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ATIVIDADE SUSBTITUTIVA 
03/05/2019 (Valor 0,5 pontos) 
HISTOLOGIA 3º PERÍODO- ENFERMAGEM/FISIOTERAPIA
Dr. Kleber Alves Gomes
Docente: Karla Larissa C. de Albuquerque-22010884
Tecido Ósseo
1- Quais as funções do tecido ósseo?
Sendo o principal constituinte do nosso esqueleto, tem como funções: o suporte para as partes moles e protege órgãos vitais como os contidos na caixa craniana, e torácica, e no canal raquidiano, aloja e protege a medula óssea, formadora das células do sangue, assegura o apoio aos músculos esqueléticos, transformando suas contrações em movimentos úteis, constituindo um sistema de alavancas que ampliam as forças geradas na contração muscular, além de funcionar como depósitos de cálcio, fosfatos e outros íons, armazenando ou os liberando de maneira controlada, para manter constante a concentração desses importantes íons nos líquidos corporais.
2- Caracterize a matriz óssea.
É muito resistente, e constituída por uma porção Orgânica e uma inorgânica, sendo a parte orgânica, composta por colágeno tipo I (95%), Glocosaminoglicanos, e proteoglicanos semelhantes aos da cartilagem, glicoproteínas adesivas como por exemplo a osteonectina que faz a ligação ao colágeno e aos proteoglicanos. E a Inorgânica, que compõe aproximadamente 50% do peso da matriz é em sua maior parte composta por fosfato e cálcio que formam cristais de hidroxipatita.
3- Diferencie as funções das seguintes células: 
a) Osteócitos: Os osteócitos têm um papel essencial na manutenção da integridade da matriz óssea. Se encontram localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz óssea. Destas lacunas formam-se canalículos, onde no seu interior os prolongamentos dos osteócitos realizam contatos por meio de junções comunicantes, podendo passar poucas moléculas e íons de um osteócito para o outro.
b) osteoblastos: São células jovens com acentuada atividade metabólica e responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz óssea, composta por colágeno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanas. Da mesma forma concentram fosfato de cálcio, participando assim da mineralização da matriz. São cúbicas ou cilíndricas e são encontradas na superfície do osso periósteo (membrana fina que reveste o osso). Realizam a regeneração óssea após fraturas. Os osteoblastos existem também no endósteo (membrana de tecido conjuntivo que reveste o canal medular da diáfise e as cavidades menores do osso esponjoso e compacto). Durante a alta atividade sintética, os osteoblastos destacam-se por apresentar muita basofilia (afinidade por corantes básicos). Apresentam sistema de comunicação intercelular semelhante ao existente entre os osteócitos. Os osteócitos inclusive originam-se de osteoblastos, quando estes são envolvidos completamente por matriz óssea. Então, sua síntese protéica diminui e o seu citoplasma torna-se menos basófilo.
c) osteoclastos: Os osteoclastos são células muito grandes que resultam da fusão de várias células do sistema fagocitário mononuclear, têm origem em células que se originam na medula óssea, e estas por sua vez originam os monócitos e os macrófagos (várias células fundem-se e dão origem aos osteoclastos). Participam dos processos de reabsorção e remodelação do tecido ósseo. Nos osteoclastos jovens, o citoplasma apresenta uma leve basofilia que vai progressivamente diminuindo com o amadurecimento da célula, até que o citoplasma finalmente se torna acidófilo (com afinidade por corantes ácidos). Dilatações dos osteoclastos, através da sua ação enzimática, escavam a matriz óssea, formando depressões conhecidas como lacunas de Howship.
4- O que é uma lacuna de Howship?
Lacunas de Howship denominam as lacunas cavadas na matriz óssea pelos osteoclastos. Esses possuem prolongamentos vilosos, com uma zona citoplasmática em volta dessa área, nomeada de zona clara. Esta zona é desprovida de organelas, mas abundante de filamentos de actina. E nessa área onde ocorre a reabsorção óssea
5- Caracterize e diferencie endósteo e periósteo.
As principais características e funções do endósteo e periósteo são a nutrição do tecido ósseo e o fornecimento de novos osteoblastos para o crescimento e recuperação do osso.
Periósteo é uma camada de tecido conjuntivo que reveste a superfície externa dos ossos, são constituídas principalmente de fibras colágenas e fibroblastos, além das fibras de Sharpey, já na sua porção mais profunda o periósteo é mais celular e apresenta células osteoprogenitoras morfologicamente parecidas com os fibroblastos. Ás células tendem a se multiplicarem por mitose e se diferenciam em osteoblastos, desempenhando assim papel importante no crescimento dos ossos e na reparação de fraturas.
Endósteo é uma camada de células que reveste a superfície interna dos ossos. Constituída por uma camada de células osteogênicas achatadas envolvendo as cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os canais de Harvers e os de Volkman.
6- Diferencie osso compacto de osso esponjoso.
Osso Compacto: constituído por partes sem cavidades, normalmente encontrados nas regiões mais periféricas dos ossos, e caracteriza-se por ser denso e forte, não apresentando cavidades visíveis.
Osso Esponjoso: são constituídos por partes com muitas cavidades, intercomunicastes, que são responsáveis pela aparência esponjosa deste tecido.
Salientando que são analises macroscópica, pois histologicamente o tecido básico e os tabiques que separam as cavidades dos ossos esponjosos possuem a mesma estrutura histológica básica
7- Diferencie tecido ósseo primário de tecido ósseo secundário.
Apesar de possuírem as mesmas células e os mesmos constituintes da matriz, analisando microscopicamente podemos diferenciá-los: sendo o osso primário o primeiro que aparece na formação do osso, estando presente no feto, no calo ósseo e em algumas doenças ósseas. Ele apresenta fibras colágenas que estão organizadas em várias direções e possui uma quantidade menor de minerais quando comparado ao tecido ósseo secundário, que por sua vez surge em substituição ao tecido ósseo primário, contendo fibras colágenas organizadas em lamelas, as quais ficam paralelas umas às outras ou ainda formando camadas concêntricas em torno de canais (canais de Havers). As lacunas que apresentam os osteócitos, geralmente, se localizam entre as lamelas. Designa-se sistema de Havers (ou ósteon) um cilindro longo constituido por várias lamelas concêntricas, apresentando no centro dele o canal de Havers, no qual se passam vasos e nervos. Cada canal consegue comunicar-se entre si, com a cavidade medular do osso e com a superfície dessa estrutura, por meio dos canais de Volkmann, os quais atravessam as lamelas ósseas
8- O que é sistema de Havers e quais componentes passam pelo canal de Havers.
Os Canais de Havers são uma série de tubos estreitos, encontrados dentro dos ossos, por onde passam os vasos sanguíneos e as células nervosas. São basicamente constituídos por lamelas concêntricas de fibras colágenas e são encontrados na região mais compacta do osso da diáfise óssea (Meio do osso longo)
9- Defina: SCI e SCE.
São lamelas paralelas que não fazem parte do sistema de Havers
SCI: Sistema Circunferencial Interno, que envolvem o canal medulas
SCE: Sistema Circunferencial Externo, que fica logo abaixo do periósteo
10- O que são canais de Volkman?
São canais microscópicos encontrados nos ossos compactos, responsáveis pela comunicação canais de Havers adjacentes, se encontram no interior dos canais de Havers, permitindo que a circulação sanguínea e linfática percorra em comprimento cada sistema de Havers, além de serem responsáveis pela nutrição dos osteócitos de cada ósteon.
11- Descreva o processo de ossificação endocondral.
A Ossificação endocondral, forma principalmente os ossos curtos e longos em duas etapas, respectivamente: Modificações da cartilagem hialina que se finda com a morte dos condrócitos e invasão de células osteogênicas e diferenciação das mesmas em osteoblastos nas cavidades anteriormente ocupadas pelos condrócitos para deposição de matriz óssea e formação de tecido ósseo onde inicialmentehavia tecido cartilaginoso. Inicia-se em uma peça de cartilagem hialina que tem forma parecida com o osso a ser formado. Em um osso longo, inicialmente, o tecido ósseo é formado por ossificação intramembranosa do pericôndrio que envolve a diáfise para formar o colar ósseo. As células cartilaginosas, envolvidas pelo colar, hipertrofiam, morrendo por apoptose e a matriz de cartilagem é mineralizada. Vasos sanguíneos do periósteo penetram na cartilagem calcificada para levar células osteoprogenitoras, provenientes do periósteo, que proliferam e diferenciam-se em osteoblastos. Estes osteoblastos formam camadas nos tabiques de cartilagem mineralizada e sintetizam matriz óssea que será mineralizada. Nesse processo, matriz óssea é formada sobre restos de cartilagem. Este é o centro primário de ossificação que, rapidamente, cresce em comprimento até ocupar toda a diáfise. Osteoclastos fazem a absorção de matriz formada no centro da cartilagem para formar o canal medular, no qual células sanguíneas formarão a medula óssea vermelha. Os centros secundários de ossificação são formados posteriormente, em cada uma das epífises (extremidades) do osso longo. Nestes centros o crescimento ósseo é radial e quando o tecido ósseo é formado, o tecido cartilaginoso permanece apenas como cartilagem articular e disco epifisário. A partir desta fase de desenvolvimento, o disco epifisário será responsável pelo crescimento do osso em comprimento. O disco epifisário, localizado entre a epífise e a diáfise, permanece até o término do crescimento, em altura, do indivíduo (aproximadamente 20 anos de idade), quando se torna ossificado. O disco epifisário tem regiões denominadas zonas: de reserva, proliferativa, hipertrófica e de invasão vascular. A zona de reserva é formada por cartilagem hialina sem produção de matriz ou proliferação celular; também é a zona mais distante da diáfise. Em seguida a ela, está a zona proliferativa na qual os condrócitos produzem matriz, são maiores, dividem-se e formam colunas de células. A zona hipertrófica tem a matriz comprimida, em forma de tabiques, entre os condrócitos muito grandes que entram em apoptose. A zona de invasão vascular é a mais próxima da diáfise. Nela continua o processo de apoptose dos condrócitos e tem início a calcificação da matriz. Também ocorre a invasão de capilares sanguíneos e células osteoprogenitoras provenientes do periósteo que ocupam os espaços dos condrócitos que sofreram apoptose. As células osteoprogenitoras diferenciam-se em osteoblastos que formam uma camada sobre os restos de matriz cartilaginosa calcificada e depositam matriz óssea. As espículas assim formadas têm uma parte central de cartilagem e uma parte superficial de tecido ósseo. Uma vez iniciada a ossificação endocondral, é necessário que haja cartilagem durante todo o crescimento que se inicia na vida fetal e continua até o início da idade adulta. A formação de cartilagem nos discos epifisários termina quando o indivíduo atinge o crescimento máximo. Nesse caso, a cartilagem existente sofre as alterações que levam à deposição de osso. As cavidades medulares (da diáfise e das epífises) juntam-se e ocorre oclusão do disco epifisário que desaparece e, assim, completa-se o crescimento.
12- Descreva o processo de consolidação óssea.
O processo de consolidação óssea é um fenômeno biológico simples que ocorre em fases que vão desde a formação de hematoma, inflamação, angiogênese, formação de cartilagem (com subsequente calcificação, remoção da cartilagem e então formação de osso) e remodelação óssea. Nos locais de fratura óssea, ocorre hemorragia, pela lesão dos vasos sanguíneos, destruição da matriz e morte das células ósseas. Para que o reparo se inicie, o coágulo sanguíneo deve ser removido pelos macrófagos. Dá-se a proliferação do periósteo (que está por fora do osso) e do endósteo (que reveste a cavidade óssea), formando-se o osso primário, surge tecido imaturo tanto por ossificação intramembranosa como por ossificação endocondral. Seguidamente o osso primário forma um calo ósseo, que poderá ou não ser substituído por cartilagem hialina, depois forma-se o osso secundário e há reabsorção de todo resto para o osso ficar com a forma habitual. A consolidação completa da fratura pode levar vários meses, ocorre somente após a finalização de todas as etapas
 Tecido muscular
1- Quais as funções do tecido muscular?
Movimento do corpo: depende do funcionamento integrado de ossos, articulações e músculo esquelético;
Movimento de substâncias dentro do corpo: sangue, alimentos, etc;
Garantir o batimento cardíaco;
Permitir que alguns órgãos aumentem seu tamanho e retornem ao tamanho original;
Estabilização das posições do corpo e regulação do volume dos órgãos: os músculos do pescoço parcialmente contraídos mantêm a cabeça ereta; contrações sustentadas dos músculos lisos impedem o refluxo do conteúdo de um órgão oco;
Produção de calor: Quando o músculo esquelético se contrai para realizar trabalho, um subproduto é o calor.
2- Diferencie os três tipos de tecido muscular quanto à morfologia das fibras e a sua atividade.
Tecido muscular estriado esquelético: Se caracterizam por apresentarem longas, cilíndricas e com vários núcleos, que se encontram na periferia das mesmas, como o nome sugere, esse tecido apresenta estriações, sendo elas transversais, seus feixes de células são longos, podendo atingir até 30cm, enquanto o diâmetro das fibras varia entre 10 µm a 100 µm. Cada fibra muscular apresenta uma série de feixes de filamentos, as miofibrilas. Quatro proteínas diferentes são encontradas nessas miofibrilas (miosina, actina, tropomiosina e troponina), e são a miosina e actina as mais abundantes. Quando vistas pelo microscópio óptico, tendem a apresentarem alternância de faixas claras, que asseguram esse padrão de estriações transversais. A Faixa escura chama-se banda A e é formado de filamentos finos de miosina e os grossos de actina, enquanto a faixa clara é chamada de banda I e é formada por filamentos finos. No centro da Banda I observa-se a presença de uma linha escura transversal, denominada de linha Z, que delimita o chamado sarcômero. A banda A apresenta uma região mais clara no centro, chamada banda H, que é formada apenas por filamentos grossos. Nesses músculos observa-se a repetição de unidades chamadas de sarcômeros, que são unidades repetitivas das miofibrilas e básicas desse tipo de músculo. Cada sarcômero é constituído pela parte que fica entre duas linhas Z sucessivas: duas metades de banda I e uma banda A, ao centro. A contração desse tipo de tecido é rápida e vigorosa, porém não involuntária. Para que ocorra a contração dessas células, são fundamentais os nossos comandos, e nesse processo verifica-se o encurtamento dos sarcômeros. Os músculos estriados esqueléticos estão presos aos nossos ossos, garantindo que a contração muscular se converta em movimento. Como exemplo temos o bíceps e o tríceps.
Tecido Muscular Estriado Cardíaco: Como o nome mesmo dia, está localizado no coração, e assim como o anterior, possuem estriações em suas células, sendo alongadas e ramificadas, sendo essas ramificações unidas por estruturas denominadas Discos celulares. Esses discos transmitem sinais de uma célula para outra, garantindo a sincronização da contração cardíaca e impedindo que as células se separem quando ocorrem os movimentos de sístole e diástase do coração. Diferente do tecido muscular esquelético, o tecido cardíaco, apresentam apenas um ou dois núcleos, que se encontram na posição central ou próxima a essa região. As contrações desses músculos ocorrem de modo involuntário, ou seja, independente de nossa vontade, nesse tipo de músculos as células apresentam uma série de mitocôndrias.
Tecido Muscular não estriado ou Liso: São constituídos por células que não apresentam estriações, essa característica que facilita na identificação da mesma, diferenciando assim das anteriores citadas, suas células são longas com centro mais espesso e extremidades afiladas. Elas apresentam apenas um único núcleo, dispostono centro de cada uma delas. O tecido muscular não estriado apresenta contração involuntária, não vigorosa como observado nos outros tecidos. A contração é controlada pelo sistema nervoso autônomo. Esse tecido é encontrado formando as paredes de vários órgãos internos, tais como as do trato digestório, da bexiga e até mesmo das artérias.
3- Caracterize: Endomísio, Perimísio e Epimísio.
• Epimísio: É uma membrana de tecido conjuntivo que envolve o músculo.
• Perimísio: Membrana de tecido conjuntivo que envolve um feixe de fibras.
• Endomísio: Membrana de tecido conjuntivo que envolve uma fibra (célula) muscular.
4- O que é placa motora?
Placas motoras são o conjunto de fibras musculares inervado pela arborização terminal de um único neurônio motor, sendo o local em que um estímulo elétrico tem de ser transformado em movimento. O número de unidades motoras de cada músculo está relacionado com o tipo de função que o músculo deve desempenhar.
Tecido nervoso
1- Qual a composição e quais as funções do tecido nervoso?
O Tecido nervoso apresenta dois componentes principais, sendo os neurônios, células geralmente com longos prolongamentos, e vários tipos de células da Glia ou Neuroglia, que sustentam os neurônios e participam de outras funções. Sendo sensível a vários estímulos que se origina de fora ou do interior do organismo. Ao ser estimulado, esse tecido torna-se capaz de conduzir os impulsos nervosos de maneira rápida e, às vezes, por distâncias relativamente grandes. Trata-se de um dos tecidos mais especializados do organismo animal, pois recebe informações do meio ambiente através de sentidos (Olfato, paladar, visão, tato...) e do meio externo, como temperatura, níveis de substancias, e processando essas respostas e transformando em respostas que podem resultar em ações como contração muscular, sensações como dor e prazer, além de secreções de glândulas, ou informações cognitivas... Ainda sendo capaz de guardar essas informações para uso posterior, que comumente chamamos de Memória.
2- Como este tecido se divide anatomicamente?
Ele pode ser dividido em Sistema Nervoso Central (SNC), formado pelo encéfalo e a medula espinhal, e Sistema Nervoso Periférico (SNP), formado pelos nervos e gânglios nervosos que conectam o Sistema Nervoso Central aos órgãos do corpo
3- Como este tecido se divide histologicamente?
Essas células se dividem basicamente em três partes, sendo elas: pericárdio ou corpo celular, dentritos e axônicos.
Pericário ou corpo celular: estrutura onde ocorre a síntese proteica, sendo também nesta que acontece a convergência das correntes eléctricas geradas na árvore dendrítica. Cada corpo celular neuronal contém apenas um núcleo que se encontra no centro da célula. É também nesta estrutura que estão alojadas todas as funções celulares em geral.
Dendritos: prolongamentos especializados em receber e transportar os estímulos das células sensoriais, dos axônios, e de outros neurônios. Possuem múltiplas ramificações e extremidades arborizadas, o que lhes dá a capacidade de receber múltiplos estímulos de vários neurônios de maneira simultânea.
Axônios: são prolongamentos únicos especializado na condução de impulsos, que transmitem informações do neurônio para outras células (nervosas, musculares, glandulares). Normalmente existe apenas um único axônio em cada neurônio.
4- Caracterize as substâncias branca e cinzenta e cite seus componentes.
No SNC, há uma segregação entre os corpos celulares dos neurônios e os seus prolongamentos, de modo que duas porções distintas sejam reconhecidas macroscopicamente, a substância branca e a substancia cinzenta, sendo a primeira constituída por axônio mielinizados, oligodendrócitos produtores de mielina. Ela possui também outras células da glia. A substância branca não contém corpos de neurônios. Já a substância cinzenta é formada de corpos de neurônios, dendritos, a porção inicial não mielinizada dos axônios e células da glia. Na substância cinzenta têm lugar as sinapses do sistema nervoso central. A substância cinzenta predomina na superfície do cerebro e do cerebelo, constituindo o córtex cerebral e o córtex cerebelar, enquanto que a substância branca predomina nas partes mais centrais. Em cortes transversais da medula espinhal, a substância branca se localiza externamente e a cinzenta internamente, com forma de letra H.
5- Caracterize morfologicamente os neurônios, citando as funções dos seus componentes morfológicos.
Neurônios bipolares: que apresentam dois prolongamentos, um detrito e um axonico, e sucedem por exemplo na retina, na mucosa olfatória, e nos gânglios coclear e vestibular.
Neurônios pseudounipolares: Surgem na vida embrionária como neurônios bipolares, mas os dois prolongamentos fundem-se próximo ao corpo celular. As arborizações terminais do ramo periférico recebem estímulos, funcionando como dendritos, e esses estímulos, sem passar pelo corpo celular transitam pelo prolongamento que se dirige para o SNC, funcionando como axônio. Ocorrem nos gânglios sensoriais cranianos e espinais.
Neurônios multipolares: apresentam mais de dois prolongamentos celulares. É a maioria dos neurônios, estão presentes no cérebro, no cerebelo e na medula espinal.
Neurônios sensoriais: recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo e os conduzem ao SNC para o processamento, são neurônio pseudounipolares.
Interneurônios: localizados no SNC, estabelecem conexões entre os neurônios, podem ser neurônios bipolares, ou multipolares.
Neurônios motores: originam no SNC e conduzem os estímulos para outros neurônios, glândulas ou músculos, são neurônios multipolares.
6- Caracterize histologicamente a medula espinhal.
Ao menor aumento do corte histológico transversal da medula espinhal observa-se duas regiões distintas, a substância branca que se localiza externamente e a cinzenta internamente, com a forma de letra H. Os principais constituintes da substância branca são axônios mielinizados cortados transversalmente, cuja bainha de mielina foi parcialmente dissolvida pelo processamento histológico, e as células da glia representadas pelos astrócitos, oligodendrócitos e micróglia. A substância branca não contém corpos de neurônios (pericário). A substância cinzenta é formada principalmente de corpos de neurônios (pericário), axônios amielinizados e células da glia. Os corpos celulares é a parte do neurônio que contém o núcleo e o citoplasma que envolve o mesmo. Apresenta um formato piramidal, com núcleo grande e arredondado e nucléolo evidente, além dos corpúsculos de Nissl (ribossomas livres ou associados ao retículo endoplasmático rugoso). No centro da substância cinzenta localiza-se o canal ependimário, revestido por células cilíndricas dispostas em uma única camada, as células ependimárias.
7- Caracterize histologicamente o cerebelo.
É formado por dois hemisférios cerebelares que possuem dobras transversais chamadas folhas, as quais são entremeadas por fissuras. Estes hemisférios são separados pelo vérmis, estrutura filogeneticamente mais antiga. As folhas do cerebelo são análogas aos giros, e as fissuras, aos sulcos do telencéfalo. De acordo com a distribuição das substâncias branca e cinzenta, pode-se dizer que possui um córtex cerebelar (substância cinzenta) envolvendo um corpo medular (substância branca), onde há os núcleos centrais do cerebelo (denteado, emboliforme, globoso e do fastígio. O córtex cerebelar apresenta três estratos celulares, as camadas: molecular, imediatamente inferior à pia-máter; de células de Purkinje; e granular, mais profunda.
8- Caracterize as funções das seguintes células da Glia: 
a) astrócitos: possuem forma de estrela, com inúmeros prolongamentos; em grande quantidade, apresentam-se sob duas formas, astrócitos protoplasmáticos, localizados na substância cinzenta; e astrócitos fibrosos localizados na substância branca. Têm como funções sustentação, participam da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios. Alguns astrócitos apresentam prolongamentos chamados pés vasculares, que seexpandem sobre os capilares sanguíneos. Admite-se que esses prolongamentos transferem moléculas e íons do sangue para os neurônios
b) oligodendrócito: produzem as bainhas de mielina que servem de isolantes elétricos para os neurônios do SNC. Os oligodendrócitos têm prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios, produzindo a bainha de mielina.
c) células de Schwann: Possuem a mesma função dos oligodendrócitos, porém se localizam em volta do sistema nervoso periférico. Cada célula de Schwann forma uma bainha de mielina em torno de um segmento de um único axônio. Ao contrário, os oligodendrócitos têm prolongamentos por intermédio dos quais envolvem diversos axônio. Essa bainha de mielina atua como isolante elétrico e contribui para o aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio, porém, não é contínua, entre uma célula de Schwann e outra existe uma região de descontinuidade da bainha, o quacarreta a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier.
d) microgliócito: células pequenas com poucos prolongamentos, presentes tanto na substância branca, como na substância cinzenta. São células fagocitárias e derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo sangue, representando o sistema mononuclear fagocitário no sistema nervoso central.
e) Ependimócitos: ou também denominado células ependimárias são células cubóides ou prismáticas que compreendem a neuróglia epitelial. São responsáveis pelo revestimento simples dos ventrículos, cavidade essa compreendida entre o cerebelo (teto) e ponte, bulbo e parte do mesencéfalo (assoalho).
9- Defina fibra mielínica.
Fibras mielínicas são aquelas formadas por axônio que é envolvido por uma bainha que realiza sobre ele dobras concêntricas. São nervos que possuem em sua composição axonios envolvidos por células de Schwann, no caso do sistema nervoso periférico, ou por oligodendrócitos, no caso do sistema nervoso central.
10- Onde o líquor é produzido e quais as suas funções. 
O Líquido Cefalorraquiano (LCR) ou Líquor é um fluido corporal límpido e incolor (“aspecto água de rocha”), com baixo teor de proteínas e poucas células. O líquor é produzido no plexo coroide, presente em cavidades no cérebro e na medula espinhal, e atua como um amortecedor protegendo as estruturas cerebrais e medulares; fornece nutrientes essenciais para o cérebro e possui importante função na remoção dos resíduos provenientes da atividade cerebral e no equilíbrio da pressão intracraniana. Em condições normais, o LCR é produzido e reabsorvido continuamente em torno de 500 ml/dia, que pode variar de acordo com a estrutura corporal do indivíduo. O Líquor circula ao redor das estruturas cerebrais em íntimo contato com as membranas e células nervosas, e reflete em sua composição as desordens neurológicas decorrentes de inflamações e infecções do sistema nervoso, especialmente as meningites e encefalites.

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