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Prof.ª Dr.ª Andreza S. Figueredo e-mail: andreza.figueredo@facunicamps.edu.br Química Farmacêutica Medicinal Aula: Estratégias de modificação molecular de fármacos Bibliografia: E. J. BARREIRO, C. A. M. FRAGA - Química Medicinal – As Bases Moleculares da Ação de Fármacos. 3º Ed., Artmed, Porto Alegre, 2015. (Cap. 7, 8 e 9). KOROLKOVAS, Andrejus.; BRUCKHALTER, Joseph H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. D. A. WILLIAMS; T. L. LEMKE (eds) - Foye’s Principles of Medicinal Chemistry - Lippincott Williams & Williams & Wilkins, Baltimore, 7th Ed., 2013. Estudo das relações entre estrutura química e atividade farmacológica Conteúdo programático Descoberta de fármacos Descoberta de fármacos Propriedades físico-químicas Propriedades físico-químicas Metabolismo Metabolismo Planejamento de fármacos Planejamento de fármacos compreende EstereoquímicaEstereoquímica Forças de interação Forças de interação pH e pKapH e pKa Classes terapêuticas Classes terapêuticas Química Farmacêutica medicinal Química Farmacêutica medicinal Reações de fase I fase II EliminaçãoEliminação Relação estrutura- atividade Otimização de ‘lead compounds’ Métodos Modelagem molecular Modelagem molecular Bioisosterismo Latenciação Hibridação Simplificação Bioisosterismo Latenciação Hibridação Simplificação Compostos ativos Identificação do alvo Líder (lead) Otimização de líder Candidato a fármaco Protótipo (Hit) 3 meses a 2 anos! 3-4 meses 3 meses 6-9 meses 2 anos Voltando ao processo de descoberta de fármacos… Composto líder: atividade desejada, porém com características farmacodinâmicas e farmacocinéticas indesejadas. 4 Como otimizar a estrutura de um composto farmacologicamente ativo? Utilizando estratégias racionais de desenho ou modificação molecular Simplificação Molecular Resulta em moléculas estruturalmente mais simples! “Striptease” molecular Redução de peso molecular Diminuição do número de grupos funcionais e centros estrogênicos SIMPLIFICAÇÃO MOLECULAR Ligantes de receptores opioides Quanto mais simples, mais fácil de ser sintetizada! SIMPLIFICAÇÃO MOLECULAR Antimaláricos Outro exemplo clássico: A simplificação molecular planejada da quinina. Nesse caso, o processo de simplificação molecular compreendeu, basicamente, a modificação do anel rubânico (azul) da quinina para o sistema piperidínico (vermelho) da mefloquina. Chinchona officinalis SIMPLIFICAÇÃO MOLECULAR O aciclovir, descoberto, em 1977, nos laboratórios Welcome, USA, por Gertrude Elion e cols., é um derivado purínico sintético, obtido por simplificação molecular ou abertura de anel (processo especial de modificação molecular) da guanosina. SIMPLIFICAÇÃO MOLECULAR Hibridação molecular Hibridação molecular Nova estrutura com características estruturais de dois compostos Conjugar 2 atividades em uma única molécula Inovação no padrão estrutural – Patente! Hibridação molecular Paracetamol + ácido acetilsalicílico Paracetamol + ácido salicílico Losartana Grupo doadores de NO Vasodilatação ! Hibridação molecular Anti-hipertensivos 2 atividades em uma única molécula \o/ Homologação Envolve normalmente a busca por uma lipofilicidade ótima Alteração estérica e de lipofilicidadeAlteração estérica e de lipofilicidade Homologação Inibidores da enzima neuraminidase de Influenza Homologação • Extensão molecular – cadeia prolongada - Adição sequencial de CH2 Bioisosterismo Bioisósteros Bioisósteros são substituintes ou grupos que possuem similaridades químicas ou físico-químicas... ...E apresentam propriedades biológicas similares. Bioisosterismo 1925 – Grimm: Regra do Hidreto1925 – Grimm: Regra do Hidreto A adição de um hidreto a um átomo fornece um pseudo-átomo com as mesmas propriedades físicas daqueles presentes na coluna imediatamente posterior da Tabela Periódica. Número de elétrons 6 7 8 9 10 11 C N -O- -F Ne Na+ CH -NH- -OH FH NeH -CH2- -NH2 OH2 FH2 -CH3 NH3 OH3 + CH4 NH4 + H H Bioisosterismo Clássico x Bioisosterismo Não-clássico Clássico: Atende as exigências preconizadas pelas definições de Grimm e Erlenmeyer Bioisosterismo Monovalentes Bivalentes Trivalentes Tetravalentes Equivalência de anéis F, H, OH, NH, CH3 SH, OH, Cl, Br, CF3 C=S, -C=O,-C=NH, -C=C- CH=, -N=, -P=, NR4 +, CR4, PR4 + Bioisosterismo Clássico Macrolídeos – tratamento de câncer de mama (quimioterapia) Instabilidade metabólica Bioisosterismo Clássico Bioisosterismo Clássico Piroxicam Tenoxicam Aza-piroxicam Inibidores da enzima Ciclooxigenase (COX) Bioisosterismo Clássico x Bioisosterismo Não-clássico Não-clássico: Número de átomos diferentes e exibem propriedades estéreas e eletrônicas diferentes. Não é óbvio! Bioisosterismo Carboxylic acid & bioisosteres amide & bioisosteres Fatores estéricos versus acidez e ligação de hidrogênio Não atendem as regras de Grimm e Erlenmeyer, mas mantém atividade biológica similar Bioisosterismo Não-Clássico Agonistas dos receptores β2 -adrenérgicos Bioisosterismo Não-Clássico Estratégia de sucesso Antagonistas do receptor H2 BIOISOSTERISMO BIOISOSTERISMO Para pensar.... Fonte: Journal of medicinal chemistry. 2011 Apr 28;54(8):2529-91 BioisosterismoBioisosterismo HomologaçãoHomologação Slide 1: Prof.ª Dr.ª Andreza S. Figueredo e-mail: andreza.figueredo@facunicamps.edu.br Slide 2: Aula: Estratégias de modificação molecular de fármacos Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6: Simplificação Molecular Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11: Hibridação molecular Slide 12: Hibridação molecular Slide 13 Slide 14: Hibridação molecular Slide 15: Homologação Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21: 1925 – Grimm: Regra do Hidreto Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25: Bioisosterismo Clássico Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31: Para pensar....
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