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APOSTILA RESUMO ADMNISTRATIVO materia e exercicios

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MATERIAL COMENTADO | DESENVOLVIDO PARA CONCURSOS PÚBLICOS
DIREITO
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É vedada a distribuição ou reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo. A violação de direitos 
autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos do Código Penal), conjuntamente com 
busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610, de 19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).
Erratas, se necessárias, estarão disponíveis em: resumoapostilas.com/erratas. Consulte eventualmente.
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1. Administração Pública
 1.1 Conceito
 1.2 Centralização e Descentralização
 1.3 Concentração e Desconcentração
 1.4 Teoria do Órgão
2. Princípios Aplicáveis à Administração Pública
3. Poderes Administrativos
 3.1 Características dos Poderes
 3.2 Poder de Polícia
 3.3 Poder Hierárquico
 3.4 Poder Disciplinar
 3.5 Poder Normativo/Regulamentar
4. Ato Administrativo
 4.1 Conceito
 4.2 Atributos do Ato Administrativo
 4.3 Elementos ou Requisitos do Ato Administrativo
 4.4 Classificação dos Atos Administrativos
 4.5 Espécies de Atos Administrativos
 4.6 Extinção dos Atos Administrativos
 4.7 Controle da Administração Pública
 4.8 Mecanismos para o Exercício do Controle da Atuação da Administração
SUMÁRIO
APOSTILA DE DIREITO ADMINISTRATIVO para Concursos Públicos
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5. Responsabilidade Civil do Estado
 5.1 Responsabilidades Subjetiva e Objetiva
6. Processo Administrativo Federal
 6.1 Fases do Processo Administrativo
7. Lei do Processo Administrativo - Lei Nº 9.784/99
8. Agentes Públicos
 8.1 Acesso e Investidura em Cargos, Empregos e Funções Públicas
 8.2 Remuneração dos Servidores e dos Agentes Políticos
 8.3 Acúmulo de Cargos Públicos, Empregos e Funções
 8.4 Servidor Público no Exercício de Mandato Eletivo
 8.5 Previdência dos Servidores Efetivos
 8.6 Modalidades de Aposentadoria dos Servidores Efetivos
9. Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União - Lei nº 8.112/90
10. Improbidade Administrativa
 10.1 Sujeitos Passivos e Ativos nos Atos de Improbidade Administrativa
 10.2 Sanções Decorrentes do Ato de Improbidade Administrativa
 10.3 Lei de Improbidade Administrativa – Lei Nº 8.429/92
11. Licitação
 11.1 Conceito
 11.2 Princípios
 11. 3 Modalidades de Licitação
 11.4 Licitação Dispensável
 11.5 Licitação Inexigível
 11.6 Revogação e Anulação do Processo Licitatório
 11.7 Principais Artigos da Lei de Licitações - Lei nº 8.666/1993
12. Questões de Concursos Anteriores
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1. Administração Pública 
1.1 Conceito
Segundo Hely Lopes Meirelles, a expressão administração pública pode ter os seguintes significados:
• Conjunto de órgãos instituídos para a consecução dos objetivos do governo.
• Conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral.
• Desempenho perene e sistemático; legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele 
assumidos em beneficio da coletividade.
A administração pública divide-se em dois grandes grupos:
Administração Direta (Centralizada)
Formada pelo conjunto de órgãos administrativos subordinados diretamente ao poder Executivos de cada 
uma das esferas de governo. União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Administração Direta
União Estados Distrito Federal Municípios
Órgão Público
 É a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta ou da estrutura de uma entidade 
da Administração Indireta, sem personalidade jurídica própria. Integram uma pessoa jurídica estatal, mas não 
são pessoas jurídicas.
Exemplos: Ministérios, Departamento da Polícia Federal (órgão vinculado ao Ministério da Justiça), 
Secretarias de Estado ou Municipais, Departamentos de uma autarquia.
Administração Indireta (Descentralizada) 
Formada por entidades que se destinam à prestação de determinados serviços ou a exploração de 
determinada atividade econômica. Essas entidades podem ser de direito Público ou Privado.
Denominação Descrição Exemplos
Autarquias
Pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, 
incumbidas de serviço público típico exercido de 
forma descentralizada, cujo pessoal se encontra 
regido pelo regime jurídico próprio (estatutário). 
Detém autonomia administrativa e financeira, seus 
bens são impenhoráveis.
Banco central - INSS
Fundações de Direito 
Público
Pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, 
Destinadas a realizar atividades não lucrativas e 
atípicas do setor público, mas de interesse social, 
cujo pessoal se encontra regido pelo regime jurí-
dico próprio (estatutário) ou pela CLT. Detém au-
tonomia administrativa e financeira, seus bens são 
impenhoráveis.
Universidades Púbicas 
Fundação Casa 
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Empresas Púbicas
Pessoas jurídicas de direto privado, criados por, 
com patrimônio público, destinadas a realizar obras 
e serviços de interesse público, cujo pessoal tem se 
encontra regido pela CLT.
Caixa Econômica fede-
ral, BNDES
Sociedade de 
Economia Mista
Pessoas jurídicas de direito privado, com partici-
pação do poder público e de particulares no seu 
capital e na sua administração, que realizam ativi-
dades econômicas outorgadas pelo poder público e 
cujos empregados têm suas relações de trabalhos 
regidas pela CLT.
Petrobras, Banco do 
Brasil
FIQUE LIGADO!
Existem autores que chamam as fundações de direito público de autarquias fundacionais.
Agências Reguladoras
As agências reguladoras controlam, regulam e fiscalizam determinadas atividades econômicas e a 
prestação de serviços públicos transferidos aos particulares mediante descentralização por delegação a partir 
de concessão ou permissão.
Elas são dotadas de competência e autonomia decisória, autonomia administrativa e financeira, assim 
como de poder normativo.
Agências Reguladoras
· Autarquias de regime especial.
· Criadas por lei.
· Regulam e controlam determinadas atividades, tais como a 
prestação de serviços públicos.
· Possuem independência administrativa.
· Têm poder normativo.
· Têm autonomia decisória.
· Têm autonomia econômico-financeira.
FIQUE LIGADO!
ANATEL, ANEEL, ANVISA, ANS, ANCINE, ANAC são exemplos de agências reguladoras.
Entidades Paraestatais
Paraestatais são as pessoas privadas que atuam ao lado do Estado, com este colaborando.
A doutrina diverge quanto a quem são essas pessoas, mas em sua maioria considera paraestatais os 
Serviços Sociais Autônomos, também denominados de Pessoas Jurídicas do Sistema S. Essa também tem sido 
a posição predominante nos concursos públicos.
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Os serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cuja criação 
depende de autorização legislativa, prestadoras de serviços de utilidade pública em benefício de grupos ou 
categorias profissionais.
São eles:
• SESI – Serviço Social da Indústria.
• SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
• SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial.
• SESC – Serviço Social do Comércio.
• SEST – Serviço Social do Transporte.
• SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte.
• SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
• SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
FIQUE LIGADO!
Embora sua criação seja autorizada por lei, não são pessoas integrantes da Administração Pública e, por 
isso, não estão sujeitos à contratação de pessoal mediante concurso público.
Terceiro Setor
São as entidades que recebem a qualificação especial de Organizações Sociais – OS e Organizações da 
Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP.
A essas entidades é aplicável o regime jurídico de direito privado, o qual é parcialmente derrogado pelas 
normas de direito público.
Elas devem realizar licitações para a aplicação dos recursos que recebem da União, nos termos do Decreto 
Federal nº 5.504/2005.
As Organizações Sociais – OS são reguladas pela Lei nº 9.637/1998, desempenham atividades de interesse 
público e celebram contrato de gestão com o Estado, sendo por ele fiscalizadas.
As Organizações Sociais recebem essa qualificação por outorga discricionária, dependente de aprovação 
do Ministro de Estado ligado à sua área de atuação.
As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP são reguladas pela Lei nº 9.790/1999 e 
celebram Termo de Parceria com o Estado, que também as fiscaliza.
As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público recebem essa qualificação por outorga vinculada, 
por ato do Ministro da Justiça.
1.2 Centralização e Descentralização
Centralização 
Compreende o desempenho das competências por uma única pessoa jurídica governamental. As atividades 
são centralizadas na Administração Direta, que as realizam por meio de seus próprios agentes e órgãos que 
compõem sua estrutura funcional.
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Descentralização 
Compreende o desempenho das competências administrativas do ente federado (União, Distrito Federal, 
Estados ou Municípios) por meio de outra pessoa jurídica.
A descentralização implica, portanto, na existência de duas pessoas jurídicas: o Estado e a pessoa que 
realizará o serviço, em face de que o Estado lhe transferiu essa competência.
A descentralização administrativa ocorre de duas formas: pela delegação ou pela outorga.
A descentralização administrativa por delegação se dá quando o Estado, por contrato ou por ato unilateral, 
normalmente por prazo determinado, transfere a uma pessoa jurídica a execução de um serviço público, a qual 
o executará por sua conta e risco e em seu próprio nome, mas mediante fiscalização do Estado.
Nessa situação, não ocorre transferência da titularidade do serviço, apenas a concessão, permissão ou 
autorização temporária de sua execução.
É o que ocorre na concessão ou permissão de serviços públicos, em que empresas particulares os executam 
mediante cobrança de uma tarifa.
Exemplo: concessão de serviço de transporte coletivo.
A descentralização administrativa por outorga ocorre quando o Estado cria por lei uma pessoa jurídica 
transferindo-lhe competências por prazo indeterminado.
Na descentralização administrativa por outorga, as atividades são transferidas para a Administração 
Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, sendo realizadas por meio de entidades 
autônomas: autarquias, fundações, sociedades de economia mista ou empresas públicas. Há uma transferência 
da titularidade do serviço.
Exemplo: o Estado cria uma empresa pública prestadora de serviços de saneamento básico.
1.3 Concentração e Desconcentração
Concentração 
É o método utilizado para o desempenho de atividades administrativas por meio de órgãos públicos que 
não são divididos em departamentos e seções ou em repartições e, por consequência, não há divisão de suas 
competências administrativas. É um método muito pouco utilizado.
Desconcentração
É o método ou a técnica utilizada para a divisão interna das competências administrativas por meio de 
órgãos públicos, hierarquicamente relacionados à pessoa jurídica de direito público a que pertencem.
1.4 Teoria do Órgão
Os órgãos públicos são centros de competências do Estado, criados para a realização de serviços públicos, 
através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertence.
Por integrarem a pessoa jurídica os órgãos não possuem personalidade jurídica e nem vontade própria, 
estas são atributos do corpo e não das partes.
Órgãos Públicos
Não possuem personalidade jurídica própria.
Não têm patrimônio próprio.
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Sua atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem.
Podem expressar capacidade jurídica (alguns).
Classificação
Órgãos Independentes
São os que têm origem na Constituição. Localizam-se no ápice da pirâmide organizacional, não estando 
sujeitos a qualquer subordinação hierárquica e são encontrados nos três poderes.
Exemplos: Congresso nacional, presidência da Republica, STF, Ministério Público.
Órgãos Autônomos
São os que estão situados na parte superior da pirâmide administrativa, logo abaixo dos órgãos 
independentes e a estes subordinados.
Exemplos: Ministérios, secretarias.
Órgãos Superiores
São os situados hierarquicamente logo abaixo dos autônomos, sendo considerados órgãos de direção, 
controle, decisão e comando dos assuntos da respectiva competência. Não gozam de autonomia financeira 
nem administrativa.
Exemplos: superintendências, os departamentos, os gabinetes.
Órgãos Subalternos
São os órgãos que possuem reduzido poder decisório e predominância de atribuições executivas.
Exemplos: os serviços, secções e portarias.
Questões de Concursos
CESPE - 2012 - TJ-RR - Técnico Judiciário
Acerca da administração direta e indireta, julgue os itens subsequentes.
A administração indireta abrange o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à administração 
direta, têm o objetivo de desempenhar, de forma descentralizada, as atividades administrativas.
Certo Errado
COMENTÁRIO
Quando pensamos em organização da administração pública, a primeira coisa que deve vir à nossa cabeça é a 
distinção entre administração direta e indireta. Na primeira, temos a atuação da própria pessoa política (União, 
estados, DF e municípios), enquanto na segunda temos entidades criadas para finalidades específicas que são 
autônomos, mas sujeitos ao controle do ente que os criou.
Resposta: Certo
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CESPE - 2013 - MI - Assistente Técnico Administrativo
No que concerne à administração pública, julgue os itens a seguir.
As entidades que integram a administração direta e indireta do governo detêm autonomia política, 
administrativa e financeira.
Certo Errado
COMENTÁRIO
A Administração Indireta detém autonomia financeira, administrativa e técnica, mas não autonomia política. 
Esta última é prerrogativas dos entes federativos. 
Resposta: Errado.
CESPE – 2013 - TRE- MS – Técnico Judiciário – Área Administrativa
A respeito da organização administrativa e da administraçãodireta e indireta, assinale a opção correta.
a) Uma das diferenças entre a desconcentração e a descentralização administrativa é que nesta existe um 
vínculo hierárquico e naquela há o mero controle entre a administração central e o órgão desconcentrado, sem 
vínculo hierárquico.
b) Na desconcentração, o Estado executa suas atividades indiretamente, mediante delegação a outras 
entidades dotadas de personalidade jurídica.
c) A centralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio dos 
inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional.
d) A descentralização administrativa ocorre quando uma pessoa política ou uma entidade da administração 
indireta distribui competências no âmbito da própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a sua 
organização administrativa e a prestação de serviços.
e) A descentralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas indiretamente, por meio da 
delegação de atividades a outros órgãos despersonalizados dentro da estrutura interna da pessoa jurídica 
descentralizadora.
COMENTÁRIO
A assertiva correta é a “C”, porque a centralização é técnica pela qual o desempenho das competências ocorre 
por uma única pessoa jurídica governamental. As atividades são centralizadas na Administração Direta, que as 
realizam por meio de seus próprios agentes e órgãos que compõem sua estrutura funcional interna.
A assertiva “A” está errada, pois existe vínculo hierárquico desconcentração, assim como controle entre a 
administração central e o órgão desconcentrado. Na descentralização, não há hierarquia entre a Administração 
Direta e a entidade descentralizada, mas existe sobre esta o controle do órgão ao qual se encontra vinculada.
A assertiva “B” está incorreta, haja vista que na desconcentração o Estado executa suas atividades diretamente, 
mediante distribuição de competências entre os órgãos de sua própria estrutura funcional.
A assertiva “D” está errada, em virtude de a descentralização administrativa ocorrer quando uma pessoa 
política da Administração Direta distribui competências para entidades com personalidade jurídica própria. É na 
desconcentração administrativa que uma pessoa política ou uma entidade da administração indireta distribui 
competências no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a sua organização 
administrativa e a prestação de serviços.
A assertiva “E” está incorreta, porque a descentralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas 
indiretamente, por meio da outorga de atividades a entidades com personalidade jurídica própria que integram 
a sua Administração Indireta.
Resposta: C
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CESPE- 2012 – TCU- Técnico de Controle Externo
A respeito da organização administrativa da União, julgue o item seguinte.
Não se admite a criação de fundações públicas para a exploração de atividade econômica.
COMENTÁRIO
A assertiva está correta, pois as fundações públicas são sempre de caráter social e sem fins lucrativos, conforme 
art. 5º do Decreto-Lei nº 200/1967, motivo pelo qual não podem explorar atividade econômica.
Resposta: Certo
CESPE- TCU- 2012 - Técnico de Controle Externo
A respeito da organização administrativa da União, julgue o item seguinte.
Autarquias federais podem ser extintas mediante decreto do presidente da República.
COMENTÁRIO
A assertiva está incorreta, visto que as autarquias somente podem ser criadas por lei específica e, por simetria, 
também devem ser extintas por lei específica, nos termos do art. 37, XIX, da C.F.
Resposta: Errado
FCC -2102 - TCE-AP -Técnico de Controle Externo
O Estado pretende criar entidade dotada de autonomia, integrante da Administração indireta, para exercer 
atividade de natureza econômica, com a participação de entidade privada na constituição do correspondente 
capital social.
Atende a tal objetivo:
a) uma Empresa pública.
b) uma Sociedade de economia mista.
c) uma Parceria Público-Privada.
d) um Consórcio público.
e) uma Organização Social – OS.
COMENTÁRIO
A assertiva correta é a “B”, pois o art. 5º do Decreto-Lei 200/1967 permite ao Estado criar sociedades de 
economia mista, em que a maioria do capital é público, permitindo, portanto, que os particulares participem na 
constituição de seu capital social.
A assertiva “A” está incorreta, visto que o capital social das empresas públicas deve ser exclusivamente público, 
conforme art. 5º do Decreto-Lei 200/1967.
A assertiva “C” está errada, porque a parceria público privada decorre de um contrato celebrado entre o Estado 
e um particular.
A assertiva “D” está incorreta, uma vez que o consórcio é uma associação de entes federados que visa à gestão 
associada de serviços públicos, e não a exploração de atividade econômica.
Resposta: B
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CESPE – MPU- 2010 - Técnico Administrativo
Julgue o próximo item, a respeito da organização administrativa da União, considerando a administração 
direta e indireta.
O Serviço Nacional do Comércio (SENAC), como serviço social autônomo sem fins lucrativos, é exemplo de 
empresa pública que desempenha atividade de caráter econômico ou de prestação de serviços públicos.
COMENTÁRIO
A assertiva está errada, porque o SENAC não é uma empresa pública, mas uma pessoa jurídica de direito 
privado, sem fins lucrativos, cuja criação depende de autorização legislativa, prestadoras de serviços de 
utilidade pública em benefício dos comerciários.
Resposta: Errado
ESAF - 2012 - Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal
Não compõe a Administração Pública Federal Direta
a) a Secretaria da Receita Federal do Brasil.
b) a Presidência da República.
 c) o Tribunal Regional Eleitoral.
 d) o Ministério dos Esportes
 e) a Caixa Econômica Federal.
COMENTÁRIO
Claramente, as alternativas “a”, “b”, “c” e “d” correspondem, todas, a exemplos de órgãos públicos, os quais são 
integrantes da Administração Pública Federal Direta, como fixado pelo enunciado. Ao se falar em Administração 
direta (ou centralizada), o candidato deve logo associar tal ideia a duas possibilidades: ou aos entes federativos 
(União, Estados, Distrito Federal e Municípios), ou aos órgãos públicos que compõem a estrutura interna. 
A Caixa Econômica Federal é uma empresa pública federal. 
Resposta: E.
2 – Princípios Aplicáveis à 
Administração Pública
 “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência [...]”. 
Esses princípios podem ser memorizados por suas iniciais: LIMPE
• Legalidade.
• Impessoalidade.
• Moralidade.
• Publicidade.
• Eficiência.
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Princípios Gerais Explícitos na CF Características
Legalidade 
Na atividade particular tudo o que não está proibido é 
permitido; na Administração púbica tudo o que não está 
permitido é proibido. O administrador está rigidamente 
preso à lei e sua atuação deve ser confrontada com a lei.
Impessoalidade 
O administrador deve orientar-se por critérios objetivos, 
não fazer distinções com base em critérios pessoais. Toda 
atividade da Adm. Pública deve ser praticada tendo em 
vista a finalidade pública.
Moralidade
O dever do administrador não é apenas cumprir a lei for-
malmente, mas cumprir substancialmente, procurando 
sempre o melhor resultado para a administração.
Publicidade
Requisito de eficácia e moralidade,pois é através da di-
vulgação dos atos Administrativos que ficam assegurados 
o sue cumprimento, observância e controle.
Eficiência
É a obtenção do melhor resultado com o uso racional 
dos meios. Atualmente, na Adm. Pública, a tendência é 
prevalência do controle de resultados sobre o controle de 
meios.
FIQUE LIGADO!
Você deve memorizar o LIMPE, na maioria das bancas, as questões cobradas deste conteúdo são de 
memorização.
Além desses princípios, outros não expressamente previstos na Constituição (não positivados), mas que 
estão implícitos em suas disposições, ou previstos em normas infraconstitucionais, são, também, aplicáveis a 
toda a Administração Pública, tais como:
• Supremacia do interesse público.
• Indisponibilidade do interesse público.
• Finalidade.
• Razoabilidade e proporcionalidade.
• Segurança Jurídica.
• Autotutela.
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Princípios Gerais Implícitos na CF Características
Supremacia do Interesse Público
Compreende a supremacia do interesse público sobre o 
interesse privado, pois os interesses da coletividade pre-
ponderam sobre os interesses individuais.
Indisponibilidade do Interesse Público
Compreende o dever de o agente público atuar confor-
me com o que a lei determina e não a seu bel-prazer. 
Igualmente, o agente público tem deveres a cumprir, aos 
quais não pode renunciar, pois não lhe é dado decidir se 
cumpre ou não os poderes que lhe são conferidos pelo 
Sistema Jurídico para a defesa do interesse público.
Finalidade
Compreende o atendimento a fins de interesse geral, ve-
dada aos agentes públicos a renúncia total ou parcial de 
poderes ou competências, salvo autorização em lei. Da 
mesma forma, não podem os agentes públicos praticar 
atos visando a fins diversos daqueles previstos, explícita 
ou implicitamente, na regra de competência, sob pena 
de estarem agindo com desvio de finalidade.
Razoabilidade
Os agentes públicos devem agir com razoabilidade, ou 
seja, devem usar de bom senso, coerência e sensatez no 
desempenho de suas competências.
Proporcionalidade
Diz respeito à correlação entre os meios e os fins, ou 
seja, a atuação dos agentes públicos deve ser no modo e 
na extensão necessários para o atendimento do interes-
se público, vedadas as medidas e as ações inadequadas 
ou excessivas.
Segurança Jurídica
Este princípio tem por fim proteger os administrados da 
aplicação retroativa de mudanças de interpretação sobre 
normas legais e administrativas.
Autotutela 
Refere-se ao controle da Administração sobre os seus 
próprios atos (controle interno), mediante o dever de 
anular os ilegais e a possibilidade de revogação dos ino-
portunos ou inconvenientes, respeitados os direitos ad-
quiridos, conforme art. 53 da Lei nº 9.784/1999.
Questões de Concursos
CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário
No que concerne ao direito constitucional e à Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens a seguir.
Alguns dos princípios que regem a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, 
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, como, por exemplo, o da legalidade e o da impessoalidade, 
estão expressamente previstos na CF, ao passo que outros, como o da moralidade, constituem princípios 
implícitos. 
Certo Errado
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COMENTÁRIO
O princípio da moralidade está expressamente previsto no “caput” do art. 37 da Constituição Federal, aplicável 
a todos os entes federativos, bem como os princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade e eficiência, 
este último acrescido pela Emenda Constitucional nº 19 de 1998.
Resposta: Errado.
CESPE - 2012 - ANAC - Técnico Administrativo
Com relação à administração pública e sua regulamentação constitucional, julgue os seguintes itens.
Conforme o texto constitucional, a administração pública deverá obedecer aos princípios da eficiência, da 
publicidade, da moralidade, da impessoalidade e da legalidade.
Certo Errado
COMENTÁRIO
 “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência.”
Resposta: Certo.
FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário
No exercício da função, o funcionário público deve obedecer aos seguintes princípios constitucionais, 
EXCETO:
a) da legalidade
 b) da publicidade
 c) da vitaliciedade
 d) da eficiência
COMENTÁRIO
A Constituição brasileira estabelece em seu art. 37, caput, os princípios a serem obedecidos pela administração 
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
São eles: princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A vitaliciedade, apesar 
de ser uma garantia constitucional, não faz parte do rol dos princípios a serem obedecidos pelo funcionário 
público. 
Correta a alternativa C.
3. Poderes Administrativos
A administração pública, com o objetivo de garantir a primazia do interesse público sobre o particular 
necessita de instrumentos que legitimem sua atuação, os quais são chamados de Poderes da Administração 
Pública.
Esses poderes, usualmente divididos em poder de polícia, poder hierárquico, poder disciplinar e poder 
normativo, que serão melhor trabalhados na continuidade, não podem ser utilizados como forma de violação 
dos direitos dos particulares.
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3.1 Características dos Poderes
É usual encontrar na doutrina e na jurisprudência especializada, além dos tipos anteriormente citados, os 
termos “poder discricionário” e “poder vinculado”. Contudo, estes não se tratam de poderes propriamente 
ditos, mas sim de característica que os poderes podem assumir.
Poder Discricionário 
É a liberdade que a lei concede em algumas situações para que o gestor decida utilizando como parâmetros 
padrões de conveniência e oportunidade observados o interesse público. 
Não se trata de uma liberdade absoluta, pois a discricionariedade deve ser exercida no limite da lei.
FIQUE LIGADO!
A discricionariedade decorre da lei e não da ausência desta, pois na falta da lei, segundo o princípio da 
legalidade da Administração Pública, o servidor não pode agir por faltar-lhe competência.
É comum observarmos a discricionariedade no exercício do poder de polícia, o que não corresponde à 
arbitrariedade, já que a lei abre essa margem para atuação administrativa.
Poder Vinculado 
Está ligado à existência de parâmetros legais para a realização de determinados atos administrativos, ou 
seja, a lei estabelece todos os requisitos que devem ser cumpridos para que o ato seja possível, de forma 
estrita.
Caso o administrador venha a se afastar do previsto na lei o ato é considerado inválido, sendo que a 
anulação do ato poderá ser realizada pelo judiciário, se provocado, ou pela Administração Pública.
3.2 Poder de Polícia
É o poder que a Administração Pública tem de intervir na vida particular dos cidadãos, limitando seus 
direitos por vezes, com o objetivo de garantir o interesse público de toda a coletividade.
O exercício do poder de polícia deve se submeter a um ciclo que passe por: “norma (ou ordem) de polícia”, 
que é o ato normativo que autoriza o exercício do poder; “permissão de polícia”, que é o consentimento para o 
particular exercer um direito; “fiscalização de polícia”, que é verificação do cumprimento dos atos normativos 
e os requisitos de eventual permissão dada; e “sanção de polícia”,que é a aplicação de sanção prevista em lei 
para o descumprimento de determinada norma.
O consentimento de polícia é a única fase que pode não existir no ciclo do exercício do poder de polícia, 
pois apenas para o exercício de alguns direitos o cidadão é obrigado a obter um consentimento expresso da 
Administração. Na maioria dos direitos individuais esse consentimento não é exigido.
Polícia Administrativa e Judiciária
Policia administrativa: A polícia administrativa atua preventivamente com a intenção de fazer cumprir 
as normas de convivência social e pode ser exercida pelos mais variados órgãos administrativos. Atua sobre 
coisas, atividades e pessoas.
Policia judiciária: Tem como finalidade a repressão dos atos ilícitos de natureza penal cometidos, na busca 
e na punição, e somente pode ser exercida por órgãos legalmente autorizados, como as polícias civil e militar. 
Atua sobre pessoas.
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Poderes de Polícia Originários e Delegados
Originário: é aquele previsto originalmente a um órgão e entidade em decorrência de sua função ou 
atividade.
Delegado: é aquele a quem é atribuída a competência do poder de polícia, o que deve ser feito sempre 
por ato normativo.
Características do Exercício do Poder de Polícia
São características do exercício do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a 
coercibilidade.
A discricionariedade decorre de que a lei não tem condições de apreender todas as situações que podem 
ocorrer, razão pela qual outorga ao gestor certa liberdade na tomada de decisões, desde que este sempre 
mantenha o foco no interesse público, no bem da coletividade.
Deve-se alertar, no entanto, que apesar de a discricionariedade ser uma das características do poder 
de polícia, há situações em que a lei enumera claramente os requisitos para o ato administrativo poder ser 
realizado. Nesse caso, o gestor fica vinculado aos preceitos legais.
A autoexecutoriedade é um pressuposto de que os atos administrativos são válidos e, portanto, podem ser 
executados diretamente pela Administração Pública, sem a necessidade de intervenção ou ordem do Poder 
Judiciário.
Essa presunção, contudo, necessita de amparo legal. Para aplicação de uma multa, por exemplo, é 
necessário que essa sanção esteja prevista em lei e atribuível para aquela infração administrativa em questão.
A coercibilidade, por fim, possui estreita relação com a autoexecutoriedade, haja vista que enquanto esta 
característica afasta a necessidade de outros órgãos (ou Poderes) para a ação da administração pública, aquela 
pressupõe possibilidade de imposição desses atos aos particulares.
FIQUE LIGADO!
O poder de polícia somente pode ser exercido pela administração pública direta e a indireta de direito 
público, como é o caso das autarquias e das fundações.
As sociedades de economia mista e as empresas públicas não podem exercer esse poder, pois estão 
vinculadas ao regime inerente ao direito privado.
Limites ao Exercício do Poder de Polícia
As limitações do poder de policia estão relacionadas à forma, à competência, à finalidade, ao motivo e ao 
objeto.
Forma
O poder de polícia deve ser exercido de acordo com a forma prevista em lei, ou seja, se a norma prevê que 
determinado ilícito administrativo é passivo apenas de multa, não pode a Administração Pública aplicar uma 
advertência, e assim por diante.
Competência
É necessário que o poder de polícia seja exercido por quem a lei considere competente para o ato. Não 
é possível, por exemplo, um fiscal de tributos realizar uma fiscalização ambiental, quando a lei não preveja 
expressamente essa atribuição a ele.
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Finalidade
Deve sempre ser o interesse público.
Motivação
A motivação permite ainda verificar o objeto, ou seja, se o fim que se busque é condizente (proporcional) ao 
meio utilizado ou se ele é demasiadamente oneroso ou gere prejuízos à coletividade superiores aos benefícios 
por ela auferidos.
Prescrição
Cinco anos para ação punitiva da Administração direta e indireta, constados da data da prática do ato, 
ou no caso de infração permanente, do dia em que tiver cessado. Quando além de infração administrativa 
constatar crime é previsto ação penal pertinente.
3.3 Poder Hierárquico
O poder hierárquico está relacionado com a forma que a Administração Pública é organizada pelos 
estabelecimentos de hierarquias entre os órgãos, com definições de competências, de forma a permitir uma 
atuação coordenada.
O exercício do poder hierárquico define as competências que podem ser exercidas por cada servidor ou 
autoridade, evitando-se situações de abuso de poder ou de arbitrariedades.
3.4 Poder Disciplinar
O poder disciplinar corresponde, ao poder que a Administração Pública possui de apurar as violações de 
proibições ou o não cumprimento dos deveres funcionais de servidores e, quando for o caso, aplicar-lhes 
sanções. Tais situações podem alcançar, também, servidores inativos (aposentados), uma vez que estão, 
também, submetidos a esse poder.
3.5 Poder Normativo/Regulamentar
Nos quatros poderes da Administração Pública, encontra-se o poder normativo, que a autoriza à edição de 
normas com finalidade de estabelecer condutas para a vida em sociedade. Essas normas podem atingir desde 
ações e omissões proibidas até o procedimento interno referente ao trabalho burocrático, mas indispensável 
para o andamento do serviço público.
O poder normativo é originário quando estabelece a base das condutas e derivado quando regulamenta o 
anterior. O poder normativo originário é aquele realizado pelo Poder Legislativo na edição de leis.
O poder normativo da administração, também conhecido como poder regulamentar possui natureza 
essencialmente derivada e é normalmente exercido pelo Poder Executivo.
Tais regulamentações podem ser jurídicas ou administrativas, dependendo das relações que pretendem 
regulamentar. São jurídicas quando estabelecem normas entre particulares e entre particulares e o Estado e 
são administrativas quando definem a organização administrativa do Estado.
São vários os tipos de atos normativos que podem ser editados pela Administração Pública no exercício do 
poder normativo, tais como os decretos, as portarias, as resoluções, etc.
Questões de Concursos
CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Judiciária
Em relação aos poderes da administração pública, julgue os itens subsequentes. 
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A aplicação de multa pela administração pública a restaurante que violou norma de vigilância sanitária 
inclui-se no âmbito do poder disciplinar.
 Certo Errado
COMENTÁRIO
A aplicação de multa a um particular, que não possua vínculo jurídico específico com a Administração Pública, 
reflete, na verdade, hipótese de exercício do poder de polícia, ou seja, decorrente de restrições e condicionamentos 
ao desempenho de certas atividades, ao uso de bens e ao exercício de direitos, impostos pelo Estado em caráter 
geral, indistintamente, a todos aqueles que se enquadrarem nas situações previstas em lei.
O poder disciplinar, por seu turno, exige que a aplicação de sanções se dê em relação a servidores públicos ou 
a particulares que possuam algum vínculo jurídico específico com a Administração, como os concessionários 
e permissionários de serviços públicos, os internos de uma penitenciária, os alunos de escolas e universidades 
públicas, os cadastrados em bibliotecas públicas, etc. 
A afirmativa, portanto, está errada, uma vez que se trata de caso de exercíciode poder de polícia, ao invés de 
poder disciplinar.
Resposta: Errado
CESPE - 2012 - TJ-RR - Técnico Judiciário
Acerca dos poderes administrativos e do uso e abuso do poder, julgue os itens subsecutivos.
No exercício do poder de polícia, a administração age apenas de forma repressiva, aplicando sanções a 
condutas que infrinjam leis e regulamentos, uma vez que tal poder não se coaduna com medidas preventivas, 
inseridas, em regra, no âmbito do poder regulamentar. 
 Certo Errado
COMENTÁRIO
O poder de polícia pode perfeitamente ser preventivo.
Resposta: Errado.
ESAF – 2009 -Ministério da Fazenda
Não se pode enumerar como poder da Administração:
a) poder normativo.
b) poder de polícia.
c) poder hierárquico.
d) poder independente.
e) poder disciplinar.
COMENTÁRIO
A administração possui apenas quatro poderes, a saber: poder normativo, poder disciplinar, poder hierárquico 
e poder de polícia. O poder independente não faz parte desse rol, uma vez que a ideia independência é contrária 
à de poder hierárquico.
Resposta: D
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ESAF -2010 – MTE - Auditor Fiscal do Trabalho
Ao exercer o poder de polícia, o agente público percorre determinado ciclo até a aplicação da sanção, 
também chamado ciclo de polícia. Identifique, entre as opções abaixo, a fase que pode ou não estar presente 
na atuação da polícia administrativa.
a) Ordem de polícia.
b) Consentimento de polícia.
c) Fiscalização de polícia.
d) Sanção de polícia.
e) Aplicação da pena criminal.
COMENTÁRIO
O consentimento de polícia é a única fase que pode não existir no ciclo do exercício do poder de polícia, 
pois apenas para o exercício de alguns direitos o cidadão é obrigado a obter um consentimento expresso da 
Administração. Na maioria dos direitos individuais, esse consentimento não é exigido.
Resposta: B
ESAF – 2008 – SEMUT- Auditor
Marque a opção incorreta, quanto aos Poderes Administrativos.
a) O poder regulamentar ou normativo é uma das formas pelas quais se expressa a função normativa do 
Poder Executivo.
b) A Administração Pública, no uso do poder disciplinar, apura infrações e aplica penalidades não só aos 
servidores públicos como às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.
c) A Administração Pública não pode, ao fazer uso do poder de polícia, restringir os direitos individuais dos 
cidadãos, sob pena de infringir a Constituição Federal.
d) A organização administrativa é baseada em dois pressupostos fundamentais: a distribuição de 
competências e a hierarquia.
e) O poder de polícia tanto pode ser discricionário como vinculado.
COMENTÁRIO
A assertiva incorreta é a de letra “c”, pois o uso do poder de polícia é justamente a restrição de direitos dos 
cidadãos sempre que a medida for necessária para garantir o bem maior, que é o interesse público, a coletividade.
Resposta: C
SEFAZ- CE – 2007 - Auditor Fiscal
A aplicação da penalidade de advertência a servidor público infrator, por sua chefia imediata, é ato 
administrativo que expressa a manifestação do poder:
a) hierárquico.
b) regulamentar.
c) de polícia.
d) disciplinar.
e) vinculado.
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COMENTÁRIO
A relação que viabiliza a apuração da responsabilidade dos servidores públicos enquanto no exercício de suas 
funções decorre da disciplina a que esses servidores estão submetidos, inerentes ao poder disciplinar.
Resposta: D
ESAF – 2009- Agente Executivo - SUSEP 
O poder de que dispõe a autoridade administrativa, para distribuir e escalonar funções de seu órgão 
público, estabelecendo uma relação de subordinação, com os servidores sob sua chefia, chama-se poder:
a) de polícia.
b) disciplinar.
c) discricionário.
d) hierárquico.
e) regulamentar.
COMENTÁRIO
O poder hierárquico possui como características a coordenação de atividade e a relação de subordinação entre 
servidores e chefia e órgãos.
Resposta: D
4. Ato Administrativo
4.1 Conceito
Para Hely Lopes Meirelles, “ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração 
Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir 
e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.”.
Uma distinção que importa ter em mente é entre ato e fato administrativo. Ato administrativo é 
declaração da vontade da Administração Pública, vale lembrar que isso significa dizer: enunciar ou prescrever, 
diferentemente dos fatos. 
Fato simplesmente ocorre, realiza-se materialmente, como elucida Carvalho Filho. É, por exemplo, a 
tomada do bem que foi anteriormente desapropriado em obediência ao decreto expropriatório (este sim, o 
decreto, um ato declaratório de vontade); é a construção do hospital, da escola, da ponte, etc. Ainda para este 
autor, o silêncio, como não é declaração, seria um fato administrativo.
Outra noção relevante, a saber, é quando um ato ou fato é ato ou fato jurídico. Ato ou fato jurídico é o 
acontecimento ou situação que tem previsão legal e produz efeitos também previstos por normas jurídicas. 
Um dos exemplos mais elucidativos que a doutrina apresenta é a chuva. Se simplesmente chover, sem 
causar qualquer dano, não há que se falar em efeitos jurídico. Contudo, se causar dano a algum bem de 
relevância jurídica passa a ser um fato jurídico e dará ensejo, possivelmente, a indenização, seja frente ao 
Estado, seja entre particulares.
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4.2 Atributos do Ato Administrativo
Presunção de Legitimidade e de Veracidade
Segundo este atributo o ato praticado pela Administração Pública, ou seja, pelo Estado, no exercício da 
atividade administrativa é presumidamente verdadeiro e realizado em conformidade com o direito (regras e 
princípios vigentes).
Assim, presume-se que o ato foi realizado por um agente competente para tanto, em obediência à forma 
que a lei determina e nos limites prescritos pela lei.
FIQUE LIGADO!
Esta presunção de legitimidade não é absoluta. É relativa, e também chamada juris tantum. Isso significa 
dizer que se admite prova em contrário, prova de que o ato não fora praticado conforme o Direito e, 
portanto, deve ser declarado inválido.
Autoexecutoriedade
Este atributo permite que a Administração, em sua atividade, possa atuar imediatamente, ou seja, sem a 
necessidade de primeiro ir ao Poder Judiciário para que este julgue e a autorize.
FIQUE LIGADO!
Mesmo nos atos administrativos autoexecutáveis, não se pode afastar a possibilidade de que aquele 
que se sentir prejudicado leve o assunto à apreciação do Poder Judiciário, em razão do art. 5º, XXXV, da 
Constituição Federal.
Imperatividade (Coercibilidade ou Poder Extroverso)
Por este atributo o ato administrativo impõe deveres aos seus destinatários independentemente de sua 
vontade. Exatamente por criar obrigações na esfera de terceiros (os destinatários), ou seja, fora do espaço da 
Administração, diz-se extroverso.
Exemplo: interdição de local ou de atividade, e também aplicação de sanção, como a multa.
Resta evidente que tais atos estão acima da vontade do destinatário, do cidadão. E tudo isso em nome de 
um interesse maior do que o individual. É pelo interesse público.
FIQUE LIGADO!
Nem todo ato administrativo é dotado deste atributo. Há casos em que se vê uma convergência das 
vontades, tanto da Administração Pública quanto do cidadão.
Tipicidade
Segundo este atributo os atos administrativos são figuras previstas em lei, e também previstas em lei são 
as finalidades que o ato deve alcançar.
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Exemplo: a demissão de um servidor, as causas que a motivaram, bem como qualquer outra forma de 
punição, devem estar previamente ditadas pela lei.
4.3 Elementos ou Requisitos do Ato Administrativo
Sujeito ou Competência
Quem exerce função em razão de atribuição legal, ou seja, a lei determina a competência do agente para 
praticar o ato. Em suma, a lei cria o cargo, diz como será preenchido e confere as competências ao agente 
público que o ocupará.
Objeto (Conteúdo)
É a modificação imediata que o ato administrativo visa a promover, o objetivo imediato da manifestação 
de vontade.
Exemplo: O objeto da licitação é escolher a melhor proposta, o melhor contrato para o Estado; licença para 
construir (ato) objetiva (objeto) permitir que o cidadão construa de forma regular.
Forma 
É o modo pelo qual se expressa a vontade do Estado-Administração. Nesse sentido, o Estado declara sua 
vontade, em regra, de forma escrita e nos moldes ditados pela lei.
FIQUE LIGADO!
Nem todos os atos têm a forma escrita, referindo a ordens verbais, gestos, apitos, sinais luminosos.
Motivo
É a razão de fato ou de direito que ensejou a prática do ato, que impulsionou, moveu
Exemplo: o motivo que move a praticar um ato de punição é a infração realizada. Logo, a infração cometida 
(antes, é causa) conduz a sua respectiva punição (depois).
FIQUE LIGADO!
Diferença entre motivo e motivação: Conforme se pode notar, motivo é elemento constitutivo do ato 
administrativo, compõe o ato. Já a motivação é a justificação do ato. Motivar é expor e explicar o ato. É 
dizer quais os motivos que o legitimam.
Finalidade
É o resultado que a Administração Pública visa a alcançar com a realização do ato.
4.4 Classificação dos Atos Administrativos
Quanto à Formação da Vontade
Atos Simples
Perfectibilizam-se (tornam-se perfeitos) com a declaração de vontade de um só órgão, que pode ser singular 
(de uma pessoa: o chefe do Executivo, por exemplo) ou colegiado (formado por várias pessoas: conselho ou 
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Atos Complexos
Necessitam, para se formar, da declaração de vontade de mais de um órgão, também não importa se 
singular ou colegiado.
Atos Compostos
Perfaz-se com a vontade de um órgão principal, mas depende da declaração de vontade de outro órgão, 
como ato acessório. Ex.: homologação ou aprovação. Carvalho Filho diz que há uma vontade autônoma (que 
seria a principal) e a(s) outra(s) apenas verifica(m) a legitimidade do ato e o aprova(m), se legítimo.
Quanto à Exequibilidade
Ato Perfeito
É aquele que já passou por todas as etapas de formação, ou seja, contém todos os elementos que lhe 
conferem aptidão para produzir seus efeitos.
Ato Imperfeito
É o contrário do que se expôs acima, assim, precisa concluir alguma etapa para se perfectibilizar, nos 
termos da lei.
Ato Pendente
Já cumpriu suas etapas de formação, desse modo, é um ato perfeito, mas que depende de algum 
acontecimento (uma condição) ou de um termo (prazo certo) para produzir seus efeitos.
Ato consumado
É o que já esgotou (exauriu) seus efeitos.
Quanto ao Modo de Execução
Executório
É aquele que a própria Administração pode realizar integralmente. Ex.: multar, lançar débito.
Não Executório ou Heteroexecutório 
É o que necessita de intervenção de outro Poder para ser executado integralmente e exaurir seus efeitos 
pretendidos. Ex.: cobrar tributo não pago voluntariamente pelo contribuinte.
Quanto à Eficácia
Válidos
São os atos administrativos que preenchem todos os requisitos legais exigíveis para sua eficácia.
Nulos
São atos que carregam vício insanável, ou seja, não passível de correção, de convalidação, principalmente 
quanto a objeto, motivo e finalidade. A invalidação, que nestes casos retroage à sua origem, é chamada ex 
tunc, mas observados os direitos de terceiros de boa-fé.
Anuláveis
Contêm vício sanável referente à competência e forma. Podem ser convalidados.
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Inexistentes 
São atos administrativos apenas na aparência. De fato, não se aperfeiçoara. Hely Lopes Meirelles traz como 
exemplos os atos praticados por usurpadores da função pública. O autor os iguala aos atos nulos porque 
ambos têm os mesmos resultados: são ilegais e imprestáveis desde a origem. Enfim, são atos acometidos de 
vício tão grave que nem produzem efeitos.
Irregulares 
Ao contrário do item anterior, seus vícios são muito leves e nem repercutem na validade do ato.
Quanto aos Destinatários
Gerais
Destinam-se a todas as pessoas que estiverem enquadradas na situação prevista pelo ato. Ex.: normas 
editada pela Administração, como num racionamento de água em que é prevista punição para os transgressores.
Individuais
Produzem efeitos em situações concretas. Ex.: certidão e autorização.
Quanto às Prerrogativas
De império 
São os atos administrativos praticados no exercício da atividade administrativa com a supremacia 
ou “superioridade” que suas prerrogativas legais lhe conferem. Ex.: Interditar um restaurante por falta de 
condições de higiene.
De Gestão 
São atos que o agente público realiza em posição de igualdade com os atos do direito privado, do particular, 
inclusive nas consequências. Ex.: abrir uma conta no banco, emitir um cheque, celebrar um contrato de locação. 
Nesses casos a administração está em situação igual a de qualquer particular, qualquer pessoa do povo.
De Expediente 
São os atos que se destinam a dar andamento à tramitação dos procedimentos que correm nas repartições 
públicas. Não há caráter decisório. Imagine-se, por exemplo, quando se chega ao protocolo, para protocolar 
um requerimento qualquer. A pessoa recebe, dá o recibo e o devido andamento ao documento para que 
chegue às mãos de quem deverá decidir ou despachar.
Quanto ao Conteúdo
Constitutivos (de direitos ou situações) 
São os atos que criam circunstâncias para a pessoa, seja em forma de direitos, seja como deveres. Ex.: 
punição de um servidor, multa para um contribuinte, direito de construir, etc.
Extintivos ou Desconstitutivos 
Nas palavras de Hely Lopes Meirelles, põem fim a situações jurídicas individuais. Ex.: cassação de uma 
autorização.
Declaratórios
São atos que apenas reconhecem situações que já existem, logo, não criam nem extinguem. Ex.: certidão e 
atestado, como os nomes sugerem, apenas certificam ou atestam algo que existe desde antes.
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Alienativos 
Promovem transferência de titularidade de bens ou direitos de uma pessoa para outra.
Modificativos 
Como diz o nome, têm por objetivo “modificar” algo que já existia, sem contudo, abolir direitos. Trata-se de 
alterações que não afetam a essência de direitos. Ex.: mudança de horários, de percursos, de lugares.
Abdicativos 
São atos que servem para um titular renunciar a algum direito. Para que a Administração o faça é 
necessário que haja autorização legislativa, ou seja, é preciso que lei autorize. Ex.: perdão de multa por atraso 
no pagamento de determinado tributo.
Quanto aos Efeitos
Constitutivos
Por este tipo de ato a Administração cria, transfere ou põe fim a direito do administrado ou do servidor.
Desconstitutivos 
Ato pelo qual o gestor desfaz ato que já existia.
De constatação 
São atos que servem apenas para verificar e dizer sobre a ocorrência de situação de fato ou de direto. Não 
tem efeitos de criar, alterar ou finalizar.4.5 Espécies de Atos Administrativos
Normativos
São atos que estipulam regramento para viabilizar a correta aplicação da lei. A rigor não é lei, mas têm 
conteúdo e normatividade de lei.
Ex.: Decreto: ato de competência exclusiva do Chefe do Executivo; resoluções: atos de altas autoridades 
para regrar matéria de sua competência; instruções normativas: expedidas por Ministros de Estado.
Ordinatórios
Têm por fim disciplinar o funcionamento da Administração e a atividade dos seus agentes. Derivam do 
poder hierárquico, logo, cabem aos chefes. Ex.: instruções, circulares, portarias e ordens de serviço.
Enunciativos
Declaram (enunciam) situação que existe. Não expressam manifestação de vontade. Limitam-se a declarar 
ou emitir opinião, mas sem que esta obrigue, vincule a alguma conduta.
Ex.: certidão (certifica), atestado (atesta), parecer (opina) e apostila (reconhece a existência de um direito 
criado por lei).
Negocis
Lembre-se que antes se apontou que há atos administrativos em que há convergência de vontade da 
Administração e do particular, do cidadão-contribuinte. Pois são os atos negociais, em que há coincidência 
entre a vontade da Administração e a pretensão do particular. 
Ex.: licença, autorização, visto, dispensa, renúncia, homologação, visto etc.
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Punitivos
Como o nome sugere, têm por fim punir, reprimir condutas irregulares dos servidores ou de particulares 
frente à Administração, logo, têm atuação interna (dentro da estrutura da Administração) e externa (fora dessa 
estrutura). Conforme salientado, como regra dos atos administrativos, não se admite punição se não houver 
lei anterior que a preveja. Ex.: multa, interdição de atividade e destruição de coisas (alimentos imprestáveis ou 
objetos de uso proibido).
4.6 Extinção dos Atos Administrativos
Anulação
Anulação ou invalidação é o desfazimento dos atos administrativos e tem como causa a ilegalidade. Pode 
ser declarada pelo Poder Judiciário ou pela própria Administração. Os efeitos dessa invalidação retroagem à 
data de “nascimento” do ato, por isso se diz ex tunc.
Convalidação
Convalidação ou saneamento, diz Di Pietro, é ato de suprir o vício de ilegalidade do ato administrativo. 
O artigo 55, da Lei nº 9.784/99, enuncia que a Administração pode convalidar atos que contenham defeitos 
sanáveis desde que não causem lesão ao interesse público ou de terceiros.
Ivan Lucas de Souza Júnior aduz que a convalidação pode ser expressa (quando a Administração edita ato 
para sanar/convalidar outro ato) e tácita (quando não anular os seus atos ilegais em cinco anos).
Observe-se, contudo, que nem todo vício é passível de convalidação. Há defeitos de atos administrativos 
que são insanáveis.
Confirmação
Di Pietro atenta que, enquanto na convalidação há correção do ato, na confirmação isso não ocorre. 
Mantém-se o ato realizado, a menos que cause prejuízo a terceiros.
A autora também chama de confirmação o que Ivan Lucas Júnior denomina convalidação tácita, ou seja, 
pelo decurso do tempo.
Revogação 
É a extinção de um ato administrativo, praticado validamente (de acordo com o Direito), por razões de 
conveniência e oportunidade. Só cabe ao administrador avaliar tais questões. A esse espaço de liberdade de 
avaliar e escolher, concedido pela lei ao administrador, dá-se o nome de mérito administrativo.
Os efeitos desta forma de extinção produzem-se a partir “de agora”, ou seja, da própria revogação, do ato 
de desfazimento. Diz-se ex nunc, não retroagem.
E nisso difere da anulação, cujos efeitos são retroativos, são ex tunc.
Cassação
Não há vício na origem e formação do ato, mas há cassação ou desfazimento do ato administrativo porque 
seu beneficiário, ao executá-lo, descumpriu requisitos. Ex.: licença para construir ou para empresa que trabalha 
com alimentos em razão de inobservância de normas.
Caducidade 
Quando foi realizado o ato estava de acordo com o Direito, entretanto, posteriormente foi editada norma 
que não acolhe mais aquele ato anterior. O ato, antes legal, torna-se ilegal pela edição de norma nova, porque 
com ela é incompatível. Ex.: determinado comércio em certa zona da cidade que passou a ser exclusivamente 
residencial.
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Contraposição
Ocorre em razão de ato posterior que desfaz o ato anterior. Di Pietro ilustra com a exoneração de funcionário, 
cujos efeitos são contrapostos ao anterior ato de nomeação.
4.7 Controle da Administração Pública
O controle da Administração Pública tem por finalidade garantir que a Administração realizará suas 
atividades/funções em conformidade com o ordenamento jurídico em todas as esferas do Poder. Nesse sentido, 
assegurar que os agentes públicos desempenharão suas funções para dar concretude ao ordenamento jurídico. 
Com bases em vários juristas, consigne-se a seguinte classificação acerca do controle:
Quanto ao Fundamento: hierárquico ou finalístico
Controle Hierárquico
Resulta, automaticamente, da subordinação dos órgãos inferiores aos superiores, ou seja, órgãos de cúpula 
exercem total controle dos atos dos órgãos subalternos, independentemente de estar previsto em normas.
Controle Finalístico
Não é exercido em órgãos (já que eles não têm personalidade), mas sim em entidades autônomas, que são 
entes dotados de personalidade jurídica. Nesse caso, não há hierarquia porque não há subordinação entre a 
entidade autônoma e o ente que a criou.
Quanto ao Momento em que se Realiza: prévio, concomitante ou posterior
Prévio
É o controle preventivo, que visa a evitar a realização de ato ilegal ou contrário ao interesse público.
Concomitante
Acontece paralelamente ao ato, no mesmo momento de sua realização. Ex.: fiscalização de execução de 
obra pública.
Posterior
Efetiva-se após a realização do ato, logo, diz-se que é subsequente ou corretivo. Visa a rever atos já 
praticados para confirmar, corrigir ou desfazer. Exemplos: aprovação, convalidação, homologação, anulação e 
revogação.
Quanto à Localização do Órgão que faz o Controle: interno e externo
Interno
Realizado dentro da estrutura em que se insere o órgão cujo ato é objeto de controle. Ex.: a Administração 
decide anular o ato de nomeação de um servidor em razão de ilegalidade na documentação ou do concurso 
público.
Externo
Exercido por um Poder em outro, a exemplo do controle feito pelo Poder Legislativo em atos do Executivo. 
Ex.: controle do Congresso Nacional sobre as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.
Quanto ao Aspecto a ser Controlado: legalidade e mérito
Controle de legalidade ou de legitimidade
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Tem por objetivo analisar a conformidade do ato com o Direito, com a legalidade, verificar se preenche os 
requisitos e formas legais.
Controle de Mérito 
Mérito é conveniência e oportunidade e deve ser avaliado pelo gestor público, não pelo Poder Judiciário 
(salvo se se tratar de ato administrativo do próprio P. Judiciário)
4.8 Mecanismos para o Exercício do Controle da 
Atuação da Administração
Direito de Petição
O inciso XXXIV, aliena ‘a’, do art. 5º da Constituição, prevê o direito de petição e determina que seu exercício 
independe do pagamento de taxas. É um meio de controle administrativo usado na defesa de direitos ou 
contra ilegalidade ou abuso de poder, frente aos Poderes Públicos. A autoridade pública não pode furtar-se a 
responder, ainda que para negar o que lhe é solicitado, mas de modo motivado.
Representação
É denúncia de irregularidade, realizada por qualquer pessoa (art.74, §2º, da Constituição), frente à 
Administração Pública ou entes de controle (Ministério Público, Tribunal de Contas, ouvidorias, etc). Não há 
discricionariedade. Uma vez recebida a representação, a autoridade tem o poder-dever de averiguar e punir, 
se for o caso.
Reclamação Administrativa
É o instrumento pelo qual o administrado (particular ou servidor público) reclama, expressamente, frente 
a atos da Administração que violem seus próprios direitos ou interesses protegidos.
Pedido de Reconsideração
É o instrumento do qual o interessado se utiliza para requerer, à mesma autoridade que o havia editado, 
novo exame do ato.
Revisão 
Por meio desse recurso administrativo, o interessado requer reapreciação de decisão lançada em processo 
administrativo.
Questões de Concursos
CESPE - 2013 - MPU - Analista - Direito
Julgue os itens a seguir, relativos aos atos administrativos. 
A revogação do ato administrativo, quando legítima, exclui o dever da administração pública de indenizar, 
mesmo que esse ato tenha afetado o direito de alguém.
 Certo Errado
COMENTÁRIO
Para se resolver esta questão, é preciso rememorar que a Constituição da República de 1988 abraçou a 
modalidade de responsabilidade objetiva do Estado, com fulcro na teoria do risco administrativo. À luz de 
tal teoria, as pessoas jurídicas de direito público, assim como as de direito privado, desde que prestadoras de 
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serviços públicos, podem responder civilmente por eventuais danos ocasionados a terceiros, ainda que com 
base em atos lícitos.
CESPE - 2004 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal 
A administração pode revogar o ato ineficiente.
Certo Errado
COMENTÁRIO
Se o ato se revela ineficiente, é sinal de que deixou de atender ao interesse público. Deixou, portanto, de ser 
conveniente e/ou oportuno. Estabelecida tal premissa, está correto afirmar que pode ser revogado.
CESPE - 2013 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário 
Em relação aos poderes administrativos, à organização do Estado e aos atos administrativos, julgue os itens 
seguintes. 
Considere que, no exercício do poder discricionário, determinada autoridade indique os motivos fáticos 
que justifiquem a realização do ato. Nessa situação, verificando-se posteriormente que tais motivos não 
existiram, o ato administrativo deverá ser invalidado.
Certo Errado
COMENTÁRIO
Como sabemos, um dos requisitos do ato administrativo é o motivo, que corresponde aos pressupostos de fato 
e de direito que conduzem à prática do ato.
É claro que se uma autoridade, no exercício do poder discricionário, indica fatos inexistentes para embasar 
a sua decisão, estará incorrendo em flagrante vício no motivo, que é falso, o que conduz, inevitavelmente, à 
invalidação ou anulação do ato.
Resposta: Errado.
FJG - RIO - 2013 - PGM-RJ - Auxiliar de Procuradoria
O elemento do ato administrativo segundo o qual todo ato deve ser praticado visando o interesse público 
é:
a) forma
 b) competência
 c) finalidade
 d) objeto
COMENTÁRIO
A questão exigiu tão somente noções básicas acerca dos conceitos dos elementos (ou requisitos) que compõem 
os atos administrativos. A satisfação do interesse público constitui objetivo a ser perseguido em todo e qualquer 
ato administrativo. Seria mesmo inconcebível supor que um dado ato seja praticado visando a satisfazer 
interesses estritamente particulares. Por isso mesmo se afirma, com razão, que a finalidade geral deverá ser 
sempre o atendimento do interesse público. 
Resposta: C
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CESGRANRIO – 2010 – BACEN- Técnico do Banco Central 
Fernando, assessor jurídico de um órgão público federal, foi questionado a respeito da possibilidade de a 
Administração Pública interditar atividades ilegais e inutilizar gêneros impróprios para o consumo, independente 
de ordem judicial. Essa prerrogativa decorre do atributo dos atos administrativos identificado por
a) autoexecutoriedade.
b) presunção de legitimidade.
c) presunção de efetividade.
d) supremacia do interesse público.
e) discricionariedade.
COMENTÁRIO
a) Correta. A autoexecutoriedade é exatamente a característica ou atributo do ato administrativo que 
permite à Administração Pública atuar de imediato na salvaguarda de direitos e para concretizar a atividade 
administrativa. Pelo menos num primeiro momento e para evitar lesão a bem tutelado pelo Direito, age sem 
que tenha de valer-se de uma autorização do Poder Judiciário.
b) Incorreta. Presunção de legitimidade é o atributo que confere ao ato praticado pelo gestor público, no 
exercício da atividade administrativa, presunção de que se realizou em conformidade com a ordem jurídica, em 
perfeita obediência aos princípios e às prescrições legais.
É preciso ressalvar, contudo, que tal presunção não é absoluta, uma vez que cede diante de prova em contrário. 
Trata-se, portanto, de presunção relativa.
c) Incorreta. Não está no rol dos atributos dos atos administrativos.
d) Incorreta. A supremacia do interesse público é uma diretriz (um dos mais importantes princípios) que deve 
pautar a atividade administrativa. Assim, além dos princípios elencados no caput do artigo 37 da Constituição 
Federal, por exemplo, a Administração Pública deve conduzir suas atividades com primazia à satisfação do 
interesse público, antes do interesse individualista. Isso significa dizer que, em eventual conflito entre interesse 
público e interesse privado, deverá o gestor priorizar a realização do interesse público. É também denominado 
princípio reconhecido, uma vez que doutrina e jurisprudência o reconhecem como valor direcionante do 
procedimento da Administração. Exemplo que bem ilustra é o instituto da desapropriação: restrição ao direito 
de propriedade de um particular para transferi-la ao Poder Público em nome da efetivação de um interesse 
maior, um interesse público, como a construção de um hospital, de uma estrada, de uma praça, etc. Registre-se, 
contudo, que há vozes ressalvando e pregando certa reserva no uso desse princípio quando, no outro lado do 
conflito, houver algum valor que expresse a dignidade da pessoa humana (valor constitucional de mais elevada 
hierarquia e que deve ser preservado e promovido na maior medida possível).
e) Incorreta. A discricionariedade ocorre quando o administrador público tem uma margem de liberdade de 
atuação, que lhe é atribuída pela lei, segundo a qual há mais de uma possibilidade de escolha para realizar o 
interesse público. Essa escolha é pautada por critérios de conveniência e oportunidade.
Resposta: A
CESGRANRIO – 2102 – LIQUIGAS - Profissional Júnior
O Presidente de uma autarquia federal, ao assumir a gestão da entidade, realizou uma auditoria interna 
em todos os atos praticados pela gestão anterior nos últimos oito anos e identificou algumas irregularidades.
Nessa situação hipotética, em que pese o resultado da auditoria, a Administração Pública Federal não mais 
poderá anular os atos administrativos ilegais de que tenham decorrido efeitos favoráveis para os destinatários 
de boa-fé se já decorrido o prazo
a) prescricional de dois anos.
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b) prescricional de cinco anos.
c) decadencial de dois anos.
d) decadencial de três anos.
e) decadencial de cinco anos.
COMENTÁRIO
a) Incorreta. O artigo 54 da Lei nº 9.784, de 1999, dispõe, literalmente, que decai em cinco anos o direito 
que a Administração Pública tem de anular atos administrativos dos quais decorram efeitos favoráveis para 
destinatários

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