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Exercícios - Direito Administrativo

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Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório 
 
Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com 
CONCEITO, FONTES, PRINCÍPIOS. 
 
1 - Prova: ACAFE - 2010 - PC-SC - Escrivão de Polícia Civil 
Em relação ao Direito Administrativo é correto afirmar, EXCETO: 
a) A jurisprudência não pode ser fonte do Direito Administrativo. 
b) Pode-se conceituar Direito Administrativo como o conjunto de normas 
e princípios jurídicos que regem as relações entre as pessoas e órgãos do 
Estado e entre este e a coletividade, sempre com vistas ao interesse 
público. 
c) O Direito Administrativo possui estreita ligação com o Direito 
Constitucional, podendo- se dizer que aquele é o lado dinâmico deste. 
d) A interpretação do Direito Administrativo deve considerar a 
desigualdade jurídica entre a Administração e os administrados, a 
presunção de legitimidade dos atos da Administração e a necessidade da 
prática de atos discricionários para a Administração atender ao interesse 
público. 
 
A jurisprudência é fonte secundária do Direito Administrativo. 
Entende-se as súmulas vinculantes e ações com efeito para todos( erga 
omnes) como fontes primárias do Direito Admnistrativo: 
Principais Fontes: 
- Lei: Entende-se como norma jurídica escrita, emanada de poder, ou seja 
“Autorização” para fazê-lo, ou ainda podemos dizer que, é a regra de 
caráter geral que exprime a vontade do Estado e por ele imposta a todos. 
- Doutrina: A Doutrina é produto do Estudo e Reflexão que os grandes 
estudiosos de Direito desenvolvem sobre o tema. Constitui verdadeiras 
normas que orientam magistrados, advogados e legisladores. 
- Jurisprudência: Conjunto de decisões sobre determinadas questões em 
um mesmo sentido. A Jurisprudência é dinâmica, explicando em miúdos, 
é uma tendência que vai formando um concenso geral, conforme 
soluções adotadas pelos tribunais. 
- Costumes: É uma norma jurídica, que NÃO está na lesgislação. Criado 
espontaneamente pela sociedade, é uma fonte alternativa, usada quando a 
lei for omissa, ou seja, falta da lei. 
R: Alternativa A 
 
2 - Prova: ACAFE - 2008 - PC-SC - Comissário de Polícia 
Analise as alternativas a seguir e assinale a correta. 
a) Os órgãos da Administração Pública classificam-se, em relação à 
posição ocupada na escala administrativa, em independentes, autônomos, 
superiores e subalternos. São exemplos de órgãos independentes os 
Ministérios e as Secretarias de Estado e de Município. 
b) Direito Administrativo pode ser conceituado como o conjunto 
harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e os 
atos administrativos praticados nessa condição, com o intuito de realizar 
concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado. 
c) A doutrina, que forma o sistema teórico de princípios aplicáveis, e a 
jurisprudência, que reflete a aplicação objetiva desses princípios, são 
consideradas as fontes primárias do Direito Administrativo. 
d) O cargo público pertence ao agente público, de modo que o Estado não 
pode suprimi-lo ou alterá-lo sem que haja violação ao direito daquele. 
 
A) ERRADA: A primeira parte, referente à classificação está correta, mas 
o exemplo dado não, pois os Ministérios e as Secretarias de Estado e de 
Município não são exemplos de órgãos independentes, pelo contrário, são 
considerados autônomos, os quais estão logo abaixo dos chamados 
independentes, possuindo ampla autonomia administrativa, financeira e 
técnica, caracterizados como órgãos diretivos (p. 124. Direito 
Administrativo Descomplicado). Os órgãos independentes são os 
previstos constitucionalmente, os três poderes, não possuem qualquer 
subordinação hierárquica ou funcional e suas atribuições são exercidas 
pelos agentes políticos. 
B) CORRETA: Conceituação dada pelo Prof. Hely Lopes Meirelles. 
C) ERRADA: A doutrina e a jurisprudência são fontes secundárias do 
direito administrativo, exceto as súmulas vinculantes, as quais são 
consideradas fontes primárias do Direito Administrativo. 
D) ERRADA: O Estado pode suprimir ou alterar sem que haja ofensa aos 
direitos de seus agentes. 
R: Alternativa B 
 
3 - Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Delegado de Polícia 
Considere a definição de Direito Administrativo e assinale a alternativa 
correta. 
a) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público que tratam da 
Administração Pública, suas entidades, órgãos e agentes públicos. 
b) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público que têm como 
estudo o Serviço Público. 
c) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público que regem as 
relações jurídicas entre órgãos do Estado. 
d) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público e privado que 
tratam da Administração Pública, suas entidades, órgãos e agentes 
públicos. 
e) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público e privado que 
têm como estudo os atos do Poder Executivo. 
 
b) Errado: baseia-se no critério do serviço público, há muito superado, 
como ensina Maria Sylvia Di Pietro: “qualquer que seja o sentido que se 
atribua à expressão serviço público, ela não serve para definir o objeto do 
Direito Administrativo. Pelo conceito de uns ultrapassa o seu objeto e, 
pelo conceito de outros, deixa de lado matérias a ele pertinentes." (Direito 
Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 44) 
c) Errado: obviamente, o conceito em tela deixa de lado aspectos 
fundamentais do Direito Administrativo, como as relações jurídicas 
existentes entre a Administração Pública e os particulares. Exemplos: 
prestação de serviços públicos, atividade de fomento, intervenção do 
Estado na propriedade privada, exercício do poder de polícia, entre 
outros. 
d) Errado: a referência a princípios de direito privado, evidentemente, não 
integra o conceito correto de Direito Administrativo. 
e) Errado: além do equívoco mencionado acima, o critério do Poder 
Executivo também é falho, porquanto desconsidera que os demais 
Poderes da República (Legislativo e Judiciário) exercem, atipicamente, 
atividade administrativa. Ademais, o Poder Executivo também pratica os 
chamados atos de governo, frutos da função política, a qual pertine ao 
Direito Constitucional. 
R: Alternativa A 
 
4 - Prova: IBFC - 2014 - SEPLAG-MG 
Indique a fonte do direito que forma o sistema teórico de princípio 
aplicável ao Direito Positivo, sendo elemento construtivo do Direito 
Administrativo: 
a) Lei 
b) Costume 
c) Jurisprudência. 
d) Doutrina. 
 
Doutrina é o conjunto de teses e pensamentos realizados pelos estudiosos 
do Direito Administrativo. É importante instrumento para criação de leis 
e decisões administrativas. 
R: Alternativa D 
 
5 - Prova: CESPE - 2009 - SEFAZ-AC - Fiscal da Receita Estadual 
Com referência a conceitos, fontes e princípios do direito administrativo, 
assinale a opção correta. 
a) Os costumes são fontes do direito administrativo, não importando se 
são contra legem, praeter legem ou secundum legem. 
b) As expressões serviço público centralizado e serviço público 
descentralizado equivalem a administração pública direta e administração 
pública indireta, respectivamente. 
c) Em uma sociedade democrática, a correta aplicação do princípio da 
supremacia do interesse público pressupõe a prevalência do interesse da 
maioria da população. 
d) A aplicação do princípio da segurança jurídica pode afastar o da mera 
legalidade. 
 
a) De fato, os costumes são fontes do direito administrativo. Porém, seu 
uso deve ser sempre secundum legem, ou seja, de acordo com a lei. O 
costume não pode ser contrário a lei (contra legem) e nem serve para 
preencher lacunas legais, ou seja, ir além da lei (praeter legem). 
b) errada, pois um serviço público poderá ser prestado, de forma 
descentralizada, por uma pessoa não integrante do Estado 
(concessionária),e daí não integrante da Administração Pública indireta, 
por exemplo. 
Não se deve confundir a Administração indireta que, de fato, surge por 
descentralização administrativa, com a descentralização de serviços 
públicos, pois esta é gênero e, portanto, mais abrangente, podendo ocorrer 
inclusive para permitir que a iniciativa privada preste o serviço público 
(delegação, por exemplo). 
c) errada, porque nem sempre a correta aplicação do princípio da 
supremacia do interesse público pressupõe a prevalência do interesse da 
maioria da população, na medida em que em certas ocasiões há que se 
defender ou garantir o interesse da minoria, como prevê a Constituição 
nos direitos e garantias fundamentais. 
Afora isso, é necessário separar o interesse público primário (da 
coletividade) e o interesse público secundário (do Estado enquanto pessoa 
jurídica). Em regra, o que deve prevalecer é o interesse público primário, 
mas sempre respeitando os direitos e garantias individuais. 
d) Correta 
R: Alternativa D 
 
6 - Prova: FCC - 2009 - MPU - Analista 
A reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influenciando a 
construção do Direito, sendo também fonte do Direito Administrativo, diz 
respeito à 
a) jurisprudência. 
Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório 
 
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b) doutrina. 
c) prática costumeira. 
d) analogia. 
e) lei. 
 
Jurisprudência (do Latim: iuris prudentia) é um termo jurídico que 
significa conjunto das decisões e interpretações das leis. 
Jurisprudência é conceituada como "o conjunto uniforme e constante de 
decisões judiciais, sobre determinadas questões jurídicas", a 
jurisprudência pode antecipar o legislador, traçando o rumo do direito. 
R: Alternativa A 
 
7 - Prova: FGV - 2014 - SC - Fiscal de Serviços Públicos 
Na clássica comparação do doutrinador de Direito Administrativo Hely 
Lopes Meirelles, enquanto os indivíduos no campo privado podem fazer 
tudo o que a lei não veda, o administrador público só pode atuar onde a 
lei autoriza. Tal afirmativa está relacionada diretamente ao princípio 
administrativo expresso do Art. 37, caput, da Constituição da República 
chamado princípio da: 
a) igualdade; 
b) impessoalidade; 
c) moralidade; 
d) legalidade; 
e) eficiência. 
 
• Legalidade – A Administração só pode fazer o que a lei autoriza. 
• Impessoalidade – Agir sempre visando o fim público. Tratar todos com 
igualdade. Vedação à promoção pessoal por meio de obras públicas. 
• Moralidade – Atuar de forma ética, com probidade. 
• Publicidade – Os atos da Administração devem ser públicos, 
transparentes. 
• Eficiência – Para o servidor (ser produtivo) e para a Administração 
(buscar a melhor relação custo/benefício na atuação). 
R: Alternativa D 
 
8 - Prova: IBFC - 2014 - PC-SE - Escrivão 
A respeito da publicidade dos atos oficiais, corolário da atividade 
administrativa, assinale a alternativa correta: 
a) O direito à publicidade dos atos oficiais não comporta exceções em 
razão da máxima efetividade das normas constitucionais. 
b) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo 
quando a defesa da intimidade ou o interesse social exigirem o contrário, 
nos termos da lei, independentemente de fundamentação. 
c) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo 
somente quando o interesse social exigir o contrário, nos termos da lei, 
independentemente de fundamentação. 
d) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo 
quando a defesa da intimidade ou o interesse social exigirem o contrário, 
nos termos da lei, e, nesses casos, desde que a recusa seja devidamente 
fundamentada 
 
As exceções ao princípio da publicidade são identificadas no art. 5 da 
Constituição: intimidade, segurança da sociedade e do Estado. 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das 
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação; 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de 
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão 
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas 
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do 
Estado; 
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando 
a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; 
R: Alternativa D 
 
9 - Prova: FUMARC - 2014 - PC-MG - Investigador de 
O Chefe da Polícia Civil, por razões estritamente pessoais, com o 
objetivo de prejudicar determinado Perito Criminal, determina sua 
remoção ex offício, da Capital para localidade bem distante. Diante da 
situação apresentada, é CORRETO afrmar que o ato administrativo 
praticado é 
a) ilícito, porque ofende o princípio da impessoalidade. 
b) lícito, porque atende o interesse da Administração Policial. 
c) lícito, porque o servidor policial está sujeito a ser lotado em qualquer 
Unidade do Estado. 
d) lícito, porque originário de Autoridade Administrativa competente. 
 
O chefe da polícia civil, ao praticar o ato de remoção com finalidade 
diversa que está prevista na lei, incorre em desvio de finalidade, que é 
essencialmente uma ofensa ao princípio da impessoalidade 
R: Alternativa A 
 
10 - Prova: FUNCAB - 2014 - PRF - Agente 
Os princípios constitucionais considerados expressos, que se refletem em 
toda a administração pública direta e indireta e sobre todos aqueles que, 
de alguma forma, mantêm vínculo com a administração pública, são: 
a) eficiência, publicidade, moralidade, impessoalidade e legalidade. 
b) legalidade, impessoalidade, motivação, eficiência moralidade e 
publicidade. 
c) publicidade, moralidade administrativa, impessoalidade 
indisponibilidade do interesse público e legalidade. 
d) juridicidade, probidade, modicidade, eficiência e legalidade 
e) interesse público, razoabilidade, proporcionalidade eficiência e 
continuidade do serviço público. 
 
Famoso LIMPE do Art. 37: 
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência. 
R: Alternativa A 
 
11 – Prova: FUNIVERSA - 2013 - PM-DF - Soldado da Polícia 
Militar 
No que se refere aos princípios aplicáveis à administração pública, 
assinale a alternativa correta. 
a) O princípio da motivação deverá ser observado sempre que a prática de 
atos administrativos implique na garantia do contraditório e da ampla 
defesa. 
b) Segundo o princípio da legalidade, à administração pública é permitida 
a prática de atos, desde que não haja vedação legal. 
c) Nos termos do que prescreve a Constituição Federal, se houver 
violação ao princípio da moralidade administrativa, qualquer cidadão será 
parte legítima para propor ação civil pública. 
d) O princípio da eficiência determina que a atividade desenvolvida pela 
administração pública deve observar o interesse público, sendo atribuída 
aos órgãos e entidades em nome dos quais foi praticada e não à pessoa do 
agente público. 
e) A divulgação de ato administrativo por meio de rádio de grande 
abrangência nacional é suficiente para o atendimento do princípio da 
publicidade. 
 
B) Legalidade – A Administração só pode fazer o que a lei autoriza. 
C) O cidadão pode propor Ação Popular, mas somente o Ministério 
Público poderá propor Ação Civil Pública. 
D) Impessoalidade – Agir sempre visando o fim público. Tratar todos 
com igualdade. Vedação à promoção pessoal por meio de obras públicas. 
R: Alternativa A 
 
12 -Prova: FCC - 2012 - PM-BA - Soldado da Polícia Militar 
Considere asseguintes situações hipotéticas: 
I . Márcia, funcionária pública federal, deixou de publicar na Imprensa 
Oficial o provimento por Gioconda de determinado cargo público, uma 
vez que julgou desnecessária a publicação por tratar-se de ato interno. 
II . Mirela, funcionária pública federal, superiora hierárquica da também 
funcionária pública federal Soraya, deixou de indicá-la, para determinada 
função interna de sua repartição pública, uma vez que tinha inimizade 
com a mesma. 
Nestes casos, foram desrespeitados, respectivamente, os seguintes 
Princípios da Administração Pública: 
a) Legalidade e Ineficiência, 
b) Publicidade e Discriminação. 
c) Moralidade e Pessoalidade. 
d) Publicidade e Impessoalidade. 
e) Legalidade e Pessoalidade. 
 
• Legalidade – A Administração só pode fazer o que a lei autoriza. 
• Impessoalidade – Agir sempre visando o fim público. Tratar todos com 
igualdade. Vedação à promoção pessoal por meio de obras públicas. 
• Moralidade – Atuar de forma ética, com probidade. 
• Publicidade – Os atos da Administração devem ser públicos, 
transparentes. 
• Eficiência – Para o servidor (ser produtivo) e para a Administração 
(buscar a melhor relação custo/benefício na atuação). 
R: Alternativa D 
 
13 - Prova: FUNCAB - 2010 - PM-GO - Soldado da Polícia Militar 
Em relação aos Princípios do Direito Administrativo, assinale a 
alternativa correta. 
a) O princípio da legalidade a que está submetida a Administração 
Pública, significa que os agentes públicos podem fazer tudo aquilo que a 
lei não proíbe. 
b) O princípio da impessoalidade, apesar de não estar previsto 
expressamente na Constituição Federal, rege de forma relativa a atividade 
administrativa estatal 
Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório 
 
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c) Decorre do princípio da autotutela o poder da Administração de anular, 
de ofício, os seus atos ilegais. 
d) Os princípios da conveniência e oportunidade regem todos os atos 
administrativos 
e) O administrador público, na edição de seus atos, não está submetido ao 
princípio da razoabilidade. 
 
a) Legalidade – A Administração só pode fazer o que a lei autoriza 
b) O princípio da Impessoalidade está expressamente previsto no art 37. 
c) Correto, pode anular os ilegais e revogar os incovenientes. 
d) Somente os atos Discricionários 
e) razoabilidade e proporcionalidade sempre devem ser considerados. 
R: Alternativa C 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
14 - Prova: Aroeira - 2014 - PC-TO - Escrivão de Polícia 
Suponha-se que determinado Estado da Federação, no intuito de conferir 
maior autonomia à Secretaria de Execuções Penais, resolva transformá-la 
em uma autarquia com competência para gestão da política de execução 
penal. Nesse caso, configurar-se-á o fenômeno da 
a) desconcentração. 
b) descentralização. 
c) dispersão. 
d) fragmentação. 
 
QUADRO PARA MEMORIZAR e não errar mais - associar sempre: 
desconcentração ----- órgão ----- adm direta 
Vs 
descentralização ----- entidades ----- adm indireta 
 R: Alternativa B 
 
15 -Prova: FGV - 2014 - MPE-RJ - Estágio Forense 
As autarquias desempenham funções que, despidas de caráter econômico, 
são próprias e típicas do Estado. 
Sobre as autarquias, é correto afirmar que: 
a) apesar de serem pessoas jurídicas de direito privado, exercem 
atividades de interesse público; 
b) integram a Administração Direta e exercem atividades de interesse 
público; 
c) são pessoas jurídicas de direito público e somente por lei específica 
podem ser criadas; 
d) fazem parte da Administração Indireta e têm personalidade jurídica de 
direito privado; 
e) integram a Administração Indireta e não se aplica a seu pessoal a 
proibição constitucional de acumulação de cargos públicos. 
 
a) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público; 
b) Integram a Administração Indireta (FASE) 
c) CF, art 37, XIX – Somente por lei específica poderá ser criada 
autarquia; 
d) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público; 
e) A proibição de acumulação de cargos públicos aplica-se a todos da 
administração Direta(MEDU – Municípios, Estados, Distrito federal, 
União) e Indireta (FASE – Fundação Pública, Autarquia, Sociedade de 
Economia Mista, Empresa Pública) 
R: Alternativa C 
 
16 - Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia 
Qual das características abaixo não se aplica às autarquias? 
a) Possuem administração e receitas próprias. 
b) Têm capacidade política. 
c) Executam atividades típicas da Administração Pública Direta. 
d) Criadas para prestar serviço autônomo. 
e) São extintas por lei. 
 
Somente a administração direta (MEDU) possui autonomia política, isto 
é, capacidade de organizar suas leis. 
As entidades da administração indireta (FASE) têm autonomia financeira, 
organizacional e administrativa. 
R: Alternativa B 
 
17 -Prova: FUNIVERSA - 2015 - PC-GO - Papiloscopista 
No que se refere à diferença entre a descentralização e a desconcentração, 
assinale a alternativa correta. 
a) A descentralização por colaboração implica a transferência de 
atribuições a órgão ínsito a uma entidade pública. 
b) A desconcentração pode ocorrer por meio da transferência de 
atividades para a órbita privada mediante contratos de concessão. 
c) A divisão de atribuições entre órgãos de uma mesma entidade 
configura desconcentração. 
d) A criação de uma autarquia pública estadual para prestar serviço 
público é hipótese de desconcentração por delegação. 
e) A descentralização por outorga implica a transferência de serviços 
públicos por meio de concessão ou permissão a pessoas jurídicas de 
direito privado. 
 
Descentralização por serviço: é a mesma coisa que outorga; 
Descentralização por colaboração: é a mesma coisa que delegação. 
A outorga se dá sempre mediante LEI; já a delegação pode ser mediante 
LEI ou CONTRATO; 
Na delegação transfere-se somente a prestação do serviço a uma Pessoa 
Jurídica de Direito Privado; Na outorga, transfere-se a titularidade, mas 
CUIDADO: essa transferência de titularidade é feita para outra Pessoa 
Jurídica de Direito Público, ou seja, o Estado continua sendo o titular, por 
isso temos que prestar atenção ao que diz a questão. Pode aqui existir 
uma pegadinha! 
 
A outorga é sempre feita mediante lei às autarquias e às fundações de 
direito público. A delegação pode ser feita às entidades privadas da 
administração indireta (empresas públicas, sociedades de economia mista 
ou fundações públicas de direito privado) por meio de lei OU a 
particulares propriamente ditos, mediante contrato de permissão ou 
concessão. 
R: Alternativa C 
 
18 – Prova: Aroeira - 2014 - PC-TO - Delegado de Polícia 
Ocorre a chamada descentralização por outorga quando o Estado: 
a) cria uma entidade, uma pessoa jurídica, e a ela transfere determinado 
serviço público 
b) utiliza contrato ou ato unilateral para transferir a execução de serviço 
público. 
c) cria um novo órgão na sua estrutura interna para gerir determinado 
serviço público. 
d) delega a prestação de serviço público a determinada pessoa física 
mediante carta de credenciamento. 
 
DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA: 
- Descentralização por serviços; 
- Poder público cria uma pessoa jurídica e a ela atribui TITULARIDADE 
E EXECUÇÃO; 
- Ocorre mediante LEI. Lei que CRIA a entidade: Pessoa jurídica de 
direito público. Lei que AUTORIZA a criação de entidade: Pessoa 
jurídica de direito privado; 
DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO: 
- Descentralização por colaboraÇÃO; 
- Poder público atribui a pessoa jurídica de direito privado a execuÇÃO 
de serviço público (apenas a execução, sem titularidade); 
- Ocorre mediante CONTRATO (por prazo determinado nas modalidades 
de concessãoe permissão) ou mediante ATO UNILATERAL (em regra, 
não há prazo certo, na modalidade autorização de serviço público). 
R: Alternativa A 
 
19 - Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Agente de Polícia 
Na doutrina acerca da organização administrativa, 
a) a criação de vários órgãos no âmbito de uma mesma pessoa jurídica é 
chamada de descentralização do poder. 
b) a distribuição das atividades de escalões superiores para escalões 
inferiores dentro da mesma entidade denomina-se desconcentração. 
c) a desconcentração pode ocorrer por meio da constituição de autarquias, 
empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações. 
d) os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, pelo que se 
responsabilizam diretamente perante terceiros. 
 
a) está errada porque, na verdade, a criação de órgãos, dentro de uma 
mesma pessoa jurídica, constitui o fenômeno da desconcentração 
administrativa, e não o da descentralização. 
b) correta a afirmativa. De fato, ao se redistribuir competências, 
internamente, está-se realizando desconcentração administrativa. 
c) incorreta. A instituição de pessoas jurídicas, integrantes da 
Administração indireta, na verdade, constitui a descentralização 
administrativa por outorga, também chamada de descentralização por 
serviços. 
d) errada, uma vez que os órgãos públicos são meros centros de 
competências, desprovidos de personalidade jurídica própria, não são 
sujeitos de direitos, de modo que nem tem aptidão para adquirir direitos 
em nome próprio, nem, tampouco, para contrair obrigações ou se 
responsabilizar perante terceiros, diretamente. 
R: alternativa B 
 
20 - Prova: FUNCAB - 2010 - PM-GO - Soldado da Polícia Militar 
Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório 
 
Questões Comentadas www.alvopreparatorio.com 
No que se refere à regulamentação normativa acerca da Administração 
Direta e Indireta, assinale a alternativa correta. 
a) A Administração Direta caracteriza-se pela descentralização, fenômeno 
através do qual os seus órgãos adquirem personalidade jurídica autônoma 
b) As empresas públicas e as sociedades de economia mista integram a 
Administração Indireta. 
c) Os órgãos que compõem a Administração Indireta, uma vez criados, 
desvinculam-se totalmente do Ente Público que as criou. 
d) As sociedades de economia mista podem ser criadas por ato do Poder 
local, independentemente de previsão legal autorizadora 
e) As autarquias integram a Administração Direta e não precisam ser 
criadas por lei. 
 
a) Órgãos não têm personalidade jurídica, são entidades que têm 
personalidade jurídica distinta. 
b) Correto, Adm Indireta é composta pela (FASE – Fundação Pública, 
Autarquia, Sociedade de Economia Mista, Empresa Pública) 
c) Órgãos são desconcentrações da mesma pessoa jurídica e, dessa forma, 
mantém um vinculo essencial. 
d) Somente as Autarquias são criadas por Lei específica. Os demais 
integrantes da adminstração indireta têm sua criação autorizada por Lei. 
e) Autarquias integram a Adm Indireta e são criadas por lei específica 
R: Alternativa B 
 
21 -Prova: ESAF - 2014 - Receita Federal - Auditor Fiscal 
Considere que o Poder Público conserve a titularidade de determinado 
serviço público a que tenha transferido a execução à pessoa jurídica de 
direito privado. Nessa situação, a descentralização é denominada: 
a) por colaboração. 
b) funcional. 
c) técnica. 
d) geográfca. 
e) por serviços. 
 
A descentralização pode ocorrer: 
- por OUTORGA ( também denominada descentralização por serviços) 
- por DELEGAÇÃO ( também denominada descentralização por 
colaboração) 
A outorga legal transfere a própria titularidade do serviço público. 
A delegação transfere a execução do serviço público. 
R: Alternativa A 
 
22 -Prova: FCC - 2014 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho 
Ao criar uma entidade da Administração indireta, o ente político pode 
optar por constituí-la sob regime de direito privado. Dentre as entidades 
que podem ser instituídas sob tal regime, estão 
a) as autarquias, as fundações e as agências executivas. 
b) as sociedades de economia mista, os consórcios públicos e as 
fundações. 
c) as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as agências 
reguladoras. 
d) as autarquias corporativas, as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista. 
e) as agências reguladoras, as sociedades de economia mista e as 
fundações. 
 
Regra de ouro: "Autarquia é regida pelo ramo do direito público", 
logo só com esse pensamento são excluídas as seguintes alternativas: 
A) as autarquias, as fundações e as agências executivas. 
C) as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as agências 
reguladoras. Agência reguladora é um tipo/espécie de autarquia, caímos 
então na regra de ouro 
D) as autarquias corporativas, as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista. 
E) as agências reguladoras, as sociedades de economia mista e as 
fundações. – 
R: Alternativa B 
 
23 - Prova: FGV - 2014 - TJ-RJ - Analista Judiciário 
O povo brasileiro, nos últimos anos, demonstrou sua insatisfação com a 
qualidade dos serviços públicos prestados pelo Estado. Atento a essa 
nova demanda e com o escopo de melhorar a qualidade da educação e 
cultura em âmbito estadual, o Governador de determinado Estado da 
Federação subdividiu a então Secretaria de Educação e Cultura em dois 
novos órgãos: Secretaria de Educação e Secretaria de Cultura. De acordo 
com a doutrina clássica de Direito Administrativo, trata-se da seguinte 
providência: 
a) desmembramento; 
b) descentralização; 
c) desconcentração; 
d) desdobramento; 
e) delegação. 
 
O ponto chave da questão está em “subdividiu a então Secretaria de 
Educação e Cultura em dois novos órgãos” 
QUADRO PARA MEMORIZAR e não errar mais - associar sempre: 
desconcentração ----- órgão ----- adm direta 
Vs 
descentralização ----- entidades ----- adm indireta 
R: Alternativa C 
 
24 – Prova: COMPERVE - 2015 - UFRN 
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN caracteriza-se 
por ser um serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, 
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da 
administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, 
gestão administrativa e financeira descentralizada. Considerando o texto 
acima e as categorias que integralizam a administração indireta, é correto 
afirmar que a UFRN é uma 
a) empresa pública. 
b) autarquia. 
c) sociedade de economia mista. 
d) fundação pública. 
 
AUTARQUIA: Criada por lei, Pessoa juridica de direito público, 
patrimônio e receitas próprios, capital público; 
FUNDAÇÃO: Autorizada por lei, Pessoa juridica de direito público, sem 
fins lucrativos, custeada pela união e outras fontes, capital público; 
EMPRESA PUBLICA: Autorizada por lei, Pessoa juridica de direito 
privado, patrimonio proprio e capital exclusivo da uniao (admite 
participação de outras pessoas juridicas de direito publico, S.A ou LTDA, 
exploração de atividade econômica, capital público; 
SOC. EC. MISTA: Autorizada por lei, Pessoa jurídica de direito 
privado, Maioria das ações da união ou da adm. indireta, somente S.A e 
capital pode ser vendido a particulares. 
R: Alternativa B 
 
25 - Prova: FGV - 2014 - TJ-RJ - Técnico de Atividade Judiciária 
Em relação à disciplina constitucional da empresa pública, é correto 
afirmar que: 
a) tem personalidade jurídica de direito público e seu pessoal está sujeito 
à vedação constitucional de acumulação de cargos; 
b) faz parte da administração direta e o ingresso de seu pessoal ocorre por 
meio de concurso público; 
c) somente por lei específica pode ser autorizada sua instituição; 
d) tem por objeto exercer atividade de caráter social, vedada a exploração 
de atividade econômica;e) seu pessoal enquadra-se na categoria de servidores públicos 
estatutários. 
 
a) Empresas públicas têm personalidade jurídica de direito privado; 
b) Fazem parte da adm Indireta 
c) Enquanto as autarquias são criadas por lei específica, os demais entes 
da adm Indireta têm sua criação autorizada por lei. 
d) Podem tanto explorar economia (caixa econômica federal) como 
prestar serviços públicos (correios) 
e) São regidos pela CLT e não por estatutos como é o caso das autarquias 
e órgãos da adm Direta. 
R: Alternativa C 
 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO 
 
26 - FUNIVERSA - 2013 - PM-DF - Soldado da Polícia Militar 
A atividade do Estado que consiste na limitação do exercício dos direitos 
individuais em benefício do interesse público caracteriza-se como poder 
a) regulamentar. 
b) vinculado. 
c) disciplinar. 
d) de polícia. 
e) hierárquico. 
 
São exemplos de exercício do poder de polícia: 
1- a edição de atos normativos pela Administração, regulamentando as 
condições e restrições estabelecidas em lei; 
2- a fiscalização do cumprimento destas normas; 
3- concessão de licença (ato vinculado) e autorização (ato discricionário); 
4- interdição de atividade, demolição de obra irregular, 
apreensão/destruição de mercadorias e aplicação de multa etc. 
Polícia Administrativa: 
1-Atua sobre bens, direitos ou Atividades; 
2 - É desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador 
3 - Incide na seara das infrações administrativas 
 Polícia Judiciária: 
1 -Atua apenas sobre as pessoas 
2 -É privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar) 
Direito Administrativo – Alvo Cursos Preparatório 
 
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3- Pune infratores da lei penal 
R:Alternativa D 
 
27 - Prova: FUNIVERSA - 2013 - PM-DF - Soldado da Polícia 
Militar - Relativamente aos poderes da administração pública, assinale a 
alternativa correta. 
a) Poder vinculado é aquele em que a administração pública obriga-se a 
praticar determinado ato, cumprindo fielmente o que a lei impõe. 
Todavia, caso o agente público, no cumprimento do ato, verifique que 
ação contrária ao dispositivo legal atenderá com maior efetividade ao 
interesse público, poderá agir de forma distinta da lei, prestando a devida 
justificativa. 
b) Poder hierárquico é aquele de que dispõe o Executivo para organizar e 
distribuir as funções de seus órgãos, regulamentando os direitos e deveres 
de seus agentes, sendo característica desse poder a possibilidade de o 
superior hierárquico aplicar sanções disciplinares aos seus subordinados. 
c) Poder disciplinar refere-se ao dever de punição em face do 
cometimento de faltas ou infringência aos deveres funcionais por agentes 
públicos, estendendo-se também à sanção de condutas particulares, uma 
vez que o interesse público prevalece sobre o particular. 
d) Também denominado poder normativo, o poder regulamentar é o 
poder que detém o chefe do Executivo de detalhar a lei para sua correta 
execução, ou de expedir decretos autônomos para disciplinar matéria de 
sua competência. 
e) O poder de polícia da Administração, em regra, tem natureza 
repressiva, sendo executado por órgãos de segurança da administração 
pública, incidindo sobre a pessoa que pratica ilícito penal. 
 
a) O poder vinculado não dá margem de escolha ao agente, deve ser 
cumprido fielmente de acordo com a lei. 
b) O poder de aplicar sanções no âmbito da adm pública ou em 
particulares com vinculo contratual decorre do poder Disciplinar 
c) O poder de punir particulares sem vinculo contratual com a adm é o 
poder de Polícia 
d) Correto, denominamos poder regulamentar quando exercido pelos 
chefes do executivo (Presidente, Governador e Prefeito) e normativo 
quando exercido pelas demais autoridades administrativas 
e) Polícia Administrativa: 
1-Atua sobre bens, direitos ou Atividades; 
2 - É desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador 
3 - Incide na seara das infrações administrativas 
 Polícia Judiciária: 
1 -Atua apenas sobre as pessoas 
2 -É privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar) 
3- Pune infratores da lei penal 
R: Alternativa D 
 
28 - Prova: FUNIVERSA - 2010 - SEPLAG-DF - Analista - Direito 
O poder de polícia é uma das principais funções administrativas do 
Estado. Com base nessa afirmativa, assinale a alternativa correta. 
a) A discricionariedade, que informa o poder de polícia da 
Administração, é ilimitada. 
b) Em virtude do princípio da autoexecutoriedade, a proibição de 
fabricação ou comércio de certos produtos é uma sanção decorrente do 
poder de polícia. 
c) A autorização judicial não é prescindível para a prática de atos de 
polícia. 
d) A polícia administrativa pode agir apenas preventivamente. 
e) O exercício do poder de polícia pode ser delegado a entidades privadas 
prestadoras de serviço público. 
 
A) ERRADA - a discricionaridade está limitada às opções decorrentes da 
lei e jamais dirá respeito à forma, finalidade e competência. 
B) CORRETA - Autoexecutoriedade se subdivide em exigibilidade e 
executoriedade. Exigibilidade se traduz nos meios indiretos de coação 
(multa, impossibilidade de licenciamento). Executoriedade ocorre nos 
casos de coação material, ou direta (apreensão de mercadorias, interdição 
de fábrica). A primeira está presente em todas as medidas do poder de 
polícia, enquanto a segunda pode não aparecer. 
C) ERRADA - Os atos de polícia prescidem(dispensam) de autorização 
judicial, por conta da autoexecutoriedade. 
D) ERRADA - A polícia administrativa tem caráter preventivo, mas pode 
agir de forma repressiva. A polícia judiciária tem caráter repressivo. 
E) ERRADA - mas há divergência na doutrina. Embora o STF tenha 
entendido que não é possível a delegação (ADI 1717), existe corrente 
doutrinária (Carvalho Filho) que diverge, sustentando a possiblidade de 
delegação do poder de polícia na modadalidade fiscalizatória. O consenso 
é que certos atos materiais sucessivos ou posteriores, como a instalação 
de equipamentos para auferir velocidade, podem ficar ao encargo de 
particulares. 
R: Alternativa B 
 
29 - Prova: FUNIVERSA - 2015 - SAPeJUS - GO - Agente de 
Segurança 
Considere que a Administração Pública determinou a demolição de 
edificação erigida em área pública, cujo ocupante não detinha autorização 
para a sua ocupação e construção. A situação narrada descreve o 
exercício do poder 
a) discricionário. 
b) de polícia. 
c) regulamentar. 
d) hierárquico. 
e) disciplinar. 
 
São exemplos de exercício do poder de polícia: 
1- a edição de atos normativos pela Administração, regulamentando as 
condições e restrições estabelecidas em lei; 
2- a fiscalização do cumprimento destas normas; 
3- concessão de licença (ato vinculado) e autorização (ato discricionário); 
4- interdição de atividade, demolição de obra irregular, 
 apreensão/destruição de mercadorias e aplicação de multa etc. 
R:Alternativa B 
 
30 - FEPESE - 2014 - MPE-SC - Procurador do Estado 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Pelo poder hierárquico os agentes públicos podem delegar e avocar 
competências. 
b) Uma entidade estatal não pode exercer o poder hierárquico sobre uma 
entidade autárquica, pois não há relação de subordinação entre elas, mas, 
tão somente, um vínculo administrativo. 
c) O poder hierárquico é aquele que confere à Administração Pública a 
capacidade de ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades 
administrativas no âmbito interno da Administração. 
d) É por meio do poder hierárquico que a Administração Pública ordena 
funções administrativas, escalonando-as entre seus órgãos e agentes 
públicos. Essa relação de subordinação implica o dever de obediência às 
ordens superiores, ainda que ilegais. 
e) Um órgãoadministrativo e seu titular poderão, se não houver 
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou 
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, 
em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica 
ou territorial. 
 
O poder hierárquico não autoriza o cumprimento de ordens ilegais 
As demais alternativas estão corretas. 
R: Alternativa D 
 
31 - Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil 
Quando um Escrivão de Polícia, acompanhando o Delegado de Polícia e 
outros policiais civis, durante uma Operação realizada nas proximidades 
de uma comunidade, verifica atitudes suspeitas de pessoas no interior de 
um veículo (uso de entorpecentes) e determina a sua abordagem, 
restringindo, assim, o uso e o gozo de liberdades individuais, estará 
a) praticando um ato legal, em razão do poder punitivo de Estado 
b) praticando um ato ilegal, em razão do desvio de poder 
c) praticando um ato legal, alicerçado no poder disciplinar. 
d) praticando um ato ilegal, em razão do abuso de autoridade. 
e) praticando um ato legal, alicerçado no poder de polícia. 
 
R: Alternativa E 
Poder de polícia: .é a atividade desempenhada pelo Estado cujo objetivo 
é limitar direitos individuais, restringindo-os ou condicionando-os, em 
benefício do interesse público. 
 
32 - Prova: FCC - 2015 - CNMP - Técnico do CNMP 
A Administração é dotada de poderes administrativos dentre os quais 
figuram os poderes 
a) militar, disciplinar, discricionário e hierárquico. 
b) disciplinar, político, vinculado e hierárquico. 
c) político, vinculado, hierárquico e de polícia. 
d) disciplinar, discricionário, regulamentar e de polícia. 
e) regulamentar, vinculado, disciplinar e militar. 
 
Poder disciplinar: é a possibilidade de a administração pública apurar e 
punir as infrações praticadas pelos servidores públicos e demais pessoas 
que estejam sob a disciplina administrativa 
Poder discricionário: é o poder em que a lei confere certa margem de 
liberdade. embasado num juízo de mérito (oportunidade e conveniência), 
Poder regulamentar: é o poder que Administração Pública tem para 
editar normas complementares às leis viabilizando a sua execução 
Poder de polícia: .é a atividade desempenhada pelo Estado cujo objetivo 
é limitar direitos individuais, restringindo-os ou condicionando-os, em 
benefício do interesse público. 
R: Alternativa D 
 
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33 - Prova: FGV - 2014 - TJ-GO - Analista Judiciário 
Joana, professora da rede estadual ocupante de cargo efetivo, requereu ao 
Secretário de Estado de Educação licença para aprimoramento 
profissional de professor. Seu pleito foi indeferido ao argumento de 
carência de professor efetivo na rede estadual, para evitar danos ao 
interesse público por prejuízo ao regular prosseguimento das aulas. O 
poder administrativo conferido ao Administrador para aferir a 
oportunidade e conveniência na análise do requerimento de Joana chama-
se poder: 
a) de polícia; 
b) discricionário; 
c) hierárquico; 
d) regulador; 
e) disciplinar. 
 
Poder Discricionário. É aquele que o Administrador tem liberdade, juízo 
de valor, conveniência e oportunidade, nos limites da lei. Ex: Permissão 
de uso de bem público, autorização para circulação de veículos acima do 
peso ou da medida normal. 
OBS: Discricionário # Arbitrário – Se ultrapassar os limites da lei, a 
conduta é arbitrária e não discricionária. 
R: Alternativa B 
 
34 -Prova: VUNESP - 2014 - SP - Auditor Fiscal Tributário 
Assinale a alternativa que corretamente trata dos poderes administrativos. 
a) Inexiste qualquer vedação constitucional para que pessoas 
administrativas de direito privado possam exercer o poder de polícia em 
sua modalidade fiscalizatória. 
b) Poder vinculado é a prerrogativa concedida aos agentes 
administrativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz 
maior conveniência e oportunidade para o interesse público. 
c) O poder regulamentar é subjacente à lei e pressupõe a existência desta, 
sendo, portanto, atos formalizadores aptos a criar direitos e obrigações 
primárias ou secundárias. 
d) Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar 
infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos, que abrange as 
sanções impostas a particulares, mesmo que não sujeitos à disciplina 
interna da Administração. 
e) Nos Poderes Judiciário e Executivo não existe hierarquia no sentido de 
relação de coordenação e subordinação, no que diz respeito às suas 
funções institucionais 
 
A) O STJ divide o poder de polícia em quatro grupos (REsp 
817.534/MG): (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) 
sanção. Entendeu 
o Superior Tribunal de Justiça, naquela ocasião, que os atos relativos 
ao consentimento e a fiscalização são delegáveis, enquanto as atividades 
legislativa e sancionatória são indelegáveis. 
Assim, as atividades de fiscalização e consentimento são passíveis de 
prestação por delegação ou por entidades administrativas de direito 
privado. 
B) tratou do poder discricionário. 
C) o poder regulamentar não é apto a criar direitos e obrigações. 
D) A aplicação do poder disciplinar permite que a Administração: (a) 
puna internamente os seus servidores pelo cometimento de infrações; (b) 
puna os particulares que cometam infrações no âmbito de algum vínculo 
jurídico específico com a Administração (empresas contratadas pela 
Administração Pública). Inexistindo o vínculo específico, ou seja, quando 
o particular não está sujeito à disciplina interna da Administração, não se 
aplica o poder disciplinar, mas sim o poder de polícia. 
 E) Os Poderes Judiciário e Legislativo que não possuem relação 
hierárquica em suas funções típicas. No exercício da função atípica de 
administrar, 
todos os Poderes possuem hierarquia. 
R: Alternativa A 
 
35 -Prova: FUNCAB - 2014 - SEDS-TO - Analista 
A atividade pela qual a Administração Pública, mediante regular processo 
administrativo em que sejam observados os princípios do contraditório e 
da ampla defesa, apura os ilícitos imputados contra seus agentes e os 
particulares que com ela mantenham um vínculo específico é denominada 
poder: 
a) regulamentar. 
b) disciplinar. 
c) de polícia. 
d) discricionário. 
 
PODER DISCIPLINAR 
O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar 
punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. Assim, 
trata-se de poder interno, não permanente e discricionário. Interno porque 
somente pode ser exercido sobre agentes público, nunca em relação a 
particulares, exceto quando estes forem contratados da Administração. É 
não permanente à medida que é aplicável apenas se e quando o servidor 
cometer falta funcional. É discricionário porque a Administração pode 
escolher, com alguma margem de liberdade, qual a punição mais 
apropriada a ser aplicada ao agente público. 
R: Alternativa B 
 
36 -Prova: FUNIVERSA - 2015 - SAPeJUS - GO - Agente de 
Segurança 
Acerca do uso e abuso do poder, assinale a alternativa correta. 
a) O agente que, embora dentro de sua competência, se afasta do interesse 
público que deve nortear todo desempenho administrativo atua com 
excesso de poder. 
b) A remoção, de ofício, de servidor para outra localidade, quando não há 
necessidade de pessoal, mas apenas intenção de puni-lo, configura uso 
regular de poder disciplinar. 
c) Uso de poder é toda ação ou omissão que, violando dever ou proibição 
imposta ao agente, propicia, contra ele, medidas disciplinares, civis e 
criminais. 
d) O abuso de poder não constitui ato de improbidade administrativa. 
e) É abuso de poder tanto o atopraticado na forma da lei, mas que 
pretende atingir um objetivo diverso do previsto legalmente, quanto o ato 
praticado em desobediência à previsão legal. 
 
A) O Excesso de Poder extrapola a competência. O conceito dado foi de 
Desvio de Poder. 
B) O Poder Disciplinar é um dos Poderes Administrativos que sujeita 
pessoas e órgãos da administração a serem punidos. A remoção de ofício 
para punir configura Desvio de Poder. 
C) O conceito dado não foi o de Uso de Poder, mas sim o de Abuso de 
Poder. O Uso de Poder é o conjunto de prerrogativas que a Admin. 
Pública possui para alcançar os fins almejados pelo Estado (Ex.: Poder 
Hierárquico, Disciplinar, Regulamentar, de Polícia) 
D) Abuso de Poder constitui sim improbidade administrativa. Mesmo 
não estando presente em lei (elencado em incisos), vale ressaltar que a 
doutrina considera improbidade administrativa tanto o prejuízo ao 
erário, quanto enriquecimento ilícito, etc. Neste sentido, e por extensão, é 
improbidade tudo que é contrário à honestidade, à boa-fé, à honradez 
e à correta atitude. 
R: Alternativa E 
 
37 -Prova: FGV - 2015 - TJ-BA - Analista Judiciário 
O Secretário Estadual de Educação determinou a remoção ex officio de 
Mariana, professora de matemática de colégio estadual situado em 
Salvador para um colégio do interior. Mariana conseguiu reunir provas de 
que o ato administrativo que determinou sua remoção, em verdade, 
ocorreu por retaliação e não para atender ao interesse público, já que são 
antigos desafetos pessoais. O ato do Secretário de Educação: 
a) não poderá ser invalidado, porque, em se tratando de ato discricionário, 
o agente público tem liberdade na valoração de todos os elementos do ato 
administrativo; 
b) não poderá ser invalidado, porque, em se tratando de ato vinculado, 
basta que o agente público observe as formalidades legais para a sua 
prática e alegue que atendeu ao interesse público; 
c) poderá ser invalidado, porque, não obstante se tratar de ato 
discricionário, o agente agiu com abuso de poder, por usurpação de 
função, com vício no elemento do ato administrativo da forma; 
d) poderá ser invalidado, porque, não obstante se tratar de ato vinculado, 
o agente agiu com abuso de poder, por excesso de poder, com vício no 
elemento do ato administrativo da competência; 
e) poderá ser invalidado, porque, não obstante se tratar de ato 
discricionário, o agente agiu com abuso de poder, por desvio de poder, 
com vício no elemento do ato administrativo da finalidade. 
 
Verifica-se vício na finalidade do ato quando o agente pratica ato visando 
a fim diverso ao interesse público. Se a finalidade for viciada, teremos, 
então, abuso de poder na modalidade desvio de finalidade ou de poder. 
O ABUSO DE PODER é gênero que possui duas espécies: 
a) Excesso de competência (ou excesso de poder): ocorre quando o 
agente, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de 
sua competência. 
b) Desvio de finalidade (ou desvio de poder): o agente é competente 
para praticar o ato, mas o pratica com finalidade diversa do interesse 
público. 
O ato que tiver vício na finalidade deverá ser anulado, não sendo possível 
ocorrer sua convalidação (ato nulo). A finalidade é sempre elemento 
vinculado, seja nos atos vinculados ou discricionário. 
R: Alternativa E 
 
38 -Prova: VUNESP - 2014 - Prefeitura SP - Auditor Fiscal 
Tributário 
Assinale a alternativa que corretamente exemplifica uma situação em que 
se encontre demonstrado o instituto do abuso de poder. 
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a) O Prefeito Municipal que não permite que todos os munícipes sejam 
atendidos no hospital municipal de urgências, alegando restrições 
orçamentárias e aplicação da teoria da reserva do possível, não incorre em 
abuso de poder. 
b) O Auditor Fiscal Tributário Municipal que aplica multa por infração de 
trânsito a quem estaciona em local proibido incorre em abuso de poder 
por atuar fora dos limites de sua competência. 
c) O Prefeito Municipal que desapropria bem imóvel pertencente a 
desafeto político, por interesse pessoal, mas que nele instala unidade 
básica de saúde, não pratica abuso de poder por desvio de finalidade. 
d) O Guarda Municipal que não permite a entrada de pessoa estranha à 
Administração em prédio público municipal não destinado a atendimento 
ao público pratica ato caracterizável como abuso de poder. 
e) O Auditor Fiscal Tributário Municipal que decide não autuar empresa 
de pequeno porte que deixou de recolher quantia ínfima de tributo 
municipal, mas que emprega vários funcionários, não pratica abuso de 
poder 
 
A) O prefeito incorre em excesso de poder pois não pode privar a 
sociedade do atendimento de emergência alegando teoria da reserva do 
possível. 
B) CERTO: Auditor fiscal praticou um ato de competência de outro 
agente público (Policial de trânsito), logo incorreu em excesso de poder. 
C) Prefeito praticou desvio de poder, pois ele tem a competência para 
desapropriar imóveis, mas o utilizou com finalidade diversa do interesse 
público, que é o interesse pessoa político. 
D) Na situação descrita não há abuso de poder, já que o prédio não é 
destinado ao atendimento do público. 
E) Auditor também pratica abuso de poder ao não realizar a fiscalização, 
já que a lei não o faculta a realizá-la, mas sim o obriga. 
R: Alternativa B 
 
39 -Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia 
E m relação ao abuso de poder na Administração Pública, analise as 
afirmações a seguir e assinale a alternativa correta. 
I - Abuso de poder é toda ação ou omissão que, violando dever ou 
proibição imposta ao agente, propicia, contra ele, medidas disciplinares, 
civis e criminais. 
II - A conduta abusiva dos administradores pode decorrer quando o 
agente atua fora dos limites da sua competência. 
III - O desvio de finalidade desrespeita não só ao princípio constitucional 
da impessoalidade, mas também ao da moralidade. 
IV - O ato praticado com desvio de poder pode ser convalidado. 
a) Apenas I, III e IV estão corretas. 
b) Apenas II e IV estão corretas. 
c) Apenas I, II, e III estão corretas. 
d) Apenas II, III e IV estão corretas. 
e) Todas as afirmações estão corretas. 
 
I - Aspecto a ser ressaltado é a possibilidade de o abuso de poder assumir 
tanto a forma comissiva quanto a omissiva, vale dizer, o abuso tanto 
pode resultar de uma ação ilegítima positiva do administrador, quanto de 
uma omissão ilegal. É o que leciona o Prof. Hely Lopes Meirelles, 
citando Caio Tácito: 
O abuso de poder pode revestir a forma comitiva como a omissiva, 
porque ambas são capazes de afrontar a lei e causar lesão a direito 
individual do administrado. A inércia da autoridade administrativa - 
observou Caio Tácito -, deixando de executar determinada prestação de 
serviço a que por lei está obrigada, lesa o patrimônio jurídico individual. 
É forma omissiva de abuso de poder, quer o ato seja doloso ou culposo. 
II - O abuso de poder, desdobra-se, mais precisamente, em duas 
categorias consagradas, a saber: 
excesso de poder - quando o agente público atua fora dos limites de sua 
esfera de competências; 
 desvio de poder - quando a atuação do agente, embora dentro de sua 
órbita de competências, contraria a finalidade. 
III - Tanto é desvio de poder a conduta contrária à finalidade geral (ou 
mediata) do ato - o interesse público -, quanto a que se discrepe de sua 
finalidade específica (ou imediata). 
IV - Os atos praticados com desvio de poder são sempre nulos. 
Direito Descomplicado 21ª Edição, Revista e Atualizada, de Alexandrino, 
Marcelo; Paulo, Vicente. 
R: Alternativa C 
 
40 -Prova: CONTEMAX - 2014 - COREN-PB - Agente 
Administrativo 
Quando o ato administrativotenha sido praticado com desvio de poder, 
dizemos que ele é um ato: 
a) Revogável; 
b) Irrevogável; 
c) Nulo; 
d) Anulável; 
e) Inexistente. 
 
ele será nulo, uma vez que o desvio de poder ou finalidade atinge o 
elemento ou FINALIDADE do ato administrativo, o qual é 
inconvalidável. 
outros atributos que serão nulos caso sejam infringidos: motivo, objeto, 
competência (se for exclusiva) e forma (se for prevista em lei). 
R: Alternativa C 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
41 -(FCC/Técnico de Controle Externo/TCE-GO/2009) 
São, dentre outros, elementos do ato administrativo: 
a) a forma, o mérito e a razoabilidade. 
b) a discricionariedade, a vinculação e a arbitrariedade. 
c) o objeto, o motivo e a finalidade. 
d) o sujeito, a competência e o destinatário. 
e) a autoexecutoriedade, a imperatividade e a presunção de legalidade. 
 
Os requisitos ou elementos de validade do ato administrativo são 
(CoFiFoMoOb): Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. 
• Competência: é o conjunto de poderes concedidos por lei aos agentes 
públicos para o exercício de suas funções. 
• Finalidade: é o objetivo do ato administrativo, ou seja, o efeito 
mediato produzido pelo ato administrativo. 
Em sentido amplo, á a satisfação do interesse público. Já em 
sentido estrito, é o objetivo previsto, implícita ou explicitamente, 
na lei que determina ou autoriza a prática do ato administrativo. 
• Forma: é o modo de existir do ato administrativo, ou seja, a maneira 
como ele se manifesta externamente. Em regra, os atos 
administrativos são escritos. Entretanto, excepcionalmente, são 
admitidos atos administrativos não-escritos (orais, sonoros, gestuais 
etc.) 
• Motivo: é a razão ou circunstância que autoriza ou determina a prática 
do ato administrativo. Em outros termos, é o pressuposto de direito 
(jurídico) e de fato (fático) que autoriza ou determina a produção do ato 
administrativo. 
O pressuposto de direito é a previsão em lei do motivo pelo qual um 
ato pode ou deve ser praticado, enquanto o pressuposto de fato é a 
concretização (ocorrência no mundo real) do pressuposto de direito. 
• Objeto é a coisa ou relação jurídica sobre a qual o ato administrativo 
incidirá, ou seja, o conteúdo, o núcleo do ato, aquilo que o ato 
efetivamente cria, extingue, modifica ou declara. Diz-se que o objeto é o 
efeito imediato do ato administrativo. Para que o ato administrativo seja 
válido, seu objeto deve ser lícito, possível, determinado (ou 
determinável). 
R: Alternativa C 
 
42 --(FCC/2009/Analista de Controle Externo/TCE-GO) Considere 
que 
determinado ato administrativo seja praticado mediante expressa 
invocação de 
circunstância de fato que, se existente, realmente permitiria a prática 
regular 
do ato. Todavia, posteriormente constatou-se que essa circunstância de 
fato 
não existiu, embora no momento da edição do ato a autoridade estivesse 
legitimamente convencida do contrário. Em tal situação, de acordo com a 
doutrina e legislação aplicáveis à matéria, o ato administrativo em 
questão 
a) é válido e regular, porque a autoridade agiu de boafé. 
b) será válido e regular se as novas circunstâncias fáticas permitirem o 
aproveitamento do ato já praticado. 
c) poderá ser revogado, por motivo de superveniente interesse público. 
d) é anulável, aplicando-se as regras pertinentes aos vícios do 
consentimento. 
e) deverá ser anulado, por inexistência dos motivos. 
 
Somente os atos com vício em Competência e Forma podem ser 
convalidados, sendo considerados anuláveis. 
Os atos que apresentam vício de Finalidade, Motivo ou Objeto são Nulos, 
devendo ser obrigatoriamente anulados. 
R: Alternativa E 
 
43 - Prova: FUNIVERSA - 2015 - PC-GO - Papiloscopista 
Em relação ao regime jurídico dos atos administrativos, assinale a 
alternativa correta. 
a) A anulação extingue, com efeitos ex nunc, o ato administrativo sobre o 
qual ela incide. 
b) A convalidação abrange os elementos, a forma e a competência do ato 
administrativo e possui efeitos ex tunc. 
c) A revogação do ato administrativo implica efeitos ex tunc. 
d) O Poder Judiciário pode revogar atos administrativos praticados por 
órgão do Executivo quando configurada fraude à lei. 
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e) O ato vinculado caracteriza-se pelo juízo de conveniência e 
oportunidade do administrador. 
 
a) ERRADA. Os efeitos da anulação são retroativos, ou seja, ex tunc. 
b) CORRETA. O ato é passível de convalidação se contiver um vício 
sanável (forma e competência). 
c) ERRADA. A revogação implica efeitos ex nunc. 
d) ERRADA. O Poder Judiciário só pode revogar seus próprios atos, 
quanto aos atos administrativos, há apenas o controle de legalidade. 
e) ERRADA. A definição refere-se ao ato discricionário. 
 
Sobre Anulação: É o desfazimento do ato ilegal; Pode ser determinada 
pela própria administração que produziu o ato bem como pelo poder 
judiciário; Tem efeitos retroativos (Ex- Tunc). 
Sobre Revogação: É o desfazimento de um ato válido por razões de 
conveniência e oportunidade; Só pode ser realizado pela própria 
administração que produziu o ato; Tem efeito proativo (Ex-Nunc) 
O poder de revogação da Administração Pública não é ilimitado. Pois, 
há determinados atos que são insuscetíveis de revogação. São 
irrevogáveis: 
• Os atos consumados, que já exauriram seus efeitos; 
• Os atos vinculados; 
• Os atos que já geraram direitos adquiridos; 
• Os atos que integram um procedimento; 
R: Alternativa B 
 
44 -Prova: FCC - 2015 - TRE-RR - Analista Judiciário 
Henrique, servidor público e chefe de determinada repartição pública, 
publicou portaria na qual foram expedidas determinações especiais a seus 
subordinados. No que concerne à classificação dos atos administrativos, a 
portaria constitui ato administrativo 
a) ordinatório. 
b) negocial. 
c) punitivo. 
d) normativo. 
e) enunciativo 
 
Sobre espécies de atos: 
-Atos ordinatórios são atos administrativos internos, que visam a 
disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de 
seus agentes (Hely Lopes Meirelles). Exemplos: circulares, instruções, 
avisos, portarias, ordens de serviços, ofícios, despachos etc. 
-Atos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Poder 
Executivo, visando à correta aplicação da lei. Por isso, não podem inovar 
o ordenamento jurídico criando direitos ou deveres para os administrados 
que não se encontrem previstos em lei. Exemplos: decretos 
regulamentares, regimentos, resoluções etc. 
-Atos negociais são aqueles produzidos quando uma determinada 
pretensão do particular coincide com a manifestação de vontade da 
Administração, mesmo que o interesse da Administração seja apenas 
indireto. Exemplos: licença, permissão, autorização etc. 
Esses atos contêm uma declaração de vontade da Administração apta a 
concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao 
particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público. 
-Licença É ato administrativo vinculado por meio do qual a 
Administração confere ao interessado consentimento para o desempenho 
de certa atividade. 
-Permissão: É ato administrativo discricionário e precário, em que há o 
predomínio do interesse público, mediante o qual a Administração 
possibilita ao particular interessado a execução de serviços de interesse 
público ou a utilização de bem público. 
- Autorização: É ato administrativo pelo qual a Administração consente 
que o particular exerça atividade ou utilize bem público no seu próprio 
interesse 
R:Alternativa A 
 
45 -Prova: FCC - 2015 - TRE-RR - Analista Judiciário 
Paola, servidora pública estadual, praticou ato administrativo com vício 
em seu motivo (indicação de motivofalso). Carlos, particular interessado 
no aludido ato, ao constatar o vício, requereu a aplicação da teoria dos 
motivos determinantes, sendo seu pleito prontamente acolhido pela 
Administração pública. Nesse caso, o ato administrativo praticado por 
Paola 
a) poderá ser convalidado por outro ato administrativo. 
b) será válido, independentemente do vício narrado, haja vista o direito 
adquirido e o ato jurídico perfeito. 
c) será nulo. 
d) poderá ser convalidado pelo mesmo ato administrativo. 
e) será válido, desde que corrigido integralmente o vício. 
 
Classificam-se os seguintes elementos ou requisitos do ato administrativo 
 quanto ao tipo de vício: 
Anuláveis (podem ser convalidado) 
 1) Competência 
 2) Forma 
EXCEÇÃO: Forma prescrita em lei e Competência exclusiva 
(inconvalidáveis) 
Nulos (Inconvalidáveis) 
 1) Motivo 
 2) Objeto 
 3) Finalidade 
Logo um ato com vicio no motivo enseja a sua nulidade 
R: Alternativa C 
 
46 -Prova: CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Profissional Júnior 
Determinada norma estabelece que cabe ao Diretor do órgão 
administrativo X a edição de específicos atos administrativos. Aqui, trata-
se de identificar, no que se refere ao elemento do ato, a denominada 
a) forma 
b) competência 
c) finalidade 
d) motivação 
e) abrangência 
 
Competência é o conjunto das atribuições conferidas aos ocupantes de 
um cargo, emprego ou função pública. A competência é sempre um 
elemento vinculado do ato administrativo, mesmo que esse ato seja 
discricionário. Tradicionalmente, é fixada por meio de lei. É 
intransferível e irrenunciável, mas a execução do ato pode ser delegada, 
para agentes ou órgãos de mesma ou de inferior hierarquia, ou mesmo 
avocada, para agentes ou órgãos subordinados (ver arts. 11 a 17 da 
Lei 9.784/99). 
R: Alternativa B 
 
47 -Prova: FCC - 2015 - TRE-RR - Técnico Judiciário - 
Considere os seguintes atos administrativos: 
I. Ato administrativo discricionário. 
II. Ato Administrativo vinculado. 
III. Ato administrativo com vício de forma. 
IV. O mero ato administrativo, como, por exemplo, a certidão. 
Pode ser objeto de anulação, quando eivado de vício de legalidade, o 
descrito em: 
a) II, apenas. 
b) III, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) II e IV, apenas. 
e) I, II e III, apenas. 
 
Quando tratamos de anulação, estamos nos referindo ao vício de 
legalidade. Logo, se um ato estiver com um vício insanável de 
ilegalidade, a administração deve anulá-lo. a questão tenta confundir o 
candidato com revogação, pois na revogação, a qual pressupõe 
conveniência e oportunidade, não pode ser usada para retirar do mundo 
jurídico os atos administrativos vinculados e o mero ato administrativo, 
como, por exemplo, a certidão. 
sobre esse tema dispõe a Lei 9784: 
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados 
de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos 
R: Alternativa C 
 
 
48 - Prova: FGV - 2014 - TJ-RJ - Analista Judiciário 
Mariana, ocupante de cargo efetivo de analista judiciário, especialidade 
Assistente Social do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, 
presenciou determinada situação no corredor do fórum, em frente à sala 
de audiências da Vara de Família, envolvendo as partes que aguardavam 
a próxima audiência. Por ordem do meritíssimo juiz, Mariana lavrou 
termo de informação circunstanciada narrando o que presenciou. Esse ato 
administrativo de cunho declaratório é revestido de presunção relativa de 
que os fatos ali constantes são verdadeiros e de que tal ato foi praticado 
de acordo com a lei. Tal atributo ou característica do ato administrativo é 
chamado pela doutrina de Direito Administrativo como presunção de: 
a) veracidade e legitimidade; 
b) imperatividade e legalidade; 
c) autoexecutoriedade e legitimidade; 
d) tipicidade e imperatividade; 
e) coercibilidade e legalidade. 
 
Presunção de legitimidade e veracidade: 
 presume-se, relativamente, que os atos da administração foram 
produzidos em conformidade com a lei e os fatos deles para os 
administrados são obrigatórios. Ocorre aqui, a inversão do Ônus da 
prova. (cabe ao administrado provar que o ato é vicioso). 
Imperatividade ou coercibilidade - O atributo da imperatividade 
significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações 
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aos particulares, independentemente da anuência destes. É uma 
capacidade de vincular terceiros a deveres jurídicos derivada do chamado 
poder extroverso. Ao contrário dos particulares, que só possuem poder 
de auto-obrigação (introverso), a Administração Pública pode criar 
deveres para si e também para terceiros. 
Autoexecutoriedade - Denominada em alguns concursos equivocamente 
de executoriedade, a autoexecutoriedade permite que a Administração 
Pública realize a execução material dos atos administrativos ou de 
dispositivos legais, usando a força física se preciso for para desconstituir 
situação violadora da ordem jurídica. No Direito Administrativo francês, 
é denominada privilége d’action d’office. 
Tipicidade - Por fim, alguns autores acrescentam a tipicidade no rol dos 
atributos do ato administrativo. A tipicidade diz respeito à necessidade de 
respeitar-se a finalidade específica definida na lei para cada espécie de 
ato administrativo. Dependendo da finalidade que a Administração 
pretende alcançar, existe um ato definido em lei. 
R: Alternativa A 
 
49 -Prova: MPE-BA - 2015 - MPE-BA - Promotor de Justiça 
No que se refere aos atos e poderes administrativos, é INCORRETO 
afirmar: 
a) Os atos vinculados não são passíveis de revogação. 
b) A cassação do ato administrativo pressupõe a prévia declaração da sua 
nulidade pela Administração Pública. 
c) Os atos administrativos ilegais dos quais decorram efeitos favoráveis 
ao administrado deverão ser invalidados no prazo de 5 (cinco) anos, 
contados da data em que forem praticados, salvo comprovada má-fé. 
d) Denomina-se “extroverso” o poder que tem o Estado de constituir, 
unilateralmente, obrigações para os administrados. 
e) Na discricionariedade técnica, a Administração Pública tem o poder de 
fixar juízos de ordem técnica, mediante o emprego de noções e métodos 
específicos das diversas ciências ou artes. 
 
A) Atos vinculados estão sujeitos a anulação e atos discricionários estão 
sujeitos à revogação e à anulação. 
B) ERRADO: Cassação é a retirada do ato administrativo por ter o seu 
beneficiário descumprido condição indispensável para a manutenção do 
ato 
C) L9784 Art. 54. O direito da Administração de anular os 
atosadministrativos de que decorram efeitos favoráveis para os 
destinatários decai em cincoanos, contados da data em que foram 
praticados, salvo comprovada má-fé 
D) Poder extroverso = coercibilidade = imperatividade: A administração 
Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente 
da sua concordância 
E) Certo é o que se é aplicado, por exemplo, às agências reguladoras, as 
quais possuem a prerrogativa de regular amplamente determinado 
segmento de atuação do Estado, mercado, serviço públic, poder de 
polícia, etc.sem que isso signifique invasão ao princípio da reserva legal 
relativa. (não é poder regulamentar do executivo e deve respeitar o 
princípio da legalidade) 
R: Alternativa B 
 
50 -Prova: VUNESP - 2014 - IPT-SP - Advogado 
O ato administrativo 
a) poderá não ter finalidade pública. 
b) eficaz é o que permite a utilização dos efeitos para os quais está 
preordenado. 
c) de autorização é vinculado e mediante o qual a Administração outorga 
a alguém o direito de realizar certa atividadematerial. 
d) nulo não vincula as partes, não produzindo qualquer efeito válido, 
mesmo em relação a terceiros de boa-fé. 
e) possui o atributo da imperatividade, que é a qualidade que impele o 
destinatário à obediência das obrigações por ele imposta. 
 
A) A finalidade dos atos administrativos só podem visar o interesse 
público, amplamente, ou visar a aplicação da lei, restritivamente. 
B) CERTO 
Eficaz: é o ato que apto a produzir todos os seus efeitos 
Válido: está em conformidade com o ordenamento jurídico 
Perfeito: é o ato que já concluiu todo o ciclo de formação 
C) Autorização é ato unilateral e precário, e pode ter 3 objetos: 
1) faculta ao particular o desempenho de atividade 
2) uso privativo de bem público a título precário 
3) exploração de serviço público 
D) em virtude do princípio da presunção de legitimidade, os atos, ainda 
que sejam nulos, produzem todos os efeitos até que a própria 
administração o anule ou seja decretada pelo poder judiciário, nesses 
casos, os efeitos são retroativos, salvo terceiros de boa-fé 
E) Errado: A exigibilidade é a qualidade, ou seja, é o atributo do ato 
administrativo que impele o destinatário à obediência das obrigações por 
ele 
impostas, sem necessidade de qualquer apoio judicial. 
A exigibilidade traduz a noção de que o particular é obrigado a cumprir a 
obrigação. 
R: Alternativa B 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
 
51 -Prova: CS-UFG - 2015 - AL-GO - Procurador 
À luz do regramento da doutrina, e da interpretação constitucional 
jurisprudencial em relação à responsabilidade civil do Estado, 
a) os atos das empresas públicas e das sociedades de economia mista 
exploradoras de atividade econômica estão abrangidos pela 
responsabilidade objetiva do Estado. 
b) a responsabilidade civil objetiva da administração pública e a de seus 
agentes, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por 
ação ou omissão do Estado, é consagrada no Brasil. 
c) o fato de a vítima do dano causado por prestador de serviço público 
ser, ou não, usuária do serviço é irrelevante, bastando que o dano seja 
produzido pelo sujeito na qualidade de prestador de serviço público. 
d) as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que causarem a terceiros, nos casos restritos a 
dolo ou culpa. 
 
a) errada, porque quando exploradoras de atividade econômica a 
responsabilidade é subjetiva. 
b) errada, a responsabilidade é objetiva nos danos causados por ação e 
subjetiva nos danos causados por omissão, devendo-se demonstrar, neste 
último caso, o dolo ou a culpa. 
c) correta - Art. 37 § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de 
direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos 
que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o 
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
d) errada neste caso as pessoas jurídicas respondem independente de 
dolo ou culpa (responsabilidade objetiva), e o dolo ou a culpa só servirão 
para efeitos do direito de regresso do agente que praticou o ato. 
R: Alternativa C 
 
52 -Prova: FGV - 2015 - DPE-MT - Advogado 
Sobre a responsabilidade civil do Estado, analise as afirmativas a seguir. 
I. A responsabilidade civil do Estado pelos danos causados a terceiros 
somente restará configurada diante de atos ilícitos 
II. A expressa previsão, em nosso ordenamento, da responsabilidade 
objetiva do Estado impede a utilização do caso fortuito ou da culpa da 
vítima como causas excludentes da responsabilidade. 
III. A responsabilidade objetiva do Estado não dispensa a demonstração 
do nexo de causalidade entre a ação ou omissão estatal e o dano causado. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
 
I) "Não só os atos ilícitos, como também os atos lícitos dos agentes 
públicos são capazes de gerar a responsabilidade extracontratual do 
Estado. Exemplo: policiais civis em perseguição a um bandido, batem na 
traseira de um veículo que estava no meio do caminho. A perseguição 
policial consiste numa atuação lícita, mas gerou prejuízos e o estado 
deverá indenizar os danos causados". 
II) "Teoria do Risco Administrativo: admite causas excludentes de 
responsabilidade como caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da 
vítima Trata-se da teoria adotada em nosso Direito, devendo o Estado 
responder pelos prejuízos causados aos administrados, salvo quando 
presente alguma das causas acima mencionadas." 
III) "Responsabilidade objetiva do Estado: independe da comprovação 
de dolo ou culpa, bastando demonstrar que os danos foram causados 
(nexo de causalidade) por uma conduta da Administração Pública." 
R: Alternativa C 
 
53 -Prova: FUNIVERSA - 2015 - SAPeJUS - GO - Agente de 
Segurança 
Acerca da responsabilidade civil do Estado, assinale a alternativa correta. 
a) O Estado possui responsabilidade objetiva nos casos de morte de preso 
sob a sua custódia, independentemente da culpa dos agentes públicos. 
b) Em caso de suicídio de um detento, a responsabilidade do Estado é 
subjetiva. 
c) O Estado possui responsabilidade objetiva nos casos de morte de preso 
sob a sua custódia, mas o fato de tratar-se de responsabilidade objetiva do 
Estado não dispensa a prova da culpa nesses casos. 
d) Em caso de suicídio de um detento, inexiste responsabilidade do 
Estado, pois este não tem a obrigação de proteger os detentos contra si 
mesmos. 
e) O Estado possui responsabilidade subjetiva nos casos de homicídio de 
preso sob a sua custódia. 
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INF. 520 STJ: A Administração Pública está obrigada ao pagamento 
de pensão e indenização por danos morais no caso de morte 
por suicídio de detento ocorrido dentro de estabelecimento prisional 
mantido pelo Estado. Nessas hipóteses, não é necessário perquirir 
eventual culpa da Administração Pública. Na verdade, a 
responsabilidade civil estatal pela integridade dos presidiários é 
OBJETIVA. STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1.305.259-SC, Rel. Min. 
Mauro Campbell Marques, julgado em 2/4/2013 
R: Alternativa A 
 
54 -Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil 
Considere que a viatura “X” da Polícia Civil do Estado do Ceará, durante 
o serviço policial, conduzida pelo Policial Civil “Y”, ao ultrapassar um 
semáforo vermelho, estando com a sirene ligada, colidiu contra o veículo 
particular do cidadão “K”. 
Com relação à responsabilidade civil, é correto afirmar que o cidadão 
“K”, ao ajuizar a ação em relação ao Estado, para ser indenizado pelos 
danos que a viatura provocou em seu veículo, deverá provar que 
a) houve o dano resultante da atuação administrativa do Policial Civil 
“Y”, independentemente de culpa, em razão da responsabilidade objetiva 
do Estado. 
b) o Policial Civil “Y” ultrapassou o semáforo vermelho, em razão da 
responsabilidade subjetiva do Estado. 
c) houve culpa do Policial Civil “Y”, em razão da responsabilidade 
subjetiva do Estado. 
d) houve dolo do Policial Civil “Y”, em razão da responsabilidade 
objetiva do Estado. 
e) houve culpa do Policial Civil “Y”, em razão da responsabilidade 
objetiva do Estado. 
 
Art. 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito 
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que 
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito 
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
Ou seja, o Estado tem responsabilidade

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