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POP UR 007 Testes para avaliação fisioterapêutica de cotovelo, punho e mão

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE 
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TESTES PARA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
DE COTOVELO, PUNHO E MÃO 
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1. OBJETIVO 
Padronizar as avaliações fisioterapêutica dos membros superiores, destacando neste 
documento cotovelo, punho e mão, entre a equipe de Fisioterapia do Hospital Universitário da 
Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF), a fim de buscar excelência na prestação dos serviços 
em saúde. 
 
2. MATERIAL 
 Goniômetro; 
 Dinamômetro manual; 
 Questionário Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH); 
 Escala Visual Analógica de Dor (EVA); 
 Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE-BR); 
 
3. INFORMAÇÕES 
A avaliação funcional é fundamental para a prática clínica, para que possamos 
quantificar déficits musculares e riscos que um indivíduo tem de desenvolver alguma disfunção 
(PEATE et al., 2007), sendo basilar para os protocolos de intervenção e o acompanhamento da 
evolução dos pacientes. Dentro da avaliação temos vários parâmetros para investigar como: força 
muscular, amplitude de movimento (ADM), flexibilidade, padrão de movimento e função. 
Devido ao grande número de testes descritos na literatura, faz-se necessário o 
investimento pelo Serviço de Fisioterapia na criação de um roteiro de testes para conduzir a 
avaliação fisioterapêutica relacionada aos membros superiores. 
O protocolo é realizado pela equipe de Fisioterapia da Unidade de Reabilitação. 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 Antes de qualquer procedimento são necessárias as seguintes medidas: 
 Conferir a identificação correta do paciente; 
 Garantir a privacidade do paciente; 
 Promover medidas para redução do risco de quedas; 
 Registrar as informações no prontuário do paciente; 
 Em caso de incidentes, eventos adversos e/ou queixas técnicas, notificar no sistema 
VIGIHOSP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.1 Avaliação Cotovelo 
3.1.1 Amplitude de movimento 
O exame é realizado com o paciente sentado e respeitando a posição anatômica do 
membro superior; utiliza o goniômetro para aferição das ADMs e evitar movimentos 
compensatórios. Avalia-se a ADM ativa e passiva das articulações. 
Para flexão e extensão de cotovelo, coloca-se o braço fixo do goniômetro ao longo 
da superfície lateral do úmero, em direção ao acrômio; e o braço móvel deve ficar sobre a face 
lateral do rádio em direção ao processo estiloide; mantendo o eixo do goniômetro no epicôndilo 
lateral do úmero. A ADM varia de 0º a 145º (MARQUES, 2003). 
Para os movimentos de pronação e supinação o cotovelo permanecerá fletido à 90º 
e o antebraço em posição neutra, mão fechada e polegar abduzido. O braço fixo do goniômetro é 
colocado na superfície dorsal dos metacarpos, paralelo ao eixo longitudinal do úmero; o braço 
móvel deve estar alinhado paralelo ao eixo do polegar (abduzido), acompanhando o movimento; 
mantendo o eixo sobre a articulação metacarpo falangeana (MTF) do dedo médio. A ADM varia de 
0º a 90º (MARQUES, 2003). 
Na mensuração da ADM passiva avalia-se também o end feel. A sensação final do 
movimento (end feel) sugere a qualidade da resistência no final da amplitude e pode indicar a causa 
das restrições aos movimentos. Há quatro tipos de sensação normal ao final do movimento 
(DUTTON, 2010): 
 Óssea: produzida pela aproximação entre ossos; 
 Elástica: produzida pela unidade miotendínea; 
 Aproximação de tecidos moles: produzida pelo contato de massas musculares de 
ambos os lados de uma articulação; 
 Capsular: produzida pela cápsula ou por ligamentos. 
3.1.2 Teste de Força Isométrica 
Antes da avaliação de cada grupo muscular o examinador demonstra ao paciente a 
contração muscular a ser realizada. Em seguida, o paciente é solicitado a realizar uma contração 
muscular isométrica submáxima para familiarização com os procedimentos e equipamentos 
utilizados. Para esses testes de força utiliza-se o dinamômetro manual. A seguir, o paciente é 
verbalmente encorajado pelo examinador a partir de um comando verbal padronizado (“Um, dois, 
três e já: força, força, força, força, força e relaxa”) a realizar a contração isométrica máxima durante 
5 segundos, mantendo o segmento estático. Os valores de pico são registrados para duas 
repetições, sendo a média utilizada para a normalização de acordo com a massa corporal de cada 
paciente de acordo a fórmula [(força (kgf) / peso corporal (kg)) x 100] (MAGALHÃES et al., 2010). 
Para avaliar força isométrica de flexores e extensores de cotovelo, coloca-se o 
paciente na posição sentada, ombro em posição neutra, cotovelo fletido a 90º e antebraço 
supinado. O dinamômetro é posicionado próximo ao processo estiloide (ANDREWS et al., 1996; 
KOTTE et al., 2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Na avaliação para pronação e supinação, o paciente mantém a mesma postura, 
porém o antebraço permanece em posição neutra (KOTTE et al., 2018). O dinamômetro é 
posicionado próximo ao processo estiloide. 
3.1.3 Avaliação Funcional 
O cotovelo, juntamente com o ombro, funciona como estabilizador para a posição da 
mão em diversas atividades funcionais. Estudos mostram as ADMs necessárias para as atividades 
diárias, tais como comer, vestir-se e realizar a higiene pessoal. Para realização dessas atividades, é 
necessária uma ADM de 60 a 100° de flexão do cotovelo e 100° de supinação-pronação. Atividades 
esportivas, tais como arremessar uma bola, exigem uma ADM entre 10 e 20% maior (DUTTON, 
2010). 
Para realizar a avaliação funcional do cotovelo utiliza-se o Questionário Disabilities of 
the Arm, Shoulder and Hand (DASH). Ele é um instrumento específico para avaliar função física e 
sintomas de membros superiores; composto por trinta questões envolvendo dezoito componentes 
- dor, fraqueza, rigidez, formigamento, atividades diárias, tarefas domésticas, compras, atividades 
de recreação, autocuidado, vestir, alimentação, atividades sexuais, dormir, cuidados com a família, 
trabalho, socialização e autoimagem, além de dois módulos opcionais – atletas/músicos e 
trabalhadores. O escore total varia de 0 a 100, no qual zero equivale à ausência de disfunção e 100 
representa disfunção severa (ORFALE et al., 2005). 
Pode-se calcular os módulos de forma separada, assim, cada questão respondida terá 
um valor máximo de 5. Estes valores serão transformados em um escore de 100, subtraindo 1 e 
multiplicando por 25. Essa transformação é feita para comparar os escores com outras escalas de 0 
a 100. [(Soma das respostas / n) -1] X 25, onde n é o número de questões respondidas (ORFALE et 
al., 2005). 
Em relação a este questionário, tem-se que a mínima mudança clinicamente 
importante (MMCI) na aplicação do DASH seria de 10,83 pontos (FRANCHIGNONI et al., 2014). 
3.1.4 Amplitude de Dor 
A dor é uma experiência subjetiva mas sua mensuração na clínica pode contribuir 
para a conduta terapêutica. Um instrumento unidimensional que quantifica a severidade ou a 
intensidade seria a Escala Visual Analógica de Dor (EVA). De fácil aplicabilidade, reprodutibilidade, 
não invasiva e válida pode quantificar a severidade ou intensidade da dor (SOUSA,2002). 
Consiste em utilizar uma régua numerada de0 a 10 e o paciente informa como estaria 
sua dor naquele momento. Sendo 0 nenhuma dor e 10 a máxima. 
3.1.5 Testes especiais 
A intenção de se realizar testes de avaliação do tecido neural seria de avaliar se há 
disfunção neuropática, desencadeando sintomas como: dor, parestesia e limitação do movimento. 
A diferenciação estrutural é usada para fazer a distinção da origem dos sintomas entre estruturas 
neurais e musculoesqueléticas. Quando os sintomas se alteram com a manobra de diferenciação, já 
que a estrutura musculoesquelética foi mantida, os sintomas são considerados neurogênicos. Nos 
 
 
 
 
 
 
 
 
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sintomas musculoesqueléticos, os sintomas não se alteram com o componente de diferenciação 
(PILDERWASSER et al., 2013). 
Teste Neurodinâmico do Nervo Mediano: 
Paciente em decúbito dorsal, terapeuta em finta lateral do lado do paciente voltada para o 
sentido cefálico do mesmo. O fisioterapeuta irá realizar depressão do ombro, abdução do ombro, 
extensão/supinação de punho e dedos, rotação externa do ombro e extensão de cotovelo. 
Diferenciação estrutural: libere levemente o punho para os sintomas proximais; a cervical para os 
sintomas distais. 
Teste Neurodinâmico do Nervo Radial: 
Paciente em decúbito dorsal, terapeuta em finta lateral do lado do paciente voltada para o 
sentido caudal do mesmo. O fisioterapeuta irá realizar depressão do ombro, extensão de cotovelo, 
rotação interna de ombro e pronação, flexão de punho e dedos, abdução do ombro. Diferenciação 
estrutural: libere levemente a depressão escapular, punho para sintomas proximais, escápula para 
sintomas distais. 
Teste Neurodinâmico do Nervo Ulnar: 
Paciente em decúbito dorsal, terapeuta em finta lateral do lado do paciente voltada para o 
sentido cefálico do mesmo. O fisioterapeuta irá realizar depressão do ombro, extensão/pronação 
de punho e dedos, flexão do cotovelo, rotação externa do ombro, abdução do ombro. 
Diferenciação estrutural: libere levemente a depressão escapular ou use a inclinação cervical 
contra-lateral. 
3.2 Avaliação Punho e Mão 
3.2.1 Amplitude de movimento 
O exame é realizado com o paciente sentado e respeitando a posição anatômica do 
membro superior; utiliza o goniômetro para aferição das ADMs evitando os movimentos 
compensatórios. Avalia-se a ADM ativa e passiva das articulações. 
Para os movimentos de flexão e extensão de punho, o antebraço deve estar pronado 
com o cotovelo fletido à 90º, e os dedos estendidos. O braço fixo do goniômetro deve ser colocado 
sobre a face da ulna, o braço móvel deve ficar sobre a superfície do quinto metacarpo, 
permanecendo o eixo na superfície do punho. A ADM de flexão varia de 0º a 90º e a extensão de 0º 
a 70º (MARQUES, 2003). 
Para os desvios radial e ulnar, o cotovelo permanecerá fletido e o antebraço em 
posição neutra. O braço fixo do goniômetro deve ser colocado sobre a região posterior do 
antebraço, em direção ao epicôndilo lateral, o braço móvel deve ser colocado sobre a superfície 
dorsal do terceiro metacarpo, mantendo o eixo sobre a articulação radiocarpal. A ADM do desvio 
radial varia de 0º a 20º e o desvio ulnar de 0º a 45º (MARQUES, 2003). 
Uma importante avaliação de ADM a ser realizada é a do polegar. O polegar é o dedo 
mais importante da mão e aumenta consideravelmente a complexidade da preensão humana. Os 
movimentos que podem ocorrer nessa articulação são: flexão/extensão, adução/abdução e 
 
 
 
 
 
 
 
 
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oposição, abrangendo quantidades variadas de flexão, rotação interna e adução palmar (DUTTON, 
2010). 
Para avaliar a flexão do polegar, o cotovelo permanecerá fletido e o antebraço em 
posição supina. O braço fixo do goniômetro deve ser colocado sobre a superfície lateral do segundo 
metacarpo, o braço móvel sobre a superfície lateral da articulação carpometacárpica do polegar, 
mantendo o eixo sobre a linha articular dessa articulação. A ADM varia de 0º a 15º (MARQUES, 
2003). 
Para avaliar a extensão, o cotovelo permanecerá fletido e o antebraço apoiado numa 
mesa e em supinação. O braço fixo do goniômetro deve ser colocado na face lateral do rádio, o 
braço móvel na superfície lateral do primeiro carpal, mantendo o eixo seria sobre a linha articular 
da articulação carpometacarpal do polegar. A ADM varia de 0º a 70º (MARQUES, 2003). 
Para avaliar a abdução do polegar, o cotovelo permanecerá fletido e o antebraço em 
pronação. O braço fixo do goniômetro ficaria alinhado e paralelo à superfície lateral do segundo 
metacarpo, o braço móvel na superfície dorsal do primeiro metacarpo mantendo o eixo sobre a 
linha articular carpometacarpal do polegar. A ADM varia de 0º a 70º (MARQUES, 2003). 
3.2.2 Teste de Força Isométrica 
Utilizar o mesmo procedimento de realização dos movimentos isométricos resistidos 
do cotovelo. 
Para avaliar flexores e extensores de punho, coloca-se o paciente na posição supina, 
braço ao lado do tronco e punho neutro. Na avaliação de flexores de punho, o antebraço permanece 
em supinação e o dinamômetro é posicionado próximo a MTF na face palmar. Para avaliar os 
extensores de punho, o antebraço permanece em pronação e o dinamômetro é posicionado 
próximo a MTC na face dorsal da mão (BOHANNON, 1986; RHEAULT, W. et al.,1989). 
Para avaliação do desvio ulnar e radial de punho, mantém o paciente na mesma 
posição anterior e antebraço pronado. Posiciona o dinamômetro na face radial ou ulnar da mão 
para realização da medida de força dependendo de qual grupo muscular será avaliado. 
Na realização do teste de força de preensão palmar, utiliza-se o dinamômetro de 
preensão manual e mantém o mesmo estímulo verbal. O paciente deve permanecer sentado de 
forma confortável, ombro aduzido e rotação neutra, cotovelo flexionado a 90º e em posição neutra, 
punho neutro podendo ter até 30º de extensão. O braço do paciente deve ser mantido suspenso 
com a mão posicionada no dinamômetro, e o avaliador suporta o peso do dinamômetro (FESS, 
1992). Assume-se o melhor desempenho de três tentativas. 
3.2.3 Avaliação Funcional 
A posição funcional do punho se encontra em extensão entre 20 e 35°, desvio ulnar 
de 10° a 15°, leve flexão de todas as articulações dos dedos, oposição do polegar em amplitude 
média e leve flexão das articulações MCF e interfalanfeana (IF) do polegar. Nessa posição, que 
minimiza a ação de restrição dos tendões extensores longos, as polpas dos dedos indicador e 
polegar estão em contato (DUTTON, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Para realizar a avaliação funcional do punho e mão pode-se utilizar também o DASH, 
conforme foi descrito anteriormente. 
Outro questionário a ser utilizado é o Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE-BR) 
validado para o Brasil (RODRIGUES et al., 2015). Trata-se de um questionário que avalia dor e 
disfunção em diversas lesões de punho e mão. Apresenta fácil e rápida aplicabilidade, viabiliza seu 
uso na prática clínica diária. 
Consiste em responder a 15 itens, sendo uma subescala de dor com 5 questões e uma 
subescala de funçãocom 10. Cada item pontua um ponto e o escore total seria a soma da subescala 
de dor mais a soma da subescala de função dividida por dois. A pontuação varia de 0 a 100 pontos, 
sendo que quanto mais alta a pontuação maior será o nível de dor e/ou disfunção percebida pelo 
paciente. 
Em relação ao MMIC para o questionário PRWE, este apresenta uma pontuação de 
11,5 pontos, de acordo com um estudo realizado em pacientes com fratura de rádio distal 
(WALENKAMP et al., 2015). 
Um questionário utilizado para pacientes com síndrome do túnel do carpo é o 
Questionário de Avaliação de Gravidade dos Sintomas e do Estado Funcional na Síndrome do Túnel 
do Carpo – ou Questionário de Boston, validado para o Brasil (CAMPOS et al., 2003). Ele consiste em 
duas partes: avaliação da gravidade dos sintomas e a avaliação do estado funcional. Aborda seis 
domínios críticos na síndrome do túnel do carpo: dor, parestesias, adormecimento, fraqueza, 
sintomas noturnos e estados funcionais globais. A escala de gravidade é composta de 11 questões 
com respostas variando de 1 a 5 pontos; a pontuação da escala é calculada pela média dos escores 
para os 11 itens individuais. A escala do estado funcional contempla 8 atividades usuais, com 
respostas também de 1 a 5 pontos; a pontuação total é dada pela média dos escores dos 8 itens. A 
menor pontuação indica sem sintomas ou nenhuma dificuldade, e a maior pontuação indica maior 
severidade nos sintomas e grande dificuldade para realizar as atividades. 
3.2.4 Testes especiais 
Para mensuração do edema em punho e mão utiliza-se o método da figura oito com 
uso da fita métrica. Coloca-se a fita métrica inicialmente sobre o aspecto distal do processo estiloide 
ulnar e passa a fita através da superfície ventral do punho até o aspecto distal do processo estiloide 
radial; em seguida, a fita passa pela diagonal através do dorso da mão até a quinta MTC, trazida 
sobre a superfície ventral das MTFs e enrolada novamente na diagonal no dorso da mão até retornar 
ao ponto inicial (LEARD et al., 2004). 
Observa-se também a capacidade de fechar a mão de três maneiras distintas 
(DUTTON, 2010): 
 Mão fechada em forma de gancho (coloca-se as pontas dos dedos na MTFs); 
 Mão fechada padrão (coloca-se as pontas dos dedos na face palmar); 
 Mão fechada reta (coloca-se as pontas dos dedos na eminência tenar e hipotênar). A 
distância funcional dos dedos até a linha do punho é de 1 a 2 cm, também chamada 
distância polpa-palma (BLAIR et al., 1987). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Outra importante avaliação é da funcionalidade de pinça que os dedos realizam. Na 
preensão de precisão, os músculos atuam principalmente de modo isotônico fornecendo exato 
controle da posição do dedo e do polegar para manusear o objeto. Para essa precisão são usadas 
áreas com os maiores receptores sensoriais e há uma série de preensões de precisão (DUTTON, 
2010). 
 Pinça polpa para polpa: coxim do polegar com o coxim de um ou mais de dedos; 
 Preensão lateral: região palmar do polegar pressiona a região radial da primeira 
falange do indicador; 
 Preensão de ponta: ponta extrema do coxim de polegar é oposta ao dos dedos médio 
ou indicador; 
 Pinça de três dedos (dedos polegar, indicador e médio): similar à posição de pitada 
de sal; 
 Pinça de cinco pontas: similar a posição de pegar uma toalha de rosto. 
A sensibilidade tátil possibilitada pelo nosso sistema nervoso é um importante ponto 
de contato com o mundo exterior e possibilita o reconhecimento e a percepção do meio/objetos 
protegendo a pele e tecidos subjacentes de lesões. A detecção e o monitoramento de alterações 
funcionais dos nervos periféricos podem ser realizados pela estesiometria. O teste consiste no uso 
de um conjunto de 6 monofilamentos de nylon de comprimentos iguais, variando somente o 
diâmetro. Aplica-se uma pressão com cada um desses monofilamentos em áreas específicas onde 
serão testados pontos referentes a inervação dos nervos mediano, radial e ulnar na região da mão. 
E assim, detectar possíveis lesões que alterem a sensibilidade (LEHMAN et al., 1993). 
3.2.5 Avaliação de Dor 
Mesmo procedimento utilizado na avaliação de dor no cotovelo. 
3.3 Orientações 
Outras avaliações serão realizadas de acordo com a sintomatologia que o paciente 
apresente, tais como: teste de reflexos neurológicos, avaliação de palpação neural, testes especiais 
de diagnósticos, entre outros. 
 
4. REFERÊNCIAS 
ANDREWS, A. W. et al. Normative values for isometric muscle force measurements obtained with 
hand-held dynamometers. Physical Therapy, v. 76, p. 248-259, 1996. Disponível em: 
https://doi.org/10.1093/ptj/76.3.248. Acesso em 02 de maio de 2020. 
BLAIR, S. J. et al. Evaluation of impairment of the upper extremity. Clinical Orthopaedics and 
Related Research, v. 221, p. 42-58, 1987. Disponível em: https://doi.org/10.1016/s0363-
5023(87)80257-5. Acesso em 02 de maio de 2020. 
BOHANNON, R. W. Test-Retest Reliability of Hand-Held Dynamometry During a Single Session of 
https://doi.org/10.1093/ptj/76.3.248
https://doi.org/10.1016/s0363-5023(87)80257-5
https://doi.org/10.1016/s0363-5023(87)80257-5
 
 
 
 
 
 
 
 
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Strength Assessment. Physical Therapy, v. 66, n. 2, p. 206-209, 1986. Disponível em: 
https://doi.org/10.1093/ptj/66.2.206. Acesso em 10 de maio de 2020. 
CAMPOS, C. C. et al. Tradução e validação do questionário de avaliação de gravidade dos sintomas 
e do estado funcional na síndrome do túnel do carpo. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 61, n. 1, p. 
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https://doi.org/10.1016/S0894-1130(12)80330-9
https://doi.org/10.2519/jospt.2010.3120
https://www.manole.com.br/avaliacao-musculoesqueletica-5-edicao/p?idsku=2100&gclid=Cj0KCQjwtsv7BRCmARIsANu-CQeAzI9QSTPCkLct_6mRtnNop-bOXjkQP4kZVKlLK_5no3sEzyB9pBEaAtnKEALw_wcB
https://www.manole.com.br/avaliacao-musculoesqueletica-5-edicao/p?idsku=2100&gclid=Cj0KCQjwtsv7BRCmARIsANu-CQeAzI9QSTPCkLct_6mRtnNop-bOXjkQP4kZVKlLK_5no3sEzyB9pBEaAtnKEALw_wcB
https://www.manole.com.br/avaliacao-musculoesqueletica-5-edicao/p?idsku=2100&gclid=Cj0KCQjwtsv7BRCmARIsANu-CQeAzI9QSTPCkLct_6mRtnNop-bOXjkQP4kZVKlLK_5no3sEzyB9pBEaAtnKEALw_wcB
https://www.manole.com.br/man-de-goniometria-2ed/p?idsku=967&gclid=Cj0KCQjwtsv7BRCmARIsANu-CQeAHsd5zRKMBNSz6rHUEYW-GjKznIKbYSBh5_9HpjzUIuuC_2-5UHUaAnbIEALw_wcB
https://www.manole.com.br/man-de-goniometria-2ed/p?idsku=967&gclid=Cj0KCQjwtsv7BRCmARIsANu-CQeAHsd5zRKMBNSz6rHUEYW-GjKznIKbYSBh5_9HpjzUIuuC_2-5UHUaAnbIEALw_wcB
https://www.manole.com.br/man-de-goniometria-2ed/p?idsku=967&gclid=Cj0KCQjwtsv7BRCmARIsANu-CQeAHsd5zRKMBNSz6rHUEYW-GjKznIKbYSBh5_9HpjzUIuuC_2-5UHUaAnbIEALw_wcB
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE 
FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO / ROTINA 
POP.UR.007- Página 9/10 
Título do 
Documento 
TESTES PARA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
DE COTOVELO, PUNHO E MÃO 
Emissão: 15/01/2021 Próxima revisão: 
15/01/2023 Versão: 01 
 
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015-4376-9. Acesso em 5 de maio de 2020. 
 
5. HISTÓRICO DE REVISÃO 
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO 
01 15/01/2021 Elaboração inicial do documento 
 
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1590%2FS0100-879X2005000200018
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1590%2FS0100-879X2005000200018
https://doi.org/10.1186/1745-6673-2-3
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2596965/
https://doi.org/10.1016/j.jht.2014.09.008
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692002000300020
https://dx.doi.org/10.1007%2Fs11999-015-4376-9
https://dx.doi.org/10.1007%2Fs11999-015-4376-9
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE 
FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO / ROTINA 
POP.UR.007- Página 10/10 
Título do 
Documento 
TESTES PARA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
DE COTOVELO, PUNHO E MÃO 
Emissão: 15/01/2021 Próxima revisão: 
15/01/2023 Versão: 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte 
 
Elaboração 
 
Anna Paula Campos Sarchis 
Denise Azevedo Gomes Freitas 
Fábio Pereira Gomes 
Liliany Fontes Loures 
Paulo Augusto de Almeida Britto 
Priscila Monteiro Veras 
Rosana Gabriela Novaes 
 
 
Data: 03/01/2021 
Data: 31/12/2020 
Data: 05/01/2021 
Data: 31/12/2020 
Data: 06/01/2021 
Data: 02/01/2021 
Data: 31/12/2020 
Análise/Revisão 
 
Maycon de Moura Reboredo 
Unidade de Reabilitação 
 
Luana Mendes de Souza 
Setor de Vigilância e Segurança do Paciente-NSP 
 
 
Data: 08/01/2021 
 
 
Data: 14/01/2021 
 
Validação 
 
Núcleo de Qualidade Hospitalar 
 
 
Data: 15/01/2021 
Aprovação 
 
Maycon de Moura Reboredo 
Unidade de Reabilitação 
 
 
 
Data: 15/01/2021

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