. Essa banca também é acionada para examinar as redações com nota máxima (1000). Exemplo: Corretor 1 Competência 1: Competência 2: Competência 3: Competência 4: Competência 5: 200 pontos 160 pontos 160 pontos 120 pontos 200 pontos 840 pontosTotal: Competência 1: Competência 2: Competência 3: Competência 4: Competência 5: 160 pontos 120 pontos 160 pontos 160 pontos 200 pontos 800 pontosTotal: Corretor 2 820 pontosNota final (média): Corretor 1 Corretor 2 Corretor 3 650 pontos 760 pontos 800 pontos 780 pontosNota final (média): (As notas dos corretores 2 e 3 são as que mais se aproximaram.) Redação Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 São comparadas as notas dadas para cada competência. Não houve discrepância. Houve discrepância. De cada avaliador, somam-se as cinco notas, referentes às competências. É feita a média aritmética do resultado dessas duas somas. Houve mais uma discrepância. Banca com 3 professores Fuga total do tema. Não obediência ao tipo dissertativo-argumentativo. Extensão de até sete linhas manuscritas, qualquer que seja o conteúdo, ou extensão de até dez linhas escritas no sistema Braille. Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, em qualquer parte da folha da redação. Parte deliberadamente desconectada do tema proposto.Assinatura, nome, iniciais, apelido, codinome ou rubrica fora do local devidamente designado para a assinatura do participante. Texto predominante ou integralmente escrito em língua estrangeira. Folha de redação em branco, mesmo que haja texto escrito na folha de rascunho. Números ou sinais gráficos sem função clara em qualquer parte do texto ou da folha de redação. Cópia de texto(s) da prova de redação e/ou do caderno de questões sem que haja, pelo menos, oito linhas de produção própria do participante. Texto ilegível, que impossibilite sua leitura por dois avaliadores independentes. Exemplos de redação nota 1000 Luiza de Souza Mamede, Goiânia/GO no Enem 2021 Uma referência quando o assunto é democracia é a antiga cidade grega Atenas, onde surgiu essa forma de governo com a participação popular na política e a valorização da cidadania, a qual, contudo, era bastante restrita, visto que excluía mulheres, estrangeiros e escravos. Nesse sentido, é possível observar que o Brasil atual vive uma situação análoga à ateniense, dado que, mesmo sendo uma democracia - neste caso, indireta - quase 3 milhões de brasileiros, segundo projeção do IBGE, não possuem registro civil, não sendo por isso, reconhecidos como cidadãos. Assim, torna-se imprescindível discutir essa situação, pois ela repete erros antigos ao privar grupos sociais da participação democrática e se perpetua por conta da morosidade do Estado que afeta direitos constitucionais. Sob essa ótica, cabe frisar que a garantia de registro civil a todos os brasileiros é essencial e urgente porque permite a sua participação na sociedade. Acerca disso, o filósofo grego Aristóteles, segundo o conceito de Zoon Politikon, afirmava que o ser humano é um animal político e que a sua finalidade é a obtenção da felicidade, adquirida ao exercer o que lhe é substancial: pensar e viver em sociedade. Dessa forma, evidencia-se a problemática da falta de acesso à cidadania no Brasil, uma vez que as pessoas que não são reconhecidas pelo Estado, devido à falta de documentação, são, por conseguinte, privadas da participação política e negligenciadas pela sociedade, impedidas de exercer a sua finalidade e alcançar a felicidade. Ademais, é válido apontar que essa exclusão política e social vem sendo perpetuada pela lentidão administrativa do Estado. Nesse contexto, relembra-se que o sociólogo Gilberto Dimenstein, em sua obra “O Cidadão de Papel”, afirma que, embora o Brasil possua um sólido aparato legislativo, ele mantém-se restrito ao plano teórico. Dessa maneira, verifica-se a materialização do apontado por Dimenstein no fato de que os direitos previstos na Constituição Cidadã de 1988 não são garantidos a todos os brasileiros na prática, o que ocorre em grande parte devido à burocracia e à morosidade do Estado, que dificultam o registro dessas pessoas. Logo, sem documento, esses cidadãos invisíveis são privados do pleno acesso aos seus direitos constitucionais. Portanto, infere-se que é mister que o Estado - cumprindo seu papel de garantir a cidadania a todos os brasileiros e de efetivar a Constituição Federal - combata as razões de sua própria lentidão por meio do destino de verbas para a construção de novas zonas de registro e para a contratação de profissionais para esse fim. Isso deve ser feito a fim de que não mais existam grupos excluídos da participação democrática, como ocorria em Atenas, e se garantam cidadania e os direitos, além da plena vivência política, a toda a população do Brasil. Em “Vidas secas”, obra literária do modernista Graciliano Ramos, Fabiano e sua família vivem uma situação degradante marcada pela miséria. Na trama, os filhos do protagonista não recebem nomes, sendo chamados apenas como o “mais velho” e o “mais novo”, recurso usado pelo autor para evidenciar a desumanização do indivíduo. Ao sair da ficção, sem desconsiderar o contexto histórico da obra, nota-se que a problemática apresentada ainda percorre a atualidade: a não garantia de cidadania pela invisibilidade da falta de registro civil. A partir desse contexto, não se pode hesitar – é imprescindível compreender os impactos gerados pela falta de identificação oficial da população. Com efeito, é nítido que o deficitário registro civil repercute, sem dúvida, na persistente falta de pertencimento como cidadão brasileiro. Isso acontece, porque, como já estudado pelo historiador José Murilo de Carvalho, para que haja uma cidadania completa no Brasil é necessária a coexistência dos direitos sociais, políticos e civis. Sob essa ótica, percebe-se que, quando o pilar civil não é garantido – em outras palavras, a não efetivação do direito devido à falta do registro em cartório –, não é possível fazer com que a cidadania seja alcançada na sociedade. Dessa forma, da mesma maneira que o “mais novo” e o “mais velho” de Graciliano Ramos, quase 3 milhões de brasileiros continuam por ser invisibilizados: sem nome oficial, sem reconhecimento pelo Estado e, por fim, sem a dignidade de um cidadão. Além disso, a falta do sentimento de cidadania na população não registrada reflete, também, na manutenção de uma sociedade historicamente excludente. Tal questão ocorre, pois, de acordo com a análise da antropóloga brasileira Lilia Schwarcz, desde a Independência do Brasil, não há a formação de um ideal de coletividade – ou seja, de uma “Nação” ao invés de, meramente, um “Estado”. Com isso, o caráter de desigualdade social e exclusão do diferente se mantém, sobretudo, no que diz respeito às pessoas que não tiveram acesso ao registro oficial, as quais, frequentemente, são obrigadas a lidar com situações humilhantes por parte do restante da sociedade: das mais diversas discriminações até o fato de não poderem ter qualquer outro documento se, antes, não tiverem sua identificação oficial. Portanto, ao entender que a falta de cidadania gerada pela invisibilidade do não registro está diretamente ligada à exclusão social, é tempo de combater esse grave problema. Assim, cabe ao Poder Executivo Federal, mais especificamente o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, ampliar o acesso aos cartórios de registro civil. Tal ação deverá ocorrer por meio da implantação de um Projeto Nacional de Incentivo à Identidade Civil, o qual irá articular, junto aos gestores dos municípios brasileiros, campanhas, divulgadas pela mídia socialmente engajada, que expliquem sobre a importância do registro oficial para garantia da cidadania, além de instruções para realizar o processo, a fim de mitigar as desigualdades geradas pela falta dessa documentação. Afinal, assim como os meninos em “Vidas secas”, toda a população merece ter a garantia e o reconhecimento do seu nome e identidade. Fernanda Quaresma, Iguaracy/PE no Enem 2021 A Teoria de Resposta ao Item (TRI) é o método estatístico que o Inep utiliza para calcular a nota do Enem. O objetivo do algoritmo é identificar a proficiência do estudante e a coerência das respostas. Na TRI, antes da atribuição de uma nota à prova, é criada uma base de dados com base nos erros e acertos dos estudantes, levando em consideração três aspectos: Com base nessas informações, o sistema da TRI fornece um gráfico em que constam as questões com maiores e menores números de acertos, sendo possível classificar qual o nível de dificuldade de cada questão. É possível também ver as áreas consideradas mais fáceis. Nesse contexto, há uma lógica em que o estudante que acertou apenas as questões mais fáceis obtém uma nota maior do que aqueles que acertaram apenas as questões mais difíceis. Isso acontece porque a TRI entende que um estudante com acertos apenas nos itens mais difíceis tem mais chances de ter chutado as respostas do que conseguido resolvê-los com os seus próprios conhecimentos. Quando a nota de uma prova é calculada pela TRI, sai-se melhor o candidato que acerta mais questões fáceis e médias do que difíceis, pois o sistema entende que o participante apresentouum comportamento coerente, ou seja, não usou do chute. Por isso, na TRI, é normal que um candidato que acertou 280 questões, por exemplo, receba uma pontuação inferior à de um participante que acertou 275, pois o segundo pode ter apresentado um padrão de resposta mais coerente. capacidade de discriminação, distinguindo os candidatos que têm a proficiência requisitada daqueles que não a têm (se o participante é bom em Matemática e/ou em Ciências Humanas etc.); grau de dificuldade de cada questão: fácil, médio ou difícil; controle de acerto casual (chute). 200 300 400 500 600 700 800 FÁCIL DIFÍCIL Nota Acertou questões fáceis e médias e errou as mais difíceis. Com coerência nos acertos, sua nota foi maior. 518 Nota Acertou questões mais difíceis aleatoriamente, com provável chute. Pela falta de coerência, sua nota foi menor. 384 A média aritmética é calculada pela soma das notas das cinco provas, incluindo a redação, dividindo por cinco. Ela é usada no Programa Universidade para Todos (Prouni), Programa de Financiamento Estudantil (Fies) e na maioria dos vestibulares e processos seletivos feitos por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Há duas formas de calcular a média do Enem: a média aritmética e a média ponderada. Na utilização da média aritmética, todas as provas possuem o mesmo peso; no caso da ponderada, são pesos diferentes para cada prova. A média ponderada é usada quando uma universidade estabelece peso, geralmente pelo Sisu, para cada uma das provas. Desse modo, a média é a soma das cinco notas multiplicadas pelos respectivos pesos, dividida pela soma dos pesos. Exemplo de média aritmética: Linguagens e Códigos: Ciências Humanas: Ciências da Natureza: Matemática: Redação: 750 820 640 762 Média: 700 900 Exemplo de média ponderada: Linguagens e Códigos: Ciências Humanas: Ciências da Natureza: Matemática: Redação: 750 820 640 780 Média: 700 900 (peso 2) (peso 3) (peso 1) (peso 2) (peso 2) Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Monte seu plano de estudos @brasilescola @brasilescolaoficial @brasilescola /brasilescola @brasilescola
Compartilhar