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DO GOLPE MILITAR À REFORMA SANITÁRIA De acordo com Ramos e Netto (2017), somente a parcela da população que estivesse inserida no mercado formal de trabalho, vinculado, assim, a Previdência Social – de caráter contributivo – estaria amparada pelos serviços privados de saúde, que eram custeados e fiscalizados pelo INAMPS. As atividades de cunho assistencialista – e não contributivo – permaneciam sendo prestadas pelas instituições de caridade. DO GOLPE MILITAR À REFORMA SANITÁRIA Escorel (2012) apud Ramos e Netto (2017), afirma que, no regime militar autoritário- burocrático, configurou-se um sistema público de saúde marcado pela preponderância do modelo e da lógica previdenciária em face do próprio Ministério da Saúde, o que levou a uma concentração dos recursos financeiros no setor da previdência social. DO GOLPE MILITAR À REFORMA SANITÁRIA Para Bertolozzi e Greco (1996), a índole autoritária e restritiva do acesso à saúde durante a ditadura militar resultou em graves problemas estruturais na saúde pública brasileira, graças às próprias contradições internas do sistema.
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