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Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com CONCEITO, FONTES, PRINCÍPIOS. 1 - Prova: ACAFE - 2010 - PC-SC - Escrivão de Polícia Civil Em relação ao Direito Administrativo é correto afirmar, EXCETO: a) A jurisprudência não pode ser fonte do Direito Administrativo. b) Pode-se conceituar Direito Administrativo como o conjunto de normas e princípios jurídicos que regem as relações entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e a coletividade, sempre com vistas ao interesse público. c) O Direito Administrativo possui estreita ligação com o Direito Constitucional, podendo- se dizer que aquele é o lado dinâmico deste. d) A interpretação do Direito Administrativo deve considerar a desigualdade jurídica entre a Administração e os administrados, a presunção de legitimidade dos atos da Administração e a necessidade da prática de atos discricionários para a Administração atender ao interesse público. A jurisprudência é fonte secundária do Direito Administrativo. Entende-se as súmulas vinculantes e ações com efeito para todos( erga omnes) como fontes primárias do Direito Admnistrativo: Principais Fontes: - Lei: Entende-se como norma jurídica escrita, emanada de poder, ou seja “Autorização” para fazê-lo, ou ainda podemos dizer que, é a regra de caráter geral que exprime a vontade do Estado e por ele imposta a todos. - Doutrina: A Doutrina é produto do Estudo e Reflexão que os grandes estudiosos de Direito desenvolvem sobre o tema. Constitui verdadeiras normas que orientam magistrados, advogados e legisladores. - Jurisprudência: Conjunto de decisões sobre determinadas questões em um mesmo sentido. A Jurisprudência é dinâmica, explicando em miúdos, é uma tendência que vai formando um concenso geral, conforme soluções adotadas pelos tribunais. - Costumes: É uma norma jurídica, que NÃO está na lesgislação. Criado espontaneamente pela sociedade, é uma fonte alternativa, usada quando a lei for omissa, ou seja, falta da lei. R: Alternativa A 2 - Prova: ACAFE - 2008 - PC-SC - Comissário de Polícia Analise as alternativas a seguir e assinale a correta. a) Os órgãos da Administração Pública classificam-se, em relação à posição ocupada na escala administrativa, em independentes, autônomos, superiores e subalternos. São exemplos de órgãos independentes os Ministérios e as Secretarias de Estado e de Município. b) Direito Administrativo pode ser conceituado como o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e os atos administrativos praticados nessa condição, com o intuito de realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado. c) A doutrina, que forma o sistema teórico de princípios aplicáveis, e a jurisprudência, que reflete a aplicação objetiva desses princípios, são consideradas as fontes primárias do Direito Administrativo. d) O cargo público pertence ao agente público, de modo que o Estado não pode suprimi-lo ou alterá-lo sem que haja violação ao direito daquele. A) ERRADA: A primeira parte, referente à classificação está correta, mas o exemplo dado não, pois os Ministérios e as Secretarias de Estado e de Município não são exemplos de órgãos independentes, pelo contrário, são considerados autônomos, os quais estão logo abaixo dos chamados independentes, possuindo ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, caracterizados como órgãos diretivos (p. 124. Direito Administrativo Descomplicado). Os órgãos independentes são os previstos constitucionalmente, os três poderes, não possuem qualquer subordinação hierárquica ou funcional e suas atribuições são exercidas pelos agentes políticos. B) CORRETA: Conceituação dada pelo Prof. Hely Lopes Meirelles. C) ERRADA: A doutrina e a jurisprudência são fontes secundárias do direito administrativo, exceto as súmulas vinculantes, as quais são consideradas fontes primárias do Direito Administrativo. D) ERRADA: O Estado pode suprimir ou alterar sem que haja ofensa aos direitos de seus agentes. R: Alternativa B 3 - Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Delegado de Polícia Considere a definição de Direito Administrativo e assinale a alternativa correta. a) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público que tratam da Administração Pública, suas entidades, órgãos e agentes públicos. b) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público que têm como estudo o Serviço Público. c) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público que regem as relações jurídicas entre órgãos do Estado. d) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público e privado que tratam da Administração Pública, suas entidades, órgãos e agentes públicos. e) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público e privado que têm como estudo os atos do Poder Executivo. b) Errado: baseia-se no critério do serviço público, há muito superado, como ensina Maria Sylvia Di Pietro: “qualquer que seja o sentido que se atribua à expressão serviço público, ela não serve para definir o objeto do Direito Administrativo. Pelo conceito de uns ultrapassa o seu objeto e, pelo conceito de outros, deixa de lado matérias a ele pertinentes." (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 44) c) Errado: obviamente, o conceito em tela deixa de lado aspectos fundamentais do Direito Administrativo, como as relações jurídicas existentes entre a Administração Pública e os particulares. Exemplos: prestação de serviços públicos, atividade de fomento, intervenção do Estado na propriedade privada, exercício do poder de polícia, entre outros. d) Errado: a referência a princípios de direito privado, evidentemente, não integra o conceito correto de Direito Administrativo. e) Errado: além do equívoco mencionado acima, o critério do Poder Executivo também é falho, porquanto desconsidera que os demais Poderes da República (Legislativo e Judiciário) exercem, atipicamente, atividade administrativa. Ademais, o Poder Executivo também pratica os chamados atos de governo, frutos da função política, a qual pertine ao Direito Constitucional. R: Alternativa A 4 - Prova: IBFC - 2014 - SEPLAG-MG Indique a fonte do direito que forma o sistema teórico de princípio aplicável ao Direito Positivo, sendo elemento construtivo do Direito Administrativo: a) Lei b) Costume c) Jurisprudência. d) Doutrina. Doutrina é o conjunto de teses e pensamentos realizados pelos estudiosos do Direito Administrativo. É importante instrumento para criação de leis e decisões administrativas. R: Alternativa D 5 - Prova: CESPE - 2009 - SEFAZ-AC - Fiscal da Receita Estadual Com referência a conceitos, fontes e princípios do direito administrativo, assinale a opção correta. a) Os costumes são fontes do direito administrativo, não importando se são contra legem, praeter legem ou secundum legem. b) As expressões serviço público centralizado e serviço público descentralizado equivalem a administração pública direta e administração pública indireta, respectivamente. c) Em uma sociedade democrática, a correta aplicação do princípio da supremacia do interesse público pressupõe a prevalência do interesse da maioria da população. d) A aplicação do princípio da segurança jurídica pode afastar o da mera legalidade. a) De fato, os costumes são fontes do direito administrativo. Porém, seu uso deve ser sempre secundum legem, ou seja, de acordo com a lei. O costume não pode ser contrário a lei (contra legem) e nem serve para preencher lacunas legais, ou seja, ir além da lei (praeter legem). b) errada, pois um serviço público poderá ser prestado, de forma descentralizada, por uma pessoa não integrante do Estado (concessionária),e daí não integrante da Administração Pública indireta, por exemplo. Não se deve confundir a Administração indireta que, de fato, surge por descentralização administrativa, com a descentralização de serviços públicos, pois esta é gênero e, portanto, mais abrangente, podendo ocorrer inclusive para permitir que a iniciativa privada preste o serviço público (delegação, por exemplo). c) errada, porque nem sempre a correta aplicação do princípio da supremacia do interesse público pressupõe a prevalência do interesse da maioria da população, na medida em que em certas ocasiões há que se defender ou garantir o interesse da minoria, como prevê a Constituição nos direitos e garantias fundamentais. Afora isso, é necessário separar o interesse público primário (da coletividade) e o interesse público secundário (do Estado enquanto pessoa jurídica). Em regra, o que deve prevalecer é o interesse público primário, mas sempre respeitando os direitos e garantias individuais. d) Correta R: Alternativa D 6 - Prova: FCC - 2009 - MPU - Analista A reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influenciando a construção do Direito, sendo também fonte do Direito Administrativo, diz respeito à a) jurisprudência. Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com b) doutrina. c) prática costumeira. d) analogia. e) lei. Jurisprudência (do Latim: iuris prudentia) é um termo jurídico que significa conjunto das decisões e interpretações das leis. Jurisprudência é conceituada como "o conjunto uniforme e constante de decisões judiciais, sobre determinadas questões jurídicas", a jurisprudência pode antecipar o legislador, traçando o rumo do direito. R: Alternativa A 7 - Prova: FGV - 2014 - SC - Fiscal de Serviços Públicos Na clássica comparação do doutrinador de Direito Administrativo Hely Lopes Meirelles, enquanto os indivíduos no campo privado podem fazer tudo o que a lei não veda, o administrador público só pode atuar onde a lei autoriza. Tal afirmativa está relacionada diretamente ao princípio administrativo expresso do Art. 37, caput, da Constituição da República chamado princípio da: a) igualdade; b) impessoalidade; c) moralidade; d) legalidade; e) eficiência. • Legalidade – A Administração só pode fazer o que a lei autoriza. • Impessoalidade – Agir sempre visando o fim público. Tratar todos com igualdade. Vedação à promoção pessoal por meio de obras públicas. • Moralidade – Atuar de forma ética, com probidade. • Publicidade – Os atos da Administração devem ser públicos, transparentes. • Eficiência – Para o servidor (ser produtivo) e para a Administração (buscar a melhor relação custo/benefício na atuação). R: Alternativa D 8 - Prova: IBFC - 2014 - PC-SE - Escrivão A respeito da publicidade dos atos oficiais, corolário da atividade administrativa, assinale a alternativa correta: a) O direito à publicidade dos atos oficiais não comporta exceções em razão da máxima efetividade das normas constitucionais. b) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade ou o interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação. c) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo somente quando o interesse social exigir o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação. d) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade ou o interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, e, nesses casos, desde que a recusa seja devidamente fundamentada As exceções ao princípio da publicidade são identificadas no art. 5 da Constituição: intimidade, segurança da sociedade e do Estado. X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; R: Alternativa D 9 - Prova: FUMARC - 2014 - PC-MG - Investigador de O Chefe da Polícia Civil, por razões estritamente pessoais, com o objetivo de prejudicar determinado Perito Criminal, determina sua remoção ex offício, da Capital para localidade bem distante. Diante da situação apresentada, é CORRETO afrmar que o ato administrativo praticado é a) ilícito, porque ofende o princípio da impessoalidade. b) lícito, porque atende o interesse da Administração Policial. c) lícito, porque o servidor policial está sujeito a ser lotado em qualquer Unidade do Estado. d) lícito, porque originário de Autoridade Administrativa competente. O chefe da polícia civil, ao praticar o ato de remoção com finalidade diversa que está prevista na lei, incorre em desvio de finalidade, que é essencialmente uma ofensa ao princípio da impessoalidade R: Alternativa A 10 - Prova: FUNCAB - 2014 - PRF - Agente Os princípios constitucionais considerados expressos, que se refletem em toda a administração pública direta e indireta e sobre todos aqueles que, de alguma forma, mantêm vínculo com a administração pública, são: a) eficiência, publicidade, moralidade, impessoalidade e legalidade. b) legalidade, impessoalidade, motivação, eficiência moralidade e publicidade. c) publicidade, moralidade administrativa, impessoalidade indisponibilidade do interesse público e legalidade. d) juridicidade, probidade, modicidade, eficiência e legalidade e) interesse público, razoabilidade, proporcionalidade eficiência e continuidade do serviço público. Famoso LIMPE do Art. 37: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. R: Alternativa A 11 – Prova: FUNIVERSA - 2013 - PM-DF - Soldado da Polícia Militar No que se refere aos princípios aplicáveis à administração pública, assinale a alternativa correta. a) O princípio da motivação deverá ser observado sempre que a prática de atos administrativos implique na garantia do contraditório e da ampla defesa. b) Segundo o princípio da legalidade, à administração pública é permitida a prática de atos, desde que não haja vedação legal. c) Nos termos do que prescreve a Constituição Federal, se houver violação ao princípio da moralidade administrativa, qualquer cidadão será parte legítima para propor ação civil pública. d) O princípio da eficiência determina que a atividade desenvolvida pela administração pública deve observar o interesse público, sendo atribuída aos órgãos e entidades em nome dos quais foi praticada e não à pessoa do agente público. e) A divulgação de ato administrativo por meio de rádio de grande abrangência nacional é suficiente para o atendimento do princípio da publicidade. B) Legalidade – A Administração só pode fazer o que a lei autoriza. C) O cidadão pode propor Ação Popular, mas somente o Ministério Público poderá propor Ação Civil Pública. D) Impessoalidade – Agir sempre visando o fim público. Tratar todos com igualdade. Vedação à promoção pessoal por meio de obras públicas. R: Alternativa A 12 -Prova: FCC - 2012 - PM-BA - Soldado da Polícia Militar Considere asseguintes situações hipotéticas: I . Márcia, funcionária pública federal, deixou de publicar na Imprensa Oficial o provimento por Gioconda de determinado cargo público, uma vez que julgou desnecessária a publicação por tratar-se de ato interno. II . Mirela, funcionária pública federal, superiora hierárquica da também funcionária pública federal Soraya, deixou de indicá-la, para determinada função interna de sua repartição pública, uma vez que tinha inimizade com a mesma. Nestes casos, foram desrespeitados, respectivamente, os seguintes Princípios da Administração Pública: a) Legalidade e Ineficiência, b) Publicidade e Discriminação. c) Moralidade e Pessoalidade. d) Publicidade e Impessoalidade. e) Legalidade e Pessoalidade. • Legalidade – A Administração só pode fazer o que a lei autoriza. • Impessoalidade – Agir sempre visando o fim público. Tratar todos com igualdade. Vedação à promoção pessoal por meio de obras públicas. • Moralidade – Atuar de forma ética, com probidade. • Publicidade – Os atos da Administração devem ser públicos, transparentes. • Eficiência – Para o servidor (ser produtivo) e para a Administração (buscar a melhor relação custo/benefício na atuação). R: Alternativa D 13 - Prova: FUNCAB - 2010 - PM-GO - Soldado da Polícia Militar Em relação aos Princípios do Direito Administrativo, assinale a alternativa correta. a) O princípio da legalidade a que está submetida a Administração Pública, significa que os agentes públicos podem fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. b) O princípio da impessoalidade, apesar de não estar previsto expressamente na Constituição Federal, rege de forma relativa a atividade administrativa estatal Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com c) Decorre do princípio da autotutela o poder da Administração de anular, de ofício, os seus atos ilegais. d) Os princípios da conveniência e oportunidade regem todos os atos administrativos e) O administrador público, na edição de seus atos, não está submetido ao princípio da razoabilidade. a) Legalidade – A Administração só pode fazer o que a lei autoriza b) O princípio da Impessoalidade está expressamente previsto no art 37. c) Correto, pode anular os ilegais e revogar os incovenientes. d) Somente os atos Discricionários e) razoabilidade e proporcionalidade sempre devem ser considerados. R: Alternativa C ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 14 - Prova: Aroeira - 2014 - PC-TO - Escrivão de Polícia Suponha-se que determinado Estado da Federação, no intuito de conferir maior autonomia à Secretaria de Execuções Penais, resolva transformá-la em uma autarquia com competência para gestão da política de execução penal. Nesse caso, configurar-se-á o fenômeno da a) desconcentração. b) descentralização. c) dispersão. d) fragmentação. QUADRO PARA MEMORIZAR e não errar mais - associar sempre: desconcentração ----- órgão ----- adm direta Vs descentralização ----- entidades ----- adm indireta R: Alternativa B 15 -Prova: FGV - 2014 - MPE-RJ - Estágio Forense As autarquias desempenham funções que, despidas de caráter econômico, são próprias e típicas do Estado. Sobre as autarquias, é correto afirmar que: a) apesar de serem pessoas jurídicas de direito privado, exercem atividades de interesse público; b) integram a Administração Direta e exercem atividades de interesse público; c) são pessoas jurídicas de direito público e somente por lei específica podem ser criadas; d) fazem parte da Administração Indireta e têm personalidade jurídica de direito privado; e) integram a Administração Indireta e não se aplica a seu pessoal a proibição constitucional de acumulação de cargos públicos. a) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público; b) Integram a Administração Indireta (FASE) c) CF, art 37, XIX – Somente por lei específica poderá ser criada autarquia; d) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público; e) A proibição de acumulação de cargos públicos aplica-se a todos da administração Direta(MEDU – Municípios, Estados, Distrito federal, União) e Indireta (FASE – Fundação Pública, Autarquia, Sociedade de Economia Mista, Empresa Pública) R: Alternativa C 16 - Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia Qual das características abaixo não se aplica às autarquias? a) Possuem administração e receitas próprias. b) Têm capacidade política. c) Executam atividades típicas da Administração Pública Direta. d) Criadas para prestar serviço autônomo. e) São extintas por lei. Somente a administração direta (MEDU) possui autonomia política, isto é, capacidade de organizar suas leis. As entidades da administração indireta (FASE) têm autonomia financeira, organizacional e administrativa. R: Alternativa B 17 -Prova: FUNIVERSA - 2015 - PC-GO - Papiloscopista No que se refere à diferença entre a descentralização e a desconcentração, assinale a alternativa correta. a) A descentralização por colaboração implica a transferência de atribuições a órgão ínsito a uma entidade pública. b) A desconcentração pode ocorrer por meio da transferência de atividades para a órbita privada mediante contratos de concessão. c) A divisão de atribuições entre órgãos de uma mesma entidade configura desconcentração. d) A criação de uma autarquia pública estadual para prestar serviço público é hipótese de desconcentração por delegação. e) A descentralização por outorga implica a transferência de serviços públicos por meio de concessão ou permissão a pessoas jurídicas de direito privado. Descentralização por serviço: é a mesma coisa que outorga; Descentralização por colaboração: é a mesma coisa que delegação. A outorga se dá sempre mediante LEI; já a delegação pode ser mediante LEI ou CONTRATO; Na delegação transfere-se somente a prestação do serviço a uma Pessoa Jurídica de Direito Privado; Na outorga, transfere-se a titularidade, mas CUIDADO: essa transferência de titularidade é feita para outra Pessoa Jurídica de Direito Público, ou seja, o Estado continua sendo o titular, por isso temos que prestar atenção ao que diz a questão. Pode aqui existir uma pegadinha! A outorga é sempre feita mediante lei às autarquias e às fundações de direito público. A delegação pode ser feita às entidades privadas da administração indireta (empresas públicas, sociedades de economia mista ou fundações públicas de direito privado) por meio de lei OU a particulares propriamente ditos, mediante contrato de permissão ou concessão. R: Alternativa C 18 – Prova: Aroeira - 2014 - PC-TO - Delegado de Polícia Ocorre a chamada descentralização por outorga quando o Estado: a) cria uma entidade, uma pessoa jurídica, e a ela transfere determinado serviço público b) utiliza contrato ou ato unilateral para transferir a execução de serviço público. c) cria um novo órgão na sua estrutura interna para gerir determinado serviço público. d) delega a prestação de serviço público a determinada pessoa física mediante carta de credenciamento. DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA: - Descentralização por serviços; - Poder público cria uma pessoa jurídica e a ela atribui TITULARIDADE E EXECUÇÃO; - Ocorre mediante LEI. Lei que CRIA a entidade: Pessoa jurídica de direito público. Lei que AUTORIZA a criação de entidade: Pessoa jurídica de direito privado; DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO: - Descentralização por colaboraÇÃO; - Poder público atribui a pessoa jurídica de direito privado a execuÇÃO de serviço público (apenas a execução, sem titularidade); - Ocorre mediante CONTRATO (por prazo determinado nas modalidades de concessãoe permissão) ou mediante ATO UNILATERAL (em regra, não há prazo certo, na modalidade autorização de serviço público). R: Alternativa A 19 - Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Agente de Polícia Na doutrina acerca da organização administrativa, a) a criação de vários órgãos no âmbito de uma mesma pessoa jurídica é chamada de descentralização do poder. b) a distribuição das atividades de escalões superiores para escalões inferiores dentro da mesma entidade denomina-se desconcentração. c) a desconcentração pode ocorrer por meio da constituição de autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações. d) os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, pelo que se responsabilizam diretamente perante terceiros. a) está errada porque, na verdade, a criação de órgãos, dentro de uma mesma pessoa jurídica, constitui o fenômeno da desconcentração administrativa, e não o da descentralização. b) correta a afirmativa. De fato, ao se redistribuir competências, internamente, está-se realizando desconcentração administrativa. c) incorreta. A instituição de pessoas jurídicas, integrantes da Administração indireta, na verdade, constitui a descentralização administrativa por outorga, também chamada de descentralização por serviços. d) errada, uma vez que os órgãos públicos são meros centros de competências, desprovidos de personalidade jurídica própria, não são sujeitos de direitos, de modo que nem tem aptidão para adquirir direitos em nome próprio, nem, tampouco, para contrair obrigações ou se responsabilizar perante terceiros, diretamente. R: alternativa B 20 - Prova: FUNCAB - 2010 - PM-GO - Soldado da Polícia Militar Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com No que se refere à regulamentação normativa acerca da Administração Direta e Indireta, assinale a alternativa correta. a) A Administração Direta caracteriza-se pela descentralização, fenômeno através do qual os seus órgãos adquirem personalidade jurídica autônoma b) As empresas públicas e as sociedades de economia mista integram a Administração Indireta. c) Os órgãos que compõem a Administração Indireta, uma vez criados, desvinculam-se totalmente do Ente Público que as criou. d) As sociedades de economia mista podem ser criadas por ato do Poder local, independentemente de previsão legal autorizadora e) As autarquias integram a Administração Direta e não precisam ser criadas por lei. a) Órgãos não têm personalidade jurídica, são entidades que têm personalidade jurídica distinta. b) Correto, Adm Indireta é composta pela (FASE – Fundação Pública, Autarquia, Sociedade de Economia Mista, Empresa Pública) c) Órgãos são desconcentrações da mesma pessoa jurídica e, dessa forma, mantém um vinculo essencial. d) Somente as Autarquias são criadas por Lei específica. Os demais integrantes da adminstração indireta têm sua criação autorizada por Lei. e) Autarquias integram a Adm Indireta e são criadas por lei específica R: Alternativa B 21 -Prova: ESAF - 2014 - Receita Federal - Auditor Fiscal Considere que o Poder Público conserve a titularidade de determinado serviço público a que tenha transferido a execução à pessoa jurídica de direito privado. Nessa situação, a descentralização é denominada: a) por colaboração. b) funcional. c) técnica. d) geográfca. e) por serviços. A descentralização pode ocorrer: - por OUTORGA ( também denominada descentralização por serviços) - por DELEGAÇÃO ( também denominada descentralização por colaboração) A outorga legal transfere a própria titularidade do serviço público. A delegação transfere a execução do serviço público. R: Alternativa A 22 -Prova: FCC - 2014 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho Ao criar uma entidade da Administração indireta, o ente político pode optar por constituí-la sob regime de direito privado. Dentre as entidades que podem ser instituídas sob tal regime, estão a) as autarquias, as fundações e as agências executivas. b) as sociedades de economia mista, os consórcios públicos e as fundações. c) as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as agências reguladoras. d) as autarquias corporativas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista. e) as agências reguladoras, as sociedades de economia mista e as fundações. Regra de ouro: "Autarquia é regida pelo ramo do direito público", logo só com esse pensamento são excluídas as seguintes alternativas: A) as autarquias, as fundações e as agências executivas. C) as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as agências reguladoras. Agência reguladora é um tipo/espécie de autarquia, caímos então na regra de ouro D) as autarquias corporativas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista. E) as agências reguladoras, as sociedades de economia mista e as fundações. – R: Alternativa B 23 - Prova: FGV - 2014 - TJ-RJ - Analista Judiciário O povo brasileiro, nos últimos anos, demonstrou sua insatisfação com a qualidade dos serviços públicos prestados pelo Estado. Atento a essa nova demanda e com o escopo de melhorar a qualidade da educação e cultura em âmbito estadual, o Governador de determinado Estado da Federação subdividiu a então Secretaria de Educação e Cultura em dois novos órgãos: Secretaria de Educação e Secretaria de Cultura. De acordo com a doutrina clássica de Direito Administrativo, trata-se da seguinte providência: a) desmembramento; b) descentralização; c) desconcentração; d) desdobramento; e) delegação. O ponto chave da questão está em “subdividiu a então Secretaria de Educação e Cultura em dois novos órgãos” QUADRO PARA MEMORIZAR e não errar mais - associar sempre: desconcentração ----- órgão ----- adm direta Vs descentralização ----- entidades ----- adm indireta R: Alternativa C 24 – Prova: COMPERVE - 2015 - UFRN A Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN caracteriza-se por ser um serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Considerando o texto acima e as categorias que integralizam a administração indireta, é correto afirmar que a UFRN é uma a) empresa pública. b) autarquia. c) sociedade de economia mista. d) fundação pública. AUTARQUIA: Criada por lei, Pessoa juridica de direito público, patrimônio e receitas próprios, capital público; FUNDAÇÃO: Autorizada por lei, Pessoa juridica de direito público, sem fins lucrativos, custeada pela união e outras fontes, capital público; EMPRESA PUBLICA: Autorizada por lei, Pessoa juridica de direito privado, patrimonio proprio e capital exclusivo da uniao (admite participação de outras pessoas juridicas de direito publico, S.A ou LTDA, exploração de atividade econômica, capital público; SOC. EC. MISTA: Autorizada por lei, Pessoa jurídica de direito privado, Maioria das ações da união ou da adm. indireta, somente S.A e capital pode ser vendido a particulares. R: Alternativa B 25 - Prova: FGV - 2014 - TJ-RJ - Técnico de Atividade Judiciária Em relação à disciplina constitucional da empresa pública, é correto afirmar que: a) tem personalidade jurídica de direito público e seu pessoal está sujeito à vedação constitucional de acumulação de cargos; b) faz parte da administração direta e o ingresso de seu pessoal ocorre por meio de concurso público; c) somente por lei específica pode ser autorizada sua instituição; d) tem por objeto exercer atividade de caráter social, vedada a exploração de atividade econômica;e) seu pessoal enquadra-se na categoria de servidores públicos estatutários. a) Empresas públicas têm personalidade jurídica de direito privado; b) Fazem parte da adm Indireta c) Enquanto as autarquias são criadas por lei específica, os demais entes da adm Indireta têm sua criação autorizada por lei. d) Podem tanto explorar economia (caixa econômica federal) como prestar serviços públicos (correios) e) São regidos pela CLT e não por estatutos como é o caso das autarquias e órgãos da adm Direta. R: Alternativa C PODERES DA ADMINISTRAÇÃO 26 - FUNIVERSA - 2013 - PM-DF - Soldado da Polícia Militar A atividade do Estado que consiste na limitação do exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público caracteriza-se como poder a) regulamentar. b) vinculado. c) disciplinar. d) de polícia. e) hierárquico. São exemplos de exercício do poder de polícia: 1- a edição de atos normativos pela Administração, regulamentando as condições e restrições estabelecidas em lei; 2- a fiscalização do cumprimento destas normas; 3- concessão de licença (ato vinculado) e autorização (ato discricionário); 4- interdição de atividade, demolição de obra irregular, apreensão/destruição de mercadorias e aplicação de multa etc. Polícia Administrativa: 1-Atua sobre bens, direitos ou Atividades; 2 - É desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador 3 - Incide na seara das infrações administrativas Polícia Judiciária: 1 -Atua apenas sobre as pessoas 2 -É privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar) Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com 3- Pune infratores da lei penal R:Alternativa D 27 - Prova: FUNIVERSA - 2013 - PM-DF - Soldado da Polícia Militar - Relativamente aos poderes da administração pública, assinale a alternativa correta. a) Poder vinculado é aquele em que a administração pública obriga-se a praticar determinado ato, cumprindo fielmente o que a lei impõe. Todavia, caso o agente público, no cumprimento do ato, verifique que ação contrária ao dispositivo legal atenderá com maior efetividade ao interesse público, poderá agir de forma distinta da lei, prestando a devida justificativa. b) Poder hierárquico é aquele de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, regulamentando os direitos e deveres de seus agentes, sendo característica desse poder a possibilidade de o superior hierárquico aplicar sanções disciplinares aos seus subordinados. c) Poder disciplinar refere-se ao dever de punição em face do cometimento de faltas ou infringência aos deveres funcionais por agentes públicos, estendendo-se também à sanção de condutas particulares, uma vez que o interesse público prevalece sobre o particular. d) Também denominado poder normativo, o poder regulamentar é o poder que detém o chefe do Executivo de detalhar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos para disciplinar matéria de sua competência. e) O poder de polícia da Administração, em regra, tem natureza repressiva, sendo executado por órgãos de segurança da administração pública, incidindo sobre a pessoa que pratica ilícito penal. a) O poder vinculado não dá margem de escolha ao agente, deve ser cumprido fielmente de acordo com a lei. b) O poder de aplicar sanções no âmbito da adm pública ou em particulares com vinculo contratual decorre do poder Disciplinar c) O poder de punir particulares sem vinculo contratual com a adm é o poder de Polícia d) Correto, denominamos poder regulamentar quando exercido pelos chefes do executivo (Presidente, Governador e Prefeito) e normativo quando exercido pelas demais autoridades administrativas e) Polícia Administrativa: 1-Atua sobre bens, direitos ou Atividades; 2 - É desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador 3 - Incide na seara das infrações administrativas Polícia Judiciária: 1 -Atua apenas sobre as pessoas 2 -É privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar) 3- Pune infratores da lei penal R: Alternativa D 28 - Prova: FUNIVERSA - 2010 - SEPLAG-DF - Analista - Direito O poder de polícia é uma das principais funções administrativas do Estado. Com base nessa afirmativa, assinale a alternativa correta. a) A discricionariedade, que informa o poder de polícia da Administração, é ilimitada. b) Em virtude do princípio da autoexecutoriedade, a proibição de fabricação ou comércio de certos produtos é uma sanção decorrente do poder de polícia. c) A autorização judicial não é prescindível para a prática de atos de polícia. d) A polícia administrativa pode agir apenas preventivamente. e) O exercício do poder de polícia pode ser delegado a entidades privadas prestadoras de serviço público. A) ERRADA - a discricionaridade está limitada às opções decorrentes da lei e jamais dirá respeito à forma, finalidade e competência. B) CORRETA - Autoexecutoriedade se subdivide em exigibilidade e executoriedade. Exigibilidade se traduz nos meios indiretos de coação (multa, impossibilidade de licenciamento). Executoriedade ocorre nos casos de coação material, ou direta (apreensão de mercadorias, interdição de fábrica). A primeira está presente em todas as medidas do poder de polícia, enquanto a segunda pode não aparecer. C) ERRADA - Os atos de polícia prescidem(dispensam) de autorização judicial, por conta da autoexecutoriedade. D) ERRADA - A polícia administrativa tem caráter preventivo, mas pode agir de forma repressiva. A polícia judiciária tem caráter repressivo. E) ERRADA - mas há divergência na doutrina. Embora o STF tenha entendido que não é possível a delegação (ADI 1717), existe corrente doutrinária (Carvalho Filho) que diverge, sustentando a possiblidade de delegação do poder de polícia na modadalidade fiscalizatória. O consenso é que certos atos materiais sucessivos ou posteriores, como a instalação de equipamentos para auferir velocidade, podem ficar ao encargo de particulares. R: Alternativa B 29 - Prova: FUNIVERSA - 2015 - SAPeJUS - GO - Agente de Segurança Considere que a Administração Pública determinou a demolição de edificação erigida em área pública, cujo ocupante não detinha autorização para a sua ocupação e construção. A situação narrada descreve o exercício do poder a) discricionário. b) de polícia. c) regulamentar. d) hierárquico. e) disciplinar. São exemplos de exercício do poder de polícia: 1- a edição de atos normativos pela Administração, regulamentando as condições e restrições estabelecidas em lei; 2- a fiscalização do cumprimento destas normas; 3- concessão de licença (ato vinculado) e autorização (ato discricionário); 4- interdição de atividade, demolição de obra irregular, apreensão/destruição de mercadorias e aplicação de multa etc. R:Alternativa B 30 - FEPESE - 2014 - MPE-SC - Procurador do Estado Assinale a alternativa INCORRETA. a) Pelo poder hierárquico os agentes públicos podem delegar e avocar competências. b) Uma entidade estatal não pode exercer o poder hierárquico sobre uma entidade autárquica, pois não há relação de subordinação entre elas, mas, tão somente, um vínculo administrativo. c) O poder hierárquico é aquele que confere à Administração Pública a capacidade de ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas no âmbito interno da Administração. d) É por meio do poder hierárquico que a Administração Pública ordena funções administrativas, escalonando-as entre seus órgãos e agentes públicos. Essa relação de subordinação implica o dever de obediência às ordens superiores, ainda que ilegais. e) Um órgãoadministrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. O poder hierárquico não autoriza o cumprimento de ordens ilegais As demais alternativas estão corretas. R: Alternativa D 31 - Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil Quando um Escrivão de Polícia, acompanhando o Delegado de Polícia e outros policiais civis, durante uma Operação realizada nas proximidades de uma comunidade, verifica atitudes suspeitas de pessoas no interior de um veículo (uso de entorpecentes) e determina a sua abordagem, restringindo, assim, o uso e o gozo de liberdades individuais, estará a) praticando um ato legal, em razão do poder punitivo de Estado b) praticando um ato ilegal, em razão do desvio de poder c) praticando um ato legal, alicerçado no poder disciplinar. d) praticando um ato ilegal, em razão do abuso de autoridade. e) praticando um ato legal, alicerçado no poder de polícia. R: Alternativa E Poder de polícia: .é a atividade desempenhada pelo Estado cujo objetivo é limitar direitos individuais, restringindo-os ou condicionando-os, em benefício do interesse público. 32 - Prova: FCC - 2015 - CNMP - Técnico do CNMP A Administração é dotada de poderes administrativos dentre os quais figuram os poderes a) militar, disciplinar, discricionário e hierárquico. b) disciplinar, político, vinculado e hierárquico. c) político, vinculado, hierárquico e de polícia. d) disciplinar, discricionário, regulamentar e de polícia. e) regulamentar, vinculado, disciplinar e militar. Poder disciplinar: é a possibilidade de a administração pública apurar e punir as infrações praticadas pelos servidores públicos e demais pessoas que estejam sob a disciplina administrativa Poder discricionário: é o poder em que a lei confere certa margem de liberdade. embasado num juízo de mérito (oportunidade e conveniência), Poder regulamentar: é o poder que Administração Pública tem para editar normas complementares às leis viabilizando a sua execução Poder de polícia: .é a atividade desempenhada pelo Estado cujo objetivo é limitar direitos individuais, restringindo-os ou condicionando-os, em benefício do interesse público. R: Alternativa D Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com 33 - Prova: FGV - 2014 - TJ-GO - Analista Judiciário Joana, professora da rede estadual ocupante de cargo efetivo, requereu ao Secretário de Estado de Educação licença para aprimoramento profissional de professor. Seu pleito foi indeferido ao argumento de carência de professor efetivo na rede estadual, para evitar danos ao interesse público por prejuízo ao regular prosseguimento das aulas. O poder administrativo conferido ao Administrador para aferir a oportunidade e conveniência na análise do requerimento de Joana chama- se poder: a) de polícia; b) discricionário; c) hierárquico; d) regulador; e) disciplinar. Poder Discricionário. É aquele que o Administrador tem liberdade, juízo de valor, conveniência e oportunidade, nos limites da lei. Ex: Permissão de uso de bem público, autorização para circulação de veículos acima do peso ou da medida normal. OBS: Discricionário # Arbitrário – Se ultrapassar os limites da lei, a conduta é arbitrária e não discricionária. R: Alternativa B 34 -Prova: VUNESP - 2014 - SP - Auditor Fiscal Tributário Assinale a alternativa que corretamente trata dos poderes administrativos. a) Inexiste qualquer vedação constitucional para que pessoas administrativas de direito privado possam exercer o poder de polícia em sua modalidade fiscalizatória. b) Poder vinculado é a prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público. c) O poder regulamentar é subjacente à lei e pressupõe a existência desta, sendo, portanto, atos formalizadores aptos a criar direitos e obrigações primárias ou secundárias. d) Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos, que abrange as sanções impostas a particulares, mesmo que não sujeitos à disciplina interna da Administração. e) Nos Poderes Judiciário e Executivo não existe hierarquia no sentido de relação de coordenação e subordinação, no que diz respeito às suas funções institucionais A) O STJ divide o poder de polícia em quatro grupos (REsp 817.534/MG): (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção. Entendeu o Superior Tribunal de Justiça, naquela ocasião, que os atos relativos ao consentimento e a fiscalização são delegáveis, enquanto as atividades legislativa e sancionatória são indelegáveis. Assim, as atividades de fiscalização e consentimento são passíveis de prestação por delegação ou por entidades administrativas de direito privado. B) tratou do poder discricionário. C) o poder regulamentar não é apto a criar direitos e obrigações. D) A aplicação do poder disciplinar permite que a Administração: (a) puna internamente os seus servidores pelo cometimento de infrações; (b) puna os particulares que cometam infrações no âmbito de algum vínculo jurídico específico com a Administração (empresas contratadas pela Administração Pública). Inexistindo o vínculo específico, ou seja, quando o particular não está sujeito à disciplina interna da Administração, não se aplica o poder disciplinar, mas sim o poder de polícia. E) Os Poderes Judiciário e Legislativo que não possuem relação hierárquica em suas funções típicas. No exercício da função atípica de administrar, todos os Poderes possuem hierarquia. R: Alternativa A 35 -Prova: FUNCAB - 2014 - SEDS-TO - Analista A atividade pela qual a Administração Pública, mediante regular processo administrativo em que sejam observados os princípios do contraditório e da ampla defesa, apura os ilícitos imputados contra seus agentes e os particulares que com ela mantenham um vínculo específico é denominada poder: a) regulamentar. b) disciplinar. c) de polícia. d) discricionário. PODER DISCIPLINAR O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. Assim, trata-se de poder interno, não permanente e discricionário. Interno porque somente pode ser exercido sobre agentes público, nunca em relação a particulares, exceto quando estes forem contratados da Administração. É não permanente à medida que é aplicável apenas se e quando o servidor cometer falta funcional. É discricionário porque a Administração pode escolher, com alguma margem de liberdade, qual a punição mais apropriada a ser aplicada ao agente público. R: Alternativa B 36 -Prova: FUNIVERSA - 2015 - SAPeJUS - GO - Agente de Segurança Acerca do uso e abuso do poder, assinale a alternativa correta. a) O agente que, embora dentro de sua competência, se afasta do interesse público que deve nortear todo desempenho administrativo atua com excesso de poder. b) A remoção, de ofício, de servidor para outra localidade, quando não há necessidade de pessoal, mas apenas intenção de puni-lo, configura uso regular de poder disciplinar. c) Uso de poder é toda ação ou omissão que, violando dever ou proibição imposta ao agente, propicia, contra ele, medidas disciplinares, civis e criminais. d) O abuso de poder não constitui ato de improbidade administrativa. e) É abuso de poder tanto o atopraticado na forma da lei, mas que pretende atingir um objetivo diverso do previsto legalmente, quanto o ato praticado em desobediência à previsão legal. A) O Excesso de Poder extrapola a competência. O conceito dado foi de Desvio de Poder. B) O Poder Disciplinar é um dos Poderes Administrativos que sujeita pessoas e órgãos da administração a serem punidos. A remoção de ofício para punir configura Desvio de Poder. C) O conceito dado não foi o de Uso de Poder, mas sim o de Abuso de Poder. O Uso de Poder é o conjunto de prerrogativas que a Admin. Pública possui para alcançar os fins almejados pelo Estado (Ex.: Poder Hierárquico, Disciplinar, Regulamentar, de Polícia) D) Abuso de Poder constitui sim improbidade administrativa. Mesmo não estando presente em lei (elencado em incisos), vale ressaltar que a doutrina considera improbidade administrativa tanto o prejuízo ao erário, quanto enriquecimento ilícito, etc. Neste sentido, e por extensão, é improbidade tudo que é contrário à honestidade, à boa-fé, à honradez e à correta atitude. R: Alternativa E 37 -Prova: FGV - 2015 - TJ-BA - Analista Judiciário O Secretário Estadual de Educação determinou a remoção ex officio de Mariana, professora de matemática de colégio estadual situado em Salvador para um colégio do interior. Mariana conseguiu reunir provas de que o ato administrativo que determinou sua remoção, em verdade, ocorreu por retaliação e não para atender ao interesse público, já que são antigos desafetos pessoais. O ato do Secretário de Educação: a) não poderá ser invalidado, porque, em se tratando de ato discricionário, o agente público tem liberdade na valoração de todos os elementos do ato administrativo; b) não poderá ser invalidado, porque, em se tratando de ato vinculado, basta que o agente público observe as formalidades legais para a sua prática e alegue que atendeu ao interesse público; c) poderá ser invalidado, porque, não obstante se tratar de ato discricionário, o agente agiu com abuso de poder, por usurpação de função, com vício no elemento do ato administrativo da forma; d) poderá ser invalidado, porque, não obstante se tratar de ato vinculado, o agente agiu com abuso de poder, por excesso de poder, com vício no elemento do ato administrativo da competência; e) poderá ser invalidado, porque, não obstante se tratar de ato discricionário, o agente agiu com abuso de poder, por desvio de poder, com vício no elemento do ato administrativo da finalidade. Verifica-se vício na finalidade do ato quando o agente pratica ato visando a fim diverso ao interesse público. Se a finalidade for viciada, teremos, então, abuso de poder na modalidade desvio de finalidade ou de poder. O ABUSO DE PODER é gênero que possui duas espécies: a) Excesso de competência (ou excesso de poder): ocorre quando o agente, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de sua competência. b) Desvio de finalidade (ou desvio de poder): o agente é competente para praticar o ato, mas o pratica com finalidade diversa do interesse público. O ato que tiver vício na finalidade deverá ser anulado, não sendo possível ocorrer sua convalidação (ato nulo). A finalidade é sempre elemento vinculado, seja nos atos vinculados ou discricionário. R: Alternativa E 38 -Prova: VUNESP - 2014 - Prefeitura SP - Auditor Fiscal Tributário Assinale a alternativa que corretamente exemplifica uma situação em que se encontre demonstrado o instituto do abuso de poder. Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com a) O Prefeito Municipal que não permite que todos os munícipes sejam atendidos no hospital municipal de urgências, alegando restrições orçamentárias e aplicação da teoria da reserva do possível, não incorre em abuso de poder. b) O Auditor Fiscal Tributário Municipal que aplica multa por infração de trânsito a quem estaciona em local proibido incorre em abuso de poder por atuar fora dos limites de sua competência. c) O Prefeito Municipal que desapropria bem imóvel pertencente a desafeto político, por interesse pessoal, mas que nele instala unidade básica de saúde, não pratica abuso de poder por desvio de finalidade. d) O Guarda Municipal que não permite a entrada de pessoa estranha à Administração em prédio público municipal não destinado a atendimento ao público pratica ato caracterizável como abuso de poder. e) O Auditor Fiscal Tributário Municipal que decide não autuar empresa de pequeno porte que deixou de recolher quantia ínfima de tributo municipal, mas que emprega vários funcionários, não pratica abuso de poder A) O prefeito incorre em excesso de poder pois não pode privar a sociedade do atendimento de emergência alegando teoria da reserva do possível. B) CERTO: Auditor fiscal praticou um ato de competência de outro agente público (Policial de trânsito), logo incorreu em excesso de poder. C) Prefeito praticou desvio de poder, pois ele tem a competência para desapropriar imóveis, mas o utilizou com finalidade diversa do interesse público, que é o interesse pessoa político. D) Na situação descrita não há abuso de poder, já que o prédio não é destinado ao atendimento do público. E) Auditor também pratica abuso de poder ao não realizar a fiscalização, já que a lei não o faculta a realizá-la, mas sim o obriga. R: Alternativa B 39 -Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia E m relação ao abuso de poder na Administração Pública, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta. I - Abuso de poder é toda ação ou omissão que, violando dever ou proibição imposta ao agente, propicia, contra ele, medidas disciplinares, civis e criminais. II - A conduta abusiva dos administradores pode decorrer quando o agente atua fora dos limites da sua competência. III - O desvio de finalidade desrespeita não só ao princípio constitucional da impessoalidade, mas também ao da moralidade. IV - O ato praticado com desvio de poder pode ser convalidado. a) Apenas I, III e IV estão corretas. b) Apenas II e IV estão corretas. c) Apenas I, II, e III estão corretas. d) Apenas II, III e IV estão corretas. e) Todas as afirmações estão corretas. I - Aspecto a ser ressaltado é a possibilidade de o abuso de poder assumir tanto a forma comissiva quanto a omissiva, vale dizer, o abuso tanto pode resultar de uma ação ilegítima positiva do administrador, quanto de uma omissão ilegal. É o que leciona o Prof. Hely Lopes Meirelles, citando Caio Tácito: O abuso de poder pode revestir a forma comitiva como a omissiva, porque ambas são capazes de afrontar a lei e causar lesão a direito individual do administrado. A inércia da autoridade administrativa - observou Caio Tácito -, deixando de executar determinada prestação de serviço a que por lei está obrigada, lesa o patrimônio jurídico individual. É forma omissiva de abuso de poder, quer o ato seja doloso ou culposo. II - O abuso de poder, desdobra-se, mais precisamente, em duas categorias consagradas, a saber: excesso de poder - quando o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competências; desvio de poder - quando a atuação do agente, embora dentro de sua órbita de competências, contraria a finalidade. III - Tanto é desvio de poder a conduta contrária à finalidade geral (ou mediata) do ato - o interesse público -, quanto a que se discrepe de sua finalidade específica (ou imediata). IV - Os atos praticados com desvio de poder são sempre nulos. Direito Descomplicado 21ª Edição, Revista e Atualizada, de Alexandrino, Marcelo; Paulo, Vicente. R: Alternativa C 40 -Prova: CONTEMAX - 2014 - COREN-PB - Agente Administrativo Quando o ato administrativotenha sido praticado com desvio de poder, dizemos que ele é um ato: a) Revogável; b) Irrevogável; c) Nulo; d) Anulável; e) Inexistente. ele será nulo, uma vez que o desvio de poder ou finalidade atinge o elemento ou FINALIDADE do ato administrativo, o qual é inconvalidável. outros atributos que serão nulos caso sejam infringidos: motivo, objeto, competência (se for exclusiva) e forma (se for prevista em lei). R: Alternativa C ATOS ADMINISTRATIVOS 41 -(FCC/Técnico de Controle Externo/TCE-GO/2009) São, dentre outros, elementos do ato administrativo: a) a forma, o mérito e a razoabilidade. b) a discricionariedade, a vinculação e a arbitrariedade. c) o objeto, o motivo e a finalidade. d) o sujeito, a competência e o destinatário. e) a autoexecutoriedade, a imperatividade e a presunção de legalidade. Os requisitos ou elementos de validade do ato administrativo são (CoFiFoMoOb): Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. • Competência: é o conjunto de poderes concedidos por lei aos agentes públicos para o exercício de suas funções. • Finalidade: é o objetivo do ato administrativo, ou seja, o efeito mediato produzido pelo ato administrativo. Em sentido amplo, á a satisfação do interesse público. Já em sentido estrito, é o objetivo previsto, implícita ou explicitamente, na lei que determina ou autoriza a prática do ato administrativo. • Forma: é o modo de existir do ato administrativo, ou seja, a maneira como ele se manifesta externamente. Em regra, os atos administrativos são escritos. Entretanto, excepcionalmente, são admitidos atos administrativos não-escritos (orais, sonoros, gestuais etc.) • Motivo: é a razão ou circunstância que autoriza ou determina a prática do ato administrativo. Em outros termos, é o pressuposto de direito (jurídico) e de fato (fático) que autoriza ou determina a produção do ato administrativo. O pressuposto de direito é a previsão em lei do motivo pelo qual um ato pode ou deve ser praticado, enquanto o pressuposto de fato é a concretização (ocorrência no mundo real) do pressuposto de direito. • Objeto é a coisa ou relação jurídica sobre a qual o ato administrativo incidirá, ou seja, o conteúdo, o núcleo do ato, aquilo que o ato efetivamente cria, extingue, modifica ou declara. Diz-se que o objeto é o efeito imediato do ato administrativo. Para que o ato administrativo seja válido, seu objeto deve ser lícito, possível, determinado (ou determinável). R: Alternativa C 42 --(FCC/2009/Analista de Controle Externo/TCE-GO) Considere que determinado ato administrativo seja praticado mediante expressa invocação de circunstância de fato que, se existente, realmente permitiria a prática regular do ato. Todavia, posteriormente constatou-se que essa circunstância de fato não existiu, embora no momento da edição do ato a autoridade estivesse legitimamente convencida do contrário. Em tal situação, de acordo com a doutrina e legislação aplicáveis à matéria, o ato administrativo em questão a) é válido e regular, porque a autoridade agiu de boafé. b) será válido e regular se as novas circunstâncias fáticas permitirem o aproveitamento do ato já praticado. c) poderá ser revogado, por motivo de superveniente interesse público. d) é anulável, aplicando-se as regras pertinentes aos vícios do consentimento. e) deverá ser anulado, por inexistência dos motivos. Somente os atos com vício em Competência e Forma podem ser convalidados, sendo considerados anuláveis. Os atos que apresentam vício de Finalidade, Motivo ou Objeto são Nulos, devendo ser obrigatoriamente anulados. R: Alternativa E 43 - Prova: FUNIVERSA - 2015 - PC-GO - Papiloscopista Em relação ao regime jurídico dos atos administrativos, assinale a alternativa correta. a) A anulação extingue, com efeitos ex nunc, o ato administrativo sobre o qual ela incide. b) A convalidação abrange os elementos, a forma e a competência do ato administrativo e possui efeitos ex tunc. c) A revogação do ato administrativo implica efeitos ex tunc. d) O Poder Judiciário pode revogar atos administrativos praticados por órgão do Executivo quando configurada fraude à lei. Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com e) O ato vinculado caracteriza-se pelo juízo de conveniência e oportunidade do administrador. a) ERRADA. Os efeitos da anulação são retroativos, ou seja, ex tunc. b) CORRETA. O ato é passível de convalidação se contiver um vício sanável (forma e competência). c) ERRADA. A revogação implica efeitos ex nunc. d) ERRADA. O Poder Judiciário só pode revogar seus próprios atos, quanto aos atos administrativos, há apenas o controle de legalidade. e) ERRADA. A definição refere-se ao ato discricionário. Sobre Anulação: É o desfazimento do ato ilegal; Pode ser determinada pela própria administração que produziu o ato bem como pelo poder judiciário; Tem efeitos retroativos (Ex- Tunc). Sobre Revogação: É o desfazimento de um ato válido por razões de conveniência e oportunidade; Só pode ser realizado pela própria administração que produziu o ato; Tem efeito proativo (Ex-Nunc) O poder de revogação da Administração Pública não é ilimitado. Pois, há determinados atos que são insuscetíveis de revogação. São irrevogáveis: • Os atos consumados, que já exauriram seus efeitos; • Os atos vinculados; • Os atos que já geraram direitos adquiridos; • Os atos que integram um procedimento; R: Alternativa B 44 -Prova: FCC - 2015 - TRE-RR - Analista Judiciário Henrique, servidor público e chefe de determinada repartição pública, publicou portaria na qual foram expedidas determinações especiais a seus subordinados. No que concerne à classificação dos atos administrativos, a portaria constitui ato administrativo a) ordinatório. b) negocial. c) punitivo. d) normativo. e) enunciativo Sobre espécies de atos: -Atos ordinatórios são atos administrativos internos, que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes (Hely Lopes Meirelles). Exemplos: circulares, instruções, avisos, portarias, ordens de serviços, ofícios, despachos etc. -Atos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Poder Executivo, visando à correta aplicação da lei. Por isso, não podem inovar o ordenamento jurídico criando direitos ou deveres para os administrados que não se encontrem previstos em lei. Exemplos: decretos regulamentares, regimentos, resoluções etc. -Atos negociais são aqueles produzidos quando uma determinada pretensão do particular coincide com a manifestação de vontade da Administração, mesmo que o interesse da Administração seja apenas indireto. Exemplos: licença, permissão, autorização etc. Esses atos contêm uma declaração de vontade da Administração apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público. -Licença É ato administrativo vinculado por meio do qual a Administração confere ao interessado consentimento para o desempenho de certa atividade. -Permissão: É ato administrativo discricionário e precário, em que há o predomínio do interesse público, mediante o qual a Administração possibilita ao particular interessado a execução de serviços de interesse público ou a utilização de bem público. - Autorização: É ato administrativo pelo qual a Administração consente que o particular exerça atividade ou utilize bem público no seu próprio interesse R:Alternativa A 45 -Prova: FCC - 2015 - TRE-RR - Analista Judiciário Paola, servidora pública estadual, praticou ato administrativo com vício em seu motivo (indicação de motivofalso). Carlos, particular interessado no aludido ato, ao constatar o vício, requereu a aplicação da teoria dos motivos determinantes, sendo seu pleito prontamente acolhido pela Administração pública. Nesse caso, o ato administrativo praticado por Paola a) poderá ser convalidado por outro ato administrativo. b) será válido, independentemente do vício narrado, haja vista o direito adquirido e o ato jurídico perfeito. c) será nulo. d) poderá ser convalidado pelo mesmo ato administrativo. e) será válido, desde que corrigido integralmente o vício. Classificam-se os seguintes elementos ou requisitos do ato administrativo quanto ao tipo de vício: Anuláveis (podem ser convalidado) 1) Competência 2) Forma EXCEÇÃO: Forma prescrita em lei e Competência exclusiva (inconvalidáveis) Nulos (Inconvalidáveis) 1) Motivo 2) Objeto 3) Finalidade Logo um ato com vicio no motivo enseja a sua nulidade R: Alternativa C 46 -Prova: CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Profissional Júnior Determinada norma estabelece que cabe ao Diretor do órgão administrativo X a edição de específicos atos administrativos. Aqui, trata- se de identificar, no que se refere ao elemento do ato, a denominada a) forma b) competência c) finalidade d) motivação e) abrangência Competência é o conjunto das atribuições conferidas aos ocupantes de um cargo, emprego ou função pública. A competência é sempre um elemento vinculado do ato administrativo, mesmo que esse ato seja discricionário. Tradicionalmente, é fixada por meio de lei. É intransferível e irrenunciável, mas a execução do ato pode ser delegada, para agentes ou órgãos de mesma ou de inferior hierarquia, ou mesmo avocada, para agentes ou órgãos subordinados (ver arts. 11 a 17 da Lei 9.784/99). R: Alternativa B 47 -Prova: FCC - 2015 - TRE-RR - Técnico Judiciário - Considere os seguintes atos administrativos: I. Ato administrativo discricionário. II. Ato Administrativo vinculado. III. Ato administrativo com vício de forma. IV. O mero ato administrativo, como, por exemplo, a certidão. Pode ser objeto de anulação, quando eivado de vício de legalidade, o descrito em: a) II, apenas. b) III, apenas. c) I, II, III e IV. d) II e IV, apenas. e) I, II e III, apenas. Quando tratamos de anulação, estamos nos referindo ao vício de legalidade. Logo, se um ato estiver com um vício insanável de ilegalidade, a administração deve anulá-lo. a questão tenta confundir o candidato com revogação, pois na revogação, a qual pressupõe conveniência e oportunidade, não pode ser usada para retirar do mundo jurídico os atos administrativos vinculados e o mero ato administrativo, como, por exemplo, a certidão. sobre esse tema dispõe a Lei 9784: Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos R: Alternativa C 48 - Prova: FGV - 2014 - TJ-RJ - Analista Judiciário Mariana, ocupante de cargo efetivo de analista judiciário, especialidade Assistente Social do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, presenciou determinada situação no corredor do fórum, em frente à sala de audiências da Vara de Família, envolvendo as partes que aguardavam a próxima audiência. Por ordem do meritíssimo juiz, Mariana lavrou termo de informação circunstanciada narrando o que presenciou. Esse ato administrativo de cunho declaratório é revestido de presunção relativa de que os fatos ali constantes são verdadeiros e de que tal ato foi praticado de acordo com a lei. Tal atributo ou característica do ato administrativo é chamado pela doutrina de Direito Administrativo como presunção de: a) veracidade e legitimidade; b) imperatividade e legalidade; c) autoexecutoriedade e legitimidade; d) tipicidade e imperatividade; e) coercibilidade e legalidade. Presunção de legitimidade e veracidade: presume-se, relativamente, que os atos da administração foram produzidos em conformidade com a lei e os fatos deles para os administrados são obrigatórios. Ocorre aqui, a inversão do Ônus da prova. (cabe ao administrado provar que o ato é vicioso). Imperatividade ou coercibilidade - O atributo da imperatividade significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com aos particulares, independentemente da anuência destes. É uma capacidade de vincular terceiros a deveres jurídicos derivada do chamado poder extroverso. Ao contrário dos particulares, que só possuem poder de auto-obrigação (introverso), a Administração Pública pode criar deveres para si e também para terceiros. Autoexecutoriedade - Denominada em alguns concursos equivocamente de executoriedade, a autoexecutoriedade permite que a Administração Pública realize a execução material dos atos administrativos ou de dispositivos legais, usando a força física se preciso for para desconstituir situação violadora da ordem jurídica. No Direito Administrativo francês, é denominada privilége d’action d’office. Tipicidade - Por fim, alguns autores acrescentam a tipicidade no rol dos atributos do ato administrativo. A tipicidade diz respeito à necessidade de respeitar-se a finalidade específica definida na lei para cada espécie de ato administrativo. Dependendo da finalidade que a Administração pretende alcançar, existe um ato definido em lei. R: Alternativa A 49 -Prova: MPE-BA - 2015 - MPE-BA - Promotor de Justiça No que se refere aos atos e poderes administrativos, é INCORRETO afirmar: a) Os atos vinculados não são passíveis de revogação. b) A cassação do ato administrativo pressupõe a prévia declaração da sua nulidade pela Administração Pública. c) Os atos administrativos ilegais dos quais decorram efeitos favoráveis ao administrado deverão ser invalidados no prazo de 5 (cinco) anos, contados da data em que forem praticados, salvo comprovada má-fé. d) Denomina-se “extroverso” o poder que tem o Estado de constituir, unilateralmente, obrigações para os administrados. e) Na discricionariedade técnica, a Administração Pública tem o poder de fixar juízos de ordem técnica, mediante o emprego de noções e métodos específicos das diversas ciências ou artes. A) Atos vinculados estão sujeitos a anulação e atos discricionários estão sujeitos à revogação e à anulação. B) ERRADO: Cassação é a retirada do ato administrativo por ter o seu beneficiário descumprido condição indispensável para a manutenção do ato C) L9784 Art. 54. O direito da Administração de anular os atosadministrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cincoanos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé D) Poder extroverso = coercibilidade = imperatividade: A administração Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente da sua concordância E) Certo é o que se é aplicado, por exemplo, às agências reguladoras, as quais possuem a prerrogativa de regular amplamente determinado segmento de atuação do Estado, mercado, serviço públic, poder de polícia, etc.sem que isso signifique invasão ao princípio da reserva legal relativa. (não é poder regulamentar do executivo e deve respeitar o princípio da legalidade) R: Alternativa B 50 -Prova: VUNESP - 2014 - IPT-SP - Advogado O ato administrativo a) poderá não ter finalidade pública. b) eficaz é o que permite a utilização dos efeitos para os quais está preordenado. c) de autorização é vinculado e mediante o qual a Administração outorga a alguém o direito de realizar certa atividadematerial. d) nulo não vincula as partes, não produzindo qualquer efeito válido, mesmo em relação a terceiros de boa-fé. e) possui o atributo da imperatividade, que é a qualidade que impele o destinatário à obediência das obrigações por ele imposta. A) A finalidade dos atos administrativos só podem visar o interesse público, amplamente, ou visar a aplicação da lei, restritivamente. B) CERTO Eficaz: é o ato que apto a produzir todos os seus efeitos Válido: está em conformidade com o ordenamento jurídico Perfeito: é o ato que já concluiu todo o ciclo de formação C) Autorização é ato unilateral e precário, e pode ter 3 objetos: 1) faculta ao particular o desempenho de atividade 2) uso privativo de bem público a título precário 3) exploração de serviço público D) em virtude do princípio da presunção de legitimidade, os atos, ainda que sejam nulos, produzem todos os efeitos até que a própria administração o anule ou seja decretada pelo poder judiciário, nesses casos, os efeitos são retroativos, salvo terceiros de boa-fé E) Errado: A exigibilidade é a qualidade, ou seja, é o atributo do ato administrativo que impele o destinatário à obediência das obrigações por ele impostas, sem necessidade de qualquer apoio judicial. A exigibilidade traduz a noção de que o particular é obrigado a cumprir a obrigação. R: Alternativa B RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 51 -Prova: CS-UFG - 2015 - AL-GO - Procurador À luz do regramento da doutrina, e da interpretação constitucional jurisprudencial em relação à responsabilidade civil do Estado, a) os atos das empresas públicas e das sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica estão abrangidos pela responsabilidade objetiva do Estado. b) a responsabilidade civil objetiva da administração pública e a de seus agentes, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por ação ou omissão do Estado, é consagrada no Brasil. c) o fato de a vítima do dano causado por prestador de serviço público ser, ou não, usuária do serviço é irrelevante, bastando que o dano seja produzido pelo sujeito na qualidade de prestador de serviço público. d) as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que causarem a terceiros, nos casos restritos a dolo ou culpa. a) errada, porque quando exploradoras de atividade econômica a responsabilidade é subjetiva. b) errada, a responsabilidade é objetiva nos danos causados por ação e subjetiva nos danos causados por omissão, devendo-se demonstrar, neste último caso, o dolo ou a culpa. c) correta - Art. 37 § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. d) errada neste caso as pessoas jurídicas respondem independente de dolo ou culpa (responsabilidade objetiva), e o dolo ou a culpa só servirão para efeitos do direito de regresso do agente que praticou o ato. R: Alternativa C 52 -Prova: FGV - 2015 - DPE-MT - Advogado Sobre a responsabilidade civil do Estado, analise as afirmativas a seguir. I. A responsabilidade civil do Estado pelos danos causados a terceiros somente restará configurada diante de atos ilícitos II. A expressa previsão, em nosso ordenamento, da responsabilidade objetiva do Estado impede a utilização do caso fortuito ou da culpa da vítima como causas excludentes da responsabilidade. III. A responsabilidade objetiva do Estado não dispensa a demonstração do nexo de causalidade entre a ação ou omissão estatal e o dano causado. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. I) "Não só os atos ilícitos, como também os atos lícitos dos agentes públicos são capazes de gerar a responsabilidade extracontratual do Estado. Exemplo: policiais civis em perseguição a um bandido, batem na traseira de um veículo que estava no meio do caminho. A perseguição policial consiste numa atuação lícita, mas gerou prejuízos e o estado deverá indenizar os danos causados". II) "Teoria do Risco Administrativo: admite causas excludentes de responsabilidade como caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima Trata-se da teoria adotada em nosso Direito, devendo o Estado responder pelos prejuízos causados aos administrados, salvo quando presente alguma das causas acima mencionadas." III) "Responsabilidade objetiva do Estado: independe da comprovação de dolo ou culpa, bastando demonstrar que os danos foram causados (nexo de causalidade) por uma conduta da Administração Pública." R: Alternativa C 53 -Prova: FUNIVERSA - 2015 - SAPeJUS - GO - Agente de Segurança Acerca da responsabilidade civil do Estado, assinale a alternativa correta. a) O Estado possui responsabilidade objetiva nos casos de morte de preso sob a sua custódia, independentemente da culpa dos agentes públicos. b) Em caso de suicídio de um detento, a responsabilidade do Estado é subjetiva. c) O Estado possui responsabilidade objetiva nos casos de morte de preso sob a sua custódia, mas o fato de tratar-se de responsabilidade objetiva do Estado não dispensa a prova da culpa nesses casos. d) Em caso de suicídio de um detento, inexiste responsabilidade do Estado, pois este não tem a obrigação de proteger os detentos contra si mesmos. e) O Estado possui responsabilidade subjetiva nos casos de homicídio de preso sob a sua custódia. Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com INF. 520 STJ: A Administração Pública está obrigada ao pagamento de pensão e indenização por danos morais no caso de morte por suicídio de detento ocorrido dentro de estabelecimento prisional mantido pelo Estado. Nessas hipóteses, não é necessário perquirir eventual culpa da Administração Pública. Na verdade, a responsabilidade civil estatal pela integridade dos presidiários é OBJETIVA. STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1.305.259-SC, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 2/4/2013 R: Alternativa A 54 -Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil Considere que a viatura “X” da Polícia Civil do Estado do Ceará, durante o serviço policial, conduzida pelo Policial Civil “Y”, ao ultrapassar um semáforo vermelho, estando com a sirene ligada, colidiu contra o veículo particular do cidadão “K”. Com relação à responsabilidade civil, é correto afirmar que o cidadão “K”, ao ajuizar a ação em relação ao Estado, para ser indenizado pelos danos que a viatura provocou em seu veículo, deverá provar que a) houve o dano resultante da atuação administrativa do Policial Civil “Y”, independentemente de culpa, em razão da responsabilidade objetiva do Estado. b) o Policial Civil “Y” ultrapassou o semáforo vermelho, em razão da responsabilidade subjetiva do Estado. c) houve culpa do Policial Civil “Y”, em razão da responsabilidade subjetiva do Estado. d) houve dolo do Policial Civil “Y”, em razão da responsabilidade objetiva do Estado. e) houve culpa do Policial Civil “Y”, em razão da responsabilidade objetiva do Estado. Art. 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Ou seja, o Estado tem responsabilidade
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