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CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 • Cada um dos itens das provas objetivas está vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a que cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção das suas provas objetivas. • No(s) item(ns) constituído(s) pela estrutura Situação hipotética: ... seguida de Assertiva: ..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. • Eventuais es paços l ivres — identificados ou nã o pela e xpressão “ Espaço l ivre” — que co nstarem d este ca derno d e provas poderão ser utilizados para anotações, rascunhos etc. -- CONHECIMENTOS BÁSICOS -- Texto CB1A1-I t/1 \ 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 Como em todas as tardes abafadas de Americana, no interior de São Paulo, o paranaense Adílson dos Anjos circula entre velhas placas de computador, discos rígidos quebrados, estabilizadores de energia enferrujados, monitores com tubos queimados e outras velharias do mundo da informática. Ao ar livre, as pilhas, que alcançam um metro de altura, refletem os raios de sol de forma difusa e provocam um incessante piscar de olhos. Por trás delas, um corredor estreito, formado por antigos decodificadores d e t elevisão a cab o, s e es conde s ob uma poeira fina que sobe do chão. Com uma chave de fenda na mão direita, Adílson mantém, de joelhos, uma linha de produção repetitiva. Desparafusa as partes mais volumosas de uma CPU carcomida, crava sua ferramenta em fendas predeterminadas e, com os dedos da outra mão, faz vergar parte do alumínio do aparelho. Com um solavanco, arranca do corpo da máquina uma chapa fina e es verdeada co nhecida co mo p laca-mãe. Com zelo, deposita-a pe rto dos pé s. O r esto f az voa r por c ima de sua cab eça: com u m r uído es tridente, tudo s e es patifa metros atrás. Há cerca de um ano, Adílson vive com os cerca de 600 reais que ganha por mês coletando, separando e revendendo sobras de computadores, que recebem o nome de e-lixo. Todos os meses, ele transforma 20 toneladas de sucata eletrônica em quilos e quilos de alumínio, ferro, cobre, plástico e até mesmo ouro. Não há dados no Brasil a respeito do número de pessoas que vivem do mercado de sucata eletrônica, nem do volume de dinheiro que ele movimenta. A falta de dados e a consequente ausência de projetos voltados para o bom aproveitamento dos detritos eletrônicos atestam que o e-lixo brasileiro ainda se move pela sombra. Na E uropa e no s E stados Un idos, estudos s obre o assunto atestam que o montante de lixo digital em circulação na Terra cresce 5% ao ano. A sucata eletrônica, sozinha, já abocanha uma fatia maior do que a das fraldas infantis no bolo de resíduos sólidos gerados pelo ser humano. Cristina Tardáguila. Ruínas eletrônicas. Internet: <www.piaui.folha.uol.com.br> (com adaptações). !FimDoTexto! Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue os itens a seguir. 1 Depreende-se do primeiro período do texto que Adílson dos Anjos ha bitualmente f requenta o depósito de s ucata eletrônica descrito no texto. JUSTIFICATIVA - CERTO. N o pri meiro pe ríodo do t exto, o emprego tanto da expressão “Como em todas as tardes abafadas de Americana” (ℓ.1) quanto dos verbos no presente do indicativo mostra que A dílson dos A njos fre quenta o depósito d e l ixo eletrônico com assiduidade. 2 Depreende-se do trecho “Ao ar (...) de olhos” (ℓ. 6 a 8) que os equipamentos eletrônicos depositados no local, ao projetarem a l uz s olar e m d iversas direções, ca usam incômodo à visão de quem visita o local. JUSTIFICATIVA - CERTO. I nfere-se d a af irmação d e q ue as pilhas (de s ucata) “ refletem os ra ios de s ol d e form a di fusa e provocam um incessante piscar de olhos” (ℓ. 7 e 8) que os equipamentos eletrônicos depositados no local projetam a luz solar em diversas direções, o que causa incômodo à visão de quem visita o local. 3 Infere-se do texto que, diferentemente das fraldas descartáveis, a sucata eletrônica é passível de reciclagem e, por isso, já ultrapassou aquelas em volume em circulação. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O texto informa tão somente que o ser humano, atualmente, descarta mais lixo eletrônico que fraldas infantis, de modo que aquele (eletrônico) corresponde a um volume maior do lixo (resíduos sólidos) produzido pelo ser humano. Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue os itens seguintes. 4 Sem p rejuízo para os s entidos e p ara a c orreção g ramatical do texto, a forma verbal “alcançam” (ℓ.6) poderia ser substituída por chegam à. JUSTIFICATIVA - ERRADO. E mbora s emanticamente a substituição pu desse s er a dequada, c om e la ha veria e rro no emprego do s inal i ndicativo de c rase, já qu e seria incorreto o emprego de artigo definido feminino antes da expressão “um metro de altura” (ℓ.7). 5 A s upressão da ví rgula e mpregada l ogo a pós o vocábulo “estreito” (ℓ.9) alteraria os sentidos originais do texto, mas manteria sua correção gramatical. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O t recho fi caria gra maticalmente incorreto com a supressão da vírgula presente após “estreito” (ℓ.9), porque i sso i mplicaria a i nterposição de um a ví rgula (e mpregada após “cabo” (ℓ.10)) entre sujeito e predicado. 6 O trecho “Desparafusa (...) sua cabeça” (ℓ. 14 a 21) detalha a “linha de produção repetitiva” (ℓ.13) mantida por Adílson no trabalho com o e-lixo. JUSTIFICATIVA - CERTO. A s equência d e açõ es d esignadas pelas formas verbais “Desparafusa” (ℓ.14), “crava” (ℓ.15), “faz vergar” (ℓ.16), “arranca” (ℓ.17), “deposita” (ℓ.19) e “faz voar” (ℓ.20) é, precisamente, o detalhamento da “linha de produção” (ℓ.13) mencionada. 7 Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto, o t recho “ O r esto f az voar p or ci ma d e s ua ca beça” (ℓ. 20 e 21) poderia ser reescrito da seguinte maneira: As outras partes arremessa por cima da própria cabeça. JUSTIFICATIVA - CERTO. O sujeito da forma verbal “faz voar” (ℓ.20) está oculto e refere-se a Adílson, o a gente que “ faz voa r” (ℓ.20) o resto das partes da CPU que ele desmonta. O objeto dessa forma verbal é “O resto” (ℓ.20), que apresenta o mesmo sentido de As outras partes no período. Do mesmo modo, arremessar é um sinônimo a dequado pa ra fazer voar . A inda, na propos ta de reescrita, foram mantidos o modo e o t empo verbais. Por fim, “sua cabeça” (ℓ.20) e própria cabeça remetem igualmente à cab eça de Adílson. Logo, a proposta de reescrita apresentada no item mantém os sentidos originais do texto e a sua correção gramatical. 8 O elemento “que”, em “que recebem o nome de e-lixo” (ℓ. 25 e 26), retoma o termo “sobras de computadores” (ℓ.25). JUSTIFICATIVA - CERTO. O pronome relativo “que” (ℓ.24) retoma www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 a expressão “sobras de computadores” (ℓ.24), que aparece na oração imediatamente anterior. Esse recurso permite a interpretação de que as sobras de computadores são denominadas de e-lixo. 9 Infere-se do emprego do termo “consequente” (ℓ.32) que a existência d e pr ojetos de dicados a o a proveitamento d a sucata el etrônica no B rasil d epende de i nformações quantitativas a respeito desse material. JUSTIFICATIVA - CERTO. O trecho “A fa lta de dados ( ...) pe la sombra” (ℓ. 30 a 33) informa que a ausência de projetos de aproveitamento de e-lixo deve-se, p recisamente, à au sência de informações a re speito da qua ntidade de pe ssoas e de di nheiro envolvidos nesse mercado. Portanto, o termo “consequente” (ℓ.31) introduzinformação a respeito de uma implicação da falta de dados sobre o mercado do e-lixo. Por extensão de sentido, entende-se que a existência desses dados viabilizaria os projetos a q ue se refere o período. Texto CB1A1-II 1 \t/ 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 Se aceitamos que, de segunda a sexta-feira, os dias são úteis, devemos necessariamente aceitar que sábado e domingo são dias inúteis. É inútil, portanto: ir ao cinema e ao teatro, fazer piquenique no parque com os filhos, almoçar com a família, tomar cerveja com os amigos, ler um livro, passar a madrugada acordado vendo séries. De fato, todas as atividades supracitadas são inúteis se medidas pela régua da produtividade. Claro que se podem defender filmes, séries, peças e livros afirmando-se que o enriquecimento cultural faz de você um melhor profissional. Também é possível defender o piquenique com os filhos ou a cerveja com os amigos afirmando-se que pessoas que cultivam laços familiares e sociais são mais estáveis, seguras e resilientes no trabalho. Mas a lógica que avalia as experiências culturais e as relações afetivas por seus incrementos à carreira, que justifica a própria felicidade por sua contrapartida laboral, é a lógica dos que batizaram os “dias úteis”. Prefiro tentar encontrar o que há de útil no supostamente inútil a enxergar o que há de inútil no útil. Embora o senhor ou a senhora certamente discordem, são absolutamente inúteis. Não se ofendam, eu também s ou. Daqui a ci nquenta, cem , mil, d ez m il an os, ninguém vai se lembrar de nós. Talvez, inclusive, porque, daqui a cinquenta, cem, mil, dez mil anos, já não haja mais ninguém aqui para se lembrar de coisa alguma, pois a humanidade pode já ter se extinguido. A humanidade, aliás, também é inútil. Às vezes eu penso no cara que inventou o aramezinho de fechar pacote de pão. Imagino-o esbaforido pelos corredores d e uma d e s uas fábricas, dizendo p ara a secretária l igar p ara a s ua es posa e av isar que não v olta para jantar, t em u ma r eunião cr ucial p ara seu i mpério d e aramezinho de fechar pão. Um gênio ele devia se achar. E cada u m d e n ós t em s eu ar amezinho de f echar pão e s e dedica de segunda a sexta a essa missão tão crucial e inútil para o futuro do cosmos. Antonio Prata. O araminho de fechar pão. Internet: <www1.folha.uol.com.br> (com adaptações). !FimDoTexto! Com relação às ideias do texto CB1A1-II, julgue os próximos itens. 10 Ao afirmar q ue s ão i núteis as at ividades ap resentadas no trecho “ir ao cinema (...) vendo séries” (ℓ. 3 a 6), o autor do texto sugere que elas não devem ser realizadas de segunda a sexta-feira. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Diante do fato de que as atividades mencionadas são tipicamente realizadas nos fins de semana, o autor conclui, i ronicamente, que e las de veriam s er c onsideradas i núteis. Em nenhum trecho cabe a inferência de que o autor sugere que elas não devam ser realizadas durante os chamados dias úteis. 11 O t exto ap resenta o t recho “p essoas que cu ltivam l aços familiares e sociais são mais estáveis, seguras e resilientes no trabalho” (ℓ. 14 e 15) como possível argumento para a defesa da utilidade do piquenique com os filhos e da cerveja com os amigos. JUSTIFICATIVA - CERTO. O autor defende o piquenique com os filhos ou a cerveja com os amigos por m eio do argumento de que pessoas q ue cultivam l aços f amiliares e s ociais são m ais es táveis, seguras e resilientes no trabalho. 12 O autor afirma explicitamente no texto ser contrário à lógica segundo a qual ex periências cu lturais e relações afetivas somente são úteis quando resultam em contrapartida laboral. JUSTIFICATIVA - CERTO. O au tor s e co loca em p osição antagônica à queles que d efendem o va lor da s atividades de l azer por suas supostas vantagens e benefícios à vida profissional. O que ele d efende é, justamente, a ex istência d e v alores d iferentes e m cada u m d esses as pectos da v ida s ocial. Is so está e xplícito n a afirmação “ Prefiro t entar e ncontrar o que há de út il no supostamente inútil a enxergar o que há de inútil no útil” (ℓ. 19 a 21), be m c omo na s de mais ideias de senvolvidas no t erceiro parágrafo do texto. A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue os itens que se seguem. 13 O segmento “Se aceitamos que, de segunda a s exta-feira, os dias são úteis” (ℓ. 1 e 2) expressa uma hipótese real, ou seja, expressa um fato existente. JUSTIFICATIVA – CERTO. O pe ríodo f ormado por um a condicional e u ma pri ncipal d enomina-se pe ríodo hi potético. Há três t ipos d e hi pótese, e ntre a s qua is, a hi pótese re al, qu e oc orre quando a c ondição é um fa to e xistente (caso do t exto, j á que , de fato, ch amam-se ú teis o s d ias d e s egunda a s exta-feira) e xpresso com verbo no indicativo. 14 O nível d e f ormalidade d o t exto s eria al terado cas o a expressão “faz de você” (ℓ.10) fosse substituída por lhe tornam, mas os sentidos originais e a correção gramatical do texto seriam mantidos. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na acepção de ‘passar de um estado a outro’, que é o sentido expresso por “faz de você” (ℓ.10) no texto, tornar exigiria complemento direto (“o”), e não indireto (“lhe”): “a tinta t ornou azul a á gua”; “ o e studo t ornou os meninos m aus e m bons”. Além disso, ocorreria um erro de concordância verbal com o emprego de tornam, já que o sujeito de “faz” (ℓ.10) é um termo singular (“o enriquecimento cultural” (ℓ.10)), sendo, portanto, imotivada a flexão verbal na proposta de reescrita. 15 O a utor e mpregou a expressão “ab solutamente inúteis” (ℓ.23) em referência ao conceito de dias úteis, visando criticá-lo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O a utor qua lifica “ o s enhor ou a senhora” (ℓ.22), referentes do sujeito oculto da oração principal do período (“[vocês] são absolutamente inúteis” (ℓ.23)). A ideia pode ser comprovada por meio da compreensão do período seguinte, em que o a utor se iguala à condição do s enhor e da senhora: “Não se ofendam, eu também sou [inútil]” (ℓ. 23 e 24). 16 Os sentidos e a correção gramatical do texto s eriam preservados caso a expressão “cada um de nós” (ℓ.36) fosse substituída por todos nós. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Para que o p eríodo s e m antivesse gramaticalmente correto, a substituição de “cada um de nós” (ℓ.36) por todos n ós deveria s er aco mpanhada d e a lteração d a f orma www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 verbal “tem” (ℓ.36), da forma pronominal “seu” (ℓ.36) e da forma verbal “se dedica” (ℓ. 36 e 37), que deveriam ser referentes à primeira pessoa do plural (temos, nosso e nos dedicamos, respectivamente). 17 Com a af irmação d e que “cad a u m d e n ós tem seu aramezinho de fechar pão” (ℓ.36), o texto sugere que tanto o autor q uanto os l eitores t êm a tividades profissionais que, quando avaliadas objetivamente e c om cuidado, mostram-se totalmente desnecessárias ao mundo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O que o t exto propõ e é , precisamente, q ue as atividades h umanas t êm as pectos ú teis e aspectos i núteis, e que é pre ciso obs ervá-los c om mais l ucidez e leveza. Texto CB1A1-III t/1 \ 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 Não faz muito tempo, fui assistir à ópera As Bodas de Fígaro, de Mozart. Aproximando-se o final do espetáculo, o personagem mais importante, Fígaro, faz um comentário cr uel a r espeito d as m ulheres. N a m ontagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da plateia durante o canto de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se aos homens presentes. Logo atrás de mim, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de “não” nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. Pensei que ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de As Bodas de Fígaro é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e p unir um poderoso aristocrata que éviolento predador sexual. Aquela senhora furiosa revoltou-se antes do tempo e não viu a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, decorrente da situação inferior em que, do modo mais injusto, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Mas indignou-se cedo demais. Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos. A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência. Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou em um pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos. Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Jorge Coli. A indignação enfurece as vísceras e nos embriaga como se fosse droga. Internet: <www.folha.com.br> (com adaptações). !FimDoTexto! Com relação às ideias do texto CB1A1-III, julgue os itens seguintes. 18 Na linha 16, o autor emprega o termo “suscetibilidade” para questionar a de sigualdade de gê nero enfrentada pelas mulheres como motivo que justificasse a reação da senhora na ópera. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Ao contrário do que afirma o i tem, o a utor r econhece que a d esigualdade de g ênero e nfrentada p elas mulheres impeliu a senhora a reagir daquela forma. Ele considera a reação precipitada não pelo motivo, mas pelo tempo: a senhora não esperou o f im da peça para compreender que se tratava exatamente de uma crítica ao machismo. 19 Ao propor, na linha 23, que a indignação “Arrebata a alma” e “enfurece as vísceras”, o au tor d o t exto af irma q ue es se sentimento p rovoca as m esmas al terações f isiológicas q ue certas drogas. JUSTIFICATIVA - ERRADO. N o t recho, o autor e numera os efeitos, sobretudo ps íquicos, da indignação, que, metaforicamente, remetem aos efeitos da embriaguez pelo consumo de uma droga. O candidato deve perceber que a analogia proposta pelo autor do texto não diz respeito às propriedades das drogas ou da indignação em si próprias, mas sim aos efeitos sentidos psíquica e somaticamente por aqueles que as experimentam. 20 De acordo com o texto, quando estamos indignados e sozinhos, elaboramos mentalmente grandes argumentações contra aquilo que definimos como alvo da nossa revolta. JUSTIFICATIVA - CERTO. O item traduz de forma clara e objetiva o que está posto metaforicamente no trecho “Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. (...) A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência” (ℓ. 21 a 30). 21 Infere-se d o t exto q ue a i ndignação m anifestada solitariamente é m enos n ociva que a m anifestada publicamente. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Q uanto à m anifestação da indignação, solitária ou coletivamente, o autor não estabelece uma relação de comparação no que concerne aos malefícios de cada uma dessas form as. P ortanto, a i nferência de q ue um a form a de manifestação da indignação é mais nociva que a outra extrapola as ideias do texto. A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-III, julgue os itens subsecutivos. 22 Em “dirigiu-se” (ℓ.7), a colocação do pronome “se” antes da forma v erbal — se d irigiu — prejudicaria a c orreção gramatical do texto. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A próclise do pr onome no re ferido contexto seria adequada, haja vista a presença da conjunção aditiva “e”, que constitui fator de atração de pronomes oblíquos átonos. 23 O deslocamento do termo “furiosa” (ℓ.8) para imediatamente após a forma verbal “levantou-se” (ℓ.9) manteria a coerência do texto. JUSTIFICATIVA - CERTO. H á a mbiguidade no t exto (a pa lavra “furiosa” pode s er c lassificada c omo pre dicativo ou a djunto adnominal) e o deslocamento m anteria a co erência, u ma v ez q ue deixaria clara a interpretação como predicativo. 24 No período em que aparece, o termo “nuclear” (ℓ.11) tem o mesmo sentido de central. JUSTIFICATIVA - CERTO. A palavra “nuclear” (ℓ.11) assume, no período, o mesmo sentido de central, fundamental, essencial. 25 A oração “não viu a condenação do conde brutal” (ℓ.15) exprime o motivo, a cau sa p or q ue a s enhora f uriosa revoltou-se antes do tempo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A oração em ap reço ex prime fato consecutivo ao fato de a senhora t er-se revoltado, por isso não há como atribuir a essa oração uma noção de causa/motivo. Com relação a aspectos geográficos e políticos do Distrito Federal (DF), julgue os itens a seguir. 26 O DF é uma unidade federativa cuja organização territorial e política apresenta diferenças com relação às demais unidades federativas que compõem o território brasileiro: o DF não é município ne m e stado, m as é r egido por l ei o rgânica, t al como os municípios b rasileiros; a lém di sso, possui governador, mas não vereadores. JUSTIFICATIVA - CERTO. O D F é um a un idade incomum da Federação, porq ue, e m ve z d e municípios, di vide-se e m re giões administrativas. O DF não é município nem estado. Como entidade www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 federativa única no país, é regido por lei orgânica, típica de municípios. Além disso, o DF tem apenas governador, e não vereadores. 27 As r egiões ad ministrativas, p opularmente conhecidas co mo cidades satélites, possuem autonomia político-administrativa semelhante à dos municípios brasileiros. JUSTIFICATIVA - ERRADO. As R As n ão t êm a utonomia político-administrativa: s ão c omandadas por a dministradores submetidos ao GDF. Brasília foi projetada para abrigar de 500 mil a 700 mil habitantes. Segundo o proj eto, s omente s e e sse l imite f osse ul trapassado, seriam cr iadas ci dades s atélites. Mas a popul ação pre vista rapidamente foi ultrapassada, atingindo, em 2010 (último Censo do IBGE) 2.690.959 habitantes. Entretanto, as cidades satélites, previstas p ara de pois do adensamento, s urgiram a inda na construção d e Bra sília, poi s, desde o i nício, ocorreu um fort e aumento de pop ulação, d evido à bus ca d e t rabalho na s obr as da construção e à pe rmanência de ope rários que t rabalhavam ne ssas obras, que pa ssaram a m orar e m a ssentamentos provi sórios. Os assentamentos populacionais d eram ori gem à s c idades s atélites, que, mais tarde, foram denominadas regiões administrativas (RAs). 28 Os administradores das regiões administrativas são indicados pelo governador do DF. JUSTIFICATIVA - CERTO. A s RA s i ntegram o gove rno do DF, sendo s eus re presentantes e scolhidos pe lo gov ernador. P ossuem estruturas func ionais própri as à s s uas a tividades e c ompetências, para que atendam à demanda dos seus habitantes. Das 31 regiões administrativas, apenas 19 RAs, criadas até 1994, estão com as poligonais demarcadas e aprovadas pela Câmara Legislativa do DF. Em c omparação a os e stados fe derativos, a autonomia da s RA s é superior à dos bairros, mas é menor que a das cidades que orbitam a volta das capitais estaduais. Com relação à Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (RIDE-DF), julgue os próximos itens. 29 A organização t erritorial t anto de Br asília q uanto da RIDE-DF reflete desigualdades socioespaciais características da ur banização b rasileira. A s diferençaso cupacionais e d e renda en tre as d iversas r egiões ad ministrativas d o D F e os municípios g oianos e m ineiros i ntensificam u ma e xpansão urbana dispersa e desigual. JUSTIFICATIVA - CERTO. E mbora m udanças na form a da metrópole c ontemporânea gl obalizada, i ncluindo-se o cr escimento disperso, tenham sido atribuídas, em larga medida, à flexibilização de proc essos i ndustriais, em Bra sília, c idade gove rnamental e terciária, esse não poderia ser o caso. Em um contexto de elevada valorização da terra e dos i móveis na área c entral e de gra nde disparidade na distribuição d e renda, e stabeleceu-se, a partir d a construção da c idade, um a orga nização espacial pol inucleada. Na fase atual, em que diferenças ocupacionais e de renda acentuam as desigualdades e a s egregação s ocioespacial, i ntensifica-se u ma expansão urbana dispersa. 30 Brasília é o centro polarizador da RIDE-DF e é cl assificada pelo Instituto B rasileiro d e Geografia e E statística ( IBGE) como metrópole nacional. JUSTIFICATIVA - CERTO. Brasília, centro polarizador da RIDE- DF, é classificada como metrópole nacional pelo estudo das regiões de i nfluência d as c idades (RE GIC) do In stituto Bra sileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008). 31 A R IDE-DF é f ormada p ela cap ital ad ministrativa e política do p aís, Brasília, caracterizada p redominantemente por a tividades t erciárias e q uaternárias, e p or p arte de um corredor dinâmico de base a gropecuária, o e ixo Brasília-Anápolis-Goiânia. JUSTIFICATIVA - ERRADO. E nglobando u ma va sta área, a RIDE-DF inclui a capital administrativa e política do país, Brasília, que se caracteriza de forma predominante por a tividades terciárias. Abrange, também, parte de um corredor dinâmico de base agrícola e i ndustrial, o e ixo Bra sília-Anápolis-Goiânia, e, ai nda, ár eas d e produção primária e agroindustrial com distintos níveis e formas de integração às funcionalidades metropolitanas. 32 A R IDE-DF é c onsiderada uma r egião m etropolitana que integra a penas os núc leos u rbanos d o D F e os municípios limítrofes do estado de Goiás. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Com um a i nstitucionalização formal, s em c ontrapartidas f inanceiras, p olíticas e t écnicas suficientes dos órgã os que ne la a tuam pa ra prom over o desenvolvimento re gional pr econizado, a RI DE-DF t em si do frequentemente tomada c omo c om um e spaço metropolitano. Na realidade, seria mais apropriado considerar que há uma metrópole dentro d essa r egião, q ue, p or s ua v ez, abarca u m es paço m aior e apresenta out ras di nâmicas. A RIDE-DF i ntegra t rês uni dades da Federação — Minas G erais, G oiás e D istrito F ederal — e s eu recorte t erritorial e i nstitucional foi r ecentemente a mpliado e transformado em região metropolitana do Distrito Federal. A tabela seguinte mostra dados de 2015 a respeito da realidade étnica e social do DF. CODEPLAN. Pesquisa distrital por amostra de domicílios – PDAD-DF, 2015 (com adaptações). Considerando essa tabela, julgue os itens seguintes. 33 Os dados referidos na tabela indicam que a população negra no DF concentra-se p rincipalmente n o es trato d e renda média baixa. JUSTIFICATIVA - CERTO. Entre todos os grupos de renda, o de maior concentração populacional é o de renda média ba ixa, sendo 65,63% desse grupo composto de população negra. 34 Conforme os dados apresentados, a população não negra do DF é m enor q ue a p opulação negra e os pa drões de distribuição das f aixas d e renda e ntre es sas p opulações s ão considerados equivalentes. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Os dados da CODEPLAN indicam que a população não negra é, em termos populacionais, menor que a população qu e s e de clara n egra, poré m a di stribuição d esta população nas faixas de renda apresenta desigualdades: embora em maior número, a população negra tem padrão de renda bem inferior ao da população não negra. 35 A participação expressiva da população negra no DF é resultado dos fluxos migratórios internos no território brasileiro e reflexo da composição étnica da população brasileira como um todo, uma vez que o Brasil possui um dos maiores contingentes de negros fora da África. JUSTIFICATIVA - CERTO. O Brasil é o país com maior população negra fora do continente africano, resultado do intenso tráfico de africanos para o trabalho escravo durante o período colonial e imperial do país. Além desse fato, as migrações de população negra brasileira de outras regiões e estados para o Distrito Federal culminaram nesse contingente populacional negro expressivo. Com referência ao disposto na Lei Orgânica do DF e em suas alterações, julgue os itens subsecutivos. 36 A ad oção de p olíticas p úblicas d e ed ucação p reventiva do suicídio constitui um dos objetivos prioritários do DF. JUSTIFICATIVA - CERTO. LODF Art. 3.º São objetivos prioritários do Distrito Federal: (...) XIII - valorizar a vi da e a dotar pol íticas públ icas de s aúde, d e grupos de renda população total (habitantes) população negra (habitantes) população não negra (habitantes) absoluto absoluto % absoluto % alta 375.002 123.024 32,81 251.978 67,19 média alta 917.646 484.560 52,80 433.086 47,20 média baixa 1.299.361 852.718 65,63 446.643 34,37 baixa 314.289 223.305 71,05 90.984 28,95 total 2.906.298 1.683.606 57,93 1.222.692 42,07 www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 assistência e de educação preventivas do suicídio. (Inciso acrescido pela Emenda à Lei Orgânica n.º 103, de 2017) 37 Na e xecução d o s eu programa de desenvolvimento econômico-social, o D F deverá b uscar a i ntegração co m a região do entorno de seu espaço físico-geográfico. JUSTIFICATIVA - CERTO. LODF Art. 9.º O Distrito Federal, na execução de seu programa de desenvolvimento e conômico-social, b uscará a i ntegração com a região do entorno do Distrito Federal. 38 No DF, a cr iação d e uma r egião ad ministrativa s e dá mediante de creto d o governador, e nquanto a extinção de região ad ministrativa d everá s er es tabelecida p or l ei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais. JUSTIFICATIVA - ERRADO. LODF Art. 13 A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante l ei a provada p ela maioria absoluta dos D eputados Distritais. De acordo com o Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder Executivo ― Decreto n.º 37.297/2016 ―, julgue os itens que se seguem. 39 O r ecebimento, po r servidor do DF , de ingresso pa ra participar de congresso ou de show em r azão d e contrapartida de c onvênio não é c onsiderado va ntagem de natureza indevida. JUSTIFICATIVA - CERTO. É l egal o re cebimento de i ngresso para show ou atividade, s e for por c ontrapartida de c ontrato administrativo ou convênio. Decreto n.º 37.297/2016 Art. 10 O s ervidor ou e mpregado públ ico n ão de ve, di reta ou indiretamente, solicitar, insinuar, aceitar ou receber bens, benefícios ou qua isquer va ntagens m ateriais ou i materiais, pa ra s i ou pa ra outrem, em razão do exercício de suas atribuições, cargo, função ou emprego público. (...) § 2.º Não serão considerados como bens e vantagens de natureza indevida: (...) IV - ingressos para pa rticipação e m a tividades, shows, ev entos, simpósios, c ongressos ou c onvenções, de sde que a justados e m contrapartida de contrato administrativo ou convênio. 40 A sanção prevista para servidor que infringir norma ética do referido código é a demissão do serviço público. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A sanção ética é a de censura ética, e não a demissão. Decreto n.º 37.297/2016 Art. 12 A vi olação a os di spositivos e stabelecidos no pre sente Código e nseja a o s ervidor ou e mpregado públ ico infrator a aplicação de censura ética. Com base nas disposições do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do DF, das Autarquias e das Fundações Públicas Distritais― Lei Complementar n.º 840/2011 e suas alterações ―, julgue os itens a seguir. 41 Ao s ervidor público m atriculado e m c urso de e ducação superior poderá s er c oncedido h orário e special de t rabalho, caso s ua grade h orária n o c urso s eja i ncompatível c om o horário da unidade onde e le t rabalha, de sde que não h aja prejuízo ao exercício das funções do cargo e que o servidor cumpra integralmente o regime semanal de trabalho. JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor pode t er horá rio e special para cursar a educação superior, sem prejuízo do cargo, mas deverá cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 61 Pode ser concedido horário especial ao servidor: (...) III - matriculado em cu rso d a ed ucação b ásica e d a educação superior, qu ando c omprovada a i ncompatibilidade e ntre o horá rio escolar e o da unidade administrativa, sem prejuízo do exercício do cargo; (...) § 2. o Nos casos dos incisos III e IV, é exigida do servidor a compensação de horário na unidade administrativa, de modo a cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. 42 Embora a Presidência da República Federativa do Brasil tenha a prerrogativa de requisitar que determinado servidor estável do DF seja colocado à disposição de algum de seus órgãos, o afastamento do servidor do cargo efetivo somente poderá ocorrer se estipulados a finalidade e o prazo para tal. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Quando há requisição da Presidência da República, não se aplica o § 2.o do art. 157 da LC 840/2011. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 157 O servidor estável, sem prejuízo da remuneração ou subsídio e dos demais di reitos relativos ao cargo e fetivo, pode ser colocado à disposição de outro órgão ou entidade para o exercício de atribuições específicas, nos seguintes casos: I - interesse do serviço; II - deficiência de pe ssoal e m órgã o, a utarquia ou funda ção s em quadro próprio de servidores de carreira; III - requisição da Presidência da República; (...) § 2. o No caso dos incisos I e II do caput, o a fastamento do cargo efetivo restringe-se ao âmbito do m esmo Poder e só pode ser para fim determinado e a prazo certo. 43 Servidor p úblico q ue cometer infração d isciplinar f icará sujeito a responder pe nal, civil e a dministrativamente p ela infração e, no caso de ele ser absolvido na esfera penal por falta d e p rova, a s ua r esponsabilidade ad ministrativa s erá afastada. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A re sponsabilidade a dministrativa somente é af astada em c aso d e ab solvição p enal que n egue a existência do fato ou sua autoria. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 181 O servidor responde penal, civil e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. § 1.o As sanções civis, penais e administrativas podem cumular-se, sendo independentes entre si. § 2. o A r esponsabilidade a dministrativa do s ervidor é a fastada no caso d e ab solvição p enal q ue negue a existência d o f ato o u sua autoria, com decisão transitada em julgado. 44 A r edistribuição c onsiste no de slocamento da l otação de servidor, no mesmo ó rgão e n a m esma car reira, d e uma localidade para outra. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O i tem a presenta o c onceito de remoção, que é o de slocamento da lotação do s ervidor, no mesmo órgão e na mesma carreira, de uma localidade para outra. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 41 Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no mesmo órgão, autarquia ou fund ação e na mesma carreira, de uma localidade para outra. (...) Art. 43 Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou vago, para outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo Poder. 45 Servidor público estável que esteja em gozo de licença para tratar d e i nteresses particulares p oderá ex ercer outro car go ou o utro e mprego público, d esde que e ste s eja c umulável com seu cargo ou emprego de origem. JUSTIFICATIVA - CERTO. No pe ríodo da licença pa ra t ratar de interesses particulares, o s ervidor somente não pode exercer cargo ou emprego público inacumulável com o de origem. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 144 A critério da administração pública, pode ser concedida ao servidor es tável l icença p ara t ratar d e as suntos p articulares, p elo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração (...) § 2. o O servidor não pode exercer cargo ou emprego público inacumulável durante a licença de que trata este artigo. www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 46 Servidor p úblico que c ometer infração disciplinar a o proceder com conduta profissional classificada como erro de procedimento s erá s ubmetido a s anção di sciplinar s e a conduta f or c aracterizada c umulativamente p elo prejuízo moral, seja este relevante ou irrelevante. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Fica isento de sanção disciplinar o servidor c uja c onduta func ional configure erro d e proc edimento e seja caracterizada cumulativamente pelo prejuízo moral irrelevante. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 210 F ica i sento de sanção disciplinar o s ervidor cuja conduta funcional, cl assificada como e rro de proc edimento, s eja caracterizada, cumulativamente, por: (...) IV - prejuízo moral irrelevante; 47 Servidor p úblico q ue t iver sido e xonerado de s eu c argo permanecerá r esponsável administrativamente p elos at os praticados no exercício de sse cargo, ob servado o pr azo prescricional. JUSTIFICATIVA - CERTO. Após a exoneração, o servidor ainda é responsável administrativamente pelos atos praticados no e xercício do cargo. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 186 A responsabilidade administrativa, apurada na forma desta Lei Com plementar, re sulta de i nfração di sciplinar c ometida p or servidor no e xercício de s uas a tribuições, e m ra zão de las ou c om elas incompatíveis. § 1. o A re sponsabilidade administrativa do s ervidor, obs ervado o prazo pr escricional, pe rmanece em re lação a os atos pra ticados no exercício do cargo: I após a exoneração; 48 Em s e t ratando de s ervidor que e steja r espondendo a processo a dministrativo d isciplinar e m r azão d o cometimento de i nfração d isciplinar, e ventual pe dido de exoneração do c argo ou de a posentadoria v oluntária apresentado antes da conclusão do prazo para a defesa escrita deverá ser indeferido. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A a utoridade i nstauradora de processo di sciplinar pode autorizar exoneração a pe dido ou aposentadoria voluntária. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 221 Salvo quando autorizado pela autoridade instauradora, é v edado d eferir ao s ervidor acusado, d esde a instauração do processo disciplinar até a conclusão do prazo para defesa escrita: (...) III - exoneração a pedido; IV - aposentadoria voluntária. 49 Em c aso de s ervidor público que t enha s e a cidentado em serviço e n ecessite d e tratamento es pecializado d isponível exclusivamente e m i nstituição p rivada, o go verno d o DF poderá ser responsabilizado pelo custeio desse tratamento. JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor a cidentado pode re ceber tratamento e specializado e m i nstituição pri vada, às ex pensas d o Distrito Federal. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 276 O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado pode ser tratado em instituição privada, às expensas do Distrito Federal. Parágrafo único. O tratamento referido neste artigo constitui medida de e xceção e s omente é admissível qua ndo i nexistirem m eios e recursos adequados em instituição pública. 50 Servidor público c oncursado q ue s ofrer a cidente que l he reduza a ca pacidade de t rabalho, s endo es sa co ndição comprovada em inspeção médica, deverá ser readaptado para exercer at ividades c ompatíveis c om a s ua l imitação, conforme ha bilitação do c oncurso p úblico que h ouver prestado, sem diminuição de sua remuneração. JUSTIFICATIVA - CERTO. A redução da capacidade l aboral, se comprovada em inspeção médica, implica a readaptação do servidor em atividades compatíveis com a limitação sofrida. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 277 Ao servidor efetivo que sofrer redução da capacidade laboral, co mprovada em i nspeção m édica, d evem s er proporcionadas a tividades c ompatíveis com a limitação sofrida, respeitada a habilitação exigida no concurso público. Parágrafo único. O servidor readaptado não sofre pre juízo em sua remuneração ou subsídio. Espaço livre www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 -- CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS -- Figura Considerando que, no circuito precedente, todos os elementos sejam ideais e c seja o nó de referência, com tensão igual a zero, julgue os itens a seguir. 51 A tensão de Thévenin vista a partir dos terminais b-c é igual a Va. JUSTIFICATIVA - CERTO. A tensão de Thévenin é igual à tensão de circuito aberto entre os terminais b e c. Como não passa corrente entre os nós a e b, a t ensão em b é i gual à tensão em a, portanto, VTh = Va. 52 Se conectado um fio com resistência zero entre os terminais b e c, a corrente que passará pelos nós a, b e c terá módulo igual ao módulo da tensão Va. JUSTIFICATIVA - CERTO. Ao se colocar em curto os terminais b e c, a co rrente que p assa p elos t erminais a, b e c será i gual a Iabc = Va/1 = Va. 53 Para s e d eterminar a r esistência d e T hévenin v ista a p artir dos terminais b-c, basta colocar as fontes independentes em curto-circuito e cal cular a a ssociação em paralelo d as t rês resistências de 1 Ω. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A r esistência d e T hévenin v ista a partir dos t erminais b-c pode s er c alculada zerando-se t odas as fontes independentes e cal culando-se a as sociação r esultante q ue será série-paralelo. RTh = 1 + 1//1 = 1,5 Ω. 54 Se efetuado um curto-circuito entre os terminais b e c, a corrente entre esses terminais poderá ser calculada pela divisão da tensão de Thévenin pela resistência de Thévenin. JUSTIFICATIVA - CERTO. A corrente de curto-circuito poderá ser calculada dividindo-se a tensão de Thévenin pela resistência de Thévenin, ou seja, Isc = VTh/RTh. Julgue os itens que se seguem, acerca de eletromagnetismo. 55 A força que atua sobre uma carga pontual colocada em um campo elétrico produzido por outra carga pontual terá a mesma direção do vetor intensidade do campo elétrico. JUSTIFICATIVA - CERTO. O vetor intensidade de campo elétrico é dado pela força por unidade de carga imersa nesse campo elétrico: E = F/q, em que E e F são vetores. Assim, F = qE. Como q é uma constante (escalar), a força está na mesma direção do vetor intensidade de campo elétrico. 56 Em um ca mpo el etrostático, a d iferença d e p otencial en tre dois pontos depende da trajetória entre esses pontos; assim, o campo realiza trabalho quando uma carga se movimenta em trajetória fechada dentro desse campo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. E m um c ampo e letrostático, a diferença de po tencial e ntre do is pont os A e B i ndepende d a trajetória pe rcorrida. A ssim, nã o é re alizado t rabalho ao s e movimentar um a c arga, a o l ongo de um a t rajetória fe chada, no interior de um campo eletrostático. 57 Uma co rrente d e c onvecção at ravés d e u m meio i solante, como, por exemplo, um gás rarefeito, consiste em um fluxo de cargas que, por não envolver condutores, não obedece à lei de Ohm. JUSTIFICATIVA - CERTO. A c orrente de c onvecção, diferentemente da corrente de condução, não envolve condutores e, consequentemente, não satisfaz a lei de Ohm. Resulta do fluxo de cargas através de um meio isolante, como um líquido, um gás rarefeito ou o vácuo. 58 Assim como as linhas de fluxo elétrico, as linhas de fluxo magnético são sempre fechadas sobre si mesmas. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Em um campo eletrostático, o fluxo elétrico através de uma superfície fechada é igual à carga encerrada. Então, é possível ter uma carga elétrica isolada com linhas de fluxo elétrico que não sejam necessariamente fechadas. Por outro lado, as linhas de fluxo magnético sempre se fecham sobre si mesmas, devido ao fato de não ser possível ter um polo magnético isolado (ou cargas magnéticas). Por exemplo, se desejamos obter um polo magnético isolado pela divisão sucessiva de um ímã em duas partes, acabaremos por obter peças, cada uma delas tendo um polo norte e um polo sul. No s eguinte c ircuito, t odos os e lementos s ão i deais, os valores das fontes de tensão e de correntes são eficazes, α e β são c onstantes, e 𝐼0𝑒𝑗𝑗 é u ma f onte s enoidal com f requência igual a ω. A pa rtir do circuito a presentado e das i nformações a e le relacionadas, julgue os itens a seguir. 59 Se ω = 0, então a tensão V0 será igual a 𝑉1 α . JUSTIFICATIVA - CERTO. Se ω = 0, o circuito se transformará em um circuito de corrente contínua. Assim, jωL = 0 e V0 = V1/α. 60 A potência complexa fornecida pela fonte βI1 é igual a |𝑉1|2 𝑅2 . JUSTIFICATIVA - ERRADO. A pot ência c omplexa é da da p or S = Vef Ief*, em que Vef é a tensão eficaz na fonte, e Ief*, o conjugado complexo da corrente que sai da fonte. Assim, S = V1 βI1*. Como I1 = (V0 – V1/α)/jωL então, 𝑆 = β𝑉1 � 𝑉0− 𝑉1 𝛼 𝑗ω𝐿 ∗ = β|𝑉1| 2 � α −β𝑉1𝑉0∗ 𝑗ω𝐿 , |V1|2/R2 é a pot ência dissipada por R2. 61 A tensão V0 e a corrente que passa através do resistor R1 têm diferença de fase nula. JUSTIFICATIVA - CERTO. Com o V0 = R1IR1 e R1 é uma constante não complexa, θv = θ i e θv – θ i = 0. 62 Se o fasor da corrente I1 for |𝐼1|𝑒𝑗𝑗1, então 𝑉1 = β𝑅2|𝐼1|𝑒𝑗𝑗1. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A t ensão V1 será igual βI1 multiplicado pelo paralelo de R2 com (−j/ωC), o u s eja, 𝑉1 = 𝑅2�−𝑗 1 ωC � 𝑅2−𝑗 1 ω𝐶 β|𝐼1|𝑒𝑗𝑗1. 63 A expressão 𝑉0 = 𝑅1𝐼0𝑒𝑗𝑗 − 𝑅1𝐼1 está co rreta p ara o circuito em questão. JUSTIFICATIVA - CERTO. F azendo-se um a transformação d a fonte de c orrente 𝐼0𝑒𝑗𝑗 em pa ralelo com o re sistor R1, em uma fonte de tensão 𝑅1𝐼0𝑒𝑗𝑗 em série com o resistor R1, obtém-se, à esquerda do circuito uma malha composta pela fonte de tensão em série com o resistor R1 e a tensão V0. Percorrendo essa malha no sentido horário, obtém-se: −𝑅1𝐼0𝑒𝑗𝑗 + 𝑅1𝐼1 + 𝑉0 = 0. Assim, 𝑉0 = 𝑅1𝐼0𝑒𝑗𝑗 − 𝑅1𝐼1. Figura www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 Considerando que, no circuito precedente, todos os elementos sejam ideais, o nó b seja o nó de referência, com tensão igual a zero, e VF e R sejam constantes, julgue os itens a seguir. 1 64 A corrente que passa entre os nós 2 e 3 é igual a 4 da corrente que entra no nó a. JUSTIFICATIVA - CERTO. A re sistência e quivalente no nó 3 é igual a R/2. A re sistência e quivalente no nó 2 é i gual a R/2. A resistência equivalente no nó 1 é igual a R/2. Assim, a corrente que entra no nó a é igual a Ia = VF/R. Pela lei de Kirchhoff, a corrente que entra no nó 1 será dividida igualmente entre os ramos 1-b e 1-2, assim, a corrente entre o nó 1 e o nó 2 será igual a I12 = Ia/2. Da m esma maneira, a c orrente que p assa pe lo ra mo 1 -2 s erá dividida i gualmente e ntre os ra mos 2 -b e 2 -3, a ssim, I23 = I12/2 = Ia/4. 65 Considerando-se a r esistência eq uivalente vista a p artir dos nós 1 e b como car ga, a tensão de Thévenin vista a pa rtir 𝑉Fdesses nós será igual a 2 . JUSTIFICATIVA - ERRADO. A r esistência equivalente v ista a partir dos nós 1 e b é i gual a R/2, q ue s erá a c arga v ista a p artir desses nós . Re tirando-se a car ga, p ara o cálculo d a t ensão de Thévenin, não existe corrente entre os nós a e 1. Assim, a tensão de Thévenin vista a partir dos nós 1 e b será VF. 66 Para se calcular a resistência de Thévenin vista a partir dos nós a e b, é necessário substituir a fonte VF por um curto-circuito. JUSTIFICATIVA - ERRADO. S ubstituindo-se VF por um curto-circuito, os nós a e b terão a mesma tensão, igual a zero, e não será possível calcular a resistência equivalentea partir desses nós. 67 A tensão no nó 2 é igual 𝑉F 8 . JUSTIFICATIVA - ERRADO. A resistência equivalente no nó 1 é igual a R/2. Assim, a tensão no nó 1 será V1 = VF/2. A resistência equivalente no nó 2 é igual a R/2. Assim, a tensão no nó 2 será igual a V2 = V1/2 = (VF/2)/2 = VF/4. 68 O circuito em apreço é equivalente a um circuito composto por uma fonte de tensão, de valor VF, em s érie co m u ma resistência de valor igual a R. JUSTIFICATIVA - CERTO. A resistência equivalente v ista pelos terminais a e b é igual a R. Assim, o c ircuito pode ser substituído pelo e quivalente c omposto d a font e de tensão VF e pela resistência R. Acerca das características elétricas de elementos de circuitos elétricos, julgue os próximos itens. 69 O denominado memresistor é um e lemento e letrônico a tivo capaz de reter o ú ltimo v alor d e s ua resistência q uando a excitação de energia é removida. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O memresistor é u m e lemento passivo e não ativo, que não aumenta a intensidade de uma corrente nem a t ensão de um c ircuito. É um di spositivo c uja re sistência aumenta com o a umento do f luxo de c arga em um a di reção e diminui na m edida e m que o fl uxo de c arga d iminui na di reção inversa e mantém seu nível novo de resistência quando a excitação é removida. 70 Um transistor em es tado d e co rte s e co mporta, i dealmente, como um interruptor fechado. JUSTIFICATIVA - ERRADO. No modo comutação do transistor, o funcionamento do di spositivo s e a ssemelha a o de um i nterruptor. No e stado de corte, o i nterruptor fi ca a berto. N o e stado de saturação, o interruptor fica fechado. Julgue os próximos itens, relativos a velocidade e modo de propagação de ondas eletromagnéticas. 71 Ondas t ransversoeletromagnéticas ( TEM) nã o s e p ropagam em guias de ondas retangulares. JUSTIFICATIVA - CERTO. Para que exista propagação energética em m odo T EM, é ne cessário, p elo m enos, um par de condutores para s e prop agar, o que , c onsequentemente, n ão é s uportado p or guias ocas como a guia de onda retangular. 72 Quando ocorre r efração, a ve locidade de pr opagação d as ondas de luz m antém-se i nalterada, pois e ssa car acterística depende exclusivamente da fonte. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O fe nômeno da re fração d e on da ocorre sempre que a onda atravessa uma superfície que separa dois meios em que a velocidade de propagação da onda é diferente. Julgue os próximos itens, considerando a teoria de controle. 73 Uma ação d e controle i ntegral au menta o erro residual do sistema. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O e rro re sidual (e rro e m regime estacionário) é el iminado d o s istema co m a i nclusão d e um controlador de ação de controle integral. 74 O c ontrole derivativo é utilizado d e f orma i solada n o sistema, o q ue implica a redução do custo do controle desse sistema. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Com o o c ontrole de rivativo ope ra sobre a taxa de variação do erro atuante, e não sobre o próprio erro atuante, el e n unca é u sado s ozinho, m as s im s empre em combinação c om a ção propor cional ou c om a ção propor cional- integral. 75 O c ontrole de rivativo produz um a a ção de c orreção significativa por antecipação do erro atuante no sistema. JUSTIFICATIVA - CERTO. A a ção d e controle de rivativa responde à t axa de va riação do erro a tuante e pode produz ir u ma correção s ignificativa a ntes de o va lor do e rro a tuante t ornar-se demasiadamente grande — ou seja, antecipa o erro atuante e inicia uma ação corretiva mais cedo, tendendo a aumentar a estabilidade do sistema. 76 É c orreto c onsiderar o c ontrolador p roporcional c omo um amplificador com ganho ajustável. JUSTIFICATIVA - CERTO. N o c ontrolador proporc ional, a relação entre o s inal de saída do c ontrolador u(t) e o s inal do e rro atuante e(t) é dada por u(t ) = K pe(t), ou seja, no domínio de Laplace, U(s)/E(s) = Kp, em que Kp é o ganho proporcional, sendo essencialmente o princípio de funcionamento de um amplificador com o ganho ajustável. Acerca de transformadores em sistemas elétricos, julgue os itens a seguir. 77 Os t ransformadores de t ransmissão e os de di stribuição possuem carregamentos diferentes. JUSTIFICATIVA - CERTO. O s t ransformadores de t ransmissão têm carga p raticamente constante, advinda do s istema de geração, enquanto os de distribuição dependem da carga, ou seja, apresentam uma curva de carga do local onde estão instalados. 78 O ensaio em curto-circuito de um transformador é realizado com o es tabelecimento d e u m cu rto en tre o s t erminais d o primário do transformador. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O e nsaio de c urto-circuito é realizado c om um c urto no secundário, c om ní vel de t ensão m ais baixo, e com a tensão controlada no pri mário, para evitar danos ao transformador. 79 Para a obtenção da resistência de perda no núcleo do transformador, é correto utilizar o ensaio em circuito aberto. JUSTIFICATIVA - CERTO. A resistência de perda no núcleo é um dos parâmetros obtidos no teste de circuito aberto, sendo dada pela razão entre o quadrado da tensão de circuito aberto e a potência de circuito aberto. www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 80 O r endimento de um t ransformador t ende a s er mais b aixo que o rendimento de máquinas elétricas. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O s t ransformadores t êm a lto rendimento, que pode chegar a até 99%. Como não possuem partes rotativas, não existem perdas por atrito, por isso o seu rendimento é muito maior que o dos equipamentos de conversão eletromecânica de energia. Figura para os itens de 9 a 12 Considerando os gráficos I e II precedentes, que apresentam curvas de torque conforme a rotação em máquinas de corrente contínua, julgue os itens subsequentes. 81 O gráfico I refere-se a uma máquina de corrente contínua com esquema de ligação excitação composta. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A figura corresponde ao gráfico de uma máquina de corrente contínua com excitação independente. 82 A alteração observada no gráfico I corresponde à mudança do controle do campo para o controle da armadura. JUSTIFICATIVA - ERRADO. No gráfico I, a primeira parte, com torque constante e aumento de rotação, corresponde ao controle da armadura, seguindo-se da queda do torque com o aumento da rotação no controle do campo. 83 A m áquina a q ue s e r efere o g ráfico II é ap licável e m guindastes. JUSTIFICATIVA - CERTO. Por apresentar alto torque de partida, o qual diminui com o aumento de rotação, essa máquina de corrente contínua c om e xcitação s érie p ossui c omo um a de s uas pos síveis aplicações o uso em guindaste. 84 Na máquina a que se refere o gráfico II, o enrolamento de campo fica em paralelo com o enrolamento de armadura. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A curva no gráfico II corresponde ao comportamento de uma máquina de corrente contínua com excitação série, na qual o enrolamento de campo é ligado em série com a armadura. Com relação a materiais condutores, isolantes e magnéticos, julgue os itens que se seguem. 85 A magnetização de cristais de substâncias ferromagnéticas varia de acordo com a direção do campo magnético aplicado. JUSTIFICATIVA - CERTO. O item descreve a propriedade de anisotropia que os monocristais ferromagnéticos possuem: a presença de uma direção de magnetização fácil, uma mediana e uma difícil; assim, sua magnetização varia de acordo com a direção do campo aplicado. 86 As ligas de ferrossilício são mais sujeitas ao envelhecimento do que o ferro e o aço. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A de nsidade d e fl uxo m agnético que s e pode obt er c om de terminado va lor de forç a m agnetizante tende a diminuir com o t empo. As l igas de ferrossilício são muito menos sujeitas ao envelhecimento do que o ferro e o aço. 87 A utilização de alumínio como condutor, quando em contato com c obre e m a mbiente úm ido, a presenta comodesvantagem a corrosão galvânica. JUSTIFICATIVA - CERTO. D evido a o gra nde a fastamento na série galvânica dos elementos e à consequente elevada diferença de potencial entre o Cu e o Aℓ, os pontos de contato Aℓ-Cu devem ter isolação co ntra a i nfluência d o am biente, a f im d e s e e vitar a corrosão galvânica. 88 A d escarga e létrica en tre co ndutores s ujeitos a g rande diferença de potencial e en voltos pelo ar ocorre pelo e feito corona. JUSTIFICATIVA - CERTO. O e feito corona o corre qu ando u ma grande diferença de potencial e ntre c ondutores s eparados pelo a r, ou por out ro gás, no meio em que se encontram, ioniza o gás. Se a ionização for tal que estabeleça um caminho entre os condutores, as cargas elétricas passam de um condutor a outro sob a forma de um arco, a chamada descarga elétrica. Julgue os itens a seguir, a respeito de subestações de energia e seus equipamentos elétricos. 89 O disjuntor, quando aberto, deve suportar a tensão de operação e as tensões de surto advindas de manobras. JUSTIFICATIVA - CERTO. O disjuntor não pode permitir a formação de arco quando aberto, devendo ter isolação interna que suporte as tensões de operação e as advindas de surtos de manobras ou de descargas atmosféricas. 90 Os para-raios do t ipo vá lvula, quando da ocorrência de um surto de tensão, passam da condição de condutores para a de isolantes. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Sob tensão nominal de operação, o para-raios m antém a i solação entre s eus t erminais. P orém, a o receber um a t ensão prove niente de de scarga a tmosférica, por exemplo, p assa d a co ndição de i solante p ara a d e co ndutor, descarregando a s obretensão e xistente e pro tegendo os equipamentos do circuito. 91 Uma das ap licações das c haves fusíveis é a ab ertura d os circuitos em carga. JUSTIFICATIVA - ERRADO. As c haves fus íveis nã o de vem s er operadas em carga, devido à inexistência de sistema de extinção de arco elétrico. 92 Em transformadores a óleo, o relé buchholz atuará caso haja movimento br usco do óleo ou oc orra c urto-circuito n o interior do transformador. JUSTIFICATIVA - CERTO. O re lé buc hholz, ou re lé de gá s, é instalado e ntre o t anque pr incipal e o de e xpansão em transformadores a óleo. Um curto no i nterior do Trafo gera bolhas de gás que tendem a subir para o tanque de expansão através do relé de gás. Gases acumulados no i nterior do re lé fazem que e ste a tue acionando al armes. O mesmo o corre s e ex istirem m ovimentos bruscos de ól eo, o que fa z o r elé de gá s a tuar e pode r de sligar o transformador. Espaço livre www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 Um p rofissional e letricista f oi c ontratado para i nstalar uma churrasqueira elétrica na área de lazer do condomínio de um prédio. A especificação d a ch urrasqueira i ndica u ma potência de 3.300 W. Para o circuito da churrasqueira serão utilizados condutores i solados de c obre, q ue passarão por um e letroduto aparente d e PVC, d e s eção ci rcular, por onde t ambém p assarão outros dois ci rcuitos m onofásicos. A t ensão d a r ede elétrica da referida área de lazer é de 220 V. No projeto, está considerada uma t emperatura am biente hom ogênea de 35 °C. As s eguintes tabelas s erão co nsideradas p ara a i nstalação, e ap resentam fatores de correção d e temperatura p ara c abos n ão enterrados e capacidades d e co ndução d e c orrente p ara c ondutores de diferentes s eções s egundo os métodos de instalação A1, A 2, B1 e B2. Tendo como referência as informações presentes nessa situação hipotética e os dados das tabelas, julgue os itens a seguir. 93 É recomendada a instalação de uma tomada de uso específico para se ligar a churrasqueira elétrica. JUSTIFICATIVA - CERTO. Para uma potência ativa de 3.300 W em uma rede de 220 V, a corrente nominal necessária para alimentar a carga (churrasqueira elétrica) é de In = 3.300/220 = 15 A. A partir de 10 A, é recomendada a utilização de tomada de uso específico (TUE). 94 Caso o método de instalação utilizado seja B1 e o fator de correção de agrupamento para três circuitos monofásicos em condutores fechados seja 0,7, o condutor de menor seção que atende às especificações para a instalação da churrasqueira elétrica será o de 1,50 mm2. JUSTIFICATIVA - ERRADO. P ela pr imeira tabela, o fa tor de correção d e t emperatura p ara eletroduto de PVC a 35 °C é 0,94. Sendo o fa tor de c orreção de a grupamento p ara 3 circuitos em condutores fechados igual a 0,7, a corrente de projeto será Ip = In/(FCT × FCA) = (3.300 ÷ 220) / (0,94 × 0,7) = 22,79 A. Pela tabela de capacidade de condução de corrente, para o método B1, o condutor de menor seção que suporta 22,79 A é o condutor que suporta 24 A, que é aquele com 2,5 mm2 de seção. 95 Conforme n ormatização p ertinente, s omente p rofissional habilitado c om r egistro no c ompetente c onselho de c lasse deverá s er a utorizado a i ntervir n a i nstalação el étrica da referida área de lazer. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Conforme o item 10.6.1 da NR 10 (Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços em E letricidade), “ As i ntervenções em i nstalações el étricas c om tensão i gual ou s uperior a 50 V olts e m c orrente a lternada ou superior a 120 V olts e m c orrente c ontínua s omente pod em s er realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 de sta Norma.”. Ademais, c onforme o item 10.8.4 da NR 10, “São c onsiderados a utorizados os t rabalhadores qua lificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa”. P ortanto, a lém dos profi ssionais ha bilitados, trabalhadores qua lificados o u cap acitados t ambém es tão autorizados a servir e m i nstalações elétricas c omo a s q ue configuram o c aso da i nstalação re ferida n a situação hi potética descrita, desde que atendam às condições da norma. 96 Conforme n ormatização p ertinente, p ara que es teja autorizado a t rabalhar no projeto el étrico da á rea de l azer mencionada, o p rofissional de ve e star a pto a operar e manusear equipamentos de prevenção e combate a i ncêndio existentes nas instalações elétricas. JUSTIFICATIVA - CERTO. Conforme o item 10.12.4 da NR 10 (Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade), “Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e op erar e quipamentos de pre venção e c ombate a incêndio existentes nas instalações elétricas.”. Figura para os itens de 5 a 9 O di agrama de c omando i lustrado a nteriormente pr oporciona a partida e strela-triângulo de um motor de i ndução t rifásico. Considerando que quaisquer contatos pe rtinentes a os contatores K1, K 2 e K 3, nã o a presentados na f igura, s ejam nor malmente abertos e que os di spositivos de proteção nã o e stejam seccionados e funcionem corretamente, julgue os itens a seguir, a respeito do comportamento do referido sistema. 97 A botoeira S2 permite iniciar/ligar o sistema. JUSTIFICATIVA - CERTO. Entre as duas botoeiras do sistema (S1 e S2), aquela que permite a energização do circuito de comando é a botoeira S2. 98 As bobinas dos contatores K1 e K2 podem estar energizadas simultaneamente. JUSTIFICATIVA - CERTO. Não há qualquer elemento bloqueante www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 da energização conjunta de K1 e K2 (como, por exemplo, contatos NF de um contator em série com a bobina do outro). A única condição para energizar K1 é o acionamento da botoeira S2, enquanto as duas condições para energizar K2 são a energização de K1 e a desenergização de K3. Como nenhuma dessas condições é mutuamente excludente, K1 e K2 podem estar energizadas simultaneamente. 99 O relé temporizador D1 atua aproximadamente 5 segundos após a botoeira S2 ser pressionada, o que implica na desenergização de K3 e torna K2 passível de ser energizada. JUSTIFICATIVA - CERTO. Comoexplicitado na legenda do circuito, o relé temporizador D1 age 5 segundos após ser energizado, o que de fato ocorre aproximadamente 5 segundos após S2 ser pressionada. Como consequência, o contato D1’ é aberto e K3 é desenergizada. K3’’ volta então a fechar (uma vez que é NF) e assim permite que, em instante futuro, K2 seja energizada. 100 Caso o m otor em q uestão parta em es trela e as suma a configuração em triângulo somente após o relé temporizador atuar, a f unção de l igar os terminais em es trela será de K3, enquanto a função de l igar os t erminais e m t riângulo s erá de K1. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Ao se mapear o c omportamento do sistema, nota-se, inicialmente, que K3 e K1 são energizadas. Após 5 segundos, D1 atua, desliga K3 e aciona K2, sem desenergizar K1. Isso m ostra que o s istema pa ssa de um e stado [K1, K 3] pa ra um estado [K 1, K 2]. A ssumindo-se que o s istema p arta em es trela e chaveie p ara triângulo a pós o a cionamento do relé temporizador, como K 1 e stá ativada nos doi s e stados do s istema, c onclui-se portanto que re presenta um don’t c are para o t ipo de l igação do motor. Cronologicamente, o que resta, então, é a assertiva de que o sistema começa energizando K3, quando o motor está em estrela, e termina energizando K2, quando o m otor está em triângulo, o q ue aponta K 3 c omo re sponsável pe la l igação e m e strela e K 2 (e nã o K1) como responsável pela ligação em triângulo. 101 Quando o sistema atinge o seu estado final, o contato D1’ do relé temporizador está aberto. JUSTIFICATIVA - ERRADO. No estado final do sistema, K2 está energizada, o q ue s ignifica que D 1 nã o e stá e nergizado e q ue, portanto, D1’ (normalmente fechado) está fechado. Figura para os itens de 5 a 9 A figura p recedente ilustra o esquema elétrico de um gerador t rifásico i deal e eq uilibrado, d e t ensão de f ase Vø = 240 V, ligado em estrela, que está conectado por meio de uma l inha de t ransmissão t rifásica a u ma car ga s imétrica conectada em t riângulo (delta). A i mpedância i ntrínseca da linha de transmissão é 𝑍𝐿 = 𝑗20√2 Ω por fase, e a impedância da carga é 𝑍φ = �30√2 − 𝑗30√2� Ω entre cada fase. A partir da figura apresentada e das informações a ela referentes, julgue os itens a seguir. 102 Em c ada l inha de t ransmissão, o m ódulo da c orrente de linha é 12 A. JUSTIFICATIVA - CERTO. Convertendo-se a carga de delta para estrela, Zøy = Zød/3 = (10√2 – j 10√2) Ω. Como todo o sistema é equilibrado, pode-se fazer uma análise por fase (mais simples), em que |I| = |Vø|/|Zø+ ZL | = 240/|10√2 – j 10√2 + j 20√2| = 240/20 = 12 A. 103 O módulo da tensão de linha na carga é inferior a 360 V. JUSTIFICATIVA - ERRADO. |VL| = √3 × |Zø| × (|Vø|/|Zø+ ZL |) = = √3 × 20 × (240/20) = √3 × 240 = = ~1,7 × 240 > 1,5 × 240 = 360 V. 104 O fator de potência da carga está adiantado em 60°. JUSTIFICATIVA - ERRADO. |Zø| = 20 e fase (Zø) = 45° adiantado (parte imaginária negativa = comportamento capacitivo = adiantado). 105 A potência real dissipada pela carga é superior a 4 kW. JUSTIFICATIVA - CERTO. P = 3 × |I| × |VL| × cos(θ(Iø) – θ(VL)) = 3 × 12 × 240 × cos(45) = 3 × 12 × 240 × √2/2 = = 3× 1440 × √2 = 4320 × √2 > 4000. 106 A potência r eativa ar mazenada n a l inha d e t ransmissão é o dobro da potência reativa armazenada na carga. JUSTIFICATIVA - CERTO. Como as partes real e imaginária da carga são iguais, a potência ativa consumida e a reativa armazenada são de igual valor: P = Q = 4320 × √2. A potência reativa na linha Q’ = 3 × |I|2 × |ZL| × sen(θ(ZL)) = 3 × 144 × 20√2 × sen(90) = 3 × 1440 × 2 × √2 = 2 × (3 × 1440 × √2) = 2 × 4320√2 = 2 × Q. Figura para os itens 15 e 16 A figura p recedente m ostra o d iagrama unifilar d e u ma linha de transmissão que apresentou um alerta de curto-circuito. De a cordo c om os da dos recebidos, f oi sinalizado um c urto trifásico simétrico, ocorrido ou no ponto F1, ou no ponto F2 da linha. Para melhor avaliar o problema, calculou-se a corrente de curto-circuito para ambos os pontos. Considerando essa situação hipotética e a figura precedente, julgue os próximos itens. 107 Caso o curto-circuito tenha ocorrido no ponto F1 da linha, a corrente de curto-circuito calculada será inferior a 8 kA. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Sendo VG1=1 p.u., então I3ø = (1/Xth) × Ib = (1/Xth) × (Sb/(√3 × Vb)) = (1/0,2) × (20 × √3 × 106/(√3 × 10 ×103) = 10 kA > 8 kA. 108 Caso o curto-circuito tenha ocorrido no ponto F2 da linha, a corrente de curto-circuito calculada será inferior a 600 A. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Sendo VG1=1p.u., então I3ø = (1/Xth) × (Sb/(√3 × Vb)) = (1/(0,2 + 0,05)) × (20 × √3 × 106/(√3 × 100 × 103) = 800 A > 600 A. Acerca das aplicações possíveis dos dispositivos eletrônicos, julgue os itens seguintes. 109 O d iodo n ão é indicado p ara a u tilização e m termômetros digitais, de vido à ba ixa de pendência da s ua t ensão c om a temperatura ambiente. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A dependência da tensão do di odo em re lação à t emperatura a mbiente é tão b em de finida qu e os diodos s ão c omumente ut ilizados na c onfecção de termômetros digitais, s endo colocados doi s di odos e m paralelo, ca da u m d eles alimentado por uma fonte de corrente. 110 Uma das vantagens dos transistores MOS é a sua integração com a tecnologia MEMS (micro-electro-mechanical system). JUSTIFICATIVA - CERTO. Os transistores MOS podem ser combinados no mesmo substrato de tecnologia MEMS, como no caso de impressoras de jato de tinta térmicas. www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 111 Em isoladores ópticos, pode-se utilizar a as sociação de dois transistores bi polares de junção pa ra a umentar o ganho de corrente total do isolador. JUSTIFICATIVA - CERTO. O i tem d escreve a co nexão Darlington, na qual dois transistores bipolares são associados para o aumento do ganho total de corrente do isolador óptico. 112 O reduzido pico de corrente no diodo é uma das vantagens da utilização de um retificador de meia-onda com diodos. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O retificador de meia-onda possui o mais elevado pico de corrente no diodo. Para a redução no valor dessa corrente, devem ser adotados os retificadores de onda completa (com ou sem ponte). Julgue os próximos itens, a respeito dos conversores. 113 No i nversor que ut iliza modulação p or l argura de pulso (MLP), deve-se pr ever um a traso nas bordas de s ubida e m todas as comutações do sinal modulado. JUSTIFICATIVA - CERTO. O atraso serve para evitar a ocorrência de curto-circuito, em um pequeno intervalo de tempo, aplicado ao barramento CC de vido à c ondução s imultânea dos t ransistores superior e inferior de um mesmo ramo. 114 Uma das vantagens do conversor que utiliza modulação por largura de pulso é a possibilidade de conexão direta com a rede d e m édia t ensão, sem a n ecessidade de um transformador. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O s conversores m ultiníveis é que possuem a cap acidade de conexão a r edes de média tensão sem a necessidade de transformadores, de vido às t opologias de circuito adotadas. No caso de um conversor MLP, haveria a necessidade de uso de um transformador. 115 No i nversor t rifásico que ut iliza um a rranjo de semiponte, é empregado o d obro de t ransistores de um inversor e m ponte completa. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Enquanto um i nversor t rifásico de ponte completa ut iliza 12 t ransistores, o arranjo d e s emiponte necessita de 6 para realizar a mesma conversão. 116 Na c onfiguração em d upla co nversão, a car ga s empre é alimentada pe lo inversor, estando, p ortanto, isolada da rede. JUSTIFICATIVA - CERTO. N o func ionamento e m du pla conversão, a carga é alimentada pelo inversor, mesmo que a tensão na l inha esteja presente (a alimentação virá do r etificador). Com a saída d a l inha, o ba nco de ba terias forn ece a tensão CC pa ra o inversor. Em relação aos microcomputadores,julgue os itens a seguir. 117 Entre as at ribuições d os sistemas o peracionais, está o gerenciamento do sistema de arquivos. JUSTIFICATIVA - CERTO. O s istema o peracional g erencia o sistema de arquivos, organizando-os de forma hierárquica dentro de discos, por subdiretórios. 118 Quando um c ontrolador de periférico t em informação a s er fornecida ao p rocessador, el e p oderá n otificá-lo vi a barramento de controle. JUSTIFICATIVA - CERTO. O i tem de screve o c onceito de requisição de interrupção, ou s eja, qu ando um c ontrolador de um periférico ut iliza um a IRQ ( interrupt r equest) pa ra s e c omunicar com o processador via barramento de controle. 119 Uma das características dos sistemas preemptivos é o fato de eles serem monotarefa. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O ato de retirar um recurso de uma tarefa é denominado preempção, ou seja, suspende-se uma tarefa no processador pa ra que s eja re tomada pos teriormente. O s s istemas preemptivos são, portanto, os multitarefas. 120 As m emórias caches consomem menos e nergia e s ão mais lentas que as memórias RAM. JUSTIFICATIVA - ERRADO. As m emórias caches são menores, mais r ápidas, mais car as e consomem mais p otência q ue as memórias RAM. Espaço livre www.pciconcursos.com.br GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU) CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Aplicação: 19/5/2019 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 E E C C C E C E C E C E E C C E E C E E 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 E C C C C X C C E X C E E E C C C E E C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 www.pciconcursos.com.br 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 C E C C C C C E E C C E E X E E E C C E 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 C E C C C E X E E C Obs.: ( X ) item anulado. Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Cargo 1: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO 449_SLUDF_001_00_Pag 10.docx GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU) CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Aplicação: 19/5/2019 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 E E C C E C E C E E C C C C E E C E E E 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 C C C E C C C E E E C E C X C C E C E C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 E E E C E C E E E C C E E C E C C C C E 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 C C E E C E C C E X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Obs.: ( X ) item anulado. Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Cargo 2: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: ARQUITETURA 449_SLUDF_002_00_Pag 5.docx GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS www.pciconcursos.com.br GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU) CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Aplicação: 19/5/2019 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 C E E C C X X E E C E C E E C E C E C C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 E C E X E E C E C C C C E X E E E C E C www.pciconcursos.com.br 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 C E E E E E C C C E E E C X C E E C C E 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 C E C C E X E C E E Obs.: ( X ) item anulado. Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Cargo 3: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: BIOLOGIA 449_SLUDF_003_00_Pag 4.docx GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU) CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Aplicação: 19/5/2019 Obs.: ( X ) item anulado. Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Cargo 4: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 449_SLUDF_004_00_Pag 11.docx GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 E E E E C C C C C E C C E C E E C E E E 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 E E C C C C C E E C C E C C E C C C C E 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 C E E C E E E C E C E C E E E C C C E E 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 E E C C C E E C C E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 www.pciconcursos.com.br GOVERNO DO DISTRITO