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UCVI: Abrangência das Ações de Saúde Imunologia: Helmintos e protozoários: Linfócito T helper: Citocinas para a diferenciação de LTh1: IL- 12 e IFN gama. Citocinas que ele produz: IFN gama Citocinas para a diferenciação de LTh2: IL- 4. Citocinas que ele produz: IL-4, IL-5 e IL-13 Linfócito T citotóxico: é produzido a partir da produção de proteínas no citosol -> degradação proteolítica de proteínas -> Transporte de peptídeos do citosol para o RE -> montagem de complexos peptídicos de classe 1 no RE -> expressão na superfície da classe 1 de peptídeos complexos Macrófago: O M1 é ativado de forma clássica por ligantes de TLR e IFN gama, se liberar ROS, NO ou enzimas lisossômicas tem ação microbicida de fagocitose e morte de muitas bactérias e fungos, se liberar IL-1, L-2, IL-23 ou quimiocinas produz inflamação. Já o M2 ativado de forma alternativa por IL-13 e IL-4 libera L-10 e TGF beta com efeitos anti-inflamatórios, reparação de feridas e fibrose Sistema complemento: C5a e C3a fazem Quimiotaxia, ativação de leucócitos (principalmente neutrófilos) e ativação de mastócitos (indiretamente ajuda na produção de LTh2 pois mastócitos liberam lL-4) Linfócito B e anticorpos: Mastócitos: são ativados por IL-4, IL-5, IL-6, L-13, TNF alfa e produzem histamina e IL-4 Eosinófilos: Fazem citotoxidade mediada por células dependentes de anticorpo a partir dos conteúdos dos seus grânulos que incluem hidrolases lisossômicas, que são tóxicas para os helmintos, elas são a proteína básica principal e a proteína catiônica do eosinófilo. Parasito: pode causar tolerância ou resistência, dentre essas resposta imune inata ou adaptativa; e barreiras naturais que promovem resistência passiva. A resistência passiva pode se dar pelo revestimento cutâneo; muco, movimento ciliar; secreção lacrimal com lisozima; pH; e falta de receptor de entrada do invasor nas nossas células. Protozoários: fazem produção maciça de material imunogênico gerando resposta aguda forte, e seleção natural do hospedeiro mais resistente. São hemoparasitas ou exoparasitas. Quando entram no corpo encontra o sistema imune ou a tolerância mas como se multiplica muito acaba causando uma tempestade de respostas diminuindo sua efetividade. Assim a resposta aguda é fraca e quase não existe, a resposta crônica precisa da ajuda de macrófagos (fagocitose os infecta) e IFN gama. Helmintos: tem evolução crônica. É necessário o uso de medicamentos pois o sistema imune por si só não consegue expelir os helmintos, já que esses evoluem muito rápido e neutralizam as respostas. Tem a ajuda do sistema complemento, basófilos, mastócitos e da histamina. O IgE através dos mastócitos e eosinófilos produz proteínas básicas que levam a morte do parasita, e tem a ajuda do muco que prejudica a aderência do mesmo. Imunidade inata aos parasitos: Fagocitose: são reconhecidos por TLRs; resistentes ao killing fagocítico e podem até mesmo se replicar no interior dos macrófagos. Como os helmintos são grandes os fagócitos podem atacar helmintos e secretar substâncias microbicidas para matar organismos. Entretanto, muitos helmintos têm tegumentos espessos que os tornam resistentes. Helmintos podem ativar a via alternativa do Sistema Complemento, embora os parasitas parecem ter desenvolvido resistência à lise mediada pelo complemento (MAC). Imunidade adaptativa aos parasitos: Protozoários: Alguns protozoários patogênicos evoluíram para sobreviver dentro das células hospedeiras, por isso a imunidade protetora contra estes organismos é mediada por mecanismos similares àqueles que eliminam bactérias e vírus intracelulares. Normalmente são extracelulares e sua eliminação muitas vezes depende de tipos especiais de respostas de anticorpo. Quando se replicam dentro de células as lisam, estimulando respostas específicas de anticorpo e CTL, similarmente aos vírus citopáticos. (ex. CTL mata hepatócitos e reduz a disseminação). O principal mecanismo de defesa contra os protozoários que sobrevivem nos macrófagos é a imunidade celular, particularmente a ativação de macrófagos por citocinas derivadas de células Th1. Th1 ou Th2 determina a resistência ou a suscetibilidade à doença! (Ex: no HIV a diminuição de LTh1 aumenta a resposta para reparar a infecção e a de LTh2 não controla a infecção só causa resposta humoral deixando ela se espalhar) Helmintos: A defesa é mediada pela ativação de células Th2, a qual resulta em produção de anticorpos IgE e ativação de eosinófilos. Os helmintos estimulam a diferenciação de células T CD4+ naive na subpopulação Th2 de células efetoras que secretam IL-4 e IL-5. A IL-4 estimula a produção de IgE, que se liga ao receptor Fcɛ de eosinófilos e mastócitos, e a IL-5. A IgE cobre os parasitas e os eosinófilos se ligam à IgE e são ativados para liberar os conteúdos de seus grânulos, os quais destroem os helmintos. As ações combinadas de mastócitos e eosinófilos também contribuem para a expulsão dos parasitas do intestino
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