Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fundamentals of Medicinal Chemistry Fundamentals Fundamentals ofof Medicinal Medicinal ChemistryChemistry http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas Programa de Desenvolvimento de Fármacos - ICB eliezer 2010 ““......historyhistory suggestssuggests drugdrug discoverydiscovery is is artart as as wellwell as as sciencescience andand reliesrelies heavilyheavily onon thethe skillskill ofof experiencedexperienced drugdrug huntershunters......““ ((C&ENC&EN, , JuneJune 19, 2006)19, 2006) O fármaco… ÉÉ o o ffáármacormaco formuladoformulado galenicamentegalenicamente…… áácidocido acetilsalicacetilsalicíílicolico O que é um fármaco ? • Fármaco… – É uma substância orgânica (> 99%) com propriedades farmacoterapêuticas para uso médico, capaz de recuperar, promover, manter ou preservar o estado de Saúde; – Tem elevada eficácia para o alvo terapêutico (PD); – Não tóxico; – Potente in vivo com boa biodisponibilidade: ativo em doses baixas, usado por oral em dose-única ao dia; – Bem absorvido e estável metabolicamente (PK): • Propriedades fisíco-químicas críticas para a atividade do fármaco por via oral: solubilidade, boa partição passiva membrana/água, pêso molecular, ligações-H; – Proteção intelectual (i.e. patenteável = conteúdo inventivo); – Acessível sinteticamente em custos aceitáveis (scale-up); – Tem aplicação médica segura & inovadora (?); • … as propriedades moleculares dos fármacos são objeto do estudo da O O processoprocesso do do desenvolvimentodesenvolvimento de de novosnovos ffáármacosrmacos éé complexocomplexo… AumentoAumento nana expectativaexpectativa de de vidavida…… http://clubeficaz.com.br/clubes/vivasaude /files/2008/12/idosos-291x300.jpg ……osos ffáármacosrmacos tem tem muitomuito a a verver com com issoisso!! 1. Hist1. Históórico do planejamento racional de frico do planejamento racional de fáármacos: a Qurmacos: a Quíímica mica Medicinal e a QuMedicinal e a Quíímica Farmacêuticamica Farmacêutica 2. A cronologia da descoberta de f2. A cronologia da descoberta de fáármacos e o prêmio Nobelrmacos e o prêmio Nobel 3. A contribui3. A contribuiçção dos produtos naturais para a descoberta de ão dos produtos naturais para a descoberta de ffáármacosrmacos 4. No4. Noçções das interaões das interaçções ões ffáármacormaco--biorreceptoresbiorreceptores e o e o paradigma de paradigma de EhrlichEhrlich--FischerFischer 5. Abordagem fisiol5. Abordagem fisiolóógica no planejamento racionalgica no planejamento racional 6. Estrat6. Estratéégias de desenho molecular de gias de desenho molecular de ananáálogoslogos--ativosativos:: 6.1. Aplica6.1. Aplicaçção do ão do bioisosterismobioisosterismo;; 6.2. Aplica6.2. Aplicaçção da simplificaão da simplificaçção molecular; ão molecular; 6.3. Aplica6.3. Aplicaçção da anelaão da anelaçção molecular ão molecular 6.4. Aplica6.4. Aplicaçção da hibridaão da hibridaçção molecular ão molecular 6.5. Aplica6.5. Aplicaçção de tão de téécnicas conjugadascnicas conjugadas 7. Estudo de casos7. Estudo de casos Bibliografia: Química Medicinal: As razões moleculares da ação dos fármacos, E. J. Barreiro & C. A. M. Fraga, Artmed, Porto Alegre, RS, 2008. é a disciplina que estuda os aspectos relacionados à descoberta, invenção e preparação de substâncias bioativas,de interesse terapêutico, i.e. fármacos. Estuda os fatores moleculares do modo de ação dos fármacos, incluindo a compreensão da relação entre a estrutura química e a atividade terapêutica, absorção, distribuição, metabolismo, eliminação e toxicidade. Eur. J. Med. Eur. J. Med. ChemChem., 31., 31, 747 (1996), 747 (1996) Chemistry and Human Health Division (VII)Chemistry and Human Health Division (VII) Subcommittee on Medicinal Chemistry and Drug Development. IUPAC http://www.iupac.org Definição: A A QuQuíímicamica MedicinalMedicinal éé umauma disciplinadisciplina chavechave, de vital , de vital importânciaimportância parapara aa indindúústriastria farmacêuticafarmacêutica. Os . Os QuQuíímicosmicos MedicinaisMedicinais participamparticipam do do processoprocesso dada descobertadescoberta de de novosnovos ffáármacosrmacos e e solucionamsolucionam problemasproblemas relacionadosrelacionados àà otimizaotimizaççãoão das das propriedadespropriedades farmacolfarmacolóógicasgicas das das molmolééculasculas. . C. R. Ganellin et al., Eur. J. Med. Chem. 2000, 35, 163 Monge et al., Eur. J. Med. Chem. 2000, 35, 1121 O berço da Química Medicinal Stovarsol CAS 97-44-9 Ernest Fourneau 1872-1949 J-P Fourneau, « Ernest Fourneau foundateur de la Chimie Pharmaceutique française », Revue de l´Histoire de la Pharmacie, t.XXXIV, no 275, 335-355 Institut Pasteur (1887) AsO OH OH N H O H3C OH 19111911--1944 1944 –– J. J. TrTrééfoufouëëll, , ThTh. . TrTrééfoufouëëll, , G. Benoit, D. Bovet, F. G. Benoit, D. Bovet, F. NittiNitti 1911- Laboratoire de Chimie Thérapeutique Institut Pasteur (Emile Roux) ProntosilProntosil rubrumrubrum ((sulfonamidassulfonamidas)) Curare: SARCurare: SAR Daniel Bovet 1907-1992 Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina 1957 eliezer 2010 Prof. Alfred Burger (1904-2000) University of Virginia EUA 1958 1958 –– cria o cria o JournalJournal ofof thethe Medicinal Medicinal andand PharmaceuticalPharmaceutical ChemistryChemistry →→ depois depois JournalJournal ofof Medicinal Medicinal ChemistryChemistry ““An EditorAn Editor’’s Commentary on the Birth of a Journals Commentary on the Birth of a Journal”” J. Med. J. Med. ChemChem. . 19911991,,3434, 2, 2--66 1978 1978 -- GlaxoSmithKline GlaxoSmithKline criacria com ACS o com ACS o ““Alfred Burger AwardAlfred Burger Award”” emem QuQuíímicamica MedicinalMedicinal T. Y. T. Y. ShenShen -- inventor inventor dada indometacinaindometacina eliezer 2010 A evolução da 20252025 19501950 19601960 19701970 19801980 19901990 20002000 Produtos naturais Farmacologia Síntese orgânica Métodos físicos Bioquímica Físico-química orgânica Biofísica Química computacional Biologia molecular Biotecnologia Bases do planejamento racional QuQuíímicamica combinatcombinatóóriaria HTS HTS Genoma/proteomaGenoma/proteoma RobRobóóticatica NanotecnologiaNanotecnologia AAS penicilina propranolol cimetidina aciclovir lovastatina celecoxibe Adaptado de F. King imatinibe captopril 1. Hist1. Históórico do planejamento racional de frico do planejamento racional de fáármacos: a Qurmacos: a Quíímica mica Medicinal e a QuMedicinal e a Quíímica Farmacêuticamica Farmacêutica 2. A cronologia da descoberta de f2. A cronologia da descoberta de fáármacos e o prêmio Nobelrmacos e o prêmio Nobel 3. A contribui3. A contribuiçção dos produtos naturais para a descoberta de ão dos produtos naturais para a descoberta de ffáármacosrmacos 4. No4. Noçções das interaões das interaçções ões ffáármacormaco--biorreceptoresbiorreceptores e o e o paradigma de paradigma de EhrlichEhrlich--FischerFischer 5. Abordagem fisiol5. Abordagem fisiolóógica no planejamento racionalgica no planejamento racional 6. Estrat6. Estratéégias de desenho molecular de gias de desenho molecular de ananáálogoslogos--ativosativos:: 6.1. Aplica6.1. Aplicaçção do ão do bioisosterismobioisosterismo;; 6.2. Aplica6.2. Aplicaçção da simplificaão da simplificaçção molecular; ão molecular; 6.3. Aplica6.3. Aplicaçção da anelaão da anelaçção molecular ão molecular 6.4. Aplica6.4. Aplicaçção da hibridaão da hibridaçção molecular ão molecular 6.5. Aplica6.5. Aplicaçção de tão de téécnicas conjugadascnicas conjugadas 7. Estudo de casos7. Estudo de casos Bibliografia: Química Medicinal: As razões moleculares da ação dos fármacos, E. J. Barreiro & C. A. M. Fraga, Artmed, Porto Alegre, RS, 2008. e o Prê mio Nobel Os fárm acos Paul EhrlichPaul Ehrlich 18541854--19151915 Emil FischerEmil Fischer 18521852--19191919 Robert Robert KochKoch 18431843--19101910 19021902 19051905 19081908 P. Ehrlich, ChemotherapeuticsChemotherapeutics: : scientificscientificprinciplesprinciples,, methodsmethods andand resultsresults. Lancet 1913, 2, 445 Os fOs fáármacos rmacos e o Nobel !e o Nobel ! Sune K. BergstrSune K. Bergströömm Bengt I. SamuelssonBengt I. Samuelsson John R. VaneJohn R. Vane Os fOs fáármacos rmacos e o Nobel !e o Nobel ! 1982 – AAS CO2H O O CH3 C9H8O4 O O CH3 O OH 19821982 (1916(1916--2004)2004) (1934(1934-- (1927(1927--2004)2004) ProstaglandinaProstaglandina FF22αα 196 pesquisadores 196 pesquisadores ganharam o Prêmio ganharam o Prêmio Nobel de Medicina Nobel de Medicina (1901(1901--2010)2010) http://nobelprize.org Os fOs fáármacos rmacos e o Nobel !e o Nobel ! Alexander FlemingAlexander Fleming Ernest B. Ernest B. ChainChainHoward W. Howard W. FloreyFlorey 18811881--19551955 19061906--1979197918981898--19681968 19451945 ““for for theirtheir discoveriesdiscoveries ofof importantimportant principlesprinciples for for drugdrug treatmenttreatment" " James W. BlackJames W. Black (1924(1924--2009)2009) InterInter--aliaalia: Propranolol, : Propranolol, cimetidinacimetidina, , azatioprinaazatioprina, , alopurinolalopurinol, , trimetoprimtrimetoprim, , acicloviraciclovir (AZT)(AZT) 19881988 George HitchingsGeorge Hitchings (1905(1905--1998)1998) Gertrude B. ElionGertrude B. Elion (1918(1918--1999)1999) the essence of synthetic organic the essence of synthetic organic chemistry and the gateway to myriad chemistry and the gateway to myriad compounds of value to medicine, compounds of value to medicine, agriculture and electronicsagriculture and electronics EiEi--ichiichi NegishiNegishi (1935(1935--)) Richard F. HeckRichard F. Heck http://nobelprize.org/nobel_prizes/chemistry/laureates/20 10 (1931(1931--)) Akira SuzukiAkira Suzuki (1930(1930--)) "for palladium-catalyzed cross couplings in organic synthesis". Os fOs fáármacos e o Nobel !rmacos e o Nobel ! 20102010 Severo OchoaSevero Ochoa (1905(1905--1993)1993) Arthur KornbergArthur Kornberg (1918(1918--2007)2007) PrêmioPrêmio Nobel deNobel de Fisiologia/MedicinaFisiologia/Medicina 19591959 eliezer 2010eliezer 2010 “for their discovery of the mechanisms in the biological synthesis of RNA and DNA” Os fOs fáármacos e o Nobel !rmacos e o Nobel ! A. Kornberg, Science & medicine at the millenium, Braz J Med Biol Res 1997, 30, 1379 PrêmioPrêmio Nobel, 1959Nobel, 1959 Arthur KornbergArthur Kornberg 19181918--20072007 “Much of life can be understood in rational terms if expressed in the language of chemistry... the historical roots of chemistry and biology are intertwined in many places… Pharmaceutical chemistry was until recently the bastion of organic chemistry… in the search for alternative or superior drugs for the treatment of various diseases...” Biochemistry 1987, 26, 6888-6891 University of Stanford eliezer 2010eliezer 2010 EJB5 Slide 20 EJB5 Kornberg definiu as bases da interdisciplinaridade das ciências dos fármacos quando antecipou a necessidade de aproximar-se a Química e a Biologia. Eliezer J. Barreiro; 4/3/2010 eliezer 2010 1. Hist1. Históórico do planejamento racional de frico do planejamento racional de fáármacos: a Qurmacos: a Quíímica mica Medicinal e a QuMedicinal e a Quíímica Farmacêuticamica Farmacêutica 2. A cronologia da descoberta de f2. A cronologia da descoberta de fáármacos e o prêmio Nobelrmacos e o prêmio Nobel 3. A contribui3. A contribuiçção dos produtos naturais para a descoberta de ão dos produtos naturais para a descoberta de ffáármacosrmacos 4. No4. Noçções das interaões das interaçções ões ffáármacormaco--biorreceptoresbiorreceptores e o e o paradigma de paradigma de EhrlichEhrlich--FischerFischer 5. Abordagem fisiol5. Abordagem fisiolóógica no planejamento gica no planejamento racionalracional 6. Estrat6. Estratéégias de desenho molecular de gias de desenho molecular de ananáálogoslogos--ativosativos:: 6.1. Aplica6.1. Aplicaçção do ão do bioisosterismobioisosterismo;; 6.2. Aplica6.2. Aplicaçção da simplificaão da simplificaçção molecular; ão molecular; 6.3. Aplica6.3. Aplicaçção da anelaão da anelaçção molecular ão molecular 6.4. Aplica6.4. Aplicaçção da hibridaão da hibridaçção molecular ão molecular 6.5. Aplica6.5. Aplicaçção de tão de téécnicas conjugadascnicas conjugadas 7. Estudo de casos7. Estudo de casos Bibliografia: Química Medicinal: As razões moleculares da ação dos fármacos, E. J. Barreiro & C. A. M. Fraga, Artmed, Porto Alegre, RS, 2008. O N OH CH3 HO OCH3H3CO H3CO NH O CH3 O OCH3 N HN H3CO H3CO OCH3 OH CH3 H H N O H H3CO H3CO H O NH N N CH3 H3C O O PilocarpinaEmetinaEmetina 18171817 morfinamorfina ColcichinaColcichina 18201820 18061806 CH3 CH3 O O H3C CH3 N atropina EstriquininaEstriquinina 18171817 huperzinahuperzina--AA OH O N O CH3 O H eliezer 2010 eliezer 2007 3 FFáármacosrmacos ProdutosProdutos NaturaisNaturais SintSintééticosticos (comb.)(comb.) Propriedades estruturais e a atividadePropriedades estruturais e a atividade Os índi os e os ind óis… MAO 1 5 5-Hidroxitriptamina N H NH2 HO N H NH2 HO O H N H HO O OH MAOO Ácido 3-indolilacético Compostos Alucinogênicos IndolilalquilaminasIndolilalquilaminas VirolaVirola sppspp MAO 1 5 N H NH2 HO SerotoninaSerotonina ÍÍndiosndios & & indindóóisis VirolasVirolas amazônicasamazônicas N-dietilamino N-dimetilamino 55--hidrhidróóxitriptaminaxitriptamina INDOLINDOL N H H3CO N CH3 CH3 N H H3CO N CH3 CH3 5 1947 1947 -- Daniel BovetDaniel Bovet Inst. Superior de Inst. Superior de SaSaúúdede Roma, ITRoma, IT PrêmioPrêmio Nobel 1957Nobel 1957 Chondrodendron_tomentosum Loganiaceae (urari) Estrutura: King, 1935 Institute PasteurInstitute Pasteur Claude Bernard (1851)Claude Bernard (1851) Bloqueadores ganglionaresBloqueadores ganglionares Bloqueadores Bloqueadores ganglionaresganglionares O HO OH N CH3 Papaver somniferum O H3CO OH N CH3 N OCH3 OCH3 H3CO H3CO Alcalóides fenantrênicos e benzilisoquinolínicos (papaverina 0,2%) 14931493--1541 1541 Marco Polo (Marco Polo (VenezaVeneza) ) ⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒ ÓÓpio pio 18061806⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒ Friedrich Friedrich SertSertüürnerrner isola aisola a morfinamorfina ((””MorpheusMorpheus””) ) ⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒ hipnohipno--analgesiaanalgesia 1954 1954 -- Beckett & Beckett & CaseyCasey, Un. , Un. LondonLondon opiateopiate effectseffects werewere receptor receptor mediatedmediated SubSub--tipos de receptores centrais: tipos de receptores centrais: δδδδδδδδ, , κκκκκκκκ, , µ µ µ µ µ µ µ µ P. W. Schiller, P. W. Schiller, ProgrProgr. Med. . Med. ChemChem.. 19911991, 28, , 28, 301301 morfinamorfina codecodeíínene papaverinapapaverina analgesia central; tolerância; analgesia central; tolerância; dependência qudependência quíímica; mica; ssííndrome de abstinênciandrome de abstinência Striptease molecular ProdutoProduto natural natural comocomo protprotóótipotipo Domesticando produtos naturais O CH3 N H H3CO OH N HO N H H H2C H3CO N CH3 O O CH3 N H N HO CF3 CF3 Streptease molecular Domesticando produtos naturais mefloquina quinina 1970 – WRI US Army SM N H H O H N CF3 F3C H 2 8 N H H H O 2 8 H N CF3 CF3 ProteProteççãoão estestééricarica SSíítio tio softsoft SSíítio tio softsoft Single dose N HO N H CF3 CF3 8 2 SSíítio tio softsoft = efeito de 1= efeito de 1ªª passagempassagem ProdutosProdutos naturaisnaturais com com propriedadespropriedades antianti--câncercâncer CâncerCâncer N H N HO N N O HO H H O CH3 OO CH3 O O CH3 O CH3 CH3 CH3 vinc ristina R = H vimblastina R = CHO E. Wenkert, 1955 Inibidor mitótico ( metafase) VincaVinca sp.sp. AlcalAlcalóóides ides bisbis--indindóólicoslicos Alcalóides CâncerCâncer Catharanthus roseus O H3C CH3 CH3 O O CH3OH OO H O HO O N OHH O O O H3C O CH3 Res. Triangle Park, 1967Res. Triangle Park, 1967 M. E. Wall & M. C. M. E. Wall & M. C. WaniWani 1996 1996 -- NationalCancer Institute National Cancer Institute Award of Recognition Award of Recognition M. C. M. C. WaniWani etet al.,al., J. J. AmAm. . ChemChem. Soc. 1971, 93, 2325 . Soc. 1971, 93, 2325 CâncerCâncer M. E. Wall,,M. E. Wall,, ““Chronicles of Drug DiscoveryChronicles of Drug Discovery””,, D. D. LednicerLednicer, vol.3, ACS, 1993,, vol.3, ACS, 1993, pp. 327pp. 327--348348 Taxus bacatta N H O R1 OH O O H3C OH OBz H OH OAcO O OR2 CH3 7 42 13 10 hidroxi em α ativo aminoésteres,ésteres, epímero, desoxi: ativos anel oxetano aberto: inativo OH, H: inativo2-benziloxi essencial anel A: essencial ésteres, desoxi: ativo OH, COCH3: inativoésteres ativos in vivo, mas não in vitro grupo arila essencial grupos lipofilicos e hidrofílicos: ativos Taxol (taxus brevifolia) (Paclitaxel; Bristol-Myers Squibb, 1992) Cancer de mama, Pulmão ,cérebro, garganta (uso: parenteral) Toxicidade: Medula óssea Neutropenia Taxotere (R2= H, R1= OBu) Análogo sintético do taxol (R1= Ph, R2= Ac) CâncerCâncer SAR dos SAR dos taxtaxóóidesides Baixa biodisponibilidade “Natural Compounds in Cancer Therapy: Promising Nontoxic Antitumor Agents from Plants and Other Natural Sources”, J. Boik, Medical Press, Princeton, 2001. Análogo semi-sintético Via fermentativa bacteriana, ativo em células taxano-R A Conlin, M Fornier, C Hudiis, S Kar, P. Kirkpatrick, Nat. Rev. Drug Discov. 2007, 6, 953 Nat. Rev. Nat. Rev. DrugDrug DiscovDiscov. . 20092009, , 88, 69, 69 N NH O HO N O H3C O N N AZIDA ribose timina 3 ZIDOVUDINA N NH O HO HO O H3C O TIMIDINA AZT Primeiro anti-HIV inibidor da transcriptase-reversa Ziconotido C102 H172 N36 O32 S7 Conus magus 1980 1980 -- Michael McIntosh & Michael McIntosh & BaldomeroBaldomero OliveraOlivera FDA FDA emem 28/12/2004; 28/12/2004; EurEur Comm. Comm. emem 22/02/200522/02/2005 UsoUso intratecalintratecal AntagonistaAntagonista de de canaiscanais CaCa++++ voltagemvoltagem dependentesdependentes tipotipo--N N ÉÉlan Co.lan Co. A A corridacorrida porpor novas novas molmolééculasculas…… eliezer 2010 Ewan J T Chrystal (Editor), Ewan J T Chrystal (Editor), Stephen K Wrigley (Editor), Stephen K Wrigley (Editor), Robert Thomas (Editor), Robert Thomas (Editor), Neville Nicholson (Editor), Neville Nicholson (Editor), Martin Hayes (Editor) Martin Hayes (Editor) Antony D Buss (Editor)Antony D Buss (Editor) diosgenina progesteronaprogesterona Dioscorea mexicana Scheidw RE Marker, Sterols. CXIII. Sapogenins. XLII. The conversion of the sapogenins to pregnenolones". J. Am. Chem. Soc., 62 3350–3352 (1940); P Lehmann, A Bolivar, R Quintero, Russell E. Marker - Pioneer of the Mexican steroid industry, J. Chem. Ed., 50, 195–9 (1973). Carl Carl DjerassiDjerassi eliezer 2010 Laboratorios Syntex SA 1902-1995 mestranolmestranol Etienne-Emile Beaulieu Roussell-UCLAF Mifeprex R 1981 CH3 N CH3 H3C O OH CH3 1. Hist1. Históórico do planejamento racional de frico do planejamento racional de fáármacos: a Qurmacos: a Quíímica mica Medicinal e a QuMedicinal e a Quíímica Farmacêuticamica Farmacêutica 2. A cronologia da descoberta de f2. A cronologia da descoberta de fáármacos e o prêmio Nobelrmacos e o prêmio Nobel 3. A contribui3. A contribuiçção dos produtos naturais para a descoberta de ão dos produtos naturais para a descoberta de ffáármacosrmacos 4. No4. Noçções das interaões das interaçções ões ffáármacormaco--biorreceptoresbiorreceptores e o e o paradigma de paradigma de EhrlichEhrlich--FischerFischer 5. Abordagem fisiol5. Abordagem fisiolóógica no planejamento racionalgica no planejamento racional 6. Estrat6. Estratéégias de desenho molecular de gias de desenho molecular de ananáálogoslogos--ativosativos:: 6.1. Aplica6.1. Aplicaçção do ão do bioisosterismobioisosterismo;; 6.2. Aplica6.2. Aplicaçção da simplificaão da simplificaçção molecular; ão molecular; 6.3. Aplica6.3. Aplicaçção da anelaão da anelaçção molecular ão molecular 6.4. Aplica6.4. Aplicaçção da hibridaão da hibridaçção molecular ão molecular 6.5. Aplica6.5. Aplicaçção de tão de téécnicas conjugadascnicas conjugadas 7. Estudo de casos7. Estudo de casos Bibliografia: Química Medicinal: As razões moleculares da ação dos fármacos, E. J. Barreiro & C. A. M. Fraga, Artmed, Porto Alegre, RS, 2008. Os Os ffáármacosrmacos atuamatuam em em alvosalvos terapêuticos...terapêuticos... ... os ... os biorreceptoresbiorreceptores.. EstimaEstima--sese queque hojehoje sejamsejam 483483* * osos alvosalvos--terapêuticosterapêuticos envolvidosenvolvidos nana respostaresposta de de todostodos osos ffáármacosrmacos queque totalizamtotalizam 12041204 molmolééculasculas..&& * J. Drews, “Editorial: What’s in a number?”, Nature Rev. Drug Discov. 2006, 5, 975; J. Drews & S. Ryser, Classic drug targets, Nature Biotechnol. 1997, 15, 1318; & J.P. Overington, A-L Bissan & A.L. Hopkins, Nature Rev. Drug Discov. 2006, 5, 993; Estes autores estimam em 324 os biorreceptores de todos os fármacos contemporâneos. NRDD 2002, 1, 727NRDD 2002, 1, 727 A A maioriamaioria dos dos biorreceptoresbiorreceptores dos dos ffáármacosrmacos contemporâneoscontemporâneos sãosão enzimasenzimas …… Alfabetos bioquímicos O O O O O O O O ““““““““alfabetoalfabetoalfabetoalfabetoalfabetoalfabetoalfabetoalfabeto”””””””” protêicoprotêicoprotêicoprotêicoprotêicoprotêicoprotêicoprotêico ........................ ProteProteíínasnas,, carboidratos,carboidratos, DNADNA, , liplipíídeosdeos, , canais iônicoscanais iônicos 2020 aminoamino--áácidoscidos essenciaisessenciais Ligação de hidrogênio = H2OLigação de hidrogênio = H2O A importância das A importância das ““ligaligaççõesões”” frfráágeis...geis... ““ligaligaççõesões”” de hidrogênio ...de hidrogênio ... D—H……..A Linus Pauling, 1939 … e apenas 4 bases nuclêicas codificam todos os organismos ! São conhecidos São conhecidos caca. 19 milhões de compostos orgânicos. 19 milhões de compostos orgânicos (300(300--500 Da)500 Da) Sítio de reconhecimento molecular BiorreceptorBiorreceptor FFáármacormaco Estrutura 3D do alvo terapêuticoEstrutura 3D do alvo terapêutico PDE4D - 1MKD 328 resíduos Metodo: Difraçao de Raio-X Resolução: 2.90 Å PDE4B - 1F0J 351 resíduos Metodo: Difração de Raio-X Resolução: 1.77 Å Estruturas cristalogrEstruturas cristalográáficas disponficas disponííveis no PDBveis no PDB O O O S O O N H3C H Efeitos estruturais H3C-O-HH-O-H H3C-CH2-O-H Como Como atuaatua o o áálcoollcool ?? Dose !Dose ! canaiscanais iônicosiônicos = = GABAGABAAA;; mmetanoletanol etanoletanol O proce sso … (O (O Para digmaParadig ma de Ehrl ich &de Ehrl ich & Fischer )Fischer ) Paul EhrlichPaul Ehrlich 18541854--19151915 Emil FischerEmil Fischer 18521852--19191919 19021902 19081908 P. Ehrlich, ChemotherapeuticsChemotherapeutics: : scientificscientific principlesprinciples,, methodsmethods andand resultsresults. Lancet 1913, 2, 445 macrobiomolmacrobiomolééculacula baseado no sbaseado no síítio detio de reconhecimento reconhecimento BSRMBSRM BLBL--AAAA baseado no ligantebaseado no ligante / an/ anáálogologo--ativoativo micromolmicromolééculacula PlanejamentoPlanejamento racionalracional E. Fischer, Ber. Dtsch. Chem. Ges. 1890, 23, 799 O O N N H H H H NH N H O N H δδδδ+ δδδδ- N O N H δδδδ- δδδδ+ N H H H δδδδ-δδδδ+ δδδδ+δδδδ- H O H δδδδ+δδδδ- δδδδ- δδδδ+ δδδδ+ N H O δδδδ+ δδδδ- δδδδ- δδδδ+ Tipos de interaTipos de interaçções ões FF--BrBr ∆∆G = 20G = 20--40kJ/mol40kJ/mol ∆∆G = 12G = 12--20kJ/mol20kJ/mol ∆∆G = 4G = 4--12 kJ/mol12 kJ/mol ∆∆G = 2G = 2--10 kJ/mol10 kJ/mol ∆∆G = 2 kJ/molG = 2 kJ/mol ∆∆G = 2G = 2--4 kJ/mol4 kJ/mol ∆∆G = 4G = 4--30 kJ/mol30 kJ/mol Iônica (cargaIônica (carga--carga)carga) CargaCarga--dipolodipolo DipoloDipolo--dipolodipolo CargaCarga--dipolodipolo induzidoinduzido Dipolo induzidoDipolo induzido--dipolodipolo Dispersão (Van der Dispersão (Van der WaalsWaals))LigaLigaççãoão--HH doadordoador aceptoraceptor NNíívelvel hierhieráárquicorquico dada descridescriççãoão dada complementaridadecomplementaridade FF--RR ComplicadoresComplicadores:: •• EncaixeEncaixe--induzidoinduzido •• ConformaConformaççãoão bioativabioativa •• InibiInibiççãoão alostalostéérica/ortostrica/ortostééricarica N N O H3C Cl A. Christopoulos, Nature Rev Drug Discov 2002, 1, 198 G-protein-coupled receptors Inter-alia: GABAA,B,C R, GlyR, nAChR, NMDAR, P2XR, AR, α1,2A,2B, βR, D1,2R, ETA1, mGLUR, CXCR3, CXCR4, 5-HT, NK1, M1-M5 Inibição alostérica (>1990) MaravirocMaraviroc DA Price et al., Bioorg. Med. Chem. Lett. 2006, 16, 4633 CCR5 farmacóforo (2007 [US] / 2009 [BR])(2007 [US] / 2009 [BR]) A biofase … Fase farmacocinFase farmacocinééticatica ((PKPK)) BiofaseBiofase BiorreceptorBiorreceptor Fase farmacodinâmicaFase farmacodinâmica ((PDPD)) Efeito terapêuticoEfeito terapêutico As fases da ação dos fármacos…. PosologiaPosologia W. W. XieXie & R. M. Evans, & R. M. Evans, DrugDrug Discovery Discovery TodayToday 2002, 2002, 77, 509, 509--515515 Animal transgênico com mesmo perfil de resposta Animal transgênico com mesmo perfil de resposta àà aaçção de ão de ffáármacos que humanos. Possui rmacos que humanos. Possui CYP3A CYP3A isoenzimasisoenzimas ((xenoxeno--sensorsensor) ) que permite o estudo de interaque permite o estudo de interaçções de fões de fáármacos, simulando o rmacos, simulando o estudo em humanos.estudo em humanos. P. Erhardt, Medicinal Chemistry in the new Millennium. A Glance into the Future, Pure Appl. Chem. 2002, 74, 703.P. P. ErhardtErhardt, Medicinal , Medicinal ChemistryChemistry in in thethe newnew Millennium. A Millennium. A GlanceGlance intointo thethe Future, Future, PurePure ApplAppl. . ChemChem. 2002, . 2002, 7474, 703., 703. HumanizedHumanized mouse mouse modelmodel HomologyHomology modelingmodeling ofof ratrat andand humanhuman CYP 2D CYP 2D isoformsisoforms andand computacional computacional rationalizationrationalization ofof experimental experimental ligandligand--bindingbinding specifitiesspecifities, NPE , NPE VermeulenVermeulen etet al.al., , J. Med. J. Med. ChemChem.. 2003, 2003, 4646, 74, 74 (Adaptado de Hugo Kubinyi 2002) O processo racional da descoberta de fármacos 1. Hist1. Históórico do planejamento racional de frico do planejamento racional de fáármacos: a Qurmacos: a Quíímica mica Medicinal e a QuMedicinal e a Quíímica Farmacêuticamica Farmacêutica 2. A cronologia da descoberta de f2. A cronologia da descoberta de fáármacos e o prêmio Nobelrmacos e o prêmio Nobel 3. A contribui3. A contribuiçção dos produtos naturais para a descoberta de ão dos produtos naturais para a descoberta de ffáármacosrmacos 4. No4. Noçções das interaões das interaçções ões ffáármacormaco--biorreceptoresbiorreceptores e o e o paradigma de paradigma de EhrlichEhrlich--FischerFischer 5. Abordagem fisiol5. Abordagem fisiolóógica no planejamento racionalgica no planejamento racional 6. Estrat6. Estratéégias de desenho molecular de gias de desenho molecular de ananáálogoslogos--ativosativos:: 6.1. Aplica6.1. Aplicaçção do ão do bioisosterismobioisosterismo;; 6.2. Aplica6.2. Aplicaçção da simplificaão da simplificaçção molecular; ão molecular; 6.3. Aplica6.3. Aplicaçção da anelaão da anelaçção molecular ão molecular 6.4. Aplica6.4. Aplicaçção da hibridaão da hibridaçção molecular ão molecular 6.5. Aplica6.5. Aplicaçção de tão de téécnicas conjugadascnicas conjugadas 7. Estudo de casos7. Estudo de casos Bibliografia: Química Medicinal: As razões moleculares da ação dos fármacos, E. J. Barreiro & C. A. M. Fraga, Artmed, Porto Alegre, RS, 2008. 1924-2010 –Sir James W. Black Premio Nobel 1988 O N H CH3 OH CH3 ICI, Inglaterra (1965) Propranolol (InderalR) eliezer 2010 A invenção do propranolol J. Black et al., Br. J. Pharmacol. Chmother. 1965, 25, 577 James W. Black, 1988 - "Pronethalol always seemed to us to be a prototype drug, good enough to answer questions of principle, but not good enough to be marketable" O N H CH3 CH3 propranolol 1964 OH HO HO H N CH3 OH R adrenalina HO HO H N OH CH3 CH3 isoprenalina / isoproterenol Cl Cl H N OH CH3 CH3 1958 - DCI -bloquedor pilocarpinapilocarpinapilocarpina eliezer 2010 A invenção do propranolol Centro estereogênico Eutômero Distômero eliezer 2010 ÍÍndicendice eudeudíísmicosmico J. Black, Future perspectives in pharmaceutical research.J. Black, Future perspectives in pharmaceutical research. Pharm. Policy LawPharm. Policy Law. . 11, 85, 85––92 (1999).92 (1999). Sir James W. Black: drug hunter PrêmioPrêmio Nobel de Nobel de MedicinaMedicina 19881988 James Whyte BlackJames Whyte Black 19241924--20102010 eliezer 2010 [R [R GanellinGanellin & W Duncan,& W Duncan, NatureNature 20102010, , 464464, 1292], 1292] N H N CH3 S N N N CH3 C N H H CimetidinaCimetidina Inventor de molInventor de molééculas mculas máágicas & inovadorasgicas & inovadoras (Inova(Inovaçções terapêuticas)ões terapêuticas) N H N CH3 S N N N CH3 C N H H N O O nitro H2N O NH2 uréia H2N NH NH2 amidina N H N NH2 N H N NH2 histamina Fragmentos molecularesFragmentos moleculares δδ AgonistaAgonista naturalnatural AnAnáálogo ativologo ativo PropriedadesPropriedades estruturaisestruturais Abordagem FisiolAbordagem Fisiolóógicagica RetroRetro--dissecadissecaçção ão molecularmolecular CC1010HH1616NN66SS PM: 252,1PM: 252,1 tautomêrostautomêros ururééiaia InteraInteraççõesões frfráágeisgeis Considering the vast size of chemical Considering the vast size of chemical space to be explored,* it is not surprising space to be explored,* it is not surprising that that experienceexperience and and intuitionintuition are the are the characteristics that distinguish the characteristics that distinguish the most successful medicinal chemists.most successful medicinal chemists. A. L. Hopkins & A. A. L. Hopkins & A. PolinskyPolinsky Knowledge and Intelligence in Drug Design, Annu. Rept. Med.Chem. 2006200620062006, 41, 425. * N* Núúmero de possmero de possííveis molveis molééculas com propriedades farmacêuticas culas com propriedades farmacêuticas caca. 10. 106060 JJ--L Reymond, R van L Reymond, R van DeursenDeursen, L C , L C BlumBlum, L , L RuddigkeitRuddigkeit, , MedMed ChemChem CommunCommun 20102010, , 11, 30, 30 eliezer 2010A A quimiodiversidadequimiodiversidade dos dos ffáármacosrmacos éé singelasingela!! N H NH3C S N H N H H3C N CN N N Cl HN CH3 O N COOHO HS CH3H O N H CH3 OH CH3 HN N N N O CH3 CH3O CH3 S N N O O H3C N OH O F Cl O F3C H N CH3 NCl HN N CH3 CH3 CH3 S H2N O O N N CF3 H3C HN N N N O OH O H2N HN N N F O COOH A A quimiodiversidadequimiodiversidade dos dos compostoscompostos inaturaisinaturais CCCCCCCCaracteraracteríííííííísticas sticas estruturaisestruturais comunscomuns nos nos onze onze ffáármacosrmacos :: �� São São substânciassubstâncias com com singelasingela diversidade diversidade ququíímicamica; ; ��Têm Têm 1515 funfunçções ões ququíímicas: micas: alcanoalcano,, arenoareno, , áálcool, lcool, tiol,tiol, haletohaleto, , ééter, ter, tiotio--ééter, ter, amina, amina, cetona, cetona, amida,amida, áácido carboxcido carboxíílico, lico, NN--óóxido, xido, amidinaamidina, , sulfonamidasulfonamida, , nitrilanitrila;; eliezer 2008 �� Representam inovaRepresentam inovaçções terapêuticas importantes: ões terapêuticas importantes: acicloviraciclovir,, fluoxetina, cloroquina, fluoxetina, cloroquina, clordiazepclordiazepóóxidoxido, propranolol, , propranolol, captoprilcaptopril,, haloperidolhaloperidol, , celecoxibecelecoxibe, , sildenafilasildenafila, , ciprofloxacinaciprofloxacina, , cimetidinacimetidina;; �� pertencem pertencem a a 0808 classes classes terapêuticasterapêuticas distintas: distintas: > SNC> SNC;; �� Possuem Possuem apenasapenas 77 elementos quelementos quíímicos: micos:CC,,HH,,OO,N,,N,SS,,FF,,ClCl;; �� 10/1110/11 possuem possuem heteroheteroáátomostomos, , 10/1110/11 têm têm heterocheterocííclosclos;; �� 11/1111/11 são são multimulticcííclicosclicos (< cinco an(< cinco anééis);is); �� 10/1110/11 possuem possuem subsub--unidadesunidades aaromromááticasticas; ; �� 11/11 11/11 são de origem sintsão de origem sintéética, como > 88% dos ftica, como > 88% dos fáármacos;rmacos; 1. Hist1. Históórico do planejamento racional de frico do planejamento racional de fáármacos: a Qurmacos: a Quíímica mica Medicinal e a QuMedicinal e a Quíímica Farmacêuticamica Farmacêutica 2. A cronologia da descoberta de f2. A cronologia da descoberta de fáármacos e o prêmio Nobelrmacos e o prêmio Nobel 3. A contribui3. A contribuiçção dos produtos naturais para a descoberta de ão dos produtos naturais para a descoberta de ffáármacosrmacos 4. No4. Noçções das interaões das interaçções ões ffáármacormaco--biorreceptoresbiorreceptores e o e o paradigma de paradigma de EhrlichEhrlich--FischerFischer 5. Abordagem fisiol5. Abordagem fisiolóógicagica 6. Estrat6. Estratéégias de desenho molecular de gias de desenho molecular de ananáálogoslogos--ativosativos:: 6.1. Aplica6.1. Aplicaçção do ão do bioisosterismobioisosterismo;; 6.2. Aplica6.2. Aplicaçção da simplificaão da simplificaçção molecular; ão molecular; 6.3. Aplica6.3. Aplicaçção da anelaão da anelaçção molecular ão molecular 6.4. Aplica6.4. Aplicaçção da hibridaão da hibridaçção molecular ão molecular 6.5. Aplica6.5. Aplicaçção de tão de téécnicas conjugadascnicas conjugadas 7. Estudo de casos7. Estudo de casos Bibliografia: Química Medicinal: As razões moleculares da ação dos fármacos, E. J. Barreiro & C. A. M. Fraga, Artmed, Porto Alegre, RS, 2008. hit/ligante validação precoce do alvo-terapêutico BioisBioisóósterostero ((BioBio + + isisóósterostero)) Um Um bioisbioisóósterostero éé um composto resultante da troca um composto resultante da troca isostisostééricarica de simples de simples áátomos ou subunidades estruturais, tomos ou subunidades estruturais, por outros por outros áátomos ou subunidades estruturais, similares tomos ou subunidades estruturais, similares em distribuiem distribuiçções eletrônicas, volumes moleculares ou ões eletrônicas, volumes moleculares ou propriedades propriedades fisicofisico--ququíímicasmicas, capazes de apresentarem , capazes de apresentarem propriedades propriedades similaressimilares* ao composto original. * ao composto original. Adaptado do Adaptado do ““GlossaryGlossary ofof TermsTerms UsedUsed in Medicinal in Medicinal ChemistryChemistry”” As As propriedadespropriedades biolbiolóógicasgicas similaressimilares referemreferem--se se aoao reconhecimento pelo mesmo reconhecimento pelo mesmo biorreceptorbiorreceptor, podendo ser, podendo ser agonistaagonista ou ou antagonista.antagonista. Current Medicinal Chemistry, 2005, 12, 23-49; http://www.bentham.org/cmc/samples/cmc12-1/0002C.pdf IsIsóósterossteros ChemChem. Soc. Rev. Soc. Rev. 1979, . 1979, 88, 563, 563--580 580 purinas pirimidinas carboidratos N N NH2 O H N N NH2 N N O OHHO HO H N N NH2 O O OH HO HO N N OH O H N N OH N N O OHHO HO NH2 adenina guanina citosina nucleosídeo "uracilo" guanosinaadenosina OH O H2N O NH2 OHH3C O NH2 CH3 valina OH O H3C CH3 NH2 isoleucina (Ile) OH O N H H2N NH NH2arginina OH O NH2 fenilalanina (Phe) OH O NH2 HO tirosina (Tyr) prolina OH O NH OH O HO NH2 serina OH O H3C OH NH2 treonina (Thr) asparagina (Asn) OH O NH2 HS cisteína (Cys) OH O HO O NH2 ácido aspártico OH O HO O NH2 ácido glutâmico OH O H2N NH2 lisina (Lys) H3C OH O NH2 alanina H2N OH O leucina OH O H3C CH3 NH2 glicina (gly) H N NH2 OH Otriptofano (Trp) OH O S H3C NH2 metionina OH O HN N NH2 histidina glutamina (Gln) O OH NH2O H2N As trocas As trocas As trocas As trocas As trocas As trocas As trocas As trocas isostisostisostisostisostisostisostisostééééééééricasricasricasricasricasricasricasricas em um determinado padrão molecular que resultem em sucessoem um determinado padrão molecular que resultem em sucessoem um determinado padrão molecular que resultem em sucessoem um determinado padrão molecular que resultem em sucessoem um determinado padrão molecular que resultem em sucessoem um determinado padrão molecular que resultem em sucessoem um determinado padrão molecular que resultem em sucessoem um determinado padrão molecular que resultem em sucesso para um determinado alvopara um determinado alvopara um determinado alvopara um determinado alvopara um determinado alvopara um determinado alvopara um determinado alvopara um determinado alvo--------terapêutico, terapêutico, terapêutico, terapêutico, terapêutico, terapêutico, terapêutico, terapêutico, i.e.i.e.i.e.i.e.i.e.i.e.i.e.i.e. biorreceptorbiorreceptorbiorreceptorbiorreceptorbiorreceptorbiorreceptorbiorreceptorbiorreceptor, não necessariamente terão, não necessariamente terão, não necessariamente terão, não necessariamente terão, não necessariamente terão, não necessariamente terão, não necessariamente terão, não necessariamente terão sucesso em outra ssucesso em outra ssucesso em outra ssucesso em outra ssucesso em outra ssucesso em outra ssucesso em outra ssucesso em outra séééééééérie de compostos atuando ao nrie de compostos atuando ao nrie de compostos atuando ao nrie de compostos atuando ao nrie de compostos atuando ao nrie de compostos atuando ao nrie de compostos atuando ao nrie de compostos atuando ao níííííííível de distintos vel de distintos vel de distintos vel de distintos vel de distintos vel de distintos vel de distintos vel de distintos biorreceptoresbiorreceptoresbiorreceptoresbiorreceptoresbiorreceptoresbiorreceptoresbiorreceptoresbiorreceptores........ N H OH O OH O N H O N ácido hidroxâmico acil-cianamida N N N H N N N H O O oxo-oxadiazola N N H S O oxo-tiadiazola O N OH S N OH N S N OH P O OH NH2 S N H O O R O O OH S OH O O O N H S O O R tetrazola hidroxi-cromona acil-sulfonamida sulfonamida ácido sulfônico fosfonamidahidroxi-tiadiazola hidroxi-isoxazola hidroxi- isotiazola ácido carboxílico Todas as funTodas as funçções orgânicas têm a mesma diversidade de ões orgânicas têm a mesma diversidade de bioisbioisóósterossteros ?? IsIsóósterossteros do do áácido carboxcido carboxíílicolico BioisosterismoBioisosterismo funcionalfuncional BioisosterismoBioisosterismo funcionalfuncional losartana O OMe NH2 OH O OMe OH NH2 ortocaínaneo-ortocaína para-amino = tóxico meta-amino não-tóxico regioisomêros H3CO HO CHO HO H3CO CHO vanilina iso-vanilina odor característico inodoro regioisomêros BioisosterismoBioisosterismo funcionalfuncional retroisosterismoretroisosterismo HS O H N CO2H HS N H CO2H O Tiorfana retro-Tiorfana ACE Ki = 0,14 µµµµM ACE Ki = > 10,0 µµµµM NEP Ki = 0,0019 µµµµM NEP Ki = 0,0023 µµµµM ACE = enzima conversora de angiotensina NEP = endopeptidase neutra N H O OH H N CH3 CH3 C H2 O OH H N CH3 CH3 H3C H2N O O practolol atenolol N O O Et CH3 N O Et CH3 O meperidina retro-éster BioisosterismoBioisosterismo funcionalfuncional retroisosterismoretroisosterismo N CO2H CH3 O Cl H3CO N CO2H CH3 O H3CO Cl indometacina clometacina BioisosterismoBioisosterismo funcionalfuncional retroisosterismoregioisomêros N N N N N N N S H N O N H N N O N H N N S N N S HN H N S SHN N N N N N H N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N 6 ππππ 10 ππππ 14 ππππ 14 ππππ 10 ππππ BioisosterismoBioisosterismo clcláássico de anssico de anééisis B i o i s o s t e r i s m o B i o i s o s t e r i s m o BioisosterismoBioisosterismo nana construconstruççãoão de de sséérierie congênerecongênere Derivados Derivados NN--acilidrazônicosacilidrazônicos (NAH)(NAH) Bioisosterismo*Bioisosterismo* LM Lima & EJ Barreiro,LM Lima & EJ Barreiro, Bioisosterism: A Useful Strategy for Molecular Modification and Bioisosterism: A Useful Strategy for Molecular Modification and Drug Design, Drug Design, Current Medicinal ChemistryCurrent Medicinal Chemistry, 2005, , 2005, 1212, 23, 23--4949 Fármacos análogos para DE N N H N N CH3 Cl Clozapina N N H N N CH3 Cl S CH3 Olanzepina Quantos isQuantos isóósteros tiofênicos podemos ter?steros tiofênicos podemos ter? N N H N N CH3 Cl S CH3 N N H N N CH3 Cl S CH3 N N N ClO CH3 Cl CH3 H2N N N N ClO CH3 Cl CH3 H3CO H3C Tipifarnib Análogo T cruzy a) EC50 = 4 nM 6,0 pM hPFT b) IC50 = 0,7 nM > 50 M (<< toxicidez) T cruzy PFT inativo hCYP450 (CYP3A4) a) inibição da esterol 14 -demetilase (14DM) b) proteína farnesiltransferase humana J. M. Kraus ., 2009, , 1639 Fase III como anti-câncer J. M. Kraus et al., J. Med. Chem. 2010, 53, 3887 rotamêrosrotamêros (4 isomêros)(4 isomêros) Efeito de mudanças sutis: análogos J. M. Kraus J. M. Kraus et al., J. Med. Chem. et al., J. Med. Chem. 20092009, , 5252, 1639, 1639 J. M. Kraus J. M. Kraus et al., J. Med. Chem. et al., J. Med. Chem. 20092009, , 5252, 1639, 1639 bioisosterismobioisosterismo Firocoxibe (EquioxxR ) 2007 (FDA - cavalos) Celecoxibe (CelebraR ) 1999 (Pfizer US$ 30 bi) Rofecoxibe (VioxxR ) 1999 - 2006 Valdecoxibe (BextraR ) 2004- 2006 Parecoxibe (DynastatR ) 2005- 2006 Lumiracoxibe (PrexigeR ) 2006- 2007 Etoricoxibe (ArcoxiaR ) 2007- 2008 H2N CO2H CH3H3C C5H11NO2 Valina H2N CO2H H3C CH3 C6H13NO2 Isoleucina Secundary pocket siteSecundary pocket site InflamaInflamaçção,ão, CâncerCâncer EndotEndotééliolio vascularvascular RinsRins CCéérebrorebro Plaquetas,Plaquetas, Estômago,Estômago, RinsRins Lumiracoxibe Diclofenaco CH3 H COX-2 > COX-1 COX-1 >>>>>> COX-2 COX-2 COX-1 COX-2 COX-2COX-2 COX-1 Diclofenaco (verde)Lumiracoxibe CH3 CH3 FCl N hit/ligante validação precoce do alvo-terapêutico A estrat égia da simplifi cação m olecular CCompreende a utilizaompreende a utilizaçção de ão de ttéécnicas de modificacnicas de modificaçções ões estruturais, em um dado estruturais, em um dado composto bioativo, de forma a composto bioativo, de forma a reduzir sua complexidade reduzir sua complexidade estrutural originando uma estrutural originando uma nova substâncianova substância com com a mesma atividade a mesma atividade farmacolfarmacolóógica do gica do padrão originalpadrão original CC1313HH1010NN22OO33SS MW 274MW 274 O O N N H O S H Simplificação molecular N N O H N N H OCH3 H3C Inibidores de Inibidores de PDEPDE--33 benzimidazolabenzimidazola imazodana EfeitoEfeito inotrinotróópicopico positivopositivo pimobendana 5-metil-3(2H)-piridazinona 9.169.16--9.60 A9.60 A N N O H N N AberturaAbertura LigaLigaçção ão aa 2 a 2H-pyridazinone N N O H R N N O H Ar R NAH N-acylhydrazone N N O N SO S2 N N N N N N LASSBioLASSBio--294294 N N O H Ar O O l e a d lead compoundleadlead compoundcompound P. C. Lima,P. C. Lima, L. M. Lima, K. C. M. da Silva, P. H. O. LL. M. Lima, K. C. M. da Silva, P. H. O. Lééda, A. L. P. Miranda, C. A. M. Fraga & E. J. Barreiro, da, A. L. P. Miranda, C. A. M. Fraga & E. J. Barreiro, ““Synthesis and NonSynthesis and Non-- addictive Analgesic Activity of Novel addictive Analgesic Activity of Novel NN--acylarylhydrazones and Isosters, Derived from Natural Safroleacylarylhydrazones and Isosters, Derived from Natural Safrole””, , Eur. J. Med. Chem.Eur. J. Med. Chem., , 3535, 187 , 187 (2000).(2000). P. C. LimaP. C. Lima, L. M. Lima, K. C. M. da Silva, P. H. O. L, L. M. Lima, K. C. M. da Silva, P. H. O. Lééda, A. L. P. Miranda, C. A. M. Fraga & E. J. Barreiro, da, A. L. P. Miranda, C. A. M. Fraga & E. J. Barreiro, ““Synthesis and NonSynthesis and Non-- addictive Analgesic Activity of Novel addictive Analgesic Activity of Novel NN--acylarylhydrazones and Isosters, Derived from Natural Safroleacylarylhydrazones and Isosters, Derived from Natural Safrole””, , Eur. J. Med. Chem.Eur. J. Med. Chem., , 3535, 187 , 187 (2000).(2000). M.E.F. Lima & E. J. Barreiro, M.E.F. Lima & E. J. Barreiro, J. Pharm. SciJ. Pharm. Sci. 1992,. 1992, 8181, 1219, 1219 ca.ca. 56% overall yield56% overall yield LASSBioLASSBio--294294LASSBioLASSBio--286286 EtOH, HCl (cat.) EtOH, HCl (cat.) EtOH N2H4 , H2OI2 , KOH, MeOH 0 o C Zn/AcOHb) a) -10 o C O3 /O2 AcOH tBuOH KOH aq. O O O N N H H S S CHO O CHO O O O N N H H O O O O NH NH2 O O CO2CH3 O O CHO O O CH3 O O CH2 ZZ--isomêroisomêro EE--isomêroisomêro M. R. L. SantosM. R. L. Santos, M. G. de Carvalho, R. Br, M. G. de Carvalho, R. Bráázz--Filho, Filho, E. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. Barreiro, ", "11H and H and 1313C of New C of New Bioactive Isochromanylactylarylhydrazone Derivatives", Bioactive Isochromanylactylarylhydrazone Derivatives", Magn. Magn. Magn. Magn. Magn. Magn. Magn. Magn. Reson. ChemReson. ChemReson. ChemReson. ChemReson. ChemReson. ChemReson. ChemReson. Chem. 1998, 36,. 1998, 36,. 1998, 36,. 1998, 36,. 1998, 36,. 1998, 36,. 1998, 36,. 1998, 36, 533.533. L. F. C. C. LeiteL. F. C. C. Leite, , E. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. BarreiroE. J. Barreiro, M. N. Ramos, J. B. P. da Silva, S. L. Galdino & I. R. Pitta, , M. N. Ramos, J. B. P. da Silva, S. L. Galdino & I. R. Pitta, ““Electron Impact Mass Spectrometry of Some 3Electron Impact Mass Spectrometry of Some 3--[3[3--(4(4--aryl)aryl)--1,2,41,2,4--oxadiazoleoxadiazole--55--yl] acyl yl] acyl arylaldehyde Hydrazone derivativesarylaldehyde Hydrazone derivatives””, , Spectroscopy Spectroscopy Spectroscopy Spectroscopy Spectroscopy Spectroscopy Spectroscopy Spectroscopy 2000, 2000, 1414141414141414, 115. , 115. Karabatsos, G.J., Karabatsos, G.J., et al.et al. (1964) (1964) J. Am. Chem. Soc.,J. Am. Chem. Soc., 86, 3351; Karabatsos, G.J., 86, 3351; Karabatsos, G.J., et al.et al. (1967) (1967) TetrahedronTetrahedron, 24, 3907; ibid (1967) , 24, 3907; ibid (1967) TetrahedronTetrahedron, 24, 3361., 24, 3361. δδδδ 11,67 δδδδ 8,64 LASSBio-294 E E LASSBioLASSBio--294294 LASSBioLASSBio--294294 LASSBioLASSBio--785785 LASSBioLASSBio--785785 O O O N CH3 N S 515 West Lombard Street, Suite 500 Baltimore, Maryland 21201 Tel. (410) 706-1874; Fax. (410) 706-5035 LASSBio 294LASSBio 294: a novel compound having digitalis-like cardiotonic properties and the potential to reduce muscle fatigue Tech ID # 1558EA Generic Name: n/a; Code Name: LASSBioLASSBio--294294 The functional groups incorporated in the synthetic compound were selected to avoid hepatotoxicity and discourage gastric ionization, thus assuring a reliable oral absorption. The synthesis method developed for compound LASSBio-294 has been optimized. Prous Sc. Ed., ESProus Sc. Ed., ES http://www.inventabrasil.hpg.ig.com.br/ytabela.htm http://www.comciencia.br/reportagens/farmacos/farma08.htm P at en te o b ti d a P at en te o b ti d a O N H NO O S LASSBioLASSBio--294 294 Cardiotônicos vasoativosCardiotônicos vasoativosPatent (USPTO) 7.091.238 (15/08/2006) Patent (USPTO) 7.091.238 (15/08/2006) O O O N H N S O O O N H H N S O O O N N S O O O N H N S CH3 O O O N H N S CH3 CH3 O O O N N O O O O N H N O O O O N H N O CH3 CH3 O O O N H N S O O O N H N S O N H N O O O O O N H N N H O O O N H N N O O O N H N N O O O N H S LASSBioLASSBio--294294 LASSBioLASSBio--791791 LASSBioLASSBio--123123 LASSBioLASSBio--129129 LASSBioLASSBio--11921192 LASSBioLASSBio--10991099 LASSBioLASSBio--294294 LASSBioLASSBio--10271027 LASSBioLASSBio--787787 LASSBioLASSBio--10291029 LASSBioLASSBio--785 785 ICIC5050 = 10,2 = 10,2 µµµµµµµµMM (VD) IC(VD) IC5050 = 74,0 = 74,0 µµµµµµµµMMBioorganic Medicinal ChemistryBioorganic Medicinal Chemistry 2005, 2005, 1313, 3431, 3431 Patente BR PI0403363 9Patente BR PI0403363 9 DissecaDissecaçção Molecularão Molecular OtimizaOtimizaçção do protão do protóótipotipo Diversidade molecular eliezer 2010 CCompreende a introduompreende a introduçção ão planejada de planejada de modificamodificaçções estruturais na ões estruturais na molmoléécula decula de um compostoum composto--protprotóótipo ou de tipo ou de um fum fáármaco conhecido, que rmaco conhecido, que reduzam sua liberdade reduzam sua liberdade conformacional, visandoconformacional, visando otimizar seu perfil de otimizar seu perfil de atividade.atividade. A estra tégia de anelaçã o molecu lar N H O N CH3 CH3 OCH3 S H3C OO tiaprida anelaanelaççãoão molecularmolecular sultoprida N H O OCH3 S OO N CH3 H H3C H H benzamidabenzamida benzamidabenzamida metilmetil--sulfonasulfona etiletil--sulfonasulfona Antagonista de receptor D2 Anti-eméticos 1975 (FR) sulpirida N H O OCH3 S H3C OO N CH3 H benzamidabenzamida metilmetil--sulfonasulfona 1976 1979 (FR) DolmatilR O eutômero S-(-) isômero D2 >> D3-receptor antagonista Ki (nM) D-2 = 10 D-1 = 100000 Anelação Molecular sulpirida N H O OCH3 S H3C OO N CH3 H benzamidabenzamida metilmetil--sulfonasulfona 1979 (FR) benzamidabenzamida remoxiprida N H O OCH3 N CH3 H H3CO Br N H O OCH3 N CH3 H H3CO Br Antagonista DAntagonista D22 seletivoseletivo antianti--psicpsicóóticotico 1982 (Astra-Zeneca) N H O OCH3 N CH3 H S OO H3C H2N (S)-amisulpride benzamidabenzamidaetiletil--sulfonasulfona bioisosterismobioisosterismo AnelaAnelaççãoão molecularmolecular A estrat égia da Hibridaç ão mole cular CCompreende a reunião ompreende a reunião de caracterde caracteríísticas estruturais, sticas estruturais, parciais, de dois compostos parciais, de dois compostos bioativos distintos, numa bioativos distintos, numa úúnica nova estrutura, nica nova estrutura, originando uma originando uma nova nova substânciasubstância que poderque poderáá ter a ter a atividade de um dos atividade de um dos padrões originais ou conjugar padrões originais ou conjugar ambas atividades em uma ambas atividades em uma úúnica molnica moléécula. cula. S CH3 N HO O NH2 N N CF3 H3C S NH2 O O N N N CF3 SO O O HO NH2 zileuton celecoxibe COX-2/5-LOX A hibridação molecular Cl S O O H N CO2H N CO2H Cl S O O H N N CO2H daltrobano isbogrel samixogrel TP IC50 = 150 nM TxS IC50 = > 100 µµµµM TP IC50 = 2,7 µµµµM TxS IC50 = 3 nM TP IC50 = 19 nM TxS IC50 = 4 nM A hibridação molecular eliezer 2010 A hibridação molecular NAHNAH A hibridação molecular O O CH3 S N O O R O CH3 O CH3 O O CH3 S N H O O [IC50= 6,0 µµµµM] O H3C O CH3 S N O O 10 b O O H3C O O HO HO O HO H3C O HO CH3 B A Bioisosterismo não Clássico A Abertura de anéis C-N (b) Modificações Moleculares B A B a C C C R= H, metila, alila, benzila, ciclopentila Gênese dos novos candidatos a fármacos antiinflamatórios, planejados como inibidores da PDE-4. Ocotea pretiosa Piper hispidinervum safrol O O A eliezer 2010 A hibridação molecular 1. Hist1. Históórico do planejamento racional de frico do planejamento racional de fáármacos: a Qurmacos: a Quíímica mica Medicinal e a QuMedicinal e a Quíímica Farmacêuticamica Farmacêutica 2. A cronologia da descoberta de f2. A cronologia da descoberta de fáármacos e o prêmio Nobelrmacos e o prêmio Nobel 3. A contribui3. A contribuiçção dos produtos naturais para a descoberta de ão dos produtos naturais para a descoberta de ffáármacosrmacos 4. No4. Noçções das interaões das interaçções fões fáármacormaco--biorreceptores e o biorreceptores e o paradigma de Ehrlichparadigma de Ehrlich--Fischer Fischer 5. Abordagem fisiol5. Abordagem fisiolóógica no planejamento racionalgica no planejamento racional 6. Estrat6. Estratéégias de desenho molecular de angias de desenho molecular de anáálogoslogos--ativos:ativos: 6.1. Aplica6.1. Aplicaçção do bioisosterismo;ão do bioisosterismo; 6.2. Aplica6.2. Aplicaçção da simplificaão da simplificaçção molecular; ão molecular; 6.3. Aplica6.3. Aplicaçção da anelaão da anelaçção molecular ão molecular 6.4. Aplica6.4. Aplicaçção da hibridaão da hibridaçção molecular ão molecular 6.5. Aplica6.5. Aplicaçção de tão de téécnicas conjugadascnicas conjugadas 7. Estudo de casos7. Estudo de casos Bibliografia: Química Medicinal: As razões moleculares da ação dos fármacos, E. J. Barreiro & C. A. M. Fraga, Artmed, Porto Alegre, RS, 2008. N CH3 H CH3 O O N CH3 H3C F3C O H2 C N H CH3 OO N H3C CH3 O C H2 HN CH3 NO2 O O N H3C CH3 O NO2 N CH3 rivastigmina fluoxetinahibridação molecular SAR AChE IC50 = 101 nM AChE IC50 = 14 nM SERT IC50 = 42 nM SERT IC50 = 6 nM híbrido otimizado R N. Toda et al, 2003 CombinaCombinaçção de tão de téécnicas cnicas •• As tAs tAs tAs tAs tAs tAs tAs téééééééécnicas de modificacnicas de modificacnicas de modificacnicas de modificacnicas de modificacnicas de modificacnicas de modificacnicas de modificaçççççççção ão ão ão ão ão ão ão molecularmolecularmolecularmolecularmolecularmolecularmolecularmolecular da Quda Quda Quda Quda Quda Quda Quda Quíííííííímica Medicinal podem ser mica Medicinal podem ser mica Medicinal podem ser mica Medicinal podem ser mica Medicinal podem ser mica Medicinal podem ser mica Medicinal podem ser mica Medicinal podem ser empregadas separadamente ou empregadas separadamente ou empregadas separadamente ou empregadas separadamente ou empregadas separadamente ou empregadas separadamente ou empregadas separadamente ou empregadas separadamente ou combinadas, ampliando combinadas, ampliando combinadas, ampliando combinadas, ampliando combinadas, ampliando combinadas, ampliando combinadas, ampliando combinadas, ampliando significativamente suas aplicasignificativamente suas aplicasignificativamente suas aplicasignificativamente suas aplicasignificativamente suas aplicasignificativamente suas aplicasignificativamente suas aplicasignificativamente suas aplicaçççççççções ões ões ões ões ões ões ões no desenho estrutural de novas no desenho estrutural de novas no desenho estrutural de novas no desenho estrutural de novas no desenho estrutural de novas no desenho estrutural de novas no desenho estrutural de novas no desenho estrutural de novas entidades quentidades quentidades quentidades quentidades quentidades quentidades quentidades quíííííííímicas de diversos micas de diversos micas de diversos micas de diversos micas de diversos micas de diversos micas de diversos micas de diversos quimiotipos.quimiotipos.quimiotipos.quimiotipos.quimiotipos.quimiotipos.quimiotipos.quimiotipos. eliezer 2010 Criado em 19/04/1994Criado em 19/04/1994 Cidade UniversitCidade Universitáária, ilha do Fundão,ria, ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJRio de Janeiro, RJ LaboratLaboratóório de Avaliario de Avaliaçção e São e Sííntese de Substâncias Bioativasntese de Substâncias Bioativas eliezer 2010 Corcovado, uma das sete novas maravilhas do mundo !Corcovado, uma das sete novas maravilhas do mundo !eliezer 2010
Compartilhar