Prova Câmara de Bom Jesus do ItabapoanaRJ - MSCONCURSOS - 2010 - para Advogado Público.pdf

Prévia do material em texto

pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0OSAtMDMwMA==
1 
CONCURSO CÂMARA MUNICIPAL DE BOM JESUS DO ITABAPOANA ­ RJ 
CONCURSO PÚBLICO 
PROVAS OBJETIVAS – ADVOGADO PÚBLICO 
Leia atentamente as INSTRUÇÕES: 
1.  Confira  seus  dados no cartão­resposta: nome, número de  inscrição,  cargo para o qual  se 
inscreveu. 
2. Assine seu cartão­resposta. 
3.  Aguarde  a  autorização  do  Fiscal  para  abrir  o  caderno  de  provas.  Ao  receber  a ordem  do 
fiscal, confira o caderno de provas com muita atenção. Nenhuma reclamação sobre o total de 
questões ou falha de impressão será aceita depois de iniciada a prova. 
4. Sua prova tem 50 questões, com 4 alternativas. 
5. Preencha toda a área do cartão­resposta correspondente à alternativa de sua escolha, com 
caneta esferográfica (tinta azul ou preta), sem ultrapassar as bordas. As marcações duplas ou 
rasuradas  ou  marcadas  diferente  do  modelo  estabelecido  no  cartão­resposta  poderão  ser 
anuladas. 
6. O cartão­resposta não será substituído, salvo se contiver erro de impressão. 
7. Cabe apenas ao candidato a interpretação das questões, o fiscal não poderá fazer nenhuma 
interferência. 
8. A prova será realizada com duração máxima de 3h,  incluído o tempo para a realização da 
prova objetiva e o preenchimento do cartão­resposta. 
9. O candidato somente poderá se retirar do local de realização das provas depois de decorrida 
1h do  início das mesmas. Contudo, não poderá  levar consigo o caderno de provas enquanto 
não obtiver autorização expressa para tanto, sob pena de ser excluído do concurso. 
10. O  candidato  somente  poderá  se  retirar  da  sala  de  provas  levando  o  caderno  de  provas 
depois 1h30min do início das mesmas. 
11. Ao terminar a prova, o candidato deverá entregar o cartão­resposta preenchido e assinado, 
ao fiscal de sala. 
12.  Os  3  (três)  últimos  candidatos  que  realizarem  a  prova  devem  permanecer  na  sala  para 
acompanhar  o  fechamento  do  envelope  contendo  os  cartões­resposta  dos  candidatos 
presentes  e  ausentes  e  assinar  a  ata  de  sala  atestando  que  o  envelope  foi  devidamente 
lacrado. 
BOA PROVA!
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0OSAtMDMwMA==
2 
PROVAS OBJETIVAS – ADVOGADO PÚBLICO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Leia o texto “ A agenda” , de Luís Fernando Veríssimo, para responder às questões: 
Um  homem  chamado Cordeiro  abre  a  agenda  em  cima  da  sua mesa  de  trabalho  e  vê  escrito:  “Comprar 
arma”. Ele não se lembra de ter escrito aquilo. 
Como  tem  agenda  justamente  para  ajudá­lo  a  se  lembrar  das  coisas,  compra  uma  arma,  mesmo  não 
sabendo  para  quê.  No  dia  seguinte,  vê  na  agenda:  “Marcar  almoço  com  Rodrigues.”  Mais  uma  vez,  não  se 
lembra de  ter escrito aquilo, nem tem qualquer razão para almoçar com o canalha do Rodrigues. Mas marca o 
almoço. Durante o qual ouve do canalha do Rodrigues  a notícia de que pretende  se afastar da companhia e 
vender sua parte ao canalha do Pires, que assim terá a maioria e mandará na companhia, inclusive no Cordeiro. 
Cordeiro insiste para que Rodrigues venda sua parte a ele e não ao Pires, mas Rodrigues ri na sua cara e 
ainda por cima não paga a sua parte no almoço. Naquela tarde, Cordeiro vê na sua agenda: “Matar Rodrigues. 
Simular assalto.” E o dia e a hora em que deve acontecer o assassinato, sublinhados com força. 
E  na  mesma  folha:  “Providenciar  álibi:  lancha.”  Lancha?  Cordeiro  vira  a  página.  Lá  está  o  plano, 
meticulosamente detalhado. Sair com a lancha no domingo, assegurando­se de que todos no clube o vejam sair 
com a lancha, encostá­la em algum lugar ermo onde deixou seu carro no dia anterior, ir de carro até a casa de 
Rodrigues, matá­lo, jogar a arma fora, voltar de carro para a lancha e voltar de lancha para o clube, onde todos o 
veriam chegar como se nada tivesse acontecido. É o que faz. 
Na segunda­feira, Cordeiro arregala os olhos e finge estar chocado quando chega à firma e ouve do Pires a 
notícia de que houve um assalto no  fim de semana e o Rodrigues  foi baleado,  e está morto. Pires  revela que 
estava  desconfiado  de  que Rodrigues  iria  vender  sua  parte  na  companhia  a  Cordeiro.  Pretendia  marcar  um 
almoço  para  discutir  o  assunto  com  o  canalha  do  Rodrigues, mas  no  dia  Rodrigues  dissera  que  tinha  outro 
compromisso para o almoço. 
Na saída do escritório, Pires diz que na última reunião dos três sócios tinha saído por engano com a agenda 
do Cordeiro e pergunta se por acaso o Cordeiro não ficou com a sua agenda. 
Ou então: Na segunda­feira, Cordeiro arregala os olhos e finge estar chocado quando chega à firma e ouve 
do Pires a notícia de que houve um assalto no fim de semana e o Rodrigues foi baleado, e está morto. Os dois 
marcam  uma  reunião  para  tratar  do  que  fazer  com  a  parte  do  Rodrigues,  mas  não  chegam  a  um  acordo  e 
brigam. Naquele mesmo dia, Cordeiro vê escrito na sua agenda: “Incriminar Pires.” 
É o que faz. Orientado pela agenda, consegue plantar pistas falsas e convencer a polícia de que Pires matou 
Rodrigues porque este pretendia vender sua parte na firma a Cordeiro. Com Pires afastado, Cordeiro assume o 
comando da firma e a faz crescer como nunca ― sempre seguindo as ordens da agenda, que não erra uma. 
Até que um dia a agenda lhe manda juntar todo o dinheiro em caixa na firma, vender o que for possível para 
levantar mais dinheiro e jogar tudo na bolsa. “Agora!”, ordena a agenda. Cordeiro jogou na bolsa todo o dinheiro 
que  tinha, o seu e o da  firma. Foi na véspera da grande queda. Perdeu  tudo. Quando consultou a agenda de 
novo, desesperado, sem saber o que fazer encontrou apenas a frase: “Quem entende a bolsa?”. 
E no dia seguinte: 
“Comprar arma”. 
(disponível em: http://www.mensagem.etc.br/mensagem­a­agenda.html, acesso: 12 abr. 2010). 
01. A crônica constitui uma narrativa baseada em fatos cotidianos em que o cronista recria a realidade, o 
fato  é,  portanto,  resultado  da  visão  pessoal,  particular,  subjetiva  do  cronista.  As  alternativas  abaixo 
apresentam características gerais da crônica, EXCETO: 
a) É um gênero que transita entre a literatura e o jornalismo. 
b) Existem diferentes tipos de crônica: a humorística, a poética, a argumentativa, dentre outras. 
c) Pertence à tipologia narrativa. 
d) Inadequadamente, muitos cronistas redigem em uma linguagem descompromissada, coloquial, errada. 
02. Assinale a alternativa em que o trecho da crônica “ A agenda”  não está corretamente analisado entre 
os parênteses. 
a) “Durante o qual ouve do canalha do Rodrigues a notícia de que pretende se afastar da companhia e vender 
sua  parte  ao  canalha  do Pires,  que  assim  terá  a maioria  e mandará  na  companhia,  inclusive  no Cordeiro.”  ­ 
(crítica). 
b) “Um homem chamado Cordeiro” ­ (ironia). 
c)  “‘Comprar arma’. Ele não se  lembra de  ter escrito aquilo. Como  tem agenda  justamente para ajudá­lo a  se 
lembrar das coisas, compra uma arma, mesmo não sabendo para quê.” ­ (humor). 
d) “Na saída do escritório, Pires diz que na última reunião dos três sócios tinha saído por engano com a agenda 
do Cordeiro e pergunta se por acaso o Cordeiro não ficou com a sua agenda.” ­ (reflexão). 
03. A história relatada na crônica começa a ter um rumo inesperado quando o protagonista: 
a) Obedece à agenda. 
b) Mata Rodrigues. 
c) Descobre que a agenda era de Pires.
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0OSAtMDMwMA==
3 
d) Incrimina Pires. 
04. A sátira de “ A agenda”  encontra­se principalmente no fato de: 
a) Cordeiro seguir a agenda impensadamente. 
b) Cordeiro fugir aos padrões éticos e morais de um cidadão, chegando a cometer um assassinato. 
c) A crônica demonstrar a vileza do homem para alcançar seus objetivos a qualquer custo. 
d) Cordeiro perder todoo dinheiro sujo que havia ganhado. 
05. Em decorrência da repetição do termo “ canalha”  no texto, tem­se principalmente o seguinte efeito de 
sentido: 
a) Ironia ao personagem a que se refere. 
b) Torna o trecho humorístico, pois caracteriza de forma engraçada os personagens. 
c) Ênfase à corrupção e à desonestidade que assola o país, representadas pelas personagens. 
d) Crítica à falsidade e corrupção dos personagens. 
06. A crônica tem o desfecho apresentado devido a(o): 
a) Agenda. 
b) Pires. 
c) Cordeiro. 
d) Rodrigues. 
07. A conjunção destacada no trecho: “ Mas marca o almoço.” , estabelece o sentido de: 
a) Oposição, por isso é classificada como adversativa. 
b) Oposição, por isso é classificada como opositiva. 
c) Adição, por isso é classificada como aditiva. 
d) Adição, por isso é classificada como apositiva. 
08. Os vocábulos destacados no trecho: “ Durante o qual ouve do canalha do Rodrigues a notícia de que 
pretende se afastar da companhia...”  “ e pergunta se por acaso o Cordeiro não ficou com a sua agenda.”  
recebem a seguinte classificação morfológica, respectivamente: 
a) Pronome apassivador e índice de indeterminação do sujeito. 
b) Pronome pessoal oblíquo e conjunção subordinativa integrante. 
c) Pronome pessoal oblíquo e conjunção subordinativa concessiva. 
d) Índice de indeterminação do sujeito e pronome apassivador. 
09. Observe os verbos destacados no trecho: “ Cordeiro arregala os olhos e finge estar chocado quando 
chega à firma e ouve do Pires a notícia de que houve um assalto no fim de semana (...)” . Os sujeitos dos 
verbos destacados são classif icados sintática e respectivamente como: 
a) Simples, elíptico e oração sem sujeito. 
b) Simples, simples e elíptico. 
c) Simples, indeterminado e elíptico. 
d) Simples, simples e oração sem sujeito. 
10.  Releia  o  trecho  novamente:  “ houve  um  assalto  no  fim de  semana” . Se  colocássemos  a  expressão 
destacada no plural, o verbo: 
a) Permaneceria no singular, pois é um verbo intransitivo que deve ficar invariável, conforme estabelece a norma 
padrão. 
b) Iria para o plural mesmo o verbo sendo impessoal, pois a regra é clara: o verbo deve concordar com o sujeito. 
c) Permaneceria no singular, pois haver é impessoal, e, portanto, não tem sujeito, segundo a norma padrão. 
d) Deveria ser colocado no plural para concordar com “vários assaltos”, obedecendo à norma padrão. 
11. A preposição presente no trecho: “ Marcar almoço com Rodrigues.”  é regida pelo: 
a) Substantivo concreto almoço. 
b) Verbo marcar. 
c) Substantivo abstrato almoço. 
d) Substantivo próprio Rodrigues. 
12. “ Providenciar álibi: lancha.”  O uso dos dois pontos no trecho marca: 
a) O aposto. 
b) O objeto direto. 
c) O vocativo. 
d) Uma enumeração.
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0OSAtMDMwMA==
4 
13. “Cordeiro insiste para que Rodrigues venda sua parte a ele e não ao Pires” . Assinale a opção em que 
o verbo está conjugado na mesma pessoa, tempo e modo que o destacado na passagem acima: 
a) Cheguem cedo ou perderão a vaga. 
b) Ele esperava que Carlos vendesse sua parte na firma. 
c) Venha aproveitar nossas ofertas. 
d) Desejamos que ele pague pelo crime que cometeu. 
14. “ quando chega à firma” . Assinale a alternativa em que a palavra também deve receber acento grave 
pela mesma regra do trecho destacado: 
a) As vezes, fico meio triste. 
b) Aquela é a casa a qual me dirijo. 
c) Aquela hora, ele já estava dopado. 
d) Refiro­me a garota, não ao garoto. 
15.  Na  campanha  publicitária  da  “ Cielo”   com  o  atleta  César  Cielo,  em  que  se  afirma:  “ O  Cielo  é  uma 
máquina, a Cielo também...” , encontra­se a seguinte figura de linguagem: 
a) Personificação. 
b) Comparação. 
c) Metáfora. 
d) Catacrese. 
LEGISLAÇÃO 
16. Consoante as diretrizes traçadas pela Lei Orgânica Municipal, assinale a alternativa INCORRETA: 
a)  Além  da  autonomia  administrativa,  financeira  e  legislativa,  a  Lei  Orgânica  Municipal  estabelece  ainda  ao 
Município a autonomia política. 
b) Dentre os fundamentos estruturantes do Município, encontramos a dignidade da pessoa humana e os valores 
sociais do trabalho e da livre iniciativa. 
c) São símbolos do Município o Brasão, a Bandeira e o Hino, representativos de sua cultura histórica. 
d) Às sedes do Município e do Distrito dá­lhes o nome e têm a categoria de cidade. 
17.  Nos  termos  da  Lei  Orgânica  Municipal,  é  de  competência  do  Município  organizar  e  prestar, 
diretamente  ou  sob  regime  de  concessão  ou  permissão,  entre  outros,  os  serviços  abaixo  elencados. 
Dentre as alternativas abaixo,  assinale aquela que apresenta o  serviço expressamente considerado de 
caráter essencial pela Lei Orgânica Municipal. 
a) Transporte coletivo urbano e inframunicipal. 
b) Abastecimento de água e esgoto sanitários. 
c) Cemitérios e serviços funerários. 
d) Limpeza pública, coleta domiciliar e destinação final do lixo. 
18. Compete à Câmara Municipal, privativamente, as seguintes atribuições: 
a) Alienação e concessão de bens imóveis. 
b) Criação, organização e supressão de distritos, observada a legislação estadual. 
c)  Julgamento  das  contas  anuais  do Município  e  apreciação  dos  relatórios  sobre  a  execução  dos  planos  de 
Governo. 
d) Assuntos de interesse local. 
19. A Lei Orgânica Municipal estabelece como competência privativa da Câmara Municipal a convocação 
de Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza para prestar  informações sobre 
matéria  de  sua  competência  (inciso  XVII  do  artigo  25).  Adiante,  fixa  um  prazo,  prorrogável  por  igual 
período desde que justificado, para que os responsáveis prestem as informações solicitadas. Conforme a 
Lei Orgânica, este prazo será de: 
a) 45 (quarenta e cinco) dias. 
b) 30 (trinta) dias. 
c) 20 (vinte) dias. 
d) 15 (quinze) dias. 
20. Quanto à remuneração dos agentes políticos, a Lei Orgânica Municipal estabelece que: 
a)  A  remuneração  do  Prefeito,  Vice­Prefeito,  Secretários  Municipais  e  Vereadores  será  fixada  por  lei  pela 
Câmara Municipal,  na última sessão  legislativa do ano,  vigorando para o exercício  seguinte,  observando­se a 
Constituição Federal. 
b) Depois de fixada em lei própria, a remuneração dos agentes políticos não poderá sofrer qualquer alteração, 
acréscimo ou atualização, sem a aprovação de nova lei pela Câmara Municipal.
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0OSAtMDMwMA==
5 
c)  A  não  fixação  em  lei  da  remuneração  do  Prefeito,  Vice­Prefeito,  Secretários  Municipais  e  Vereadores,  no 
prazo previsto no  texto da Lei Orgânica Municipal, prevalecerá a  remuneração de dezembro do último ano da 
legislatura, sendo atualizada pelo índice de inflação, com a periodicidade estabelecida em lei. 
d) A indenização de despesa de viagem do Prefeito, do Vice­Prefeito e dos Vereadores terão critérios fixados por 
lei, integrando a remuneração dos agentes políticos. 
21.  Quanto  ao  duodécimo  repassado  ao  Legislativo  Municipal  para  execução  do  seu  orçamento,  na 
ocorrência de não uti lização  integral do  repasse, determina a Lei Orgânica Municipal que o Legislativo 
deverá devolver o saldo numerário à Fazenda Municipal até o dia: 
a) 31 de dezembro. 
b) 15 de dezembro. 
c) 15 de dezembro, no encerramento da sessão legislativa anual, ou primeiro dia útil subseqüente se recair em 
sábado, domingo ou feriado. 
d) 10 de dezembro. 
22. O Regimento  Interno  da Câmara Municipal  esclarece  que  “ discussão”   é o  debate  pelo  Plenário  de 
proposição  figurando  na  ordem  do  dia,  antes  de  se  passar  a  deliberação  sobre  a  mesma.  Podemos 
verif icar que,  em  regra,  as proposições  terão duas discussões,  salvo matérias excepcionadas no  texto 
regimental. Deste modo, terão uma única discussão as matérias abaixo, EXCETO: 
a) O veto do Prefeito Municipal. 
b) Matéria objetode proposição substitutiva de projeto anteriormente protocolizado na Casa. 
c) Projetos de decretos legislativos ou de resolução. 
d) As que se encontrem em regime de urgência simples. 
23. Com base no procedimento imposto pelo Regimento Interno da Câmara Municipal, recebido o parecer 
prévio  do  Tribunal  de  Contas,  independentemente  de  leitura  em  Plenário,  o  Presidente  fará  distribuir 
cópia do mesmo, bem como do balanço anual, a todos os Vereadores, enviando processo à Comissão de 
Finanças e Orçamentos que  terá 20  (vinte) dias para apresentar ao Plenário  seu pronunciamento, pela 
aprovação ou rejeição das contas. O dispositivo regimental estabelece que tal pronunciamento dar­se­á 
acompanhado do: 
a) Projeto de Lei da Comissão de Finanças e Orçamentos. 
b) Projeto de Resolução da Comissão de Finanças e Orçamentos. 
c) Projeto de Decreto Legislativo da Comissão de Finanças e Orçamentos. 
d) Parecer conclusivo pela aprovação ou rejeição das contas. 
24. A Constituição Federal, ao disciplinar a repartição das receitas tributárias, estabelece que pertencem 
aos Municípios: 
a) Cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação 
de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. 
b) Cem por cento do produto da arrecadação do imposto sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos 
imóveis  neles  situados,  caso  o  Município  optar  pela  sua  fiscalização  e  cobrança,  nos  termos  do  texto 
constitucional. 
c) Vinte e  cinco por  cento do produto da arrecadação do  imposto do Estado  sobre a propriedade de  veículos 
automotores licenciados em seus territórios. 
d)  Setenta  e  cinco  por  cento  do  produto  da  arrecadação  do  imposto  da  União  sobre  renda  e  proventos  de 
qualquer natureza,  incidente na  fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer  título, por eles, suas autarquias e 
pelas fundações que instituírem e mantiverem. 
25. Assinale a alternativa abaixo que NÃO corresponda a uma das vedações constitucionais à matéria 
Orçamentária: 
a) A concessão ou utilização de créditos ilimitados. 
b)  A  abertura  de  crédito  suplementar  ou  especial  sem  prévia  autorização  legislativa  e  sem  indicação  dos 
recursos correspondentes. 
c) A  transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos,  inclusive por antecipação de receita, 
pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal 
ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
d) A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra 
ou de um órgão para outro, independentemente de autorização legislativa. 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
26.  De  acordo  com  o  inciso  VI  do  artigo  167  da  Constituição  Federal  de  1988,  são  vedados:  a 
transposição,  o  remanejamento ou a  transferência de  recursos de uma categoria de programação para 
outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização  legislativa. Os doutrinadores classificam esta 
passagem da Carta Magna como princípio orçamentário:
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0OSAtMDMwMA==
6 
a) Da Proibição do Estorno. 
b) Da Transparência Orçamentária. 
c) Da Exclusividade. 
d) Da Legalidade Orçamentária. 
27. Com relação ao Plano Plurianual (PPA), assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A vigência do PPA inicia­se no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo, terminando no primeiro 
ano do mandatário subsequente. 
b) O PPA  é  doutrinariamente  conhecido  como  o  “planejamento  estratégico  de médio  prazo  da Administração 
Pública Brasileira”. 
c)  Todo  e  qualquer  investimento  deverá  ser  iniciado  com  sua  inclusão  no  PPA,  sob  pena  de  crime  de 
responsabilidade. 
d)  Na  União,  estabelece  de  forma  regionalizada  as  diretrizes,  objetivos  e  metas  da  Administração  Pública 
Federal  para  as  despesas de  capital  e  outras  delas  decorrentes  e  para  aquelas  relativas  aos  programas  de 
duração continuada. 
28. Das alternativas abaixo, NÃO são consideradas como receitas correntes: 
a) Receitas Tributárias e Patrimoniais. 
b) Receitas de Serviços e Industriais. 
c) Receitas de Contribuições e Agropecuárias. 
d) Amortização de empréstimos e Alienação de bens. 
29. No que condiz à classificação da despesa pública, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Na  Lei Orçamentária  Anual,  a  discriminação  da  despesa,  quanto  à  sua  natureza,  far­se­á,  no mínimo,  por 
categoria econômica, elemento da despesa e sub­elemento da despesa. 
b) A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de alocação dos créditos orçamentários, e está 
estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. 
c) A classificação programática subdivide­se em: programa, ação de governo, função e sub­função. 
d) A classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em ações e sub­ações governamentais. 
30. Com relação aos créditos adicionais, marque a alternativa que se apresenta INCORRETA. 
a) É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial  sem prévia autorização  legislativa e sem  indicação 
dos recursos correspondentes. 
b) Os créditos adicionais classificam­se em: suplementares, especiais e extraordinários. 
c) O crédito adicional suplementar tem sempre vigência dentro do exercício financeiro, portanto, não pode passar 
saldo para o ano subsequente. 
d) Os créditos suplementares e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, 
salvo  se  o  ato  de  autorização  for  promulgado  nos  últimos  quatro  meses  daquele  exercício,  caso  em  que, 
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 
31. Segundo o Código Civi l, pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir 
o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar­lhe certo preço em dinheiro. Diante disso, é CORRETO dizer 
que: 
a)  É  anulável  a  venda  de  ascendente  a  descendente,  mesmo  que  os  outros  descendentes  e  o  cônjuge  do 
alienante expressamente houverem consentido. 
b) É ilícita a compra e venda entre cônjuges, com relação a bens excluídos da comunhão. 
c)  Não  obstante  o  prazo ajustado  para  o  pagamento,  se  antes  da  tradição  o  comprador  cair  em  insolvência, 
poderá  o  vendedor  sobrestar  na  entrega  da  coisa,  até  que  o  comprador  lhe  dê  caução  de  pagar  no  tempo 
ajustado. 
d) Podem ser comprados, em hasta pública, pelos  leiloeiros e seus prepostos,  os bens de cuja venda estejam 
encarregados. 
32. No tocante aos bens, são públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de 
direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. Neste 
sentido é possível afirmar que: 
a)  São  bens  públicos  os  de  uso  comum  do  povo,  tais  como  edifícios  ou  terrenos  destinados  a  serviço  ou 
estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias. 
b) Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua 
qualificação, na forma que a lei determinar. 
c) Os bens públicos dominicais nunca podem ser alienados. 
d) São bens públicos os dominicais, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças.
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0OSAtMDMwMA==
7 
33. “Opera­se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou 
administrar  interesses.  A  procuração  é  o  instrumento  do mandato.”   (art.  653  do  Código  Civil).  Nestes 
termos pode­se dizer que: 
a)  Sempre  que  o  mandatário  estipular  negócios  expressamenteem  nome  do  mandante,  será  este  o  único 
responsável;  ficará,  porém,  o  mandatário  pessoalmente  obrigado,  se  agir  no  seu  próprio  nome,  ainda  que  o 
negócio seja de conta do mandante. 
b) Admite­se mandato verbal quando o ato for celebrado por escrito. 
c) O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado não pode ser mandatário. 
d) Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, 
basta a procuração com poderes genéricos. 
34. De acordo com o Código Civil, há dois depósitos, o voluntário e o necessário. Assim, é CORRETO 
dizer que: 
a)  O  depósito  de  coisas  fungíveis,  em  que  o  depositário  se  obrigue  a  restituir  objetos  do  mesmo  gênero, 
qualidade e quantidade, regular­se­á pelo disposto acerca do comodato. 
b) Se o depositário, devidamente autorizado, confiar a coisa em depósito a terceiro, não será responsável, ainda 
que tenha agido com culpa na escolha deste. 
c) Se a coisa houver sido depositada no  interesse de  terceiro,  e o depositário tiver sido cientificado deste  fato 
pelo depositante, poderá ele exonerar­se restituindo a coisa a este, ainda que sem o consentimento daquele. 
d) Seja o depósito voluntário ou necessário, o depositário que não o restituir quando exigido será compelido a 
fazê­lo mediante prisão não excedente a um ano, e ressarcir os prejuízos. 
35. No que se refere à doação, prevista no Código Civil , é CORRETO afirmar que: 
a) A doação somente poderá ser feita por escritura pública. 
b) A doação feita em contemplação de casamento futuro com certa e determinada pessoa, quer pelos nubentes 
entre si, quer por terceiro a um deles, a ambos, ou aos filhos que, de futuro, houverem um do outro, não pode ser 
impugnada por falta de aceitação, e só ficará sem efeito se o casamento não se realizar. 
c) A doação a entidade futura caducará se, em três anos, esta não estiver constituída regularmente. 
d)  É anulável  a doação quanto à parte que exceder  à de que o doador,  no momento da  liberalidade,  poderia 
dispor em testamento. 
36. No tocante às provas, notadamente as documentais, é CORRETO afirmar que: 
a) Incumbe o ônus da prova quando se tratar de falsidade de documento, à parte que a arguir. 
b)  A  nota  escrita  pelo  credor  em  qualquer  parte  de  documento  representativo  de  obrigação,  ainda  que  não 
assinada, faz prova apenas em benefício do credor. 
c) Os  livros  comerciais provam a  favor do  seu autor. É  ilícito ao comerciante demonstrar,  por  todos os meios 
permitidos em direito, que os lançamentos não correspondem à verdade dos fatos. 
d) Sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra, 
no prazo de 10 (dez) dias. 
37. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando 
se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil  reparação, bem como nos casos 
de  inadmissão  da  apelação  e  nos  relativos  aos  efeitos  em  que  a  apelação  é  recebida,  quando  será 
admitida a sua interposição por instrumento. Sobre o agravo de instrumento é CORRETO dizer que: 
a) A petição de agravo de instrumento será instruída, facultativamente, com cópias das procurações outorgadas 
aos advogados do agravante e do agravado; 
b) Em prazo não superior a 20 (vinte) dias da intimação do agravado, o relator pedirá dia para julgamento. 
c) Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando 
devidos, conforme tabela que será publicada pelos tribunais. 
d) O agravante,  no prazo de 5  (cinco) dias,  requererá  juntada, aos autos do processo de cópia da petição do 
agravo  de  instrumento  e  do  comprovante  de  sua  interposição,  assim  como  a  relação  dos  documentos  que 
instruíram o recurso. 
38. Quanto ao Capítulo “ Dos prazos” , previsto no Código de Processo Civil, é CORRETO afirmar que: 
a) Sempre computar­se­ão os prazos, incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento. 
b) Não  havendo  preceito  legal  nem  assinação  pelo  juiz,  será de  5  (cinco) dias  o prazo  para  a  prática  de  ato 
processual a cargo da parte. 
c) Computar­se­á em dobro o prazo para contestar e em quádruplo para recorrer quando a parte for a Fazenda 
Pública ou o Ministério Público. 
d) É lícito a qualquer interessado cobrar os autos ao advogado que exceder o prazo legal. Se, intimado, não os 
devolver dentro em 48  (quarenta e oito) horas,  perderá o direito à  vista  fora de cartório e  incorrerá em multa, 
correspondente à metade do salário mínimo vigente na sede do juízo.
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0OSAtMDMwMA==
8 
39.  “ Os  atos  e  termos  processuais  não  dependem  de  forma  determinada  senão  quando  a  lei 
expressamente  a  exigir,  reputando­se  válidos  os  que,  realizados  de  outro  modo,  Ihe  preencham  a 
finalidade essencial.”  (art. 154 do Código de Processo Civil). Diante disso, é CORRETO dizer que: 
a) Não se admitem, nos atos e  termos, o uso da  taquigrafia,  da estenotipia, ou de outro método, em qualquer 
juízo ou tribunal. 
b)  Decisão  interlocutória  é  o  ato  do  juiz  praticado  no  processo,  de  ofício ou  a  requerimento  da  parte,  a  cujo 
respeito a lei não estabelece outra forma. 
c)  As  partes,  os  advogados,  os órgãos  do Ministério  Público,  os  peritos  e  as  testemunhas  são  impedidos  de 
rubricar as folhas correspondentes aos atos em que intervieram. 
d) Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo. 
40.  Cabem  embargos  infringentes  quando  o  acórdão  não  unânime  houver  reformado,  em  grau  de 
apelação,  a  sentença  de  mérito,  ou  houver  julgado  procedente  ação  rescisória.  Se  o  desacordo  for 
parcial,  os  embargos  serão  restritos  à  matéria  objeto  da  divergência.  Da  decisão  que  não  admitir  os 
embargos caberá agravo, em: 
a) 2 dias, para o órgão competente para o julgamento do recurso. 
b) 5 dias, para o órgão competente para o julgamento do recurso. 
c) 10 dias, para o órgão competente para o julgamento do recurso. 
d) 15 dias, para o órgão competente para o julgamento do recurso. 
41. Em relação aos atos administrativos, analise: 
I – A autorização é espécies de atos administrativos discricionários. 
II­ A imperatividade é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria 
administração, sem necessidade de intervenção pelo poder judiciário. 
III­ Os atos complexos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, cuja vontade se 
funde para formar um ato único. 
IV­ De acordo com a Teoria dos Motivos determinantes a validade do ato administrativo se vincula aos 
motivos indicados como seu fundamento, se inexistentes ou falsos, implicam sua nulidade. Quando a 
Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será válido se os motivos 
forem verdadeiros. 
É CORRETO: 
a) Somente II, III e IV. 
b) Somente III e IV. 
c) Somente I e III. 
d) Somente I, II e IV. 
42. Considere as assertivas relacionadas aos Poderes Administrativos: 
I – Compete ao superior aplicar as sanções disciplinares cabíveis, com prejuízo das responsabilidades 
civi l e criminal. 
II – Todos os atos administrativos são vinculados quanto à competência, forma e objeto. 
III ­ Decorre da hierarquia o dever de obediência, sendo que ao subordinado não compete se manifestar 
nas delegações e avocações. 
IV – A aplicação da sanção não é discricionária. 
V – O poder de polícia é a faculdade que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o 
uso e gozo de bens, atividade e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado, 
tem como atributos a discricionariedade, auto­executoriedade e coercibilidade. 
É correto o que consta APENAS em: 
a) I, II, III. 
b) I e IV. 
c) I, II, V. 
d) II, III e V. 
43. Em temade contratos administrativos, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) O contrato administrativo  ilegal  pode ser extinto por anulação unilateral da administração, mas sempre com 
oportunidade de defesa para o contratado, em cujo expediente se demonstre a ilegalidade do agente. 
b)  As chamadas cláusulas exorbitantes,  porque  visam estabelecer prerrogativas em  favor de uma das partes, 
ainda  que  sob  fundamento  do  resguardo  ao  interesse  público,  desigualam  as  partes  contratantes  e  são 
consideradas nulas de pleno direito se presentes nos contratos administrativos. 
c) O reajustamento contratual de preços e de tarifas é medida convencionada entre as partes contratantes para 
evitar que, em razão das elevações do mercado, da desvalorização da moeda ou do aumento geral dos salários 
no período de execução do contrato administrativo, venha a romper­se o equilíbrio financeiro do ajuste. 
d) O poder de modificação unilateral do contrato administrativo constitui preceito de ordem pública, não podendo 
a administração renunciar previamente a faculdade de exercê­lo.
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0OSAtMDMwMA==
9 
44.  A l icitação será dispensável, dentre outras hipóteses, no caso de: 
a) Nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem. 
b) Compra de materiais de uso pessoal e administrativo para as Forças Armadas. 
c) Impossibilidade jurídica de competição entre os contratantes, quer pela natureza específica do negócio, quer 
pelos objetivos sociais visados pela Administração. 
d) Contratação de instituição transnacional de pesquisa ou ensino, com ou sem fins lucrativos, salvo para a 
restauração de obras de arte e objetos históricos. 
45. É certo que as empresas públicas: 
a) São pessoas jurídicas de direito privado com participação do Poder público e de particulares no seu capital e 
na sua administração, para a realização de atividade econômica ou serviço de interesse coletivo outorgado ou 
delegado pelo Estado. 
b) São entes autônomos, com personalidade jurídica de direito público. 
c) São pessoas jurídicas de direito privado, com capital exclusivamente público, criadas por lei específica. 
d) Empresa pública será toda aquela que contar com a participação ativa do Estado e do particular no seu capital 
e na sua direção. 
46. No que tange a Lei de Improbidade Administrativa, observe as seguintes afirmações: 
I – O indivíduo que for condenado por improbidade administrativa à perda de direitos políticos não pode, 
enquanto perdurarem os efeitos da decisão judicial, propor ação popular. 
II – Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada 
investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. 
III – Cabe a União, por meio de seus procuradores, defender seus servidores públicos acusados por ato 
de improbidade administrativa. 
IV ­ A ação civil pública proposta pelo Ministério Público constitui via processual adequada para a 
repressão dos atos de improbidade administrativa. 
Está CORRETO o que se afirma: 
a) Somente as afirmativas I e III. 
b) Somente as afirmativas II e III. 
c) Somente as afirmativas II e IV. 
d) Somente as afirmativas III e IV. 
47. Acerca da disciplina dos direitos fundamentais, analise as seguintes afirmativas: 
I ­ A Constituição Federal veda a interferência do Estado no funcionamento das associações e 
cooperativas. 
II ­ Os direitos fundamentais de primeira, segunda e terceira gerações como são conhecidos, sucederam­ 
se, historicamente, de maneira que os direitos fundamentais de primeira geração hoje não são mais 
aplicados. 
III ­ Os direitos fundamentais de primeiro grau estão associados à liberdade, os de segundo grau, à 
igualdade, os de terceiro, à fraternidade. 
IV ­ A Constituição Federal assegura a todos o direito de reunião pacífica em locais abertos ao público, 
desde que mediante autorização prévia da autoridade competente e que não se frustre outra reunião 
prevista para o mesmo local. 
V ­ A Constituição de 1988 protege direito à vida e não tolera em circunstância alguma a pena de morte. 
É CORRETO o que afirma em: 
a) Somente as afirmativas I e III. 
b) Somente as afirmativas II e IV. 
c) Somente as afirmativas III e V. 
d) Somente as afirmativas I e V. 
48. Assinale a opção INCORRETA: 
a) O Mandado de segurança é uma ação constitucional, de natureza penal, cujo objeto é a proteção de direito 
líquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão, somente por ato de autoridade pública. 
b)  Praticado  o  ato  por  autoridade,  no  exercício  de  competência  delegada,  contra  ela  cabe  a  impetração  de 
Mandado de Segurança. 
c) Não cabe Mandado de Segurança quando houver recurso administrativo com efeito suspensivo. 
d) Não cabe Mandado de Segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. 
49. Em relação ao remédio constitucional, Ação Popular assinale a alternativa CORRETA: 
a)  É  o  meio  constitucional  posto  à  disposição  de  qualquer  cidadão  para  obter  a  invalidação  de  qualquer  ato 
administrativo. 
b) Pode ser proposta por qualquer cidadão, desde que seja eleitor, com vistas a anular ato lesivo ao patrimônio 
público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0OSAtMDMwMA==
10 
histórico  e  cultural,  ficando  o  autor,  salvo  comprovada  má­fé,  isento  de  custas  judiciais  e  do  ônus  da 
sucumbência. 
c) Pode ser proposta por qualquer cidadão, com vistas a anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade 
administrativa,  ao  meio  ambiente  e  aos  direitos  fundamentais  da  pessoa  humana,  ficando  o  autor,  salvo 
comprovada má­fé, isento arcar apenas com o ônus da sucumbência. 
d) Pode ser proposta somente por brasileiro nato ou naturalizado. 
50. Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Antes da manifestação do Executivo pela sanção, tem­se apenas um projeto de lei e não a lei propriamente 
dita. 
b)  A  sanção  representa  a  aquiescência  do  Presidente  da  República  com  o  projeto  de  lei  aprovado  pelo 
Congresso Nacional. 
c) O veto é o ato executivo que exprime a divergência do Presidente da República com o projeto de lei aprovado 
pelo Congresso Nacional. 
d)  Na  hipótese  de  o  Presidente  da  República  sancionar  expressamente  apenas  parte  do  projeto  de  lei, 
silenciando quanto ao restante do projeto, não estará sancionando tacitamente o todo. 
RASCUNHO:
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0NSAtMDMwMA==
1  D  11  B  21  A  31  C  41  X 
2  D  12  A  22  B  32  B  42  D 
3  C  13  D  23  C  33  A  43  B 
4  A  14  D  24  B  34  X  44  A 
5  X  15  C  25  D  35  B  45  C 
6  B  16  D  26  A  36  A  46  C 
7  A  17  A  27  C  37  C  47  A 
8  B  18  C  28  D  38  B  48  A 
9  A  19  B  29  B  39  D  49  B 
10  C  20  C  30  D  40  B  50  D 
QUESTÕES N° 5, 34 e 41 ANULADAS EM DECORRÊNCIA DE RECURSO 
NÍVEL: SUPERIOR 
CARGO: ADVOGADO PÚBLICO 
Edital n° 001/2010 
GABARITO PROVA OBJETIVA 
CÂMARA MUNICIPAL DE BOM JESUS DO ITABAPOANA ­ RJ
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0NSAtMDMwMA==
C  B  C 
A  D  B 
B  C  A 
D  C  A 
D  A  B 
C  B  C 
B  B  C 
D  C  D 
A  C  B 
A  D  D 
29 
30 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
9 
10 
5 
6 
7 
8 
1 
2 
3 
4 
Edital n° 001/2010 
GABARITO PROVA OBJETIVA 
CÂMARA MUNICIPAL DE BOM JESUS DO ITABAPOANA ­ RJ 
NÍVEL: FUNDAMENTAL INCOMPLETO 
CARGO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0NSAtMDMwMA==
1  D  11  B  21  A  31  C  41  B 
2  D  12  A  22  B  32  A  42  C 
3  C  13D  23  C  33  B  43  D 
4  A  14  D  24  B  34  A  44  A 
5  X  15  C  25  D  35  C  45  C 
6  B  16  D  26  B  36  A  46  D 
7  A  17  A  27  A  37  B  47  B 
8  B  18  C  28  C  38  A  48  C 
9  A  19  B  29  D  39  A  49  A 
10  C  20  C  30  D  40  B  50  D 
Edital n° 001/2010 
GABARITO PROVA OBJETIVA 
CÂMARA MUNICIPAL DE BOM JESUS DO ITABAPOANA ­ RJ 
QUESTÃO N° 5 ANULADA EM DECORRÊNCIA DE RECURSO 
NÍVEL: SUPERIOR 
CARGO: CONTADOR
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0NSAtMDMwMA==
A  C  C 
B  B  B 
A  D  C 
D  B  D 
B  A  C 
D  B  B 
C  A  B 
C  B  D 
D  D  B 
A  A  C 
29 
30 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
9 
10 
5 
6 
7 
8 
1 
2 
3 
4 
Edital n° 001/2010 
GABARITO PROVA OBJETIVA 
CÂMARA MUNICIPAL DE BOM JESUS DO ITABAPOANA ­ RJ 
NÍVEL: FUNDAMENTAL COMPLETO 
CARGO: MOTORISTA
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VGh1LCAxNiBTZXAgMjAyMSAyMjoxNDo0NSAtMDMwMA==
B  A  A 
D  C  A 
A  D  A 
D  C  D 
C  B  D 
X  B  D 
A  D  B 
C  B  B 
B  A  B 
D  C  C 
29 
30 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
10 
5 
6 
7 
8 
Edital n° 001/2010 
GABARITO PROVA OBJETIVA 
CÂMARA MUNICIPAL DE BOM JESUS DO ITABAPOANA ­ RJ 
QUESTÃO NÚMERO 6 ANULADA EM DECORRÊNCIA DE RECURSO 
NÍVEL: MÉDIO COMPLETO 
CARGO: TÉCNICO LEGISLATIVO/AGENTE LEGISLATIVO 
1 
2 
3 
4 
9
www.pciconcursos.com.br