Prova FUNDUNESP - VUNESP - 2012 - para Jornalista Repórter.pdf

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Processo seletivo
001. Prova objetiva
Jornalista/rePórter
 Você recebeu sua folha de respostas e este caderno 
contendo 60 questões objetivas.
 Confira seu nome e número de inscrição impressos na 
capa deste caderno.
 Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta 
que você considera correta.
 Responda a todas as questões.
 Marque, na folha intermediária de respostas, localizada no 
verso desta página, a letra correspondente à alternativa 
que você escolheu.
 Transcreva para a folha de respostas, com caneta de 
tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha 
intermediária de respostas.
 A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos.
 Só será permitido sair da sala após transcorrida a metade 
do tempo de duração da prova.
 Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e 
este caderno, podendo destacar esta capa para futura 
conferência com o gabarito a ser divulgado.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões.
15.04.2012
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Folha IntermedIárIa de respostas
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3 FUND1106/001-Jornalista/Repórter
CONHECIMENTOS GERAIS
Língua Portuguesa
Leia o texto a seguir para responder às questões de números 
01 a 05.
O drama de Santo André
O mau jornalismo que se pratica em boa parte da televisão 
brasileira tem a perversa característica de não alimentar dúvidas do 
espectador sobre o que ele está vendo. Ele – que para as emissoras 
não é um indivíduo, mas um consumidor – dificilmente se dá conta 
das circunstâncias que levam à espetacularização do fato policial 
e do que isso representa para a sua banalização. Os espectadores 
são levados a acompanhar o desfecho de um sequestro da mesma 
forma como acompanham o epílogo de uma série de ficção, sem 
perceber que ambos estão sendo escritos da mesma maneira: a fic-
cional tendo como base o papel, a real tendo como matéria-prima 
a manipulação dos sentimentos dos protagonistas – a audiência 
e os diretamente envolvidos nos acontecimentos. Uns como os 
outros, seres humanos.
Na cobertura do dia a dia, helicópteros e holofotes acompa-
nham ao vivo até as mais banais rixas de rua, e é um milagre que 
não as transformem todos os dias em crimes pesados. Isso acon-
tece para gerar um ponto percentual de audiência, e para que isso 
aconteça os espectadores são induzidos a acreditar na relevância 
daquelas pequenas disputas.
A má televisão não hesitou um segundo em transformar um 
obscuro namorado abandonado de 22 anos numa celebridade 
instantânea (não mais efêmera do que qualquer outra), como se 
fosse um reality show com direitos gratuitos. A morte de uma 
menina e a destruição de famílias foram corolários espetaculares 
desse sucesso. A desastrada participação da mídia no episódio 
do sequestro de Santo André (SP) revela menos sobre ele do que 
sobre a própria mídia, ou seja, que a imprensa estava movida pela 
cobiça. Para os programas policialescos, esse caso será na me-
lhor das hipóteses lembrado como um número. Um bom número 
movido pela hipocrisia, pela estupidez e pela maldade que só não 
são maiores do que o lucro gerado por este tipo de “jornalismo”. 
Tudo, enfim, o que já é conhecido por quem acompanhou o caso.
(Nelson Hoineff, www.observatoriodaimprensa.com.br. Adaptado)
01. De acordo com o texto, é possível afirmar que
(A) no jornalismo brasileiro, há apenas programas poli-
cialescos movidos pelos números de audiência e pelo 
jornalismo descompromissado.
(B) a cobertura diária de programas policialescos apresenta 
somente acontecimentos sérios e relevantes que são vis-
tos ao vivo pelos telespectadores sem que estes se deem 
conta da espetacularização provocada pela divulgação 
das notícias.
(C) a mídia teve uma participação impassível em relação ao 
sequestro ocorrido em Santo André, mas soube reconhe-
cer a falha e, atualmente, é mais ativa.
(D) há emissoras que consideram os telespectadores como 
consumidores e não se preocupam com a qualidade da 
programação jornalística.
(E) os espectadores são levados a acompanhar os seriados 
de TV que têm por base acontecimentos reais como 
matéria-prima da programação jornalística.
02. No trecho – A morte de uma menina e a destruição de famílias 
foram corolários espetaculares desse sucesso. – o termo em 
destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por
(A) exultações.
(B) júbilos.
(C) ilações.
(D) regozijos.
(E) alegrias.
03. A leitura do texto permite afirmar que
(A) para uma parcela da imprensa, a única preocupação é o 
lucro gerado e não a qualidade do jornalismo.
(B) é necessário criticar toda a imprensa por não oferecer uma 
cobertura jornalística que respeite o direito do consumidor 
ao apresentar rixas de rua em programas policiais.
(C) a imprensa teve uma atuação catastrófica no caso do 
drama em Santo André, mas o desenlace foi apropriado 
para todos os envolvidos.
(D) o lucro gerado pela imprensa de boa qualidade é o mesmo 
do da imprensa que apresenta programas policialescos 
diariamente.
(E) programas policialescos alimentam dúvidas em seus 
espectadores para aumentar a audiência e, consequente-
mente, os lucros.
04. No final do 1.º parágrafo, na frase – Uns como os outros, 
seres humanos. – o termo em destaque refere-se a
(A) jornalistas e audiência.
(B) vítimas dos agressores e a imprensa.
(C) policiais, vítimas, jornalistas e familiares dos agressores.
(D) espectadores de programas policialescos, as vítimas, os 
agressores, seus familiares e a polícia.
(E) vítimas, agressores e a polícia.
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4FUND1106/001-Jornalista/Repórter
05. No trecho – A má televisão não hesitou um segundo em 
transformar um obscuro namorado abandonado de 22 anos 
numa celebridade instantânea (não mais efêmera do que qual-
quer outra)... – os termos em destaque têm, respectivamente, 
como seus opostos, as palavras
(A) desconhecido e passageira.
(B) célebre e permanente.
(C) humilde e transitória.
(D) ignorado e constante.
(E) prodigioso e temporária.
06. Leia as orações a seguir.
 I. A Gazeta da Tarde é o único jornal impresso que eu confio.
 II. As novas emissoras possuem a tecnologia que precisam.
 III. É triste a conclusão a que chegaram acerca do ocorrido 
em Santo André.
Apresenta(m) regência verbal conforme os padrões da norma 
culta da língua apenas
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
07. Assinale a alternativa que apresenta concordância nominal 
de acordo com a norma-padrão da língua.
(A) É proibido entrada de jornalistas na área isolada pela 
polícia.
(B) Ela mesmo pediu calma.
(C) A polícia ficou meia nervosa na condução do caso.
(D) Estavam bastantes nervosos.
(E) Os atiradores de elite estão sempre alertas.
Leia a tirinha para responder às questões de números 08 e 09.
VOCÊ LEU ISSO?
AQUI DIZ QUE A TV
É UM VEÍCULO DE
CULTURA.
AHÃ
UM VEÍCULO DE
CULTURA?
AUGH!
TOMA!
BANG
!
BANG
!
SE EU FOSSE A CULTURA,
SALTAVA DO VEÍCULO
E IA A PÉ.
(http://filosomidia.blogspot.com)
08. A leitura atenta dos quadrinhos permite afirmar que
(A) é unânime a visão de que a TV é um veículo de cultura.
(B) a programação comprova o que o impresso diz.
(C) a cultura é personificada na fala da personagem Mafalda, 
no último quadrinho.
(D) um meio de comunicação impresso está criticando a 
função da TV.
(E) a cultura depende exclusivamente dos veículos de comu-
nicação para sua transmissão.
09. Assinale a alternativa que apresenta o trecho – Se eu fosse a 
cultura, saltava do veículo e ia a pé. – reescrito de acordo com 
a norma culta formal da língua portuguesa.
(A) Se eu fossea cultura, saltava do veículo e ia à pé.
(B) Se eu fosse a cultura, saltaria do veículo e iria a pé.
(C) Se eu ia à cultura, saltava do veículo e ia a pé.
(D) Se eu era a cultura, saltava do veículo e ia a pé.
(E) Se eu fosse à cultura, saltaria do veículo e ia a pé.
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5 FUND1106/001-Jornalista/Repórter
10. Leia as orações a seguir.
 I. Ela diz que não fez nenhuma declaração, mas viram-na 
se aproximar dos repórteres.
 II. Perdoei-lhe pelo engano, mas não perdoei a dívida que 
já deveria ter sido saldada.
 III. Não pediram-me nada para amanhã e por isso não 
preocupei-me.
 IV. Nos diga como prosseguir com o processo e nos telefone 
brevemente.
A colocação pronominal está de acordo com a norma-padrão 
apenas em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.
Leia o poema a seguir para responder às questões de números 
11 a 13.
Datilografia
(...)
Temos todos duas vidas:
A verdadeira, que é a que sonhamos na infância,
E que continuamos sonhando, adultos num substrato de névoa;
A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros,
Que é a prática, a útil.
Aquela em que acabam por nos meter num caixão.
Na outra não há caixões, nem mortes,
Há só ilustrações de infância:
Grandes livros coloridos, para ver mas não ler;
Grandes páginas de cores para recordar mais tarde.
(...)
(Fernando Pessoa)
11. Da leitura do poema, é possível inferir que
(A) a convivência é responsável por manter os sonhos de 
infância.
(B) a leitura é mais importante do que as imagens.
(C) viver falsamente é uma necessidade durante a infância.
(D) a vida em sociedade faz com que as pessoas esqueçam 
seus ideais de infância.
(E) a datilografia é uma técnica usada para colorir ilustrações.
12. O verso – Na outra não há caixões, nem mortes, – poderia ser 
substituído, sem alteração de sentido ou de tempo verbal, de 
acordo com a norma-padrão da língua, por
(A) Na outra não existem caixões, nem mortes,
(B) Na outra não têm caixões, nem mortes,
(C) Na outra não haverá caixões, nem mortes,
(D) Na outra não havia caixões, nem mortes,
(E) Na outra não existe caixões, nem mortes,
13. No verso – Grandes livros coloridos, para ver mas não ler; 
– o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de 
sentido, por
(A) assim.
(B) conquanto.
(C) portanto.
(D) destarte.
(E) todavia.
14. Assinale a alternativa que apresenta o emprego da vírgula de 
acordo com a norma-padrão.
(A) Isso, entretanto não foi, o suficiente para que todos os 
jornalistas deixassem a sala.
(B) Nesse caso, os repórteres que entrevistavam os sobrevi-
ventes traziam alívio aos telespectadores.
(C) Disse que, não queria comparecer, mas veio e fez a 
conferência.
(D) Uns, questionam se jornalismo em quadrinhos é adequado, 
outros sua honestidade.
(E) Foi à biblioteca, pesquisou, imprimiu, e, pegou um livro 
emprestado.
15. Assinale a alternativa que esteja de acordo com a norma-
-padrão.
(A) O jornalista está acostumado em trabalhar sem horários 
rígidos.
(B) Ficaram alheios com essas justificativas dos políticos.
(C) A editora é extremamente imune para críticas.
(D) Joaquim tem aversão de trabalhos noturnos.
(E) Dizem que os novatos estão aptos a essa função de 
entrevistador.
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6FUND1106/001-Jornalista/Repórter
atuaLidades
16. (...) incêndio em uma prisão (...) provocou a morte de pelo 
menos 270 detentos e deixou vários feridos. A prisão, em 
Comayagua, a 80 quilômetros da capital (...), abriga pelo 
menos 800 detentos. De acordo com os bombeiros, as víti-
mas foram carbonizadas ou intoxicadas pela fumaça. Alguns 
sobreviventes escaparam quebrando o telhado e saltando do 
alto do prédio, informaram parentes. O incêndio começou na 
noite dessa terça-feira (14) e foi controlado uma hora depois.
(agenciabrasil.ebn.com.br, 15.02.2012)
O fato apresentado ocorreu 
(A) na Costa Rica.
(B) na Espanha.
(C) em Honduras.
(D) na Colômbia.
(E) no México.
17. Com estreia prevista para o dia 20 deste mês em cinemas de 
todo o país, o documentário (...) mostra a trajetória do com-
positor brasileiro, autor de obra mundialmente reconhecida 
como uma das mais importantes da música popular do século 
20. Concebido com base na música do “maestro soberano”, 
com imagens em movimento e fotográficas – não há uma 
palavra sequer no filme – o documentário tem na direção um 
dos mais importantes cineastas brasileiros, Nelson Pereira 
dos Santos (...)
(agenciabrasil.ebn.com.br, 08.01.2012)
A matéria faz referência ao documentário
(A) Uma noite em 67.
(B) Alegria, alegria.
(C) Dzi Croquettes.
(D) Noel Rosa.
(E) A Música Segundo Tom Jobim.
18. O país tem acelerado sua produção de urânio enriquecido nos 
últimos quatro meses, informou a Agência Internacional 
de Energia Atômica (AIEA) aos 35 países que compõem o 
organismo da ONU e ao Conselho de Segurança das Nações 
Unidas. A informação consta de um relatório secreto que deixa 
patente, mais uma vez, a preocupação do órgão de controle 
quanto às intenções do país com sua atividade nuclear.
(O Estado de S.Paulo, 25.02.2012. Adaptado)
A reportagem trata
(A) do Irã.
(B) da Índia.
(C) da Argélia.
(D) do Paquistão.
(E) da Coreia do Norte.
19. Em fevereiro de 2012, por meio de leilão, ocorreram as con-
cessões
(A) dos dois aeroportos da cidade do Rio de Janeiro, em 
função dos Jogos Olímpicos de 2016.
(B) dos aeroportos da região sul – Porto Alegre, Florianó-
polis e Curitiba, pois eram os que mais necessitavam de 
investimentos.
(C) dos aeroportos de Salvador e de Natal, vencidas por um 
consórcio formado pelos bancos Itaú e Bradesco.
(D) de três aeroportos brasileiros – Brasília, Cumbica e Vi-
racopos – com duração entre 20 e 30 anos.
(E) de todos os aeroportos de regiões que têm cidades que 
receberão jogos da Copa do Mundo de 2014.
20. Na última quarta-feira, horas antes da pior tragédia esportiva 
em 15 anos, o estudante Ahmed Abdo, 18, desconfiou que havia 
algo estranho logo que chegou ao estádio de Port Said (...)
“A polícia sempre revista os torcedores da cabeça aos pés”, 
contou Ahmed. “Naquele dia, nem ingresso pediram. Depois 
vi gente no estádio com facas e paus.”
A incomum negligência da polícia é o principal indício 
apontado pelos torcedores para acusar a junta militar (...) de 
ter premeditado o caos que terminou com 74 mortos e mais 
de 1 500 feridos.
(Folha de S.Paulo, 06.02.2012)
A tragédia esportiva ocorreu
(A) em Israel.
(B) na Líbia.
(C) na Arábia Saudita.
(D) na Síria.
(E) no Egito.
21. Kul Wadhwa, diretor-geral da Wikimedia Foudation, institui-
ção responsável pela Wikipédia, foi uma das atrações do 
Campus Party no ano passado. Neste ano, ele volta ao evento 
para dar uma palestra cujo tema principal será o projeto de 
lei americano Sopa.
(Folha de S.Paulo, 06.02.2012. Adaptado.)
O projeto de lei Sopa significa:
(A) Legislação contra a pornografia na internet.
(B) Lei para parar a pirataria on-line.
(C) Regulamento da ação do hacker.
(D) Norma de transferência on-line de dinheiro.
(E) Código comercial para transações virtuais.
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22. O país se comprometeu com mais cortes de gastos e abriu 
mão de parte da sua soberania econômica para enfim ver 
aprovado pela União Europeia o segundo pacote de ajuda no 
valor de € 130 bilhões (R$ 293 bilhões).
Mas muitos acham insuficiente e que o país ou terá que dar 
calote nas dívidas ou precisará de outros empréstimos.
A aprovação veio na madrugada de ontem após 13 horas de 
tensas negociações entre os ministros das Finanças da zona 
do euro.
(Folha de S.Paulo, 22.02.2012. Adaptado)
A matéria faz referência
(A) à Itália.
(B) à Grécia.(C) à Irlanda.
(D) à Espanha.
(E) a Portugal.
23. O Banco Central resolveu arriscar e derrubou a taxa de juros 
(...). Após o segundo dia de reunião do Copom (Comitê de 
Política Monetária), nesta quarta-feira (7), o colegiado for-
mado pelos diretores da autoridade monetária reduziu a taxa 
básica de juros (...)
(noticias.r7.com, 07.03.2012)
A taxa básica de juros passou para
(A) 9,75% ao ano.
(B) 19% ao ano.
(C) 22,5% ao ano.
(D) 29% ao ano.
(E) 33,5% ao ano.
24. Leia as seguintes decisões:
 I. As coligações partidárias não serão aceitas para os cargos 
executivos municipais a partir de 2012.
 II. A Lei Maria da Penha é constitucional e não há necessi-
dade da queixa da mulher para que haja processo.
 III. A Lei da Ficha Limpa será válida para as eleições muni-
cipais de 2012.
 IV. Todos os municípios brasileiros deverão pagar um piso 
salarial para os profissionais de educação e da saúde.
Foram decisões do Supremo Tribunal Federal em fevereiro 
de 2012
(A) I e II, apenas.
(B) I e IV, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) II e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
25. Após 23 anos no cargo, em março de 2012, Ricardo Teixeira 
renunciou à presidência
(A) do Comitê Olímpico Brasileiro.
(B) da Associação Nacional dos Esportes.
(C) do Grupo Executivo da Olimpíada do Rio de Janeiro.
(D) da Confederação Brasileira de Futebol.
(E) da Federação Brasileira de Esportes Olímpicos.
noções de informática
26. Observe a janela do Windows Explorer de um computador 
com MS-Windows 7, instalado na sua configuração padrão, 
exibida parcialmente na figura.
Baseando-se na figura, assinale a alternativa correta.
(A) Os nove objetos (arquivos e pasta) estão no disco rígido.
(B) O arquivo Avg selecionado é um programa com tamanho 
inferior a 4KBytes.
(C) A pasta _Provas possui as seguintes subpastas visíveis: 
Concursos, FESC e Município.
(D) Na pasta Concursos, existem um documento do Word e 
uma planilha do Excel.
(E) A pasta Concursos não contém atalho.
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27. Considere a figura que mostra um documento digitado no 
MS-Word 2010, em sua configuração original.
Baseando-se na figura, assinale a alternativa que contém, 
respectivamente, o alinhamento do texto, o modo de exibição 
e o tipo de quebra utilizados no documento apresentado.
(A) Esquerda; Layout de Impressão; Página.
(B) Esquerda; Leitura em Tela Inteira; Automática de Texto.
(C) Justificado; Layout de Impressão; Seção.
(D) Justificado; Layout da Web; Coluna.
(E) Centralizado; Rascunho; Página.
28. Na figura, é possível notar que o usuário clicou no ícone 
 do MS-Outlook 2010, na sua configu-
ração padrão.
Baseando-se na janela Inserir arquivo, assinale a alternativa 
que contém os objetos possíveis de serem anexados na men-
sagem eletrônica.
(A) Os arquivos que não são do Office: Avg, Fundunesp e 
Notas, apenas.
(B) Os arquivos do Office: Capítulo1, Jornalista, Matéria, 
Planejto e Repórter, apenas.
(C) Os documentos do Word: Capítulo1, Jornalista e Repór-
ter, apenas.
(D) Todos os objetos, exceto a pasta Doctos.
(E) Todos os objetos, exceto o aplicativo Avg.
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29. A janela Visualização de Impressão da figura pertence ao 
Windows Internet Explorer 8, na sua configuração padrão.
Assinale a alternativa que possui a opção para personalizar o 
cabeçalho e rodapé da página.
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
30. Considere a janela Auto Trim/Crop do Sound Forge, em sua 
configuração original, apresentado na figura.
A função “Keep edges outside of the selection” serve para
(A) remover equalização nos trechos previamente seleciona-
dos da gravação.
(B) remover da gravação espaços silenciosos previamente 
selecionados.
(C) monitorar o nível de entrada do sinal antes de começar 
a gravação.
(D) aumentar gradualmente o nível de amplitude do sinal (fade 
in) nas regiões previamente selecionadas da gravação.
(E) dividir um único arquivo em setores com a finalidade de 
facilitar a edição isoladamente.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
31. Segundo os manuais de jornalismo, para escrever bem e de 
maneira simples, atribuindo qualidades à linguagem, alguns 
pontos devem ser levados em consideração. São eles: clareza, 
fluência, concisão, precisão, coesão e coerência. A respeito 
desses elementos, é correto afirmar que
(A) a concisão é característica das redações que não causam 
prejuízo da compreensão e necessidade de releitura. 
Geralmente, quando a ordem direta de um período é que-
brada, intercalando-se ideias entre os termos integrantes 
da oração ou entre orações de um período, a concisão do 
texto acaba sendo prejudicada.
(B) quando utilizado o mínimo de palavras para dizer o 
máximo possível de coisas, a fluência passa a ser uma 
qualidade do texto. Para isso, deve-se eliminar a superfi-
cialidade de termos e expressões. A prolixidade é inimiga 
número um da fluência.
(C) a coerência aparece quando as ideias expostas estão 
relacionadas de tal maneira que a conexão é evidente, 
dando origem a uma linguagem lógica. Nos textos coe-
rentes, não há nada destoante, ilógico, contraditório ou 
desconexo. 
(D) quando uma palavra certa é utilizada para dizer exata-
mente o que se quer expressar, tem-se a coesão. Esse 
fator é determinado pelo domínio do vocabulário que 
todo jornalista deve ter. O conhecimento de um grande 
número de palavras não é um determinante nesse caso. 
(E) para que o fator precisão exista, é necessária uma ligação 
lógica entre as palavras, orações, períodos e parágrafos. 
Para que isso ocorra, o autor não deve escrever palavras 
ou frases “soltas”. O uso correto de conectivos, como 
mas, porém, contudo, todavia, o qual, cujo, quanto, que, 
onde, evita a repetição excessiva das mesmas palavras.
32. Considere o conjunto gráfico a seguir.
Na tarde desta quarta-feira, no Senado, posse dos
novos membros do Conselho de Comunicação Social.
Na mesa, da esquerda para direita, senador
Augusto Botelho (PDT-RR), José Paulo Cavalcante Filho,
senador Tião Viana (PT-AC), senador José Sarney
(PMDB-AP) e senador Marco Maciel (PFL-PE).
(Márcia Kalume – Agência Senado)
O texto é chamado
(A) texto-legenda.
(B) calhau.
(C) janela.
(D) drops.
(E) cabeça de matéria.
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33. Para Habermas, as comunicações estabelecidas entre os su-
jeitos pelo ato da fala dizem respeito a mundos: o mundo
 I. objetivo das coisas;
 II. social das normas e instituições;
 III. subjetivo das vivências e sentimentos.
Na teoria do autor, está presente o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
34. Segundo o Manual de Redação e Estilo de O Estado de S.Paulo, 
o texto noticioso deve limitar-se a usar determinada classe de 
palavras somente aos termos que definam um fato (noticioso, 
pessoal, vizinho, próximo, sulino, etc.), evitando aqueles que 
envolvam avaliação ou encerrem carga elevada de subjetividade 
(evidente, imponderável, belo, bom, ótimo, inteligente, infi- 
nito, etc.).
A classe de palavras a que se refere o mencionado Manual 
reúne 
(A) os substantivos.
(B) os adjetivos.
(C) os verbos.
(D) os pronomes.
(E) as interjeições.
35. Leia atentamente as afirmações que se faz em relação à edição 
em vídeo.
 I. A edição de vídeo é um processo que consiste em se-
lecionar e coordenar um plano com o (plano) seguinte, 
com vista à construção de uma sequência de planos que 
formem, por sua vez, uma narrativa lógica e coerente.
 II. É possível atribuir quatro funções à edição de vídeo: 
combinar, ordenar, corrigir e construir.
 III. Na edição linear de vídeo,para se ver o plano C é neces-
sário passar, primeiramente, pelos planos A e B. No caso 
da edição não linear de vídeo, se o profissional da edição 
de vídeo tiver conhecimento da posição do plano C, con-
segue localizá-lo de uma forma quase instantânea sem ter 
a necessidade de passar pelos planos que o antecedem.
(www.bocc.ubi.pt – Adaptado)
Classificando as afirmações, de cima para baixo, em verda-
deira (V) ou falsa (F), têm-se:
(A) V, V, V.
(B) V, F, F.
(C) F, V, F.
(D) V, F, V.
(E) F, F, V.
36. Em relação ao Roteiro de Projetos Audiovisuais, é correto 
afirmar que
(A) o trabalho do roteirista documental compreende: Pesquisa 
e planejamento; Visualização; Organizar a estrutura de 
um documentário; Redigir o texto; Fazer o storyboard e 
Planejar a distribuição.
(B) o tratamento deve ser entendido como a arte final do do-
cumentário. Ele descreve o conteúdo da peça e determina 
exatamente o quê e como deve ser filmado pelo diretor.
(C) a narração deve ser direta e em linguagem de fácil en-
tendimento pelo expectador. Por isso, a narração deve 
ser redundante com a imagem.
(D) há dois formatos básicos de roteiro – o formato clássico 
de cinema e o formato em duas colunas.
(E) na parte inicial do documentário, coloca-se uma por-
menorizada apresentação do tema, o problema que será 
tratado com todas as suas variáveis, um breve currículo 
das principais pessoas envolvidas, ou seja, tudo aquilo 
que o espectador precisa saber para que o documentário 
avance.
(www.rc.unesp.br/igce – Adaptado)
37. Uma notícia construída no formato de pirâmide invertida
(A) tem os elementos mais importantes no final do texto.
(B) apresenta a angulação com predomínio do “Quem”.
(C) não tem lead.
(D) as informações são apresentadas na ordem decrescente 
de importância.
(E) tem o título extraído do final da matéria.
38. Considere as seguintes afirmações:
 I. Os mercados, do ponto de vista dos veículos de comuni-
cação, podem ser classificados em nacional, regionais e 
locais.
 II. A especialização de um veículo segmenta ainda mais a 
sua audiência, mas, em compensação, recebe fidelidade.
 III. As decisões jornalísticas com enfoque no mercado têm 
as suas decisões com base em princípios éticos.
(www.portal-rp.com.br – Adaptado de artigo de autoria de Helio A. Schuch)
Está correto o contido em
(A) I, II e III.
(B) I e III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, apenas.
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11 FUND1106/001-Jornalista/Repórter
39. A respeito da Escola de Chicago, é correto afirmar que
(A) o problema da Comunicação consiste em reproduzir em 
um ponto determinado, de maneira exata ou aproxima-
tiva, uma mensagem selecionada em outro ponto.
(B) a complexidade da menor situação de interação é tal 
que é inútil querer reduzi-la a duas ou mais variáveis 
trabalhando de maneira linear.
(C) a sociedade ou a formação social é definida como um 
sistema de relações de força e sentido entre grupos e 
classes.
(D) a transformação do ato cultural em valor suprime sua 
função crítica e nele dissolve os traços de uma experiên-
cia autêntica.
(E) o terreno privilegiado de observação dessa Escola foi a 
cidade, com seus signos de desorganização, de margina-
lidade, de aculturação, de assimilação e como lugar de 
mobilidade.
40. Os microfones superdirecionais são usados principalmente 
para gravações de campo e em televisão e, quando apontados 
para uma fonte sonora, captam com mais fidelidade que outros 
o som originário do alvo escolhido. Eles são chamados
(A) Supercardioide.
(B) Cardioide.
(C) Shotgun.
(D) Condensador.
(E) Bidirecional.
41. A Televisão no Brasil teve sua pré-estreia no dia 3 de abril 
de 1950, com a apresentação de Frei José Mojica, padre 
cantor mexicano. As imagens não passaram do saguão na 
Rua 7 de Abril, em São Paulo, onde havia alguns aparelhos 
de TV instalados. A sua inauguração oficial aconteceu no 
dia 18 setembro do mesmo ano. A primeira logomarca desse 
canal de televisão foi
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
42. Em 28 de janeiro de 2011, o site Observatório da Imprensa 
reproduziu o artigo do site Veja Online, escrito por Jadyr 
Pavão Júnior e Rafael Sbarai, com o título “O Twitter só não 
faz revolução. Mas ajuda.” A matéria da Veja tem semelhança 
com um texto publicado no jornal Guardian, mas não o cita.
(http://www.observatoriodaimprensa.com.br – Adaptado)
Esse comportamento é condenado no meio jornalístico por 
tratar-se de
(A) plágio.
(B) cópia.
(C) apropriação.
(D) negligência.
(E) ausência de checagem.
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12FUND1106/001-Jornalista/Repórter
43. Existem dois tipos de matérias opinativas que, não raro, são 
confundidos. Uma delas caracteriza-se por não ser assinada 
porque representa o ponto de vista da instituição sobre um 
determinado tema. A empresa assume toda a responsabilidade 
sobre as consequências advindas do posicionamento expos-
to. A outra matéria é assinada e representa a opinião de seu 
autor sobre o assunto, e é dele (autor) a responsabilidade por 
qualquer declaração polêmica.
Essas características correspondem, respectivamente,
(A) ao artigo e ao editorial.
(B) à resenha e ao comentário.
(C) ao editorial e ao artigo.
(D) ao comentário e à resenha.
(E) à resenha e ao editorial.
44. Sobre o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, é correto 
afirmar que
(A) o jornalista pode divulgar informações de caráter mórbido 
ou sensacionalista quando o fundamento educativo do 
tema justificar esse tipo de veiculação.
(B) as matérias de caráter publicitário devem ser feitas 
normalmente pelo profissional, cabendo à empresa a 
responsabilidade de informar claramente à sociedade o 
seu teor.
(C) os seus princípios não tratam de cláusula de consciência, 
ficando esse direito do jornalista restrito ao conjunto de 
cláusulas de seu contrato de trabalho.
(D) ele tem como base o direito fundamental do cidadão 
à informação, que abrange direito de informar, de ser 
informado e de ter acesso à informação.
(E) o jornalista deve defender os princípios constitucionais 
e os seus representantes legalmente eleitos pelo voto 
popular.
45. A “I Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM)” 
teve as suas discussões sistematizadas no seminário “Marco 
Regulatório – Propostas para uma Comunicação Democrática”, 
realizado pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comuni-
cação (FNDC), com a participação de outras entidades nacionais 
e regionais, em 20 e 21 de maio de 2011, no Rio de Janeiro. 
Entre os 20 pontos eleitos (no evento) como fundamentais 
para a democratização da comunicação, é correto afirmar que
(A) a participação social deve ser garantida em todas as 
instâncias e processos de formulação, implementação e 
avaliação de políticas de comunicação, sendo assegurada 
a representação ampla em instâncias de consulta dos 
órgãos reguladores ou com papéis afins e a realização 
de audiências e consultas públicas para a tomada de 
decisões.
(B) os serviços de comunicação considerados essenciais, 
relacionados à concretização dos direitos dos cidadãos, 
devem ser tratados como serviços privados, sendo pres-
tados em regime de concorrência com a interveniência 
do poder público.
(C) os serviços e tecnologias das redes e terminais de comu-
nicações devem estar baseados em padrões abertos ou 
fechados, desde que tenham condições de interoperações, 
a fim de garantir o uso democrático das tecnologias. As 
inovações, independentemente da origem, serão sempre 
liberadas aos usuários.
(D) as outorgas de programação de rádio e serviços audio-
visuais, em qualquer plataforma, devem garantir em 
seus critérios para concessão e renovação a pluralidade 
e diversidade informativa, religiosa e cultural, sem 
privilegiar o critério econômico nas licitações, e visar à 
complementaridade entreos sistemas privado e estatal, 
mas dando preferência aos grupos organizados da so-
ciedade.
(E) é preciso estabelecer regras que inibam qualquer forma 
de concentração vertical (entre empresas que oferecem 
o mesmo serviço), horizontal (entre diferentes atividades 
no mesmo serviço) e cruzada (entre diferentes meios de 
comunicação), de forma a regulamentar o Art. 120 da 
Constituição Federal, que proíbe monopólios e oligo-
pólios diretos e indiretos.
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13 FUND1106/001-Jornalista/Repórter
46. A seleção de notícias não deve depender de escolhas subje-
tivas. Entre os mecanismos que se sobrepõem à subjetividade, 
estão os critérios de noticiabilidade. Eles não são rígidos nem 
universais. Mas existem alguns que se repetem nas relações 
apresentadas pelos autores que se dedicam a esse estudo. Entre 
eles, cabe citar:
(A) o Momento do acontecimento – quanto mais vezes o 
assunto for veiculado, mais probabilidade ele tem de se 
tornar notícia.
(B) a Proximidade – quanto mais próximo o acontecimento 
ocorrer dos leitores ou expectadores, mais probabilidade 
ele tem de se tornar notícia.
(C) a Continuidade – quanto mais o evento se enquadrar num 
noticiário tematicamente equilibrado, mais probabilida-
des ele tem de se transformar em notícia.
(D) o Interesse Público – os fatos que tiverem mais chance 
de agradarem ao público, aumentando a audiência do 
veículo, têm mais probabilidade de serem pautados como 
notícia.
(E) a Singularidade – os fatos enquadrados em um conjunto 
maior de acontecimentos têm mais probabilidade de se 
tornar notícia.
47. O Art. 5.º da Constituição da República Federativa do Brasil 
de 1988 garante a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, 
à igualdade, à segurança e à propriedade. Entre os incisos que 
tratam da comunicação, é correto afirmar que
(A) é assegurado o direito de resposta, proporcional ao 
agravo, e a indenização por dano moral, material ou à 
imagem será arbitrada por Tribunal especialmente criado 
para esse fim.
(B) é inviolável a intimidade dentro dos limites determinados 
pelas necessidades da Segurança Nacional.
(C) é livre a manifestação do pensamento e o anonimato será 
assegurado quando justificado, segundo o prescrito em 
lei.
(D) aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, 
publicação ou reprodução de suas obras, transmissível 
aos herdeiros pelo tempo que a lei determinar, desde que 
esses direitos não tenham sido alienados a terceiros.
(E) é assegurado a todos o acesso à informação e resguar-
dado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício 
profissional.
48. Para Armand e Michèle Mattelart (História das Teorias da 
Comunicação) “a noção de comunicação recobre uma mul-
tiplicidade de sentidos”. De acordo com os autores,
(A) para Niklas Luhmann, a comunicação é um conceito 
central em sua teoria sistêmica. Segundo o autor, a ação 
e não a comunicação, como postulado em muitas teorias, 
é a unidade elementar que constitui os sistemas sociais.
(B) segundo o sociólogo francês Pierre Bourdieu e para o 
alemão Habermas, que defendem existir como um dos 
eixos da sociologia dos bens simbólicos a investigação 
de questões relacionadas ao poder, o processo de co-
municação deve ser compreendido como manifestação 
simbólica.
(C) a compreensão da comunicação como dialogia é um dos 
modelos mais influentes da comunicação e remonta à 
filosofia grega de Platão e Sócrates.
(D) o modelo criado em 1949 por C.E.Shannon e W.Weaver 
concebe a comunicação como uma transmissão de sinais, 
e é conhecido como uma cyberteoria da comunicação, 
tendo uma representação matemática.
(E) Bakthtin defende que a comunicação é um conjunto de 
palavras multiacentuadas que se dá em um contexto 
prático que orquestra e transforma o sentido, segundo o 
imperativo categórico de Kant.
49. Considere a imagem.
A série televisiva Simpson fez uma sátira à série de TV Xena. 
Essa forma de diálogo entre textos, que pode se dar de forma 
implícita ou explícita, é chamada de
(A) representatividade.
(B) referencialidade.
(C) intertextualidade.
(D) conectividade.
(E) contiguidade.
50. Assinale a opção formada somente por mídias digitais.
(A) LP, DVD, HD e cartão.
(B) CD, DVD, HD e blu-ray.
(C) CD, LP, HD e blu-ray.
(D) CD, DVD, LP e cartão.
(E) DVD, CD, LP e blu-ray.
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14FUND1106/001-Jornalista/Repórter
51. As novas tecnologias são fatores de aceleração da globaliza-
ção. Elas permitem a combinação de textos, imagens e sons 
no mesmo sistema, e possibilitam o acesso dessas informações 
em lugares remotos. São causa de uma nova ordem social 
chamada por Manuel Castells de 
(A) Sociedade da Informação.
(B) Hiperlocalidade.
(C) Comunidade Digital.
(D) Sociedade em Rede.
(E) Transnacionalidade.
52. Os fundamentos de um conceito muito citado atualmente são 
representados pela participação, a partir da qual é possível 
transformar um determinado conteúdo; pela bidirecionalidade, 
que permite a co-criação, não havendo distinção entre polo 
emissor e receptor, e potencialidade-permutabilidade, pois a 
comunicação permite a articulação de diversas redes, diversas 
conexões, permitindo uma navegação livre, autônoma, sem 
direção pré-definida.
(www.revistapontocom.org.br – Adaptado de artgo de Aline Weber)
Em linhas gerais, esse é o conceito da
(A) interatividade.
(B) navegabilidade.
(C) sociabilidade virtual.
(D) visibilidade.
(E) usabilidade.
53. O STF julgou a legalidade da regulamentação da atividade 
jornalística com base no preceito constitucional 
. O ministro relator do processo, Gilmar 
Mendes, ignorou os argumentos da União, Federação Na-
cional dos Jornalistas (Fenaj) e Sindicato dos Jornalistas 
do Estado de São Paulo em defesa do diploma, os quais se 
basearam na interpretação conjunta do inciso IX do Art. 5.º: 
“É livre a expressão da atividade intelectual, artística, cien-
tífica e de comunicação, independentemente de censura ou 
licença” e do inciso XIII, “é livre o exercício de qualquer 
trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações pro-
fissionais que a lei estabelecer”.
(www.observatoriodaimprensa.com.br – Adaptado)
A alternativa que completa a informação é:
(A) da desregulamentação profissional
(B) da liberdade de expressão
(C) do direito à opinião
(D) dos direitos autorais
(E) da autonomia profissional
54. Para Eugênio Bucci (Sobre Ética e Imprensa), o jornalismo 
adota a pressuposição tácita de que uma descrição pode ser 
inteiramente fiel às características do objeto, sem que o sujeito 
deturpe o discurso em que se expressam as características 
próprias do objeto e não as do autor do relato. Isto é, o autor 
acredita que o jornalismo pode
(A) ser equilibrado.
(B) ter objetividade.
(C) ser isento.
(D) ter equidistância dos fatos.
(E) ser manipulável.
55. Todas as organizações de pesquisa respeitáveis aplicam mé-
todos científicos apropriados e operam com objetividade 
profissional. Isto é, adequam-se ao Código Internacional 
ICC/ESOMAR de Prática de Pesquisa de Mercado e Social. 
As agências que seguem as recomendações do citado Código 
apregoam que a validade e o valor das pesquisas de opinião 
pública dependem de três considerações principais:
 I. a natureza das técnicas de pesquisa utilizadas e a eficiência 
com que são aplicadas;
 II. a honestidade e objetividade da organização de pesquisa 
que realiza o estudo;
 III. o modo pelo qual os resultados são apresentados e os usos 
que se farão deles.
É correto o que se afirma em
(A) III, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
56. A inauguração da TV Globo ocorreu em 26 de abril de 1965. 
Dois meses depois, Carlos Lacerda denunciou como ilegais as 
relações da emissora com um grupo editorial norte-americano.
Trêsanos antes, um acordo polêmico assinado entre a empresa 
americana e as Organizações Globo permitiu à empresa bra-
sileira acesso a um capital em torno de 6 milhões de dólares, 
o que lhe garantiu recursos para comprar equipamentos e 
montar sua infraestrutura. Em troca, o grupo americano teria 
participação em 30% de todos os lucros auferidos pela TV 
Globo.
(www.muco.com.br – Adaptado)
O nome do grupo americano denunciado por Lacerda é
(A) Newsweek.
(B) USA Today.
(C) CNN.
(D) CBS.
(E) Time-Life.
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57. O processo básico de edição mecânica do som tem a seguinte 
sequência:
 I. Ache o ponto de edição inicial (ou nó ponto), que é o 
ponto de partida, na fita, da seção de áudio que você quer 
remover. Isto é feito através de um processo chamado 
scrubbing, no qual o editor de som avança e retorna o 
carretel lentamente para achar o ponto preciso para fazer 
o corte.
 II. Usando um lápis especial, marque a fita diretamente sobre 
o cabeçote do gravador.
 III. Reproduza a fita até chegar no primeiro som que você quer 
manter, chamado de out point. Marque também aquele 
ponto de edição com o lápis.
 IV. Remova a fita e coloque-a no bloco de edição. O bloco de 
edição contém fendas especiais com ângulos de 45º e 90º.
 V. Alinhe o primeiro ponto de edição com a fenda com 45º 
e corte a fita com a lâmina, seguindo o ângulo da fenda. 
Faça o mesmo com o segundo ponto de edição.
 VI. Usando a fita especial de edição, emende os dois pontos 
soltos de fita magnética, sem deixar espaços entre eles.
 VII. Coloque a fita de volta no rolo a rolo e teste a edição. 
Pode ser preciso cortar mais de uma das pontas.
(lazer.hsw,UOL.com.br – Adaptado)
A respeito dessa técnica, é possível afirmar que
(A) o evento III é anterior ao II.
(B) o evento V antecede o IV.
(C) a sequência II, III e IV está invertida.
(D) a sequência de I a VII está correta.
(E) os eventos VI e VII são integrados.
58. Mais dia menos dia, demito-me deste lugar. Um historiador 
de quinzena, que passa os dias no fundo de um gabinete es-
curo e solitário, que não vai às touradas, às câmaras, à Rua do 
Ouvidor, um historiador assim é um puro contador de história. 
E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um 
contador de histórias é justamente o contrário de historiador, 
não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um 
contador de histórias. Por que essa diferença? Simples, leitor, 
nada mais simples. O historiador foi inventado por ti, homem 
culto, letrado, humanitas; o contador de história foi inventado 
pelo povo, que nunca leu Tito Lívio, e entende que contar o 
que se passou é só fantasiar.
(Machado de Assis) 
As características desse texto são de
(A) um feature.
(B) uma crônica.
(C) um conto.
(D) um fait-divers.
(E) uma resenha.
59. O Manual da Redação da Folha de São Paulo (pág. 23) alerta 
que “quanto mais nexos a pauta for capaz de estabelecer entre 
as notícias e os assuntos, mais rica será a reportagem. Esta 
precisa utilizá-los de maneira integrada ao texto e articulada a 
informações essenciais, presumindo que quem irá ler o texto 
é um grupo heterogêneo de pessoas, não necessariamente 
informado sobre todos os aspectos da notícia”. 
Essa condição básica do jornalismo é chamada de
(A) repercussão.
(B) introdução.
(C) continuidade.
(D) contextualização.
(E) suíte.
60. A EBC noticiou a existência de mortos na ação policial de 
reintegração de posse do Pinheirinho, em São José dos Cam-
pos, que jamais existiram. Os portais UOL e Terra, também 
caíram no mesmo equívoco. Esses erros são chamados, no 
meio jornalístico, de
(A) barriga.
(B) navalha.
(C) chapéu.
(D) facão.
(E) beiço.
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FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA UNESP - FUNDUNESP 
 
 DIVULGAÇÃO DO GABARITO 
 
A Fundação para o Desenvolvimento da UNESP - FUNDUNESP DIVULGA aos candidatos inscritos para o emprego de 
Jornalista/Repórter, o gabarito da prova objetiva realizada em 15 de abril de 2012, a que se refere o Processo Seletivo nº 
12/2011. 
 
 
001 – Jornalista/Repórter 
 
1 - D 2 - C 3 - A 4 - E 5 - B 6 - C 7 - A 8 - C 9 - B 10 - A 
11 - D 12 - A 13 - E 14 - B 15 - E 16 - C 17 - E 18 - A 19 - D 20 - E 
21 - B 22 - B 23 - A 24 - C 25 - D 26 - C 27 - A 28 - D 29 - E 30 - B 
31 - C 32 - A 33 - E 34 - B 35 - A 36 - D 37 - D 38 - C 39 - E 40 - C 
41 - E 42 - A 43 - C 44 - D 45 - A 46 - B 47 - E 48 - C 49 - C 50 - B 
51 - D 52 - A 53 - B 54 - B 55 - E 56 - E 57 - D 58 - B 59 - D 60 - A 
 
 
São Paulo, 17 de abril de 2012. 
 
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