Buscar

SÍNTESE DO LIVRO - EU, CHRISTIANE F (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SÍNTESE DO LIVRO - EU, CHRISTIANE F.
O livro “Eu, Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída…” traz uma entrevista com
Christiane Vera Felscherinow, aos 15 anos, na qual conta sua história no mundo das drogas,
em Berlim, na Alemanha.
O enredo começou a partir de uma infância perturbadora, na qual seu pai agredia sua
mãe, irmã e ela com frequência. Quando Christiane completou 11 anos, começou a apresentar
atitudes inspiradas nas de seu pai com crianças da mesma idade. Após esse impacto de brigas,
com repercussões físicas e psicológicas na família, a mãe de Christiane pediu separação.
Depois de algum tempo sozinha, casou-se novamente com um homem chamado Klaus.
Klaus tinha muito ciúmes da atenção que sua companheira apresentava pelas filhas,
gerando conflitos na família. Para conseguirem espaço, o casal dava liberdade para que
Christiane saísse e retornasse, sem horários definidos. Ao sair, ela passava por lugares de
prostituição e viciados, e não conseguia se imaginar naquela situação e sentia falta do
acolhimento e carinho da mãe.
Christiane começou a frequentar o Centro de jovens, aos 12 anos, onde fez amigos e
pouco a pouco começou a fumar cigarros e usar drogas como haxixe, LSD, maconha e
comprimidos. Ela passava os fins de semanas fora de casa, e sentia-se feliz como nunca. Até
o ponto em que estas drogas não apresentavam mais um efeito tão fantástico.
Sempre ouvia de amigos que usavam heroína falar que era um caminho sem volta,
mas que a primeira injetada era como um orgasmo. Possuía curiosidade extraordinária,
principalmente por não ter tido relação sexual, porém, ao mesmo tempo, sentia medo de
chegar ao extremo.
Mesmo estando em um contexto em que os amigos e o namorado já utilizavam
heroína, Christiane ficou um bom tempo resistindo à heroína. Entretanto, aos 13 anos, essa
resistência foi inevitável, pois seu desejo e curiosidade aumentaram. Assim, ela recorreu a um
viciado e pegou os instrumentos emprestados para consumir a droga. No primeiro instante,
nada aconteceu, logo em seguida sentiu seu corpo leve e feliz como nunca havia sentido.
Após isso, nada mais importava, nem mesmo a hepatite que poderia contrair através da
seringa ou até mesmo o HIV.
Uso após uso foi se tornando dependente, e seu namorado já se prostituía para
manter os gastos dos dois, mas não estava sendo suficiente. Com isso, Christiane também
começou a se prostituir. No início, ela conseguia impor as condições para os clientes, mas
depois do uso excessivo, não conseguia mais fazer isso, pois a necessidade de dinheiro era
maior que seus “escrúpulos”.
Quando sua mãe descobriu o vício, ficou desesperada, tentou ajudá-la propondo a
desintoxicação, na qual Christiane aceitou junto com Detlet. Ambos fizeram o tratamento, em
casa, e a crise de abstinência foi horrível, onde seus corpos não respondiam, causavam
vômitos, transpiravam e o cheiro era insuportável. Após uma semana limpos, saíam às ruas e
se drogavam novamente.
Foram inúmeras tentativas de abandonar o vício, tanto clínicas psiquiátricas como
terapia antidrogas. Porém, após dias limpos, o destino era sempre o mesmo, a busca pela
heroína. Ao passar do tempo, a necessidade ficava cada vez mais intensa, demandando mais
dinheiro. Assim, Christiane precisou vender droga, junto com o Deflet, até o dia que foram
enquadrados.
A mãe da adolescente desacreditava na possibilidade de salvar a filha, só aguardava
seu telefone tocar e receber a notícia da polícia que ela precisava reconhecer o corpo de sua
filha, morta por overdose com uma agulha no braço. Um dia o telefone toca, e é a polícia
chamando para buscar Christiane na delegacia, que havia realizado a prisão em uma
abordagem.
Como última tentativa de salvá-la, levou ela para longe de Berlim, para casa das tias
e da avó, num vilarejo longe das drogas, onde Christiane ficou por muito tempo, sendo
sempre julgada nas escolas pelo seu dossiê, mas diferente do que pensava sua mãe, as drogas
não estavam só em Berlim.
O livro aborda a problemática das drogas na adolescência, repercutindo aspectos e
detalhes da vida e do pensamento de um viciado e o envolvimento da família, trazendo uma
reflexão sobre esse problema social. O relato de Christiane virou Best-seller em mais de 30
países e foi traduzido em 15 idiomas.

Continue navegando