Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CAPÍTULO I ....................................................................................................................2 1.APRESENTAÇÃO........................................................................................................3 1.1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................3 1.2.ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIV/RIV .................................................4 2.INFORAMAÇÕES DO EMPREENDIMENTO...........................................................5 2.1. NOME E RAZÃO SOCIAL...................................................................................5 2.2.ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA E DADOS PARA CONTATO ......5 2.3.EMPRESA E EQUIPE RESPONSÁVEL PELO ESTUDO E RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA.....................................................................................5 2.4.HISTÓRICO DO EMPREENDIMENTO...............................................................6 3.CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO......................................................8 3.1.DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO..............................................................8 4.IMPACTO DO EMPREENDIMENTO SOBRE A VIZINHANÇA E PROPOSIÇAÕ DE MEDIDAS MITIGADORAS...................................................................................14 4.1.MEIO FÍSICO.......................................................................................................15 4.2.IMPACTOS NO MEIO BIOLOGICO..................................................................16 4.3.IMPACTOS NO MEIO ANTRÓPICO.................................................................17 4.4.DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DA ESTRUTURA URBANA NA ÁREA DE INFLUÊNCIA.......................................................................................................18 4.5. DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DA MORFOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES, PAISAGEM URBANA E MARCOS DE REFERÊNCIA LOCAL.......................1916 4.6.IMPACTOS SOBRE O SISTEMA VIÁRIO........................................................19 5.TABELA COM RESUMO DE IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS.........243 6.ANEXOS.....................................................................................................................26 7.CONCLUSÕES...........................................................................................................27 7.1.Conclusão..............................................................................................................27 8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................28 2 ANEXOS ANEXO I: ALVARÁ DE PROJETO E EXECUÇÃO; ANEXO II: ESTATUTO SOCIAL E CONTRATO DE LOCAÇÃO; ANEXO III: MATRÍCULA; ANEXO IV: MAPA DE ÁREA DE INFLUÊNCIA; ANEXO VI: ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART; ANEXO VII: TERMO DE CIÊNCIA E DOCUMENTO PESSOAL; ANEXO VIII: ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO. 3 CAPÍTULO I 1. APRESENTAÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO O termo Impacto de Vizinhança foi criado para descrever um grupo específico de impactos ambientais que podem ocorrer em áreas urbanas em consequência da implantação e operação de um determinado empreendimento e que se manifestam na área de influência de tal empreendimento. A necessidade de definir uma nova classe de impactos surgiu porque a legislação ambiental brasileira que trata dos impactos ambientais limitou a obrigatoriedade de realização de Estudos de Impacto Ambiental e elaboração de Relatórios de Impacto Ambiental a empreendimentos urbanos de dimensões significativas (grandes conjuntos habitacionais e aeroportos, por exemplo) ou típicas de áreas rurais ou suburbanas (rodovias, ferrovias, barragens, exploração de bens minerais, entre outros). Os impactos decorrentes de ocupações urbanas de menor expressão espacial, mas que representam alterações significativas nas condições do meio ambiente urbano (tais como supermercados, shopping centers, grandes edifícios comerciais ou residenciais), necessitavam de alternativas apropriadas de caracterização e análise. Como consequência da adoção desse novo enfoque, surgiu à necessidade de proposição de um mecanismo de análise dos impactos de vizinhança. Tal mecanismo se configurou na forma dos Estudos de Impacto de Vizinhança. O Estudo de Impacto de Vizinhança compreende a identificação, valoração (se possível), e análise dos impactos de vizinhança previstos para uma determinada proposta de ocupação urbana. Para tanto, devem conter a caracterização do empreendimento, de sua área de influência, os impactos esperados, e as medidas mitigadoras e compensatórias previstas. Os resultados são apresentados em Relatórios de Impacto de Vizinhança. A análise de relatórios de impacto de vizinhança elaborados no passado e da legislação que disciplina sua realização indicam que tais estudos consideram preferencialmente os impactos urbanísticos e os impactos na infraestrutura urbana previstos como implantação do empreendimento. Porém, atualmente, os impactos no meio físico e biótico são considerados relevantes nos estudos e devem ser analisados e avaliados. Neste trabalho se apresenta um resumo histórico, legal e as técnicas de avaliação de impacto de vizinhança e, se discute os tipos de medidas a serem tomadas. O presente Estudo e Relatório de Impacto de Vizinhança – EIV/RIV foram desenvolvidos com observância do escopo Legal previsto na Lei Complementar Nº 632 (Plano Diretor do Município de Maringá Paraná), que, no capítulo dez (X) artigo 165 condiciona a elaboração e aprovação de projeto ao estudo prévio EIV/RIV, seguindo também o Decreto 1560/2014 (termo de referência). 4 Este Estudo e relatório de impacto de vizinhança é referente ao Clube de Tiro, localizado no Município de Maringá/PR. 1.2.ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIV/RIV Este Estudo e Relatório de Impacto de Vizinhança - EIV/RIV deverá obedecer ao termo de referência da Municipalidade, regulamentado pelo Decreto 1560/2014, considerando o que dispõe a Lei Federal 10.257/2001, Estatuto Da Cidade. A apresentação do EIV/RIV deverá atender o artigo 95 do Plano Diretor do Município de Maringá. 5 CAPÍTULO II (CONFORME O TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO EIV/RIV – DECRETO 1560/2014) 2.INFORMAÇÕES DO EMPREENDIMENTO 2.1. NOME E CNPJ Nome do empreendimento: ASSOCIAÇÃO MARINGAENSE DE TIRO E CAÇA CNPJ: 29.050.116/0001-17 Responsável: Leonardo Henrique Laender Victor Endereço do empreendimento: Estrada Romeira,5047, Lote 51 Gleba Ribeirão Centenário - CEP 87078-640, na cidade de Maringá. 2.2. ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA E DADOS PARA CONTATO Responsável: Leonardo Henrique Laender Victor Endereço do responsável: Avenida Tiradentes n° 968, ap. 1701, CEP 87013-260, na cidade de Maringá – Paraná. Fone: (44) 9 9970-7777 / 3222-9879 2.3. EMPRESA E EQUIPE RESPONSÁVEL PELO ESTUDO E RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA Razão Social: A. L. Furtado Viveiro / CNPJ: 22.107.604/0001-74 Endereço: R: Carlos Rossi, 1904, Parque Industrial Bandeirantes, CEP: Cep 87070-070, Município de Maringá, Estado do Paraná Fone:(44) 9146-2010 E-mail: leonardo@viveiroflorestanativa.com.br NOME E ENDEREÇO Leonardo Sperandio Furtado Fernando Rodrigues Giovanna Carolina de Souza Pessoa GRADUAÇÃO/ ESPECIALIZAÇÃO Tecnólogo Ambiental Especialização em Emergências Ambientais Arquiteto e Urbanista Engenheira Civil FUNÇÃO Participação do diagnóstico/prognóstico e avaliações do meio físico e antrópico Responsável pelo projeto arquitetônico, estrutura urbana instalada, morfologia urbana e fase de obras do empreendimento Responsável pela elaboração do estudo de Tráfego CONSELHO/ REGISTRO CRQ nº 09202427 - IX Região CAU – A63441-7 CREA – 151587/D 6 2.4.HISTÓRICO DO EMPREENDIMENTO O local se caracteriza como propriedade rural, onde anteriormente era realizado a cultura de grãos. Atualmente no local opera o Clube de Tiro, onde são realizados treinos apenas pelos 31 associados. O local não é aberto ao público. 7Figura 1: localização do empreendimento (em vermelho) 8 3.CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 3.1.DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO O CTBB possui atualmente 31 sócios, onde os treinamentos são realizados de segunda a sexta no período noturno – das 18h30min às 22h00min; e aos sábados e domingos no período das 08h00min às 19h00min. O clube não é aberto ao público, não havendo demanda além dos sócios integrantes. Nos períodos de treinamento temos a presença de aproximadamente 70% dos atiradores presentes, o que representa em uma situação máxima cerca de 22 sócios, sendo essa demanda muito pequena na corrente de tráfego existente, tendo em vista que na Estrada Romeirinha e Estrada Rodrigues o volume de tráfego é muito baixo, resultando em média, 15 veículos/hora/sentido. Figura 2: Acesso ao empreendimento – CTBB Figura 3: Localização do empreendimento 9 Figura 4: Espaço para pedana (prática de tiro com espingarda/chumbo) Para essa prática de tiro com espingarda de chumbo, a efetividade do chumbo é de no máximo até 80 metros de distância. É utilizado o cartucho do tipo olímpico e o mesmo pode ser reutilizado, abaixo segue imagem referente ao cartucho utilizado e o disco (alvo) que é lançado por um equipamento e o atirador tem que acerta-lo no ar. Figura 5: Disco e cartucho usado nas espingardas Neste estande, após o tiro nesse disco o mesmo se estilhaça e fica em contato direto com o solo. Esse disco é biodegradável e é um produto inerte, não causando nenhum tipo de dano ao meio ambiente. 10 Figura 6: Estande de tiro(armas usadas: revolver, pistolas, carabinas, etc) O estande de tiro possui siluetas metálicas e de madeira para prática de tiro. Neste estando está sendo instalado pára-bala aéreo para evitar que algum projétil saia fora do estande. Figura 7: Estutura adquirida para implantação de um pára-bala no estande de tiro. 11 Figura 8: Estande de tiro Figura 9: Alvos para prática de tiro 12 Figura 10: Siluetas metálicas para prática de tiro Figura 11: Depósito e banheiro em construção 13 Figura 12: Posto de atirador em construção 14 4.IMPACTO DO EMPREENDIMENTO SOBRE A VIZINHANÇA E PROPOSIÇAÕ DE MEDIDAS MITIGADORAS Neste Estudo serão utilizados os seguintes conceitos: · Área de Influência Direta (AID), como sendo aquele território onde as relações sociais, econômicas e culturais e, as características físico-biológicas, sofrem os impactos de maneira primária, ou seja, há uma relação direta de causa e efeito; · Área de Influência Indireta (AII), onde os impactos se fazem sentir de maneira secundária ou indireta, com menor intensidade; · Área Diretamente Afetada (ADA) pelo empreendimento caracteriza-se como a área objeto das intervenções realizadas no processo construtivo e que vai ser alterada fisicamente para receber as instalações da edificação, incluindo as obras de infraestruturas necessárias para execução do projeto, estando sujeita a impactos diretos. No caso do empreendimento em questão, a área considerada diretamente afetada é a área em estudo, como se pode ver no anexo IV. Para este estudo, determinou-se como Área de Influência Direta (AID) aquela que engloba aspectos ambientais que resultam em impactos diretos no entorno do empreendimento. Esta área fica delimitada pelo raio de 700 metros. Já área de influência indireta (ALL) foi considerada um raio de 1.000 metros no entorno do empreendimento. A delimitação das áreas de influência do objeto de estudo está no ANEXO IV. A área de influência direta foi baseada na área de abrangência levando em consideração o ruído que as armas podem provocar, portanto, levamos em consideração o raio de 700 metros no entorno do empreendimento. A área de influência indireta será de 1.000 metros no entorno ao empreendimento, pois é onde os demais impactos podem ocorrer. Para diagnosticar e caracterizar em relação zoneamento, parâmetros de ocupação de solo e paisagem das áreas desse estudo foi realizada visita de campo e tomadas fotográficas. Na área de influência direta e indireta verificamos que há apenas propriedades rurais. O bairro mais próximo com maior adensamento populacional é o Jardins de Monet que se encontra a aproximadamente 1.500 metros de distância do empreendimento. 4.1.MEIO FÍSICO O diagnóstico do meio físico consiste em descrever as variáveis relacionadas com o solo, ar e água, abrangendo a interação com ventilação, luminosidade e as características hídricas do local. Apresentaremos sintetizado um comentário do aspecto 15 regional e daremos enfoque na área de influência definida no estudo. Em seguida será apresentada a identificação e descrição dos principais impactos ambientais, e o gerenciamento das principais medidas Mitigadoras ou Compensatórias destes impactos no sequencial proposto pelo Termo de Referência para a elaboração do EIV/RIV. O solo da região consiste basicamente de Latossolo Vermelho Escuro nas porções de topo e Terra Roxa Estruturada ao longo da média baixa vertente. Geralmente, sua espessura varia de 25 a 30 metros no topo para cerca de poucos metros ou mesmo nula ao longo da vertente, como se pode observar em várias localidades no município. Estes solos têm composição predominantemente argilosa (> 60% de argila), com esparsa ocorrência de fragmentos de basalto alterado. Além da alta fertilidade, oferece boas condições tanto para urbanização quanto para a implantação de estruturas viárias, considerando suas características de baixa porosidade e alta plasticidade. 4.1.1.DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DA CARACTERÍSTICA DA QUALIDADE DO AR A) DIAGNÓSTICO Verificamos que na área de influência direta e indireta não há presença de indústrias com potencial poluente para causar impactos na qualidade do ar. A qualidade do ar é boa nesta localização, já que o local é zona rural. À aproximadamente 650 metros do empreendimento há a existência de fundo de vale. B) PROGNÓSTICO Prognosticamos que os veículos dos associados não devem causar impactos significativos na área de influência direta. São apenas 31 associados, O clube não é aberto ao público, não havendo demanda além dos sócios integrantes. C) PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS Não será proposta medida mitigadora em relação a qualidade do ar. 4.1.2.CARACTERÍSTICAS DOS NÍVEIS DE RUÍDO NA REGIÃO A) DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL Os ruídos que poderão ocorrer no local são das armas utilizadas nos treinamentos. Os treinos são realizados de segunda a sexta no período noturno – das 18h30min às 22h00min; e aos sábados e domingos no período das 08h00min às 19h00min. 16 B) PROGNÓSTICO Os ruídos ocasionados pelos disparos podem atingir aproximadamente 700 metros de distância. Devido ao fato do empreendimento estar localizado em área rural e com baixa densidade populacional os impactos podem ser mitigados em relação ao ruído. C) PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS Medida mitigadora obrigatória: Realizar a implantação de uma barreira vegetal com eucalipto para mitigar os ruídos provenientes dos treinos de tiro que ocorrem no local. Essa medida deve ser realizada em caráter de urgência. 4.1.3.DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO A) DIAGNÓSTICO Verificamos que a área de influência não faz divisa com área de preservação permanente ou corpo hídrico, e que o corpo hídrico receptor é a bacia do Rio Pirapó. As áreas de influência são pertencentes a zona rural e não ocorrem problemas com alagamento. Há 650 metros há um fundo de vale. B) PROGNÓSTICO Prognosticamos que as águas pluviais basicamente são escoadas superficialmente no solo e onde há a necessidade, existem curvas de nível para evitar a erosão, por se tratar de propriedade rural. C) PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS Medida mitigadoraobrigatória: Sempre que necessário manter curvas de nível para evitar a erosão do solo. 4.2.IMPACTOS NO MEIO BIOLOGICO O principal impacto causado no meio biológico é a geração de resíduos sólidos. Os principais resíduos gerados são aqueles de origem domiciliar: resto de alimentos, embalagens de produtos (plástico, papelão, vidro e metal), entre outros resíduos domésticos. Estes resíduos serão armazenados em contêiner e a coleta é realizada sempre que necessário por empresa terceirizada. A quantidade de resíduos geradas no local é de pequenas quantidades e são gerados quando ocorrem eventos no local (ex: churrasco entre os associados). Os cartuchos gerados na prática de tiro são todos 17 armazenados em depósito adequado e reutilizados pelos próprios associados. O chumbo das balas é coletado e destinado corretamente. 4.3.IMPACTOS NO MEIO ANTRÓPICO 4.3.1.DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DA DINÂNICA POPULACIONAL DO EMPREENDIMENTO A) DIAGNÓSTICO O local está localizado em zona rural, possuindo ambiente basicamente agrícola e baixa densidade populacional. O bairro mais próximo com maior densidade populacional é o Jardins de Monet, localizado a aproximadamente 1.500 metros de distância. B) PROGNÓSTICO O clube possui 31 associados, portanto, prognosticamos que não deve ocorrer impactos no local. C) PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS Não há impactos significativos, não será adotado medidas mitigadoras ou compensatórias, visto que na área de influência direta e indireta é uma zona rural com baixa densidade populacional. 4.3.2.NÍVEL DE VIDA NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO A) DIAGNÓSTICO Diagnosticamos que a população presente na área de influência direta e indireta não é servida de serviços públicos como rede de água potável, rede coletora de esgoto, coleta de lixo, transporte público, dentre outros, devido ao fato de se localizar em uma zona rural. B) PROGNÓSTICO Prognosticamos que o empreendimento não deve causar impacto negativo referente ao nível de vida. C) PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS Não é possível adotar medidas mitigadoras ou compensatórias. 18 4.3.3.DADOS SOBRE A ESTRUTURA PRODUTIVA E DE SERVIÇOS A) DIAGNÓSTICO Não há estrutura produtiva e de serviços da área de influência, apenas cultivo de grãos. B) PROGNÓSTICO Prognosticamos que não deve ocorrer impacto negativo sobre a estrutura produtiva e de serviços. C) PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS Não é necessário adotar medidas mitigadoras ou compensatórias. 4.3.4.VALORIZAÇÃO OU DESVALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA A) DIAGNÓSTICO A área é voltada para empreendimentos rurais e devido a sua proximidade com a cidade é uma área valorizada, entretanto, quando comparada com área urbana seu valor é reduzido. B) PROGNÓSTICO Impacto neutro. C) PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS Não será proposta nenhuma medida mitigadora. 4.4.DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DA ESTRUTURA URBANA NA ÁREA DE INFLUÊNCIA 4.4.1.DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DA ESTRUTURA URBANA E EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS A) DIAGNÓSTICO Adotaremos em nossos estudos a Lei Federal 6.766/79 que conceitua equipamentos urbanos e equipamentos comunitários da seguinte maneira: Equipamentos comunitários: São os equipamentos públicos destinados à educação, cultura, saúde, lazer e similares. Estrutura urbana: São os equipamentos utilizados para abastecimento de água, serviços de esgoto, energia elétrica, sistema de águas pluviais, rede de telefonia, etc. 19 EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA E INDIRETA: Não apresenta equipamentos comunitários. ESTRUTURA URBANA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA E INDIRETA: · Rede viária pavimentada (PMM): Não apresenta · Transporte coletivo (TCCC): Não apresenta · Rede de energia (COPEL): Não apresenta · Rede de telefonia e internet (OI): Não apresenta · Drenagem de Águas pluviais (PMM): Não apresenta · Rede de água e esgoto (SANEPAR): Não apresenta B) PROGNÓSTICO Não há equipamentos comunitários na área de influência. C) PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS Não é necessário adotar medidas mitigadoras ou compensatórias; 4.5. DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DA MORFOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES, PAISAGEM URBANA E MARCOS DE REFERÊNCIA LOCAL A) DIAGNÓSTICO O empreendimento em questão está inserido em uma área rural, sem edificações. B) PROGNÓSTICO Não haverá impacto negativo significativos sobre a morfologia das edificações C) PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS Não é necessário adotar medidas mitigadoras ou compensatórias. 4.6.IMPACTOS SOBRE O SISTEMA VIÁRIO 4.6.1 ACESSIBILIDADE · MACROACESSIBILIDADE A macroacessibilidade ao empreendimento é realizada pela BR 376 (saída para Paranavaí), rodovia com pista dupla, com duas faixas de tráfego por sentido com uma média 11.736 veículos sentido Paranavaí e 9.026 veículos sentido Maringá, no intervalo de 12 horas (7h00min às 19h00min). 20 O acesso para a Estrada Rodrigues (acesso ao Jardins de Monet) é realizado através de uma trincheira, conforme apresentado a seguir: Figura 13: Trincheira de acesso da BR 376 a estrada Rodrigues · MICROACESSIBILIDADE Figura 14: Microacessibilidade do empreendimento A microacessibilidade é realizada pela Estrada Rodrigues, que tem seu início na BR-376, com uma extensão de aproximadamente 1000 metros. 21 Figura 15: Estrada Rodrigues Em seguida, temos um acesso para a Estrada da Romeirinha, com uma extensão não pavimentada de 2620 metros até a entrada do empreendimento em análise. Figura 16: Estrada Romeirinha 22 Figura 17: Acesso ao empreendimento - CTBB 4.6.2 ESTACIONAMENTO A área destinada ao estacionamento de veículos comporta aproximadamente 60 veículos. É localizado atrás das pedanas, área gramada e não coberta. Figura 16: Área de Estacionamento CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O SISTEMA VIÁRIO O CTBB possui atualmente 31 sócios, onde os treinamentos são realizados de segunda a sexta no período noturno – das 18h30min às 22h00min; e aos sábados e domingos no período das 08h00min às 19h00min. 23 O clube não é aberto ao público, não havendo demanda além dos sócios integrantes. Nos períodos de treinamento temos a presença de aproximadamente 70% dos atiradores presentes, o que representa em uma situação máxima cerca de 22 sócios, sendo essa demanda muito pequena na corrente de tráfego existente, tendo em vista que na Estrada Romeirinha e Estrada Rodrigues o volume de tráfego é muito baixo, resultando em média, 15 veículos/hora/sentido. 4.7. IMPACTOS DURANTE A FASE DE OBRAS A obra consiste no posto de atirador, depósito e banheiro, estande de tiro e espaço para pedana. As obras se iniciaram em novembro e a data de termino está prevista para 01/03/2019. Devido às características próprias da obra, durante sua execução em dias secos, há possibilidade de ocorrência de sólidos em suspensão (poeira), provocados pela movimentação de máquinas. Esses impactos ocorrem na escavação, portanto é impacto ambiental pontual e transitório, possuindo assim, uma data limite para término. A medida mitigatória proposta será a contratação de empresas que realizam a manutenção periódica das condições mecânicas das máquinas, equipamentos e veículos empregados nas obras. A manutenção periódica, além de manter o consumo de combustíveis em ordem e evitar quebras inesperadas, reduz e/ou regulariza a emissão de poluentes, o que reduziria o impacto causado pela atividade. Além disso, durante as etapas de obras em dias que não houver chuva, será realizada a aspersão periódica de água ao longo do empreendimento para evitar a formação de poeira. Com relação a geração de resíduos de construção civil, os mesmos deverão ser armazenados em caçambas basculantes e destinados para aterros de construção. 4.8 IMPACTOS DO MATERIAL EXPLOSIVO Justamente por utilizar de depósito dematerial explosivo, faz-se necessário a realização deste Relatório, conforme inciso IX, Art. 96 da LC 632/2006. O depósito, chamado também de paiol de munições, armazena no máximo 24 horas a munição que foi pedida pelo clube na CBC – Companhia Brasileira de Cartuchos em conjunto para os atiradores (sócios do clube). Nesse tempo, os atiradores recolhem o seu pedido e levam cada um para sua casa a quantidade que requisitaram. Essa situação é uma regra imposta pelo Exército, os cartuchos devem ir primeiro para o clube e do clube são distribuídos para os atiradores. 24 Os cartuchos e a munição são todos recarregáveis, e as caixas aonde eles são guardados são todas reutilizadas também. Então não há descarte de material explosivo no local. Tudo é reutilizado. 5.TABELA COM RESUMO DE IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS Na sequência, apresentamos a tabela com o resumo dos impactos e medidas mitigadoras. 25 4.5. IMPACTOS NA MORFOLOGIA Construção de uma torre com 20 pavimentos. - Sem impactos significativos Não será proposto medidas 4.6 IMPACTOS SOBRE SISTEMA VIÁRIO Geração, intensificação de 4.6.1 pólos geradores de tráfego e capacidade das vias Sem impactos significativos Não será proposto medidas 4.6.2 Demanda de estacionamento Necessidade de vagas de estacionamento Serão destinadas vagas de estacionamento Empreendedor Contínuo (permanente) 4.7 IMPACTO DURANTE A FASE DE OBRAS 4.7.1 Suspensão de sólidos (poeira) 4.7.1 Resíduos Geração de poeira durante a obra (demolição e construção) Geração de resíduos de obra M O Limitar-se a contratação de empresas que realizam a manutenção dos equipamentos de obra; realizar aspersão periódica de água em dias secos. Os resíduos de construção civil deverão ser armazenados em caçambas basculantes e destinados para aterros de construção. Empreendedor Empreendedor Durante as etapas das obras. Durante as etapas das obras. 26 6.ANEXOS RELAÇÃO DE ANEXOS ANEXO I: ALVARÁ DE PROJETO E EXECUÇÃO; ANEXO II: ESTATUTO SOCIAL E CONTRATO DE LOCAÇÃO; ANEXO III: MATRÍCULA; ANEXO IV: MAPA DE ÁREA DE INFLUÊNCIA; ANEXO VI: ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART; ANEXO VII: TERMO DE CIÊNCIA E DOCUMENTO PESSOAL; ANEXO VIII: ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO. 27 7.CONCLUSÕES A realização do Estudo de Impacto de Vizinhança tornou possível determinar diretrizes para um planejamento que objetive potencializar ao máximo os impactos positivos sobre o meio ambiente e reduzir ao mínimo os impactos negativos gerados em consequência da implantação e operação do empreendimento. 28 8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL a, Projeto Radam Brasil. Levantamento de recursos Naturais. Volume 1 Brasília, 1982. D.O.U – Legislação Ambiental – CONAMA. – Resoluções – 01/90 e 08/93 EDUCAR. Ciências/Modulo Ecologia: O que é Ecologia? Disponível em: < http://educar.sc.usp.br/ciencias/ecologia/ecologia.html#ecosis >. Acesso em: 03.jan.2008 às 9:15. EMBRAPA – Bioma da Mata Atlântica, Sistema de Classificação para a Vegetação Brasileira, EMBRAPA, 1996. GEOGRAFIA, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Rio de Janeiro. V 1 ano 39 jan/mar 1977, Pg 87-109; IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Crescimento, reestruturação e competitividade industrial no Paraná – 1985 a 2000. Curitiba: IPARDES, 2002. JULIANO DURGANTE - Highway Capacyti Manual (HCM) 2002. Diponivel em: <http://redpgv.coppe.ufrj.br/arquivos/Juliana%20Tolfo_TeseMSc_Pet_2006.pdf> LEPSCH, I. F. 2002. Formação e Conservação dos Solos, Oficina de Textos, São Paulo, SP; MACIEL FILHO, Carlos Leite. Introdução à Geologia de Engenharia. 1º Edição. Associação Brasileira das Editoras Universitárias. Brasília: 1994 MARINGÁ, PMM – Prefeitura Municipal de Maringá. Leis Ambientais e Cidadania .1º Edição . Editora Massoni. 2002 MEDEIROS, R. M., VERDUM, R. 1995. RIMA (Relatório de Impacto Ambiental): Legislação, Elaboração e Resultados. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS; 29 MOTA, S. 1998. Preservação de recursos hídricos, Editora ABES; MTE. Ministério do Trabalho e Emprego; NETO, C. O. A. 1997. Sistemas Simples para Tratamento de Esgotos Sanitários, Editora ABES; NIMER, E. 1977. Clima. In: IBGE - Geografia do Brasil, Região Sul. SERGRAF- IBGE, Rio de Janeiro, p. 35-79; NIMER, E. 1979. Descrição, análise e interpretação conceitual do sistema de classificação de climas de C. W. Thorthwaite, Revista Brasileira de Geografia. PARADA, M. de Oliveira. Elementos de Topografia. 1º Edição Luzes Gráfica Editora. São Paulo: 1968. PARANA, MAIA – Manual de Avaliação de Impacto Ambiental, 2º edição 1993 PAREDES, Evaristo Atencio. Determinação do Fator C e da Declividade Média da Quadricula Cartográfica de Maringá. Universidade Estadual de Maringá (Dissertação de Mestrado): 1983 TROPPMAIR, Helmut. Metodologia Simples Para Pesquisar o Meio Ambiente. EMBRAPA. São Paulo: 1988. TUCCI, C. E. M.; PORTO, Rubem La Laina; BARROS, Mario T. Drenagem Urbana. 1º Edição. Editora da Universidade / UFRGS. Rio Grande: 1995. 30 ANEXO I: ALVARÁ DE PROJETO E EXECUÇÃO 31 ANEXO II: ESTATUTO SOCIAL E CONTRATO DE LOCAÇÃO 32 ANEXO III: MATRÍCULA 33 ANEXO IV: MAPA DE ÁREA DE INFLUÊNCIA 34 ANEXO VI: ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART 35 ANEXO VII: TERMO DE CIÊNCIA E DOCUMENTO PESSOAL 36 ANEXO VIII: ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO
Compartilhar