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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE 
DEPARTAMENTO DE TEORIA ECONÔMICA 
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VANESSA SANTANA LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRIQUETE DE COCO COMO ALTERNATIVA ENERGÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2014
 
 
VANESSA SANTANA LOPES 
 
 
 
 
BRIQUETE DE COCO COMO ALTERNATIVA ENERGÉTICA 
 
 
 
Monografia apresentada ao Curso de Ciências 
Econômicas do Departamento de Economia da 
Universidade Federal do Ceará, como parte 
dos requisitos para obtenção do título de 
Bacharel em Economia. Departamento de 
Teoria Econômica. 
 
Orientador: Prof. José Jesus de Sousa Lemos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação 
Universidade Federal do Ceará 
Biblioteca da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade 
 
L856b Lopes, Vanessa Santana. 
Briquete de coco como alternativa energética / Vanessa Santana Lopes - 2013. 
32 f.: il. 
 
Monografia (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, 
Administração, Atuária e Contabilidade, Curso de Ciências Econômicas, Fortaleza, 2013. 
Orientação: Prof. Dr. José de Jesus Sousa Lemos. 
 
1.Sustentabilidade 2.Desenvolvimento sustentável 3.Desenvolvimento rural I. Título 
 
CDD 330 
 
 
 
 
RESUMO 
Este é um estudo sobre a viabilidade da produção de briquetes utilizando como matéria prima 
a casca de coco verde. Foram analisados os custos pra implantação de uma fábrica, as 
desvantagens no uso de madeira para produção de energia, a disponibilidade de material, o 
custo para montagem de uma indústria, o período aproximado para retorno do investimento e 
os benefícios ao meio ambiente. O briquete da casca de coco verde substitui madeira, carvão e 
briquete de madeira na produção de energia. A instalação de uma fábrica de briquetes de coco 
verde possui o mesmo custo que uma que produz briquetes de madeira. Devido à grande 
disponibilidade de matéria prima, o briquete do coco verde leva grande vantagem em relação 
à madeira. Como ele está disponível em toda a cidade, reduz-se os custos com mão de obra, 
transporte e licenciamentos. Sua comercialização é uma alternativa economicamente viável e 
sustentável que não só irá gerar renda e emprego como reduzirá os níveis de poluição no ar e 
no solo. 
 
Palavras-chave: Briquete, Energia, Meio ambiente, Indústria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
This is a study about the availability of producing briquettes using the coconut 
shell as raw material. The costs were analyzed to implement a factory, the disadvantages of 
using wood for energy production, the availability of the material, the costs for installation in 
an industry, and the necessary time required for its production to be profitable in relation to 
the investment and benefits to the environment. The briquette from coconut shell replaces 
wood, coal and wood briquette in energy production. The installation of coconut factory 
briquettes has the same cost as one that produces wood briquettes. Due to the abundant 
availability of raw materials, the green coconut briquette takes great advantage over wood. It 
is easily found throughout the city, consequently it reduces the cost of labor, transportation 
and licensing. Its marketing is economically viable and sustainable and this not only generate 
income and employment as reduce pollution levels in the air and on the ground. 
 
 
Keywords: Briquettes, Energy, Pollution, Industry, Coconut 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 5 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................ 8 
3 MATERIAL E MÉTODO .............................................................................................. 10 
3.1 Tipo de estudo ............................................................................................................ 10 
3.2 Amostra ...................................................................................................................... 10 
3.3 Cenário da Pesquisa .................................................................................................. 11 
4 VIABILIDADE DO USO DE BRIQUETE DE COCO ...............................................12 
4.1 Vantagens do uso do briquete .................................................................................. 13 
4.2 Extração de madeira ................................................................................................. 15 
4.3 Efeitos negativos da exploração florestal para produção de briquete de lenha 
...................................................................................................................................... 16 
4.4 Maquinário necessário para uma Usina de fabricação de briquetes .................... 17 
4.5 Composição da Industria de fabricação de Briquetes de resíduos de coco 
verde............................................................................................................................ 18 
4.6 Custo total de instalação ........................................................................................... 20 
4.7 Matéria prima ............................................................................................................ 21 
4.8 Destinação do resíduo de coco verde em Fortaleza ................................................ 22 
4.9 Demanda por fontes caloríficas ................................................................................ 23 
4.10 Capacidade produtiva de briquete de coco ..................................................25 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 30 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 31
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
O acelerado crescimento populacional, que exige maiores quantidades de energia, 
provoca o uso desordenado desta sem que tenha havido, até aqui, a preocupação séria de 
buscar novas alternativas não convencionais e sustentáveis de um ponto de vista ambiental. A 
falta de recursos naturais ou tecnológicos para produzir energia suficiente para suprir as 
necessidades da população local aumenta a desigualdade social, seja pela falta de recursos 
naturais ou pela falta de tecnologia para a exploração dos existentes. Os locais menos 
desenvolvidos tornam-se dependentes de fontes de energia ou de tecnologia externas para 
explorar recursos naturais existentes, como acontece, por exemplo, com a entrada das 
multinacionais, que ganham enorme vantagem ao entrar em países pobres, não só pela falta de 
conhecimento destes, mas também pelas flutuações da taxa de câmbio, que elevam o custo da 
energia que se transmite como em vasos comunicantes a todos os segmentos das cadeias 
produtivas, encarecendo os produtos finais, tornando-os inacessíveis à grande maioria da 
população e aumentando a exclusão social. As localidades que possuem todos os recursos 
energéticos submetem os locais menos desenvolvidos à sua política e a seus preços, que quase 
sempre são definidos bem acima do valor real, devido à forma concentrada e pouco 
concorrencial em que se praticam esses mercados. 
A energia é considerada um bem de extrema importância para o desenvolvimento 
humano e redução das desigualdades sociais. Quando uma quantidade mínima de energia é 
disponibilizada a uma população, ela tem a possibilidade de melhorar sua qualidade de vida 
através da educação, infraestrutura, saúde, saneamento básico, lazer, oportunidade deemprego e renda. As observações desses fatos têm levado a discussões sobre a relação entre 
nível de renda, consumo energético e desenvolvimento. Acreditam-se que um nível básico de 
energia disponível a todos será capaz de diminuir as desigualdades sociais e facilitar a busca 
pelo desenvolvimento sustentável. 
Indicadores sociais têm sido utilizados para analisar a relação de consumo 
energético per capita com índices de desenvolvimento. Segundo Reis (Reis e Cunha, 2006) as 
disparidades dos níveis de consumo energético seguem praticamente o mesmo padrão da 
distribuição de renda. Para o estudo a seguir, serão considerados O Índice de 
Desenvolvimento Humano (IDH), o Relatório de Brundtland (1987) e o Índice de Pobreza 
Humana (IPH) e ainda os dados do Índice de Exclusão Social criado aplicado por Lemos, 
2008. Tais indicadores sociais serão analisados posteriormente neste estudo para que possa ser 
comprovada a relação entre desigualdade social e a falta de fontes energéticas. 
6 
 
Dado o acelerado crescimento da população mundial, torna-se necessário criar 
medidas que tornem possível a todas as pessoas um nível mínimo de qualidade de vida, tendo 
acesso à saúde, educação, moradia, lazer, segurança, além de conscientização do que é viver 
em sociedade. Pois, dar melhores condições de vida a um povo sem que ele saiba administrá-
la gera um problema ainda maior. Todos os recursos acima descritos devem ser cedidos 
segundo normas legais. Do contrário, o crescimento desordenado e a desigualdade 
permanecerão aumentando os índices de poluição, desmatamento, falta de alimento e energia. 
A fim de minimizar o abismo social no estado do Ceará, mais precisamente em 
Fortaleza, este estudo analisará a viabilidade de uma nova fonte de energia já utilizada em 
outros estados e pouco difundida pelos cearenses. O uso do briquete, produzido a partir dos 
resíduos da casa de coco, como fonte de energia a ser utilizada em churrascarias, olarias, 
fábricas de cerâmica, frigoríficos, fábricas de ração, pizzarias, padarias, lavanderias, indústria 
de ração e papel. Em todos os ramos que utilizem fornos ou caldeiras, em substituição à lenha 
e ao carvão retirados das florestas nacionais. 
Especificamente, será estudada a produção de briquetes de coco verde. O coco é 
consumido durante todo o ano principalmente pela população litorânea que busca a água e o 
fruto doce, porém, todo o resto é descartado por não ter utilidade até o momento. As grandes 
quantidades consumidas semanalmente pelas barracas de praia de Fortaleza contribuem não 
só para a poluição visual, mas também diminuem significativamente a capacidade do aterro 
sanitário local e reduzindo sua vida útil, já que de acordo com a SEUMA – Secretaria de Meio 
Ambiente, o aterro está com 70% de sua capacidade utilizada e, segundo informações obtidas 
no site da Embrapa, este tipo de resíduo leva de 8 a 12 anos para se decompor. 
A partir da seção 4 desta pesquisa encontram-se subseções que demonstram as 
vantagens do uso de briquetes de coco, os danos causados pela extração de madeira, qual o 
maquinário necessário para a instalação de um indústria briquetadeira e seus custos, e a 
disponibilidade de coco verde na cidade de Fortaleza. 
 
 
 
 
7 
 
OBJETIVO GERAL 
O Objetivo geral da pesquisa é analisar a viabilidade econômica da produção do 
briquete de coco utilizado como fonte de energia na cidade de Fortaleza e seus benefícios 
sociais e ambientais. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
1. Analisar o potencial energético do briquete de coco verde em relação a outras 
fontes calóricas de energia; 
2. Contabilizar a disponibilidade do material para essa atividade e investigar a 
viabilidade econômica para a produção no estado; 
3. Identificar as vantagens de utilizar a casca de coco como material reciclável; 
4. Identificar os benefícios econômicos, sociais e ambientais que podem ser 
gerados pelo setor; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
O entendimento atual de desenvolvimento sustentável é baseado no ser humano, 
em como se pode manter um ambiente agradável para as pessoas sem impedir o 
desenvolvimento econômico e sem prejudicar a qualidade de vida daqueles que habitarão o 
ambiente depois. O sucesso da sustentabilidade acontece quando todos os habitantes dispõem 
dos mesmos privilégios. 
O desenvolvimento sustentável é caracterizado por cinco dimensões, segundo 
Sachs, ele são: 
 Geoambiental: Refere-se o desenvolvimento do ponto de vista geográfico, quais áreas 
serão atingidas e quais serão os impactos, considerando também o período em que 
essas mudanças serão visíveis; 
 Socioeconômica: Prevê que o progresso econômico esteja ao alcance de todos, de 
maneira justa e igualitária; 
 Técnico-científica: Trata da busca continua do conhecimento tecnológico e científico 
para o benefício da sociedade; 
 Político-institucional: Determina que a sociedade tenha acesso às decisões políticas 
para que as dimensões anteriores, geoambiental, socioeconômica e técnico-científica 
façam o seu papel para que haja desenvolvimento sustentável; 
 Cultural: Relata que os valores locais, como manifestações artísticas, a maneira de 
vestir-se e comunicar-se dos povos, de demonstrarem suas raízes, devem também ser 
preservados; 
No trabalho de Lemos (2012) são expostos os princípios citados por Sachs que 
dão orientação para que o desenvolvimento sustentável possa ser posto em prática. O que é 
feito hoje deve ser pensado em como cada atitude afetará as gerações futuras, utilizando 
recursos sem esquecer dos que viverão aqui futuramente, para que possam ter a mesma 
qualidade de vida existente atualmente; 
 Fazer com que os cidadãos tenham suas necessidades básicas atendidas; 
 Ter a população como autora do processo de desenvolvimento; 
 Dar ênfase à preservação do meio ambiente e de todos os recursos naturais; 
 Garantir trabalho digno e segurança a todos, e preservando a cultura; 
 Estimular a população a participar de projetos educacionais para preservação de um 
ambiente sustentável; 
9 
 
 
Em seu livro, Lemos (op. cit.) cita ainda o Relatório de Brundtland, elaborado em 
1987 pela Comissão Mundial sobre Meio ambiente e Desenvolvimento para tentar frear o uso 
descontrolado dos recursos naturais. Logo, foram apresentadas medidas que promovessem o 
desenvolvimento, mas que prejudicassem o meio ambiente da menor maneira possível. Dentre 
elas estão: 
 Determinar um limite para o crescimento da população 
 Garantia da não falta de alimento por um longo prazo 
 Preservação da biodiversidade e ecossistemas 
 Redução do consumo de energia por meio do desenvolvimento de tecnologias que 
permitissem o uso de fontes renováveis 
 Permitir o acesso das pessoas á todas as necessidades básicas 
 Desenvolvimento industrial de países utilizando fontes limpas de energia 
 Diminuir o crescimento desordenado das cidades 
 Tentar aproximar a população do campo com a da cidade 
Toda a teoria e todos os planos para a construção de um ambiente com 
desenvolvimento sustentável encontram barreiras nas políticas de grandes empresas. Estas 
buscam constantemente a maximização de lucros independente das fontes de energia ou da 
mão-de-obra utilizada. 
Conforme explorado por (ANDRADE, TACHIZAWA e CARVALHO, 2000), 
Pensando de maneira abrangente onde mais pessoas teriam acesso aos produtos 
industrializados, a margem de lucro dessas empresas seriam maiores. Como não há 
preocupação com as gerações futuras, os lucros permanecem sem grandes crescimentos e a 
maioria da população permanece pobre, à margem de um mundo moderno e industrializado, 
mas, com os dias contados, pois os recursos naturais que geral tanta riqueza hoje acabarão um 
dia caso o pensamento no ambiente de amanhã não seja colocado em pauta e em prática. 
Segundo o Encontro Mundial para o Desenvolvimento Social realizado em 1995 
em Compenhague, o desenvolvimentoestá diretamente ligado ao bem estar do ser humano. 
Fazendo com que todos tenham acesso à comida, saúde, conhecimento de qualidade e um 
emprego para que ele possa ser sustentável para sua família e gerações futuras. 
 
10 
 
3. MATERIAL E MÉTODO 
Este é um estudo de caráter descritivo e exploratório que utilizou como fonte a 
pesquisa bibliográfica e o estudo de campo. Foi feita uma análise a respeito dos resíduos de 
coco verde na cidade de Fortaleza, buscando sua destinação e possibilidade de 
beneficiamento. 
3.1 Tipo de estudo 
O estudo descritivo se caracteriza pelos fatos observados e analisados. A técnica 
da coleta de dados se realizou através de questionários não padronizados nos setores 
envolvidos com o resíduo em questão, o coco verde, utilizadores de fontes de calor como 
energia e coleta de informações junto aos órgãos municipais e estaduais. 
A pesquisa exploratória tem como objetivo investigar uma situação ainda pouco 
discutida. Determina maiores informações sobre determinado assunto, facilita a delimitação 
do estudo e a definição de objetivos ou formulação de hipóteses. 
A pesquisa de campo busca respostas ou informações sobre um problema por 
meio da formulação de hipóteses que se queira comprovar. Este tipo de investigação foi 
utilizado devido à falta de fontes bibliográficas. 
3.2 Amostra 
Definiu-se na pesquisa uma amostra de seleção intencional a fim de facilitar o 
desenvolvimento da pesquisa. Intencionalmente foram escolhidos apenas os representantes 
que poderiam responder pela questão em estudo. No caso, a representação é individual, ou 
seja, apenas um integrante da empresa tem a responsabilidade de responder plenamente o que 
é feito na sua empresa e que é de relevância para os objetivos desta pesquisa. 
A amostra foi composta por 30 geradores de resíduos de coco verde, entre eles, 
barracas de praia, restaurantes e lanchonetes; outros produtores de fontes de energia como a 
lenha e o briquete de madeira; e os possíveis responsáveis pela coleta dos resíduos de coco 
verde. 
 
 
 
11 
 
3.3 Cenário da pesquisa 
A pesquisa foi realizada na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará. Segundo o 
site da Prefeitura Municipal de Fortaleza, a cidade possui uma área de 314,930 km
2
, é 
composta por 34 km de praia e possui 2 milhões e 400 mil habitantes. Utilizou-se ainda como 
cenário o município de Caucaia, pertencente à Região Metropolitana de Fortaleza, que abriga 
a ASMOC – Aterro Sanitário Metropolitano Oeste de Caucaia. 
Imagens de uma indústria de briquetes de madeira foi utilizada para demonstrar a 
forma e a facilidade de estocagem dos mesmos, devido à forma padronizada, ocupam menos 
espaço, tem maior praticidade para serem medidos e transportados. A partir das informações 
coletadas foram construídos quadros para demonstrar a quantidade de cascas de coco 
disponíveis na cidade, quanto poderia ser aproveitado para a produção de energia através do 
briquete, e qual a rentabilidade para o investidor. 
Comparou-se o poder calorífico da lenha e do briquete de coco verde e os 
benefícios ao meio ambiente, desde a diminuição da emissão de gases na atmosfera até a área 
florestal que seria poupada com uma única indústria briquetadeira instalada na cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4. VIABILIDADE DO USO DE BRIQUETE DE COCO 
Briquete é o produto obtido através da compactação mecânica de resíduos 
diversos, tais como serragem, casca de arroz, casca de amendoim, bagaço de cana, casca de 
algodão, casca de café e resíduos de madeira. Ele é utilizado para substituir a lenha oriunda 
das florestas para produção de calor em indústrias e comércios utilizadores de fornos e 
caldeiras. Podem ser definidos da seguinte forma: 
Briquetes são produtos de alto poder calorífico, obtido pela compactação dos resíduos 
demadeira como o pó de serragem e as cascas vegetais como a casca de coco. Apresenta 
forma regular e constituição homogênea sendo muito utilizado para a geração de energia. 
É considerado uma lenha ou carvão ecológico de alta qualidade, feito a partir da 
compactaçãode resíduos ligno-celulosicos, sob pressão e temperaturas elevadas (BIOMAX, 
2007;BIOMACHINE, 2007). 
Na Figura 1 mostram-se briquetes produzidos a partir de resíduos de madeira. 
 
Fonte: (STOLF Artefatos de Madeira, 2012) 
Tais materiais são utilizados como alternativa à substituição da lenha por 
possuírem baixa umidade em relação à madeira, quanto maior a umidade menor é o poder 
calorífico. Eles estão disponíveis pela ruas das grandes cidades, em aterros sanitários e nos 
descartes das grandes indústrias . Se todos esses resíduos forem coletados poderão ser 
utilizados para minimizar os prejuízos causados ao meio ambiente, já que quase maioria dos 
produtos citados iriam para o lixo. 
 
 
 
13 
 
4.1 Vantagens do uso do briquete de coco 
De acordo com informações da indústria Mastruz com Leite, produtora de 
briquetes de madeira, dentre as vantagens da utilização do briquete de coco pode-se destacar: 
 Maior poder calorífico – Enquanto a lenha possui energia média de 
2200kcal/kg, o briquete tem 4600kcal/kg; 
 Contribui com o meio ambiente – Evitando o desmatamento para produção de 
lenha; gera menos cinza, fumaça e fuligem; é menos poluente; 
 Possui regularidade térmica; 
 Por ter tamanho padronizado ocupa menos espaço para armazenagem, é de 
fácil manuseio, o controle de estoque torna-se mais preciso; 
 Por ser mais higiênico reduz a importação de pragas; 
 Devido à baixa umidade a temperatura se eleva rapidamente; 
 Não danifica a fornalha no manuseio para abastecimento; 
 Está disponível o ano inteiro; 
 Pode ser utilizado em conjunto com a lenha; 
 As chaminés fornalhas que utilizam briquetes são dispensadas da 
obrigatoriedade do filtro lavador de gases por parte dos órgãos ambientais; 
 Dispensa cadastro estadual de consumidores de matéria de origem vegetal nos 
órgãos responsáveis: SEMACE e IBAMA; 
 Diminui o uso de combustíveis fósseis e busca por fontes renováveis de 
energia; 
 Aumento da eficiência do setor energético; 
 Desenvolvimento do setor energético na busca de eficiência produtiva e 
alternativas ambientalmente benéficas; 
 Mudanças nos setores produtivos como um todo; 
 Implantação de políticas energéticas que incentivem a formação de mercados 
para tecnologias ambientalmente benéficas substituindo as alternativas não sustentáveis. Além 
de políticas educacionais para conscientizar a população dos benefícios e aplicações do uso da 
energia para o desenvolvimento de um ambiente sustentável. Na Figura 2 apresenta-se um 
estoque de briquetes de uma indústria localizada em Fortaleza. 
 
 
14 
 
 
Fonte: Usina de briquetagem Mastruz com Leite – Foto: Vanessa Santana Lopes 
 
Por serem uniformes e em formato cilíndrico, os briquetes são fáceis de serem 
embalados e armazenados. Geralmente eles são acomodados em sacos de ráfia, que após 
fechados são pesados e estocados. Dessa forma, tanto nas indústrias de briquetagem quanto 
nos depósitos de seus consumidores os briquetes são facilmente armazenados e tem seu 
controle feito de maneira mais precisa, já que após o fechamento de cada saco o mesmo é 
pesado e tem esse valor escrito em cada embalagem. 
Assim, torna-se mais prático para os produtores venderem e ainda ganham maior 
credibilidade com os clientes, que tem certeza do quanto estão pagando pelo que efetivamente 
estão levando. Já os estoques de cada cliente ficam mais seguros por ser mais fácil de 
identificar o consumo, controlar as quantidades e evitar possíveis desvios de sua matéria 
energética. 
 
 
 
15 
 
4.2 Extração de madeira 
Segundo a resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997 do Conselho Nacional do 
Meio Ambiente – CONAMA, a exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos 
florestais são atividades que estão sujeitas ao licenciamento ambiental. 
Licenciamento Ambiental: procedimentoadministrativo pelo qual o órgão ambiental 
competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de 
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais , consideradas efetiva 
ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar 
degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas 
técnicas aplicáveis ao caso. CONAMA, 1981 
 
Segundo a resolução CONAMA 237, estas são as etapas necessárias para obter-se 
o licenciamento ambiental: 
 Licença prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do 
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade 
ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas 
próximas fases de sua implementação; 
 Licença de instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou 
atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos 
aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes da qual 
constituem motivo determinante; 
 Licença de operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou 
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças 
anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a 
operação. 
Utilizando como exemplo uma área de exploração em Pentecostes, apoiando-se em 
informações fornecidas pela empresa têm-se os seguintes dados: Área total de 1.683,09 
hectares, apresentando uma reserva legal de 336,2 hectares e com uma área manejada de 
1.025,07 hectares. No plano de manejo, as áreas a serem exploradas são dividas em pequenas 
partes, sendo cada uma delas utilizadas por determinado espaço de tempo para que no final do 
ciclo outros talhões já estejam recuperados. Tendo sua data de exploração já definida no início 
do plano. A estimativa de produção de 79.597,24 esteres, ou metros cúbicos de lenha para 
produção de briquete e 4.264,31 esteres de estaca. Um prejuízo desnecessário ao meio 
ambiente. 
16 
 
4.3 Efeitos negativos da exploração florestal para produção de briquete de lenha 
Alguns dos problemas causados pelo uso de material retirado das florestas para a 
produção de briquete estão relacionados à devastação das matas, degradação do solo, 
dispersão da fauna vivente no local, escassez de água devido à falta de vegetação para 
provocar a precipitação das chuvas. 
Por outro lado, a exploração agrossivipastoril planejada produz os seguintes 
impactos ambientais: Redução da regeneração nos primeiros anos devido às capinas e 
retiradas de alguns brotos da vegetação arbórea e arbustiva; redução do teor de matéria 
orgânica e aumento da oxidação devido à exposição do solo ao sol e à chuva; redução da 
biodiversidade. Este impacto, ainda não mensurado em áreas de Manejo para o nordeste 
precisa de estudos e pesquisas; e risco de presença de árvores em extinção na área do manejo. 
Sendo a madeira uma fonte de energia de baixo custo financeiro, e devido á 
grande necessidade energética provocada pelo crescimento acelerado da população, as 
autoridades permitem que sejam feitos planos de manejo para exploração de áreas ambientais. 
Plano de manejo é um projeto dinâmico que determina o zoneamento de uma área 
de conservação, caracterizando cada uma de suas zonas e propondo seu desenvolvimento 
físico, de acordo com suas finalidades. Estabelece desta forma diretrizes básicas para o 
manejo da Unidade. 
 Principalmente na época de estiagem, plano de manejo se torna uma alternativa 
viável para o proprietário rural, oferecendo trabalho e renda para os trabalhadores da região. 
Ele tem como objetivo principal atenuar os prejuízos causados ao meio ambiente, objetivando 
a manutenção da capacidade de regeneração da vegetação, preservando a biodiversidade e 
conservação do solo e recursos hídricos. Para tal, o corte da vegetação é feito de maneira que 
favoreça a regeneração por rebrota; a exploração é feita por talhões, áreas definidas que 
favorecem a fuga de animais silvestres para áreas vizinhas e a dispersão de sementes para 
áreas adjacentes; preserva-se toda a vegetação de mata ás margens de córregos, açudes e rios, 
e toda espécie ameaçada de extinção, como é o caso da aroeira; é proibida a caça de animais 
silvestres na área; é feito um trabalho de conscientização da população e dos trabalhadores 
para evitar a degradação ambiental na área de manejo. 
 
 
17 
 
Figura 3 - Usina de briquetagem de resíduos de madeira com briquetadeira e secador 
 
Fonte: (BIOMAX, 2012) 
Segundo informações obtidas junto a técnicos da Biomax (2012), indústria 
produtora de briquetadeiras, para a construção de uma usina com capacidade de produzir uma 
tonelada por hora (1ton/h) de briquetes de coco verde necessita dos seguintes componentes: 
uma Briquetadeira B 105/240 com acessórios; um Secador B 18000 com acessórios; um 
picador com acessórios; um repicador com acessórios; 
Utilizando como referência uma carga horária de 22 dias mensais, 8 horas diárias 
com uma capacidade produtiva de uma tonelada por hora tem-se uma produção de 165 
toneladas de briquetes de coco verde por mês ou 1980 toneladas por ano. 
 
 
 
4.4 Maquinário necessário para uma Usina de fabricação de briquetes de coco verde 
 
Os equipamentos necessários para a montagem de uma indústria de briquetes de 
coco verde são basicamente briquetadeira, secador, picador e repicador. Mas para qualquer 
processo de briquetagem, independente do material utilizado, a umidade do mesmo não pode 
ser superior a 16%, pois com maior quantidade de água torna-se impossível a formação do 
briquete já que esta não consegue ser absorvida. 
18 
 
Segundo informações cedidas per um funcionário da empresa Biomax (2013), 
existem três tipos de máquinas para briquetagem, que variam de acordo com sua capacidade 
de produção: a menor com capacidade de 800 a 1500 quilos de resíduo; a de médio porte, 
utilizada como exemplo nesse estudo capaz de suportar de 1000 a 2000 quilos; e uma última 
com capacidade de processar de 1500 a 2800 quilos de resíduos. 
A variação de preço entre as três máquinas gira em torno de R$110.000.00, mas 
como o espaço e a mão de obra exigida para cada uma delas são diferentes, o custo final para 
instalação de cada uma delas varia. 
A máquina escolhida como exemplo para esse estudo foi o modelo B105/240, um 
equipamento de tamanho médio, capaz de processar, em média, 25% a mais de resíduos do 
que o do modelo anterior, mas que trará retorno em menor período de tempo, tornando-se 
possível que todo o investimento seja recuperado numa média de cinco anos, 
aproximadamente a metade do tempo necessário para obter-se retorno utilizando o modelo de 
menos capacidade produtiva. 
 
4.5 Composição da Indústria de fabricação de Briquetes de resíduos de coco verde 
Segundo pesquisa de mercado feita com a empresa BIOMAX, produtora de 
briquetadeiras, obteve-se dados para implantação de uma indústria de briquetes de coco no 
Ceará. Os números estão relacionados à viabilidade econômica desde os custos com a 
instalação até o custo final por tonelada de briquete produzido. Os cálculos foram feitos 
utilizando como base uma usina de briquetagem com capacidade produtiva de uma tonelada 
de briquete por hora utilizando resíduos de coco verde. 
Segundo Lora (2002), o aproveitamento de resíduo de coco verde para geração de energia 
por meio da produção de briquetes constitui no uso sustentável de biomassa como 
combustível não incrementando o teor de CO2 na atmosfera, já que este é produzido na 
combustão equilibrando-se com o CO2 consumido durante a fotossíntese. 
 Uma indústria produtora de briquetes que utiliza como matéria prima a casca de coco 
verde é composta de briquetadeira, motor principal, quadro de comando, dosador, secador, 
chupim, picador e repicador. O custo de aquisição e a capacidade produtiva decada elemento 
necessário para instalação da indústria será informado no Quadro 1. 
 
 
19 
 
Quadro 1: Custo do maquinário para produzir briquetes de resíduos de coco verde 
Equipamento Capacidade Preço (R$) 
BRIQUETADEIRA com pinça de aperto 
automatizada modelo B105/240 
1000kg/h a 
2000kg/h 
181.600 
MOTOR PRINCIPAL da briquetadeira 75cv 15.900 
QUADRO DE COMANDO da briquetadeira 14.500 
SILO/DOSADOR para briquetadeira 26.000 
SECADOR – TAMBOR COMPLETO B18000: 
Fornalha, ciclone, ventilador de exaustão, válvula 
rotativa, tubulações, motores e quadro de comando 
1000kg/h a 
2000kg/h 
297.000 
REDLER E CHUPIM para secador 39.000 
PICADOR 1000kg/h 187.000 
REPICADOR 1000kg/h 148.000 
TOTAL DA USINA 
1000kg/h a 
2000kg/h 
909.000 
Fonte: (BIOMAX, 2012) 
A máquina briquetadeira utilizada como exemplo, modelo Biomax B105/240, 
também poderá ser usada na produção de briquetes de casca de arroz, resíduos de algodão, 
resíduos de pinus, bagaço de cana de açúcar e resíduos de madeira, sendo que neste último a 
produtividade da máquina é maior, passando de 1 tonelada por hora para 2 toneladas no 
mesmo período. No caso dos outros equipamentos a produtividade para resíduos de madeira é 
aproximadamente o dobro da capacidade para processar outros resíduos. Algumas partes de 
uma máquina de fabricar briquetes de resíduos de coco verde podem ser destacados. São os 
casos do: 
Picador e/ou repicador: Os resíduos com granulometria muito elevada, 
partículas maiores, para a secagem ou briquetagem precisam passar por um processo de 
picagem. Em alguns casos, como o de retalhos de madeira de grandes dimensões, é necessário 
fazer uma segunda diminuição no tamanho dos cavacos picados. Para isso, utiliza-se um 
repicador. Os materiais secos e triturados podem ser conduzidos diretamente até o silo da 
briquetadeira. .No entanto, se os materiais triturados possuírem umidade superior a 16%, uma 
segunda etapa na preparação dos resíduos será necessária: a secagem. 
20 
 
Secador: O secador é constituído por um tambor rotativo que realiza a mistura do 
gás quente da fornalha com os resíduos úmidos fazendo a extração da água em forma de 
vapor. O resíduo seco é descarregado na saída do tambor em um ciclone que realiza a 
separação dos gases quentes misturados com o vapor d’água. .O sistema de aspiração dos 
gases quentes misturados com resíduos úmidos é realizado por um ventilador localizado na 
saída do tambor, logo após o ciclone. 
Briquetadeira: Quando os resíduos chegam à umidade máxima permitida, 16%, 
eles são enviados à maquina briquetadeira que prensará todos os resíduos formando o 
briquete. 
 
4.6 Custo total de instalação 
 Na etapa a seguir analisam-se todos os custos envolvidos na instalação da indústria de 
briquetes, desde a aquisição do equipamento aos gastos com energia. No Quadro 2 estão 
apresentadas as definições dos custos associados à instalação de um indústria de fabricação 
de briquetes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Quadro 2: Custo total de instalação da indústria de fabricação de briquetes de coco verde 
DEPRECIAÇÃO 
Custo do equipamento 
Custo do prédio e infraestrutura (500m
2
) 
Custo aproximado de frete e instalação 
Valor total com depreciação acumulada em 10 anos 
Depreciação por tonelada produzida 
(R$1.254.000,00 / 19.800 ton) 10 anos 
R$ 909.000,00 
R$ 300.000,00 
R$ 45.000,00 
R$ 1.254.000,00 
R$ 63,33 
MÃO DE OBRA 
3 funcionários / 1 turno (Leis locais) 
(R$2.500,00 / funcionário) 
Mão de obra por tonelada produzida 
(R$7.500 / 165 toneladas por mês) 
R$ 7.500,00 
 
R$ 45,45 
OUTROS CUSTOS 
Manutenção por tonelada produzida R$18,00 
Energia elétrica por tonelada produzida (232KW instalados, 
considerando-se que seja utilizada 70% da capacidade 
energética instalada) 
232KW x R$0,30= R$69,90 x 0,7 
R$48,72 
CUSTO TOTAL R$ 175,50 / tonelada 
O valor de venda do briquete varia de acordo com a região do país, assim como o 
preço da lenha. Em média, o valor de venda do briquete em Fortaleza varia entre R$ 
320,00 e R$ 370,00 por tonelada. 
Fonte: (BIOMAX, 2012) 
 
4.7 Matéria prima 
 
O Ceará é o terceiro maior produtor de coco verde do Brasil, ficando atrás, 
apenas, dos estados da Bahia e do Sergipe. 
Uma unidade de coco verde pesa em média 1500g. Para que ele possa ser 
utilizado na produção de briquetes é necessário que seja extraído todo o excesso de água. A 
22 
 
casca de coco verde possui aproximadamente 85% de umidade, para que possa ser utilizado 
na produção de briquetes, a fibra de coco deve ter em torno de 16% de água para que ao final 
do processo haja somente 14% de umidade no briquete. 
Segundo o site da Embrapa, acessado em 29 de março de 2013, em julho de 2012 
o Nordeste recebeu a primeira unidade de beneficiamento de casca de coco verde na unidade 
de triagem de resíduos sólidos do bairro Jangurussu, em Fortaleza. Foi destinada à unidade de 
beneficiamento uma área de 3000m
2
 para a fabricação de produtos a partir do pó e das fibras 
retiradas da casca, como substrato agrícola, composto orgânico, placas, vasos, bastões e peças 
de artesanato diversos. Além disso, criou-se um espaço para a confecção de produtos 
derivados da casca de coco verde. Os resíduos utilizados seriam os oriundos das coletas de 
lixo da cidade que passam todo os dias pelo centro de triagem. Nos meses de alta estação, são 
gerados somente na Av. Beira e Praia do Futuro, 40 toneladas de resíduo de coco todos os 
dias. Na baixa estação esse número cai para aproximadamente a metade. 
Somente a fábrica DuCoco, com seus quatro mil hectares de terra produtiva no 
Ceará, produzem anualmente 28 milhões de frutos. Toda a produção é destinada para a 
indústria de água, leite, óleo de coco, coco ralado e sobremesas, que utilizam somente a água 
e a parte carnosa, sendo todo o resto descartado. 
4.8 Destinação do resíduo de coco verde em Fortaleza 
Ao procurar a destinação das cascas de coco verde na cidade de Fortaleza 
descobriu-se que nenhum órgão assumiu a responsabilidade pela sua coleta ou 
armazenamento. Segundo informações obtidas na Seuma – Secretaria de Urbanismo e Meio 
Ambiente, os resíduos de coco verde eram enviados ao aterro sanitário de Caucaia. 
Em contato com a Asmoc – Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia, foi 
obtida a informação que os resíduos de coco não eram destinados àquele aterro e que 
informações corretas sobre a coleta seriam dadas pela Ecofor Ambiental, responsável pela 
coleta de resíduos em Fortaleza. 
Por telefone, a Ecofor informou que não era responsável pela coleta de resíduos 
de coco verde. Esse serviço seria efetuado pela Sercefor - Secretaria Executiva Regional do 
Centro de Fortaleza. 
Mais uma vez, em contato com a Sercefor, obteve-se a informação que esta 
Secretaria também não seria responsável pelo recolhimento de resíduos de coco verde. 
23 
 
Por ser gerado em grandes quantidades, necessitar de muito espaço nos aterros e 
proporcionar a proliferação de vetores, nenhum órgão assume a responsabilidade desse tipo de 
resíduo. Dessa forma, as cascas de coco verde continuarão diminuindo a vida útil dos aterros 
sanitários, poluindo a cidade visualmente e facilitando a propagação de doenças. 
Não foi possível obter informação por parte dos órgãos públicos competentes 
sobre o destino do coco verde, levando a supor que são destinados para locais impróprios ou 
até mesmo para o aterro junto com os demais resíduos comuns coletados pela prefeitura. 
Essa destinação inadequada implica em prejuízo ambiental e econômico. Segundo 
informações da Associação dos Empresários da praia do futuro, existem 80 (oitenta) 
associados, sendo estes grandes geradores de resíduos de coco verde, sem contar com bares e 
comércios que vendem o produto. A utilização destes resíduos na fabricação de briquetes para 
fornecimento de energiaem fornos de padarias, lavanderias, pizzarias, restaurantes e demais 
atividades, implicaria na geração de renda e emprego diretos e indiretos, sem contar nos 
benefícios ambientais. 
Segundo informações coletadas no dia no dia 4 de abril de 2013 na Secretaria de 
Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA, as padarias e pizzarias que utilizam lenha em seus 
fornos necessitam apresentar cadastro de consumidor de lenha expedido pelo IBAMA ou 
SEMACE (Superintendência Estadual do Meio Ambiente), além da necessidade da instalação 
de filtros na chaminé, pois a lenha emite muito material poluente durante a queima, causando 
incômodo à população do entorno e prejudicando a saúde, pois a queima precária da lenha 
contém fuligem, monóxido de carbono (CO) e outros compostos orgânicos. 
O cadastro de consumidor de lenha ou material de origem vegetal é fornecido para 
empresas que vendem lenhas procedentes de replantio. No caso de empresas que utilizam 
briquetes não é necessário a apresentação deste cadastro e nem a instalação de filtros, 
implicando na diminuição dos custos para o empresário porque não necessita da compra de 
filtro e pagamento de taxas para liberação dos cadastros, diminuindo também o tempo na 
tramitação da licença ambiental. 
 
4.9 Demanda por fontes caloríficas 
Somente em Fortaleza e na região Metropolitana existem aproximadamente 225 
padarias filiadas ao SINDPAN – Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria no 
24 
 
Estado do Ceará, fora aquelas não sindicalizadas e as padarias e confeitarias existentes em 
supermercado e mercados de pequeno porte. 
Quanto ao número de pizzarias existentes em Fortaleza não foi possível precisar 
um número correto já que não existe um sindicato ou associação que determine um número 
médio de associados. Mas, segundo fontes de busca foi possível localizar mais de 300 
pizzarias na cidade, com exceção daquelas que não possuem acesso à internet. Existe ainda, 
na cidade, aproximadamente 150 lavanderias que utilizam caldeiras, também consumidoras de 
fontes naturais de energia. 
Além de lavanderias, pizzarias e padarias existem indústrias têxteis fábricas de 
ração que utilizam lenha, briquete ou outras fontes de energia. 
Porém, em contato com a SEMACE e a SEUMA foi impossível quantificar o 
número exato de estabelecimentos que utilizam madeira ou outras fontes naturais de calor já 
que os dados não são divididos por atividade. 
Analisando somente o número de padarias como referência obtém-se os seguintes 
resultados: 
 Um forno de tamanho médio de uma pizzaria consome aproximadamente 6m3 
de lenha por mês 
 Supondo que metade das pizzarias de Fortaleza utilizem forno á lenha 
 Cada tonelada de briquete equivale à 5m3 de lenha 
 Um forno consumiria aproximadamente 1,2 toneladas de briquete por mês 
Como a máquina, utilizada como exemplo, é capaz de produzir 165 toneladas de 
briquete por mês e a pesquisa está lidando com o número de 150 pizzarias que utilizam fontes 
naturais de calor. Com base nestas informações pode-se inferir que para abastecer todas elas, 
seria necessário uma produção mensal de 180 toneladas de briquetes. 
Das evidencias apresentadas depreende-se que somente o consumo de briquetes 
das padarias seria suficiente para comprar toda a produção da fábrica. Mesmo levando em 
consideração a forte concorrência e a falta de informação dos empresários é 
comprovadamente possível entrar no mercado dos consumidores de fontes calor. Pois, além 
das pizzarias existem as lavanderias, indústrias de ração, padarias, entre muito outros 
mercados consumidores. 
25 
 
4.10 Capacidade produtiva de briquete de coco 
Uma das fábricas da DuCoco, localizada no município de Itapipoca, gera em 
média 42 mil toneladas anualmente. Todo o resíduo gerado pela empresa é destinado à uma 
fábrica produtora de cerâmica. A casca de coco verde, após seca ao sol, é utilizada como fonte 
de energia calorífica. Livrando o meio ambiente de mais um acumulador de resíduos. 
Utilizando-se somente os dados da Embrapa do ano de 2012 as barracas de praia 
de Fortaleza geram aproximadamente 10.200 mil toneladas de coco verde por ano. No Quadro 
3 apresenta-se uma síntese da capacidade de produção de matéria prima para a fabricação de 
briquetes em Fortaleza. 
Quadro 3: Produção de matéria prima para fabricação de briquetes de coco em Fortaleza de 
acordo com as estações turísticas 
Estação Turística Duração 
(meses) 
Produção estimada 
de casca de coco 
(toneladas) 
Produção total 
Estimada 
(toneladas) 
Alta Estação 5 40 6.000 
Baixa Estação 7 20 4.200 
TOTAL 12 60 10.200 
Fonte: (EMBRAPA, 2005) 
 
Se for considerado que não são somente as barracas de praia que consomem o 
coco verde, tem-se um número muito maior de resíduos despejados em aterros. Bares, 
restaurantes, supermercados, lanchonetes, vendedores ambulantes e praias próximas à 
Fortaleza podem aumentar em até 50% a quantidade de casca de coco verde descartadas no 
meio ambiente. Ao invés de 10.200 toneladas pode-se chegar a aproximadamente 15.000 
toneladas todos os anos. 
O coco verde tem em sua composição 85% de água, restando para a produção de 
briquetes somente 15% do total, mas após o processamento somente 14% será aproveitado na 
produção. Os equipamentos utilizados como exemplo são capazes de produzir 165 toneladas 
26 
 
por mês funcionando em um único turno com apenas três (3) funcionários durantes 22 dias do 
mês, Segundo a Biomax, 2012. Logo, seria possível obter os seguintes resultados em termos 
de produção de briquetes utilizando os resíduos de coco como matéria prima: 
 Quadro 4: Produção estimada anual de briquetes utilizando resíduo de coco verde em 
Fortaleza. 
Matéria-
Prima 
(toneladas) 
Aproveitamento 
(%) 
Duração 
(dias úteis) 
Produção 
diária 
(toneladas) 
Produção 
total 
Estimada 
(toneladas) 
15.000 14 264 7,5 1988 
 Fonte: (BIOMAX, 2012) 
 
Se todo o resíduo de coco verde fosse coletado e utilizado na produção de briquete 
de coco verde haveria material suficiente para a indústria funcionar durante 22 dias de cada 
mês todos os anos. 
O custo para a produção de uma tonelada de briquete é de aproximadamente 
R$175,50 e o preço de venda é de aproximadamente R$330,00 por tonelada. (BIOMAX, 
2012). 
Quadro 5: Resultados financeiros da produção mensal de 165 toneladas de briquete 
Custos Preço / Tonelada 
(R$) 
Valores totais 
(R$) 
Produção 175,50 28.957,50 
Venda 330 54.450 
Lucro 154,50 25.492,50 
Fonte: (BIOMAX, 2012) 
O lucro líquido mensal seria de aproximadamente R$25.500,00 
27 
 
 
Se a capacidade máxima de produção da indústria for utilizada por meio do 
aumento de matéria prima, o lucro líquido mensal será facilmente triplicado, chegando ao 
valor de quase R$ 100.000,00 todos os meses. 
Das evidencias apresentadas até aqui, depreende-se que a produção de briquetes 
utilizando os resíduos do coco como matéria prima traz benefícios sociais e ambientais. Ao 
mesmo tempo em que toneladas de resíduos são retiradas das ruas para que seja gerada uma 
fonte de energia sustentável, são criados empregos diretos e indiretos. Assim como acontece 
com o papel, plástico e alumínio, por exemplo, o coco verde pode ser uma fonte de renda para 
várias famílias que vivem como catadoras de lixo. Estas geram renda para depósitos 
receptores desses resíduos e que consequentemente irão fazer com a casca de coco verde seja 
beneficiada em uma indústria de briquetes. 
Os benefícios ao meio ambiente são visíveis com a redução da emissão de gases 
na atmosfera, já que o briquete é menos poluente; a diminuição do desmatamento de florestas 
e a extinção de animais em decorrência. O aproveitamento da casca de coco verde será 
vantajoso para o visual da cidade, já que este tipo de resíduo não será mais visto acumulado 
pelas esquinas, atraindo ratos, baratas e mosquitos transmissores de doenças. 
Constata-se ainda que o briquete de resíduode coco possui o dobro do poder 
calorífico da lenha, fonte de energia mais utilizada pelas padarias, pizzarias e lavanderias da 
cidade. Sendo, portanto, interessante usá-lo como substituto da lenha. 
O poder calorífico de cada tonelada de briquete equivale àquele gerado por cinco 
(5) metros cúbicos de lenha. No exemplo utilizado em Pentecoste, uma área de 1683,09 
hectares produziria o equivalente a 79.597,24 esteres ou metros cúbicos de lenha para 
produção de briquete e 4.264,31 esteres de lenha, ou seja, 49,82 m
3 
de lenha por hectare. 
Uma indústria briquetaderia tem capacidade para produzir 1988 toneladas de 
briquete de coco verde por ano, o equivalente a 9940 m
3
 de lenha. Logo, utilizando o briquete 
de coco verde como fonte calorífica, seriam poupados, anualmente, o equivalente a 200 
hectares de floresta, enquanto aproximadamente 15 mil toneladas de coco verde seriam 
retirados das ruas e dos aterros sanitários da cidade de Fortaleza. 
Quanto à disponibilidade de matéria prima é possível provar que Fortaleza e 
Região Metropolitana produzem resíduos suficientes para usar a capacidade total da usina 
28 
 
utilizada como exemplo. Segundo pesquisa da Embrapa disponibilizada em seu site, a Praia 
do Futuro, em Fortaleza, produz todos os dias da alta estação, em média, 40 toneladas de 
resíduos de coco verde. Somando-se essa quantidade aos resíduos que podem ser coletados 
em restaurantes e lanchonetes tem-se um total aproximado de 15 mil toneladas por ano, 
quantidade suficiente para produzir 1988mil toneladas de briquete de coco e gerando um valor 
bruto de aproximadamente R$54.450,00 por mês, ou R$ 653.400,00 por ano e um lucro 
líquido de R$ 306.00,00 anuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao final da pesquisa, depreende-se que a instalação de uma fábrica produtora de 
briquetes tornaria a cidade de Fortaleza um lugar mais limpo e economicamente sustentável. 
A possuir um destino e um fim específico, as cascas de coco verde encontradas 
facilmente pelas ruas da cidade, deixariam de ser um problema ambiental, estético e 
econômico e passaria a ser uma fonte de renda para famílias mais pobres, uma fonte de 
energia sustentável e menos poluente. 
Embora o custo para instalação de uma indústria produtora de briquetes seja 
elevado, é viável a existência de pelo menos uma na cidade. Existem investidores com capital 
mais que suficiente para a implantação, o que pode ser um empecilho é a falta de informação 
e de incentivo por parte da prefeitura e dos órgãos ambientais. A produção de briquetes de 
coco verde é rentável, com matéria-prima disponível o ano inteiro a um custo muito baixo. Já 
que ela está à disposição em toda a cidade, o único custo seria o de coleta e transporte da 
mesma. O custo de instalação seria reintegrado à empresa em um curto prazo, levando em 
consideração que a margem de lucro é elevada. 
Com estímulo de órgãos municipais e estaduais seria possível ter uma cidade mais 
limpa, poluindo menos o meio ambiente por meio da utilização de nova fonte de energia 
menos agressiva, e evitando a devastação das florestas para produção de lenha de madeira; 
além de criar a oportunidade de emprego e renda para as famílias. Já que atualmente só existe 
uma única indústria briquetadeira na cidade, e esta utiliza somente madeira em sua produção, 
a divulgação do uso da casca de coco verde proporcionaria a abertura de um novo mercado. 
Conclui-se, portanto, que a instalação de uma usina de briquete de coco verde é 
perfeitamente viável, seja do ponto de vista financeiro ou ambiental. Existe matéria prima 
suficiente para abastecer o mercado e existe mercado consumidor. Este tipo de briquete é mais 
vantajoso para o empresário consumidor do que a lenha, seja por ser mais barato, poluir 
menos ou necessitar de menos espaço para armazenamento. Quando comparado ao briquete 
de madeira, este ainda leva vantagem por possuir maior poder calorífico, não desmatar 
florestas e poluir menos o meio ambiente. Outro incentivo à instalação de uma briquetadeira é 
que a mesma máquina que utiliza o coco verde pode beneficiar também a madeira, a casca de 
arroz, resíduos de algodão, além da cana-de-açúcar. O briquete de coco verde, portanto, é 
ambientalmente sustentável e benéfico à sociedade e à economia local. 
30 
 
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LEMOS, J. J. S. Mapa de exclusão social no Brasil: radiografia de um país 
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http://www.stolf.ind.br/briquetes.php

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