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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA 1 de 3 Atividade 2: Tópico 2, UA2 – Tema 1: Níveis, abordagens e atributos1 Cosme Rezende Laurindo2 Leia as páginas 20 a 39 do Cap.1 “Conceitos, abordagens e estratégias para a avaliação em saúde” (VIEIRA-DA-SILVA, 2005), disponível no material didático tema 1 – Tópico 2. Com base na leitura do capítulo indicado e tendo como referência o Artigo “Acessibilidade aos serviços de saúde em um município do Estado da Bahia, Brasil, em gestão plena do sistema” (CUNHA, 2010), preencha o Quadro da Atividade 2 (Quadro 1), registrando suas observações e, a seguir, poste no AVA. 1 Material elaborado em 22/01/2023. 2 Bacharel em Enfermagem. Discente do curso. cosmelaurindo@outlook.com . mailto:cosmelaurindo@outlook.com UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA 2 de 3 Quadro 1. Atividade 2 – níveis, abordagens e atributos da avaliação e monitoramento em saúde, identificados no estudo de Cunha (2010) NÍVEL/NÍVEIS DA AVALIAÇÃO REALIZADA (Sistema, estabelecimentos, serviços, ações) ABORDAGEM/ABORDAGENS UTILIZADAS (estrutura, processo, resultados) ATRIBUTO(OS) ANALISADOS (cobertura, acessibilidade, implantação, qualidade técnico- científica, satisfação do usuário, efetividade, eficiência, etc) Conforme descrito no artigo, os níveis de avaliação contemplados foram: Sistemas: analisaram a organização e disposição do sistema de saúde no município em questão. Serviços: por avaliarem a disposição e organização que os serviços apresentam dentro de cada uma das unidades sanitárias, que são as Unidades de Atenção Primária à Saúde. Ações: visto que o objeto de estudo dos pesquisadores seja justamente avaliar a implantação de ações voltadas para a melhoria da acessibilidade à atenção básica, demarcando as ações como critérios avaliados. As abordagens utilizadas, de maneira direta e indireta, são: Estrutura: uma vez que, mesmo que de maneira mais tímida, faça levantamento de recursos institucionais que possam impactar na acessibilidade (objeto em estudo). Ex: Existência de transporte, categorizada em: i. Não existe transporte da residência do paciente até a USF, UBS, hospital ou CAE (0); ii. Existe apenas para o hospital ou CAE (2,5); e iii. Existe para as unidades, hospital e CAE (5); Processo: cada um dos critérios estabelecidos para ambas as dimensões, organização do sistema e organização dos serviços, remetem a processos que fazem a mediação entre profissionais- usuários. Ex: Horário de funcionamento das unidades, que vai impactar na acessibilidade e no encontro do binômio profissionais- usuários. Resultado: para além de critérios que dizem respeito da mediação da relação profissionais-usuários, há aquelas que de fato trazem identificação de resultados alcançados a partir da organização de cada estabelecimento. Ex: Tempo de espera para marcar consulta, categorizada em i. USF e UBS: mais de 2 horas (0); ii. USF e UBS: de uma hora a 2 horas (2,5); e iii. USF e UBS: menos de uma hora (5) Devido à característica do estudo, é possível identificar os seguintes atributos analisados: Relacionados com a disponibilidade e distribuição social dos recursos: uma vez que o carro-chefe do estudo seja analisar critérios relacionados com a acessibilidade; Relacionados com o processo de implantação das ações: além de identificar e avaliar critérios relacionados com a acessibilidade, o estudo também faz uma avaliação do grau de implantação das ações. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA 3 de 3 REFERÊNCIAS CUNHA, A. B. O.; VIEIRA-DA-SILVA, L. M.. Acessibilidade aos serviços de saúde em um município do Estado da Bahia, Brasil, em gestão plena do sistema. Cad. Saúde Pública, [Internet], v. 26, n. 4, p. 725-737, abr. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2010000400015. Acesso em: 22 jan 2023. VIEIRA-DA-SILVA, L. M. Conceitos, abordagens e estratégias para a avaliação em saúde. In: Hartz, Z. M. A.; Silva, L. M. V. (org.). Avaliação em saúde: dos modelos teóricos à prática na avaliação de programas e sistemas de saúde. EDUFBA/FIOCRUZ. Salvador-BA: Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: https://static.scielo.org/scielobooks/xzdnf/pdf/hartz-9788575415160.pdf. Acesso em: 22 jan. 2023. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2010000400015 https://static.scielo.org/scielobooks/xzdnf/pdf/hartz-9788575415160.pdf