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Laríssa Lima. INTRODUÇÃO: De acordo com Estatuto Da Criança e do Adoles- cente (ECA), são consideradas crianças as pessoas com até 12 anos. Esse é o principal responsável por assegurar o direito das crianças e dos adolescentes no brasil. No país, houve uma redução da morbimor- talidade infantil, mas ainda é necessário enfrentar as diferenças regionais para alcançar níveis cada vez menores. Atualmente, o panorama da situação em saúde busca: reduzir as doenças infecciosas, re- duzir os casos de desnutrição, reduzir o surgimento de novas morbimortalidades (DCNT) e cuidar do au- mento do n° de casos perinatais. Pesquisa Nacional: A pesquisa nacional de demografia e saúde da cri- ança e da mulher, de 2006, refletem que: há uma prevalência de déficit de peso x altura, e reduzida exposição de forma aguda de desnutrição. Além disso, houve uma redução de 50% da desnutrição infantil, mas que ainda há uma maior prevalência dela no Nordeste. Cuidado com a violência infantil e aos maus tratos, e cuidado com a saúde mental. Nos anos 70 e 80, houve um atendimento padroni- zado à saúde infantil, sem levar em conta os aspec- tos sociais e da família; deve-se fazer um acompa- nhamento até os 2 anos de idade, com orientação sobre o seu crescimento, desenvolvimento, higiene, vacinação e alimentação. Assim, saiu-se do foco hi- gienista para atenção integral à saúde da criança. Iniciativas do SUS Agenda de compromissos para a Atenção À Saúde Integral da Criança, Redução da Morbimortalidade Infantil (2004), Pacto Pela Vida (2006), Rede Ama- menta Brasil (2008), Estratégia Brasileirinhos Saudá- veis (2009), Rede Cegonha (2011) Mudança na Atenção à Saúde da Criança: Estruturação das equipes de saúde na APS (ESF e EAB); estabelecimento de complementariedade entre a atuação do MCF/ESF, com pediatras nas referen- cias e ações; estabelecimento de metas mais am- plas e com maior impacto nos determinantes de sa- úde infantil. Na prática, isso amplia o foco da atenção à saúde da criança na puericultura para atenção integral à saúde; incorporação de boas evidencias cientificas na atenção, ações de prevenção quaternária; am- pliação dos conceitos de equidade. Portaria n° 1130/2015: inclui a PNASIC ao SUS. Dessa forma, as ações são organizadas a partir da RAS e, a Rede De Atenção Básica é responsável por coordenar territórios das ESF e EAB e as redes de centros e postos de saúde. Elas são acompanhadas pelo MS. PNAISC: Tem, como objetivo: promover e proteger a saúde da criança e aleitamento materno, acompanhando a gestação e até que a criança tenha 9 anos, com atenção especial à primeira infância e para crian- ças em situação de vulnerabilidade; reduzir a mor- bimortalidade e a criação de um ambiente facilita- dor a vida e com dignidade. Princípios: direito à saúde e à vida, prioridade ao acesso à saúde, in- tegralidade do cuidado, equidade em saúde, am- biente facilitados à vida, humanização da atenção, gestão participativa e controle social. Diretrizes: elaboração de planos, programas, projetos e ações voltadas para a criança, como a gestão Inter fede- rativa, organização das ações e dos serviços na Rede de Atenção, promoção à saúde, fomento a autonomia do cuidado e da responsabilidade da família, qualificação da força do trabalho do SUS, planejar e desenvolver monitoramento da saúde e instigar a intersetorialidade. Eixos de Estratégias da PNAISC: Atenção humanizada e de qualidade, aleitamento materno, promoção e acompanhamento do desen- volvimento integral da criança, atenção aos agra- vos prevalentes na infância e doenças crônicas, atenção as crianças em situação de violência, pre- venção de acidentes e promoção à cultura da paz, atenção às crianças com deficiência, vigilância e prevenção do óbito materno infantil e fetal. RESPONSABILIDADES DO MS: Articular e apoiar a implementação da PNAISC, em parceria com os gestores estaduais e municipais para alinhar as ações e serviços ao PNS, conside- rando as prioridades e especificidades regionais; desenvolver ações de mobilização social; propor diretrizes e normas, linhas de cuidados e metodolo- gias especificas para implementar a PNAISC; prestar assessoria técnica e apoio institucional aos estados e DF; promover a capacitação e educação perma- nente dos profissionais de saúde, em parceria com as instituições de ensino e pesquisa para a Atenção Integral à Saúde da Criança no SUS; Fomentar a qualificação dos serviços como centros de apoio e formação em boas praticas de saúde, monitorar e avaliar os indicadores de metas; apoiar e fomentar a realização de pesquisar; promover a articulação intersetorial e interinstitucional com os diversos setores e instituições governamentais e não Laríssa Lima. governamentais e também com organismos internaci- onais envolvidos na saúde da criança, buscando parcerias que favoreçam a implementação da PNAISC; estimular, apoiar e participar do processo de discussão sobre as Ações de Atenção Integral à Saúde da Criança nas redes temáticas de atenção à saúde; designar e apoiar sua representação poli- tica em fóruns, conselhos nacionais envolvidos com a temática, em especial com o CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adoles- cente). Responsabilidades das Secretarias Estaduais de Saúde : Coordenar a implementação da PNAISC no seu ter- ritório, respeitando as diretrizes do MS e ade- quando-as de acordo com o perfil epidemiológico e prioridades regionais; desenvolver ações de mobi- lização social; desenvolver elementos de informa- ção, educação e comunicação no âmbito estadual, divulgando e promovendo a PNAISC; prestar asses- soria técnica no processo de gestão, planejamento, execução, monitoramento e avaliação de progra- mas e ações no PNAISC, promover a capacitação e educação permanente dos profissionais da saúde; monitorar os indicadores e as metas estaduais rela- tivas à saúde da criança; promover a articulação intersetorial; estimular e apoiar a participação do processo de discussão sobre as ações, com setores organizados da sociedade em instancias colegia- das e de controle social, designar e apoiar a repre- sentação política em fóruns sobre as ações da PNAISC, junto com o conselho estadual dos direitos da criança e do adolescente. Responsabilidades das Secretarias Municipais de Saúde : Implantar e implementar a PNAISC no seu território, de acordo com as necessidades regionais; articular as ações e serviços de saúde da criança no Plano Municipal de Saúde e no planejamento Regional; promover a capacitação e educação permanente no âmbito municipal; monitorar e avaliar os indica- dores de metas em relação à saúde da criança, ali- mentando o sistema de informação; promover a arti- culação intersetorial dos diversos setores que favo- reçam a implementação da PNAISC; fortalecer a participação e o controle social no planejamento, execução, monitoramento e avaliação de progra- mas e ações de Atenção Integral à Saúde da Cri- ança.