Buscar

Teoria do conhecimento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Unisuam
Alessandra Albuquerque Bravim Barsani
RESENHA DO LIVRO DESCARTES. R. DISCURSO DO MÉTODO
TEORIA DO CONHECIMENTO
1. Introdução 
Cogito ergo sum. 'Penso, logo existo.' Tal proposição resume o espírito de René Descartes (1596-1650), sábio francês cujo 'Discurso do método' inaugurou a filosofia moderna. Em 1637, em uma época em que a força da razão tal qual a conhecemos era muito mais do que incipiente, e em que textos filosóficos eram escritos em latim, voltados apenas para os doutores, Descartes publicou 'Discurso do método', redigido em língua vulgar, isto é, o francês. 
Ele defendia o 'uso público' da razão e escreveu o ensaio pensando em uma audiência ampla. Queria que a razão - este privilégio único dos seres humanos - fosse exatamente isso, um privilégio de todos homens dotados de senso comum.
 Trata-se de um manual da razão, um prático 'modo de usar'. Moderno, Descartes postulava a idéia de que a razão deveria permear todos os domínios da vida humana e que a apreciação racional era parâmetro para todas as coisas, numa atividade libertadora, voltada contra qualquer dogmatismo. Evidentemente, tal premissa revolucionária lhe causaria problemas, sobretudo no âmbito da igreja - em 1663, vários de seus livros foram colocados no Index. Razão alegada - a aplicação de exercícios metafísicos em assuntos religiosos. Discurso do método mostra por que Descartes - para quem 'mente', 'espírito', 'alma' e 'razão' significavam a mesma coisa - marcou indelevelmente a história do pensamento.
Teoria do conhecimento é um dos principais ramos de estudo da filosofia ocidental. Os filósofos pré-socráticos iniciaram um movimento de tentativa de compreensão racional do mundo, da formação dos seres viventes e não viventes, ou seja, um afastamento do pensamento mitológico e uma aproximação do conhecimento racional.
 Isso despertou em Platão uma curiosidade pela busca do conhecimento verdadeiro, o que dá início à busca pelas teorias do conhecimento por meio, no início, do pensamento metafísico
A Teoria do Conhecimento (ou Epistemologia) é aquela disciplina filosófica que trata em geral do conhecimento (e também de conceitos adjacentes como justificação, dúvida, certeza, crença, etc.). De modo geral, a Teoria do Conhecimento tende a priorizar temas ligados à origem, limites e natureza de temas considerados cognitivos, ou seja, ocupa-se em entender, estudar e validar o conhecimento, a possibilidade de existência do conhecimento e quais os fundamentos, origens e valores.
2. Desenvolvimento 
O Dogmatismo, Ceticismo, Subjetivismo e Relativismo, e o Pragmatismo. Todas essas doutrinas citadas fazem parte da filosofia, e procurar explicar ou não a verdade, o juízo, a certeza, cada uma com sua forma. O Dogmatismo é a única doutrina que defende a verdade absoluta, enquanto o Subjetivismo, Relativismo e Pragmatismo estão mais semelhantes ao Ceticismo, que desacredita de qualquer certeza absoluta, e diz que não há nenhuma verdade concreta, com provas realmente válidas. São temas “ligados pela filosofia”;
Empirismo
O empirismo é caracterizado pelo conhecimento científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das idéias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados. O empirismo é uma teoria epistemológica que afirma que todo o conhecimento deriva da experiência e, consequentemente, dos sentidos. Como teoria oposta ao racionalismo, critica a metafísica e conceitos como os de substância e causa.
 Racionalismo
 O Racionalismo aborda o tema do conhecimento a partir das ciências exatas. o conhecimento é alcançado fazendo um bom uso da razão, e não dos sentidos, porque a informação obtida através dos sentidos pode estar errada, porque é possível haver engano naquilo que se ouve ou vê.O racionalismo muda de aspeto conforme se opõe a cada filosofia. Opõe-se ao pensamento arcaico pelo seu estilo, jáque está atento à ideia e visa uma coerência inteligível. Opõe-se ao empirismo, tornando-se metódico, armando-se coma lógica e a matemática.
Criticismo
O Criticismo foi uma corrente filosófica que indica a razão como imprescindível para se alcançar o conhecimento, não havendo a necessidade do recurso aos sentidos. O criticismo é o estudo metódico prévio do ato de conhecer e dos modos de conhecimento, ou seja, uma disposição metódica do espírito no sentido de situar, preliminarmente o problema do conhecimento em função da relação sujeito-objeto, indagando as suas condições e pressupostos.
 Pragmatismo
O Pragmatismo constitui uma escola de filosofia, com origens nos Estados Unidos da América, caracterizada pela descrença no fatalismo e pela certeza de que só a ação humana, movida pela inteligência e pela energia, pode alterar os limites da condição humana];
2.1 Fatores fundamentais para existência do conhecimento
O olhar filosófico define que, para que seja possível a existência do conhecimento, são necessários três fatores fundamentais:
· a consciência ou existência de um sujeito conhecedor;
· um objeto a ser conhecido;
· a relação que se estabelece entre o sujeito e o objeto.
O conhecimento só é considerado possível quando o sujeito é capaz de representar mentalmente o objeto.
Levando em conta todo o levantamento que foi feito sobre o conhecimento em diversas épocas, temos uma visão geral de que há diversas fontes do saber. Ou seja, podemos explicar um fenômeno usando:
· Mitologia
· Senso comum
· Religião
· Filosofia
· Ciência
2.2 Estudo da Natureza e Conhecimento Geral na Filosofia
O estudo da natureza faz parte da filosofia e construção do pensamento filosófico desde seus primórdios.
Os primeiros filósofos buscavam explicações racionais para os acontecimentos naturais e efeitos da natureza. Os elementos naturais foram, inclusive, nos primeiros anos do desenvolvimento filosófico, usados para explicar os acontecimentos do mundo. Tales de Mileto, por exemplo, dizia que tudo teria se originado a partir da água.
No decorrer dos estudos filosóficos, pensadores sentiram a necessidade de entender o conhecimento. Os sentidos e a inteligência relacionados ao ato de conhecer, muitas vezes falham e não garantem as respostas mais corretas e adequadas às questões alvo de estudo dos filósofos.
Diante dessa situação, os pensadores - e homens no geral - passaram a colocar em xeque a maneira como o conhecimento era tratado. Assim, deu-se início a um estudo sistemático e fundamentado que pudesse analisar o ato do conhecimento em si: saber e definir o que é o conhecimento, qual sua essência, como se forma e por quais mecanismos o conhecimento se desenvolve.
Embora a disciplina de conhecimento geral tenha sido muito usada nos princípios da Filosofia, ainda é usada para entender os mecanismos do conhecimento geral nas sociedades ao longo dos séculos.
 Racionalismo: acredita que a verdade só pode ser alcançada pela razão humana. Para eles, os sentidos são enganosos e por esse motivo incapazes de nos revelar o conhecimento verdadeiro. Somente princípios lógicos podem dar conhecimentos seguros ao homem. Para esses teóricos todos os homens possuem uma gama de princípios inatos fundamentais.
Empirismo: acredita-se que todo conhecimento é oriundo da experiência e dos sentidos. Para eles o homem nasce como uma tábua rasa, completamente sem conteúdo e ao longo da vida adquire seus conhecimentos.
Modelos de Metodologia Científica
A Metodologia Científica está ligada à maneira pela qual o conhecimento cientifico é sistematizado e organizado.
Foi usada pela primeira vez com o nascimento da dialética, e se estruturava como método de busca pela verdade através de perguntas e respostas. Esse modelo foi o precursor da lógica.
O modelo grego foi usado até meados do século XVII e modificado por Galileu, que iniciou o modelo hipotético dedutivo, combinando experimentos empíricos, modelos matemáticos e hipóteses científicas.
No século XX, o modelo sugerido por Karl Popper ganhou força. Popper estabelece a noção de falsificabilidade, na qual o pesquisador busca descobrir uma exceção ao postulado,algo que torne o objeto de pesquisas e seus resultados falsos. Na ausência desses elementos, o resultado da pesquisa torna-se, portanto verdadeiro.
A importância da metodologia científica
Ainda hoje, as descobertas e pesquisas científicas baseiam-se em um esquema metodológico rígido, que permite a fácil organização das descobertas, teses e experiências, bem como, a disseminação do conhecimento obtido a partir das pesquisas.
Além disso, a metodologia científica é primordial para garantir a melhor assimilação dos dados, evitar falhas e facilitar a interpretação e o entendimento.
Saber o que é o conhecer e suas origens não basta para solucionar o problema da teoria do conhecimento. É preciso saber se realmente o homem é capaz de conhecer. Três correntes tentam solucionar essa questão: o Dogmatismo, o Ceticismo e o Criticismo.
• O Dogmatismo é uma corrente que pode englobar muitas outras, pois uma corrente é dogmática sempre que defende a possibilidade de alcançarmos a verdade. Há dois tipos de dogmatismo.
1. Dogmatismo ingênuo: presente no senso comum, não vê nenhum problema no conhecimento humano e acredita que as coisas são como parecem ser.
2. Dogmatismo crítico: defende a capacidade de alcançar o conhecimento, mas apenas através do esforço racional, do trabalho metódico ou da ciência.
• O Ceticismo duvida ou nega a possibilidade humana de conhecermos a verdade.
• Criticismo: teoria kantiana que admite que podemos alcançar algumas verdades e outras não, ou seja, uma conciliação entre dogmatismo e ceticismo.
Enquanto uma disciplina formal da filosofia, a teoria do conhecimento surgiu com o filósofo John Locke no século XVIII, em plena Idade Moderna.
Ele vinha de um contexto Iluminista que buscava sistematizar as coisas, então criou algumas definições. Dentre elas, dizia que o conhecimento se formava com a presença de três elementos básicos:
· Sujeito: aquele que irá fazer as coisas acontecerem e que receberá o resultado (ser cognoscente)
· Objeto: aquilo que será investigado e deve ser conhecido (ser cognoscível)
· Consciência: é o sujeito ter noção do que está fazendo, esse elemento é que irá ligar o sujeito ao objeto para ter uma percepção real
Nesse sentido, o conhecimento só será possível quando o sujeito for capaz de representar mentalmente o objeto, pois é na mente que as teorias se desenvolvem e que há o raciocínio.
Bem, ao bom entendimento da filosofia como “o amor ao saber”, “a inquietação”, “o espanto”, “o ultrapassar a opinião irrefletida do senso comum, se libertar da realidade empírica e das aparências sensíveis” e tantas outras similares definições, em que eu me atreveria a afirma-la, de forma pragmática, como a capacidade humana de compreender a si e as coisas do mundo, protagonizar sua vida e a construção do seu próprio mundo na possibilidade de construiralcançar sua felicidade. Gosto da ideia de que a filosofia nasceu com o nascimento do homo sapiens. Até mesmo para os criacionistas, quando foi criado o primeiro homem Adão - e lhe foi oferecido a vida eterna, a saúde eterna, alegria eterna, etc., desde que ele não comesse do fruto do conhecimento e ele preferiu comer o fruto.  
Assim, seja com a possibilidade ou não e, sabendo ou não como acontece, o homem é o filósofo, buscador, inconformado.
 Naturalmente uns mais, outros menos, mas todos, de alguma forma e com alguma intensidade, estamos nessa caminhada ao conhecimento. A filosofia é inerente à inquietude humana, a essa nossa necessidade de compreensão, de assimilação, de aceitação das coisas, do funcionamento da vida, dos fatos, acasos, etc. e que, melhor, termina por abrir cada vez mais perguntas e dúvidas, diante de tanta limitação. Não conseguimos conhecer, dominar, não temos controle de nossas vidas e estamos sempre a mercê de forças que desconhecemos como o acaso, os acidentes e as necessidades. 
 Mesmo a considerar a atual “dona da verdade” a ciência, sabemos que esta é limitada a essa nossa capacidade de conhecimento, que a todo momento é colocada em cheque, seja nos milagres tão comuns na medicina, no macro ou micro cosmo que não alcançamos, nas respostas da natureza à nossa observação e na ilusão dos nossos sentidos. 
O filósofo alemão Immanuel Kant responde à questão de como é possível o conhecimento afirmando o papel constitutivo de mundo pelo sujeito transcendental, isto é, o sujeito que possui as condições de possibilidade da experiência. 
O que equivale a responder: "o conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possível". Com isso, o filósofo passa a investigar a razão e seus limites, ao invés de investigar como deve ser o mundo para que se possa conhecê-lo, como a filosofia havia feito até então. 
Funciona assim: tenho uma multiplicidade de sensações dos objetos do mundo, como cor, cheiro, calor, textura, etc. 
Estas sensações são o que podemos chamar de matéria do fenômeno, ou seja, o conteúdo da experiência. Mas para que todas estas impressões tenham algum sentido e entrem no campo do cognoscível (daquilo que se pode conhecer), elas precisam, em primeiro lugar, serem colocadas em formas a priori da intuição, que são o espaço e o tempo. 
Bibliografia 
DESCARTES. R. Discurso do método. São Paulo: Nova Cultural, 1997. Coleção Os Pensadores.

Continue navegando