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Tipos de
estudos
epidemiológicos 
Epidemiologia
observacional 
Estudos
transversais
Ensaios Cl ínicos ou
de comunidade 
Frequentemente, o primeiro passo em uma investigação epidemiológica é a
simples des- crição do estado de saúde de uma comunidade a part ir de
dados rotineiramente coleta- dos (dados secundários) ou coletados
diretamente através de questionários específ icos (dados primários) como
descritos no Capítulo 2. Em muitos países, esse t ipo de estudo é real izado
por um centro nacional de estatíst icas em saúde. Os estudos puramente
descrit ivos não tentam anal isar possíveis associações entre exposições e
efeito. Usual- mente, são baseados em estatíst icas de mortal idade e
podem anal isar a ocorrência de óbitos de acordo com a idade, sexo ou
grupo étnico durante um período específ ico de tempo ou em vários países.
Um exemplo clássico de dados descrit ivos é mostrado na Figura 3.1, ele
apresenta o padrão de mortal idade materna na Suécia desde a metade do
século XVIII. O gráf ico mostra a taxa bruta de mortal idade materna por
100 mil nascidos vivos. Esses dados podem ser de grande valor na
identi f icação de fatores responsáveis pela diminuição da mortal idade.
Epidemiologia
experimental
Os estudos experimentais ou de intervenção têm por objet ivo
tentar mudar uma vari- ável em um ou mais grupos de pessoas.
Isso pode signif icar a el iminação de um fator al imentar relacionado
a uma causa alérgica ou o teste de um novo tratamento para um
grupo selecionado de pacientes. Os efeitos de uma intervenção são
medidos através da comparação do desfecho nos grupos
experimental e controle. Uma vez que são deter- minados
estritamente pelo protocolo de estudo, considerações ét icas são de
extrema importância nesse t ipo de estudo. Por exemplo, a nenhum
paciente deveria ser negado o tratamento apropriado em função de
sua part icipação em um experimento, e o trata- mento a ser
testado deve ser aceitável à luz dos conhecimentos atuais. Nesse
tipo de estudo, o consentimento informado por parte dos
participantes é sempre necessário.
Os estudos transversais medem a prevalência da doença e, por
essa razão, são fre- quentemente chamados de estudos de
prevalência. Em um estudo transversal , as me- didas de
exposição e efeito (doença) são real izadas ao mesmo tempo.
Por esse motivo, não é fáci l aval iar as associações
encontradas nesses estudos. A questão-chave nesse t ipo de
del ineamento é saber se a exposição precede ou é
consequência do efeito. Se os dados coletados representam a
exposição antes da ocorrência de qualquer efeito, a anál ise
pode ser feita de modo semelhante à uti l izada nos estudos de
coorte.
Os estudos transversais são relat ivamente baratos, fáceis de
conduzir e úteis na investigação das exposições que são
característ icas individuais f ixas tais como grupo étnico e
grupo sanguíneo. Na investigação de surtos epidêmicos, a
real ização de um estudo transversal medindo diversas
exposições é, em geral , o primeiro passo para a determinação
da sua causa.
Ensaio cl ínico ou estudo cl ínico
Trata-se de uma pesquisa cientí f ica que pretende responder a uma 
pergunta sobre determinada intervenção, que pode ser com vacina, 
medicamento, etc.
 
4.2 - Ensaio comunitário
Nesse caso, o grupo de tratamento é a comunidade e não o indivíduo, 
que deve ser controlada visando a aval iação da segurança e ef icácia da 
intervenção. Ex. Hanseníase em São Paulo. 
Nesse estudo parte-se da causa par ao efeito, sendo que a distr ibuição 
da amostra deve ser de caráter aleatório, para garantir que os grupos sejam 
homogêneos, sendo que após a intervenção em um grupo, os resultados são 
aval iados.
São suas característ icas:
 Partem da “causa” (exposição) para o “efeito” (doença);
 Part icipantes são submetidos a condições art i f ic iais;
 Randomização/aleatorização dos part icipantes/grupos;
 Mantêm grupo controle (sem intervenção) ou com placebo;
 Alocam participantes nos grupos – cego, duplo-cego, tr iplo-cego;
 Comparam-se o RR (r isco relat ivo) nos dois grupos.

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