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CEDERJ / EXTENSÃO – FÍSICA 
Uma breve história do mundo dos quanta 
UNIDADE 1 
Erica Polycarpo e Marta F. Barroso – pág. 1 
Uma breve história do mundo dos quanta 
Érica Polycarpo & Marta F. Barroso 
 
 
Um experimento com ondas 
 
 Se agora a experiência é realizada com ondas –a experiência de Young, que 
demonstrou a natureza ondulatória da luz– o seu resultado é completamente diferente. 
Imaginemos a situação da Figura 5: em vez de um revólver disparando balas, colocamos 
uma fonte puntiforme (muito pequena) de luz que atinge o anteparo sobre o qual há 
duas fendas pequenas. O princípio de Huygens diz que cada uma das fendas vai se 
comportar como uma nova fonte puntiforme. Essas duas fontes, correspondentes a cada 
uma das fendas, vão dar origem a duas ondas em fase. Isso é normalmente mostrado por 
meio de cubas de ondas. 
 
Figura 5: Diagrama de um experimento de fenda dupla com ondas (experimento de Young). 
 
Com um detector na frente do anteparo - esse é um outro tipo de detector - que 
mede a intensidade da luz que atinge cada ponto do anteparo, encontra-se uma figura 
bem diferente da anterior, quando são emitidas partículas. Essa nova figura –veja a Figura 
6- possui máximos e mínimos – regiões iluminadas e regiões não iluminadas. E esses 
máximos e mínimos, correspondendo a intensidades maiores ou menores de luz, são 
explicados pela diferença de caminho que a luz, que a onda luminosa, percorre até 
chegar a esse ponto. 
 
CEDERJ / EXTENSÃO – FÍSICA 
Uma breve história do mundo dos quanta 
UNIDADE 1 
Erica Polycarpo e Marta F. Barroso – pág. 2 
 
 Figura 6: Diagrama de um experimento com ondas, mostrando o padrão de intensidade 
registrado no anteparo. 
. 
 
Na posição de um máximo, como o central, a diferença de caminho percorrida 
pelas ondas originadas por cada uma das duas fendas é um múltiplo inteiro de 
comprimentos de onda. E na posição de um mínimo, onde há anulação da intensidade 
luminosa, a diferença dos caminhos é um múltiplo mais um meio do comprimento de 
onda. 
Ou seja, os dois comportamentos, de partícula e de onda, revelam resultados 
completamente diferentes quando fazemos a experiência de dupla fenda: um feixe de 
partículas fornece uma probabilidade de encontrar a partícula no detector igual à soma 
das probabilidades encontradas com apenas cada uma das fendas abertas: 
21 PPP += 
mas com um “feixe de luz”, uma onda luminosa, as intensidades no detector não são 
somadas, há efeitos de interferência: 
21 III +≠

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