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Anatomia - Sistema esquelético

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 Tecido ósseo é um tecido vivo complexo 
e dinâmico que está sempre em um 
processo continuo de remodelação 
 O osso é um órgão composto de vários 
tecidos vivos diferentes atuando em 
conjunto: tecido ósseo, cartilagem, tecido 
conjuntivo denso, epitélio, tecido adiposo 
e tecido nervoso 
 
 
 sustenta os tecidos mole e 
fornece pontos de inserção para os 
tendões da maioria dos músculos 
esqueléticos 
 protege os órgãos internos 
mais importantes (como o encéfalo, o 
pulmão, o coração a coluna vertebral) 
 os músculos 
quando se contraem tracionam o osso e 
produzem o movimento 
 
armazena vários minerais, mas 
principalmente cálcio e fosforo que vão 
contribuir com a forca e resistência do 
osso; conforme for necessário, os ossos 
liberam os minerais na corrente 
sanguínea para manter o equilíbrio 
necessário no corpo 
 o tecido 
conjuntivo presente no interior de alguns 
ossos (medula óssea vermelha) fica 
responsável por produzir hemácias, 
leucócitos e plaquetas por um processo 
chamado hematopoese; a medula óssea 
vermelha é formada por células do 
sangue em desenvolvimento, adipócitos, 
fibroblastos e macrófagos em uma rede 
de fibras reticulares 
 a 
medula óssea amarela é formada 
principalmente de adipócitos que 
armazenam triglicerídeos (potencial 
reserva de energia química); no recém-
nascido a medula óssea é vermelha e 
participa da hematopoese, porem com o 
avanço da idade, grande parte da medula 
óssea se transforma em medula óssea 
amarela 
 
 
 O formato dos ossos nos possibilita 
encontrar informações sobre suas 
funções, como a força física e o tipo de 
forças a que foi submetido quando 
movimentado pelo musculo 
 Nós possuímos, quando adultos, 206 
ossos no esqueleto 
 São reconhecidos 5 tipos de ossos no 
nosso corpo: longos, curtos, planos, 
irregulares e sesamoides 
 Outro tipo de osso que não é classificado 
pelo formato são os ossos suturais; são 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
pequenos e são localizados nas suturas 
(articulações) de determinados ossos do 
crânio 
Ossos longos 
 Tem comprimento maior que a largura e 
a espessura; 
 Consistem em uma diáfise (corpo do 
osso) e um número variável de epífises 
(extremidades) 
 São ligeiramente encurvados para 
aumentar a força (quando um osso é 
curvo, ele absorve o estresse do peso 
do corpo em diferentes pontos fazendo 
com que o peso seja distribuído 
igualmente) 
 Contêm principalmente substancia 
compacta (densa e tem espaços 
menores), mas também apresentam uma 
quantidade considerável de substancia 
esponjosa (espaços maiores) 
 EX: úmero, a ulna e o rádio, fêmur, a 
tíbia e a fíbula, os metacarpais, os 
metatarsais e as falanges (dos pés e 
mãos) 
Ossos curtos 
 São aproximadamente cúbicos e tem 
comprimento, largura e espessura 
similares 
 São formados por substancias esponjosa, 
menos na superfície que apresentam 
uma cada de substancia compacta 
 EX: maioria dos ossos carpais e tarsais 
Ossos planos 
 Normalmente são finos e compostos por 
duas laminas quase que paralelas de 
substancia compacta que encerram uma 
camada esponjosa 
 Propiciam uma considerável proteção e 
oferecem áreas extensas para inserção 
dos músculos 
 EX: ossos do crânio, o esterno e as 
costelas 
Ossos irregulares 
 Tanto o formato quanto as quantidades 
de substancias esponjosas e compactas 
são variáveis 
 Estão presentes nas vertebras, alguns 
ossos da face e o calcâneo 
Ossos sesamoides 
 Se desenvolvem em determinados 
tendões, locais de considerável atrito, 
compressão e estresse físico 
 São pequenos, menos as duas patelas 
(localizadas no tendão do musculo 
quadríceps femoral) que são os maiores 
ossos sesamoides do corpo 
 Protege os tendões contra o desgaste 
excessivo 
 Aumenta a vantagem mecânica em uma 
articulação 
 Nos membros superiores, geralmente 
ocorrem apenas nas articulações da fac 
palmar das mãos 
 Nos membros inferiores, além das 
patelas, existem mais 2 sesamoides que 
estão na face plantar de cada pé, nos 
tendões do musculo flexor curto do 
hálux 
 
 
 
 
 Um osso longo é coberto por cartilagem 
articular, nas superfícies articulares de 
suas epífises proximal e distal, e por 
periósteo, ao redor de todas as outras 
partes; é formado pelas seguintes partes 
(exemplo da imagem é o úmero): 
 
 é o corpo do osso, a parte 
principal cilíndrica e longa do osso 
 são as extremidades proximal e 
distal do osso 
 são regiões situadas entre a 
diáfise e a epífise; em um osso em 
crescimento, cada metáfise contém uma 
lâmina epifisial (uma camada de 
cartilagem hialina que possibilita o 
crescimento longitudinal da diáfise) 
- Quando o crescimento longitudinal cessa 
(entre 14 e 24 anos), a cartilagem na lamina 
epifisial é substituída por osso e a estrutura 
óssea resultante é conhecida como linha 
epifisial 
 uma camada fina 
de lamina de cartilagem hialina que 
cobre a parte da epífise onde o osso 
forma articulação com outro osso; tem 
função de reduzir o atrito e absorver o 
choque em articulações livremente 
moveis 
 uma bainha de tecido 
conjuntivo resistente e a irrigação 
sanguínea associada a ela circundando a 
superfície do osso nas parte que não 
 
 possuem 
cavidades contendo ar em seu 
interior e localizam-se no crânio 
(EX: frontal e esfenoide) 
são cobertas pela cartilagem articular; 
composto de uma lâmina fibrosa 
externa de tecido conjuntivo denso não 
modelado e lâmina osteogênica interna 
de células 
- Tem função de proteger o osso, auxiliar 
na consolidação de fraturas, ajudar na 
nutrição do tecido ósseo e atuar como 
ponto de inserção para ligamentos e 
tendões 
 espaço cilíndrico e 
oco no interior da diáfise que cintem 
medula óssea amarela adiposa e 
numerosos vasos sanguíneos em 
adultos; mínima o peso do osso já que 
reduz a quantidade de material ósseo 
denso
 membrana fina que reveste a 
cavidade medular
 
 Os ossos apresentam texturas e 
contornos externos diferentes que 
variam e são elementos estruturais 
adaptados para funções especificas
 A superfície de um osso é 
caracterizada por diversas 
protuberâncias, sulcos, endentações, 
projeções e orifícios 
 Surgem ao longo da vida em resposta a 
determinadas forças
 Protuberâncias, cristas ou áreas rugosas 
são indícios de locais onde os tecidos 
moles (como tendões e ligamentos) se 
inserem no osso
 Os tendões inserem o ventre muscular 
esquelético no osso e os ligamentos 
estabilizam um osso e outro osso
 Impressões semelhantes a sulcos ou 
orifícios indicam as localizações nas quais 
nervos e vasos sanguíneos atravessam 
o osso
 Superfícies lisas indicam áreas de 
movimentos entre ossos vizinhos 
 Depressão de uma superfície lisa 
acomoda uma projeção de superfície 
lisa de outro osso para formar faces 
articulares fazendo com que os ossos 
se encaixem 
 Existem dois tipos principais de 
acidentes ósseos
formam articulações 
ou possibilitam passagem de tecidos moles 
(vasos sanguíneos e nervos) 
ajudam a formam articulações ou atuam 
como pontos de inserção para o tecido 
conjuntivo (como ligamentos e tendões) 
Processos 
 
 projeção 
arredondada grande; tem superfície 
rugosa e irregular (EX: túber do osso 
do quadril) 
 margem estreita do osso, 
geralmente proeminente; projeção 
alongada (EX: crista ilíaca do osso do 
quadril) 
 processo, muito grande, 
truncado e de formato irregular 
(único exemplo é o Trocânter do 
fêmur) 
 margem estreita de osso, 
menos proeminente do que uma 
crista; elevação ou borda longa e 
estreita (EX: linha áspera do fêmur) 
 pequena projeção 
arredondada; (EX: tubérculo maior do 
úmero) 
 área elevada sobre ou 
acima de um côndilo; projeção 
geralmente rugosa (EX: epicôndilo 
medial do fêmur) 
 projeção afiada, delgada e 
muitas vezes pontiaguda; (EX: 
processo espinhoso da vertebra) 
 qualquer proeminência 
óssea; 
 projeção articular 
arredondada,muitas vezes se articula 
com uma fossa correspondente (EX: 
côndilo lateral do fêmur) 
 superfície articular lisa, quase 
plana; levemente côncava ou 
convexa (EX: faceta articular superior 
da vertebra)
 expansão óssea esferoide 
sustentada por um colo estreito; 
projeção articular geralmente 
arredondada (EX: cabeça do fêmur) 
Depressões 
 abertura redonda ou oval 
através de um osso; orifício pelo qual 
passam vasos sanguíneos, nervos ou 
ligamentos (EX: canal óptico do 
esfenoide)
 sulco ao longo de uma superfície 
óssea que acomoda um vaso sanguíneo, 
nervo ou tendão (EX: sulco 
intertubercular do úmero) 
 abertura estreita; fenda estreita 
entre partes adjacentes de ossos pelas 
quais passam vasos sanguíneos ou 
nervos (EX: fissura orbital superior do 
esfenoide) 
 entalhe (corte, incisão, ranhura) 
na extremidade de uma estrutura; 
 depressão em forma de bacia de 
um osso, muitas vezes servindo como 
uma superfície articular; depressão rasa 
(EX: fossa coronóidea do úmero)
 orifício tubuliforme; semelhante a 
um canal de passagem articular (EX: 
meatos acústicos externo e interno do 
osso) 
 cavidade dentro de um osso, 
preenchida com ar e revestida com 
membrana mucosa;
 
 Tecido ósseo contem matriz 
extracelular abundante que circunda 
células muito separadas (característica 
do tecido conjuntivo); 
 A matriz extracelular desse tecido é 
composta por 15% de agua, 30% de 
fibras colágenas e 55% de sais minerais 
cristalizados; matriz orgânica e inorgânica; 
 O sal mais abundante é o fosfato de 
cálcio [Ca3(PO4)2] que irá se combinar 
com o hidróxido de cálcio [Ca (OH)2] 
com a finalidade de formar cristais de 
hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)2] 
 Os cristais se combinam ainda com 
outros sais minerais, como carbonato de 
cálcio e íons como magnésio, fluoreto, 
potássio e sulfato 
 Esses sais se cristalizam e o tecido 
endurece, processo chamado de 
calcificação; é iniciado por osteoblastos 
(células que produzem osso) 
 A calcificação só ocorre na presença das 
fibras colágenas; os sais minerais 
começam a se cristalizar nos espaços 
microscópicos entre as fibras e após o 
preenchimento, esses sais se acumulam 
ao redor das fibras colágenas; 
 A rigidez do osso depende dos minerais 
e a flexibilidade depende das fibras 
colágenas (conferem a força tensora e a 
resistência ao estiramento ou à ruptura 
 Existem 4 tipos de células no tecido 
ósseo: osteogênicas, osteoblastos, 
osteócitos e osteoclastos 
 
Osteogênicas 
 Células-tronco não especializadas 
derivadas do mesênquima 
 São as únicas células ósseas que 
sofrem divisão células; as células 
que serão geradas vão se tornar 
osteoblastos 
 São encontradas ao longo da 
parte interna do periósteo, no 
endósteo e nos canais internos de 
ossos que contem vasos 
sanguíneos 
 
 Osteoblastos 
 São células produtoras de osso; 
sintetizam e secretam fibras 
colágenas e outros componentes 
orgânicos necessários para formar 
a matriz extracelular do tecido 
ósseo 
 Conforme essas células ficam 
envolta da matriz extracelular, são 
aprisionados em suas secreções e 
se tornam osteócitos 
 
 Osteócitos 
 Células ósseas maduras que 
mantem o metabolismo diário do 
tecido 
 Fazem troca de nutrientes e 
resíduos com o sangue 
Osteoclastos 
 Derivadas da fusão de até 50 
monócitos (um tipo de leucócito); 
estão concentradas no endósteo 
 Sua membrana plasmática 
apresenta dobras profundas e 
forma uma borda pregueada no 
lado da celula que é voltado para a 
superfície do osso 
 Libera enzimas lisossômicas 
potentes e ácidos que digerem a 
proteína e os componentes 
minerais da matriz extracelular 
subjacente do osso (reabsorção 
óssea; é a parte do 
desenvolvimento, crescimento, 
manutenção e consolidação 
normais do osso) 
 constitui a 
maior parte das diáfises de ossos longos; 
oferece proteção, apoio e resistência às 
forças produzidas pelo peso e o 
movimento do corpo 
 É constituída de unidades chamadas 
ósteons que são formados por 
lamelas concêntricas ao redor de um 
canal osteônico 
LAMELAS CONCÊNTRICAS: lâminas 
circulares de matriz extracelular mineralizada 
de diâmetro crescente em torno da 
pequena rede de vasos sanguíneos e nervos 
no canal central 
 Entre as lamelas existem pequenos 
espaços que são chamados de 
lacunas que contêm osteócitos; 
 Os canalículos preenchidos por liquido 
extracelular vão se irradiar em todas 
as direções a partir das lacunas 
 Os osteócitos adjacentes se 
comunicam via junções comunicantes 
 Os canalículos conectam as lacunas 
entre si e aos canais centrais, 
formando um intricado sistema 
pequeno de canais interconectados 
em todo osso (fornece muitas vias 
para que nutrientes e o oxigênio 
cheguem aos osteócitos) 
 Essa substancia tende a ser mais 
espessa nas regiões do osso em 
quem as forças são aplicadas em 
poucas direções 
 A organização dos ósteons não é 
estática; se alteram com o tempo 
devido às demandas físicas exercidas 
sobre tal esqueleto 
 
 
 As áreas entre ósteons vizinhos 
contem lamelas intersticiais que são 
fragmentos de ósteons antigos que 
foram parcialmente destruídos 
durante a reconstrução ou o 
crescimento dos ossos 
 Os vasos sanguíneos e os nervos do 
periósteo penetram na substancia 
compacta através dos canais 
interosteônicos transversais 
 Os vasos e nervos dos canais 
interosteônicos se conectam aos da 
cavidade medulas, do periósteo e dos 
canais centrais 
 Em torno de toda a circunferência 
externa e interna do corpo de um 
osso longo há lamelas diretamente 
sob o periósteo e conectadas ao 
periósteo por fibras perfurantes 
(lamelas circunferenciais externas) e 
lamelas que revestem a cavidade 
medular (lamelas circunferenciais 
internas) 
 não contem 
ósteons; está localizada na parte 
interior do osso e protegida por uma 
substancia compacta 
 Consiste em lamelas dispostas em um 
padrão irregular de colunas delgadas, 
as trabéculas 
 Entre as trabéculas existem espaços 
que vão ser preenchidos por medula 
óssea vermelha em ossos que são 
responsáveis por produzir eritrócitos 
e por medula óssea amarela (tecido 
adiposo) em outros ossos 
 Os dois tipos de medula apresentam 
vários vasos sanguíneos pequenos 
que fazem a nutrição dos osteócitos 
 Cada trabécula é formada por lamelas 
concêntricas, osteócitos situados nas 
lacunas e por canalículos que se 
irradiam das lacunas para fora 
 Constitui maior parte do tecido ósseo 
interno dos ossos curtos, planos, 
sesamoides e irregulares 
 Nos ossos longos forma a parte 
central das epífises sob a lamina de 
substancia compacta e forma uma 
margem estreita variável em torno da 
cavidade medular da diáfise 
 
 
 Estão orientadas ao longo das linhas 
de estresse, o que ajuda os ossos a 
resistirem ao estresse e transferirem 
a força sem que haja fraturas 
 Tente a ser encontrada em áreas 
que os ossos são submetidos a 
grande estresse em direções variadas 
 É leve e responsável por diminui o 
peso total do osso facilitando a 
movimentação quando o osso é 
tracionado pelos músculos 
 As trabéculas sustentam e protegem 
a medula óssea vermelha 
 A substancia esponjosa nos ossos do 
quadril, nas costelas, no esterno, nas 
vertebras e nas extremidades 
proximais do úmero e do fêmur é o 
único lugar que armazena medula 
óssea vermelha; é onde ocorre a 
hematopoese em adultos (produção 
de células sanguíneas) 
 
 
 Os vasos sanguíneos vao ser mais 
numerosos em ossos que 
apresentam medula óssea vermelha 
 pequenas 
artérias acompanhadas por nervos 
vão entrar na diáfise por meio dos 
canais interosteônicos e irrigar o 
periósteo e a parte externa da 
substancia compacta 
 perto do centro 
da diáfise, essa artéria entra na 
substância compacta por meio de um 
forame nutrício (acidente ósseo); ao 
penetrar na cavidade medular vão se 
dividir em ramos proximal e distal indo 
em direção a cada extremidade As extremidades dos ossos longos 
são irrigadas pelas artérias 
metafisárias e epifisárias 
 entram na 
metáfise do osso longo, juntamente 
com a artéria nutrícia vão irrigar a 
medula óssea vermelha e o tecido 
ósseo das metáfises 
 entram nas 
epífises de um osso longo e irrigam a 
medula óssea vermelha e o tecido 
ósseo das epífises 
 
 As veias que drenam o sangue dos 
ossos longos são evidentes em três 
locais 
1. Uma ou duas veias nutrícias vão 
acompanhar a artéria nutrícia e saem 
do osso por meio da diáfise 
2. Várias veias epifisárias e metafisárias 
acompanham suas artérias e saem do 
osso por meio das epífises 
3. Muitas veias periosteais pequenas 
acompanham a artéria periosteais e 
saem por meio do periósteo 
 O periósteo é rico em nervos 
sensitivos, alguns conduzem sensação 
de dor e são especialmente sensíveis 
a tensões e lacerações 
 Processo conhecido como ossificação 
ou osteogênese 
 A formação óssea ocorre em 4 
situações diferentes: 
1. Formação inicial dos ossos no 
embrião ou feto 
2. Crescimento dos ossos durante a 
lactância, infância e adolescência 
3. Remodelação dos ossos (substituição 
de osso antigo por tecido ósseo novo 
durante toda a vida) 
4. Consolidação de fraturas 
 
 
 No início o esqueleto embrionário é 
formado por mesênquima no formato 
geral dos ossos (mesênquima é o 
tecido conjuntivo encontrado no 
embrião e é o tecido a partir do qual 
se desenvolve a maioria dos outros 
tecidos conjuntivos) 
 Existem dois métodos para a 
formação inicial do osso: ossificação 
intramembranosa (formação mais 
simples; se forma diretamente dentro 
do mesênquima condensado) e 
ossificação endocondral (formação 
mais complexa; osso se forma dentro 
da cartilagem hialina que também se 
desenvolve a partir do mesênquima) 
Ossificação 
intramembranosa 
- Formação da maioria dos ossos da face, 
mandíbula e a parte medial da clavícula 
- As áreas moles (fonticulos) que ajudam o 
crânio fetal a atravessar o canal de parto 
enrijecem posteriormente à medida que 
ocorre a ossificação intramembranosa 
1. DESENVOLVIMENTO DO CENTRO DE 
OSSIFICAÇÃO: mensagens químicas 
especificas causam aglomeração (centro de 
ossificação) e diferenciação das células 
mesênquimais (primeiramente em células 
osteogênicas e depois em osteoblastos) no 
local onde posteriormente vai se 
desenvolver o osso; osteoblastos irão 
secretar matriz extracelular orgânica até que 
esse tipo celular seja circundado por ela 
2. CALCIFICAÇÃO: a secreção de matriz ira 
parar e os osteoblastos que serão 
denominados osteócitos vão estar em 
lacunas e estendem seus longos processos 
citoplasmáticos ate o interior dos canalículos; 
alguns dias depois vai ocorrer a deposição 
de cálcio e outros sais fazendo com que a 
matriz endureça/calcifique 
3. FORMAÇÃO DE TRABÉCULAS: a matriz 
extracelular se transforma em trabéculas que 
vão se fundir umas às outras formando a 
substância esponjosa; o tecido conjuntivo 
que está associado aos vasos sanguíneos nas 
trabéculas se diferencia em medula óssea 
vermelha 
4. DESENVOLVIMENTO DO PERIÓSTEO: ao 
mesmo tempo que são formadas as 
trabéculas, o mesênquima localizado na 
periferia do osso se condensa e vira o 
periósteo 
 
Ossificação endocondral 
- Processo mais observado em ossos longos 
1. DESENVOLVIMENTO DO MODELO 
CARTILAGINOSO: sinais químicos específicos 
vão gerar aglomeração de células 
mesênquimais no formato geral e no local do 
futuro osso, logo após, as células vão ser 
diferenciadas em condroblastos; essas novas 
células secretam matriz extracelular 
cartilaginosa gerando, então, o modelo 
cartilaginoso (posteriormente será a diáfise) 
constituído de cartilagem hialina; ao redor 
desse modelo aparece o revestimento 
mesenquimal com nome de pericôndrio 
2. CRESCIMENTO DO MODELO 
CARTILAGINOSO: depois de estarem 
alojados na matriz extracelular, os 
condroblastos têm nome de condrócitos; a 
modelo irá crescer em comprimento a partir 
da divisão celular dos condrócitos 
(crescimento intersticial); o crescimento em 
espessura (aposicional) ocorre com a 
deposição de material de matriz na 
superfície da cartilagem do modelo por 
novos condroblastos (surgem a partir do 
pericôndrio); 
A medida que o modelo cresce, ocorre o 
aumento de tamanho dos condrócitos na 
região media (hipertrofia); a matriz começa a 
se calcificar e outros condrócitos dentro da 
cartilagem em calcificação morrem; 
Conforme os condrócitos vão morrendo, os 
espaços deixados por eles se fundem em 
cavidades chamadas lacunas; 
3. DESENVOLVIMENTO DO CENTRO DE 
OSSIFICAÇÃO PRIMARIA: uma artéria nutrícia 
entra no periocondrio e no modelo 
cartilaginoso em calcificação por meio do 
forame nutrício na região media; estimula a 
diferenciação das células osteogênicas em 
osteoblasto; quando o osso começa a se 
formar o pericôndrio vira periósteo; 
Os capilares periosteais crescem de um 
centro de ossificação primaria (região na 
qual tecido ósseo substituirá a maior parte da 
cartilagem) 
Os osteoblastos vão começar a depositar 
matriz extracelular óssea sobre a cartilagem 
calcificada, formando trabéculas de 
substancias esponjosas 
4. DESENVOLVIMENTO DA CAVIDADE 
MEDULAR: os osteoclastos decompõem 
algumas das trabéculas com finalidade de 
formar uma cavidade, a cavidade medular na 
diáfise (a maior parte da parede da diáfise 
será substituída pela substancia compacta) 
5. DESENVOLVIMENTO DOS CENTROS DE 
OSSIFICAÇÃO SECUNDÁRIA: geralmente 
perto do nascimento surgem os centros de 
ossificação secundaria que é quando os 
ramos da artéria epifisária entram nas 
epífises; no centro de ossificação secundaria 
a substância esponjosa permanece no 
interior das epífises (sem formação de 
cavidade medular) 
6. FORMAÇÃO DA CARTILAGEM 
ARTICULAR E DA LÂMINA EPIFISAL: a 
cartilagem hialina que recobre as epífises vira 
a cartilagem articular; antes da fase adulta 
essa cartilagem hialina fica entre a diáfise e a 
epífise tendo o nome de lamina epifisial 
(região responsável pelo crescimento 
longitudinal) 
 
 
 
 Ocorre o crescimento aposicional 
para aumentar a espessura do osso 
 O aumento do comprimento dos 
ossos longos é por crescimento 
intersticial 
Crescimento em 
comprimento: 
 O crescimento de um osso longo 
compreende o crescimento 
intersticial da cartilagem no lado 
epifisário da lamina epifisial e a 
substituição da cartilagem por osso 
por meio da ossificação endocondral 
no lado diafisário da lamina epifisial 
 camada de 
cartilagem hialina na metáfise de um 
osso em crescimento, possui uma 
divisão em 4 zonas 
1. ZONA DE CARTILAGEM EM REPOUSO: 
mais próxima da epífise; condrócitos 
pequenos dispersos; suas células não 
participa do crescimento do osso; 
ancoram a lamina epifisial à epífise do 
osso 
2. ZONA DE CARTILAGEM DE 
PROLIFERAÇÃO: condrócitos um pouco 
maiores, participam do crescimento 
intersticial conforme as células se dividem 
e secretam a matriz; suas células se 
dividem com finalidade de substituir as 
que morrem no lado diafisário da lâmina 
3. ZONA DE CARTILAGEM HIPERTRÓFICA: 
condrócitos grandes, estão em processo 
de maturação e organizados em colunas 
4. ZONA DE CARTILAGEM CALCIFICADA: 
condrócitos mortos por causa da 
calcificação da matriz ao seu redor; 
osteoclastos vão dissolver a cartilagem 
calcificada para que os osteoblastos junto 
com capilares (que vem da diáfise) 
invadirem essa região; a matriz 
extracelular óssea vai ser depositada 
pelos osteoblastos (substituindo a 
cartilagem calcificada); forma a nova 
diáfise 
 A atividade da lâmina epifisial é a 
única forma de ocorrer o 
crescimento do comprimento da 
diáfise 
 Enquanto os ossos crescem, os 
condrócitos se proliferam no lado 
epifisário da lâmina 
 A espessura da lâmina se mantem 
“constante”, mas o osso aumento 
de comprimento no lado diafisário 
 Em uma fratura que danifique a 
lâmina epifisial, o osso afetado 
podeser mais curto que o normal 
quando chegar na estatura adulta 
porque a cartilagem (avascular) 
acelera o fechamento da lamina 
epifisial pela parada da mitose 
nesse tecido (inibição do 
crescimento longitudinal) 
 
 
 Quando a adolescência termina (por 
volta dos 18 anos nas mulheres e dos 
21 nos homens), as laminas epifisiais se 
fecham, as células da cartilagem 
epifisial param de se dividir e o osso 
toma lugar da cartilagem que resta 
 O fechamento da lâmina epifisial 
ocorre em média 2 a 3 anos antes 
nas mulheres 
 A lâmina desaparece e só fica uma 
estrutura chama da linha epifisial e 
esse processo interrompe totalmente 
o crescimento do osso em 
comprimento 
 O processo de fechamento da lâmina 
ajuda a determinar a idade óssea, 
prever a altura no adulto e 
estabelecer, a partir dos ossos, a 
idade com que uma pessoa morreu 
 Nos ossos longos esse crescimento 
do comprimento não acorre 
igualmente nas duas extremidades; 
existe uma extremidade dominante 
(sempre cresce se afastando do 
ângulo de orientação do forame 
nutrício) 
- Extremidades do fêmur, tíbia e fíbula em 
direção ao joelho são laminas epifisiais em 
crescimento dominante 
- Extremidades do úmero, da ulna e do rádio 
opostas ao cotovelo são as lâminas epifisiais 
de crescimento dominante 
Crescimento em espessura: 
 A espessura do osso só aumenta por 
crescimento aposicional 
1. Na superfície do osso, as células 
periosteais vão se diferenciar em 
osteoblastos que secretam a matriz 
extracelular óssea; 
-Esses osteoblastos vão ficar envoltos 
pela MEC que secretaram e se 
transformam em osteócitos; 
- Com esse processo há a formação de 
cristas ósseas nos dois lados de um vaso 
sanguíneo periosteal; essas cristas 
aumentam devagar e criam um sulco 
para esse vaso sanguíneo 
2. As cristas se unem e se fundem, o 
sulco se torna um túnel que contém 
o vaso sanguíneo; o periósteo inicial 
se torna o endósteo que vai revestir 
esse túnel recém-formado 
3. Os osteoblastos depositam matriz 
extracelular no endósteo formando, 
então, novas lamelas concêntricas (se 
orientam internamente em direção 
ao vaso sanguíneo periosteal; o túnel 
é preenchido e um novo ósteon é 
criado 
4. Nesse processo de formação de um 
ósteon, os osteoblastos sob o 
periósteo vão depositar novas lamelas 
circunferenciais (aumento adicional da 
espessura do osso) 
 
 Conforme o novo tecido ósseo vai 
ser depositado na superfície externa 
do osso, o tecido ósseo que reveste 
a cavidade medular é degradado por 
osteoclastos no endósteo 
 A cavidade medular se expande 
enquanto o osso aumenta sua 
espessura 
 
 é a 
substituição continua de tecido ósseo 
antigo por tecido ósseo novo; inclui 
reabsorção óssea (remoção de sair 
minerais e fibra colágenas pelos 
osteoclastos) e deposição de osso 
(acréscimo de minerais e fibras 
colágenas por osteoblastos) 
 Também remove o osso danificado, 
substituindo-o por novo tecido ósseo; 
pode ser desencadeada por fatores 
como exercício, modificação no estilo 
de vida e alterações na alimentação 
 Como a força dos ossos esta 
relacionada com o grau de 
tensão a qual é submetido, se o 
osso recém-formado receber 
grandes cargas ele será mais 
espesso e mais forte que o osso 
antigo 
 ORTODONTIA: o movimento dos 
dentes por aparelhos 
ortodônticos exerce estresse 
sobre o osso que forma alvéolos 
dentais; em resposta a esse 
estresse induzido artificialmente, 
os osteoclastos e os osteoblastos 
remodelam os alvéolos e 
corrigem o alinhamento dos 
dentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osteoporose 
 Porosidade dos ossos; 
 A reabsorção óssea supera a 
deposição do osso 
(decomposição > formação) 
 A quantidade de cálcio perdida na 
urina/fezes/suor é maior que a 
quantidade adquirida pelos 
alimentos 
 Forças mecânicas do dia-a-dia 
podem causar fraturas; provoca 
diminuição das vertebras, redução 
da altura, cifose e dor óssea 
 GRUPO DE RISCO: pessoas de 
meia idade e idosos das quais 
80% são mulheres 
 DIAGNOSTICO: histórico familiar e 
densitometria óssea (mede a 
densidade dos ossos 
 
 
 
 O esqueleto de um adulto é 
formado por 206 ossos, 
enquanto de lactantes e crianças 
possui mais de 206 porque 
alguns dos ossos ainda 
 A maioria dos ossos é par (ossos 
que compõem membros do lado 
direito e esquerdo do esqueleto) 
 Os ossos do esqueleto adulto 
são divididos em duas partes: 
 ESQUELETO AXIAL: 
composto por 80 ossos; são 
os ossos que estão em torno 
do eixo longitudinal do corpo; 
ossos do crânio, ossículos da 
audição, hioide, costelas, 
esterno e ossos da coluna 
vertebral 
 ESQUELETO APENDICULAR: 
composto por 126 ossos; são 
os ossos dos membros 
superiores e inferiores e 
superiores 
 
 
 
 
 
 
 
Crânio 
 Contem 22 ossos, além dos ossos da orelha média 
 Inclui os ossos do crânio e da face que protegem e suportam os delicados órgãos dos 
sentidos especiais (visão, gustação, olfação, audição e equilíbrio) 
 formam a cavidade do crânio que encerra e protege o crânio; são 8 
ossos:
1 osso frontal 
2 ossos parietais 
2 ossos temporais 
1 osso occipital 
1 ossos esfenoide 
1 osso etmoide 
 
 protegem e fornecem suporte às entradas para o sistema digestório e 
respiratório; são 14 ossos: 
2 ossos nasais 
2 maxilas 
2 ossos zigomáticos 
1 mandíbula 
2 ossos palatinos 
Conchas nasais inferiores e vômer 
 
 
 
 Formam a cavidade craniana que 
abriga o encéfalo e várias outras 
cavidades menores (cavidade nasal e 
as orbitas que se abrem para o 
exterior) 
 Os ossos do crânio contem cavidades 
chamadas de seios paranasais; são 
revestidas por uma túnica mucosa e 
se abrem na cavidade nasal 
 Ainda nos ossos do crânio existem 
pequenas cavidades das orelhas media 
e interna nos ossos temporais (alojam 
estruturas relacionadas com audição e 
equilíbrio) 
 Os ossículos da audição, o osso 
occipital e o osso da mandíbula são os 
únicos moveis no crânio 
 Muitos dos ossos do crânio são unidos 
por suturas que são articulações que 
fixam os ossos e são perceptíveis na 
superfície externa do crânio 
 Possui várias aberturas que possibilitam 
a passagem de nervos e vasos 
sanguíneos 
 As faces internas do crânio se fixam 
nas meninges para estabilizar a 
posição do encéfalo, dos vasos 
sanguíneos e dos nervos 
 
 As faces externas desses ossos 
possibilitam pontos de inserção de 
alguns músculos participantes das 
expressões faciais 
 
 
 
 
 
 articulação imóvel que 
mantem unida a maioria dos ossos do 
crânio; as suturas no crânio de recém-
nascidos e crianças normalmente são 
moveis (centros de crescimento no 
crânio que está em desenvolvimento); 
em idosos as suturas, muitas vezes, se 
fundem e se tornam completamente 
imóveis 
SUTURA CORONAL: une frontal com 
parietais 
SUTURA SAGITAL: une os dois parietais na 
linha mediana superior do crânio 
SUSTURA LAMBDÓIDEA: une os dois 
parietais ao occipital 
SUTURA ESCAMOSA: unem o parietal e o 
temporal nas faces laterais do crânio 
 são cavidades 
no interior de determinados ossos do 
crânio e da face próximos da 
cavidade nasal; são revestidos por 
túnicas mucosas e as secreções 
produzidas por ela drenam para a 
parede lateral da cavidade nasal; 
presente no osso frontal, esfenoide, 
etmoide e maxilas; possibilitam que o 
crânio aumente de tamanho sem 
alteração do peso do osso
Hioide 
 Único osso do esqueleto axial que 
não se liga a nenhum outro 
 Localizado no Trigono cervical 
anterior entre a mandíbula e a laringe 
 Sustenta a língua e serve como 
inserção de alguns músculos da língua 
e de músculos do pescoço e da 
faringe 
 
 
 
 
 
Coluna vertebral 
 Formada por osso e tecido conjuntivo que circunda e protege o tecido nervoso da 
medula espinhal 
 Atua como haste forte e flexível com elementos que podem ir parafrente, para trás e 
girar 
 Protege a medula espinhal, sustenta a cabeça e é um ponto de articulação para as 
costelas, cíngulo do membro inferior e dos músculos do dorso e dos membros superiores 
 No início do desenvolvimento são 33 vertebras totais, após desenvolvimento diversas 
vertebras se fundem e formam a coluna adulta com 26 vertebras: 
7 vértebras cervicais 
12 vértebras torácicas 
5 vértebras lombares 
1 sacro formado por 5 vértebras sacrais fundidas 
1 cóccix formado por 4 vértebras coccígeas 
fundidas 
 
 
 
 
 curvaturas normais são as 4 curvas 
suaves vistas de perfil da coluna vertebral de um adulto; as curvaturas cervical e lombar 
são convexas enquanto as curvaturas torácicas e sacral são côncavas; tem função de 
aumentar a sua forca, ajudam a manter o equilíbrio e absorvem impactos e protegem as 
vértebras de fraturas 
 No feto existe apenas uma curvatura côncava, por volta do 3 mês de vida quando o 
lactante começa a sustentar a própria cabeça, a curvatura cervical começa a se 
desenvolver 
 Quando a criança senta, fica de pé e anda, a curvatura lombar começa a se desenvolver; 
todas as curvaturas já estão bem desenvolvidas aos 10 anos de idade 
 
 
CURVATURAS PRIMARIAS: preservam a curvatura original da coluna vertebral embrionária 
(curvatura torácica e sacral) 
CURVATURA SECUNDÁRIA: se formam meses depois do nascimento (curvaturas cervical e 
lombar) 
 ficam entre os corpos das vertebras desde a segunda 
vértebra cervical até o sacro; permitem vários movimentos da coluna vertebral e 
absorvem impactos verticais
 exagero das curvaturas normais ou 
curvatura lateral
ESCOLIOSE: curvatura lateral da coluna vertebral, geralmente na região torácica; pode ser 
causada por má formação durante a gravidez; paralisia dos músculos de um lado da coluna, ma 
postura ou uma perna mais curta que a outra 
CIFOSE: aumento na curvatura torácica da coluna vertebral; no idoso a degeneração dos discos 
intervertebrais leva a cifose; pode ser provocada, também, por raquitismo e má postura; é 
comum em mulheres com osteoporose avançada 
LORDOSE: exagero da curvatura lombar; pode resultar de aumento de peso no abdome, como 
na gravidez ou obesidade extrema, má postura, raquitismo, osteoporose 
 
 
 
 
 
 
 se estende posteriormente a partir do corpo vertebral e junco com o 
corpo da vertebra tem função de circundar a medula espinhal; é formado por várias 
projeções ósseas que oferecem fixação e braços de alavanca para os músculos; a base 
do arco vertebral é formado por dois processos curtos e espessos; as laminas são as 
partes planas que unem para formar a parte posterior do arco vertebral
 se originam do arco vertebral; na junção da lamina com o pedículo, os 
processos transversos se estendem no sentido posterolateral (um de cada lado); um 
processo espinhoso se projeta posteriormente a partir da junção das laminas; processo 
espinho e os dois transversos são os que atuam como braços e alavanca para os 
músculos; outros 4 processos formam articulações com outras vertebras acima ou 
abaixo, os dois processos articulares superiores se articulam com os processos articulares 
inferiores (da vertebra superior) e dois processos articulares inferiores se articulam com 
dois processos articulares superiores (da vertebra inferior)
 
 
 
 
 
 
Tórax 
 Parte do corpo entre o pescoço e o diafragma; a caixa torácica é formada pelo esterno, 
pelas costelas, suas cartilagens costais e pelos corpos das vertebras torácicas e contem e 
é responsável pela proteção dos órgãos presentes na cavidade torácica e abdominal 
superior; prove sustentação para os membros superiores e participa da respiração 
 é a parte entre a cavidade torácica e o pescoço; traqueia, 
esôfago, nervos, vasos sanguíneos que irrigam a cabeça, o pescoço e os membros 
superiores atravessam essa estrutura; 
 é a parte entre a cavidade torácica e a cavidade abdominal; 
esôfago, nervos e grandes vasos sanguíneos podem passar por essa estrutura; 
 osso estreito e plano; está no centro da parede torácica anterior; composto 
por 3 partes: manúbrio (parte superior), corpo (parte media e maior; se forma pela fusão 
de segmentos menores chamados de esternébras) e processo xifoide (parte inferior 
menor) 
 
 numeradas de 1 a 12 em sentido superoinferior; dão sustentação estrutural aos 
lados da cavidade torácica; cada costela se articula com a vertebra torácica 
correspondente; as costelas do 1° ao 7° par se fixam diretamente ao esterno por uma 
faixa de cartilagem hialina- cartilagem costal (contribuem para elasticidade e impede a 
fratura do esterno em casos de golpe); 
COSTELAS VERDADEIRAS: costelas que têm as cartilagens costais e se fixam diretamente no 
esterno 
COSTELAS FALSAS: 5 pares de costelas que tem suas cartilagens costais conectadas 
indiretamente com o esterno ou não são fixas ao esterno (costelas 11 e 12 são flutuantes pois não 
se ligam ao esterno) 
 
 
 
 
 
 
Membros superiores 
 Cada esqueleto do membro superior (lado direito e lado esquerdo) apresentam 32 ossos 
(totalizando 64) e formam duas regiões: cíngulo do membro superior (ombros) e parte 
livre do membro superior 
 
 
 Os cíngulos dos membros superiores conectam os ossos da parte livre no esqueleto axial; 
cada um dos cíngulos é composto por uma clavícula (osso anterior) e uma escápula (osso 
posterior) 
 
 
 
 A extremidade medial da clavícula é chamada de extremidade esternal; articula-se com o 
manúbrio do esterno e forma a articulação esternoclavicular; a extremidade lateral é 
chamada de extremidade acromial e se articula com o acrômio da escapula formando a 
articulação acromioclavicular 
 A clavícula tem uma crista proeminente chamada de espinha da escapula; a extremidade 
lateral da espinha se projeta na forma de um processo plano e expandido chamado 
acrômio (ponto alto do ombro) 
 
 
Membros inferiores 
 Cada esqueleto do membro inferior (lado direito e lado esquerdo) apresentam 31 
ossos (totalizando 62) e formam duas regiões: cíngulo do membro inferior (quadril) 
e parte livre do membro inferior 
 Os ossos do quadril se unem anteriormente em uma articulação chamada de 
sínfise púbica e posteriormente se unem com o sacro em uma articulação 
chamada de articulações sacroilíacas 
 O anel completo, composto pelo osso do quadril, sínfise púbica, articulações 
sacroilíacas, sacro e cóccix formam uma estrutura chamada pelve que é 
responsável por fornecer suporte estável e resistente para a coluna vertebral e 
para os órgãos da parte inferior do abdome e pélvicos 
 O cíngulo do membro inferior também une os ossos da parte livre com o 
esqueleto axial, transferindo forças proveniente dos membros inferiores para 
movimentar toda a massa do corpo durante a locomoção

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