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Meio Ambiente-ONU

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5. A Agenda 21 é um documento gerado a partir da Rio Eco-92 para implantação global, prevendo, em mais de 40 tópicos, as possibilidades de desenvolvimento sustentável para o planeta, onde se possa gerar desenvolvimento sem prejuízos à qualidade de vida do ser humano e às condições ambientais. Pode-se resumir essa filosofia no encaminhamento das condições de vida do planeta para um ambiente justo e saudável, com o equilíbrio perfeito entre o ser humano, a natureza e a economia, sem prejudicar o desenvolvimento e a qualidade de vida, e sem degradar o ambiente planetário. Esse mesmo documento prevê a implantação da Agenda 21 nacional, que deverá ser implementada, em cada país, observando-se suas características peculiares e, ainda, a Agenda 21 local que, em tese, deve ser implementada em cada cidade ou localidade onde exista um núcleo humano com necessidades de crescimento e de sustentabilidade ambiental e econômica, sem prejuízo da qualidade de vida e da degradação dos ecossistemas. As bases lógicas para a implementação das Agendas por país e por localidade são óbvias: não se poderá construir um mundo sustentável, saudável e com um ambiente protegido, sem que as respectivas ações nesse sentido tenham início nas bases dos habitantes que dominam o planeta e são capazes de transformá-lo para melhor ou pior, ou seja, os seres humanos. Daí a adoção do tão alardeado slogan: “pensar globalmente e agir localmente”. A soma das boas ações locais vai produzir uma globalização condizente e correspondente. As agendas locais – Estados, municípios, regiões e comunidades – têm, portanto, papel fundamental na elaboração da agenda nacional. Partindo-se do microcosmo para o macrocosmo pode haver participação ativa de todas as comunidades, de todos os habitantes na criação de um plano de sustentabilidade maior e mais abrangente. Afinal, o ser humano, individualmente, é a célula da sociedade, que, por sua vez, forma uma nação, um país, e o planeta. A escola é uma comunidade que tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nos momentos de instrução a seus alunos, mas também em toda a comunidade formada pelos respectivos familiares e moradores de seu entorno. Trabalhar com ações práticas e economicamente viáveis, dentro de um processo de educação ambiental entrelaçado com criação de hortas comunitárias, ou hortas individuais, coleta seletiva de lixo e comercialização do lixo reciclável, cursos sobre compostagem dos resíduos orgânicos e sua aplicação nas hortas, comunitárias ou individuais, saneamento e tratamento de resíduos nas áreas rurais, etc; O sucesso da implantação da agenda 21 em cada município depende apenas do empenho com que as pessoas que a apoiarem, no âmbito de influência de cada escola, se disponham a aplicar em benefício da comunidade escolar e da comunidade influenciada, doando-se em puro ato de amor aos alunos, familiares e coletividade, e ao povo, à nação, ao país e, por extensão a todo planeta terra – nosso lar comum na imensidão infinita do cosmos. As mãos que se puserem á obra plantarão milhares de sementes para reflorestar a vida. Desse processo, que oscila desde a realização e divulgação do acordo Agenda 21, da apropriação dos seus conceitos, da sua metodologia até a execução de projetos comunitários, emana uma infinidade de devires capazes de problematizar a organização social e a crise ecológica do planeta e mais propriamente dos municípios onde vivemos. Entendemos que a Agenda 21 deve procurar trabalhar o ambiente como “Projeto comunitário”, com o qual devemos nos envolver, fazendo uma análise crítica, incentivando a participação política da comunidade, através de fóruns de discussão, pesquisa–ação, etc, (Sauvè, 1992). Esse pode ser um dos dispositivos desencadeadores de um processo educativo crítico, com potencial para ir além da problematização local/global e transformar-se em ações, em projetos comunitários assentados numa ressignificação da ocupação humana na Terra.
6. 
A) Em setembro de 2015, representantes dos 193 Estados-membros da ONU se reuniram em Nova York e reconheceram que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global é um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável. Ao adotarem o documento “Transformando o Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável” (A/70/L.1), os países comprometeram-se a tomar medidas ousadas e transformadoras para promover o desenvolvimento sustentável nos próximos 15 anos sem deixar ninguém para trás. A Agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que busca fortalecer a paz universal. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas, para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, dentro dos limites do planeta. São objetivos e metas claras, para que todos os países adotem de acordo com suas próprias prioridades e atuem no espírito de uma parceria global que orienta as escolhas necessárias para melhorar a vida das pessoas, agora e no futuro.
Objetivo 1: Erradicação da Pobreza. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares
Objetivo 2: Fome Zero e agricultura sustentável, acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
Objetivo 3: Saúde Bem- estar, assegurar uma vida saudável e promover o bem estar para todos, em todas as idades.
Objetivo 4: Educação de Qualidade, assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
Objetivo 5: Igualdade de gênero, alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
Objetivo 6: Água Potável e saneamento assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos.
Objetivo 7: Energia acessível e limpa assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível a energia para todos.
Objetivo 8: Trabalho Decente e Crescimento econômico. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos.
Objetivo 9: Indústria, Inovação e Infraestrutura. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.
Objetivo 10: Redução da Desigualdades. Reduzir a desigualdade dentro dos países entre eles.
Objetivo 11: Cidades e Comunidades sustentáveis. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguro, resilientes e sustentáveis.
Objetivo 12: Consumo e Produção Responsáveis. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. 
Objetivo 13: Ação Conta e Mudança Global do Clima. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.
Objetivo 14: Vida de Água. Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
Objetivo 15: Vida Terrestre. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestre, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda.
Objetivo 16: Paz, Justiça e Instituições Eficazes. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
Objetivo 17: Parcerias e Meios de Implementação. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

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