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1 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S 2 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S 3 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Núcleo de Educação a Distância GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO. Diagramação: Ayrton Nícolas Bardales Neves PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira. O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho. O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem. 4 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Prezado(a) Pós-Graduando(a), Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional! Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as suas expectativas. A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra- dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a ascensão social e econômica da população de um país. Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida- de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas pessoais e profissionais. Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi- ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atua- ção no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe- rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de ensino. E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos conhecimentos. Um abraço, Grupo Prominas - Educação e Tecnologia 5 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S 6 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas! . É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo- sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve- rança, disciplina e organização. Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho. Estude bastante e um grande abraço! Professora: Munira Assad Simão 7 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc- nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela conhecimento. Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in- formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao seu sucesso profisisional. 8 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S A Legislação Educacional compreende as normas educacio- nais, apresentadas com instrução jurídica, que regem os setores edu- cacionais e, as políticas públicas exprimem o conjunto de decisões, planos, e ações governamentais, no âmbito nacional, estadual ou muni- cipal preocupadas em resolver problemas de interesse social e público. A disciplina possibilita também observar normas e regras fundamentais para atender às necessidades da educação para que o ensino seja exe- cutado com qualidade. Os tipos de Gestão estudados tornam-se um conceito muito importante atualmente para que as escolas possam fun- cionar de maneira adequada e desenvolver plenamente seu trabalho. Toda instituição precisa atender aos requisitos normativos estudados para que contribua com o ensino de qualidade de forma eficaz. Neste módulo torna-se importante refletir sobre o ensino atual e sua importân- cia para o progresso da educação e do país. Ele está dividido em três capítulos para melhor detalhamento dos conceitos apresentados. Serviços, Produtos e Pessoal, Gestão de Qualidade, Ferramentas. 9 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S CAPÍTULO 01 LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS Apresentação do Módulo _______________________________________ 10 12 CAPÍTULO 02 GESTÃO EDUCACIONAL E OS SEUS DESAFIOS Legislação Educacional ________________________________________ Recapitulando _________________________________________________ Tipos de Gestão ________________________________________________ 26 32 Políticas Públicas ______________________________________________ Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE _______________________ Conselho Nacional de Educação – CNE _________________________ Ministério da Educação – MEC _________________________________ Recapitulando _________________________________________________ Gestão Democrática ___________________________________________ 13 19 21 23 45 40 Recapitulando _________________________________________________ 65 70Fechando Unidade ____________________________________________ Referências ____________________________________________________ 73 CAPÍTULO 03 NORMAS E ÓRGÃOS EDUCACIONAIS LDB ___________________________________________________________ 51 PNE ___________________________________________________________ 57 10 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S O governo deve se responsabilizar para proporcionar a melhoria da educação e deve estar comprometido em oferecer recursos e executar regulamentos para que os objetivos sejam atendidos. O crescimento dos sistemas educacionais vem sendo sempre es- tudado e complementado para que a qualidade da educação seja alcança- da. Elaboram-se normas que melhorem o funcionamento das instituições para que a qualidade dos resultados do sistema educativo seja contempla- da. Mediante os contextos históricos que serão estudados, veremos que as instituições ganharam autonomia e estímulos para que se desen- volvessem sozinhas, de modo que a responsabilidade diminuiu para os órgãos regulamentadores devido à descentralização do sistema. A escola visa eficiência no ensino e busca suprir as necessidades surgidas atendendo às leis vigentes. Entretanto, o ensino brasileiro ainda necessita de empreendimento para gerar um sistema eficaz. Os custos com a educação não suprem suas necessidades e não geram os resulta- dos esperados no ensino-aprendizagem, nem na qualidade do ensino. No primeiro módulo, são estudados conceitos importantes sobre a Legislação Educacionale as Políticas Públicas. O estudo inclui órgãos regulamentadores da educação como o PDE ( Plano de Desenvolvimento da Escola), o PNE (Plano Nacional de Educação) e o MEC (Ministério da Educação). Porém, pesquisas e iniciativas têm sido realizadas para mudar este quadro e melhorar a educação. Também são estudados os tipos de gestão, como a gestão de- mocrática, muito visada na educação atual. A LDB (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e o Plano Nacional de Educação também são abordados para levar dados e informações importantes e necessárias sobre a educação nacional. A qualidade do ensino tende a melhorar diante da necessidade de fortalecer a educação e o ensino-aprendizagem para que o sistema fun- cione realmente e gere qualidade, buscando formar cidadãos autônomos e seres humanos críticos. Assim, procuramos escrever de uma forma compreensível para gerar uma leitura acessível aos alunos, promovendo maior facilidade de compreensão dos conteúdos apresentados, abordando conceitos básicos que possibilitem autonomia e satisfação diante da disciplina, desenvolven- do a capacidade de tomar decisões e crescer profissionalmente além de 11 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S colaborar para o avanço da aprendizagem junto à educação e aos órgãos estudados, para que o ensino-aprendizagem realmente aconteça de forma satisfatória e de qualidade envolvendo todos no processo como comunida- de, professores, alunos e gestores. Bom aprendizado! 12 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL & POLÍTICAS PÚBLICAS LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL A Legislação Educacional compreende o conjunto de planos, metas e ações do governo para solucionar problemas de questões pú- blicas. Esta legislação pode estar voltada para o ensino ou para assun- tos educacionais como os de profissionais envolvidos, os de interesses democráticos, entre outros. É regida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), ou seja, a Lei 9.394/96, que cuida dos níveis de educação básica (Educação infantil, ensino fundamental e médio) e superior, entre outras leis que serão vistas mais adiante. A legislação educacional, por meio de regras regulamentadas juridicamente, atende ao profissional e ao consumidor do setor educa- cional. As leis educacionais iniciam-se na Constituição Nacional como a Federal, depois são aprovadas pelo Congresso Nacional e validadas pelo Presidente da República. As leis são fundamentais para o funcionamento e regulamenta- ção do serviço educacional. TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S 13 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Faces da legislação educacional A legislação Educacional pode ser reguladora ou regulamentadora. - Reguladora: Manifesta-se pelas leis federais, municipais ou estaduais. As normas que cuidam da educação são as fontes primárias da regulação e organização da educação nacional. Elas incluem as com- petências constitucionais geradas pelas atribuições administrativas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Sob as normas acima citadas são as leis federais que regulam todo o sistema nacional de educação. Esta legislação determina a norma jurídica fundamental e es- tabelece desde os princípios gerais até a educação como direito, so- cial ou público. Assim, a educação é direito social, ou seja, o acesso à educação é direito público. E as leis são cumpridas para que todo o sistema funcione completamente. - Regulamentadora: Esta norma é prescritiva. A legislação de regulamentação não cria direito, pois apenas institui normas que executam a lei, proporcio- nando tomadas de providências importantes ao funcionamento do sis- tema educacional. Os decretos presidenciais, as resoluções e pareceres do Mi- nistério da Educação serão executadas segundo as disposições legais elaboradas pelo sistema de regulação da educação nacional. POLÍTICAS PÚBLICAS As Políticas Públicas representam as leis e os regulamentos presentes na parte jurídica, relacionadas ao setor educacional e são diretrizes que norteiam os princípios de ação do poder público, atuando no relacionamento deste (isto é, do Estado) com a sociedade. Elas proporcionam mediações no âmbito político para que o processo de documentos propicie intervenções e ações, envolvendo a eficiência dos recursos públicos. Entre as políticas públicas, deve-se identificar também as formas de manifestação política como os cargos ocupados e as omissões. 14 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S A implementação das políticas públicas envolve os aspectos de exercício e resultado que o poder político gera na sociedade e na aplicação das leis por meio do envolvimento de decisão, de benefícios e de conflitos sociais. Figura 1 – Conceitos de Políticas Públicas e Legislação Educacional Fonte: Bittencourt, 2017. O poder público deve tratar dos interesses sociais. Os projetos desenvolvidos devem atender e mediar a sociedade e as instituições de forma legítima e eficiente. Ao ser elaborada, a política pública define o regime político que vai organizar e reger a sociedade através também da cultura política contemporânea. As Políticas Públicas são diferentes das Políticas Governa- mentais, mesmo sendo estatais. Para ser pública, considera-se a importância em elaborar as normas e promover benefícios a quem se destina, ou seja, à sociedade civil, que está cada vez mais presente nos resultados e debates públi- cos. As políticas públicas visam o interesse geral. Elas tratam de diminuir as isenções fiscais ou regulares e a relação de conflito exis- tente na sociedade como a rivalidade entre as instituições públicas ou privadas. 15 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Entre as políticas públicas, é essencial que haja transparência, segurança e honestidade para atender ao interesse público. Também ocorrem os debates públicos, de extrema importância para dar voz à sociedade na elaboração da legislação vigente. Objetivos das políticas públicas Um dos objetivos das políticas públicas é atender às deman- das de vários setores da sociedade, entre eles, os mais vulneráveis. A pressão social e as necessidades surgidas influenciam no assunto de maior poder a ser resolvido por essa demanda. As políticas públicas visam também aumentar e efetivar direi- tos do cidadão de forma institucional; promover mudanças, crescimento de emprego e de renda de forma estratégica na economia, além de gerar alternativas viáveis para melhorar a cidadania. O processo também encontra conflitos e contradições de in- teresse da sociedade, que necessitam da intervenção das políticas públicas para serem resolvidos. As políticas públicas estimam organizar e negociar interesses de segmentos sociais diferenciados, além de ou- tros que controlam mais o poder. Figura 2 – Ciclo das políticas públicas Fonte: Políticas Públicas (2014) 16 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Contexto histórico das Políticas Públicas As políticas públicas educacionais brasileiras passaram por várias fases. Em 1548, aprovou-se o primeiro documento de política educacional. Foi denominado de Regimentos de D. João III e buscava orientar as ações do governador-geral. Por meio desse documento, a Coroa deveria assegurar o ensino brasileiro. Em 1564, surgiu a necessidade de arrecadar verbas para manutenção e funcionamento dos colégiosjesuítas. A escola pública religiosa cresceu quando a Coroa portuguesa programou o plano de arrecadação de impostos para o ensino brasileiro. No fim do século XIX, a educação era vista como meio de de- senvolvimento do país. Surgiu a Associação Brasileira de Educação, com manifestos e revoluções e a escola pública torna-se responsabili- dade do Estado. A partir da Revolução de 30, criou-se uma série de documentos e decretos para regulamentar a educação brasileira, surgindo o Minis- tério dos Negócios da Educação e Saúde Pública. E alguns anos mais tarde, no governo de Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, em 1937, surge a Reforma do Ensino. Em 1961 surge o desenvolvimento da educação, com a criação da LDB (Lei das Diretrizes e Bases) e do primeiro Plano Nacional de Educação. Em 1964 ocorre um Golpe Militar e o Brasil vive um regime autoritário. Depois, em 1985, foram implantadas leis para regulamentar a participação dos alunos na Lei 5.692, dividindo em primeiro grau (alu- nos até 8 séries) e segundo grau (alunos até 3 séries). Já nos anos 80, educadores buscam a luta pela melhoria da educação, democratização e qualificação de professores, além da pro- posta da escolaridade obrigatória. Com a entrada de Tancredo, em 1985, acabou-se o Regime Mi- litar. Existiu então, a abertura de movimentos e discussão na educação, com a nova constituição de 1988. Na década de 1990, foi criada novamente a LDB, porém deixa- va a desejar para atender às novas propostas da educação mostradas na figura abaixo: 17 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Figura 3 – Nova LDB Capacitação dos professores Profissionalização Participação da sociedade Articulação de empresários Autonomia Desobrigação do Estado Melhoria na qualidade Adequação do Mercado Fonte: Políticas Públicas e Legislação, 2016. Na década de 70, crianças de quatro a seis anos foram incluí- das nos sistemas educacionais com o propósito de reduzir problemas econômicos, culturais e para redução de dificuldade de aprendizagem. Para Kramer (2006), o MEC (Ministério da Educação) buscou basear-se em sistemas educacionais externos desenvolvidos nos EUA e na Europa. Somente no século XX, as crianças, através da Constituição Federal, foram consideradas cidadãs de direito. A educação infantil foi decretada dever da família e do Estado. Em 1996, a Lei Nº 9.394/96 integrou a Educação Infantil à Edu- cação Básica. No Art. 29 tem-se que ela é a primeira etapa da educação básica e visa desenvolver integralmente a criança até seis anos de ida- de em todos os aspectos (BRASIL, 1996). A sociedade civil deve buscar a educação pública e de qualida- de em todos os níveis de ensino. As políticas públicas devem considerar o bem-estar da sociedade e da cidadania cumprindo e fiscalizando as leis educacionais diante dos organismos vigentes e cabe à população interferir e denunciar para garantir a educação e assegurar seus direi- tos. Contexto histórico da Educação Brasileira A educação vem se desenvolvendo para que favoreça o cresci- mento do país e a melhoria de qualidade de vida, tanto individual quanto social. O Brasil, na sua história, quanto ao crescimento econômico não apresentou consequência de mobilidade social e diminuição das desi- gualdades sociais. Desde o final do século XIX, a educação traz refle- 18 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S xões e se faz importante para observarmos comportamentos atuais da cultura e da sociedade. O Brasil foi marcado pela presença da desigualdade social e por taxas de analfabetismo. Para Cunha (1985), a democracia torna- -se essencial para garantir as ideias da coletividade e dos interesses sociais do ensino. A educação, no Brasil, também é responsável pela construção do desenvolvimento e crescimento social atuando de forma democrática. Pesquisas mostram fatores que podem gerar efetividade e resultados no sistema educacional. O funcionamento da educação de qualidade gera estudos para que possamos educar melhor os alunos e prepará-los para atuar como cidadãos. Porém, as reformas e regimen- tos ainda mostram dados insuficientes para gerar melhorias na educa- ção. Algumas razões podem ser analisadas: - Falta de foco e privilégio no ensino propriamente dito. - Falta de reformas com perspectiva no sistema educacional. A organização do sistema requer a identificação de questões que envolvam projetos que possam melhorar o funcionamento da esco- la como: - Avaliação do sistema e de índices; - Observação de agentes externos que provocam mudanças; - Iniciativa da instituição para melhorar a escola. .No Brasil, as ações vêm do Governo Federal e dos governos locais. Em ou- tros países, a funcionalidade educacional conta com suporte e organização, além de uma grande estrutura para que o sistema seja executado. Torna-se essencial a implantação de políticas educacionais que tornem viá- vel e correta a implementação do projeto identificando: - Dispor às escolas estratégias que executem os projetos e realizem os obje- tivos identificados, com foco no ensino-aprendizagem. - Reconhecer a diversidade de funcionamento e de desempenho existente entre escolas; - Adotar políticas que realmente funcionem e assegurem verbas para efetivar o sistema. O resultado positivo do sistema educacional depende da capacidade atribuí- da à instituição e de uma política eficiente. Uma escola de qualidade deve possibilitar: 19 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S - Desenvolvimento de relações interpessoais; - Expectativas positivas em relação aos estudantes; - Formação adequada; - Materiais didáticos e recursos necessários para realizar os trabalhos; - Infraestrutura e instalações funcionando; - Participação efetiva de responsáveis e da comunidade; - Um ambiente que favoreça o ensino-aprendizagem e o desempenho dos alunos. Existem órgãos criados para efetuar o funcionamento do Siste- ma Educacional atuando de forma colaborativa. Iniciaremos os estudos de alguns deles neste módulo. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA (PDE) O Plano de Desenvolvimento da Escola é uma ferramenta que possibilita o gerenciamento escolar, visando auxiliar seu trabalho e seu desenvolvimento. O PDE deve assegurar que o grupo trabalhe para atingir os objetivos propostos de forma que avalie e adéque o ambiente escolar que sempre deve atender às mudanças da sociedade contem- porânea. 20 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Figura 4 - PDE Fonte: PDE (2006) O PDE auxilia a escola a tomar decisões fundamentadas no re- gulamento e no que ela faz, produz ou realiza. Apresenta foco no futuro e no cotidiano, possibilitando diminuir riscos de forma produtiva e eficaz. Desde 2012, o PDE foi instaurado nas escolas e, em 2014, todas as unidades receberam o PDE INTERATIVO para possibilitar me- lhor identificação dos programas que utilizam os recursos do PDDE. O PDDE interativo corresponde a um ambiente informatizado, disponibilizado através de uma plataforma. É utilizado em escolas públi- cas, MEC e Secretarias para melhor planejamento, execução e funcio- namento educacional. 21 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Portanto, é um processo de planejamento estratégico desen- volvido pela escola para a melhoria da qualidade do ensino e da apren- dizagem, apresentando prioridades de atendimento do MEC para reali- zar a assistência técnica e financeira de cada instituição. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE) Compreende o órgão do governo interligado ao Ministério da Educação (MEC), criado pela Lei 9.131, de 1995, no governo Itamar Franco. Onovo propósito era que o CNE se tornasse mais avaliador e funcionasse de acordo com a participação da sociedade nas tomadas de decisão diante dos assuntos educacionais. O órgão é composto de duas câmaras: a de Educação Básica e de Educação Superior e apre- sentou índices e avaliações como o Provão. O CNE apresenta autonomia administrativa e financeira e é ar- ticulado com os poderes executivo e legislativo. É considerado o órgão normativo e de coordenação superior do Sistema Nacional de Educa- ção atuando de forma organizada com a sociedade. Ele garante a execução das leis e das metas do Plano Nacional de Educação: - Analisa as leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; - Estabelece normas para o sistema de ensino; - Realiza a integração da rede federal, municipal e estadual; - Interage no processo educacional junto ao Congresso Nacional. Figura 6 - Estrutura Organizacional MEC/CNE Fonte: Portal MEC (2014) 22 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S O CNE tem o propósito de mostrar oportunidades e alternati- vas democráticas que viabilizem os objetivos propostos pela educação. Ele apresenta competências que assegurem a participação da socieda- de na melhoria da qualidade da educação. Dentre as suas atribuições pode-se destacar: - Ações normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Esta- do da Educação; - Formular, analisar e avaliar a política nacional de educação; - Cuidar da qualidade do ensino; - Assegurar a participação da sociedade na educação. Dentre os compromissos do Conselho Nacional de Educação, pode-se analisar: - Confirmar a identidade do Conselho Nacional de Educação como Órgão de Estado; - Construir na prática ações, intervenções e interações com os outros siste- mas de ensino; - Estar comprometido com a qualidade social da educação; - Atuar junto aos instrumentos da educação: o PNE e o PDE; - Estar Integrado com as Câmaras de educação básica e de educação su- perior; - Consolidar a organização e o funcionamento do CNE de forma diversificada; - Realizar a integração com os sistemas de ensino (nível federal, estadual e municipal), consolidada e cooperada com a Política Nacional de Educação. Figura 7 - Conselho Nacional de Educação - Secretaria Executiva 1 Fonte: Portal MEC (2014) 23 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC) Em 1930, foi criado o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, no governo de Getúlio Vargas. Este órgão não cuidava apenas da Educação, preocupava-se também com o esporte, o meio ambiente e a saúde. O MEC busca promover ensino de qualidade auxiliado pelo Plano de Desenvolvimento da Educação, identificando todo o sistema educacional em planos e ações integradas, de modo que a educação básica está unida à educação profissional e à educação superior. O MEC hoje analisa e promove a Base Nacional Comum Curricular instaurada em todo o Brasil. Com este Currículo Comum, a educação pretende assumir o compromisso de atingir a todos como: responsáveis, alunos, professores, comunidade e gestores. Ao MEC compete cuidar da educação em geral desde a edu- cação básica, ensino fundamental, ensino médio, educação superior, educação de jovens e adultos, profissional e tecnológica, educação es- pecial e a distância. Ao órgão também compete avaliar e proporcionar a informação e a pesquisa educacionais; a pesquisa e a extensão univer- sitárias; o magistério e a assistência financeira. Através do crescimento da importância da saúde, em 1953, O MEC foi criado, denominado Ministério da Educação e Cultura. Até 1960, o sistema educacional no Brasil era centralizado. Com a apro- vação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), os sistemas estaduais e municipais passaram a ter maior autonomia. Em 1968, a LDB proporcionou transformações na educação superior assegurando independência às universidades na área cientí- fica, administrativa e financeira. Esta mudança gerou um novo modelo organizacional da educação nas universidades públicas e privadas. O Ministério da Cultura foi criado em 1985. Em 1992, o MEC foi transformado no Ministério da Educação e do Desporto. E, em 1995, ficou responsável apenas pelo setor da educação. Posteriormente, o Ministério da Educação criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvi- mento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), fundos oriundos de impostos e dos municípios e do Distrito Federal vin- culados à educação. Ao MEC compete cuidar da educação em geral desde a edu- cação básica, ensino fundamental, ensino médio, educação superior, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm 24 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S educação de jovens e adultos, profissional e tecnológica, educação es- pecial e a distância. Ao órgão também compete avaliar e proporcionar a informação e a pesquisa educacionais; a pesquisa e a extensão univer- sitárias; o magistério e a assistência financeira. O Fundef foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desen- volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), beneficiando a educação básica, da creche ao en- sino médio, com recursos federais. Atualmente, até 2020, a União tem responsabilidade com a educação básica. Sendo assim, a educação é um dos fatores que mais influenciam o progresso das pessoas e das sociedades. Além de pro- porcionar conhecimento, a educação enriquece a cultura, o espírito, os valores e tudo o que nos caracteriza como seres humanos. A educação é necessária em todos os sentidos: alcançar me- lhores níveis de bem-estar social e crescimento econômico; nivelar as desigualdades econômicas e sociais; promover a mobilidade social das pessoas; para aceder a melhores níveis de emprego; elevar as con- dições culturais da população; ampliar as oportunidades dos jovens; revigorar os valores cívicos e seculares que fortalecem as relações das sociedades; pelo progresso democrático e pelo fortalecimento do esta- do de direito; para a promoção da ciência, tecnologia e inovação. A educação sempre foi importante para o desenvolvimento, mas tornou-se mais importante no mundo de hoje que vive profundas transformações motivadas, em parte, pelo rápido avanço da ciência e suas aplicações, bem como pelo desenvolvimento da mídia não menos rápida e das tecnologias da informação. Nas economias modernas, o conhecimento tornou-se um dos fatores mais importantes na produção. As sociedades que mais avan- çaram na área econômica e social são aquelas que conseguiram ar- regimentar seu progresso em conhecimento, tanto o transmitido pela escolaridade como o gerado pela pesquisa. A educação, a ciência e a inovação tecnológica dependem cada vez mais da produtividade e competitividade econômicas, bem como de grande parte do desenvolvi- mento social e cultural das nações. A experiência mundial mostra a existência de uma estreita cor- relação entre o nível de desenvolvimento dos países, em seu sentido amplo, com a força de seus sistemas de pesquisa educacional e cientí- fica e tecnológica. Segundo estudos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um ano adicional de escolari- dade aumenta o PIB per capita de um país entre 4 e 7%. Já se foram os momentos em que os gastos com educação eram considerados uma despesa. Atualmente, o conhecimento constitui 25 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S um investimento muito produtivo, estratégico na prioridade econômica e social. Filme sobre o assunto: A Educação proibida. Documentário gravado na América Latina que problematiza a escola contemporânea e mostra alternativas educacionais de acordo com entrevistasrealizadas com educadores. Filme sobre o assunto: Entre os muros da escola. Uma sala de aula em Paris, na periferia, mostra a diversidade cultural existente na França. Um professor busca formas de se aproxi- mar de seus alunos (baseado no livro de François Bégaudeau). Em suma, a educação contribui para alcançar sociedades mais justas, mais produtivas e equitativas. É um bem social que torna os se- res humanos mais livres. 26 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S QUESTÃO 1 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: CL-DF Provas: Consultor Legislativo – Educação, Cultura e Desporto Nível: Superior As políticas públicas de educação, considerando o poder legislati- vo e o poder executivo, são uma responsabilidade a) do executivo, uma vez que os governos transformam as leis criadas no legislativo em ações práticas que as concretizam e assim viabilizam as políticas constantes de seus programas de governo. b) do legislativo, uma vez que sua função primordial é a função política de propor leis que determinam as políticas públicas e seus membros foram eleitos pelo povo, concretizando o ideal previsto na Constituição Federal de o poder ser exercido pelo povo, via seus representantes. c) de ambos, uma vez que tanto o legislativo quanto o executivo têm o mesmo poder em propor e sancionar leis das quais se originam políti- cas públicas, mesmo o executivo tendo o poder de voto, que pode ser derrubado. d) compartilhada, uma vez que cabe ao legislativo dispor sobre a maté- ria por meio de leis e da fiscalização e controle dos atos do executivo, e ao executivo dar materialidade à legislação por meio das políticas públicas necessárias à sua consecução. e) do aparato estatal de ambos os poderes, coadjuvados pelo poder judiciário que fiscaliza as decisões e ações do legislativo e do executivo para a correta condução do país, contando com os Tribunais de Contas para que esse procedimento seja respeitado. QUESTÃO 2 Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-AM Provas: Professor – Bio- logia Nível: Superior Com relação ao Plano Nacional de Educação – PNE, as alternativas a seguir completam satisfatoriamente a frase, à exceção de uma. Assinale-a. A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias: a) Ministério da Educação – MEC b) Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal c) Ministério Público d) Conselho Nacional de Educação – CNE e) Fórum Nacional de Educação 27 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S QUESTÃO 3 Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: Pedagogo Nível: Superior A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 214, afirma que a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus di- versos níveis e à integração das ações do Poder Público que con- duzam exceto à: a) erradicação do analfabetismo. b) atendimento escolar domiciliar. c) melhoria da qualidade do ensino. d) formação para o trabalho. e) promoção humanística, científica e tecnológica do país. QUESTÃO 4 Ano: 2018 Banca: CONSCAM Órgão: Prefeitura de Avaré Provas: Professor de Educação Básica – Inglês Nível: Superior A Base Nacional Comum Curricular traz os direitos de aprendiza- gem e desenvolvimento na educação infantil. Dentre eles, pode- mos citar: I. Automatizar. II. Participar. III. Estilizar. Está incorreto o que se afirma em: a) Somente I. b) II e III. c) Somente II. d) I e III. e) Nenhuma das alternativas. QUESTÃO 5 Ano: 2016 Banca: UFCG Órgão: UFCG Provas: Técnico de Tecnolo- gia da Informação Nível: Médio Qual das seguintes alternativas expressa uma definição crítica acerca da atual política de construção de uma Base Nacional Co- mum Curricular (BNCC) que vem sendo encaminhada pelo Minis- tério da Educação? a) Trata-se de uma proposta de unificação dos esforços de toda a rede pública de educação básica, para que a educação escolar tenha a mes- ma qualidade de norte a sul do país. b) Trata-se de uma proposta de organização da educação básica, já 28 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S que a mesma não conta com nenhuma diretriz ou parâmetro curricular nacional que oriente os professores e que garanta que os alunos das diferentes regiões do país tenham acesso aos mesmos conhecimentos. c) Trata-se de uma proposta de reformulação da educação básica em todo o país, que consiste em padronizar 60% dos conteúdos a serem lecionados, a qual beneficiará, em grande medida, os grupos empresa- riais responsáveis pela confecção de materiais didáticos a serem distri- buídos às escolas de todo o país. d) Não se trata de uma padronização dos conteúdos da educação bási- ca, pois a Base Comum refere-se apenas a 60% dos conteúdos a serem trabalhados, deixando os sistemas de ensino livres para escolher os demais 40%. e) Trata-se de uma política que garante maior autonomia aos docentes sobre os conteúdos a serem lecionados, uma vez que define previa- mente a maior parte dos conteúdos de cada área de ensino e estes devem somente aplicá-los em suas aulas. QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE A legislação educacional, por meio de regras regulamentadas juridica- mente, atende ao profissional e ao consumidor do setor educacional. As leis educacionais iniciam-se na Constituição Nacional como a Federal, depois são aprovadas pelo Congresso Nacional e validadas pelo Pre- sidente da República. Nesse sentido, explique como é compreendida a legislação educacional. TREINO INÉDITO Assunto: políticas públicas Sobre o conceito adequado de políticas públicas, assinale a alternativa correta. a) diretrizes que desnorteiam os princípios de ação do poder Público atuando no relacionamento do poder público (Estado) com a sociedade. b) diretrizes que norteiam os princípios de inação do poder Público atuando no relacionamento do poder público (Estado) e com a socie- dade. c) diretrizes que norteiam os princípios de ação do poder Público, mas não atua no relacionamento do poder público (Estado) e com a socie- dade. d) diretrizes que norteiam os princípios de ação do poder Público atuan- do no relacionamento do poder público (Estado) e com a sociedade. e) NDA. 29 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S NA MÍDIA AÇÕES INOVADORAS SÃO ATRAÇÃO EM EVENTO SOBRE TRANS- PARÊNCIA Três práticas inovadoras de políticas públicas do Ministério da Educação foram apresentadas aos participantes da Open Government Partnership (OGP) – Parceria para Governo Aberto, realizada nesta ter- ça-feira, 17, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. No estande montado para o evento, especialistas apresentaram o Painel de Controle do Sistema Integrado de Monitoramento, Execu- ção e Controle (Simec), que permite o acompanhamento das ações do MEC; o Registro de Preços Nacional (RPN), que permite economia nas compras nacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa- ção (FNDE), e o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola), metodologia de planejamento da gestão escolar. FONTE: MEC Data: Sem data Disponível para leitura na íntegra através do link: http://portal.mec.gov. br/component/tags/tag/32651 NA PRÁTICA POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO O artigo apresentado na referência abaixo discute as mudanças na demanda por educação que são provocadas pelo desenvolvimento tecnológico, tanto do ponto de vista econômico como político-social. O documento apresenta dados que mostram que a repetência no ensino fundamental é bem maior do que indicam as estatísticas oficiais e dis- cute as consequências perversasque a ineficiência da escola causa sobre os alunos individualmente e para a sociedade. Atribuindo essa ineficiência a um padrão caótico altamente centralizado da gestão, faz recomendações para mudar esse padrão no sentido de reforçar a au- tonomia da escola, estabelecer novas funções para os órgãos centrais da administração do ensino e implementar mecanismos de avaliação e prestação de contas. MELLO, Guiomar Namo de. “Políticas públicas de educação”. Estud. av., São Paulo, v. 5, n. 13, p. 7-47, Dec. 1991 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0103-40141991000300002&lng=en&nrm=iso>. http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/222-537011943/17684-acoes-inovadoras-sao-atracao-em-evento-sobre-transparencia http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/222-537011943/17684-acoes-inovadoras-sao-atracao-em-evento-sobre-transparencia http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/32651 http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/32651 30 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S access on 15 May 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141991000300002. PARA SABER MAIS Filme sobre o assunto: Sociedade dos poetas mortos Peça de teatro: Diferentes? Iguais? Não! Apenas humanos. Acesse os links: https://youtu.be/XWfbVkXNYg8 http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141991000300002 31 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Falar em educação significa estudar a história da gestão e as mudanças ocorridas na área tecnológica, cultural e econômica. E pen- sar em administração ou gestão escolar nos leva primeiramente a com- preender seus conceitos, seus tipos e sua história. GESTÃO EDUCACIONAL & SEUS DESAFIOS TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S 32 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Figura 9 – Tipos de Gestão Escolar Fonte: Gestão Escolar. Acesso em 2019. TIPOS DE GESTÃO Gestão Administrativa da escola O objetivo principal da gestão administrativa da escola é geren- ciar os recursos materiais, físicos e financeiros da instituição. A gestão cuida do patrimônio e assegura a eficiência de sua utilização propriamente dita. Para que isso ocorra, é essencial: - Afirmar, de forma contínua, as normas e leis educacionais; - Acompanhar o trabalho de todas as áreas e de todas as operações propor- cionando melhorias; - Organizar e administrar os recursos físicos, materiais e financeiros; - Observar a necessidade de aquisição e manutenção dos bens patrimoniais da instituição; - Realizar o inventário dos bens e patrimônios atualizados; - Zelar para que o ambiente fique limpo e organizado; - Assegurar a correta utilização dos materiais da instituição de ensino; - Instaurar o cumprimento das leis e diretrizes; - Empregar tecnologias e recursos diversos para melhorar os processos de gestão em todas as atividades e áreas da escola. 33 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S A administração compreende o conjunto de normas e funções e tem como objetivo organizar, controlar e classificar produtos de forma eficiente para gerar um resultado positivo. Ao administrar, observa-se os recursos humanos, os materiais, os serviços e a parte financeira. Algumas escolas foram classificadas para demonstrar melhor o termo de administração como: - Escola Clássica Frederick W. Taylor foi o responsável por desenvolver novos métodos organizacionais na empresa e gerar o trabalho através da pro- dução em massa. Isso possibilitou melhorias, eficiência e lucro no pro- cesso industrial. A produção era organizada e supervisionada de forma contro- lada para que a execução do trabalho e a satisfação do cliente fossem garantidos. O método de trabalho da escola clássica gerou dados impor- tantes dentro do âmbito administrativo: o trabalho deve ser dividido; a empresa torna-se eficiente ao agrupar tarefas em departamentos seme- lhantes; cada chefe centraliza um pequeno número de funcionários; a organização deve estar centralizada nas tarefas evitando problemas de ordem pessoal. - Escola de Relações Humanas A produção capitalista de um lado representa os proprietários e de outro, a classe trabalhadora. Esta Escola apresenta a administração organizada de maneira informal, ou seja, os pensamentos apresentam ideias diferenciadas e incluem problemas psicológicos e não meramen- te sociais. - Escola Behaviorista Esta escola apresentava princípios administrativos que foram utilizados em qualquer tipo de empresas e eram empregados com ob- jetividade. 34 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S - Escola Estruturalista Esta instituição apresentava a resolução de conflitos por meio do atendimento individualizado. Dilemas e problemas estão presentes em várias sociedades e devem ser resolvidos com desenvolvimento e incentivos através do trabalho para que sejam superados. Existem muitos modos de organizar a administração de uma instituição. A gestão preocupa-se também com a cultura e com ações que revelam a parte social definidas como escola. Existem vários conceitos existentes de gestão educacional como gestão da educação, da escola, de sistemas e da administração escolar. Gestão Escolar A gestão da educação apresenta diferentes concepções. Pode ser definida como o processo de ação administrativa aplicada por meio de práticas orientadas e organizadas nas instituições. De acordo com Cury (2007), gestão vem do latim e significa carregar, chamar a si, executar, efetuar. A administração demonstra a necessidade de instruir e organi- zar as instituições. Surgiu diante do resultado da evolução da organiza- ção social e cultural, incluídas na forma de produção capitalista. Preocupava-se com uma administração que possibilitasse a participação e autonomia, dentro das dimensões políticas e educacio- nais. A LDB (1996), artigo 14, denomina gestão democrática como a participação de funcionários da educação na elaboração de projetos escolares; a participação da sociedade e dos Conselhos para gerar a independência pedagógica, administrativa e de gestão nas instituições escolares. A escola, para funcionar adequadamente, deve funcionar e atuar de forma transparente nos planos e ações, dentro de vários prin- cípios como: os políticos, financeiros, tecnológicos, artísticos e culturais envolvendo toda a comunidade escolar. 35 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S - Gestar Escolar Participativa A gestão escolar participativa envolve a comunidade de forma ativa no planejamento, execução e fiscalização de todos os custos e despesas dos recursos da instituição. O Conselho Tutelar auxilia nas decisões tomadas e compreen- de todos os envolvidos como pais, alunos, professores, coordenadores, secretários e gestores. - Gestão Escolar Democrática A gestão escolar democrática integra a comunidade escolar na gestão. Os envolvidos são professores, secretários, secretários e pre- feitos. A gestão educacional apresenta 6 pilares importantes que nor- teiam as escolas proporcionando redução de custos, melhorias nos pro- cessos e aproveitamento do tempo. - Gestão de Sistema Educacional Esta parte do processo compreende as normas e regras liga- das à parte jurídica e às diretrizes semelhantes. Segundo o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conse- lhos Escolares (p. 23, 2004): a democratização dos processos de ensi- no e da escola integram o aprendizado e vivência além de participação e decisões a serem tomadas. O sistema acontecede forma coletiva e observa a parte histórica e social de cada escola incluindo a parte mu- nicipal, distrital, estadual ou federal. Gestão Pedagógica A parte da gestão pedagógica também é muito importante para efetivar o conhecimento e o ensino-aprendizagem pensando também na construção da cidadania do aluno. Esse pilar é essencial na gestão, pois ele possibilita: - Realizar planos e organizar o sistema; - Conduzir a área de recursos humanos; - Proporcionar melhorias nas ações e práticas educacionais; - Aprimorar as metodologias de ensino; - Elaborar e efetuar projetos pedagógicos; - Otimizar o ensino-aprendizagem. 36 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Gestão financeira A gestão financeira possui a função de proporcionar recursos financeiros. Ela realiza uma análise das receitas e custos, definindo o destino dos gastos e onde os recursos serão empregados. Ao efetuar a distribuição apropriada do valor a ser gasto, a ges- tão colabora com as melhorias necessárias na escola, dentro de cada área, de cada setor, de recursos materiais, entre outras. Ao garantir todo o atendimento da demanda escolar, a gestão financeira torna-se eficiente e satisfatória colaborando para que os ob- jetivos sejam alcançados. A gestão financeira deve: - Calcular adequadamente os gastos; - Realizar o fluxo de caixa de modo correto e organizado; - Controlar a inadimplência; - Definir orçamentos, gastos e custos; - Declarar as contas e demonstrar os gastos. A gestão escolar financeira bem realizada possibilita efetuar um controle de gastos e despesas para que a instituição possa administrar e tomar medidas de forma correta em relação aos problemas financeiros. Gestão de recursos humanos Os recursos humanos representam uma preocupação cons- tante nas instituições escolares. Esta gestão integra o corpo docente, o corpo discente, os responsáveis e funcionários. A área de recursos humanos preocupa-se com todos os envol- vidos no processo de forma direta ou indireta. O desempenho escolar acontece quando as competências necessárias são realizadas e o in- centivo acontece entre os colaboradores. Para manter um bom relacionamento, os gestores devem contribuir: - Incentivar os docentes no trabalho, identificando a proposta e os resultados da escola; - Diferenciar as tarefas e atividades entre setores e pessoas; - Proporcionar ferramentas e materiais que auxiliem o trabalho; -Motivar para que haja formação continuada e aprimoramento dos profissio- nais; - Avaliar e orientar funcionários para possibilitar o crescimento diante de https://blog.wpensar.com.br/administrativo/avaliar-os-professores/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=gestao-escolar&utm_term=&utm_content=o-que-e-gestao-escolar 37 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S falhas; - Ressaltar as melhorias e trabalhos bem realizados da equipe; - Manter um clima prazeroso, de respeito e colaboração entre todos os envol- vidos no ambiente escolar. Gestão da comunicação Esta gestão pretende sempre estar unida aos recursos huma- nos e visa a comunicação realizada dentro ou fora da escola. A Gestão de comunicação deve garantir que: - Os profissionais estejam alinhados com a proposta da instituição; - Os setores de trabalho saibam quais são suas funções; - Cada tarefa realizada influencia no trabalho geral; - Os estudantes estejam empenhados e focados na aprendizagem; - Os responsáveis compreendam a importância do seu papel no sistema edu- cacional; A comunidade deve visualizar o que a instituição está realizan- do. O responsável deve possuir o retorno adequado do trabalho e do investimento, para que os estudantes se tornem cidadãos preparados para o mercado de trabalho e para a vida. A Gestão de comunicação deve realizar algumas tarefas na área de edu- cação como: - Garantir os responsáveis informados sobre as atividades praticadas na es- cola; - Assegurar aos responsáveis as tarefas realizadas pelos alunos; - Informar aos responsáveis se os alunos possuem bom rendimento escolar e realizam as tarefas solicitadas pelos professores; - Informar aos responsáveis sobre notas, ocorrências disciplinares e frequ- ência; - Garantir informações ao aluno sobre o calendário de provas, eventos, co- municados e atividades realizadas na escola. A gestão da comunicação torna-se importante por integrar e englobar todos os setores. A escola, ao realizar uma boa gestão da co- municação, auxilia na troca de informações para que se desenvolva uma boa imagem da instituição de ensino. Torna-se importante na comunicação escolar conhecer o públi- co atuante. A escola, ao se relacionar deve compreender a demanda e trocar informações pertinentes para priorizar a comunicação. 38 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S A comunicação escolar pode ser gerada a partir de murais, eventos informativos, reuniões, aplicativos de comunicação, redes so- ciais, e-mail, marketing. Um bom relacionamento se constrói com boa comunicação integrando alunos, responsáveis e a comunidade. O setor de comunicação poderá atuar: - Precaução da evasão; - Controle da indisciplina; - Diminuição da inadimplência; - Maior produtividade dos professores; - Maior envolvimento e incentivo dos alunos; - Melhoria no relacionamento entre gestores; - Melhora na relação entre a comunidade escolar; - Aumento da segurança da comunidade e dos responsáveis na instituição de ensino. Gestão de tempo e qualidade do ensino-aprendizagem Esta gestão possibilita incentivar as áreas da escola para pro- porcionar que todas tenham melhorias e aumentem a produtividade. E, também, que todos os procedimentos realizados sejam produtivos e eficientes. Portanto, gestores devem organizar, mediar e coordenar o tra- balho de modo que o grupo obtenha um bom desempenho. Controle Acadêmico O controle acadêmico escolar também é importante para auxiliar na gestão dos alunos, pois deve proporcionar a gestão de matrícula, de documentos, de transferência e remanejamento, das tur- mas, das notas, da frequência, da carga horária dos alunos, dos conteú- dos realizados e dos diários dos professores. Escola e a função social A escola está ligada à função social, pois a gestão escolar dife- rencia-se em alguns aspectos da administração empresarial. A escola, identificada como organização social, deve ser admi- nistrada de acordo com as especificidades necessárias para atender à sociedade e à formação do cidadão. 39 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S De acordo com os quatro pilares de uma educação para o século XXI, Delors define que a prática pedagógica deve desenvolver quatro princípios essenciais para gerar maior conhecimento: - aprender a conhecer: mostra o interesse e o conhecimento propriamente dito; - aprender a fazer: possibilita executar e a busca em acertar mesmo através dos erros; - aprender a conviver: apresenta formas convivência como o respeito a todos e o exercício da cidadania. - aprender a ser: identifica o papel do ser humano e o objetivo de viver em sociedade. Desenvolver o senso crítico e a autonomia. A educação é construída e entendida como um processo ino- vador e criado pelo homem. O espaço de ensino-aprendizagem é cons- truído coletivamente por ações históricas, democráticas e educativas visando atingir os objetivos propostos, como o de formar cidadãos par- ticipativos e críticos. Deve-se refletir a função da escola e suas atribuições dentro do contexto social. Em relação ao processo educacional, pode-se ques- tionar a contribuição da educação para o aluno e as atividades propos- tas que serão desenvolvidas para atingi-la. Em relação à parte administrativa,pergunta-se sobre como os funcionários, gestores e profissionais envolvidos podem contribuir com a educação e com o ser humano de um modo geral, observando a parte diversificada de culturas e história. O espaço de formação deve ser constituído de leis que pro- porcionem a convivência em grupo e disponibilizem estruturas básicas para o desenvolvimento social e o relacionamento. A educação prepara o homem para o mercado de trabalho, que hoje atua de forma competitiva, para os estudantes atuais e para a economia em geral. 40 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S GESTÃO DEMOCRÁTICA A gestão democrática deve ser construída de forma coletiva e acatar os desafios vigentes na sociedade atual. Ela deve incluir a parti- cipação de todos os envolvidos e do exercício da cidadania. A democratização da gestão escolar significa eliminar os pro- cessos centralizados e envolver todos os setores da escola no processo pedagógico para gerar autonomia de cada instituição. Os mecanismos de participação e a gestão democrática, no sentido lato, podem ser entendidos como espaços de participação, de descentralização do poder e de exercício de cidadania. A criação da gestão democrática deve garantir princípios como: - A participação política; - Ensino gratuito; - Educação básica universalizada; - Democratização da coordenação, planejamento e de tomada de decisão; - Unidades escolares fortalecidas; - Atuar de modo ligado à sociedade; - Possuir leis gerais e base comum para a educação; Os princípios da gestão democrática também são definidos pela LDB (Lei n. 9394/1996) que norteia e define a legislação do ensino público. O artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) cita que os sis- temas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas especificidades: – Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto polí- tico-pedagógico da escola; – Participação das comunidades escolares e conselhos escolares. Conselho de Classe: analisa o desempenho dos alunos e ações pedagógicas da escola. Representa a parte avaliativa para a construção do conhecimento. Conselho Escolar: representa um espaço democrático por in- tegrar a participação de todos os envolvidos e trabalhar juntos para o desenvolvimento escolar. Ele planeja, discute, avalia e soluciona os pro- blemas da instituição. 41 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Assim, a escola deve sempre se atualizar, se transformar e re- novar seus princípios para atender às necessidades atuais e contar com a efetiva participação dos responsáveis e da comunidade na elaboração do projeto político-pedagógico da escola e na gestão. As escolas apresentam um sistema de ensino organizado e estruturado. Elas possuem uma hierarquia, determinando funções para que haja um bom funcionamento. De acordo com Veiga (1998), a escola possui a parte adminis- trativa e a pedagógica. A estrutura administrativa compreende as áreas de recursos materiais (equipamentos, materiais didáticos, limpeza, ma- nutenção, mobiliário), envolvendo os humanos, físicos (prédios) e finan- ceiros. A parte pedagógica integra as políticas, o currículo escolar e o ensino-aprendizagem. A escola deve propiciar ao estudante: - Acesso à escola; - Matrícula, de acordo com as vagas; - Espaço físico adequado (cozinha, banheiro, sala de aula, área de lazer, biblioteca); - Profissionais competentes. Projeto Político-Pedagógico A escola também possui um documento importante denomi- nado projeto político-pedagógico que faz parte da gestão escolar. Este projeto político-pedagógico tem como princípios os fundamentos da ins- tituição. O projeto reúne propostas para a realização da ação. “Político” demonstra a função social da escola, através de um espaço democráti- co para a formação do cidadão e “Pedagógico” significa a união de mé- todos para atender o desenvolvimento coletivo relacionado ao sistema de ensino-aprendizagem. Segundo A LDB (Artigo 2º), os objetivos da educação visam: o desenvolvimento pleno do educando, sua preparação para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O projeto une a teoria e a prática que vigoram no ensino. É elaborado pelos envolvidos na escola e une os elementos políticos e filosóficos que beneficiam a comunidade. O projeto político define valores e normas que estabelecem a relação de convivência humana. De acordo com Silva (2003, p. 296), o projeto mostra que a escola é responsável por atender às funções sociais e históricas da 42 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S sociedade atual visando ações que integram as práticas e a realização do trabalho pedagógico. O projeto procura uma direção para a educação. Por meio de ações demonstra um sentido explícito, com uma missão coletiva. Assim, o projeto pedagógico da escola torna-se um projeto político. Ele articula o compromisso sociopolítico para atender aos inte- resses reais e coletivos da sociedade. (VEIGA, 2004, p. 15). O projeto da escola analisa os princípios culturais, políticos, sociais, profissionais e humanos que atendem ao propósito da escola e deve proporcionar: - Plano de ação; - Diretrizes pedagógicas; - Participantes envolvidos; - Objetivos da comunidade - Recursos e materiais. E desenvolver as seguintes finalidades: cultural, política e so- cial, formação profissional e condição humana, porém, umas são mais contempladas que outras dependendo da finalidade da escola. A participação envolve um sistema complexo, com várias pos- sibilidades, participações e organizações. O processo escolar deve ser inovador e efetivar a tomada de decisão. Vivemos em um mundo em que devemos nos esforçar todos os dias para alcançar uma sociedade melhor, a mesma que se exprime em uma coexistência saudável, um respeito mútuo e em que a prática de valores não é uma coincidência. Para este fim, é fundamental con- siderar essencial treinar a pessoa com base no seu desenvolvimento humano, baseado no princípio de que o homem é um ser capaz de ser melhor, para o seu bem-estar e o dos outros. Fica claro que a concretização de um projeto como o políti- co-pedagógico com essas características, coerentes tanto no âmbito pedagógico quanto no político, não é fácil, principalmente porque exige o comprometimento e a ação permanente de vários atores que normal- mente não exercem as instâncias de diálogo e reflexão, mas, para cum- prir os requisitos regulamentares que geralmente permanecem apenas no papel e têm pouco a ver com as necessidades que todos podem 43 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S descobrir em sua própria comunidade e escola. Por outro lado, existem muitas dificuldades, resistências e obs- táculos que não ajudam a ver como possível um projeto dessa magnitu- de. Para responder a esses problemas, é necessário citar Paulo Freire, quando ele nos diz que os verdadeiros obstáculos não estão apenas fora de nós, mas, sobretudo, estão dentro de cada um. Isso constitui o medo da liberdade, que Freire trabalha repetidamente em suas obras, em sua práxis. Logo, o diálogo e a participação são as únicas ferramentas ca- pazes de alcançar um verdadeiro compromisso com as metas estabe- lecidas na instituição escolar e na comunidade a que pertence. O traba- lho deve tender a mudar as injustiças do mundo ao nosso redor, para observar, não mais ingenuamente o trabalho que a escola realiza; mas de uma visão reflexiva e crítica, destinada a recuperar a politicidade da educação, que tem implicações éticas, gnosiológicas e epistemológi- cas, impossíveis de ignorar para quem trabalha com honestidade. Os fundamentospropostos por um PPP devem focar-se não apenas no contexto da instituição escolar, mas também na criação de políticas no nível do governo, onde muitas vezes são necessárias ins- tâncias de debate para criar um diálogo entre os problemas das pes- soas e as soluções implementadas, que vão além dos interesses eco- nômicos do governo. É importante levar em conta, por fim, que o PPP confere signi- ficado e identidade à instituição escolar, incentiva os atores a trabalhar em direção a ideais comuns; atendendo ao cotidiano, criando compro- metimento, aproveitando o conhecimento da experiência e a carga his- tórica cultural dos processos. Permite valorizar o conhecimento alheio, a fim de transformar e melhorar as relações da comunidade educacional em suas práticas pedagógicas e administrativas, de maneira objetiva, com vistas à realização do sonho de todos os que o compõem. Este trabalho exige um exercício paciente, difícil e honesto; porque as contradições que devemos enfrentar são nossas. Se você deseja construir uma escola democrática comprometida com um mundo mais justo e solidário, é necessário enfrentar essas contradições, tendo sempre em mente uma premissa freireana fundamental: “Mudar é difícil, mas é possível”. Finalmente, não podemos deixar de reconhecer o papel do professor na educação, dado que seu papel está mudando em resposta às novas demandas da sociedade do conhecimento. 44 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S Para finalizarmos a discussão, devemos mencionar a análise da importância do projeto político-pedagógico nas funções do psicólogo escolar. Como mencionado no texto de Gadotti et al. (2008), sobre a concepção de questões em relação ao método de ensino e agora o que está sendo questionado, estes são propósitos institucionalizados. Mas, podemos entender que tudo isso vem do querer ter poder, das implica- ções de uma mudança na perspectiva da educação e da busca por seu aprimoramento. Tudo isso dependerá do multiculturalismo de cada escola, uma vez que cada instituição tem seu próprio perfil e seu modo de funcio- namento muito específico, público ou privado. No que diz respeito aos planos educacionais, deve ser contemplado pelo psicólogo da escola ou pelo psicopedagogo como trabalhar interdisciplinarmente para que o trabalho seja mais desenvolvido e completo e as mudanças sejam mais funcionais e melhores. Isso dependerá das perspectivas que a própria instituição tem dessa intervenção, bem como dos pais e do aluno para poder trabalhar com eles também e comparar as perspectivas de cada parte que com- põe a comunidade educacional, para uma extensa mudança e isso é muito analítico e completo. A pesquisa de Gadotti et al. (2008) também nos fala sobre a importância da integração entre educação e cultura, escola e comuni- dade para a democratização das relações de poder dentro da escola, o enfrentamento da questão da reprovação. e da avaliação, a visão inter- disciplinar e transdisciplinar e a formação permanente dos educadores. Logo, esta é uma parte importante da qual o psicólogo escolar deve ter muita atenção para intervir, uma vez que deve ser muito claro e gostar das partes envolvidas na investigação, para que não haja pre- conceitos e que trabalhem juntos de uma maneira que ambos querem a mudança e trabalham para alcançá-la e, para isso, devemos esta- belecer bem os papéis de colaboração e, da mesma forma, os níveis hierárquicos devem ser bem definidos, para que não haja confusão e/ ou abuso, mesmo nas partes inferiores nem mesmo a gerência sênior, para que todos trabalhem juntos, para obter uma melhor qualidade de trabalho. 45 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S QUESTÃO 1 Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH – RN Provas: Professor de Ensino Religioso Nível: Superior No âmbito educacional, a gestão democrática tem sido defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, visando ga- rantir processos coletivos de participação e decisão. Sobre a gestão pedagógica nas escolas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) A LDB trata da questão da gestão da educação, ao determinar os princípios que devem reger o ensino, indica que um deles é a gestão democrática. Mais adiante (Art. 14), a referida lei define que a cons- trução da gestão democrática implica na garantia de tomada de deci- sões e ações referentes à unidade escolar centralizada na figura do diretor e seus assistentes. A tomada de decisões e participação dos docentes, discentes e pais se restringem às atividades pedagógicas. ( ) A democratização da gestão é defendida enquanto possibilidade de melhoria na qualidade pedagógica do processo educacional das escolas, na construção de um currículo pautado na realidade local, na maior integração entre os agentes envolvidos na escola – diretor, professores, estudantes, coordenadores, técnico‐administrativos, vigias, auxiliares de serviços – no apoio efetivo da comunidade às escolas, como participante ativa e sujeito do processo de desenvolvi- mento do trabalho escolar. ( ) A ideia básica é a da gestão como um processo de idas e vindas, construído por meio da articulação entre os diferentes atores, que vão tecendo a feição que esse processo vai assumindo. A gestão de- mocrática é a expressão de um aprendizado de participação pautado pelo dissenso, pela convivência e pelo respeito às diferenças, em prol do estabelecimento de espaços de discussão e deliberação coletivos. ( ) A gestão democrática define que normas devem, primeiro, estar de acordo com as peculiaridades de cada sistema e, segundo, garantir a “participação dos profissionais da educação na elaboração do pro- jeto pedagógico da escola”, além da “participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”. A sequência está correta em a) F, F, V, V. b) F, V, V, V. c) V, V, F, V. d) V, V, V, V. 46 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S QUESTÃO 2 Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH - RN Provas: IDECAN - 2016 - SEARH - RN - Professor de Ensino Religioso Nível: Superior O texto a seguir contextualiza a questão. Leia‐o atentamente. Sobre o Projeto Político‐Pedagógico (PPP), assinale a INCORRE- TA: a) Fazer o PPP implica em planejamento de todas as atividades no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do processo e retomada. Isto somente é possível se instituída a prática do registro e da reflexão sobre ele. b) A Lei 9.394/1996, no inciso I do Art.12, estabelece que, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, os estabelecimentos de ensino terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pe- dagógica: o Projeto Político‐Pedagógico (PPP). c) Considerada a legislação vigente e orientada, a escola, representada pelos diferentes segmentos que constituem sua comunidade, diagnos- tica a realidade administrativo‐pedagógica, social, estrutural e educa- cional e, a partir dos dados resultantes do diagnóstico, traça objetivos, propõe metas, planeja ações para que, ao longo de um período letivo, alcance sucesso na aprendizagem do aluno. d) Constitui‐se em um documento produzido como resultado do diálogo entre os diversos segmentos da comunidade escolar a fim de organi- zar e planejar o trabalho administrativo‐pedagógico, buscando soluções https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/idecan https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/searh-rn https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/idecan-2016-searh-rn-professor-de-ensino-religioso https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/idecan-2016-searh-rn-professor-de-ensino-religioso 47 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S -G R U P O P R O M IN A S para os problemas diagnosticados, sendo que as decisões finais de to- dos os segmentos apresentados ficam a cargo do gestor da escola por ser ele o representante da comunidade escolar. QUESTÃO 3 Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH – RN Prova: Especialista de Educação – Suporte Pedagógico Nível: Superior “Pensar a gestão democrática implica ampliar os horizontes histó- ricos, políticos e culturais em que se encontram as instituições edu- cativas, objetivando alcançar a cada dia mais autonomia. Quando se fala em autonomia, defende‐se que a comunidade escolar tenha um grau de independência e liberdade para coletivamente pensar, discutir, planejar, construir e executar seu Projeto Político‐Pedagó- gico, entendendo que neste está contido o projeto de educação ou de escola que a comunidade almeja, pois a autonomia precisa ser cotidianamente construída, pois é fundamental para a efetivação de processos de gestão democrática das escolas.” (Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Conses- col/ce_cad5.pdf.) Acerca do exposto, assinale a afirmativa INCORRETA. a) O reforço da autonomia da escola deve ser definido levando em con- ta as diferentes dimensões das políticas educativas. b) A “autonomia das escolas” é sempre uma autonomia relativa, uma vez que é condicionada pelos poderes públicos e pelo contexto em que se efetiva. c) A “autonomia” deve considerada uma “obrigação” para as escolas, pois é um investimento baseado em compromissos e implica melhoria e avanços para a escola. d) O reforço da autonomia das escolas não tem uma função em si mes- mo, mas é um meio para que elas ampliem e melhorem as oportunida- des educacionais que oferecem. QUESTÃO 4 Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: Pe- dagogo Nível: Superior O art. 3º da Lei nº 9.394/96 (LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Edu- cação Nacional) enfatiza que o ensino será ministrado com base em princípios. A respeito do assunto, considere os seguintes prin- cípios: 1 - Gestão democrática do ensino público, na forma dessa lei e da legislação dos sistemas de ensino. 2 - Valorização da experiência extraescolar. 48 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S 3 - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. 4 - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 5 - Consideração com a diversidade étnico-racial. São princípios que compõem o artigo 3º da LDB: a) 3 e 4 apenas. b) 3 e 5 apenas. c) 1, 2 e 4 apenas. d) 1, 2 e 5 apenas. e) 1, 2, 3, 4 e 5. QUESTÃO 5 Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: Pedagogo Nível: Superior Planejamento Curricular é o “processo de tomada de decisões so- bre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno”. Portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiên- cias de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares. Sobre o tema, é incorreto afirmar que: a) os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. b) o ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, cons- tituirá componente curricular obrigatório da educação básica. c) nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, pú- blicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro- -brasileira e indígena. d) a exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas men- sais. e) conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente serão incluídos, como temas transversais, nos currículos escolares, tendo como diretriz o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distri- 49 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S buição de material didático adequado. QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE O artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) cita que os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas especificidades: – Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político-pedagógico da escola; – Participação das comunidades escolar e conselhos escolares. Nesse sentido, explique o que seria o projeto político-pedagógico de uma escola. TREINO INÉDITO Assunto: Conselho de classe Sobre a função do conselho de classe, assinale a alternativa correta. a) Analisa o desempenho dos alunos e ações psicológicas da escola b) Analisa o desempenho dos alunos e ações pedagógicas da escola. c) Analisa o desempenho dos alunos e ações filosóficas da escola. d) Analisa o desempenho dos alunos e ações econômicas da escola. e) NDA. NA MÍDIA Escola de SC é a vencedora do Prêmio Gestão Escolar 2017 Com criatividade, participação de professores e da comunidade se trans- formam as escolas públicas em locais de oportunidades e crescimento para os alunos. Foi assim que a Escola de Ensino Fundamental Mont’ Alverne, em Ituporanga (SC), venceu o Prêmio Gestão Escolar 2017. A premiação nacional foi realizada em Bonito, nesta segunda-feira (4). Fonte: G1 Data: 04/12/2017 Leia na íntegra: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/es- cola-de-sc-e-a-vencedora-do-premio-gestao-escolar-2017.ghtml 50 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A S NA PRÁTICA A Educação e as Políticas Públicas A educação brasileira sofreu várias reformas e transformações nos úl- timos vinte anos. O Brasil recuou elevadamente no índice de analfabe- tismo, mas em nível mundial ainda ocupa a 73º posição. Na década de 1990, no País, a média de estudo das pessoas de dez anos ou mais de idade girava em torno de cinco anos. O papel da escola perante a sociedade é de cuidar da educação formal dos indivíduos, as medidas tomadas pelo governo em relação à educação básica nada mais é que um conjunto de políticas públicas que foram estabelecidas na tentativa de colocar o Brasil em condições parecidas com os demais países do mundo. O pequeno resumo acima será discorrido no trabalho identifi- cado abaixo no link de acesso onde serão citadas quais foram essas políticas públicas, o que elas são e quais seus objetivos tanto para o governo quanto para a sociedade. Autor: Fernanda Vach Michel Fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/pratica-das- -politicas-publicas.htm. PARA SABER MAIS Filme sobre o assunto: Pro dia nascer feliz Peça de teatro: Os desafios da vida Acesse os links: https://youtu.be/KWucsfdnmjg https://youtu.be/aX0iAZzEOfw https://youtu.be/KWucsfdnmjg 51 TL E G IS LA Ç Ã O E D U C A C IO N A L E P O LÍ TI C A S P Ú B LI C A S - G R U P O P R O M IN A SLEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB) A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96) é a lei que normaliza o processo educacional, em instituições públicas ou privadas do Brasil, desde a educação básica até o ensino superior. O Brasil, apresenta em sua história, a segunda reformulação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, pois a primeira LDB foi pro- mulgada em 1961. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional possui 92 artigos, separados em nove partes: Educação; Princípios e Fins da Edu- cação Nacional; Direito
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