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Prova objetiva HCFMUSP 2023

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Prévia do material em texto

Confidencial até o momento da aplicação.
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE 
DE MEDICINA DA UNIvErSIDADE DE SãO PAULO – HCFMUSP 
escola de educação permanente – eep
PrOCESSO SELETIvO 2023
023. Prova objetiva
programa de residência multiprofissional 
FISIOTErAPIA
 Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 40 questões objetivas, e o caderno de prova dissertativa.
 Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
 Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum 
problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição desse caderno.
 Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
 Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
 A duração das provas objetiva e dissertativa é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de 
respostas e para a transcrição dos textos definitivos.
 Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 3 horas do início das provas.
 Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua 
prova, assinando termo respectivo.
 Ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de prova dissertativa, a folha de respostas e este caderno.
 Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
AgUArDE A OrDEM DO FISCAL PArA AbrIr ESTE CADErNO.
Confidencial até o momento da aplicação.
3 FMHC2201/023-FisioterapiaConfidencial até o momento da aplicação.
ConheCimentos espeCífiCos
01. A artéria que leva o sangue do ventrículo direito até os 
leitos capilares alveolares, onde é oxigenado, é a
(A) aorta.
(B) pulmonar.
(C) subclávia.
(D) bronquial.
(E) carótida.
02. No ser humano, os valores médios da pressão sistólica e 
diastólica na artéria pulmonar são, respectivamente,
(A) 25 mmHg e 8 mmHg.
(B) 8 mmHg e 25 mmHg.
(C) 120 mmHg e 10 mmHg.
(D) 15 mmHg e 25 mmHg.
(E) 10 mmHg e 120 mmHg.
03. Assinale a alternativa correta sobre a insuficiência respi-
ratória do Tipo I.
(A) É caracterizada por hipoxemia.
(B) O nível de PaCO2 encontra-se elevado.
(C) É caracterizada por hipoventilação.
(D) Ocorre a diminuição do gradiente alveoloarterial de 
oxigênio.
(E) Drogas depressoras do centro respiratório é uma 
das causas.
04. Na fase inicial da inspiração, ocorre
(A) aumento do volume pulmonar, aumento da pressão 
alveolar e diminuição da pressão pleural.
(B) aumento do volume pulmonar, diminuição da pres-
são alveolar e aumento da pressão pleural.
(C) aumento do volume pulmonar, diminuição da pres-
são alveolar e diminuição da pressão pleural.
(D) diminuição do volume pulmonar, aumento da pres-
são alveolar e diminuição da pressão pleural.
(E) aumento do volume pulmonar, aumento da pressão 
alveolar e aumento da pressão pleural.
05. Ao avaliar um paciente internado em uma unidade de 
terapia intensiva, o fisioterapeuta observa o padrão res-
piratório do paciente e constata parada respiratória após 
períodos de hiperventilação. Esse padrão respiratório é 
chamado de
(A) respiração de Cheyne-Stokes.
(B) hiperventilação neurogênica.
(C) respiração apneística.
(D) respiração atáxica.
(E) apneia pós-hiperventilação.
06. A espirometria baseia-se na medida dos fluxos e volumes 
pulmonares, podendo ser útil para o fisioterapeuta reali-
zar a medida de muitas variáveis.
A variável que corresponde à quantidade de ar que pode 
ser inspirada a partir do volume pulmonar expiratório nor-
mal, distendendo-se ao máximo os pulmões, é:
(A) capacidade vital lenta.
(B) capacidade vital forçada.
(C) volume expiratório forçado no primeiro segundo.
(D) capacidade inspiratória.
(E) volume corrente.
07. Um fisioterapeuta avaliou o tônus muscular de um pa-
ciente. Ao realizar a movimentação passiva de flexão 
do joelho, observou aumento acentuado do tônus mus-
cular durante a maioria da amplitude de movimento, 
mas o joelho foi facilmente movido.
De acordo com a escala de Ashworth Modificada, pode-se 
concluir corretamente que o músculo avaliado e o grau de 
espasticidade foram, respectivamente:
(A) músculos isquiotibiais; grau 1.
(B) músculo isquiotibiais; grau 1+.
(C) músculo isquiotibiais; grau 2.
(D) músculo quadríceps; grau 1+.
(E) músculo quadríceps; grau 2.
4FMHC2201/023-Fisioterapia Confidencial até o momento da aplicação.
11. Maria foi submetida a uma artroplastia total de quadril de-
vido à osteoartrose de quadril. A conduta fisioterapêutica 
indicada no 1o dia pós-operatório é:
(A) exercícios ativos de flexão do joelho em DD na tole-
rância do paciente, com máxima amplitude de mo-
vimento; exercícios ativos de coxofemural (adutores, 
abdutores, flexores e extensores e rotadores); exer-
cícios ativos livres e manualmente resistidos de tor-
nozelo (dorsiflexão, plantiflexão, inversão e eversão).
(B) exercícios resistidos de extensão do joelho em se-
destação, com máxima amplitude de movimento; 
exercícios isométricos de coxofemural (adutores, 
abdutores, flexores e extensores); alongamento de 
iliopisoas; exercícios passivos de tornozelo (dorsi-
flexão, plantiflexão, inversão e eversão); exercícios 
ativos de artelhos (flexão e extensão); ortostatismo 
com carga total.
(C) exercícios passivos do joelho em DD com máxima 
amplitude de movimento; exercícios passivos de 
coxofemural (adutores, abdutores, flexores e extenso-
res); alongamento de quadríceps; exercícios ativos de 
artelhos (flexão e extensão); ortostatismo e treino de 
marcha com andador.
(D) exercícios passivos em DD na tolerância do paciente, 
visando a máxima amplitude de movimento de flexão, 
extensão e rotações de quadril; alongamento de 
tríceps sural.
(E) exercícios passivos, ativo-assistidos e ativos de fle-
xão do joelho em DD na tolerância do paciente, com 
pequena amplitude de movimento; exercícios isomé-
tricos de coxofemural (adutores, abdutores, flexores 
e extensores); alongamento de tríceps sural; exercí-
cios ativos livres e manualmente resistidos de torno-
zelo (dorsiflexão, plantiflexão, inversão e eversão); 
exercícios ativos de artelhos (flexão e extensão).
12. Pedro, 93 anos, diagnóstico de infecção do trato urinário 
e demência avançada, apresenta delirium hipoativo e se 
encontra acamado na Enfermaria. O principal objetivo da 
fisioterapia para esse paciente é
(A) estimular as trocas posturais no leito.
(B) estimular a cognição.
(C) prevenir a síndrome do imobilismo.
(D) estimular a independência no leito.
(E) treinar marcha com andador.
13. Este exercício caracteriza-se por: (1) inspiração nasal 
com médio volume pulmonar; (2) breve expiração entre 
os lábios; (3) nova inspiração, adicionando volume ao já 
existente; (4) breve expiração; (5) inspiração completa; 
(6) expiração prolongada, entre os lábios.
Trata-se de
(A) respiração diafragmática.
(B) exercício respiratório de expansão torácica.
(C) suspiros inspiratórios.
(D) expiração abreviada.
(E) exercício respiratório a partir do volume residual.
08. A prova de função muscular consiste em determinar o 
grau de força muscular que um indivíduo é capaz de 
produzir, utilizando uma contração concêntrica de um 
músculo ou grupo muscular específico. A classificação 
da força muscular mais utilizada na prática clínica é a 
Medical Research Concil (MRC).
Um fisioterapeuta realizou a prova de função muscular 
de um paciente que se encontrava sentado. Solicitou ao 
paciente a realização da flexão do cotovelo e percebeu 
que este apresentou contração muscular, mas teve difi-
culdade para vencer a gravidade.
Pode-se concluir corretamente que os músculos
(A) flexores de cotovelo apresentam grau de força 3.
(B) extensores de cotovelo apresentam grau de força 3.
(C) flexores de cotovelo apresentam grau zero.
(D) flexores de cotovelo apresentam grau de força entre 
1 e 2.
(E) extensores de cotovelo apresentamgrau de força 
entre 1 e 2.
09. Durante a avaliação da marcha, o fisioterapeuta obser-
vou que o paciente realizou uma flexão excessiva do 
joelho durante a fase de balanço, para não arrastar o pé 
no solo, e o toque grosseiro da planta do pé no solo no 
contato inicial. O tipo de marcha desse paciente é
(A) escarvante.
(B) tesoura.
(C) talonante.
(D) trendelemburg.
(E) claudicante.
10. José, 68 anos, sofreu um AVC de artéria cerebral mé-
dia esquerda; apresenta hemiparesia flácida completa de 
predomínio braquial à direita. Não consegue realizar as 
trocas posturais de modo independente e não consegue 
permanecer sentado na beira do leito sem o auxílio do 
fisioterapeuta. Encontra-se internado na enfermaria com 
boa estabilidade clínica e liberado para a realização de 
fisioterapia.
Em face do exposto, assinale a alternativa correta.
(A) Não é aconselhável colocar o paciente em bipedes-
tação na prancha ortostática.
(B) O treino da troca postural de deitado para sentado 
deve ser incentivada com o fisioterapeuta puxando o 
paciente pelo membro superior direito.
(C) Treinar as trocas posturais de decúbito dorsal para 
decúbito lateral com a utilização de automanuseio 
do membro superior pode ser, entre outras, uma boa 
conduta inicial.
(D) Como o paciente ainda não apresenta controle de 
tronco, não é recomendado o treino em sedestação.
(E) O posicionamento no leito em decúbito lateral direito 
é contraindicado devido à hemiparesia à direita.
5 FMHC2201/023-FisioterapiaConfidencial até o momento da aplicação.
18. É um tipo de suporte ventilatório que oferta ao paciente 
um número mandatório de pressão positiva por minuto. 
Entre os intervalos de oferta pressórica, o paciente respi-
ra, espontaneamente e sem ajuda, por um circuito sepa-
rado enriquecido com oxigênio.
Assinale a alternativa que apresenta o modo ventilatório 
descrito.
(A) Modalidade assisto-controlada.
(B) Ventilação mandatória intermitente.
(C) Ventilação mandatória intermitente sincronizada.
(D) Pressão controlada.
(E) Volume controlado.
19. A senescência implica em perda da capacidade de adap-
tação frente à sobrecarga, porém sem acarretar prejuízo 
significativo à autonomia e à independência do indivíduo. 
Assim como em outros órgãos ou sistemas, muitas mu-
danças decorrem do processo de senescência cerebral.
No processo de senescência cerebral, ocorre
(A) declínio discreto da atenção, concentração, memória 
episódica, velocidade de processamento, linguagem 
e do vocabulário.
(B) declínio discreto da atenção, concentração e memó-
ria episódica. Melhora da velocidade de processa-
mento, linguagem e do vocabulário.
(C) declínio discreto da atenção e concentração. Melho-
ra da memória episódica, velocidade de processa-
mento, linguagem e do vocabulário.
(D) declínio discreto da atenção e memória episódica. 
Melhora da concentração, velocidade de processa-
mento, linguagem e do vocabulário.
(E) declínio discreto da atenção, concentração, me-
mória episódica e velocidade de processamento. 
Não afeta a compreensão da linguagem e melhora 
o vocabulário.
14. A técnica que cria ondas de energia que são transmi-
tidas por ressonância da parede torácica até o tecido 
pulmonar, aumentando a amplitude dos batimentos 
ciliares, é a
(A) percussão torácica manual.
(B) drenagem postural.
(C) tosse dirigida.
(D) tosse mecanicamente assistida.
(E) hiperinsuflação manual.
15. Assinale a alternativa correta sobre a ventilação mecâni-
ca invasiva para um paciente com DPOC.
(A) No modo controlado a volume, não é possível ajustar 
diretamente o volume corrente e há maior risco de 
hiperinsuflação.
(B) O volume minuto ajustado para a ventilação de um 
paciente com DPOC deve ser aumentado para pro-
mover a hiperinsuflação.
(C) Como o volume minuto é o resultado da divisão en-
tre a frequência respiratória e o volume corrente, no 
caso de pacientes com DPOC, o volume corrente 
alto (15 mL/kg) e a alta frequência respiratória (15 a 
20 rpm) devem ser utilizados.
(D) O tempo inspiratório menor (<0,9 s) possibilita ganho 
no tempo expiratório, favorecendo muitas vezes a 
desinsuflação de pacientes com DPOC.
(E) Em pacientes com DPOC, é de fundamental impor-
tância a monitorização da relação inspiração sobre 
expiração (I:E), sendo preconizado valor inferior a 
1:3, para promover a redução do tempo expiratório e 
evitar a desinsuflação.
16. O ajuste da FiO2, na ventilação mecânica de crianças, 
deve ser realizado com o seguinte critério:
(A) deixá-lo sempre menor que 60%, para obter satura-
ção de oxigênio em torno de 89% a 93%.
(B) deixá-lo o mais alto possível, próximo dos 100%, 
para obter uma saturação de oxigênio superior a 
98%.
(C) deixá-lo sempre maior que 60%, para obter satura-
ção de oxigênio em torno de 93% a 98%.
(D) deixá-lo sempre menor que 60%, para obter satura-
ção de oxigênio em torno de 70% a 80%.
(E) deixá-lo sempre menor que 60%, para obter satura-
ção de oxigênio em torno de 80% a 85%.
17. A ventilação mecânica não invasiva pode ser indicada 
para a diminuição do trabalho respiratório no seguinte 
caso:
(A) parada cardiorrespiratória.
(B) encefalopatia grave.
(C) instabilidade hemodinâmica.
(D) obstrução da via aérea superior.
(E) esclerose lateral amiotrófica.
6FMHC2201/023-Fisioterapia Confidencial até o momento da aplicação.
24. Quanto aos fatores ambientais e sociais que afetam a 
qualidade do envelhecimento, assinale a alternativa 
correta.
(A) A migração das novas gerações para áreas de cres-
cimento, enquanto os idosos são deixados em áreas 
rurais mais pobres, sem as estruturas familiares e re-
des de segurança sociais às quais, tradicionalmente, 
poderiam ter sido capazes de recorrer em busca de 
apoio, causa impacto negativo na saúde e qualidade 
de vida do idoso.
(B) No passado, o papel fundamental das mulheres era 
o de cuidadoras, tanto de crianças como de parentes 
mais velhos. Essa participação restritiva à força de 
trabalho remunerada proporcionou consequências 
negativas a elas, incluindo maior risco de pobreza, 
menor acesso aos serviços de saúde de alta quali-
dade e de assistência social, maior risco de abuso, 
problemas de saúde e acesso reduzido às pensões. 
A atual geração de idosos não enfrenta mais esse 
tipo de problema.
(C) Atualmente, as famílias ainda são grandes e as mu-
lheres têm o papel de cuidar da casa e dos idosos. 
Esse é um fator social positivo dos dias atuais.
(D) A Internet pode permitir conexão contínua para a fa-
mília, apesar da distância, ou acesso a informações 
que podem orientar o autocuidado de uma pessoa 
mais velha ou prestar apoio aos cuidadores. No en-
tanto, os idosos apresentam incapacidade de apren-
der a usar essas novas tecnologias.
(E) O avanço tecnológico possibilitou o crescimento or-
ganizado e planejado das cidades de modo a favore-
cer a mobilidade do idoso no ambiente urbano.
25. O processo de envelhecimento acarreta o declínio de vá-
rios sistemas fisiológicos, entre eles os que estão asso-
ciados ao controle postural.
Assinale a alternativa correta sobre as alterações no con-
trole postural de idosos.
(A) Idosos apresentam velocidade da marcha aumen-
tada.
(B) O declínio da visão não tem relação com a piora no 
controle postural de idosos.
(C) Idosos apresentam aumento dos limites de estabili-
dade do corpo.
(D) Após uma perturbação, os idosos apresentam menor 
latência para iniciar a resposta muscular.
(E) Idosos utilizam com maior frequência a estratégia do 
quadril após desequilíbrio.
20. Assinale a alternativa correta sobre o envelhecimento do 
tecido ósseo.
(A) A massa óssea aumenta durante a infância e adoles-
cência, atingindo seu pico na quinta década de vida 
e depois inicia um declínio progressivo com a idade.
(B) A mulher adulta tem maior massa óssea em relação 
ao homem, mas apresenta acentuada aceleração 
de perda de massa óssea durante os cinco anos se-
guintes à menopausa.
(C) A perda de massa óssea associada à idade causa 
perda aproximada de 10% ao ano e pode se acelerar 
até 15%ao ano após a menopausa.
(D) Os vários fatores de risco para a osteoporose e fratu-
ra são, entre outros: idade maior que 65 anos; sexo 
feminino; raça asiática ou caucásica; menopausa 
precoce não tratada; tratamento com corticoides; 
doença reumática, especialmente, artrite reumatoide.
(E) Baixo índice de massa corpórea (IMC < 19 kg/m2), 
tabagismo, alcoolismo e sedentarismo não interfe-
rem na perda de massa óssea durante o envelhe-
cimento.
21. Durante o processo de envelhecimento do sistema respi-
ratório, ocorre
(A) aumento da força e resistência dos músculos respi-
ratórios.
(B) diminuição da complacência pulmonar.
(C) aumento da complacência da parede torácica.
(D) aumento do volume residual e redução da capaci-
dade vital.
(E) redução da produção de citocinas pró-inflamatórias.
22. Sobre o processo de envelhecimento do sistema muscu-
loesquelético, é correto afirmar que ocorre
(A) espessamento das cartilagens que se tornam mais 
hidratadas.
(B) diminuição do volume dos discos intervertebrais e 
achatamento dos corpos vertebrais.
(C) diminuição no tamanho e número de fibras muscula-
res, principalmente as do tipo I.
(D) redução da força muscular, mas com preservação da 
potência.
(E) aumento do número de unidades motoras.
23. Entre as principais alterações que ocorrem no sistema 
cardiovascular em idosos estão
(A) diminuição da pressão arterial no final da sístole.
(B) aumento da pressão de perfusão coronária.
(C) aumento da produção do óxido nítrico.
(D) hipertrofia e rigidez com diminuição de relaxamento 
do ventrículo esquerdo.
(E) aumento da reserva cardíaca.
7 FMHC2201/023-FisioterapiaConfidencial até o momento da aplicação.
29. As mudanças na capacidade de alcance de idosos po-
dem ser compensadas pela prática ou pelo treinamento?
(A) Não, pois as alterações nos sistemas motor e senso-
rial decorrentes do envelhecimento são irreversíveis.
(B) Não, pois idosos perdem a capacidade de aprendi-
zagem.
(C) Sim, mas a melhora ocorre principalmente devido às 
adaptações motoras. Não ocorre melhora nos pro-
cessos perceptivos.
(D) Sim, mas o treinamento reduz menos o tempo de 
reação de idosos que o de jovens.
(E) Sim, a neuroplasticidade pode ocorrer com a repe-
tição da tarefa, principalmente no tempo de reação.
30. As quedas e as lesões que geralmente acompanham a 
locomoção do idoso são um problema sério para ele.
Assinale a alternativa correta sobre as quedas do idoso.
(A) O medo de cair desenvolvido pelos idosos que so-
freram quedas não afeta a capacidade de andar e 
de equilíbrio.
(B) A marcha do idoso é caracterizada pela redução da 
velocidade, do comprimento do passo e do ritmo.
(C) Mulheres idosas apresentam menor cadência do que 
homens idosos.
(D) O sexo não interfere na velocidade da marcha. 
Homens e mulheres idosos, em média, andam na 
mesma velocidade.
(E) Homens idosos apresentam passos mais curtos do 
que mulheres idosas.
31. A utilização de pistas externas pode beneficiar a marcha 
de pacientes neurológicos, principalmente de pacientes 
com diagnóstico de
(A) AVC.
(B) esclerose múltipla.
(C) doença de Parkinson.
(D) ataxias.
(E) neuropatias periféricas.
32. Durante a avaliação fisioterapêutica, encontraram-se os 
seguintes achados clínicos: hipertonia elástica, hiperre-
flexia, clônus e sinal de Babinski positivo. Essas altera-
ções são sinais de lesão
(A) do motoneurônio inferior.
(B) nos núcleos da base.
(C) do motoneurônio superior.
(D) nervosa periférica.
(E) vestibular.
26. O envelhecimento está associado com declínios nos 
sistemas de percepção do controle postural. Assinale a 
alternativa correta, no que se refere a essas alterações.
(A) Os limiares de sensação de vibração diminuem mais 
nos membros inferiores do que nos superiores. Essa 
diminuição do limiar pode prejudicar a percepção 
das oscilações posturais.
(B) A sensibilidade tátil dos pés não diminui durante o 
envelhecimento e, portanto, não está associada com 
o pior equilíbrio.
(C) Idosos com neuropatias periféricas aumentam a de-
pendência de outros sistemas sensoriais para o con-
trole postural, principalmente o visual.
(D) O limiar visual aumenta com a idade, o campo visual 
diminui, assim como a sensibilidade ao contraste e 
a acuidade visual. No entanto, essas alterações não 
afetam o equilíbrio do idoso.
(E) O sistema vestibular não sofre alterações significati-
vas na função e não afeta o equilíbrio do idoso.
27. Quanto à associação entre cognição e controle postural 
de idosos, assinale a alternativa correta.
(A) Não há associação entre cognição e controle pos-
tural, pois o equilíbrio é uma função automática que 
independe da atenção.
(B) A divisão de atenção piora o desempenho do contro-
le postural, principalmente em idosos.
(C) O treino de equilíbrio e marcha não devem ser reali-
zados com distratores na população idosa.
(D) A função executiva é afetada pelo envelhecimento, 
mas não causa nenhuma interferência na marcha.
(E) Algumas funções cognitivas até melhoram com o 
envelhecimento, como, por exemplo, a atenção. Por 
isso que idosos prestam mais atenção durante a 
marcha.
28. O envelhecimento traz alterações no controle motor. As-
sinale a alternativa correta sobre as alterações no alcan-
ce de idosos.
(A) Não há redução da velocidade do movimento de 
alcance dos idosos.
(B) A redução da velocidade do movimento de alcance 
de idosos ocorre essencialmente pela deficiência da 
visão, que leva à dificuldade de localizar o alvo.
(C) A redução da velocidade do alcance está associada 
aos componentes motores.
(D) A redução da velocidade está associada com a limi-
tação na velocidade de processamento central.
(E) A redução da velocidade do alcance está associada 
às alterações proprioceptivas dos idosos.
8FMHC2201/023-Fisioterapia Confidencial até o momento da aplicação.
36. A literatura atual recomenda que a fisioterapia, na reabili-
tação neurológica, utilize a Classificação Internacional de 
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), da Organi-
zação Mundial da Saúde.
De acordo com a CIF, é correto afirmar que
(A) a condição de saúde é a principal causa da incapaci-
dade. Os demais fatores pouco interferem nas ativi-
dades do paciente neurológico.
(B) atividades e participação sofrem pouca influência de 
fatores pessoais e ambientais.
(C) a fisioterapia deve focar na estrutura e função do 
corpo.
(D) considerando o conceito da CIF, as intervenções 
devem focar tanto nas anormalidades da estrutura 
e função do corpo quanto nas atividades funcionais.
(E) a fisioterapia não tem potencial para melhorar a par-
ticipação dos pacientes neurológicos, pois estes de-
pendem mais de fatores pessoais.
37. Um paciente amputado de membro inferior compareceu 
à fisioterapia para iniciar a reabilitação. A principal causa 
de amputações é
(A) doença vascular periférica e/ou diabetes.
(B) acidentes de trânsito.
(C) ferimento por arma de fogo.
(D) tumores.
(E) acidentes do trabalho.
38. Sobre a fisioterapia em pacientes amputados de mem-
bros inferiores, é correto afirmar que
(A) a mobilização ativa e passiva das articulações proxi-
mais e/ou não envolvidas são contraindicadas.
(B) na postura sentada, aos pacientes com amputação 
em nível igual ou inferior ao transtibial, deve ser for-
necido um apoio para o coto de amputação, o qual 
deve manter o joelho em extensão.
(C) exercícios respiratórios não reduzem as complica-
ções pulmonares no pós-operatório.
(D) durante o período de cicatrização, o coto de amputa-
ção deve ser mantido imobilizado, iniciando as mo-
bilizações no coto uma semana após a cirurgia de 
amputação.
(E) comportamentos que favoreçam a flexão de joelho, a 
abdução, a rotação externa da coxa, o apoio de tra-
vesseiros e/ou cobertores sob as articulações e dos 
membros inferiores devem ser estimulados.
33. Na anamnese, um paciente relatou ao fisioterapeuta 
que apresenta uma doença desmielinizante do sistema 
nervoso periférico, autoimune, que foi precedida por um 
processo infeccioso. O médico disseao paciente que 
traumas e cirurgias também poderiam desencadear essa 
doença.
A qual doença pertencem as características descritas 
nesse caso?
(A) Síndrome de Guillain-Barré.
(B) Poliomielite.
(C) Paralisia de Bell.
(D) Esclerose lateral amiotrófica.
(E) Distrofia muscular de Duchenne.
34. Na avaliação fisioterapêutica de um paciente com parali-
sia facial periférica, o fisioterapeuta pode encontrar
(A) paralisia dos músculos da hemiface contralateral à 
lesão do nervo facial.
(B) paralisia dos músculos da hemiface homolateral à 
lesão do nervo facial.
(C) paralisia bilateral dos músculos faciais.
(D) deficit de sensibilidade homolateral à lesão do nervo 
periférico.
(E) paralisia dos músculos do quadrante inferior da 
hemiface contralateral à lesão do nervo periférico.
35. Em relação às estratégias da fisioterapia para a recupe-
ração funcional, é correto afirmar que
(A) há fortes evidências de que o conceito Bobath é 
superior aos demais métodos de tratamento.
(B) o fortalecimento muscular e a prática específica da 
tarefa não são efetivas na melhora dos movimentos 
e da função.
(C) técnicas específicas apresentam melhores efeitos 
que a combinação de intervenções baseadas em 
evidência científica.
(D) a integração de conceitos de neurofisiologia, cinesio-
logia, aprendizagem motora e a perspectiva compor-
tamental promovem melhores resultados na prática 
clínica que técnicas específicas isoladas.
(E) a fisioterapia neurofuncional deve focar em meca-
nismos compensatórios, pois não há evidências de 
plasticidade neural em pacientes neurológicos.
9 FMHC2201/023-FisioterapiaConfidencial até o momento da aplicação.
39. Assinale a alternativa que corresponde ao princípio do 
SUS que tem como objetivo diminuir desigualdades, já 
que, apesar de todos possuírem direito aos serviços, as 
pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades 
distintas.
(A) Organização.
(B) Universalidade.
(C) Descentralização.
(D) Equidade.
(E) Integralidade.
40. O processo para aumentar a capacidade das pessoas 
no cuidado da saúde e no debate com os profissionais e 
gestores, a fim de alcançar atenção à saúde de acordo 
com suas necessidades, é chamado de
(A) Educação em Saúde.
(B) Gestão Participativa.
(C) Promoção da Saúde.
(D) Atenção à Saúde.
(E) Vigilância em Saúde.
10FMHC2201/023-Fisioterapia Confidencial até o momento da aplicação.
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Confidencial até o momento da aplicação.

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