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Prova UNIRIO - NCEUFRJ - 2003 - para Assistente Social.pdf

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Questões resolvidas

José Paulo Netto analisa a estrutura sincrética do Serviço Social sob vários aspectos.
Para o autor, o sincretismo “científico” se expressa:
(A) nas dificuldades de operacionalização do novo projeto ético-político;
(B) na conjuntura desfavorável à sua prática no âmbito do Estado;
(C) no sistema de saber que respalda suas práticas e suas representações;
(D) na ausência de base científica da sua prática;
(E) nos diferentes interesses profissionais que demarcam o seu significado social e político.

Ao ser polarizada pelos interesses contraditórios das classes sociais fundamentais, a atuação do assistente social tanto participa dos mecanismos de dominação e exploração do capital como responde às necessidades de sobrevivência da classe trabalhadora.
A compreensão dessa particularidade do Serviço Social é fundamental para a:
(A) compreensão dos limites técnico-operativos de seu trabalho no âmbito das instituições privadas;
(B) superação da natureza contraditória de sua inserção na sociedade capitalista;
(C) estruturação de programas sociais que atendam de forma integral aos interesses contraditórios das classes sociais fundamentais;
(D) definição das estratégias profissionais e de fortalecimento dos interesses de uma das classes fundamentais;
(E) construção de alternativas profissionais fora do circuito de dominação institucional do capital.

Ao produzir uma leitura crítica e dialética da realidade social, buscando compreender as determinações universais dos problemas vivenciados e enunciados pela população como expressões dos fenômenos sociais no cotidiano institucional.
O assistente social, do ponto de vista metodológico, demonstra preocupação em estabelecer mediações:
(A) que permitam compreender os problemas apresentados como situações existenciais próprias e irredutíveis da população com a qual trabalha;
(B) entre os problemas apresentados pela população e os fenômenos sociais, de forma a compreender tais problemas para além de sua aparência e numa perspectiva de totalidade;
(C) entre a realidade brasileira na atualidade, a realidade regional e local, de forma a deduzir dos traços universais toda a singularidade dos problemas apresentados pela população;
(D) entre os problemas apresentados pela população e os fenômenos sociais, de forma a extrair situações recorrentes de tais problemas que possam ser generalizadas cientificamente para a compreensão das expressões da questão social;
(E) que permitam compreender a totalidade dos problemas sociais vivenciados e enunciados pela população, buscando a superação das expressões aparentes dos fenômenos.

Ao analisar o Serviço Social como uma profissão que se institucionalizou a partir da divisão social do trabalho, Iamamoto aponta para o entendimento da metodologia como:
(A) um conjunto de procedimentos técnico-operativos que organiza as diversas etapas do trabalho social;
(B) um complexo esforço mental e abstrato de apreensão da realidade social;
(C) um conjunto articulado de elementos políticos, teóricos, filosóficos e éticos que só adquirem sentido quando se materializam nos instrumentais de intervenção sobre a realidade social;
(D) um esforço de operacionalização no cotidiano profissional de diferentes disciplinas teóricas: sociologia, psicologia, antropologia e economia política;
(E) um modo de ler, interpretar e se relacionar com o ser social.

Dentre as atribuições que se seguem, são consideradas privativas do assistente social, segundo a Lei de Regulamentação da profissão:
(A) coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de família, trabalho e renda;
(B) realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;
(C) treinamento, avaliação, e supervisão direta e indireta de profissionais e estagiários subordinados às instâncias institucionais coordenadas por assistentes sociais;
(D) assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades desde que não tenham profissionais de Serviço Social nos respectivos locais de trabalho;
(E) planejar, organizar e administrar programas e projetos no âmbito da política de assistência social seja na esfera federal, estadual ou municipal.

Compõe os princípios fundamentais que orientam o Código de Ética Profissional o seguinte item:
(A) a defesa da necessidade de se guardar sigilo com relação a todo conhecimento produzido sobre a população nos atendimentos individuais;
(B) o compromisso com a socialização das informações institucionais que favoreçam os procedimentos de gerenciamento dos sistemas de referência e contra-referência na rede de serviços sociais.;
(C) a crítica aos processos de subordinação da política econômica ao capital financeiro internacional;
(D) a articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que compartilhem da luta geral dos trabalhadores;
(E) a elaboração de propostas parlamentares no âmbito do poder legislativo que salvaguardem os interesses corporativos da profissão.

A compreensão da profissionalização do Serviço Social na divisão social do trabalho na sociedade capitalista em sua fase madura não lhe subtrai o esforço teórico e crítico de compreensão da realidade social, ao contrário, particulariza sua contribuição no campo da produção intelectual.
Uma dessas estratégias se organiza em torno da sistematização do trabalho profissional, desde que tomada como um esforço:
(A) de organização dos dados empíricos com vistas a condução das melhores alternativas instrumentais de intervenção na realidade social;
(B) voltado para a garantia dos registros de toda a processualidade do trabalho profissional;
(C) de reflexão teórica sobre a realidade social a partir de uma angulação que o próprio trabalho profissional oferece;
(D) de ordenamento lógico da empiria presente no cotidiano profissional;
(E) de formulação de uma teoria produzida pelos assistentes sociais a partir da demarcação de um objeto de conhecimento que lhe seja próprio.

A abordagem da relação entre as particularidades do trabalho profissional e a lógica do trabalho e da dinâmica próprias à sociedade capitalista pressupõe um certo tipo de entendimento acerca da instrumentalidade do exercício profissional.
O entendimento de que a instrumentalidade, neste caso, é uma:
(A) mediação que significa tomar o Serviço Social como totalidade constituída de dimensões técnico-instrumental, teórico-intelectual, ético-política e formativa;
(B) dimensão particular do trabalho profissional que não se desvincula da dimensão teórica;
(C) exigência tanto teórica quanto laborativa fundamental à operacionalização das estratégias políticas e técnicas do trabalho profissional;
(D) mediação entre a dimensão teórica e técnica da profissão;
(E) dimensão constitutiva tanto da organização do trabalho na sociedade capitalista quanto do trabalho profissional.

A centralidade do conhecimento da realidade social na condução do trabalho profissional abre perspectivas para se pensar a pesquisa articulada ao fazer profissional como:
(A) uma atividade acadêmica de grande relevância social e que se articula às instâncias de formação profissional;
(B) uma forma científica de aproximação às expressões da questão social no cotidiano institucional;
(C) uma reconstituição do movimento do real necessária à delimitação das estratégias de ação profissional;
(D) uma estratégia de superação dos limites institucionais;
(E) uma forma de valorização da dimensão empírica do trabalho profissional.

Vários programas sociais, vinculados a diferentes políticas setoriais, vêm sendo incorporados ao conjunto das estratégias de sobrevivência forjadas pela população.
Parte desta tendência é determinada pela particularidade da relação estabelecida entre a população e a rede de serviços sociais locais com a qual se relaciona e parte é determinada pela própria fragmentação das políticas sociais.
(A) a compreensão das expressões cotidianas dos problemas sociais e o estabelecimento de parcerias junto à rede de solidariedade da Sociedade Civil;
(B) a compreensão da dimensão material e ideológica que caracteriza o acesso aos programas sociais e o desenvolvimento de ações intersetoriais no campo das políticas sociais;
(C) a compreensão das formas de inserção nos programas sociais e a construção de critérios mais eficazes de seletividade;
(D) a compreensão da capacidade de absorção da rede de serviços sociais locais e elaboração de projetos para captação de recursos que complementem a prestação dos serviços sociais;
(E) a compreensão da correlação de forças institucionais e a articulação com as lideranças da rede de solidariedade local.

A análise dos programas e projetos direcionados para a família tem revelado um eixo central articulador de ações em torno da ideia da incapacidade da família prover as condições de sobrevivência, de suporte afetivo e de socialização de seus membros, sobretudo as crianças e os adolescentes.
As ações organizadas sob este recorte são destinadas a:
(A) tornar as famílias aptas para retomarem seu papel, garantindo a estabilidade social;
(B) desenvolver o potencial humano das famílias e resgatar sua função moral;
(C) aumentar a capacidade de consumo das famílias e dinamizar o mercado consumidor da população de baixa renda;
(D) despertar uma consciência crítica nas famílias sobre a necessidade de que sejam estabelecidas novas relações de solidariedade interna;
(E) prover as famílias dos meios de subsistência básicos para evitar que elas se desestruturem.

A família constitui uma importante unidade no campo da reprodução social. Essa dimensão vem sendo ressaltada ao longo dos últimos anos no Brasil a partir do seguinte fenômeno:
(A) a valorização da participação da família nos processos decisórios nas áreas de saúde e educação;
(B) o reconhecimento da família enquanto um espaço contraditório e de conflitos intergeracionais;
(C) a ampliação das noções sobre a composição e organização familiar nas abordagens sistêmicas;
(D) a ampliação dos programas sociais que tomam a família como foco de intervenção; implementar ações compensatórias destinadas a promover a rentabilidade econômica;
(E) garantir o cunho horizontal da intervenção a partir do critério de regressividade.

Nas sociedades de capitalismo avançado, edifica-se no segundo pós-guerra um pacto interclasses visando a:
(A) Estado burocrático-autoritário;
(B) Estado de bem-estar social;
(C) Estado clássico.

São características as políticas sociais implementadas no Brasil no pós-64:
(A) auto-sustentação financeira e redução das redes de serviços sociais;
(B) aumento da cobertura e diminuição do poder do setor privado;
(C) redução do investimento na área social e desconcentração administrativa;
(D) ênfase na tecnocracia e na transparência da gestão de recursos;
(E) centralização das decisões e aumento da cobertura e do gasto social.

NÃO se constitui um conceito inerente ao projeto de Reforma do Estado:
(A) taylorização;
(B) accountability;
(C) competição administrada;
(D) privatização;
(E) enfoque nos resultados.

São características do SUS (Sistema Único de Saúde):
(A) a hierarquização e a seletividade da clientela;
(B) a ênfase no poder decisório federal e no controle social;
(C) o atendimento universal e o duplo controle em cada esfera de governo;
(D) a integralidade das ações e a regionalização dos serviços;
(E) a intersetorialidade e a fragmentação das ações.

NÃO é parte do rol de concepções pertencentes ao ideário da reforma sanitária brasileira:
(A) a visão da saúde como resultante das condições de vida;
(B) a superação da dicotomia curativo/preventivo na organização dos serviços;
(C) a participação comunitária e a ênfase na utilização de técnicas simplificadas de tratamento;
(D) a integração das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde da população;
(E) a concepção da saúde como articulação entre o biológico e o social.

A análise dos indicadores sociais brasileiros permite concluir que:
(A) o Brasil é um país de renda per capita baixa, acompanhando o perfil dos demais países latino-americanos;
(B) os indicadores vêm apresentando uma melhora nas últimas décadas principalmente no que diz respeito à distribuição da renda;
(C) o grau de empobrecimento da população brasileira deve-se ao fato de o país ter um baixo nível de industrialização;
(D) a economia brasileira apresentou taxas de crescimento altas na última década, mas isso não se refletiu na criação de novos empregos;
(E) o Brasil apresenta um quantitativo de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza muito maior do que a média dos países de renda similar.

As políticas de Assistência Social surgem a partir do momento em que o Estado passa a reconhecer e a intervir sobre os efeitos das relações de classe e das desigualdades provocadas pelas relações capitalistas. Essa nova concepção diante das condições de miserabilidade e de seus efeitos denomina-se:
(A) utilidade da pobreza;
(B) desnaturalização da pobreza;
(C) reestruturação social;
(D) filantropia social;
(E) rede social.

Estão em curso hoje no mundo capitalista intensas transformações impostas pelo processo de globalização da economia que têm, como se sabe, repercussões relevantes no campo dos direitos sociais. No que concerne ao critério de inclusão/exclusão de clientelas, pode-se dizer que os programas sociais atuais têm como tendência a:
(A) estabilização;
(B) interiorização;
(C) focalização;
(D) planificação;
(E) descentralização.

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Questões resolvidas

José Paulo Netto analisa a estrutura sincrética do Serviço Social sob vários aspectos.
Para o autor, o sincretismo “científico” se expressa:
(A) nas dificuldades de operacionalização do novo projeto ético-político;
(B) na conjuntura desfavorável à sua prática no âmbito do Estado;
(C) no sistema de saber que respalda suas práticas e suas representações;
(D) na ausência de base científica da sua prática;
(E) nos diferentes interesses profissionais que demarcam o seu significado social e político.

Ao ser polarizada pelos interesses contraditórios das classes sociais fundamentais, a atuação do assistente social tanto participa dos mecanismos de dominação e exploração do capital como responde às necessidades de sobrevivência da classe trabalhadora.
A compreensão dessa particularidade do Serviço Social é fundamental para a:
(A) compreensão dos limites técnico-operativos de seu trabalho no âmbito das instituições privadas;
(B) superação da natureza contraditória de sua inserção na sociedade capitalista;
(C) estruturação de programas sociais que atendam de forma integral aos interesses contraditórios das classes sociais fundamentais;
(D) definição das estratégias profissionais e de fortalecimento dos interesses de uma das classes fundamentais;
(E) construção de alternativas profissionais fora do circuito de dominação institucional do capital.

Ao produzir uma leitura crítica e dialética da realidade social, buscando compreender as determinações universais dos problemas vivenciados e enunciados pela população como expressões dos fenômenos sociais no cotidiano institucional.
O assistente social, do ponto de vista metodológico, demonstra preocupação em estabelecer mediações:
(A) que permitam compreender os problemas apresentados como situações existenciais próprias e irredutíveis da população com a qual trabalha;
(B) entre os problemas apresentados pela população e os fenômenos sociais, de forma a compreender tais problemas para além de sua aparência e numa perspectiva de totalidade;
(C) entre a realidade brasileira na atualidade, a realidade regional e local, de forma a deduzir dos traços universais toda a singularidade dos problemas apresentados pela população;
(D) entre os problemas apresentados pela população e os fenômenos sociais, de forma a extrair situações recorrentes de tais problemas que possam ser generalizadas cientificamente para a compreensão das expressões da questão social;
(E) que permitam compreender a totalidade dos problemas sociais vivenciados e enunciados pela população, buscando a superação das expressões aparentes dos fenômenos.

Ao analisar o Serviço Social como uma profissão que se institucionalizou a partir da divisão social do trabalho, Iamamoto aponta para o entendimento da metodologia como:
(A) um conjunto de procedimentos técnico-operativos que organiza as diversas etapas do trabalho social;
(B) um complexo esforço mental e abstrato de apreensão da realidade social;
(C) um conjunto articulado de elementos políticos, teóricos, filosóficos e éticos que só adquirem sentido quando se materializam nos instrumentais de intervenção sobre a realidade social;
(D) um esforço de operacionalização no cotidiano profissional de diferentes disciplinas teóricas: sociologia, psicologia, antropologia e economia política;
(E) um modo de ler, interpretar e se relacionar com o ser social.

Dentre as atribuições que se seguem, são consideradas privativas do assistente social, segundo a Lei de Regulamentação da profissão:
(A) coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de família, trabalho e renda;
(B) realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;
(C) treinamento, avaliação, e supervisão direta e indireta de profissionais e estagiários subordinados às instâncias institucionais coordenadas por assistentes sociais;
(D) assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades desde que não tenham profissionais de Serviço Social nos respectivos locais de trabalho;
(E) planejar, organizar e administrar programas e projetos no âmbito da política de assistência social seja na esfera federal, estadual ou municipal.

Compõe os princípios fundamentais que orientam o Código de Ética Profissional o seguinte item:
(A) a defesa da necessidade de se guardar sigilo com relação a todo conhecimento produzido sobre a população nos atendimentos individuais;
(B) o compromisso com a socialização das informações institucionais que favoreçam os procedimentos de gerenciamento dos sistemas de referência e contra-referência na rede de serviços sociais.;
(C) a crítica aos processos de subordinação da política econômica ao capital financeiro internacional;
(D) a articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que compartilhem da luta geral dos trabalhadores;
(E) a elaboração de propostas parlamentares no âmbito do poder legislativo que salvaguardem os interesses corporativos da profissão.

A compreensão da profissionalização do Serviço Social na divisão social do trabalho na sociedade capitalista em sua fase madura não lhe subtrai o esforço teórico e crítico de compreensão da realidade social, ao contrário, particulariza sua contribuição no campo da produção intelectual.
Uma dessas estratégias se organiza em torno da sistematização do trabalho profissional, desde que tomada como um esforço:
(A) de organização dos dados empíricos com vistas a condução das melhores alternativas instrumentais de intervenção na realidade social;
(B) voltado para a garantia dos registros de toda a processualidade do trabalho profissional;
(C) de reflexão teórica sobre a realidade social a partir de uma angulação que o próprio trabalho profissional oferece;
(D) de ordenamento lógico da empiria presente no cotidiano profissional;
(E) de formulação de uma teoria produzida pelos assistentes sociais a partir da demarcação de um objeto de conhecimento que lhe seja próprio.

A abordagem da relação entre as particularidades do trabalho profissional e a lógica do trabalho e da dinâmica próprias à sociedade capitalista pressupõe um certo tipo de entendimento acerca da instrumentalidade do exercício profissional.
O entendimento de que a instrumentalidade, neste caso, é uma:
(A) mediação que significa tomar o Serviço Social como totalidade constituída de dimensões técnico-instrumental, teórico-intelectual, ético-política e formativa;
(B) dimensão particular do trabalho profissional que não se desvincula da dimensão teórica;
(C) exigência tanto teórica quanto laborativa fundamental à operacionalização das estratégias políticas e técnicas do trabalho profissional;
(D) mediação entre a dimensão teórica e técnica da profissão;
(E) dimensão constitutiva tanto da organização do trabalho na sociedade capitalista quanto do trabalho profissional.

A centralidade do conhecimento da realidade social na condução do trabalho profissional abre perspectivas para se pensar a pesquisa articulada ao fazer profissional como:
(A) uma atividade acadêmica de grande relevância social e que se articula às instâncias de formação profissional;
(B) uma forma científica de aproximação às expressões da questão social no cotidiano institucional;
(C) uma reconstituição do movimento do real necessária à delimitação das estratégias de ação profissional;
(D) uma estratégia de superação dos limites institucionais;
(E) uma forma de valorização da dimensão empírica do trabalho profissional.

Vários programas sociais, vinculados a diferentes políticas setoriais, vêm sendo incorporados ao conjunto das estratégias de sobrevivência forjadas pela população.
Parte desta tendência é determinada pela particularidade da relação estabelecida entre a população e a rede de serviços sociais locais com a qual se relaciona e parte é determinada pela própria fragmentação das políticas sociais.
(A) a compreensão das expressões cotidianas dos problemas sociais e o estabelecimento de parcerias junto à rede de solidariedade da Sociedade Civil;
(B) a compreensão da dimensão material e ideológica que caracteriza o acesso aos programas sociais e o desenvolvimento de ações intersetoriais no campo das políticas sociais;
(C) a compreensão das formas de inserção nos programas sociais e a construção de critérios mais eficazes de seletividade;
(D) a compreensão da capacidade de absorção da rede de serviços sociais locais e elaboração de projetos para captação de recursos que complementem a prestação dos serviços sociais;
(E) a compreensão da correlação de forças institucionais e a articulação com as lideranças da rede de solidariedade local.

A análise dos programas e projetos direcionados para a família tem revelado um eixo central articulador de ações em torno da ideia da incapacidade da família prover as condições de sobrevivência, de suporte afetivo e de socialização de seus membros, sobretudo as crianças e os adolescentes.
As ações organizadas sob este recorte são destinadas a:
(A) tornar as famílias aptas para retomarem seu papel, garantindo a estabilidade social;
(B) desenvolver o potencial humano das famílias e resgatar sua função moral;
(C) aumentar a capacidade de consumo das famílias e dinamizar o mercado consumidor da população de baixa renda;
(D) despertar uma consciência crítica nas famílias sobre a necessidade de que sejam estabelecidas novas relações de solidariedade interna;
(E) prover as famílias dos meios de subsistência básicos para evitar que elas se desestruturem.

A família constitui uma importante unidade no campo da reprodução social. Essa dimensão vem sendo ressaltada ao longo dos últimos anos no Brasil a partir do seguinte fenômeno:
(A) a valorização da participação da família nos processos decisórios nas áreas de saúde e educação;
(B) o reconhecimento da família enquanto um espaço contraditório e de conflitos intergeracionais;
(C) a ampliação das noções sobre a composição e organização familiar nas abordagens sistêmicas;
(D) a ampliação dos programas sociais que tomam a família como foco de intervenção; implementar ações compensatórias destinadas a promover a rentabilidade econômica;
(E) garantir o cunho horizontal da intervenção a partir do critério de regressividade.

Nas sociedades de capitalismo avançado, edifica-se no segundo pós-guerra um pacto interclasses visando a:
(A) Estado burocrático-autoritário;
(B) Estado de bem-estar social;
(C) Estado clássico.

São características as políticas sociais implementadas no Brasil no pós-64:
(A) auto-sustentação financeira e redução das redes de serviços sociais;
(B) aumento da cobertura e diminuição do poder do setor privado;
(C) redução do investimento na área social e desconcentração administrativa;
(D) ênfase na tecnocracia e na transparência da gestão de recursos;
(E) centralização das decisões e aumento da cobertura e do gasto social.

NÃO se constitui um conceito inerente ao projeto de Reforma do Estado:
(A) taylorização;
(B) accountability;
(C) competição administrada;
(D) privatização;
(E) enfoque nos resultados.

São características do SUS (Sistema Único de Saúde):
(A) a hierarquização e a seletividade da clientela;
(B) a ênfase no poder decisório federal e no controle social;
(C) o atendimento universal e o duplo controle em cada esfera de governo;
(D) a integralidade das ações e a regionalização dos serviços;
(E) a intersetorialidade e a fragmentação das ações.

NÃO é parte do rol de concepções pertencentes ao ideário da reforma sanitária brasileira:
(A) a visão da saúde como resultante das condições de vida;
(B) a superação da dicotomia curativo/preventivo na organização dos serviços;
(C) a participação comunitária e a ênfase na utilização de técnicas simplificadas de tratamento;
(D) a integração das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde da população;
(E) a concepção da saúde como articulação entre o biológico e o social.

A análise dos indicadores sociais brasileiros permite concluir que:
(A) o Brasil é um país de renda per capita baixa, acompanhando o perfil dos demais países latino-americanos;
(B) os indicadores vêm apresentando uma melhora nas últimas décadas principalmente no que diz respeito à distribuição da renda;
(C) o grau de empobrecimento da população brasileira deve-se ao fato de o país ter um baixo nível de industrialização;
(D) a economia brasileira apresentou taxas de crescimento altas na última década, mas isso não se refletiu na criação de novos empregos;
(E) o Brasil apresenta um quantitativo de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza muito maior do que a média dos países de renda similar.

As políticas de Assistência Social surgem a partir do momento em que o Estado passa a reconhecer e a intervir sobre os efeitos das relações de classe e das desigualdades provocadas pelas relações capitalistas. Essa nova concepção diante das condições de miserabilidade e de seus efeitos denomina-se:
(A) utilidade da pobreza;
(B) desnaturalização da pobreza;
(C) reestruturação social;
(D) filantropia social;
(E) rede social.

Estão em curso hoje no mundo capitalista intensas transformações impostas pelo processo de globalização da economia que têm, como se sabe, repercussões relevantes no campo dos direitos sociais. No que concerne ao critério de inclusão/exclusão de clientelas, pode-se dizer que os programas sociais atuais têm como tendência a:
(A) estabilização;
(B) interiorização;
(C) focalização;
(D) planificação;
(E) descentralização.

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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAwNDoxMTowMiAtMDMwMA==
 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
2 
 REALIZAÇÃO 
01 - José Paulo Netto analisa a estrutura sincrética do 
Serviço Social sob vários aspectos. Para o autor, o 
sincretismo “científico” se expressa: 
 
(A) nas dificuldades de operacionalização do novo projeto 
ético-político; 
(B) na conjuntura desfavorável à sua prática no âmbito do 
Estado; 
(C) no sistema de saber que respalda suas práticas e suas 
representações; 
(D) na ausência de base científica da sua prática; 
(E) nos diferentes interesses profissionais que demarcam 
o seu significado social e político. 
 
 
02 - Ao ser polarizada pelos interesses contraditórios das 
classes sociais fundamentais, a atuação do assistente social 
tanto participa dos mecanismos de dominação e exploração 
do capital como responde às necessidades de 
sobrevivência da classe trabalhadora. A compreensão 
dessa particularidade do Serviço Social é fundamental para 
a: 
 
(A) compreensão dos limites técnico-operativos de seu 
trabalho no âmbito das instituições privadas; 
(B) superação da natureza contraditória de sua inserção 
na sociedade capitalista; 
(C) estruturação de programas sociais que atendam de 
forma integral aos interesses contraditórios das 
classes sociais fundamentais; 
(D) definição das estratégias profissionais e de 
fortalecimento dos interesses de uma das classes 
fundamentais; 
(E) construção de alternativas profissionais fora do 
circuito de dominação institucional do capital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03 - Ao produzir uma leitura crítica e dialética da realidade 
social, buscando compreender as determinações universais 
dos problemas vivenciados e enunciados pela população 
como expressões dos fenômenos sociais no cotidiano 
institucional, o assistente social, do ponto de vista 
metodológico, demonstra preocupação em estabelecer 
mediações: 
 
(A) que permitam compreender os problemas 
apresentados como situações existenciais próprias e 
irredutíveis da população com a qual trabalha; 
(B) entre os problemas apresentados pela população e os 
fenômenos sociais, de forma a compreender tais 
problemas para além de sua aparência e numa 
perspectiva de totalidade; 
(C) entre a realidade brasileira na atualidade, a realidade 
regional e local, de forma a deduzir dos traços 
universais toda a singularidade dos problemas 
apresentados pela população; 
(D) entre os problemas apresentados pela população e os 
fenômenos sociais, de forma a extrair situações 
recorrentes de tais problemas que possam ser 
generalizadas cientificamente para a compreensão 
das expressões da questão social; 
(E) que permitam compreender a totalidade dos 
problemas sociais vivenciados e enunciados pela 
população, buscando a superação das expressões 
aparentes dos fenômenos. 
 
 
04 - Ao analisar o Serviço Social como uma profissão que 
se institucionalizou a partir da divisão social do trabalho, 
Iamamoto aponta para o entendimento da metodologia 
como: 
 
(A) um conjunto de procedimentos técnico-operativos que 
organiza as diversas etapas do trabalho social; 
(B) um complexo esforço mental e abstrato de apreensão 
da realidade social; 
(C) um conjunto articulado de elementos políticos, 
teóricos, filosóficos e éticos que só adquirem sentido 
quando se materializam nos instrumentais de 
intervenção sobre a realidade social; 
(D) um esforço de operacionalização no cotidiano 
profissional de diferentes disciplinas teóricas: 
sociologia, psicologia, antropologia e economia 
política; 
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAwNDoxMTowMiAtMDMwMA==
 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
3 
 REALIZAÇÃO 
(E) um modo de ler, interpretar e se relacionar com o ser 
social. 
 
 
05 - Dentre as atribuições que se seguem, são 
consideradas privativas do assistente social, segundo a Lei 
de Regulamentação da profissão: 
 
(A) coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar 
estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na 
área de família , trabalho e renda; 
(B) realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, 
informações e pareceres sobre a matéria de Serviço 
Social; 
(C) treinamento, avaliação, e supervisão direta e indireta 
de profissionais e estagiários subordinados às 
instâncias institucionais coordenadas por assistentes 
sociais; 
(D) asessoria e consultoria a órgãos da administração 
pública direta e indireta, empresas privadas e outras 
entidades desde que não tenham profissionais de 
Serviço Social nos respectivos locais de trabalho; 
(E) planejar, organizar e administrar programas e projetos 
no âmbito da política de assistência social seja na 
esfera federal, estadual ou municipal. 
 
 
06 - Compõe os princípios fundamentais que orientam o 
Código de Ética Profissional o seguinte item: 
 
(A) a defesa da necessidade de se guardar sigilo com 
relação a todo conhecimento produzido sobre a 
população nos atendimentos individuais; 
(B) o compromisso com a socialização das informações 
institucionais que favoreçam os procedimentos de 
gerenciamento dos sistemas de referência e contra-
referência na rede de serviços sociais.; 
(C) a crítica aos processos de subordinação da política 
econômica ao capital financeiro internacional; 
(D) a articulação com os movimentos de outras 
categorias profissionais que compartilhem da luta 
geral dos trabalhadores; 
(E) a elaboração de propostas parlamentares no âmbito 
do poder legislativo que salvaguardem os interesses 
corporativos da profissão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
07 - A compreensão da profissionalização do Serviço 
Social na divisão social do trabalho na sociedade capitalista 
em sua fase madura não lhe subtrai o esforço teórico e 
crítico de compreensão da realidade social, ao contrário, 
particulariza sua contribuição no campo da produção 
intelectual. Uma dessas estratégias se organiza em torno 
da sistematização do trabalho profissional, desde que 
tomada como um esforço: 
 
(A) de organização dos dados empíricos com vistas a 
condução das melhores alternativas instrumentais de 
intervenção na realidade social; 
(B) voltado para a garantia dos registros de toda a 
processualidade do trabalho profissional; 
(C) de reflexão teórica sobre a realidade social a partir de 
uma angulação que o próprio trabalho profissional 
oferece; 
(D) de ordenamento lógico da empiria presente no 
cotidiano profissional; 
(E) de formulação de uma teoria produzida pelos 
assistentes sociais a partir da demarcação de um 
objeto de conhecimento que lhe seja próprio. 
 
 
08 - A abordagem da relação entre as particularidades do 
trabalho profissional e a lógica do trabalho e da dinâmica 
próprias à sociedade capitalista pressupõe um certo tipo de 
entendimento acerca da instrumentalidade do exercício 
profissional. O entendimento de que a instrumentalidade, 
neste caso, é uma: 
 
(A) mediação que significa tomar o Serviço Social como 
totalidade constituída de dimensões técnico-
instrumental, teórico-intelectual, ético-política e 
formativa; 
(B) dimensão particular do trabalho profissional que não 
se desvincula da dimensão teórica; 
(C) exigência tanto teórica quanto laborativa fundamental 
à operacionalização das estratégias políticas e 
técnicas do trabalho profissional; 
(D) mediação entre a dimensão teórica e técnica da 
profissão; 
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAwNDoxMTowMiAtMDMwMA==PROVA OBJETIVA 
 
 
 
4 
 REALIZAÇÃO 
(E) dimensão constitutiva tanto da organização do 
trabalho na sociedade capitalista quanto do trabalho 
profissional. 
 
 
 
 
 
 
09 - A centralidade do conhecimento da realidade social na 
condução do trabalho profissional abre perspectivas para 
se pensar a pesquisa articulada ao fazer profissional como: 
 
(A) uma atividade acadêmica de grande relevância social 
e que se articula às instâncias de formação 
profissional; 
(B) uma forma científica de aproximação às expressões 
da questão social no cotidiano institucional; 
(C) uma reconstituição do movimento do real necessária 
à delimitação das estratégias de ação profissional; 
(D) uma estratégia de superação dos limites 
institucionais; 
(E) uma forma de valorização da dimensão empírica do 
trabalho profissional. 
 
 
 
10 - Vários programas sociais, vinculados a diferentes 
políticas setoriais, vêm sendo incorporados ao conjunto das 
estratégias de sobrevivência forjadas pela população. 
Parte desta tendência é determinada pela particularidade 
da relação estabelecida entre a população e a rede de 
serviços sociais locais com a qual se relaciona e parte é 
determinada pela própria fragmentação das políticas 
sociais. Para a definição das estratégias de ação 
profissional que apontem para a não reprodução desta 
fragmentação e a garantia do acesso às políticas sociais, 
devem ser consideradas pelos assistentes sociais as 
seguintes alternativas: 
 
(A) a compreensão das expressões cotidianas dos 
problemas sociais e o estabelecimento de parcerias 
junto à rede de solidariedade da Sociedade Civil; 
(B) a compreensão da dimensão material e ideológica que 
caracteriza o acesso aos programas sociais e o 
desenvolvimento de ações intersetoriais no campo das 
políticas sociais; 
(C) a compreensão das formas de inserção nos 
programas sociais e a construção de critérios mais 
eficazes de seletividade; 
(D) a compreensão da capacidade de absorção da rede 
de serviços sociais locais e elaboração de projetos 
para captação de recursos que complementem a 
prestação dos serviços socia is; 
(E) a compreensão da correlação de forças institucionais 
e a articulação com as lideranças da rede de 
solidariedade local. 
 
 
11 - A análise dos programas e projetos direcionados para 
a família tem revelado um eixo central articulador de ações 
em torno da idéia da incapacidade da família prover as 
condições de sobrevivência, de suporte afetivo e de 
socialização de seus membros, sobretudo as crianças e os 
adolescentes. As ações organizadas sob este recorte são 
destinadas a: 
 
(A) tornar as famílias aptas para retomarem seu papel, 
garantindo a estabilidade social; 
(B) desenvolver o potencial humano das famílias e 
resgatar sua função moral; 
(C) aumentar a capacidade de consumo das famílias e 
dinamizar o mercado consumidor da população de 
baixa renda; 
(D) despertar uma consciência crítica nas famílias sobre a 
necessidade de que sejam estabelecidas novas 
relações de solidariedade interna; 
(E) prover as famílias dos meios de subsistência básicos 
para evitar que elas se desestruturem. 
 
 
 
12 - A família constitui uma importante unidade no campo 
da reprodução social. Essa dimensão vem sendo ressaltada 
ao longo dos últimos anos no Brasil a partir do seguinte 
fenômeno: 
 
(A) a valorização da participação da família nos 
processos decisórios nas áreas de saúde e educação; 
(B) o reconhecimento da família enquanto um espaço 
contraditório e de conflitos intergeracionais; 
(C) a ampliação das noções sobre a composição e 
organização familiar nas abordagens sistêmicas; 
(D) a ampliação dos programas sociais que tomam a 
família como foco de intervenção; 
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAwNDoxMTowMiAtMDMwMA==
 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
5 
 REALIZAÇÃO 
(E) o reconhecimento da família como unidade 
dinamizadora dos processos de empreendedorismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 - O trabalho profissional do assistente social se realiza 
em contextos institucionais concretos que viabilizam os 
mais diferentes serviços sociais. Um dos elementos 
centrais para a compreensão da dinâmica deste trabalho e 
a definição das suas estratégias de intervenção é a 
compreensão deste espaço como contraditório. 
Considerando o conceito de instituição, essa contradição se 
expressa, sobretudo, nas: 
 
(A) rotinas e agentes institucionais; 
(B) práticas e saberes institucionais;. 
(C) normas e regulamentos institucionais; 
(D) estruturas de poder e objetivos institucionais; 
(E) hierarquias e objetos institucionais. 
 
 
14 - Há uma forte tendência em campos como o da saúde 
e da educação para a organização do trabalho de forma 
interdisciplinar. Considerando-se a compreensão das 
formas de organização do trabalho coletivo no campo das 
políticas sociais e a relativa autonomia que as profissões 
possuem, as estratégias de ação definidas sob aquela 
tendência, devem considerar, analiticamente, o seguinte 
elemento característico do mundo do trabalho: 
 
(A) a gerência do trabalho; 
(B) a divisão social e técnica do trabalho. 
(C) a alienação; 
(D) as formas de cooperação; 
(E) os diferentes conhecimentos profissionais. 
 
 
15 - Vários autores do Serviço Social apóiam suas 
reflexões na obra de Antonio Gramsci para pensar a 
dimensão sócio-educativa do trabalho profissional do 
assistente social. Uma das tendências, derivada desse 
diálogo, é aquela representada por Marina Maciel e Franci 
Gomes Cardoso, que situa essa dimensão sócio-educativa 
como uma atuação que se dá: 
 
(A) no amplo processo de elaboração de uma ideologia 
própria das classes subalternas; 
(B) no processo de definição das formas de organização 
das classes subalternas; 
(C) a partir da proposição de novos padrões de 
sociabilidade e participação política para as classes 
subalternas; 
(D) no sentido de esclarecer a dinâmica institucional junto 
às classes subalternas para que elas possam 
reivindicar seus direitos sociais; 
(E) a partir da formulação das estratégias de resistência 
das classes subalternas. 
 
 
16 - Constitui uma técnica de tratamento de dados na 
pesquisa social: 
 
(A) pesquisa documental; 
(B) entrevista em profundidade; 
(C) história de vida; 
(D) análise de discurso; 
(E) grupos focais. 
 
 
17 - Constitui um ponto de partida para a construção do 
saber interdisciplinar: 
 
(A) a epistemologia baseada na formulação de hipóteses 
quantitativas; 
(B) a primazia da especialização e do saber coletivo; 
(C) o diálogo solidário entre campos científicos diferentes; 
(D) a meta de alcançar uma ciência única edificada a 
partir do saber da filosofia; 
(E) a dissolução das fronteiras entre as ciências através 
da justaposição de saberes. 
 
 
18 - Políticas sociais redistributivas são aquelas que 
permitem: 
 
(A) definir um modelo de bem-estar destinado aos 
estratos médios; 
(B) transferir renda do topo da pirâmide social para sua 
base; 
(C) implementar ações compensatórias destinadas a 
promover a rentabilidade econômica; 
(D) determinar as funções a serem executadas por cada 
órgão envolvido com os programas sociais; 
(E) garantir o cunho horizontal da intervenção a partir do 
critério de regressividade. 
 
 
19 - Nas sociedades de capitalismo avançado, edifica-se 
no segundo pós-guerra um pacto interclasses visando a 
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 PROVA OBJETIVA6 
 REALIZAÇÃO 
união de esforços para a reconstrução daqueles países. 
Conjugaram-se medidas no campo econômico com 
medidas de proteção social a cargo do Estado. Nesse 
contexto emerge uma forma de estruturação denominada: 
 
(A) Estado ampliado; 
(B) Estado mínimo; 
(C) Estado burocrático-autoritário; 
(D) Estado de bem-estar social; 
(E) Estado clássico. 
 
 
 
 
20 - São características as políticas sociais implementadas 
no Brasil no pós-64: 
 
(A) auto-sustentação financeira e redução das redes de 
serviços sociais; 
(B) aumento da cobertura e diminuição do poder do setor 
privado; 
(C) redução do investimento na área social e 
desconcentração administrativa; 
(D) ênfase na tecnocracia e na transparência da gestão de 
recursos; 
(E) centralização das decisões e aumento da cobertura e 
do gasto social. 
 
 
21 - NÃO se constitui um conceito inerente ao projeto de 
Reforma do Estado: 
 
(A) taylorização; 
(B) accountability; 
(C) competição administrada; 
(D) privatização; 
(E) enfoque nos resultados. 
 
 
22 - São caracterísitcas do SUS (Sistema Único de 
Saúde): 
 
(A) a hierarquização e a seletividade da clientela; 
(B) a ênfase no poder decisório federal e no controle 
social; 
(C) o atendimento universal e o duplo controle em cada 
esfera de governo; 
(D) a integralidade das ações e a regionalização dos 
serviços; 
(E) a intersetorialidade e a fragmentação das ações. 
 
 
23 - NÃO é parte do rol de concepções pertencentes ao 
ideário da reforma sanitária brasileira: 
 
(A) a visão da saúde como resultante das condições de 
vida; 
(B) a superação da dicotomia curativo/preventivo na 
organização dos serviços; 
(C) a participação comunitária e a ênfase na utilização de 
técnicas simplificadas de tratamento; 
(D) a integração das ações de promoção, proteção e 
recuperação da saúde da população; 
(E) a concepção da saúde como articulação entre o 
biológico e o social. 
 
24 - A análise dos indicadores sociais brasileiros permite 
concluir que: 
 
(A) o Brasil é um país de renda per capita baixa, 
acompanhando o perfil dos demais países latino-
americanos; 
(B) os indicadores vêm apresentando uma melhora nas 
últimas décadas principalmente no que diz respeito à 
distribuição da renda; 
(C) o grau de empobrecimento da população brasileira 
deve-se ao fato de o país ter um baixo nível de 
industrialização; 
(D) a economia brasileira apresentou taxas de 
crescimento altas na última década, mas isso não se 
refletiu na criação de novos empregos; 
(E) o Brasil apresenta um quantitativo de pessoas vivendo 
abaixo da linha da pobreza muito maior do que a 
média dos países de renda similar. 
 
 
25 - As políticas de Assistência Social surgem a partir do 
momento em que o Estado passa a reconhecer e a intervir 
sobre os efeitos das relações de classe e das desigualdades 
provocadas pelas relações capitalistas. Essa nova 
concepção diante das condições de miserabilidade e de 
seus efeitos denomina-se: 
 
(A) utilidade da pobreza; 
(B) desnaturalização da pobreza; 
(C) reestruturação social; 
(D) filantropia social; 
(E) rede social. 
 
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAwNDoxMTowMiAtMDMwMA==
 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
7 
 REALIZAÇÃO 
 
26 - Estão em curso hoje no mundo capitalista intensas 
transformações impostas pelo processo de globalização da 
economia que têm, como se sabe, repercussões relevantes 
no campo dos direitos sociais. No que concerne ao critério 
de inclusão/exclusão de clientelas, pode-se dizer que os 
programas sociais atuais têm como tendência a: 
 
(A) estabilização; 
(B) interiorização; 
(C) focalização; 
(D) planificação; 
(E) descentralização. 
 
 
 
 
 
27 - A respeito da política de Assistência Social, segundo a 
LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), é correto 
afirmar que: 
 
(A) passa a integrar o rol dos direitos em conjunto com 
outras políticas sociais; 
(B) o direito ao benefício pressupõe uma contribuição 
anterior do beneficário; 
(C) está submetida aos cânones da cidadania ao 
consagrar o princípio da menor elegibilidade; 
(D) pauta-se pelo critério da pobreza absoluta 
estabelecendo os mínimos sociais; 
(E) integra o conjunto da seguridade social ao integrar o 
Terceiro Setor ao sistema de proteção social. 
 
 
28 - A respeito da pesquisa avaliativa de políticas e 
programas sociais, é INCORRETO afirmar que: 
 
(A) tem como uma de suas metas determinar em que 
medida objetivos previamente definidos foram 
alcançados; 
(B) possui métodos e técnicas próprias, ainda que em 
certos casos utilize os mesmos métodos e técnicas da 
pesquisa social; 
(C) um dos objetivos da avaliação é auxiliar a tomada de 
decisões para uma melhor escolha entre cursos de 
ação; 
(D) os resultados da avaliação serão válidos se apoiados 
em dados pertinentes e suficientes; 
(E) a avaliação pode ser realizada antes, durante ou após 
a execução do programa. 
 
 
29 - O pacto político instituído no pós-30 no Brasil tem 
como principal ator social o Poder Executivo e sua política 
de alianças. Nesse período localiza-se a gênese da política 
social no país com o atendimento das demandas por leis e 
benefícios sociais, processo do qual o poder instituído colhe 
importantes frutos políticos. Essa estratégia do governo no 
campo social tem como parceiro político fundamental: 
 
(A) os militares; 
(B) os proprietários rurais; 
(C) a elite intelectual; 
(D) os sindicatos; 
(E) os partidos políticos. 
 
 
30 - As relações entre o Estado e a Sociedade no Brasil 
têm se pautado historicamente por um formato em que 
predomina o desenvolvimento de arranjos políticos entre 
Estado e atores sociais de caráter assimétrico, vertical e 
hierárquico. Tal formato corresponde ao conceito de: 
 
(A) corporativismo; 
(B) neocorporativismo; 
(C) peleguismo; 
(D) clientelismo; 
(E) associativismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
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 REALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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UFRJ / UNIRIO 
Concurso Público para Área de Saúde – Assistente Social 
Gabarito da Prova de Objetiva 
Realização - NÚCLEO DE COMPUTAÇÃO ELETRÔNICA - UFRJ 
 
 
 
 
Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
Gabarito C D B E B D C E C B A D B B A D C B D E 
 
 
Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
Gabarito A D C E B C A B D D

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