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LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

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Núcleo de Educação a Distância
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO.
Diagramação: Ayrton Nícolas Bardales Neves
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. 
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas 
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são 
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atua-
ção no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo 
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de 
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) 
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. 
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas! .
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professora: Munira Assad Simão
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela 
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profisisional.
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A Legislação Educacional compreende as normas educacio-
nais, apresentadas com instrução jurídica, que regem os setores edu-
cacionais e, as políticas públicas exprimem o conjunto de decisões, 
planos, e ações governamentais, no âmbito nacional, estadual ou muni-
cipal preocupadas em resolver problemas de interesse social e público. 
A disciplina possibilita também observar normas e regras fundamentais 
para atender às necessidades da educação para que o ensino seja exe-
cutado com qualidade. Os tipos de Gestão estudados tornam-se um 
conceito muito importante atualmente para que as escolas possam fun-
cionar de maneira adequada e desenvolver plenamente seu trabalho. 
Toda instituição precisa atender aos requisitos normativos estudados 
para que contribua com o ensino de qualidade de forma eficaz. Neste 
módulo torna-se importante refletir sobre o ensino atual e sua importân-
cia para o progresso da educação e do país. Ele está dividido em três 
capítulos para melhor detalhamento dos conceitos apresentados. 
Serviços, Produtos e Pessoal, Gestão de Qualidade, Ferramentas.
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CAPÍTULO 01
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS
Apresentação do Módulo _______________________________________ 10
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 CAPÍTULO 02
GESTÃO EDUCACIONAL E OS SEUS DESAFIOS
Legislação Educacional ________________________________________
Recapitulando _________________________________________________
Tipos de Gestão ________________________________________________
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32
Políticas Públicas ______________________________________________
Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE _______________________
Conselho Nacional de Educação – CNE _________________________
Ministério da Educação – MEC _________________________________
Recapitulando _________________________________________________
Gestão Democrática ___________________________________________
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23
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40
Recapitulando _________________________________________________ 65
70Fechando Unidade ____________________________________________
Referências ____________________________________________________ 73
 CAPÍTULO 03
NORMAS E ÓRGÃOS EDUCACIONAIS
LDB ___________________________________________________________ 51
PNE ___________________________________________________________ 57
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O governo deve se responsabilizar para proporcionar a melhoria 
da educação e deve estar comprometido em oferecer recursos e executar 
regulamentos para que os objetivos sejam atendidos. 
O crescimento dos sistemas educacionais vem sendo sempre es-
tudado e complementado para que a qualidade da educação seja alcança-
da. Elaboram-se normas que melhorem o funcionamento das instituições 
para que a qualidade dos resultados do sistema educativo seja contempla-
da. 
Mediante os contextos históricos que serão estudados, veremos 
que as instituições ganharam autonomia e estímulos para que se desen-
volvessem sozinhas, de modo que a responsabilidade diminuiu para os 
órgãos regulamentadores devido à descentralização do sistema. 
A escola visa eficiência no ensino e busca suprir as necessidades 
surgidas atendendo às leis vigentes. Entretanto, o ensino brasileiro ainda 
necessita de empreendimento para gerar um sistema eficaz. Os custos 
com a educação não suprem suas necessidades e não geram os resulta-
dos esperados no ensino-aprendizagem, nem na qualidade do ensino. 
No primeiro módulo, são estudados conceitos importantes sobre 
a Legislação Educacionale as Políticas Públicas. O estudo inclui órgãos 
regulamentadores da educação como o PDE ( Plano de Desenvolvimento 
da Escola), o PNE (Plano Nacional de Educação) e o MEC (Ministério da 
Educação). Porém, pesquisas e iniciativas têm sido realizadas para mudar 
este quadro e melhorar a educação. 
Também são estudados os tipos de gestão, como a gestão de-
mocrática, muito visada na educação atual. A LDB (Leis de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional) e o Plano Nacional de Educação também 
são abordados para levar dados e informações importantes e necessárias 
sobre a educação nacional. 
A qualidade do ensino tende a melhorar diante da necessidade 
de fortalecer a educação e o ensino-aprendizagem para que o sistema fun-
cione realmente e gere qualidade, buscando formar cidadãos autônomos e 
seres humanos críticos. 
Assim, procuramos escrever de uma forma compreensível para 
gerar uma leitura acessível aos alunos, promovendo maior facilidade de 
compreensão dos conteúdos apresentados, abordando conceitos básicos 
que possibilitem autonomia e satisfação diante da disciplina, desenvolven-
do a capacidade de tomar decisões e crescer profissionalmente além de 
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colaborar para o avanço da aprendizagem junto à educação e aos órgãos 
estudados, para que o ensino-aprendizagem realmente aconteça de forma 
satisfatória e de qualidade envolvendo todos no processo como comunida-
de, professores, alunos e gestores.
Bom aprendizado!
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LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
& POLÍTICAS PÚBLICAS
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
A Legislação Educacional compreende o conjunto de planos, 
metas e ações do governo para solucionar problemas de questões pú-
blicas. Esta legislação pode estar voltada para o ensino ou para assun-
tos educacionais como os de profissionais envolvidos, os de interesses 
democráticos, entre outros. É regida pela Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB), ou seja, a Lei 9.394/96, que cuida dos níveis 
de educação básica (Educação infantil, ensino fundamental e médio) e 
superior, entre outras leis que serão vistas mais adiante.
A legislação educacional, por meio de regras regulamentadas 
juridicamente, atende ao profissional e ao consumidor do setor educa-
cional. As leis educacionais iniciam-se na Constituição Nacional como 
a Federal, depois são aprovadas pelo Congresso Nacional e validadas 
pelo Presidente da República.
As leis são fundamentais para o funcionamento e regulamenta-
ção do serviço educacional. 
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Faces da legislação educacional
A legislação Educacional pode ser reguladora ou 
regulamentadora.
- Reguladora:
Manifesta-se pelas leis federais, municipais ou estaduais. 
As normas que cuidam da educação são as fontes primárias da 
regulação e organização da educação nacional. Elas incluem as com-
petências constitucionais geradas pelas atribuições administrativas da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Sob as normas acima citadas são as leis federais que regulam 
todo o sistema nacional de educação.
Esta legislação determina a norma jurídica fundamental e es-
tabelece desde os princípios gerais até a educação como direito, so-
cial ou público. Assim, a educação é direito social, ou seja, o acesso 
à educação é direito público. E as leis são cumpridas para que todo o 
sistema funcione completamente. 
- Regulamentadora: 
Esta norma é prescritiva. A legislação de regulamentação não 
cria direito, pois apenas institui normas que executam a lei, proporcio-
nando tomadas de providências importantes ao funcionamento do sis-
tema educacional.
Os decretos presidenciais, as resoluções e pareceres do Mi-
nistério da Educação serão executadas segundo as disposições legais 
elaboradas pelo sistema de regulação da educação nacional.
POLÍTICAS PÚBLICAS
As Políticas Públicas representam as leis e os regulamentos 
presentes na parte jurídica, relacionadas ao setor educacional e são 
diretrizes que norteiam os princípios de ação do poder público, atuando 
no relacionamento deste (isto é, do Estado) com a sociedade. 
Elas proporcionam mediações no âmbito político para que o 
processo de documentos propicie intervenções e ações, envolvendo a 
eficiência dos recursos públicos. Entre as políticas públicas, deve-se 
identificar também as formas de manifestação política como os cargos 
ocupados e as omissões. 
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A implementação das políticas públicas envolve os aspectos 
de exercício e resultado que o poder político gera na sociedade e na 
aplicação das leis por meio do envolvimento de decisão, de benefícios 
e de conflitos sociais. 
Figura 1 – Conceitos de Políticas Públicas e Legislação Educacional
Fonte: Bittencourt, 2017.
O poder público deve tratar dos interesses sociais. Os projetos 
desenvolvidos devem atender e mediar a sociedade e as instituições de 
forma legítima e eficiente. 
Ao ser elaborada, a política pública define o regime político que 
vai organizar e reger a sociedade através também da cultura política 
contemporânea. 
As Políticas Públicas são diferentes das Políticas Governa-
mentais, mesmo sendo estatais.
Para ser pública, considera-se a importância em elaborar as 
normas e promover benefícios a quem se destina, ou seja, à sociedade 
civil, que está cada vez mais presente nos resultados e debates públi-
cos. 
As políticas públicas visam o interesse geral. Elas tratam de 
diminuir as isenções fiscais ou regulares e a relação de conflito exis-
tente na sociedade como a rivalidade entre as instituições públicas ou 
privadas. 
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Entre as políticas públicas, é essencial que haja transparência, 
segurança e honestidade para atender ao interesse público. Também 
ocorrem os debates públicos, de extrema importância para dar voz à 
sociedade na elaboração da legislação vigente.
Objetivos das políticas públicas 
Um dos objetivos das políticas públicas é atender às deman-
das de vários setores da sociedade, entre eles, os mais vulneráveis. A 
pressão social e as necessidades surgidas influenciam no assunto de 
maior poder a ser resolvido por essa demanda. 
As políticas públicas visam também aumentar e efetivar direi-
tos do cidadão de forma institucional; promover mudanças, crescimento 
de emprego e de renda de forma estratégica na economia, além de 
gerar alternativas viáveis para melhorar a cidadania. 
O processo também encontra conflitos e contradições de in-
teresse da sociedade, que necessitam da intervenção das políticas 
públicas para serem resolvidos. As políticas públicas estimam organizar 
e negociar interesses de segmentos sociais diferenciados, além de ou-
tros que controlam mais o poder. 
 
Figura 2 – Ciclo das políticas públicas
Fonte: Políticas Públicas (2014)
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Contexto histórico das Políticas Públicas 
As políticas públicas educacionais brasileiras passaram por 
várias fases. Em 1548, aprovou-se o primeiro documento de política 
educacional. Foi denominado de Regimentos de D. João III e buscava 
orientar as ações do governador-geral. Por meio desse documento, a 
Coroa deveria assegurar o ensino brasileiro. 
 Em 1564, surgiu a necessidade de arrecadar verbas para 
manutenção e funcionamento dos colégiosjesuítas. A escola pública 
religiosa cresceu quando a Coroa portuguesa programou o plano de 
arrecadação de impostos para o ensino brasileiro. 
No fim do século XIX, a educação era vista como meio de de-
senvolvimento do país. Surgiu a Associação Brasileira de Educação, 
com manifestos e revoluções e a escola pública torna-se responsabili-
dade do Estado. 
A partir da Revolução de 30, criou-se uma série de documentos 
e decretos para regulamentar a educação brasileira, surgindo o Minis-
tério dos Negócios da Educação e Saúde Pública. E alguns anos mais 
tarde, no governo de Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, em 1937, 
surge a Reforma do Ensino. 
Em 1961 surge o desenvolvimento da educação, com a criação 
da LDB (Lei das Diretrizes e Bases) e do primeiro Plano Nacional de 
Educação. Em 1964 ocorre um Golpe Militar e o Brasil vive um regime 
autoritário. Depois, em 1985, foram implantadas leis para regulamentar 
a participação dos alunos na Lei 5.692, dividindo em primeiro grau (alu-
nos até 8 séries) e segundo grau (alunos até 3 séries). 
Já nos anos 80, educadores buscam a luta pela melhoria da 
educação, democratização e qualificação de professores, além da pro-
posta da escolaridade obrigatória. 
Com a entrada de Tancredo, em 1985, acabou-se o Regime Mi-
litar. Existiu então, a abertura de movimentos e discussão na educação, 
com a nova constituição de 1988. 
Na década de 1990, foi criada novamente a LDB, porém deixa-
va a desejar para atender às novas propostas da educação mostradas 
na figura abaixo: 
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Figura 3 – Nova LDB
Capacitação dos professores Profissionalização
Participação da sociedade Articulação de empresários
Autonomia Desobrigação do Estado
Melhoria na qualidade Adequação do Mercado
Fonte: Políticas Públicas e Legislação, 2016.
Na década de 70, crianças de quatro a seis anos foram incluí-
das nos sistemas educacionais com o propósito de reduzir problemas 
econômicos, culturais e para redução de dificuldade de aprendizagem. 
Para Kramer (2006), o MEC (Ministério da Educação) buscou 
basear-se em sistemas educacionais externos desenvolvidos nos EUA 
e na Europa. 
Somente no século XX, as crianças, através da Constituição 
Federal, foram consideradas cidadãs de direito. A educação infantil foi 
decretada dever da família e do Estado. 
Em 1996, a Lei Nº 9.394/96 integrou a Educação Infantil à Edu-
cação Básica. No Art. 29 tem-se que ela é a primeira etapa da educação 
básica e visa desenvolver integralmente a criança até seis anos de ida-
de em todos os aspectos (BRASIL, 1996).
A sociedade civil deve buscar a educação pública e de qualida-
de em todos os níveis de ensino. As políticas públicas devem considerar 
o bem-estar da sociedade e da cidadania cumprindo e fiscalizando as 
leis educacionais diante dos organismos vigentes e cabe à população 
interferir e denunciar para garantir a educação e assegurar seus direi-
tos. 
Contexto histórico da Educação Brasileira
A educação vem se desenvolvendo para que favoreça o cresci-
mento do país e a melhoria de qualidade de vida, tanto individual quanto 
social. O Brasil, na sua história, quanto ao crescimento econômico não 
apresentou consequência de mobilidade social e diminuição das desi-
gualdades sociais. Desde o final do século XIX, a educação traz refle-
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xões e se faz importante para observarmos comportamentos atuais da 
cultura e da sociedade. 
O Brasil foi marcado pela presença da desigualdade social e 
por taxas de analfabetismo. Para Cunha (1985), a democracia torna-
-se essencial para garantir as ideias da coletividade e dos interesses 
sociais do ensino. A educação, no Brasil, também é responsável pela 
construção do desenvolvimento e crescimento social atuando de forma 
democrática. 
Pesquisas mostram fatores que podem gerar efetividade e 
resultados no sistema educacional. O funcionamento da educação de 
qualidade gera estudos para que possamos educar melhor os alunos e 
prepará-los para atuar como cidadãos. Porém, as reformas e regimen-
tos ainda mostram dados insuficientes para gerar melhorias na educa-
ção. Algumas razões podem ser analisadas:
- Falta de foco e privilégio no ensino propriamente dito.
- Falta de reformas com perspectiva no sistema educacional. 
A organização do sistema requer a identificação de questões 
que envolvam projetos que possam melhorar o funcionamento da esco-
la como:
- Avaliação do sistema e de índices; 
- Observação de agentes externos que provocam mudanças;
- Iniciativa da instituição para melhorar a escola.
 .No Brasil, as ações vêm do Governo Federal e dos governos locais. Em ou-
tros países, a funcionalidade educacional conta com suporte e organização, 
além de uma grande estrutura para que o sistema seja executado. 
Torna-se essencial a implantação de políticas educacionais que tornem viá-
vel e correta a implementação do projeto identificando:
- Dispor às escolas estratégias que executem os projetos e realizem os obje-
tivos identificados, com foco no ensino-aprendizagem.
- Reconhecer a diversidade de funcionamento e de desempenho existente 
entre escolas; 
- Adotar políticas que realmente funcionem e assegurem verbas para efetivar 
o sistema. 
O resultado positivo do sistema educacional depende da capacidade atribuí-
da à instituição e de uma política eficiente. 
Uma escola de qualidade deve possibilitar:
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- Desenvolvimento de relações interpessoais;
- Expectativas positivas em relação aos estudantes;
- Formação adequada;
- Materiais didáticos e recursos necessários para realizar os trabalhos;
- Infraestrutura e instalações funcionando;
- Participação efetiva de responsáveis e da comunidade;
- Um ambiente que favoreça o ensino-aprendizagem e o desempenho dos 
alunos.
Existem órgãos criados para efetuar o funcionamento do Siste-
ma Educacional atuando de forma colaborativa. Iniciaremos os estudos 
de alguns deles neste módulo.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA (PDE)
O Plano de Desenvolvimento da Escola é uma ferramenta que 
possibilita o gerenciamento escolar, visando auxiliar seu trabalho e seu 
desenvolvimento. O PDE deve assegurar que o grupo trabalhe para 
atingir os objetivos propostos de forma que avalie e adéque o ambiente 
escolar que sempre deve atender às mudanças da sociedade contem-
porânea. 
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Figura 4 - PDE
Fonte: PDE (2006)
O PDE auxilia a escola a tomar decisões fundamentadas no re-
gulamento e no que ela faz, produz ou realiza. Apresenta foco no futuro 
e no cotidiano, possibilitando diminuir riscos de forma produtiva e eficaz. 
Desde 2012, o PDE foi instaurado nas escolas e, em 2014, 
todas as unidades receberam o PDE INTERATIVO para possibilitar me-
lhor identificação dos programas que utilizam os recursos do PDDE.
O PDDE interativo corresponde a um ambiente informatizado, 
disponibilizado através de uma plataforma. É utilizado em escolas públi-
cas, MEC e Secretarias para melhor planejamento, execução e funcio-
namento educacional.
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Portanto, é um processo de planejamento estratégico desen-
volvido pela escola para a melhoria da qualidade do ensino e da apren-
dizagem, apresentando prioridades de atendimento do MEC para reali-
zar a assistência técnica e financeira de cada instituição.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE)
Compreende o órgão do governo interligado ao Ministério da 
Educação (MEC), criado pela Lei 9.131, de 1995, no governo Itamar 
Franco. Onovo propósito era que o CNE se tornasse mais avaliador e 
funcionasse de acordo com a participação da sociedade nas tomadas 
de decisão diante dos assuntos educacionais. O órgão é composto de 
duas câmaras: a de Educação Básica e de Educação Superior e apre-
sentou índices e avaliações como o Provão. 
O CNE apresenta autonomia administrativa e financeira e é ar-
ticulado com os poderes executivo e legislativo. É considerado o órgão 
normativo e de coordenação superior do Sistema Nacional de Educa-
ção atuando de forma organizada com a sociedade. 
Ele garante a execução das leis e das metas do Plano Nacional 
de Educação:
- Analisa as leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
- Estabelece normas para o sistema de ensino;
- Realiza a integração da rede federal, municipal e estadual;
- Interage no processo educacional junto ao Congresso Nacional.
Figura 6 - Estrutura Organizacional MEC/CNE
Fonte: Portal MEC (2014)
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O CNE tem o propósito de mostrar oportunidades e alternati-
vas democráticas que viabilizem os objetivos propostos pela educação. 
Ele apresenta competências que assegurem a participação da socieda-
de na melhoria da qualidade da educação. 
Dentre as suas atribuições pode-se destacar:
- Ações normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Esta-
do da Educação;
- Formular, analisar e avaliar a política nacional de educação;
- Cuidar da qualidade do ensino;
- Assegurar a participação da sociedade na educação.
Dentre os compromissos do Conselho Nacional de Educação, 
pode-se analisar: 
- Confirmar a identidade do Conselho Nacional de Educação como Órgão de 
Estado;
- Construir na prática ações, intervenções e interações com os outros siste-
mas de ensino;
- Estar comprometido com a qualidade social da educação; 
- Atuar junto aos instrumentos da educação: o PNE e o PDE;
- Estar Integrado com as Câmaras de educação básica e de educação su-
perior;
- Consolidar a organização e o funcionamento do CNE de forma diversificada; 
- Realizar a integração com os sistemas de ensino (nível federal, estadual e 
municipal), consolidada e cooperada com a Política Nacional de Educação.
Figura 7 - Conselho Nacional de Educação - Secretaria Executiva 
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Fonte: Portal MEC (2014)
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC)
Em 1930, foi criado o Ministério dos Negócios da Educação e 
Saúde Pública, no governo de Getúlio Vargas. Este órgão não cuidava 
apenas da Educação, preocupava-se também com o esporte, o meio 
ambiente e a saúde.
O MEC busca promover ensino de qualidade auxiliado pelo 
Plano de Desenvolvimento da Educação, identificando todo o sistema 
educacional em planos e ações integradas, de modo que a educação 
básica está unida à educação profissional e à educação superior.
O MEC hoje analisa e promove a Base Nacional Comum 
Curricular instaurada em todo o Brasil. Com este Currículo Comum, a 
educação pretende assumir o compromisso de atingir a todos como: 
responsáveis, alunos, professores, comunidade e gestores. 
Ao MEC compete cuidar da educação em geral desde a edu-
cação básica, ensino fundamental, ensino médio, educação superior, 
educação de jovens e adultos, profissional e tecnológica, educação es-
pecial e a distância. Ao órgão também compete avaliar e proporcionar a 
informação e a pesquisa educacionais; a pesquisa e a extensão univer-
sitárias; o magistério e a assistência financeira.
Através do crescimento da importância da saúde, em 1953, 
O MEC foi criado, denominado Ministério da Educação e Cultura. Até 
1960, o sistema educacional no Brasil era centralizado. Com a apro-
vação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), os sistemas 
estaduais e municipais passaram a ter maior autonomia.
Em 1968, a LDB proporcionou transformações na educação 
superior assegurando independência às universidades na área cientí-
fica, administrativa e financeira. Esta mudança gerou um novo modelo 
organizacional da educação nas universidades públicas e privadas.
O Ministério da Cultura foi criado em 1985. Em 1992, o MEC 
foi transformado no Ministério da Educação e do Desporto. E, em 1995, 
ficou responsável apenas pelo setor da educação. Posteriormente, o 
Ministério da Educação criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvi-
mento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), 
fundos oriundos de impostos e dos municípios e do Distrito Federal vin-
culados à educação.
Ao MEC compete cuidar da educação em geral desde a edu-
cação básica, ensino fundamental, ensino médio, educação superior, 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm
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educação de jovens e adultos, profissional e tecnológica, educação es-
pecial e a distância. Ao órgão também compete avaliar e proporcionar a 
informação e a pesquisa educacionais; a pesquisa e a extensão univer-
sitárias; o magistério e a assistência financeira.
O Fundef foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desen-
volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da 
Educação (Fundeb), beneficiando a educação básica, da creche ao en-
sino médio, com recursos federais. 
Atualmente, até 2020, a União tem responsabilidade com a 
educação básica. Sendo assim, a educação é um dos fatores que mais 
influenciam o progresso das pessoas e das sociedades. Além de pro-
porcionar conhecimento, a educação enriquece a cultura, o espírito, os 
valores e tudo o que nos caracteriza como seres humanos.
A educação é necessária em todos os sentidos: alcançar me-
lhores níveis de bem-estar social e crescimento econômico; nivelar as 
desigualdades econômicas e sociais; promover a mobilidade social das 
pessoas; para aceder a melhores níveis de emprego; elevar as con-
dições culturais da população; ampliar as oportunidades dos jovens; 
revigorar os valores cívicos e seculares que fortalecem as relações das 
sociedades; pelo progresso democrático e pelo fortalecimento do esta-
do de direito; para a promoção da ciência, tecnologia e inovação.
A educação sempre foi importante para o desenvolvimento, 
mas tornou-se mais importante no mundo de hoje que vive profundas 
transformações motivadas, em parte, pelo rápido avanço da ciência e 
suas aplicações, bem como pelo desenvolvimento da mídia não menos 
rápida e das tecnologias da informação.
Nas economias modernas, o conhecimento tornou-se um dos 
fatores mais importantes na produção. As sociedades que mais avan-
çaram na área econômica e social são aquelas que conseguiram ar-
regimentar seu progresso em conhecimento, tanto o transmitido pela 
escolaridade como o gerado pela pesquisa. A educação, a ciência e 
a inovação tecnológica dependem cada vez mais da produtividade e 
competitividade econômicas, bem como de grande parte do desenvolvi-
mento social e cultural das nações.
A experiência mundial mostra a existência de uma estreita cor-
relação entre o nível de desenvolvimento dos países, em seu sentido 
amplo, com a força de seus sistemas de pesquisa educacional e cientí-
fica e tecnológica. Segundo estudos da Organização para Cooperação 
e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um ano adicional de escolari-
dade aumenta o PIB per capita de um país entre 4 e 7%.
Já se foram os momentos em que os gastos com educação 
eram considerados uma despesa. Atualmente, o conhecimento constitui 
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um investimento muito produtivo, estratégico na prioridade econômica 
e social.
Filme sobre o assunto: A Educação proibida.
Documentário gravado na América Latina que problematiza a 
escola contemporânea e mostra alternativas educacionais de acordo 
com entrevistasrealizadas com educadores. 
Filme sobre o assunto: Entre os muros da escola.
Uma sala de aula em Paris, na periferia, mostra a diversidade 
cultural existente na França. Um professor busca formas de se aproxi-
mar de seus alunos (baseado no livro de François Bégaudeau). 
Em suma, a educação contribui para alcançar sociedades mais 
justas, mais produtivas e equitativas. É um bem social que torna os se-
res humanos mais livres.
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QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: CL-DF Provas: Consultor Legislativo 
– Educação, Cultura e Desporto Nível: Superior
As políticas públicas de educação, considerando o poder legislati-
vo e o poder executivo, são uma responsabilidade
a) do executivo, uma vez que os governos transformam as leis criadas 
no legislativo em ações práticas que as concretizam e assim viabilizam 
as políticas constantes de seus programas de governo.
b) do legislativo, uma vez que sua função primordial é a função política 
de propor leis que determinam as políticas públicas e seus membros 
foram eleitos pelo povo, concretizando o ideal previsto na Constituição 
Federal de o poder ser exercido pelo povo, via seus representantes.
c) de ambos, uma vez que tanto o legislativo quanto o executivo têm o 
mesmo poder em propor e sancionar leis das quais se originam políti-
cas públicas, mesmo o executivo tendo o poder de voto, que pode ser 
derrubado.
d) compartilhada, uma vez que cabe ao legislativo dispor sobre a maté-
ria por meio de leis e da fiscalização e controle dos atos do executivo, 
e ao executivo dar materialidade à legislação por meio das políticas 
públicas necessárias à sua consecução.
e) do aparato estatal de ambos os poderes, coadjuvados pelo poder 
judiciário que fiscaliza as decisões e ações do legislativo e do executivo 
para a correta condução do país, contando com os Tribunais de Contas 
para que esse procedimento seja respeitado.
QUESTÃO 2 
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-AM Provas: Professor – Bio-
logia Nível: Superior
Com relação ao Plano Nacional de Educação – PNE, as alternativas 
a seguir completam satisfatoriamente a frase, à exceção de uma. 
Assinale-a. 
A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto 
de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados 
pelas seguintes instâncias:
a) Ministério da Educação – MEC
b) Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de 
Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal
c) Ministério Público
d) Conselho Nacional de Educação – CNE
e) Fórum Nacional de Educação
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QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: Pedagogo Nível: 
Superior 
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 214, afirma que a lei 
estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, 
visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus di-
versos níveis e à integração das ações do Poder Público que con-
duzam exceto à:
a) erradicação do analfabetismo.
b) atendimento escolar domiciliar.
c) melhoria da qualidade do ensino.
d) formação para o trabalho.
e) promoção humanística, científica e tecnológica do país.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: CONSCAM Órgão: Prefeitura de Avaré Provas: 
Professor de Educação Básica – Inglês Nível: Superior
A Base Nacional Comum Curricular traz os direitos de aprendiza-
gem e desenvolvimento na educação infantil. Dentre eles, pode-
mos citar:
I. Automatizar.
II. Participar.
III. Estilizar.
Está incorreto o que se afirma em:
a) Somente I.
b) II e III.
c) Somente II.
d) I e III.
e) Nenhuma das alternativas.
QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: UFCG Órgão: UFCG Provas: Técnico de Tecnolo-
gia da Informação Nível: Médio
Qual das seguintes alternativas expressa uma definição crítica 
acerca da atual política de construção de uma Base Nacional Co-
mum Curricular (BNCC) que vem sendo encaminhada pelo Minis-
tério da Educação?
a) Trata-se de uma proposta de unificação dos esforços de toda a rede 
pública de educação básica, para que a educação escolar tenha a mes-
ma qualidade de norte a sul do país.
b) Trata-se de uma proposta de organização da educação básica, já 
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que a mesma não conta com nenhuma diretriz ou parâmetro curricular 
nacional que oriente os professores e que garanta que os alunos das 
diferentes regiões do país tenham acesso aos mesmos conhecimentos.
c) Trata-se de uma proposta de reformulação da educação básica em 
todo o país, que consiste em padronizar 60% dos conteúdos a serem 
lecionados, a qual beneficiará, em grande medida, os grupos empresa-
riais responsáveis pela confecção de materiais didáticos a serem distri-
buídos às escolas de todo o país.
d) Não se trata de uma padronização dos conteúdos da educação bási-
ca, pois a Base Comum refere-se apenas a 60% dos conteúdos a serem 
trabalhados, deixando os sistemas de ensino livres para escolher os 
demais 40%.
e) Trata-se de uma política que garante maior autonomia aos docentes 
sobre os conteúdos a serem lecionados, uma vez que define previa-
mente a maior parte dos conteúdos de cada área de ensino e estes 
devem somente aplicá-los em suas aulas.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
A legislação educacional, por meio de regras regulamentadas juridica-
mente, atende ao profissional e ao consumidor do setor educacional. As 
leis educacionais iniciam-se na Constituição Nacional como a Federal, 
depois são aprovadas pelo Congresso Nacional e validadas pelo Pre-
sidente da República. Nesse sentido, explique como é compreendida a 
legislação educacional.
TREINO INÉDITO
Assunto: políticas públicas
Sobre o conceito adequado de políticas públicas, assinale a alternativa 
correta.
a) diretrizes que desnorteiam os princípios de ação do poder Público 
atuando no relacionamento do poder público (Estado) com a sociedade.
b) diretrizes que norteiam os princípios de inação do poder Público 
atuando no relacionamento do poder público (Estado) e com a socie-
dade.
c) diretrizes que norteiam os princípios de ação do poder Público, mas 
não atua no relacionamento do poder público (Estado) e com a socie-
dade.
d) diretrizes que norteiam os princípios de ação do poder Público atuan-
do no relacionamento do poder público (Estado) e com a sociedade.
e) NDA.
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NA MÍDIA
AÇÕES INOVADORAS SÃO ATRAÇÃO EM EVENTO SOBRE TRANS-
PARÊNCIA
 Três práticas inovadoras de políticas públicas do Ministério da 
Educação foram apresentadas aos participantes da Open Government 
Partnership (OGP) – Parceria para Governo Aberto, realizada nesta ter-
ça-feira, 17, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. 
 No estande montado para o evento, especialistas apresentaram 
o Painel de Controle do Sistema Integrado de Monitoramento, Execu-
ção e Controle (Simec), que permite o acompanhamento das ações do 
MEC; o Registro de Preços Nacional (RPN), que permite economia nas 
compras nacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa-
ção (FNDE), e o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola), 
metodologia de planejamento da gestão escolar. 
FONTE: MEC
Data: Sem data
Disponível para leitura na íntegra através do link: http://portal.mec.gov.
br/component/tags/tag/32651
NA PRÁTICA
POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO
 O artigo apresentado na referência abaixo discute as mudanças 
na demanda por educação que são provocadas pelo desenvolvimento 
tecnológico, tanto do ponto de vista econômico como político-social. O 
documento apresenta dados que mostram que a repetência no ensino 
fundamental é bem maior do que indicam as estatísticas oficiais e dis-
cute as consequências perversasque a ineficiência da escola causa 
sobre os alunos individualmente e para a sociedade. Atribuindo essa 
ineficiência a um padrão caótico altamente centralizado da gestão, faz 
recomendações para mudar esse padrão no sentido de reforçar a au-
tonomia da escola, estabelecer novas funções para os órgãos centrais 
da administração do ensino e implementar mecanismos de avaliação e 
prestação de contas.
MELLO, Guiomar Namo de. “Políticas públicas de educação”. Estud. 
av., São Paulo, v. 5, n. 13, p. 7-47, Dec. 1991 . 
Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0103-40141991000300002&lng=en&nrm=iso>.
http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/222-537011943/17684-acoes-inovadoras-sao-atracao-em-evento-sobre-transparencia
http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/222-537011943/17684-acoes-inovadoras-sao-atracao-em-evento-sobre-transparencia
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/32651
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/32651
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access on 15 May 2019. 
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141991000300002.
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: Sociedade dos poetas mortos 
Peça de teatro: Diferentes? Iguais? Não! Apenas humanos. 
Acesse os links: https://youtu.be/XWfbVkXNYg8
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141991000300002
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Falar em educação significa estudar a história da gestão e as 
mudanças ocorridas na área tecnológica, cultural e econômica. E pen-
sar em administração ou gestão escolar nos leva primeiramente a com-
preender seus conceitos, seus tipos e sua história. 
GESTÃO EDUCACIONAL &
SEUS DESAFIOS
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Figura 9 – Tipos de Gestão Escolar
Fonte: Gestão Escolar. Acesso em 2019.
TIPOS DE GESTÃO 
Gestão Administrativa da escola
O objetivo principal da gestão administrativa da escola é geren-
ciar os recursos materiais, físicos e financeiros da instituição.
A gestão cuida do patrimônio e assegura a eficiência de sua 
utilização propriamente dita. Para que isso ocorra, é essencial:
- Afirmar, de forma contínua, as normas e leis educacionais;
- Acompanhar o trabalho de todas as áreas e de todas as operações propor-
cionando melhorias;
 - Organizar e administrar os recursos físicos, materiais e financeiros; 
- Observar a necessidade de aquisição e manutenção dos bens patrimoniais 
da instituição;
- Realizar o inventário dos bens e patrimônios atualizados;
- Zelar para que o ambiente fique limpo e organizado;
- Assegurar a correta utilização dos materiais da instituição de ensino;
- Instaurar o cumprimento das leis e diretrizes; 
- Empregar tecnologias e recursos diversos para melhorar os processos de 
gestão em todas as atividades e áreas da escola.
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A administração compreende o conjunto de normas e funções 
e tem como objetivo organizar, controlar e classificar produtos de forma 
eficiente para gerar um resultado positivo. 
Ao administrar, observa-se os recursos humanos, os materiais, 
os serviços e a parte financeira.
Algumas escolas foram classificadas para demonstrar melhor 
o termo de administração como:
- Escola Clássica 
Frederick W. Taylor foi o responsável por desenvolver novos 
métodos organizacionais na empresa e gerar o trabalho através da pro-
dução em massa. Isso possibilitou melhorias, eficiência e lucro no pro-
cesso industrial.
A produção era organizada e supervisionada de forma contro-
lada para que a execução do trabalho e a satisfação do cliente fossem 
garantidos. 
O método de trabalho da escola clássica gerou dados impor-
tantes dentro do âmbito administrativo: o trabalho deve ser dividido; a 
empresa torna-se eficiente ao agrupar tarefas em departamentos seme-
lhantes; cada chefe centraliza um pequeno número de funcionários; a 
organização deve estar centralizada nas tarefas evitando problemas de 
ordem pessoal. 
- Escola de Relações Humanas
A produção capitalista de um lado representa os proprietários e 
de outro, a classe trabalhadora. Esta Escola apresenta a administração 
organizada de maneira informal, ou seja, os pensamentos apresentam 
ideias diferenciadas e incluem problemas psicológicos e não meramen-
te sociais. 
- Escola Behaviorista
Esta escola apresentava princípios administrativos que foram 
utilizados em qualquer tipo de empresas e eram empregados com ob-
jetividade.
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- Escola Estruturalista
Esta instituição apresentava a resolução de conflitos por meio 
do atendimento individualizado. Dilemas e problemas estão presentes 
em várias sociedades e devem ser resolvidos com desenvolvimento e 
incentivos através do trabalho para que sejam superados. 
Existem muitos modos de organizar a administração de 
uma instituição. 
A gestão preocupa-se também com a cultura e com ações 
que revelam a parte social definidas como escola. 
Existem vários conceitos existentes de gestão educacional 
como gestão da educação, da escola, de sistemas e da administração 
escolar. 
Gestão Escolar
A gestão da educação apresenta diferentes concepções. Pode 
ser definida como o processo de ação administrativa aplicada por meio 
de práticas orientadas e organizadas nas instituições. 
De acordo com Cury (2007), gestão vem do latim e significa 
carregar, chamar a si, executar, efetuar. 
A administração demonstra a necessidade de instruir e organi-
zar as instituições. Surgiu diante do resultado da evolução da organiza-
ção social e cultural, incluídas na forma de produção capitalista.
Preocupava-se com uma administração que possibilitasse a 
participação e autonomia, dentro das dimensões políticas e educacio-
nais. A LDB (1996), artigo 14, denomina gestão democrática como a 
participação de funcionários da educação na elaboração de projetos 
escolares; a participação da sociedade e dos Conselhos para gerar a 
independência pedagógica, administrativa e de gestão nas instituições 
escolares. 
A escola, para funcionar adequadamente, deve funcionar e 
atuar de forma transparente nos planos e ações, dentro de vários prin-
cípios como: os políticos, financeiros, tecnológicos, artísticos e culturais 
envolvendo toda a comunidade escolar.
 
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- Gestar Escolar Participativa
A gestão escolar participativa envolve a comunidade de forma 
ativa no planejamento, execução e fiscalização de todos os custos e 
despesas dos recursos da instituição.
O Conselho Tutelar auxilia nas decisões tomadas e compreen-
de todos os envolvidos como pais, alunos, professores, coordenadores, 
secretários e gestores.
- Gestão Escolar Democrática
A gestão escolar democrática integra a comunidade escolar na 
gestão. Os envolvidos são professores, secretários, secretários e pre-
feitos. 
A gestão educacional apresenta 6 pilares importantes que nor-
teiam as escolas proporcionando redução de custos, melhorias nos pro-
cessos e aproveitamento do tempo.
- Gestão de Sistema Educacional 
Esta parte do processo compreende as normas e regras liga-
das à parte jurídica e às diretrizes semelhantes. 
Segundo o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conse-
lhos Escolares (p. 23, 2004): a democratização dos processos de ensi-
no e da escola integram o aprendizado e vivência além de participação 
e decisões a serem tomadas. O sistema acontecede forma coletiva e 
observa a parte histórica e social de cada escola incluindo a parte mu-
nicipal, distrital, estadual ou federal. 
Gestão Pedagógica 
A parte da gestão pedagógica também é muito importante para 
efetivar o conhecimento e o ensino-aprendizagem pensando também 
na construção da cidadania do aluno.
Esse pilar é essencial na gestão, pois ele possibilita: 
- Realizar planos e organizar o sistema;
- Conduzir a área de recursos humanos;
- Proporcionar melhorias nas ações e práticas educacionais;
- Aprimorar as metodologias de ensino;
- Elaborar e efetuar projetos pedagógicos;
- Otimizar o ensino-aprendizagem.
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Gestão financeira 
A gestão financeira possui a função de proporcionar recursos 
financeiros. Ela realiza uma análise das receitas e custos, definindo o 
destino dos gastos e onde os recursos serão empregados.
Ao efetuar a distribuição apropriada do valor a ser gasto, a ges-
tão colabora com as melhorias necessárias na escola, dentro de cada 
área, de cada setor, de recursos materiais, entre outras. 
Ao garantir todo o atendimento da demanda escolar, a gestão 
financeira torna-se eficiente e satisfatória colaborando para que os ob-
jetivos sejam alcançados. 
A gestão financeira deve: 
- Calcular adequadamente os gastos;
- Realizar o fluxo de caixa de modo correto e organizado; 
- Controlar a inadimplência; 
- Definir orçamentos, gastos e custos;
- Declarar as contas e demonstrar os gastos. 
A gestão escolar financeira bem realizada possibilita efetuar um 
controle de gastos e despesas para que a instituição possa administrar e 
tomar medidas de forma correta em relação aos problemas financeiros. 
Gestão de recursos humanos 
Os recursos humanos representam uma preocupação cons-
tante nas instituições escolares. Esta gestão integra o corpo docente, o 
corpo discente, os responsáveis e funcionários.
A área de recursos humanos preocupa-se com todos os envol-
vidos no processo de forma direta ou indireta. O desempenho escolar 
acontece quando as competências necessárias são realizadas e o in-
centivo acontece entre os colaboradores. 
Para manter um bom relacionamento, os gestores devem 
contribuir:
- Incentivar os docentes no trabalho, identificando a proposta e os resultados da 
escola;
- Diferenciar as tarefas e atividades entre setores e pessoas;
- Proporcionar ferramentas e materiais que auxiliem o trabalho; 
-Motivar para que haja formação continuada e aprimoramento dos profissio-
nais; 
- Avaliar e orientar funcionários para possibilitar o crescimento diante de 
https://blog.wpensar.com.br/administrativo/avaliar-os-professores/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=gestao-escolar&utm_term=&utm_content=o-que-e-gestao-escolar
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falhas; 
- Ressaltar as melhorias e trabalhos bem realizados da equipe; 
- Manter um clima prazeroso, de respeito e colaboração entre todos os envol-
vidos no ambiente escolar. 
Gestão da comunicação 
Esta gestão pretende sempre estar unida aos recursos huma-
nos e visa a comunicação realizada dentro ou fora da escola. 
A Gestão de comunicação deve garantir que:
- Os profissionais estejam alinhados com a proposta da instituição;
- Os setores de trabalho saibam quais são suas funções;
- Cada tarefa realizada influencia no trabalho geral; 
- Os estudantes estejam empenhados e focados na aprendizagem;
- Os responsáveis compreendam a importância do seu papel no sistema edu-
cacional; 
A comunidade deve visualizar o que a instituição está realizan-
do. O responsável deve possuir o retorno adequado do trabalho e do 
investimento, para que os estudantes se tornem cidadãos preparados 
para o mercado de trabalho e para a vida.
A Gestão de comunicação deve realizar algumas tarefas na área de edu-
cação como: 
- Garantir os responsáveis informados sobre as atividades praticadas na es-
cola; 
- Assegurar aos responsáveis as tarefas realizadas pelos alunos; 
- Informar aos responsáveis se os alunos possuem bom rendimento escolar 
e realizam as tarefas solicitadas pelos professores;
- Informar aos responsáveis sobre notas, ocorrências disciplinares e frequ-
ência; 
- Garantir informações ao aluno sobre o calendário de provas, eventos, co-
municados e atividades realizadas na escola.
A gestão da comunicação torna-se importante por integrar e 
englobar todos os setores. A escola, ao realizar uma boa gestão da co-
municação, auxilia na troca de informações para que se desenvolva 
uma boa imagem da instituição de ensino.
Torna-se importante na comunicação escolar conhecer o públi-
co atuante. A escola, ao se relacionar deve compreender a demanda e 
trocar informações pertinentes para priorizar a comunicação.
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A comunicação escolar pode ser gerada a partir de murais, 
eventos informativos, reuniões, aplicativos de comunicação, redes so-
ciais, e-mail, marketing. Um bom relacionamento se constrói com boa 
comunicação integrando alunos, responsáveis e a comunidade. 
O setor de comunicação poderá atuar: 
- Precaução da evasão;
- Controle da indisciplina;
- Diminuição da inadimplência;
- Maior produtividade dos professores;
- Maior envolvimento e incentivo dos alunos;
- Melhoria no relacionamento entre gestores;
- Melhora na relação entre a comunidade escolar;
- Aumento da segurança da comunidade e dos responsáveis na instituição 
de ensino.
Gestão de tempo e qualidade do ensino-aprendizagem 
Esta gestão possibilita incentivar as áreas da escola para pro-
porcionar que todas tenham melhorias e aumentem a produtividade. 
E, também, que todos os procedimentos realizados sejam produtivos e 
eficientes. 
Portanto, gestores devem organizar, mediar e coordenar o tra-
balho de modo que o grupo obtenha um bom desempenho. 
Controle Acadêmico
O controle acadêmico escolar também é importante para 
auxiliar na gestão dos alunos, pois deve proporcionar a gestão de 
matrícula, de documentos, de transferência e remanejamento, das tur-
mas, das notas, da frequência, da carga horária dos alunos, dos conteú-
dos realizados e dos diários dos professores. 
Escola e a função social
A escola está ligada à função social, pois a gestão escolar dife-
rencia-se em alguns aspectos da administração empresarial. 
A escola, identificada como organização social, deve ser admi-
nistrada de acordo com as especificidades necessárias para atender à 
sociedade e à formação do cidadão. 
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De acordo com os quatro pilares de uma educação para o 
século XXI, Delors define que a prática pedagógica deve desenvolver 
quatro princípios essenciais para gerar maior conhecimento: 
- aprender a conhecer: mostra o interesse e o conhecimento propriamente 
dito; 
- aprender a fazer: possibilita executar e a busca em acertar mesmo 
através dos erros;
- aprender a conviver: apresenta formas convivência como o respeito a 
todos e o exercício da cidadania. 
- aprender a ser: identifica o papel do ser humano e o objetivo de viver em 
sociedade. Desenvolver o senso crítico e a autonomia.
A educação é construída e entendida como um processo ino-
vador e criado pelo homem. O espaço de ensino-aprendizagem é cons-
truído coletivamente por ações históricas, democráticas e educativas 
visando atingir os objetivos propostos, como o de formar cidadãos par-
ticipativos e críticos. 
Deve-se refletir a função da escola e suas atribuições dentro 
do contexto social. Em relação ao processo educacional, pode-se ques-
tionar a contribuição da educação para o aluno e as atividades propos-
tas que serão desenvolvidas para atingi-la. 
Em relação à parte administrativa,pergunta-se sobre como os 
funcionários, gestores e profissionais envolvidos podem contribuir com 
a educação e com o ser humano de um modo geral, observando a parte 
diversificada de culturas e história. 
O espaço de formação deve ser constituído de leis que pro-
porcionem a convivência em grupo e disponibilizem estruturas básicas 
para o desenvolvimento social e o relacionamento. 
A educação prepara o homem para o mercado de trabalho, 
que hoje atua de forma competitiva, para os estudantes atuais e para a 
economia em geral.
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GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática deve ser construída de forma coletiva e 
acatar os desafios vigentes na sociedade atual. Ela deve incluir a parti-
cipação de todos os envolvidos e do exercício da cidadania. 
A democratização da gestão escolar significa eliminar os pro-
cessos centralizados e envolver todos os setores da escola no processo 
pedagógico para gerar autonomia de cada instituição. 
Os mecanismos de participação e a gestão democrática, no 
sentido lato, podem ser entendidos como espaços de participação, de 
descentralização do poder e de exercício de cidadania.
A criação da gestão democrática deve garantir princípios como: 
- A participação política; 
- Ensino gratuito;
- Educação básica universalizada; 
- Democratização da coordenação, planejamento e de tomada de decisão;
- Unidades escolares fortalecidas; 
- Atuar de modo ligado à sociedade;
- Possuir leis gerais e base comum para a educação;
Os princípios da gestão democrática também são definidos 
pela LDB (Lei n. 9394/1996) que norteia e define a legislação do ensino 
público. 
O artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) cita que os sis-
temas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino 
público na educação básica, de acordo com as suas especificidades:
 
– Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto polí-
tico-pedagógico da escola; 
– Participação das comunidades escolares e conselhos escolares. 
Conselho de Classe: analisa o desempenho dos alunos e ações 
pedagógicas da escola. Representa a parte avaliativa para a construção 
do conhecimento. 
Conselho Escolar: representa um espaço democrático por in-
tegrar a participação de todos os envolvidos e trabalhar juntos para o 
desenvolvimento escolar. Ele planeja, discute, avalia e soluciona os pro-
blemas da instituição. 
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Assim, a escola deve sempre se atualizar, se transformar e re-
novar seus princípios para atender às necessidades atuais e contar com 
a efetiva participação dos responsáveis e da comunidade na elaboração 
do projeto político-pedagógico da escola e na gestão.
As escolas apresentam um sistema de ensino organizado e 
estruturado. Elas possuem uma hierarquia, determinando funções para 
que haja um bom funcionamento. 
De acordo com Veiga (1998), a escola possui a parte adminis-
trativa e a pedagógica. A estrutura administrativa compreende as áreas 
de recursos materiais (equipamentos, materiais didáticos, limpeza, ma-
nutenção, mobiliário), envolvendo os humanos, físicos (prédios) e finan-
ceiros. A parte pedagógica integra as políticas, o currículo escolar e o 
ensino-aprendizagem. 
A escola deve propiciar ao estudante:
- Acesso à escola;
- Matrícula, de acordo com as vagas;
- Espaço físico adequado (cozinha, banheiro, sala de aula, área de lazer, 
biblioteca);
- Profissionais competentes.
Projeto Político-Pedagógico
A escola também possui um documento importante denomi-
nado projeto político-pedagógico que faz parte da gestão escolar. Este 
projeto político-pedagógico tem como princípios os fundamentos da ins-
tituição.
O projeto reúne propostas para a realização da ação. “Político” 
demonstra a função social da escola, através de um espaço democráti-
co para a formação do cidadão e “Pedagógico” significa a união de mé-
todos para atender o desenvolvimento coletivo relacionado ao sistema 
de ensino-aprendizagem. 
Segundo A LDB (Artigo 2º), os objetivos da educação visam: o 
desenvolvimento pleno do educando, sua preparação para o exercício 
da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
O projeto une a teoria e a prática que vigoram no ensino. É 
elaborado pelos envolvidos na escola e une os elementos políticos e 
filosóficos que beneficiam a comunidade.
O projeto político define valores e normas que estabelecem a 
relação de convivência humana. 
De acordo com Silva (2003, p. 296), o projeto mostra que a 
escola é responsável por atender às funções sociais e históricas da 
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sociedade atual visando ações que integram as práticas e a realização 
do trabalho pedagógico. 
O projeto procura uma direção para a educação. Por meio de 
ações demonstra um sentido explícito, com uma missão coletiva. Assim, 
o projeto pedagógico da escola torna-se um projeto político. 
Ele articula o compromisso sociopolítico para atender aos inte-
resses reais e coletivos da sociedade. (VEIGA, 2004, p. 15).
O projeto da escola analisa os princípios culturais, políticos, 
sociais, profissionais e humanos que atendem ao propósito da escola e 
deve proporcionar: 
- Plano de ação;
- Diretrizes pedagógicas;
- Participantes envolvidos;
- Objetivos da comunidade
- Recursos e materiais.
E desenvolver as seguintes finalidades: cultural, política e so-
cial, formação profissional e condição humana, porém, umas são mais 
contempladas que outras dependendo da finalidade da escola. 
A participação envolve um sistema complexo, com várias pos-
sibilidades, participações e organizações. O processo escolar deve ser 
inovador e efetivar a tomada de decisão. 
Vivemos em um mundo em que devemos nos esforçar todos 
os dias para alcançar uma sociedade melhor, a mesma que se exprime 
em uma coexistência saudável, um respeito mútuo e em que a prática 
de valores não é uma coincidência. Para este fim, é fundamental con-
siderar essencial treinar a pessoa com base no seu desenvolvimento 
humano, baseado no princípio de que o homem é um ser capaz de ser 
melhor, para o seu bem-estar e o dos outros.
Fica claro que a concretização de um projeto como o políti-
co-pedagógico com essas características, coerentes tanto no âmbito 
pedagógico quanto no político, não é fácil, principalmente porque exige 
o comprometimento e a ação permanente de vários atores que normal-
mente não exercem as instâncias de diálogo e reflexão, mas, para cum-
prir os requisitos regulamentares que geralmente permanecem apenas 
no papel e têm pouco a ver com as necessidades que todos podem 
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descobrir em sua própria comunidade e escola. 
Por outro lado, existem muitas dificuldades, resistências e obs-
táculos que não ajudam a ver como possível um projeto dessa magnitu-
de. Para responder a esses problemas, é necessário citar Paulo Freire, 
quando ele nos diz que os verdadeiros obstáculos não estão apenas 
fora de nós, mas, sobretudo, estão dentro de cada um. Isso constitui o 
medo da liberdade, que Freire trabalha repetidamente em suas obras, 
em sua práxis. 
Logo, o diálogo e a participação são as únicas ferramentas ca-
pazes de alcançar um verdadeiro compromisso com as metas estabe-
lecidas na instituição escolar e na comunidade a que pertence. O traba-
lho deve tender a mudar as injustiças do mundo ao nosso redor, para 
observar, não mais ingenuamente o trabalho que a escola realiza; mas 
de uma visão reflexiva e crítica, destinada a recuperar a politicidade da 
educação, que tem implicações éticas, gnosiológicas e epistemológi-
cas, impossíveis de ignorar para quem trabalha com honestidade.
Os fundamentospropostos por um PPP devem focar-se não 
apenas no contexto da instituição escolar, mas também na criação de 
políticas no nível do governo, onde muitas vezes são necessárias ins-
tâncias de debate para criar um diálogo entre os problemas das pes-
soas e as soluções implementadas, que vão além dos interesses eco-
nômicos do governo. 
É importante levar em conta, por fim, que o PPP confere signi-
ficado e identidade à instituição escolar, incentiva os atores a trabalhar 
em direção a ideais comuns; atendendo ao cotidiano, criando compro-
metimento, aproveitando o conhecimento da experiência e a carga his-
tórica cultural dos processos. Permite valorizar o conhecimento alheio, 
a fim de transformar e melhorar as relações da comunidade educacional 
em suas práticas pedagógicas e administrativas, de maneira objetiva, 
com vistas à realização do sonho de todos os que o compõem. 
Este trabalho exige um exercício paciente, difícil e honesto; 
porque as contradições que devemos enfrentar são nossas. Se você 
deseja construir uma escola democrática comprometida com um mundo 
mais justo e solidário, é necessário enfrentar essas contradições, tendo 
sempre em mente uma premissa freireana fundamental: “Mudar é difícil, 
mas é possível”.
Finalmente, não podemos deixar de reconhecer o papel do 
professor na educação, dado que seu papel está mudando em resposta 
às novas demandas da sociedade do conhecimento.
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Para finalizarmos a discussão, devemos mencionar a análise 
da importância do projeto político-pedagógico nas funções do psicólogo 
escolar.
Como mencionado no texto de Gadotti et al. (2008), sobre a 
concepção de questões em relação ao método de ensino e agora o que 
está sendo questionado, estes são propósitos institucionalizados. Mas, 
podemos entender que tudo isso vem do querer ter poder, das implica-
ções de uma mudança na perspectiva da educação e da busca por seu 
aprimoramento.
Tudo isso dependerá do multiculturalismo de cada escola, uma 
vez que cada instituição tem seu próprio perfil e seu modo de funcio-
namento muito específico, público ou privado. No que diz respeito aos 
planos educacionais, deve ser contemplado pelo psicólogo da escola 
ou pelo psicopedagogo como trabalhar interdisciplinarmente para que o 
trabalho seja mais desenvolvido e completo e as mudanças sejam mais 
funcionais e melhores.
Isso dependerá das perspectivas que a própria instituição tem 
dessa intervenção, bem como dos pais e do aluno para poder trabalhar 
com eles também e comparar as perspectivas de cada parte que com-
põe a comunidade educacional, para uma extensa mudança e isso é 
muito analítico e completo.
A pesquisa de Gadotti et al. (2008) também nos fala sobre a 
importância da integração entre educação e cultura, escola e comuni-
dade para a democratização das relações de poder dentro da escola, o 
enfrentamento da questão da reprovação. e da avaliação, a visão inter-
disciplinar e transdisciplinar e a formação permanente dos educadores. 
Logo, esta é uma parte importante da qual o psicólogo escolar 
deve ter muita atenção para intervir, uma vez que deve ser muito claro 
e gostar das partes envolvidas na investigação, para que não haja pre-
conceitos e que trabalhem juntos de uma maneira que ambos querem 
a mudança e trabalham para alcançá-la e, para isso, devemos esta-
belecer bem os papéis de colaboração e, da mesma forma, os níveis 
hierárquicos devem ser bem definidos, para que não haja confusão e/
ou abuso, mesmo nas partes inferiores nem mesmo a gerência sênior, 
para que todos trabalhem juntos, para obter uma melhor qualidade de 
trabalho.
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QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH – RN Provas: Professor de 
Ensino Religioso Nível: Superior
No âmbito educacional, a gestão democrática tem sido defendida 
como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, visando ga-
rantir processos coletivos de participação e decisão. Sobre a gestão 
pedagógica nas escolas, marque V para as afirmativas verdadeiras e 
F para as falsas.
( ) A LDB trata da questão da gestão da educação, ao determinar os 
princípios que devem reger o ensino, indica que um deles é a gestão 
democrática. Mais adiante (Art. 14), a referida lei define que a cons-
trução da gestão democrática implica na garantia de tomada de deci-
sões e ações referentes à unidade escolar centralizada na figura do 
diretor e seus assistentes. A tomada de decisões e participação dos 
docentes, discentes e pais se restringem às atividades pedagógicas.
( ) A democratização da gestão é defendida enquanto possibilidade 
de melhoria na qualidade pedagógica do processo educacional das 
escolas, na construção de um currículo pautado na realidade local, 
na maior integração entre os agentes envolvidos na escola – diretor, 
professores, estudantes, coordenadores, técnico‐administrativos, 
vigias, auxiliares de serviços – no apoio efetivo da comunidade às 
escolas, como participante ativa e sujeito do processo de desenvolvi-
mento do trabalho escolar.
( ) A ideia básica é a da gestão como um processo de idas e vindas, 
construído por meio da articulação entre os diferentes atores, que 
vão tecendo a feição que esse processo vai assumindo. A gestão de-
mocrática é a expressão de um aprendizado de participação pautado 
pelo dissenso, pela convivência e pelo respeito às diferenças, em prol 
do estabelecimento de espaços de discussão e deliberação coletivos.
( ) A gestão democrática define que normas devem, primeiro, estar de 
acordo com as peculiaridades de cada sistema e, segundo, garantir 
a “participação dos profissionais da educação na elaboração do pro-
jeto pedagógico da escola”, além da “participação das comunidades 
escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”.
A sequência está correta em
a) F, F, V, V.
b) F, V, V, V.
c) V, V, F, V.
d) V, V, V, V.
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QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH - RN Provas: IDECAN - 
2016 - SEARH - RN - Professor de Ensino Religioso Nível: Superior 
O texto a seguir contextualiza a questão. Leia‐o atentamente. 
 
 
 
Sobre o Projeto Político‐Pedagógico (PPP), assinale a INCORRE-
TA:
a) Fazer o PPP implica em planejamento de todas as atividades no 
âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do processo 
e retomada. Isto somente é possível se instituída a prática do registro e 
da reflexão sobre ele.
b) A Lei 9.394/1996, no inciso I do Art.12, estabelece que, respeitadas 
as normas comuns e as do seu sistema de ensino, os estabelecimentos 
de ensino terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pe-
dagógica: o Projeto Político‐Pedagógico (PPP).
c) Considerada a legislação vigente e orientada, a escola, representada 
pelos diferentes segmentos que constituem sua comunidade, diagnos-
tica a realidade administrativo‐pedagógica, social, estrutural e educa-
cional e, a partir dos dados resultantes do diagnóstico, traça objetivos, 
propõe metas, planeja ações para que, ao longo de um período letivo, 
alcance sucesso na aprendizagem do aluno.
d) Constitui‐se em um documento produzido como resultado do diálogo 
entre os diversos segmentos da comunidade escolar a fim de organi-
zar e planejar o trabalho administrativo‐pedagógico, buscando soluções 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/idecan
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/searh-rn
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/idecan-2016-searh-rn-professor-de-ensino-religioso
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/idecan-2016-searh-rn-professor-de-ensino-religioso
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para os problemas diagnosticados, sendo que as decisões finais de to-
dos os segmentos apresentados ficam a cargo do gestor da escola por 
ser ele o representante da comunidade escolar.
QUESTÃO 3
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH – RN Prova: Especialista 
de Educação – Suporte Pedagógico Nível: Superior 
“Pensar a gestão democrática implica ampliar os horizontes histó-
ricos, políticos e culturais em que se encontram as instituições edu-
cativas, objetivando alcançar a cada dia mais autonomia. Quando 
se fala em autonomia, defende‐se que a comunidade escolar tenha 
um grau de independência e liberdade para coletivamente pensar, 
discutir, planejar, construir e executar seu Projeto Político‐Pedagó-
gico, entendendo que neste está contido o projeto de educação ou 
de escola que a comunidade almeja, pois a autonomia precisa ser 
cotidianamente construída, pois é fundamental para a efetivação 
de processos de gestão democrática das escolas.” 
(Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Conses-
col/ce_cad5.pdf.) 
Acerca do exposto, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) O reforço da autonomia da escola deve ser definido levando em con-
ta as diferentes dimensões das políticas educativas.
b) A “autonomia das escolas” é sempre uma autonomia relativa, uma 
vez que é condicionada pelos poderes públicos e pelo contexto em que 
se efetiva.
c) A “autonomia” deve considerada uma “obrigação” para as escolas, 
pois é um investimento baseado em compromissos e implica melhoria e 
avanços para a escola.
d) O reforço da autonomia das escolas não tem uma função em si mes-
mo, mas é um meio para que elas ampliem e melhorem as oportunida-
des educacionais que oferecem.
QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: Pe-
dagogo Nível: Superior 
O art. 3º da Lei nº 9.394/96 (LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
cação Nacional) enfatiza que o ensino será ministrado com base 
em princípios. A respeito do assunto, considere os seguintes prin-
cípios:
1 - Gestão democrática do ensino público, na forma dessa lei e da 
legislação dos sistemas de ensino.
2 - Valorização da experiência extraescolar.
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3 - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, 
o pensamento, a arte e o saber.
4 - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas 
sociais.
5 - Consideração com a diversidade étnico-racial. São princípios 
que compõem o artigo 3º da LDB:
a) 3 e 4 apenas.
b) 3 e 5 apenas.
c) 1, 2 e 4 apenas.
d) 1, 2 e 5 apenas.
e) 1, 2, 3, 4 e 5.
QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: Pedagogo Nível: 
Superior 
Planejamento Curricular é o “processo de tomada de decisões so-
bre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada 
de toda a vida escolar do aluno”. Portanto, essa modalidade de 
planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na 
escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiên-
cias de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, 
através dos diversos componentes curriculares. Sobre o tema, é 
incorreto afirmar que:
a) os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base 
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino 
e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas 
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia 
e da clientela.
b) o ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, cons-
tituirá componente curricular obrigatório da educação básica.
c) nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, pú-
blicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-
-brasileira e indígena.
d) a exibição de filmes de produção nacional constituirá componente 
curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, 
sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas men-
sais.
e) conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as 
formas de violência contra a criança e o adolescente serão incluídos, 
como temas transversais, nos currículos escolares, tendo como diretriz 
o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distri-
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buição de material didático adequado.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
O artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) cita que os sistemas de 
ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na 
educação básica, de acordo com as suas especificidades: 
– Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto 
político-pedagógico da escola; 
– Participação das comunidades escolar e conselhos escolares. 
Nesse sentido, explique o que seria o projeto político-pedagógico de 
uma escola.
TREINO INÉDITO
Assunto: Conselho de classe
Sobre a função do conselho de classe, assinale a alternativa correta.
a) Analisa o desempenho dos alunos e ações psicológicas da escola
b) Analisa o desempenho dos alunos e ações pedagógicas da escola. 
c) Analisa o desempenho dos alunos e ações filosóficas da escola. 
d) Analisa o desempenho dos alunos e ações econômicas da escola. 
e) NDA.
NA MÍDIA
Escola de SC é a vencedora do Prêmio Gestão Escolar 2017
Com criatividade, participação de professores e da comunidade se trans-
formam as escolas públicas em locais de oportunidades e crescimento 
para os alunos. Foi assim que a Escola de Ensino Fundamental Mont’ 
Alverne, em Ituporanga (SC), venceu o Prêmio Gestão Escolar 2017. 
A premiação nacional foi realizada em Bonito, nesta segunda-feira (4).
Fonte: G1
Data: 04/12/2017 
Leia na íntegra: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/es-
cola-de-sc-e-a-vencedora-do-premio-gestao-escolar-2017.ghtml
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NA PRÁTICA
A Educação e as Políticas Públicas
A educação brasileira sofreu várias reformas e transformações nos úl-
timos vinte anos. O Brasil recuou elevadamente no índice de analfabe-
tismo, mas em nível mundial ainda ocupa a 73º posição. Na década de 
1990, no País, a média de estudo das pessoas de dez anos ou mais 
de idade girava em torno de cinco anos. O papel da escola perante a 
sociedade é de cuidar da educação formal dos indivíduos, as medidas 
tomadas pelo governo em relação à educação básica nada mais é que 
um conjunto de políticas públicas que foram estabelecidas na tentativa 
de colocar o Brasil em condições parecidas com os demais países do 
mundo. O pequeno resumo acima será discorrido no trabalho identifi-
cado abaixo no link de acesso onde serão citadas quais foram essas 
políticas públicas, o que elas são e quais seus objetivos tanto para o 
governo quanto para a sociedade.
Autor: Fernanda Vach Michel
Fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/pratica-das-
-politicas-publicas.htm.
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: Pro dia nascer feliz 
Peça de teatro: Os desafios da vida 
Acesse os links: https://youtu.be/KWucsfdnmjg
https://youtu.be/aX0iAZzEOfw
https://youtu.be/KWucsfdnmjg
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SLEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB)
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 
9394/96) é a lei que normaliza o processo educacional, em instituições 
públicas ou privadas do Brasil, desde a educação básica até o ensino 
superior.
O Brasil, apresenta em sua história, a segunda reformulação 
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, pois a primeira LDB foi pro-
mulgada em 1961.
 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional possui 92 
artigos, separados em nove partes: Educação; Princípios e Fins da Edu-
cação Nacional; Direito

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