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Prova CONDER - FGV - 2013 - para Analista - Sociólogo.pdf

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1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
Você receberá
a)  uma folha
das questõ
b)  esse  cade
objetivas, 
(A, B, C, D 
Verifique  se 
questões ou f
fiscal de sala p
As  questões  o
acima do seu e
Ao receber as 
a)  conferir  s
número  d
identidade
b)  ler  atenta
folha de re
c)  marcar na
relativo  à 
caderno q
d)  assinar  se
caneta esf
Durante a apli
a)  qualquer t
b)  levantar d
sala; 
c)  portar  ap
celular,  ag
gravador, 
controle  d
qualquer 
de chapela
lápis,  lapis
infração 
candidato
 
Prov
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 de respostas d
ões objetivas; 
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cada  qual  com
e E). 
seu  caderno  e
falhas. Caso co
para que sejam 
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enunciado. 
folhas de respo
seus  dados  p
de  inscrição  e
e; 
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confirmação  d
ue você recebe
eu  nome,  apen
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da  cadeira  sem
parelhos  eletrô
genda  eletrôni
máquina de ca
de  alarme  de 
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seira (grafite), c
poderá  acarr
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Concurso
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S
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destinada à ma
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está  completo
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tomadas as de
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e  o  número 
truções  para  o
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do  tipo/cor  de
eu; 
nas  nos  espaç
tinta azul ou pre
a não será perm
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carro  etc.,  be
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O  tempo  disp
5  (cinco) horas,
de respostas da 
Reserve  tempo
espostas.  Par
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nformações  re
meio que não se
Somente  após d
poderá  retirar‐
aderno de prov
Somente no dec
da prova, você 
provas. 
Ao terminar a p
ala e deixe o  l
erá eliminado d
A FGV realizará 
olha de respost
Os candidatos p
de metais quan
a realização das
andidato não p
Os  gabaritos 
divulgados  no 
www.fgv.br/fgv
O  prazo  para 
preliminares  se
23h59min  do  d
endereço  www
meio do Sistema
 
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el Supe
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s 
nto  das  respost
e  do  candidat
e tinta  indeléve
ca da folha de 
ponível  para 
,  já  incluído o  t
prova objetiva
o  suficiente  p
ra  fins  de 
penas  as  marc
prova  objetiva
elativas  às  sua
eja o próprio ca
decorridas dua
se  da  sala  de
vas. 
correr dos últim
poderá retirar‐
prova, entregue
ocal de prova.
do concurso. 
a coleta da im
tas. 
poderão ser su
do do ingresso
s provas. Ao sa
poderá usar o sa
preliminares 
dia  12/11/2
projetos/concu
interposição  d
rá  das  0h00m
ia  14/11/2013
w.fgv.br/fgvpr
a Eletrônico de I
bano 
erior 
tas  da  prova  o
to,  deverá  ser 
el de cor preta
respostas por e
a  realização 
tempo para a 
a. 
para  o  preenc
avaliação,  se
cações  realizad
a,  não  sendo 
s  respostas  em
aderno de prov
as horas do  iní
e  prova,  cont
mos sessenta m
‐se da sala  leva
e a folha de res
 Caso você  se 
pressão digital 
ubmetidos a sis
o e da saída de 
ir da sala, ao té
anitário. 
das  provas 
2013,  no  end
ursos/conder. 
de  recursos  co
min  do  dia  13
3,  observado  o 
ojetos/concur
Interposição de
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feito  com  can
 ou azul. Não s
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da  prova  é 
marcação da  fo
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das  nas  folhas
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ício da prova  v
udo  sem  leva
minutos do perí
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spostas ao fisca
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dos candidato
stema de detec
sanitários dura
érmino da prov
objetivas  se
dereço  eletrô
ontra  os  gaba
3/11/2013  até
horário  oficial,
sos/conder, 
e Recurso. 
teira 
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será 
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suas 
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s na 
cção 
ante 
va, o 
erão  
nico 
ritos 
é  às 
,  no 
por 
www.pciconcursos.com.br
Concurso Público para a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – Conder – 2013 FGV ‐ Projetos
 
Nível Superior – Sociólogo  Tipo 1 – Cor Branca – Página 2 
 
 
Língua Portuguesa 
Tecnologia 
Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de 
escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é 
olho  no  olho  ou  tela  no  olho.  Ele  nos  desafia.  Parece  estar 
dizendo: vamos  lá, seu desprezível pré‐eletrônico, mostre o que 
você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, 
mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz 
tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão 
ele  não  aceita.  Simplesmente  ignora  você.  Mas  se  apenas 
ignorasse  ainda  seria  suportável.  Ele  responde.  Repreende. 
Corrige.  Uma  tela  vazia,  muda,  nenhuma  reação  aos  nossos 
comandos  digitais,  tudo  bem. Quer  dizer,  você  se  sente  como 
aquele  cara  que  cantou  a  secretária  eletrônica.  É  um  vexame 
privado.  Mas  quando  você  o  manda  fazer  alguma  coisa,  mas 
manda  errado,  ele  diz  “Errado”.  Não  diz  “Burro”,  mas  está 
implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele 
faz  “bip”.  Assim,  para  todo  mundo  ouvir.  Comecei  a  usar  o 
computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha 
ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: ele errou.” “O burro errou!”  
Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais 
coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio 
de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa 
não  vale  com  ele.  Está  subentendido,  nas  suas  relações  com  o 
computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que 
ele  tem  para  oferecer.  Que  ele  só  desenvolverá  todo  o  seu 
potencial  quando  outro  igual  a  ele  o  estiver  programando.  A 
máquina de escrever podia  ter  recursos que você nunca usaria, 
mas  não  tinha  a  mesma  empáfia,  o  mesmo  ar  de  quem  só 
aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E 
a  máquina,  mesmo  nos  seus  instantes  de  maior  impaciência 
conosco, jamais faria “bip” em público. 
Dito  isto,  é  preciso  dizer  também  que  quem  provou  pela 
primeira  vez  suas  letrinhas  dificilmente  voltará  à  máquina  de 
escrever  sem  a  sensação  de  que  está  desembarcando  de  uma 
Mercedes e voltando à carroça. Está certo,  jamais  teremos com 
ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha 
máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente. 
Mas  é  fascinante.  Agora  compreendo  o  entusiasmo  de  gente 
como Millôr  Fernandes  e  Fernando  Sabino,  que  dividem  a  sua 
vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel 
e da  fiel Bic,  sempre pronta a  inserir entre uma  linha e outra a 
palavra  que  faltou  na  hora,  e  que  nele  foi  substituída  por  um 
botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas 
acho  que  estou  sucumbindo.  Sei  que  nunca  seremos  íntimos, 
mesmo porque ele não  ia querer  se  rebaixar  a  ser meu  amigo, 
mas  retiro  tudo  o  que  pensei  sobre  ele.  Claro  que  você  pode 
concluir  que  eu  só  estou  querendo  agradá‐lo,  precavidamente, 
mas juro que é sincero.Quando  saí  da  redação  do  jornal  depois  de  usar  o 
computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha 
máquina.  Sabendo  que  ela  aguentaria  sem  reclamar,  como 
sempre, a pobrezinha. 
(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo) 
01  
Sobre o  título dado à crônica – Tecnologia – é correto observar 
que 
(A)  restringe‐se  ao  emprego  do  computador  como  exemplo  da 
nova tecnologia. 
(B)  aborda o tema tecnologia sob o ponto de vista negativo. 
(C)  critica a pressa na adoção de novos aparelhos,  sem  sempre 
benéficos. 
(D)  considera a velha tecnologia como superior à nova. 
(E)  trata o tema como uma grande contribuição da ciência para o 
homem. 
02  
Nas alternativas a seguir, à exceção de uma, o autor humaniza o 
computador. Assinale‐a. 
(A)  “Para começar, ele nos olha na cara”. 
(B)  “Com  o  computador  é  diferente.  Você  faz  tudo  que  ele 
manda”. 
(C)  “Simplesmente ignora você”. 
(D)  “Sabe muito mais  coisa  e  não  tem  nenhum  pudor  em  dizer 
que sabe”. 
(E)  “Está  certo,  jamais  teremos  com  ele  a  mesma  confortável 
cumplicidade que tínhamos com a velha máquina”. 
03  
“Com  ele  é  olho  no  olho  ou  tela  no  olho”.  Em  termos  de 
construção  textual,  vemos  que,  nesse  pequeno  fragmento,  o 
cronista 
(A)  retifica um erro que cometeu. 
(B)  contraria algo dito antes. 
(C)  repara uma expressão figurada. 
(D) explica algo confuso expresso anteriormente. 
(E)  esclarece uma expressão incoerente. 
04  
No final do texto, o cronista escreve: “...cheguei em casa e bati na 
minha máquina”. 
O humor desse segmento deriva 
(A)  da polissemia do verbo “bater”. 
(B)  da falta de coerência da ação do cronista. 
(C)  da semelhança entre a máquina e a mulher. 
(D) do emprego do possessivo “minha” em relação à máquina. 
(E)  do fato de haver uma reação inesperada do cronista. 
05  
A norma culta é respeitada nas frases a seguir, à exceção de uma. 
Assinale‐a. 
(A)  “Quando  saí  da  redação  do  jornal  depois  de  usar  o 
computador  pela  primeira  vez,  cheguei  em  casa  e  bati  na 
minha máquina”. 
(B)  “Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a 
pobrezinha”. 
(C)  “Outra coisa: ele é mais inteligente que você”. 
(D)  “Sabe muito mais  coisa  e  não  tem  nenhum  pudor  em  dizer 
que sabe”. 
(E)  “Esse negócio de que qualquer máquina só é  tão  inteligente 
quanto quem a usa não vale com ele”. 
www.pciconcursos.com.br
Concurso Público para a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – Conder – 2013 FGV ‐ Projetos
 
Nível Superior – Sociólogo  Tipo 1 – Cor Branca – Página 3 
 
06  
Leia o trecho a seguir. 
“Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer 
se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre 
ele”. 
Assinale a alternativa que apresenta o fragmento coerente com o 
trecho acima. 
(A)  “Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina 
de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade”. 
(B)  “Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia”. 
(C)  “Parece  estar  dizendo:  vamos  lá,  seu  desprezível  pré‐
eletrônico, mostre o que você sabe fazer”. 
(D)  “Com  o  computador  é  diferente.  Você  faz  tudo  que  ele 
manda. Ou precisa  fazer  tudo ao modo dele,  senão  ele não 
aceita”. 
(E)  “Às vezes, quando a gente erra, ele faz ‘bip’”. 
07  
Assinale  a  alternativa  em  que  os  dois  termos  sublinhados 
possuem o mesmo valor semântico e gramatical. 
(A)  “Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais 
coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe”. 
(B)  “Está  subentendido,  nas  suas  relações  com  o  computador, 
que você  jamais aproveitará metade das  coisas que ele  tem 
para oferecer”. 
(C)  “A máquina  de  escrever  podia  ter  recursos  que  você  nunca 
usaria,  mas  não  tinha  a  mesma  empáfia,  o  mesmo  ar  de 
quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no 
momento. E a máquina, mesmo nos seus  instantes de maior 
impaciência conosco, jamais faria ‘bip’ em público”. 
(D)  “Está  certo,  jamais  teremos  com  ele  a  mesma  confortável 
cumplicidade que tínhamos com a velha máquina”. 
(E)  “Sinto  falta  do  papel  e  da  fiel  Bic,  sempre  pronta  a  inserir 
entre uma  linha e outra a palavra que  faltou na hora, e que 
nele foi substituída por um botão...”. 
08  
Assinale a alternativa em que a  troca de posição dos elementos 
altera seu significado. 
(A)  Confortável simplicidade. 
(B)  Velha máquina. 
(C)  Desprezível pré‐eletrônico. 
(D) Vexame privado. 
(E)  Nenhuma reação. 
09  
“Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira 
vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem 
a  sensação  de  que  está  desembarcando  de  uma  Mercedes  e 
voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma 
confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina”. 
Assinale a alternativa inadequada em relação a um componente 
desse segmento do texto. 
(A) A expressão “Dito isto” se refere a algo dito anteriormente. 
(B)  O  diminutivo  “letrinhas” mostra  o  sentido  depreciativo  do 
diminutivo. 
(C)  “Mercedes”  e  “carroça”  funcionam  como  antônimos  no 
segmento do texto. 
(D)  “Está certo” mostra uma concordância do cronista. 
(E)  “Teremos” e “tínhamos” mostram dois tempos diferentes. 
10  
“Sinto  falta do papel e da  fiel Bic, sempre pronta a  inserir entre 
uma linha e outra a palavra que faltou na hora...”. 
Assinale  a  alternativa em que a  substituição da  forma  reduzida 
sublinhada foi feita de forma adequada. 
(A)  que se insera. 
(B)  que se inserte. 
(C)  que se insira. 
(D) que se enserisse. 
(E)  que se insertasse. 
11  
“Sinto  falta do papel e da  fiel Bic, sempre pronta a  inserir entre 
uma  linha  e outra a palavra que  faltou na hora,  e que nele  foi 
substituída por um botão, que, além de mais  rápido,  jamais nos 
sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo”. 
Com esse segmento o autor mostra que ele 
(A)  continuará a preferir os antigos aparelhos de escrita. 
(B)  prefere o computador em função da higiene. 
(C)  está reconhecendo as vantagens oferecidas pelo computador. 
(D)  reconhece  na  máquina  de  escrever  algumas  vantagens 
técnicas. 
(E)  desistiu há muito tempo de escrever na máquina. 
12  
“Sinto falta do papel e da fiel Bic” 
Nesse segmento, o cronista emprega o nome de uma marca em 
lugar  de  “caneta  esferográfica”,  caracterizando  uma  figura  de 
linguagem denominada 
(A) metáfora. 
(B)  hipérbole. 
(C)  eufemismo. 
(D) metonímia. 
(E)  antítese. 
13  
As  alternativas  a  seguir  servem de  exemplos da  intromissão da 
língua falada na língua escrita, à exceção de uma. Assinale‐a. 
(A)  “Quando  saí  da  redação  do  jornal  depois  de  usar  o 
computador  pela  primeira  vez,  cheguei  em  casa  e  bati  na 
minha máquina”. 
(B)  “Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a 
pobrezinha”. 
(C)  “Claro  que  você  pode  concluir  que  eu  só  estou  querendo 
agradá‐lo, precavidamente, mas juro que é sincero”. 
(D)  “Está  certo,  jamais  teremos  com  ele  a  mesma  confortável 
cumplicidade que tínhamos com a velha máquina”. 
(E)  “Outra coisa: ele é mais inteligente que você”. 
14  
“E a máquina, mesmo nos  seus  instantes de maior  impaciência 
conosco,  jamais  faria  ‘bip’ em público”. Com esse  segmento do 
texto,  o  autor  quer  referir‐se  a uma  característica  da máquina, 
que é a de 
(A)  não denunciar os erros do usuário publicamente. 
(B)  não produzir barulho algum, de tipo eletrônico. 
(C)  consertar os erros cometidos discretamente. 
(D)  reproduzir exatamente erros e acertos do usuário. 
(E)  demonstrar absoluta calma em seu trabalho. 
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Concurso Público para a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – Conder – 2013 FGV ‐ Projetos
 
Nível Superior – Sociólogo  Tipo 1 – Cor Branca – Página 5 
 
22  
Solange afirmou: “Se é domingo e faz sol então eu vou à praia”. 
O cenário para o qual a afirmativa de Solange é falsa é 
(A)  sábado, chove e Solange foi à praia. 
(B)  domingo, chove e Solange foi à praia. 
(C)  sábado, faz sol e Solange foi à praia. 
(D) domingo, faz sol e Solange não foi à praia. 
(E)  sábado, faz sol e Solange não foi à praia. 
23  
Marcelo fez uma compra com cartão de crédito e não conseguiu 
pagá‐la  na  data  de  vencimento,  quando  recebeu  a  fatura 
correspondente.  Pagou  apenas  no mês  seguinte  com  juros  de 
10% sobre o valor da compra. 
Sabendo que Marcelo pagou R$ 258,50, o valor da compra foi 
(A)  R$ 230,50. 
(B)  R$ 232,65. 
(C)  R$ 235,00. 
(D) R$ 238,00. 
(E)  R$ 238,50. 
24  
O número de maneiras diferentes de se colocar as letras da sigla 
CONDER em fila, de modo que a fila comece por uma vogal, é 
(A)  240. 
(B)  120. 
(C)  96. 
(D) 72. 
(E)  60. 
25  
Duas  urnas  contêm  cinco  bolas  cada  uma.  Uma  delas  contém 
duas  bolas  brancas  e  três  pretas  e  a  outra  contém  três  bolas 
brancas e duas pretas. 
Retiram‐se, aleatoriamente, uma bola de cada urna. 
A probabilidade de uma das duas bolas  retiradas ser branca e a 
outra ser preta é de 
(A) 
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1
 
(B) 
5
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(C) 
25
6
 
(D) 
25
12
 
(E) 
25
13
 
26  
Em um  jogo de tabuleiro, há 80 peças das quais 35 são verdes e 
as  demais  são  amarelas.  As  peças  são  todas  triangulares  ou 
quadrangulares.  Entre  as  peças  verdes,  17  são  triangulares  e, 
entre as peças amarelas, a quantidade de peças quadrangulares é 
o dobro da quantidade de peças triangulares. 
A quantidade total de peças quadrangulares é 
(A)  15. 
(B)  18. 
(C)  32. 
(D) 45. 
(E)  48. 
27  
Considere a sequência infinita de pontos no plano cartesiano 
(0,0), (0,1), (2,1), (2,‐2), (‐2,‐2), (‐2,3), (4,3), (4,‐4),(‐4,‐4),(‐4,5), ... 
obtida  a  partir  da  origem  e  obedecendo  sempre  o  seguinte 
padrão  de  movimentos:  uma  unidade  no  sentido  norte,  duas 
unidades no  sentido  leste,  três unidades no  sentido  sul, quatro 
unidades  no  sentido  oeste,  cinco  unidades  no  sentido  norte,  e 
assim  sucessivamente  aumentando  uma  unidade  em  cada 
deslocamento  e  girando  no  sentido  horário  (norte,  leste,  sul, 
oeste, norte, ...). 
O 2013º ponto dessa sequência é 
(A)  (1005, –1006). 
(B)  (–1006, –1006). 
(C)  (–1006, 1007). 
(D)  (1008, 1007). 
(E)  (1008, –1008). 
28  
Em uma pesquisa de mercado para o  lançamento de uma nova 
marca de  sucos,  setenta pessoas  foram  entrevistadas  e deviam 
responder  se  gostavam  dos  sabores  graviola  e  açaí.  Trinta 
pessoas  responderam  que  gostavam  do  sabor  graviola  e 
cinquenta pessoas responderam que gostavam do sabor açaí. 
Sobre as setenta pessoas entrevistadas, é correto concluir que 
(A)  no máximo vinte não gostam de graviola nem de açaí. 
(B)  no mínimo dez não gostam de graviolanem de açaí. 
(C)  no máximo dez gostam dos dois sabores. 
(D) no mínimo trinta gostam dos dois sabores. 
(E)  no máximo vinte gostam dos dois sabores. 
29  
Juliano e Mário começaram recentemente suas coleções de selos. 
Se Juliano der 11 de seus selos para Mário, a quantidade de selos 
de Mário passará a ser o triplo da quantidade de selos de Juliano. 
Por  outro  lado,  se Mário  der  14  de  seus  selos  para  Juliano,  a 
quantidade  de  selos  de  Juliano  passará  a  ser  o  dobro  da 
quantidade de selos de Mário. 
Juliano e Mário têm juntos  
(A)  48 selos. 
(B)  56 selos. 
(C)  60 selos. 
(D) 72 selos. 
(E)  84 selos. 
30  
A  negação  lógica  da  sentença  “Se  como  demais  e  não  faço 
exercícios físicos então engordo” é 
(A)  “Se  não  como  demais  e  faço  exercícios  físicos  então  não 
engordo.” 
(B)  “Se  como  demais  e  não  faço  exercícios  físicos  então  não 
engordo.” 
(C)  “Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo.” 
(D)  “Se não engordo então não  como demais ou  faço exercícios 
físicos.” 
(E)  “Não como demais ou faço exercícios físicos ou não engordo.” 
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Conhecimentos Gerais 
31  
A  expressão  “Organizações  Não  Governamentais”  (ONGs)  foi 
formulada pela primeira vez no Art. 71 da Carta Constitucional da 
ONU, em 1945. No Brasil,  as ONGs  ampliaram  sua  atuação nas 
últimas décadas do século XX. 
Sobre os agentes, os  fins e o  setor  social ao qual pertencem as 
ONGs, analise as afirmativas a seguir. 
I.  São entidades privadas que perseguem  fins públicos como a 
defesa de direitos humanos, do meio ambiente e de políticas 
sociais. Pertencem ao Terceiro Setor, 
II.  São  autarquias  e  sociedades  de  economia  mista 
comprometidas com a eliminação de situações de exclusão e 
desigualdade. Compõem o Primeiro Setor. 
III.  São  associações  de  voluntários  que  atuam  em  entidades 
privadas,  com  projetos  voltados  para  defesa  de  causas 
humanitárias ou de seus membros. Fazem parte do Segundo 
Setor 
Assinale: 
(A)  se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B)  se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C)  se somente a afirmativa III estiver correta. 
(D)  se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(E)  se todas as afirmativas estiverem corretas. 
32  
Os  erros  gramaticais,  em  letreiros,  cartazes  e  diálogos  de 
telenovelas, têm provocado uma polêmica sobre se existe certo e 
errado em relação ao uso da língua. 
A esse respeito, leia a posição de dois intelectuais brasileiros: 
“Os  critérios  que  decidem  se  é  certo  ou  errado  empregar  uma 
construção  derivam  do  campo  em  que  se  está  e  do  gênero 
[textual],  e  não  de  um  manual  que  lista  erros  e  acertos 
independentemente de  fatores sociais e históricos  (...). Manter a 
língua  intocada  é  imobilismo  intelectual,  por  um  lado,  e,  por 
outro, um duro golpe nos milhões de cidadãos que  tiveram azar 
de não ter acesso ao português de antigamente”. (Sírio Possenti) 
“Quanto  maior  for  nosso  domínio  [da  língua],  maior  e  mais 
diversificada  será  nossa  capacidade  de  expressão,  de 
comunicação e de  interação  social. O  falante deve  ser  capaz de 
dominar tanto quanto possível as regras de uso de sua língua,(...) 
embora  ninguém  o  consiga  totalmente,  para  poder  fazer  suas 
escolhas quanto à melhor maneira de se comunicar nas diferentes 
situações em que se encontra”. (Danilo Marcondes) 
Com base nos trechos selecionados, assinale a alternativa que indica 
corretamente a posição desses autores sobre o uso da língua. 
(A)  Para ambos, a norma culta deve ser abolida, de modo que a 
variedade  da  fala  não  seja  corrigida  pela  convenção 
gramatical da língua escrita. 
(B)  Para Sírio Possenti, a língua é um produto histórico que gerou 
a gramática, sistema normativo cujo cumprimento garante a 
eficácia da comunicação. 
(C)  Para ambos, a língua é um elemento vivo que interage com a 
sociedade que pode provocar exclusão ou maior performance 
social. 
(D) Para Danilo Marcondes, há uma diferença entre a língua, um 
sistema de signos  interiorizado culturalmente pelos  falantes, 
e  a  fala,  que  expressa  o  ato  individual  de  escolha  das 
palavras. 
(E)  Para  ambos,  o  domínio  da  norma  culta  é  um  instrumento 
para  obter melhores  oportunidades  de  progressão  social  e 
superar a segregação de classes.  
33  
A biotecnologia diz respeito a um amplo conjunto de tecnologias 
que possuem em comum o  fato de utilizar organismos vivos ou 
parte deles, como moléculas ou células. 
Assinale a alternativa que indica corretamente avanços no campo 
da biotecnologia ocorridos na última década. 
(A)  Recombinação  do DNA  para  produção  de  insulina  para  uso 
humano. 
(B)  Criação de célula sintética a partir de um genoma sintetizado 
em laboratório. 
(C)  Produção  de  etanol,  biocombustível  obtido  a  partir  da 
fermentação da cana‐de‐açúcar. 
(D) Clonagem animal, a partir da utilização de células e embriões. 
(E)  Fabricação  de  penicilina,  para  combater  infecções 
bacterianas. 
34  
Em agosto de 2013, a  transferência do  senador boliviano Roger 
Pinto Molina para o Brasil desencadeou um incidente diplomático 
entre o Brasil e a Bolívia. 
Assinale a alternativa que indica corretamente um aspecto desta 
crise. 
(A) O Brasil não concedeu asilo ao senador boliviano e, por isso, a 
sua  retirada  para  o  território  brasileiro  desencadeou  uma 
crise diplomática entre os dois países. 
(B)  O  presidente  da  Bolívia  exigiu  o  regresso  do  senador 
boliviano, por ele ter tornado pública documentação secreta 
de Estado. 
(C)  As relações entre os dois países têm se deteriorado desde o 
episódio  da  ocupação  das  instalações  da  Petrobrás,  pelo 
exército boliviano. 
(D) A  Bolívia,  um  dos  cinco  países  fundadores  do MERCOSUL, 
pressionou a Comissão Parlamentar do Mercado Comum para 
a votação de uma declaração de  repúdio ao ato do governo 
brasileiro. 
(E)  Um diplomata da Embaixada do Brasil na Bolívia autorizou a 
retirada  do  senador  boliviano,  por  questões  humanitárias, 
mesmo sem a emissão de salvo‐conduto pela Bolívia. 
35  
Há mais de dois anos, está em curso uma guerra civil na Síria na 
qual os  insurgentes se opõem ao regime ditatorial de Bashar al‐
Assad. 
Com  relação  ao  posicionamento  internacional  a  respeito  desta 
crise, analise as afirmativas a seguir. 
I.  O  Irã,  o  Iraque  e  a  Rússia  apoiam  o  Partido  Baath  sírio, 
liderado  pela  família  al‐Assad,  fornecendo  guerrilheiros, 
armamentos e combustível. 
II.  Uma  possível  intervenção  norte‐americana  no  conflito 
fortaleceria seus aliados regionais: Turquia, Jordânia e Israel. 
III.  As  forças  rebeldes  são  apoiadas,  em  nível  regional,  pelo 
grupo  libanês  do  Hezbollah,  e  pelos  Estados  sunitas  da 
Turquia, Arábia Saudita e Qatar. 
Assinale: 
(A)  se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B)  se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C)  se somente a afirmativa III estiver correta. 
(D)  se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(E)  se todas as afirmativas estiverem corretas. 
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Concurso Público para a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – Conder – 2013 FGV ‐ Projetos
 
Nível Superior – Sociólogo  Tipo 1 – Cor Branca – Página 8 
 
 
Legislação Institucional 
41  
A CONDER tem por finalidade executar as obras e ações inerentes 
às políticas de desenvolvimento urbano e habitacional no Estado 
da Bahia. 
Sobre  as  competências  da  CONDER,  analise  as  afirmativas  a 
seguir. 
I.  Executar  obras  e  serviços  de  implantação,  qualificação  e 
conservação  de  equipamentos  necessários  à  convivência 
comunitária. 
II.  Desenvolver  e  implementar  projetos  e  obras  voltados  à 
solução da destinação final de resíduos sólidos urbanos. 
III.  Promover  condições adequadas de habitabilidade, por meio 
de  intervenções  em  áreas  precárias,  contribuindo  para  a 
melhoria da qualidade de vida da população. 
Assinale: 
(A)  se somente a afirmativa II estiver correta.  
(B)  se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(C)  se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(D)  se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E)  se todas as afirmativas estiverem corretas. 
42  
De  acordo  com  seu  Estatuto,  a  CONDER  é  estruturada  pelos 
órgãos listados a seguir, à exceção de um. Assinale‐o. 
(A)  Conselho de Administração. 
(B)  Assembleia Geral. 
(C)  Conselho Fiscal. 
(D) Conselho Deliberativo. 
(E)  Diretoria Executiva. 
43  
Assinale  a  alternativa  que  indica  a  natureza  jurídica  da 
Companhia  de  Desenvolvimento  Urbano  do  Estado  da  Bahia  – 
CONDER. 
(A) Autarquia. 
(B)  Empresa Pública. 
(C)  Sociedade de Economia Mista. 
(D) Fundação. 
(E)  Associação Civil. 
44  
Sobre  a  Assembleia  Geral,  órgão  superior  de  deliberação  da 
CONDER, analise as afirmativas a seguir. 
I.  A cada ação ordinária nominativa corresponderão dois votos 
nas deliberações da Assembleia Geral. 
II.  A  Assembleia  Geral  será  presidida  pelo  representante  do 
acionista controlador. 
III.  As  deliberações  da  Assembleia  Geral  constarão  de  Ata, 
lavrada em livro próprio e assinada pelos Membros da Mesa e 
pelos  acionistas  presentes,  de  forma  circunstanciada  ou 
sumária, conforme previsto na Lei Federal n. 6.404/76. 
Assinale: 
(A)  se somente a afirmativa II estiver correta.  
(B)  se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C)  se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D)  se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(E)  se todas as afirmativas estiverem corretas. 
45  
Assinale a afirmativa que  indica o órgão que define a destinação 
dos lucros da CONDER.(A) A Assembleia Geral. 
(B)  O Conselho Fiscal. 
(C)  O Conselho de Administração. 
(D) A Diretoria Executiva. 
(E)  O Conselho Social. 
46  
Os diretores da CONDER devem zelar pela boa condução das suas 
finalidades  institucionais.  Nesse  sentido,  todos  os  atos  que 
impliquem  em  responsabilidade  financeira  para  a  CONDER 
deverão ser firmados 
(A)  por dois diretores, sendo um deles o Diretor Presidente. 
(B)  pelo Diretor Executivo e pelo Conselho Fiscal. 
(C)  pelo Conselho Administrativo. 
(D) por três diretores, sendo um deles o Secretário Executivo. 
(E)  pelo Diretor Executivo. 
47  
O exercício social da CONDER, que é o período de tempo entre o 
levantamento de dois balanços patrimoniais, corresponderá 
(A)  ao ano fiscal, com início em 1º de março. 
(B)  ao ano administrativo, com início em 1º de janeiro. 
(C)  ao ano civil, com encerramento em 31 de dezembro. 
(D) ao  biênio  civil,  com  encerramento  em  31  de  dezembro  do 
segundo ano. 
(E)  ao  triênio  fiscal, com encerramento em 31 de dezembro do 
terceiro ano. 
48  
Os  recursos  financeiros  da  CONDER  são  classificados  como 
próprios  ou  de  terceiros.  As  alternativas  a  seguir  apresentam 
recursos  financeiros  próprios  da  CONDER,  à  exceção  de  uma. 
Assinale‐a. 
(A)  Rendas de seu capital, lucros e dividendos. 
(B)  Recursos provenientes de dotações orçamentárias. 
(C)  Produtos de operações de crédito. 
(D) Recursos de capital, inclusive os resultantes da conversão em 
espécie de bens e direitos. 
(E)  Renda  oriunda  de  bens  patrimoniais,  assim  como  as 
provenientes  da  exploração  de  seus  serviços,  bens  e 
atividades. 
49  
Na  forma  do  seu  Estatuto,  sobre  as  atribuições  do  Diretor‐
Presidente da CONDER, analise as afirmativas a seguir. 
I.  Representar  a  CONDER,  ativa  e  passivamente,  em  Juízo  ou 
fora dele. 
II.  Autorizar  aquisição,  permuta  ou  alienação  de  bens móveis, 
observada a legislação em vigor. 
III.  Designar pessoal para o exercício das funções comissionadas. 
Assinale: 
(A)  se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.  
(B)  se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C)  se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D)  se somente a afirmativa II estiver correta. 
(E)  se todas as afirmativas estiverem corretas. 
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Concurso Público para a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – Conder – 2013 FGV ‐ Projetos
 
Nível Superior – Sociólogo  Tipo 1 – Cor Branca – Página 9 
 
50  
A  moralidade  pública  implica  transparência  dos  gestores  de 
entidades que lidem com os interesses públicos. 
Nesse  sentido,  na  forma  do  Estatuto  da  CONDER,  assinale  a 
afirmativa correta. 
(A) Os Diretores  da  CONDER  devem  apresentar  declarações  de 
bens apenas após o seu desligamento da entidade. 
(B)  Os  Diretores  da  CONDER  não  são  obrigados  a  apresentar 
declarações  de  bens  antes  de  assumir  os  seus  respectivos 
cargos. 
(C)  Os  Diretores  da  CONDER  não  são  obrigados  a  apresentar 
declarações de bens após o seu desligamento da entidade. 
(D) Os Diretores  da  CONDER  devem  apresentar  declarações  de 
bens apenas antes de assumir os seus respectivos cargos. 
(E)  Os Diretores  da  CONDER  devem  apresentar  declarações  de 
bens antes de assumir os seus respectivos cargos, bem como 
imediatamente após o seu desligamento. 
Conhecimentos Específicos 
51  
Em 1895, Émile Durkheim, em As Regras do Método Sociológico,  
buscava 
(A)  especificar as leis da física social que determinam o equilíbrio 
social  –  estática  social,  e  as  que  determinam  o 
desenvolvimento necessário – a dinâmica social. 
(B)  constituir  a  sociologia  como  uma  ciência  objetiva,  cujas 
condições  de  validade  residem  na  sua  capacidade  de 
determinar  um  campo  autônomo  de  pesquisa  ‐  os  fatos 
sociais. 
(C)  identificar  as  leis  que  condicionam  a  evolução  das  formas 
sociais, de suas estruturas e níveis de complexidade. 
(D)  compreender os sentidos das ações individuais e explicitar as 
significações  das  instituições  sociais  nas  quais  os  indivíduos 
agem. 
(E)  analisar  as  estruturas  sociais,  as  forças  e  as  relações  de 
produção,  que  se  impõem  aos  indivíduos  e  condicionam  a 
produção social da própria existência. 
52  
A  Teoria  Ator‐Rede  (ANT  ‐  Actor‐Network  Theory),  segundo  
Latour  e  outros,  permite  compreender  a  emergência, 
constituição  e  estabilização  de  objetos  teóricos,  naturais  ou 
técnicos,  enquanto  atores  em  rede,  formados  pelas  relações 
entre os elementos heterogêneos que os constituem. 
Com  relação  à  Teoria Ator‐Rede  (ANT),  analise  as  afirmativas  a 
seguir. 
I.  A unidade de análise da ANT é o plano das relações materiais 
transversais  que  unem  vários  aspectos  do mundo,  indo  do 
físico  ao  político,  passando  pelo  tecnológico,  semiótico  e 
psicológico. 
II.  Para a ANT, rede é uma metaorganização que reúne humanos 
e  não‐humanos,  os  quais  agem  tanto  como  mediadores, 
quanto como intermediários uns dos outros. 
III.  A ANT fornece uma explicação social dos fatos científicos ou 
técnicos,  identificando  o  impacto  das  ações  individuais  na 
rede das relações de poder que legitimam a ciência. 
Assinale: 
(A)  se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B)  se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C)  se somente a afirmativa III estiver correta. 
(D)  se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(E)  se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
53  
“É  uma  técnica  qualitativa,  não‐diretiva,  cujo  resultado  visa  o 
controle da discussão de um grupo de pessoas. Foi  inspirada em 
técnicas de entrevista não‐direcionada e técnicas grupais usadas 
na psiquiatria. Os participantes não  se conhecem, mas possuem 
características  comuns.  Nesta  técnica  o  mais  importante  é  a 
interação que  se estabelece entre os participantes. O  facilitador 
da discussão deve estabelecer e facilitar a discussão e não realizar 
uma entrevista em grupo”. 
(Michael T. Kaufman. New York Times, 24 /02/2003) 
A descrição acima se refere à metodologia conhecida como 
(A) Grupo focal. 
(B)  Trabalho de campo. 
(C)  História oral. 
(D) Estudo de painéis. 
(E)  Análise de discurso. 
54  
Em  1962,  Thomas  Kuhn  publicou  A  Estrutura  das  Revoluções 
Científicas, obra em que refuta a concepção tradicional da ciência 
como acumulação progressiva de novas descobertas e propõe os 
conceitos de “paradigma” e de “revolução científica”. 
Com  relação  a  esta  conceituação,  assinale  V  para  a  afirmativa 
verdadeira e F para a falsa. 
(   ) Um paradigma entra em crise quando uma teoria é invalidada 
mediante  o  seu  confronto  direto  com  fatos  e  observações 
que conduzem ao seu abandono, resultando na ampliação do 
conhecimento científico. 
(   ) Uma  revolução  científica  implica  tanto  a  mudança  de 
problemas a  serem propostos para a  investigação  científica, 
quanto  de  critérios  com  os  quais  se  estabelece  o  que  se 
considera um problema admissível. 
(   ) O  paradigma  é  um  modelo  que  determina  quais  são  os 
problemas e os métodos legítimos, portanto, fornece origem 
e tradição para a pesquisa científica. 
As afirmativas são, respectivamente, 
(A)  F, V e F. 
(B)  F, V e V. 
(C)  V, F e F. 
(D) V, V e F. 
(E)  F, F e V. 
55  
O  estruturalismo  nasce  na  linguística,  sobretudo  a  partir  dos 
estudos de Ferdinand de Saussure, que concebeu a  língua como 
um sistema ou conjunto autônomo e unitário de signos. Ao longo 
do século XX, a análise estrutural foi ampliada, sendo aplicada a 
outros campos de saber, incluindo a antropologia e a sociologia. 
Em  termos  gerais,  com  o  termo  estrutura,  os  estruturalistas 
definem 
(A)  a  ordem  diacrônica  dos  fatos  responsável  pela  contradição 
interna de um sistema. 
(B)  uma cadeia de razões em relação de causalidadeentre si. 
(C)  uma  totalidade  ordenada  e  organizada  a  partir  da 
combinatória de elementos. 
(D) a lógica do desenvolvimento histórico da sociedade, incluindo 
sua trajetória até o presente. 
(E)  os fenômenos sociais caracterizados pelas ações contingentes 
dos indivíduos. 
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– Conder – 2013
  
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Concurso Público para a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – Conder – 2013 FGV ‐ Projetos
 
Nível Superior – Sociólogo  Tipo 1 – Cor Branca – Página 11 
 
62  
Em  seu  livro  Economia  e  Sociedade.  Esboço  de  Sociologia 
Compreensiva (1922), Max Weber afirma: “deve entender‐se por 
sociologia  (...)  uma  ciência  que  pretende  compreender, 
interpretando‐a,  a  ação  social,  para,  dessa maneira,  explicá‐la 
causalmente em seu desenvolvimento e efeitos”. 
(México: Fondo de Cultura Económica, 2002, v. 1, p. 5)  
Com  relação  à  noção  de  compreensão  em  Weber,  analise  as 
afirmativas a seguir. 
I.  A  compreensão  é  um  método  racional,  necessário  para 
apreender  o  sentido  que  os  atores  atribuem 
intencionalmente às próprias ações. 
II.  A  compreensão  é um método que  inclui o  estabelecimento 
de  uma  relação  de  empatia  por  parte  do  observador  em 
relação ao observado. 
III.  A  compreensão  é  um  método  psicológico,  que  permite 
identificar  as  motivações  mais  profundas  e  latentes  que 
levam o indivíduo a agir. 
Assinale: 
(A)  se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B)  se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C)  se somente a afirmativa III estiver correta. 
(D)  se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(E)  se todas as afirmativas estiverem corretas. 
63  
A obra de Michel  Foucault  é marcada pela preocupação  com  a 
questão do poder, de que são exemplos as categorias de poder 
disciplinar e biopoder. 
Poder Disciplinar  Biopoder 
Indivíduo‐corpo  População 
Corpo  Biopolítica da espécie 
humana 
Disciplina  Regulamentação 
Instituições: escolas, oficinas, 
hospitais, etc. 
Mecanismos 
regulamentadores estatais 
Norma e normalização  Norma e normalização 
Maximização da força  Otimização da vida 
Levando  em  conta  as  informações  da  tabela,  assinale  a 
alternativa  que  identifica  corretamente  as  características 
analíticas dessas duas categorias. 
(A) O poder disciplinar atua a partir do  instrumento  jurídico do 
contrato, ao passo que o biopoder atua a partir de processos 
globais de regulamentação. 
(B)  Tanto  o  poder  disciplinar  quanto  o  biopoder  funcionam  a 
partir da normalização  imposta pelo Estado, utilizando, para 
isso,  procedimentos  de  punição  exemplar,  como  o  castigo 
físico do corpo. 
(C)  O  poder  disciplinarinveste  no  controle  sobre  os  corpos, 
visando à  reprodução da dominação de classe operada pelo 
capitalismo, ao passo que o biopoder  investe no controle da 
vida da população. 
(D) Tanto o poder disciplinar quanto o biopoder  lançam mão de 
estratégias de repressão que aumentam a vigilância sobre os 
indivíduos  e  a  sociedade,  para  garantir  a  soberania  e  o 
controle estatais. 
(E)  O  poder  disciplinar  maximiza  a  produção  ‐  operários  nas 
fábricas,  saberes nas escolas,  saúde nos hospitais,  ao passo 
que o biopoder otimiza a vida ‐ os nascimentos, as doenças e 
as mortes.  
64  
Alfred  Schutz  (1899‐1959)  procurou  articular  a  fenomenologia 
husserliana  à  sociologia  compreensiva  de  Max  Weber,  com  o 
objetivo de constituir a fenomenologia como alicerce seguro para 
a  construção  de  uma  ciência  total  do  comportamento  social.  
O esforço teórico de Schutz foi voltado para a elaboração de uma 
fenomenologia social da vida cotidiana. 
Com relação à  fenomenologia social da vida cotidiana de Alfred 
Schutz, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. 
(...) Esta  abordagem  investiga  o  senso  comum  enquanto 
conhecimento  alienado,  falsa  consciência  que  separa  o 
trabalhador do mundo que ele cria. 
(...) Os  principais  temas  de  pesquisa  estudados  pela  sociologia 
fenomenológica  são  a  intersubjetividade  e  os  saberes  da 
experiência cotidiana. 
(...) Esta  teoria  enfoca  as  variáveis  sociais  quantificáveis  e 
identifica  padrões  recorrentes  da  vida  cotidiana, 
caracterizando sociologicamente a conduta normal. 
As afirmativas são, respectivamente, 
(A)  F, V e F. 
(B)  F, V e V. 
(C)  V, F e F. 
(D) V, V e F. 
(E)  F, F e V. 
65  
Leia  os  fragmentos  a  seguir  nos  quais  autores  clássicos  da 
sociologia refletem sobre a relação indivíduo e sociedade.  
1.  “A  estrutura  social  e  o  Estado  resultam  constantemente  do 
processo vital de  indivíduos determinados; mas não resultam 
daquilo que esses indivíduos aparentam perante si mesmo ou 
perante outros, e sim daquilo que são na realidade, isto é, tal 
como trabalham e produzem materialmente”. 
2.  “O  sistema  de  sinais  de  que  me  sirvo  para  exprimir 
pensamentos, o sistema de moedas que emprego para pagar 
as  dívidas  (...)  as  práticas  seguidas  na  profissão,  etc., 
funcionam  independentemente  do  uso  que  delas  faço  (...). 
Estamos,  pois,  diante  de maneiras  de  agir,  de  pensar  e  de 
sentir que apresentam a propriedade marcante de existir fora 
das consciências individuais”. 
3.  “Para a sociologia, em geral, conceitos como os de  ‘estado’, 
‘corporação’, ‘feudalismo’ e similares designam categorias de 
determinados tipos de agir humano coletivo e é, portanto, sua 
tarefa reconduzi‐las a um agir ‘inteligível’ – o que quer dizer, 
sem exceção, ao agir dos indivíduos que delas participam”. 
Os autores dos fragmentos 1, 2 e 3 são, respectivamente, 
(A) Marx,  Durkheim e Weber. 
(B) Weber, Marx e Durkheim. 
(C)  Durkheim, Marx e  Weber. 
(D) Marx. Weber e Durkheim. 
(E)  Weber, Durkheim e Marx. 
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tendem  a  oco
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ociais. 
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thony Giddens 
ciedade  em  ca
nceito  refere‐s
upam na socied
nte: Foto de 1899, 
p://semioticas1.blog
m base na defi
ica os critérios
ma. 
Casta e gênero
Estamento e g
Classe e raça
 Classe e gêner
Casta e raça.
  
gundo Clifford 
nceito de cultur
Sistema  est
reconhecimen
comportamen
Um  todo  com
moral,  leis,  c
hábitos  adqu
sociedade. 
Sistema  de  c
adaptação do
em relação ao
 Uma  ordem 
quantitativo 
comunidades 
generalizaçõe
Sistema entre
significados  te
contextos que
define  estratif
amadas  ou  es
se  às  posiçõe
dade. 
pertencente ao álb
gspot.com.br/2011/
inição de Gidde
 de estratificaç
o. 
gênero. 
ro. 
Geertz, assina
ra. 
rutural  que 
nto de  interdiçõ
nto comum a to
mplexo que  incl
costumes  ou 
uiridos  pelo  ho
crenças  e  con
s  indivíduos ta
os outros home
cognitiva  com
na  filogenia 
humanas  a
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elaçado de  sign
ecidas  pelo  pr
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Tipo 1 – Cor
ficação  social  c
stratos.  Para 
es  desiguais  q
 
bum de família de J
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ens,  identifique
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se  organiza
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como  a divisão
o  sociólogo,  e
que  os  indivíd
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e a alternativa 
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a  a  partir 
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Apenas as ima
Todas as imag
  
gundo Pierre Bo
o  cálculo  rac
ponderação ló
ou do não agir
o  sistema de 
fazer, de pens
em dada circu
as  estruturas 
ambiente  em
significado. 
as  intenções 
cotidiana dos 
de uma socied
as  formas  inc
indivíduos ocu
suas ordenaçõ
ara a Companhia
iólogo 
rande força rev
ição (...). O car
os  conceitos  sa
ue  é, desde  sem
orça  a  sujeição
b  o  absolutame
ramente  empír
riativo e revolu
nomia e Sociedade. 
elheiro retratado no
ssolini e Hitler desfil
esidente Barack Ob
ativa  que  iden
nação carismát
gem I. 
gem II. 
gem III. 
agens I e II. 
gens. 
ourdieu, habitu
cional,  pelo  q
ógica dos custo
r. 
disposições, m
sar, que nos lev
nstância. 
mentais  que 
m  que  atua,  d
conscientes 
indivíduos, legi
dade.  
conscientes  con
upam na estrut
ões jurídicas e r
a de Desenvolvim
volucionária nas
risma destrói (..
acrais.  Ao  invé
mpre,  considera
o  interna  sob 
ente  singular, 
rico  e  neutro,  é
ucionário da his
Brasília: Ed. UnB, 1
 
o filme Guerra de C
 
lam em Munique (1
 
bama em comício (2
ntifica  quais  im
tica, segundo W
us é definido co
qual  as  prátic
os e benefícios 
modos de perce
vam a agir de d
permitem  ao  i
otando  a  exp
que  conferem
itimando os cos
ndicionadas  pe
tura da socieda
religiosas. 
ento Urbano do 
s épocas com f
..) regra e trad
és  da  piedade 
ado  comum,  e 
aquilo  que  nu
e  por  isso  div
é,  porém,  o  po
tória”. 
991, v. I, p. 161 e se
Canudos (1997). 
1940). 
2012). 
magens  retratam
Weber. 
omo 
cas  são  fruto 
resultantes do 
eber, de  sentir
eterminada for
indivíduo  capta
eriência  social
m  sentido  à  a
stumes e tradiç
ela  posição  que
de, bem como 
Estado da Bahia –
forte 
ição 
em 
por 
unca 
vino. 
oder 
egue) 
m  o 
da 
agir 
, de 
rma, 
ar  o 
  de 
ação 
ções 
e  os 
por 
72
O q
(dif
ide
dife
soc
(Fon
torn
As 
com
mo
Ass
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
73
Ma
com
mo
rad
soc
pro
A 
pro
Ass
con
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
– Conder – 2013
  
quadro abaixo a
ferenciação soc
ntificadas pela 
erentes  camin
ciedades. 
nte: TAVOLARO, Se
no de um dilema soc
alternativas a 
mbinações  que
odernas  em  su
sinale‐a.  
Ordem corpor
Era Vargas. 
Capitalismo  li
Era Thatcher.
Social  democ
Alemanha pós
 Capitalismo  l
Reagan. 
Ordem totalitá
  
ax Weber identi
mo  o  aspecto
odernidade.  Est
dical, mediante
ciais e as estrut
ocedimentos sis
burocracia,  fe
ocesso de racio
sinale  a  altern
nstitutivos do ti
Nas  organiza
integrantes  s
lealdade e obe
As burocracia
de redefinir co
acelerada das 
O  tipo  ideal 
comunicação 
comprometim
 O  funcioname
sistema de no
seu exercício, 
A  sua organiz
tipo  de  pod
dependência e
apresenta as va
cial, secularizaç
teoria sociológ
nhos  para  a 
ergio B. F. “Existe u
ciológico brasileiro?
seguir exempl
e  foram  experi
uas  trajetórias 
rativista/privad
iberal/privado 
cracia/público 
s Segunda Guer
liberal/religião 
ária/secularizaç
ificou o process
o  que  melho
te  processo  c
e  a  qual  os mé
turas culturais 
stemáticos, pre
nômeno  tipica
nalização. 
nativa  que  ind
ipo ideal de bur
ações  burocrá
ão  de  caráter
ediência vertica
s modernas sã
ontinuamente a
demandas. 
de  burocraci
de  naturez
mento com as m
ento  de  todas 
ormas escritas,
independente 
zação hierarqui
der  (cracia)  ca
entre o segund
Tipo 1 – Cor
ariáveis da soci
ção e separação
gica contempor
modernidade 
uma modernidade b
?”) 
ificam  corretam
mentadas  por 
históricas,  à 
o como domín
como  auto‐int
como  vontade
rra. 
publicamente
ção acentuada:
so de racionaliz
or  qualifica  a
onsiste  em  um
étodos  de  prod
tradicionais sã
ecisos e calculad
amente  moder
ica  corretame
rocracia formal
áticas,  as  re
r  pessoal,  de 
ais. 
ão organizações
as tarefas em f
a  privilegia  a
za  informativa
metas da organi
as  operações
 assegurando a
da pessoa que 
izada permite 
aracterizado  p
o e o primeiro 
FGV ‐ Proje
r Branca – Página
abilidade mode
o público‐priva
rânea, indicand
percorridos  p
brasileira? Reflexõe
mente as possí
várias  socieda
exceção  de  u
io da família: B
teresse:  Inglat
e  geral:  Franç
e  ativa:  EUA 
: URSS Era Stali
zação da socied
a  experiência 
ma  transforma
dução,  as  relaç
ão substituídos 
dos racionalme
rno,  resulta  de
nte  os  elemen
lizado por Web
elações  de  s
modo  a  gara
s  flexíveis, capa
unção da muda
  cooperação 
a,  o  que  g
zação. 
  é  regido  por 
a uniformidade
as desempenh
o  exercício de 
pelos  vínculos 
escalão. 
etos
a 13 
erna 
do), 
o os 
pelas 
 
es em 
íveis 
ades 
uma. 
rasil 
erra 
ça  e 
Era 
n. 
dade 
da 
ação 
ções 
por 
ente. 
este 
ntos 
ber. 
seus 
antir 
azes 
ança 
e  a 
gera 
um 
e do 
a.  
um 
de 
www.pciconcursos.com.br
Co
 
Níve
 
74 
Sob
rac
afir
I. 
II. 
III. 
Ass
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
75 
“O 
bar
os 
cida
resp
por
peq
A  c
por
flan
um
cas
visi
aut
car
de p
O  a
vigi
bra
exe
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
ncurso Público pa
el Superior – Soc
  
bre os autores 
ciais  e  da  for
rmativas a segu
Na década de
Pierson estud
assim como n
classe impedia
Na década de
Gilberto  Frey
negou a existê
que  as  desig
raciais. 
Na  década  d
afirmou que o
como  crença
hierarquizadas
moral, o físico
sinale: 
se somente a 
se somente a 
se somente a 
se somente as
se todas as afi
  
vigia na guarita
rrar no condom
meus  sapatos
adão  dizendo 
ponde  alguma
rtão de grades 
quenos trancos,
casa  16,  no  fin
rtão  eletrônico
nela na mão ab
m  gesto  de  flan
sa eu mereço, p
ita. (...) Obedec
tomóveis na ga
racol e dou num
pegnoir, toman
(Chico Buarque
autor  reflete  s
iado  por  seg
asileiras.  Em 
emplifica o fenô
Delimitação d
separação esp
Oposição  ent
populares,  e 
privilegiadas. 
Definição das 
a uma atividad
Oposição  ent
urbanos, e a p
Apartação  e 
cerceados por
cidade. 
ara a Companhia
iólogo 
que se debruç
rmação  da  id
uir. 
e 1930, na Bahi
ou as relações 
nos Estados Un
am a ascensão 
e 1960, Floresta
yre  a  respeito
ência do racism
gualdades  eram
de  2000,  o  an
o racismo ainda
a  na  existên
s  pela  relação
o e o intelecto, o
afirmativa I est
afirmativa II es
afirmativa III es
s afirmativas I e
irmativas estive
a (...) é novo no
mínio. Pergunta 
.  Interfona  pa
que  é  irmão 
a  coisa  que  o 
de ferro verde 
, como que relu
nal  do  condom
o  e  dois  segu
bre a portinhol
nela  (...). O  em
pois não vim faz
cendo a sinais c
aragem  transpa
ma espécie de s
ndo o café da m
e. Estorvo. São Paul
sobre  a  experiê
guranças,  com
termos  socio
ômeno da segre
e enclaves  fort
pacial e social d
tre  as  áreas 
as  urbanas, 
funções urban
de específica: c
tre  o  centro, 
periferia, subeq
isolamento  d
r barreiras à cir
a de Desenvolvim
çaram sobre o 
dentidade  bras
a, o sociólogo 
raciais no Bras
idos, o racismo
social dos negr
an Fernandes  r
  da  harmonia
mo na história d
m  econômico‐e
ntropólogo  Kab
a permeia a so
ncia  das  raç
o  intrínseca  en
o físico e o cult
tiver correta. 
tiver correta. 
stiver correta. 
e II estiverem co
erem corretas. 
o serviço e tem 
meu nome e de
ara  a  casa  16 
da  dona  da 
vigia  não  gos
e argolões dou
utando em me 
mínio,  tem  outr
ranças  armad
la e me faz ent
pregado  não  s
zer entrega nem
convulsos da fl
arente, subo po
sala de estar (.
manhã numa me
lo: Companhia das 
ência  de  viver 
mum  em  m
ológicos,  este 
egação urbana,
tificados, pelos
e certos grupos
rurais,  ocupad
ocupadas  pe
nas, associando
omercial, indus
dotado  dos  p
uipada e longín
de  grupos  so
rculação  livre e
ento Urbano do 
tema das  relaç
sileira,  analise
americano Don
sil, concluindo q
o e as barreiras
ros e mulatos.
retomou a  tese
a  racial  brasile
do Brasil e afirm
estruturais,  e 
bengele  Muna
ociedade brasile
ças  naturalme
ntre  o  físico 
ural. 
orretas. 
a obrigação de
estino, observa
e  dizque  há 
casa.  A  casa
ta  e  faz  ‘hum
urados abre‐se 
dar passagem.
ro  interfone,  ou
os.  Um  rapaz
trar no  jardim c
sabe  que  porta
m tenho aspecto
anela, contorno
or uma escada
..). Eis minha  i
esa oval”. 
Letras, 1991, pp. 14
atrás  dos mu
uitas  metróp
trecho  liter
, entendida com
s quais se reali
s. 
das  por  mora
elas  classes  m
 cada zona urb
strial, residenci
principais  serv
nqua. 
ociais  em  gue
e democrática p
Estado da Bahia –
ções 
e  as 
nald 
que, 
s de 
e de 
eira, 
mou 
não 
anga 
eira, 
ente 
e  o 
e me 
ando 
um 
a  16 
’.  O 
aos 
 (...) 
utro 
z  de 
com 
a  da 
o de 
o os 
a em 
irmã 
4‐16). 
uros, 
oles 
rário 
mo:  
za a 
dias 
mais 
bana 
al. 
viços 
etos, 
pela 
76
Nas
mo
com
soc
red
(Ada
soci
As 
açõ
e  d
Ass
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
77
(Fon
http
As 
con
os 
ima
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
– Conder – 2013
  
s  sociedades g
ovimentos  socia
mplexos.  No  sé
ciedade  civil  or
des organizacion
aptado de SCHERE
iais”, in Sociedade e
alternativas a s
ões coletivas do
das  associaçõe
sinale‐a: 
Transversalida
Participação p
Diversidade id
 Empoderamen
em rede. 
Disputa  pelo
pertencentes 
 
nte:  http://obscu
ps://pt‐br.facebook
duas  imagens 
ntemporânea. A
aspectos do co
agens. 
O consumism
da  “experim
permanentem
O  modo  de 
padronizado 
massificação, 
A  generalizaç
cidadãos  e 
parcelas cada 
 O  consumism
que,  desde 
individualizaçã
O  consumo  é
simbólico,  ger
desejo de asce
globalizadas, m
ais  tendem  a 
éculo  XXI,  eme
rganizada,  que
nais, com novo
R‐WARREN,  Ilse. “D
e Estado. Brasília, v.
seguir caracteri
os movimentos 
es  civis  contem
ade na demand
política das orga
dentitária dos a
nto e formas d
o  controle  d
a classes sociai
 
uropixel.blogspot.co
.com/InstintoCetico
tratam do  tem
Assinale  a  alte
onsumismo con
o é uma condu
mentação”,  e
mente para satis
vida  consum
pela  indústr
e não de realiz
ção  do  consu
consumidores,
vez maiores da
mo  é  fruto  de 
a  Época  Mo
ão e gera difere
é  uma  atividad
ra  vínculos  ent
ensão social.  
Tipo 1 – Cor
ulticulturais e 
se  tornar  ma
erge  uma  nova
e  tende  a  ser  u
s tipos de açõe
Das mobilizações à
. 21, n. 1, 2006). 
izam aspectos 
sociais, das red
mporâneas,  à 
da por direitos. 
anizações em re
tores. 
e ativismo med
o  sistema  so
s distintas.  
om.br/2012/04/con
o?filter=3) 
ma do  consumi
ernativa que  in
ntemporâneo a
uta específica q
em  que  o 
sfazer necessid
ista,  próprio 
ria  cultural, 
ação da própria
mo  reduz  as 
,  incluindo  na
a sociedade. 
um  desenvolv
oderna,  acirra
enciações socia
de  carregada  d
tre  grupos  e  p
FGV ‐ Proje
r Branca – Página
informatizadas
is  diversificado
a  configuração
uma  sociedade
s coletivas.  
às  redes de movime
dos novos tipo
des de mobiliza
exceção  de  u
ede. 
diante articulaç
ocial  por  ato
nsumo‐consume‐te
ismo na  socied
dica  corretame
bordados nas d
que incita a cul
indivíduo 
ades imediatas
do  capitalism
é  um  sinal 
a personalidade
diferenças  e
a  vida  produ
vimento  societ
  o  processo 
is. 
e  sentido  soci
permite  externa
etos
a 14 
s, os 
os  e 
o  da 
e  de 
entos 
s de 
ação 
uma. 
ções 
ores 
.html 
dade 
ente 
duas 
tura 
vive 
s.  
o  e 
de 
e. 
ntre 
utiva 
tário 
de 
al  e 
ar  o 
www.pciconcursos.com.br
Co
 
Níve
 
78 
Ana
Com
trab
I. 
II. 
III. 
Ass
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
79 
Um
mo
vio
fora
Com
ass
(...)
(...)
(...)
As 
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
ncurso Público pa
el Superior – Soc
  
alise a tabela a 
m relação aos d
balho dos joven
Menos  de  um
condição de a
uma  inserção 
qualificação e 
Apesar  de  as
elevação  das 
percentual de
trabalha é ma
À medida que
jovens uma es
trabalho para 
sinale: 
se somente a 
se somente a 
se somente a 
se somente as
se todas as afi
  
m  dos  element
onopólio  legítim
lência, elimina
a do Estado. 
m  relação  às 
inale V para a a
) Hermann  Hel
característica 
instrumentos 
econômicos, 
centralizada, 
) Charles Tilly, e
que o Estado 
para pacificaç
maximizar o e
) Michel  Fouca
administração
lhe  garante  o
soberania, da 
afirmações são
F, V e F. 
F, V e V. 
V, F e F. 
V, V e F.  
F, F e V. 
ara a Companhia
iólogo 
seguir. 
dados da tabela
ns no Brasil, an
m  quinto  dos  j
apenas estudan
precária no m
baixa remuner
s  mulheres  re
taxas  de  escol
 jovens do sexo
ior do que o do
e cresce a faixa
spécie de “mor
poderem se de
afirmativa I est
afirmativa II es
afirmativa III es
s afirmativas I e
irmativas estive
os  do  process
mo  e  a  centra
ndo outras aut
contribuições 
afirmativa verd
ler,  em  A  teo
do  Estado 
de  mando
que  se  fixam
em Coerção, ca
moderno result
ão interna, e a
mpreendiment
ult,  em  Vigiar 
o burocrática e 
o  controle  e  a 
violência e da l
o, respectivame
a de Desenvolvim
a sobre as ativi
alise as afirmat
ovens  brasileir
nte após os 17 
mercado de  tra
ração.  
epresentarem 
larização  do  se
o feminino que
o sexo masculin
 etária, a socie
ratória social”, 
edicar aos estud
tiver correta. 
tiver correta. 
stiver correta. 
e II estiverem co
erem corretas. 
o  de  construçã
lização  dos me
toridades e  ide
teóricas  sobr
adeira e F para
oria  do  Estado
moderno,a  c
o,  militares, 
m  em  uma 
apital e Estados
ta da combinaç
 criação de um
to militar. 
e  Punir,  analis
militar do Esta
instrumentaliz
legalidade. 
ente, 
ento Urbano do 
idades de estud
tivas abaixo. 
ros  se mantém
anos, acarreta
abalho,  com po
o  carro‐chefe
egmento  juven
 não estuda e n
no. 
edade concede 
isto é, os libera
dos e ao lazer.
orretas. 
ão  do  Estado 
eios  de  coerçã
ntidades, dent
re  este  proce
 a falsa. 
o,  identifica  co
concentração 
burocráticos 
forma  de  po
s europeus, afi
ção entre a gue
ma burocracia, p
sa  a  instituição
ado moderno,
zação  exclusiva
Estado da Bahia –
 
do e 
m  na 
ndo 
ouca 
  da 
il,  o 
nem 
aos 
a do 
é  o 
ão  e 
ro e 
esso, 
omo 
dos 
e 
oder 
rma 
erra, 
para 
o  da 
que 
a  da 
80
A c
o d
(Fo
Ass
teó
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
– Conder – 2013
  
harge a seguir 
ilema da mode
onte: http://www.na
sinale a alternat
órica da brasilid
A  charge mes
nenhum carát
Lobato,  em 
caboclo brasile
A  charge  se  r
brasileiro,  con
Raízes do Bras
A  charge  ilu
mestiçagem, 
sociedade bra
Senzala (1933
 A charge divu
do Poder (195
político brasil
público é exer
A  charge mos
Carnavais, ma
brasileiro,  ent
espaço das lei
populariza um 
ernidade e do a
anihumor.com/2010/
tiva que identif
ade ilustrada n
scla  a  alegoria
ter”, de Mário d
Urupês  (1918)
eiro. 
refere  ao  jeitin
ncebidos  por  S
sil (1936). 
stra  a  conviv
elemento  c
asileira para Gil
).  
ulga a teoria de
58), obra que d
eiro  e  retrata 
rcido como se f
stra  a  interpre
alandros  e heró
tre  a  “casa”,  e
s impessoais. 
Tipo 1 – Cor
tema caro ao d
traso na socied
/05/atraso‐na‐prepa
fica corretamen
na charge.  
  do  brasileiro 
de Andrade, à c
),  ao  atraso  e
nho  e  à  cordia
Sergio  Buarqu
ência  social  e
constitutivo  d
lberto Freyre, e
e Raymundo Fa
escreve a form
uma  sociedade
fosse privado. 
tação  de  Robe
óis  (1981),  sob
espaço  do  com
FGV ‐ Proje
r Branca – Página
debate sociológ
dade brasileira.
racao‐da‐copa‐2014.
nte a interpreta
como  “herói 
crítica de Mont
e  à  indigência
alidade  do  hom
e  de  Holanda 
e  racial,  fruto
da  formação 
em Casa Grand
aoro, em Os Do
mação do patron
e na qual o po
erto  da Matta, 
bre  a dualidade
mpadrio,  e  a  “r
etos
a 15 
gico: 
 
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ação 
sem 
teiro 
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CONDER - GABARITOS – PROVAS DO DIA 10/11/2013 
 
 
1 
 
GABARITOS PRELIMINARES 
 
Técnico em Administração – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
A E

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