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Curso: MPLS Prof. Motoyama 1 MultiProtocol Label Switching - MPLS Prof. S. Motoyama Curso: MPLS Prof. Motoyama 2 Rede IP Tradicional ROT ROT ROT ROT ROT ROT ROT ROT ROT ROT ROT - roteador ROT Nuvem IP Curso: MPLS Prof. Motoyama 3 Encaminhamento de pacote na rede tradicional Roteador Roteador Prefixo Enderereço Int. 153.55 2 163.85 2 ... Roteador Prefixo Enderereço Int. 153.55 1 ... Roteador Prefixo Enderereço Int. 153.55 1 163.85 2 ... 153.55 1 2 2 163.85153.55.33.6 Dados 153.55.33.6 Dados 153.55.33.6 Dados 153.55.33.6 Dados Pacote é enviado utilizando endereço IP. Curso: MPLS Prof. Motoyama 4 MPLS - Elementos Básicos LER LSR LER LER LER LER LER LER LSR LSR LSR LER - Label Edge Router Roteador de borda - Classifica os pacotes - Rotula os pacotes LSR - Label Switching Router Roteador de Rótulos - Comuta pacotes utilizando os rótulos Nuvem MPLS Curso: MPLS Prof. Motoyama 5 MPLS - Princípio de Operação LER LSR LER LER LER LER LER LER LSR LSR LSR Nuvem MPLS LAN LAN 1. LER recebe o pacote de uma LAN e acrescenta um rótulo. 2. LSR comuta pacote, através da permutação de rótulos. 3. LER de egresso remove o rótulo e entrega o pacote LSP LSP – Label Switched Path Curso: MPLS Prof. Motoyama 6 Exemplo de Encaminhamento de pacote na rede MPLS LER LSR 1 2 2 LER 163.85 LER 153.55 Prefixo Enderereço Int. 153.55 2 163.85 2 ... Rot En Rot Sai Prefixo Enderereço Int. 153.55 1 163.85 2 ... Rot En Rot Sai Prefixo Enderereço Int. 153.55 1 ... Rot En Rot Sai 3 5 8 2 8 3 5 153.55.33.6 Dados 153.55.33.6 Dados3 153.55.33.6 Dados8 153.55.33.6 Dados Roteador utiliza o rótulo para comutar. Troca o rótulo na saida. Curso: MPLS Prof. Motoyama 7 MPLS – Estabelecimento de LSP O estabelecimento de um caminho entre o nó origem e o nó destino é realizado utilizando, por ex o protocolo de roteamento OSPF. LER LSR LER LER LER LER LER LER LSR LSR LSR LAN Nuvem MPLS LAN Curso: MPLS Prof. Motoyama 8 Exemplo de Distribuição de Informação de Roteamento Roteador Roteador Prefixo Enderereço Int. 153.55 2 163.85 2 ... Roteador Prefixo Enderereço Int. 153.55 1 ... Roteador Prefixo Enderereço Int. 153.55 1 163.85 2 ... 153.55 1 2 2 153.55 pode ser alcançado através deste roteador 153.55 e 163.85 podem ser alcançados através deste roteador. 163.85 pode ser alcançado através deste roteador. 163.85 Atualização de rotas utilizando o protocolo OSPF. Curso: MPLS Prof. Motoyama 9 MPLS –Distribuição de Rótulos 1. Estabelece os rótulos a serem utilizados na rede para fins de comutação em cada roteador. O protocolo para essa finalidade pode ser LDP (Label Distribution Protocol), RSVP, BGP. LER LSR LER LER LER LER LER LSR LSR LSR LER LAN Nuvem MPLS LAN Curso: MPLS Prof. Motoyama 10 Exemplo de Distribuição de Informação de Rótulos em MPLS Roteador Roteador 1 2 2 Roteador 163.85 Roteador 153.55 Prefixo Enderereço Int. 153.55 2 163.85 2 ... Rot En Rot Sai Prefixo Enderereço Int. 153.55 1 163.85 2 ... Rot En Rot Sai Prefixo Enderereço Int. 153.55 1 ... Rot En Rot Sai Use label 8 para 153.55 Use label 2 para 163.85 Use label 3 para 153.55 e 5 para 163.85 Distribuição de labels, utilizando o protocolo LDP. 3 5 8 2 8 3 5 Curso: MPLS Prof. Motoyama 11 Formato e Posição do Label O label pode ser colocado: - no lugar de VPI/VCI no caso de utilizar a infra-estrutura ATM - no lugar de DLCI no caso de utilizar o Frame Relay - entre a camada enlace de dados (L2) e a camada rede (L3). Formato quando está entre L2 e L3. CoS SLabel TTL 20 bits 8 bits13 4 bytes S = Bottom of Stack TTL = Time to Live CoS = Class of Service Curso: MPLS Prof. Motoyama 12 Formato e Posição do Label Posição no cabeçalho da célula GFC VPI VCI PTI CLP HEC Dados Label 4 bits 8 bits 16 bits 3 bits 1 8 bits 48 bits 20 bits Posição no cabeçalho PPP PPP Header Label Header Layer 3 Header Curso: MPLS Prof. Motoyama 13 Forwarding Equivalence Class - FEC Os pacotes nos roteadores de borda são discriminados em classes, através das informações contidas nos cabeçalhos. Os pacotes de uma mesma classe percorrem os mesmos caminhos, significando que os pacotes são tratados de uma mesma maneira nos roteadores da rede MPLS. O termo Multiprotocol significa que a tecnologia MPLS pode ser aplicada para qualquer protocolo do nível 3. Curso: MPLS Prof. Motoyama 14 Comutadores IP Comutador IP 1 1 2 2 3 3 N N - Os pacotes são classificados em fluxos no roteador de borda (LER). - São acrescentados rótulos (labels) em cada pacote no roteador de borda. - Os pacotes são comutados utilizando as informações dos rótulos. Curso: MPLS Prof. Motoyama 15 Estratégias de Armazenamento • Necessidade de armazenamento: dois ou mais pacotes podem se encaminhar a uma mesma saída. • Procedimentos para solução de conflito: 1. Colocar um buffer em cada enlace de entrada. Buffer na entrada (input buffering). 2. Colocar um buffer em cada enlace de saída. Buffer na saída (output buffering). 3. Colocar buffers nos enlaces de entrada e de saída. 4. Colocar buffers nos estágios intermediários. Curso: MPLS Prof. Motoyama 16 Buffer na Entrada xy xy • • • • • • • • • 1 N 1 N y x enfileiramento roteamento árbitro (resolução de contenção) solicitação permissão controle 1 1 1 1 Algoritmo de roteamento para resolução de contenção pode ser do tipo discutido em comutadores ATM. Entretanto, o gerenciamento do buffer é mais difícil, porque o comprimento do pacote é variável. Curso: MPLS Prof. Motoyama 17 Buffer na Saida • • • • • • • • • 1 N 1 N enfileiramentoroteamento 1 1 1 1 N N Inconveniente: a velocidade de transferência na matriz de comutação (roteamento) deve ser maior (speed-up, no máximo, N vezes). Curso: MPLS Prof. Motoyama 18 Buffer de Saída Virtual • • • • • • 1 N 1 N Enfileiramento (VOQ) roteamento escalonador solicitação permissão controle Saída 1 Saída N • • • Saída 1 Saída N • • • • • • O buffer de entrada de cada enlace é organizada em N saídas virtuais. Facilita o escalonamento, pois, o escalonador fica sabendo quanto pacotes devem ser encaminhados para cada saída. Curso: MPLS Prof. Motoyama 19 Buffer na Entrada e na Saída • • • 1 N filas de saídaroteamento • • • 1 N So SoSi Si filas de entrada • • • 1 N filas de saídaroteamento • • • 1 N So SoSi Si filas de entrada • • • 1 N filas de saídaroteamento • • • 1 N So SoSi Si filas de entrada Os pacotes são armazenados provisoriamente nos buffers de entrada, e são transferidos para buffers de saída. O armazenamento na entrada permite um tempo maior para o escalonamento Curso: MPLS Prof. Motoyama 20 Exemplo de Implementação Barr. ACK (N bits) Barr.REQ (N bits) CRT CRT CRT Escalonador (SCH) Porta saída 1 Porta saída 2 Porta saída N Porta entrada 1 Porta entrada 2 Porta entrada N Escalonador (SCH) Escalonador (SCH) . . . 1 2 ...m 1 2 ...m 1 2 ...m . . . Barr. ACK (N bits) Barr.REQ (N bits) CRT CRT CRT Escalonador (SCH) Escalonador (SCH) Porta saída 1 Porta saída 2 Porta saída N Porta entrada 1 Porta entrada 2 Porta entrada N Escalonador (SCH) Escalonador (SCH) Escalonador (SCH) Escalonador (SCH) . . . 1 2 ...m 1 2 ...m 1 2 ...m . . . Curso: MPLS Prof. Motoyama 21 Descrição da estrutura - Cada porta de entrada possui um único buffer do tipo FIFO enquanto cada porta de saída possui um conjunto de m buffers também do tipo FIFO. - Cada buffer de entrada é conectado aos m buffers de saída através de m enlaces físicos. - Cada porta de entrada possui uma unidade de controle (CRT) enquanto cada porta de saída possui um escalonador (SCH) com finalidades de controle. - Cada CRT é conectado a cada SCH através de uma linha reservada para transportar a informaçãode solicitação (REQ). A informação REQ é enviada do CRT ao correspondente SCH quando um novo pacote tem que ser transportado do buffer de entrada para uma saída. - O escalonador ao receber os pedidos de REQs dos CRTs utiliza um algoritmo de agendamento para escolher até m CRTs para transmitir os seus pacotes aos m buffers de saída. Aos CRTs escolhidos o SCH envia um sinal de confirmação (ACK) através de uma linha reservada. - Ao terminar a transmissão do seu pacote, o CRT envia um outro sinal de informação de fim de transmissão (EOT) ao SCH. Este sinal pode ser enviado usando as mesmas linhas usadas para transmitir o sinal REQ. Curso: MPLS Prof. Motoyama 22 Operação do Comutador 1 2 3CRT CRT CRT CRT CRT Escalonador (SCH) Porta de saída j Porta entrada 1 Porta entrada 2 Porta entrada 3 Porta entrada 4 Porta entrada 5 1 2 3CRT CRT CRT CRT CRT Escalonador (SCH) Porta de saída j Porta entrada 1 Porta entrada 2 Porta entrada 3 Porta entrada 4 Porta entrada 5 - As portas de entradas i1, i2, i3, i4 e i5 possuem em seus buffers pacotes endereçados a mesma porta de saída de endereço j. - O número de enlaces internos é igual a três (m=3). - O esquema de agendamento é do tipo round robin. - Após as entradas terem enviado o sinal REQ ao escalonador j, apenas as entrada i1, i2 e i3 receberão o sinal ACK. - Simultaneamente o escalonador j irá escolher os enlaces internos 1, 2 e 3, enviará ACKs e habilitará os respectivos pontos de cruzamentos. - Assim que uma das portas i1, i2 ou i3 terminar a sua transmissão e enviar o sinal de fim de transmissão (EOT) para o SCH, a entrada i4 receberá o sinal ACK e irá ser servida usando um enlace interno livre. Curso: MPLS Prof. Motoyama 23 Análise - Modelagem Como a estrutura crossbar é simétrica, para a modelagem da estrutura do comutador podemos considerar apenas uma saída genérica j. Para a porta de saída j, as filas de entrada são filas distribuídas e podem ser modeladas como sendo uma única fila e os m enlaces como sendo m servidores. Na porta de saída, o conjunto das m filas pode ser também considerado como uma única fila. Desta forma, o modelo completo do comutador pode ser representado por uma rede aberta de filas, como mostrado na figura abaixo. 1 N N.λ 2 λ m 1 Curso: MPLS Prof. Motoyama 24 Análise aPara a análise foram feitas as seguintes considerações: o número de enlaces de entrada ou de saída é N, a chegada dos pacotes em cada enlace de entrada obedece a uma distribuição de Poisson com taxa média de chegada igual a λ, e o comprimento dos pacotes é exponencialmente distribuído com média 1/µ. A probabilidade de um pacote em uma entrada ser encaminhado a uma determinada saída é 1/N. Os pacotes são servidos em um esquema FIFO. Assumindo as considerações anteriores, a rede aberta de filas pode ser modelada como uma fila M/M/m na entrada, e como uma fila M/M/1 na saída. Utilizando o teorema de Burke para uma rede aberta de filas, a fila de entrada pode ser considerada independente da fila de saída. Curso: MPLS Prof. Motoyama 25 Análise Tempo médio de atraso na fila de entrada. Para uma fila do tipo M/M/m, temos { } µ λρ ρ ρρ = − = , )(,2 m ENE mq ( )mmk P mm k k ρ ρρ − + = ∑ − = 1!! 1 1 0 0 0,2 ! )( P m m m E m m − = ρ ρρ λ ρ }{}{ e }{}{ NETE NENE q = += Curso: MPLS Prof. Motoyama 26 Análise Tempo de espera dos pacotes no buffer de entrada. Tempo de espera dos pacotes no buffer de saída. 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 10-25 10 -20 10 -15 10 -10 10-5 10 0 Load A ve ra ge P ac ke t W ai tin g Ti m e in Q ue u (s ec .) m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 Link Capacity: 100 Mbps P acket Length: 8000 bits 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 x 10 -4 Traffic Load A ve ra ge W ai tin g Ti m e in O ut pu t Q ue ue (s ec .) 2.4 Gbps 100 Mbps 622 Mbps 150 Mbps P acket Length: 8000 bits MultiProtocol Label Switching - MPLS Rede IP Tradicional Encaminhamento de pacotena rede tradicional MPLS - Elementos Básicos MPLS - Princípio de Operação Exemplo de Encaminhamento de pacotena rede MPLS MPLS – Estabelecimento de LSP Exemplo de Distribuição de Informação de Roteamento MPLS –Distribuição de Rótulos Exemplo de Distribuição de Informação de Rótulos em MPLS Formato e Posição do Label Formato e Posição do Label Forwarding Equivalence Class - FEC Comutadores IP Estratégias de Armazenamento Buffer na Entrada Buffer na Saida Buffer de Saída Virtual Buffer na Entrada e na Saída Exemplo de Implementação Descrição da estrutura Operação do Comutador Análise - Modelagem Análise Análise Análise
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