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Resumo RDC 302
A Resolução da Diretoria Colegiada número 302 de 2005 é um regulamento técnico para funcionamento de laboratórios clínicos que tem como objetivo estabelecer os requisitos básicos para funcionar um laboratório clinico e também posto de coleta laboratorial, onde são desenvolvidas atividades nas áreas de patologia clínica, citologia e analises clinicas. A RDC 302 vai definir o que é, o que é realizado, como deve ser realizado e se está sendo realizado da forma correta, tudo o que envolve o laboratório clinico onde são realizados os exames para fins de prevenção, diagnostico, prognostico e monitoramento a saúde humana, compreendendo as fases pré-analítica, analítica e pôs-analítica. Os primeiros pontos importantes se tratam de documentação, onde o laboratório clinico ou posto de coleta deve ter o alvará expedido pelo órgão sanitário competente do seu município, o laboratório pode funcionar apenas com um profissional habilitado responsável por ele, o qual podem ser apenas um farmacêutico, bioquímico, medico patologista clinico ou biomédico o qual só pode ser responsável por até 2 laboratórios clínicos ou 2 postos de coleta, lembrando sempre de ter um responsável substituto, o laboratório ou posto deve estar inscrito no CNES. Lembrando que para ter todos esses documentos o laboratório deve seguir regras como salas adequadas, piso impermeável, tomadas com a voltagem adequada para os aparelhos que vão ser utilizados em cada sala, área de descontaminação, saídas de emergência, janelas, refrigeração em grau solicitado para cada área seguindo o procedimento que será utilizado naquela área, a partir de então iniciar. A direção e o responsável do local devem planejar, implementar e garantir que os processos ocorram de forma padronizada, como a equipe técnica ter o sigilo das informações, apresentar um fluxograma sobre qual técnico deve realizar determinado procedimento, o qual pode ser estabelecido também através do POP. Apresentar e sempre atualizar a lista de equipamentos, insumos, reagentes e produtos utilizados, com nome de fornecedores, data de validade e local de descarte adequado. O local deve ter documentos comprovando a autorização de todos os órgãos para o seu funcionamento e da formação dos profissionais que fazem parte da equipe técnica e também realizar treinamentos e reeducação de acordo com a atualização de métodos novos utilizados, lembrando que todos devem ser vacinados e sempre antes de admissão o funcionário deve passar por exames médicos de acordo com o PCMSO da NR-7 da Portaria TEM número 3214 de 08/06/1978. Sobre a infraestrutura do local deve seguir os requisitos da RDC/ANVISA número 50, a qual a infraestrutura segue os procedimentos que vão ser realizados no local, como ter salas separadas para cada procedimento seguindo o seu critério, como sala de coleta que tenha o tamanho estipulado, torneira, descatex, piso impermeável e entre outras normas, ter equipamentos que sigam o tipo de procedimento, apresentar instruções para o uso de todos os equipamentos e procedimentos, realizando manutenção e registro das mesmas, todos os equipamentos devem ser registrados na ANVISA/MS A fase pré-analítica basicamente contem a recepção, pacientes e coletores, onde começamos pela organização na qual o paciente deve ser orientado corretamente sobre o procedimento que vai ser realizado com ele, onde o trabalhador da área da saúde deve ter um preparo adequado para orientar, informar e ao mesmo tempo ter uma postura ética. Todo laboratório deve disponibilizar de instruções para o paciente de forma escrita ou acessível ao paciente. O paciente só deve realizar o procedimento diante da apresentação de documentos, para evitar fraudes, lembrando de arquivar por 5 anos todos os resultados e laudos de pacientes, de modo a garantir a recuperação desses dados caso necessário. O laboratório deve realizar amostras padrão para verificar a qualidade do exame realizado, antes do início deve ser verificado a qualidade da amostra para o exame, caso não seja fidedigna ou tenha passado por processo incorreto deve ser descartada e solicitado uma nova coleta, para realização dos exames e um resultado confiável todos os equipamentos utilizados devem ter passado por testes, calibração e reparos para assegurar o seu funcionamento. Todo laboratório deve ter o treinamento de descarte de resíduos para os trabalhadores do local, no estabelecimento também devem constar cartas, quadros ou qualquer outro meio informativo que possibilite a quebra de dúvida dos técnicos do local, pois o material descartado em local indevido pode vir a gerar perfurações, contaminações e entre vários outros erros que podem gerar grande confusão. Além da preocupação na fase pré-analítica e analítica, precisam ser tomados cuidados depois do processo de coleta e realização do exame, onde todos os aparelhos e equipamentos que são usamos diariamente devem passar por uma limpeza, a limpeza ocorre de acordo com cada aparelho e com a frequência que ele é utilizado, como a autoclave que passa por uma limpeza mecânica semanalmente com agua e sabão, ou a estufa que passa por limpeza mecânica apenas mensalmente ou após uma contaminação. Temos os procedimentos de limpeza, esterilização, desinfecção e antissepsia onde vamos saber os produtos utilizados para a limpeza daquela área segundo o risco de contaminação, diante disso temos as seguintes divisões: área crítica que é aquela com maior risco de infecção como o setor de esterilização e lavagem; área semicrítica que abrange as áreas onde pacientes com doenças infecciosas frequentam como a sala de coleta; áreas não críticas que são as áreas ocupadas por todos os pacientes e trabalhadores do local como a área administrativa; materiais críticos que são os materiais que penetram de alguma maneira nos pacientes e materiais semicríticos que são aqueles materiais que entram apenas em contato com a pele. Todo o laboratório passa por uma limpeza com agua e sabão e uso de detergente caso tenha a presença de sujeiras ou mau odor, além da limpeza padrão o me´todo mais utilizado é o da autoclave.

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