Buscar

Prova SLU-DF - CESPE - 2019 - para Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Engenharia Elétrica.pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019
• Cada um dos itens das provas objetivas está vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a 
que cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso 
julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a 
marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a 
Folha de Respostas, único documento válido para a correção das suas provas objetivas. 
• No(s) item(ns) constituído(s) pela estrutura Situação hipotética: ... seguida de Assertiva: ..., os dados apresentados como 
situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. 
• Eventuais es paços l ivres — identificados ou nã o pela e xpressão “ Espaço l ivre” — que co nstarem d este ca derno d e provas 
poderão ser utilizados para anotações, rascunhos etc.
-- CONHECIMENTOS BÁSICOS --
Texto CB1A1-I 
t/1 \
4 
7 
10 
13 
16 
19 
22 
25 
28 
31 
34 
37 
40 
Como em todas as tardes abafadas de Americana, 
no interior de São Paulo, o paranaense Adílson dos Anjos 
circula entre velhas placas de computador, discos rígidos 
quebrados, estabilizadores de energia enferrujados, 
monitores com tubos queimados e outras velharias do 
mundo da informática. Ao ar livre, as pilhas, que alcançam 
um metro de altura, refletem os raios de sol de forma 
difusa e provocam um incessante piscar de olhos. Por trás 
delas, um corredor estreito, formado por antigos 
decodificadores d e t elevisão a cab o, s e es conde s ob uma 
poeira fina que sobe do chão. 
Com uma chave de fenda na mão direita, Adílson 
mantém, de joelhos, uma linha de produção repetitiva. 
Desparafusa as partes mais volumosas de uma CPU 
carcomida, crava sua ferramenta em fendas 
predeterminadas e, com os dedos da outra mão, faz 
vergar parte do alumínio do aparelho. Com um 
solavanco, arranca do corpo da máquina uma chapa fina 
e es verdeada co nhecida co mo p laca-mãe. Com zelo, 
deposita-a pe rto dos pé s. O r esto f az voa r por c ima de 
sua cab eça: com u m r uído es tridente, tudo s e es patifa 
metros atrás. 
Há cerca de um ano, Adílson vive com os cerca de 
600 reais que ganha por mês coletando, separando e 
revendendo sobras de computadores, que recebem o nome 
de e-lixo. Todos os meses, ele transforma 20 toneladas de 
sucata eletrônica em quilos e quilos de alumínio, ferro, 
cobre, plástico e até mesmo ouro. 
Não há dados no Brasil a respeito do número de 
pessoas que vivem do mercado de sucata eletrônica, nem 
do volume de dinheiro que ele movimenta. A falta de 
dados e a consequente ausência de projetos voltados para o 
bom aproveitamento dos detritos eletrônicos atestam que o 
e-lixo brasileiro ainda se move pela sombra. 
Na E uropa e no s E stados Un idos, estudos s obre 
o assunto atestam que o montante de lixo digital em 
circulação na Terra cresce 5% ao ano. A sucata 
eletrônica, sozinha, já abocanha uma fatia maior do que 
a das fraldas infantis no bolo de resíduos sólidos gerados 
pelo ser humano. 
Cristina Tardáguila. Ruínas eletrônicas. Internet: 
<www.piaui.folha.uol.com.br> (com adaptações). 
!FimDoTexto!
Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue os itens a seguir. 
1 Depreende-se do primeiro período do texto que Adílson dos 
Anjos ha bitualmente f requenta o depósito de s ucata 
eletrônica descrito no texto. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. N o pri meiro pe ríodo do t exto, o 
emprego tanto da expressão “Como em todas as tardes abafadas de 
Americana” (ℓ.1) quanto dos verbos no presente do indicativo 
mostra que A dílson dos A njos fre quenta o depósito d e l ixo 
eletrônico com assiduidade. 
2 Depreende-se do trecho “Ao ar (...) de olhos” (ℓ. 6 a 8) que 
os equipamentos eletrônicos depositados no local, ao 
projetarem a l uz s olar e m d iversas direções, ca usam 
incômodo à visão de quem visita o local. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. I nfere-se d a af irmação d e q ue as 
pilhas (de s ucata) “ refletem os ra ios de s ol d e form a di fusa e 
provocam um incessante piscar de olhos” (ℓ. 7 e 8) que os 
equipamentos eletrônicos depositados no local projetam a luz solar 
em diversas direções, o que causa incômodo à visão de quem visita 
o local. 
3 Infere-se do texto que, diferentemente das fraldas 
descartáveis, a sucata eletrônica é passível de reciclagem e, 
por isso, já ultrapassou aquelas em volume em circulação. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O texto informa tão somente que o 
ser humano, atualmente, descarta mais lixo eletrônico que fraldas 
infantis, de modo que aquele (eletrônico) corresponde a um volume 
maior do lixo (resíduos sólidos) produzido pelo ser humano. 
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 
CB1A1-I, julgue os itens seguintes. 
4 Sem p rejuízo para os s entidos e p ara a c orreção g ramatical 
do texto, a forma verbal “alcançam” (ℓ.6) poderia ser 
substituída por chegam à. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. E mbora s emanticamente a 
substituição pu desse s er a dequada, c om e la ha veria e rro no 
emprego do s inal i ndicativo de c rase, já qu e seria incorreto o 
emprego de artigo definido feminino antes da expressão “um metro 
de altura” (ℓ.7). 
5 A s upressão da ví rgula e mpregada l ogo a pós o vocábulo 
“estreito” (ℓ.9) alteraria os sentidos originais do texto, mas 
manteria sua correção gramatical. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O t recho fi caria gra maticalmente 
incorreto com a supressão da vírgula presente após “estreito” (ℓ.9), 
porque i sso i mplicaria a i nterposição de um a ví rgula (e mpregada 
após “cabo” (ℓ.10)) entre sujeito e predicado. 
6 O trecho “Desparafusa (...) sua cabeça” (ℓ. 14 a 21) detalha a 
“linha de produção repetitiva” (ℓ.13) mantida por Adílson no 
trabalho com o e-lixo. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A s equência d e açõ es d esignadas 
pelas formas verbais “Desparafusa” (ℓ.14), “crava” (ℓ.15), “faz 
vergar” (ℓ.16), “arranca” (ℓ.17), “deposita” (ℓ.19) e “faz voar” 
(ℓ.20) é, precisamente, o detalhamento da “linha de produção” 
(ℓ.13) mencionada. 
7 Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto, 
o t recho “ O r esto f az voar p or ci ma d e s ua ca beça” 
(ℓ. 20 e 21) poderia ser reescrito da seguinte maneira: 
As outras partes arremessa por cima da própria cabeça. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O sujeito da forma verbal “faz voar” 
(ℓ.20) está oculto e refere-se a Adílson, o a gente que “ faz voa r” 
(ℓ.20) o resto das partes da CPU que ele desmonta. O objeto dessa 
forma verbal é “O resto” (ℓ.20), que apresenta o mesmo sentido de 
As outras partes no período. Do mesmo modo, arremessar é um 
sinônimo a dequado pa ra fazer voar . A inda, na propos ta de 
reescrita, foram mantidos o modo e o t empo verbais. Por fim, “sua 
cabeça” (ℓ.20) e própria cabeça remetem igualmente à cab eça de 
Adílson. Logo, a proposta de reescrita apresentada no item mantém 
os sentidos originais do texto e a sua correção gramatical. 
8 O elemento “que”, em “que recebem o nome de e-lixo” 
(ℓ. 25 e 26), retoma o termo “sobras de computadores” (ℓ.25). 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O pronome relativo “que” (ℓ.24) retoma 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019
a expressão “sobras de computadores” (ℓ.24), que aparece na oração 
imediatamente anterior. Esse recurso permite a interpretação de que 
as sobras de computadores são denominadas de e-lixo. 
9 Infere-se do emprego do termo “consequente” (ℓ.32) que 
a existência d e pr ojetos de dicados a o a proveitamento d a 
sucata el etrônica no B rasil d epende de i nformações 
quantitativas a respeito desse material. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O trecho “A fa lta de dados ( ...) pe la 
sombra” (ℓ. 30 a 33) informa que a ausência de projetos de 
aproveitamento de e-lixo deve-se, p recisamente, à au sência de 
informações a re speito da qua ntidade de pe ssoas e de di nheiro 
envolvidos nesse mercado. Portanto, o termo “consequente” (ℓ.31) 
introduzinformação a respeito de uma implicação da falta de dados 
sobre o mercado do e-lixo. Por extensão de sentido, entende-se que 
a existência desses dados viabilizaria os projetos a q ue se refere o 
período. 
Texto CB1A1-II 
1 \t/
4 
7 
10 
13 
16 
19 
22 
25 
28 
31 
34 
37 
Se aceitamos que, de segunda a sexta-feira, os dias 
são úteis, devemos necessariamente aceitar que sábado e 
domingo são dias inúteis. É inútil, portanto: ir ao cinema e 
ao teatro, fazer piquenique no parque com os filhos, 
almoçar com a família, tomar cerveja com os amigos, ler 
um livro, passar a madrugada acordado vendo séries. 
De fato, todas as atividades supracitadas são inúteis 
se medidas pela régua da produtividade. Claro que se 
podem defender filmes, séries, peças e livros afirmando-se 
que o enriquecimento cultural faz de você um melhor 
profissional. 
Também é possível defender o piquenique com os 
filhos ou a cerveja com os amigos afirmando-se que 
pessoas que cultivam laços familiares e sociais são mais 
estáveis, seguras e resilientes no trabalho. Mas a lógica que 
avalia as experiências culturais e as relações afetivas por 
seus incrementos à carreira, que justifica a própria 
felicidade por sua contrapartida laboral, é a lógica dos que 
batizaram os “dias úteis”. Prefiro tentar encontrar o que há 
de útil no supostamente inútil a enxergar o que há de inútil 
no útil. 
Embora o senhor ou a senhora certamente 
discordem, são absolutamente inúteis. Não se ofendam, eu 
também s ou. Daqui a ci nquenta, cem , mil, d ez m il an os, 
ninguém vai se lembrar de nós. Talvez, inclusive, porque, 
daqui a cinquenta, cem, mil, dez mil anos, já não haja mais 
ninguém aqui para se lembrar de coisa alguma, pois a 
humanidade pode já ter se extinguido. A humanidade, 
aliás, também é inútil. 
Às vezes eu penso no cara que inventou o 
aramezinho de fechar pacote de pão. Imagino-o esbaforido 
pelos corredores d e uma d e s uas fábricas, dizendo p ara a 
secretária l igar p ara a s ua es posa e av isar que não v olta 
para jantar, t em u ma r eunião cr ucial p ara seu i mpério d e 
aramezinho de fechar pão. Um gênio ele devia se achar. E 
cada u m d e n ós t em s eu ar amezinho de f echar pão e s e 
dedica de segunda a sexta a essa missão tão crucial e inútil 
para o futuro do cosmos. 
Antonio Prata. O araminho de fechar pão. Internet: 
<www1.folha.uol.com.br> (com adaptações). 
!FimDoTexto!
Com relação às ideias do texto CB1A1-II, julgue os próximos itens. 
10 Ao afirmar q ue s ão i núteis as at ividades ap resentadas no 
trecho “ir ao cinema (...) vendo séries” (ℓ. 3 a 6), o autor do 
texto sugere que elas não devem ser realizadas de segunda a 
sexta-feira. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Diante do fato de que as atividades 
mencionadas são tipicamente realizadas nos fins de semana, o autor 
conclui, i ronicamente, que e las de veriam s er c onsideradas i núteis. 
Em nenhum trecho cabe a inferência de que o autor sugere que elas 
não devam ser realizadas durante os chamados dias úteis. 
11 O t exto ap resenta o t recho “p essoas que cu ltivam l aços 
familiares e sociais são mais estáveis, seguras e resilientes no 
trabalho” (ℓ. 14 e 15) como possível argumento para a defesa 
da utilidade do piquenique com os filhos e da cerveja com os 
amigos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O autor defende o piquenique com os 
filhos ou a cerveja com os amigos por m eio do argumento de que 
pessoas q ue cultivam l aços f amiliares e s ociais são m ais es táveis, 
seguras e resilientes no trabalho. 
12 O autor afirma explicitamente no texto ser contrário à lógica 
segundo a qual ex periências cu lturais e relações afetivas 
somente são úteis quando resultam em contrapartida laboral. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O au tor s e co loca em p osição 
antagônica à queles que d efendem o va lor da s atividades de l azer 
por suas supostas vantagens e benefícios à vida profissional. O que 
ele d efende é, justamente, a ex istência d e v alores d iferentes e m 
cada u m d esses as pectos da v ida s ocial. Is so está e xplícito n a 
afirmação “ Prefiro t entar e ncontrar o que há de út il no 
supostamente inútil a enxergar o que há de inútil no útil” (ℓ. 19 a 
21), be m c omo na s de mais ideias de senvolvidas no t erceiro 
parágrafo do texto. 
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto 
CB1A1-II, julgue os itens que se seguem. 
13 O segmento “Se aceitamos que, de segunda a s exta-feira, os 
dias são úteis” (ℓ. 1 e 2) expressa uma hipótese real, ou seja, 
expressa um fato existente. 
JUSTIFICATIVA – CERTO. O pe ríodo f ormado por um a 
condicional e u ma pri ncipal d enomina-se pe ríodo hi potético. Há 
três t ipos d e hi pótese, e ntre a s qua is, a hi pótese re al, qu e oc orre 
quando a c ondição é um fa to e xistente (caso do t exto, j á que , de 
fato, ch amam-se ú teis o s d ias d e s egunda a s exta-feira) e xpresso 
com verbo no indicativo. 
14 O nível d e f ormalidade d o t exto s eria al terado cas o a 
expressão “faz de você” (ℓ.10) fosse substituída por lhe 
tornam, mas os sentidos originais e a correção gramatical do 
texto seriam mantidos. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na acepção de ‘passar de um estado 
a outro’, que é o sentido expresso por “faz de você” (ℓ.10) no texto, 
tornar exigiria complemento direto (“o”), e não indireto (“lhe”): “a 
tinta t ornou azul a á gua”; “ o e studo t ornou os meninos m aus e m 
bons”. Além disso, ocorreria um erro de concordância verbal com o 
emprego de tornam, já que o sujeito de “faz” (ℓ.10) é um termo 
singular (“o enriquecimento cultural” (ℓ.10)), sendo, portanto, 
imotivada a flexão verbal na proposta de reescrita. 
15 O a utor e mpregou a expressão “ab solutamente 
inúteis” (ℓ.23) em referência ao conceito de dias úteis, 
visando criticá-lo. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O a utor qua lifica “ o s enhor ou a 
senhora” (ℓ.22), referentes do sujeito oculto da oração principal do 
período (“[vocês] são absolutamente inúteis” (ℓ.23)). A ideia pode 
ser comprovada por meio da compreensão do período seguinte, em 
que o a utor se iguala à condição do s enhor e da senhora: “Não se 
ofendam, eu também sou [inútil]” (ℓ. 23 e 24). 
16 Os sentidos e a correção gramatical do texto s eriam 
preservados caso a expressão “cada um de nós” (ℓ.36) fosse 
substituída por todos nós. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Para que o p eríodo s e m antivesse 
gramaticalmente correto, a substituição de “cada um de nós” (ℓ.36) 
por todos n ós deveria s er aco mpanhada d e a lteração d a f orma 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 
verbal “tem” (ℓ.36), da forma pronominal “seu” (ℓ.36) e da forma 
verbal “se dedica” (ℓ. 36 e 37), que deveriam ser referentes à 
primeira pessoa do plural (temos, nosso e nos dedicamos, 
respectivamente). 
17 Com a af irmação d e que “cad a u m d e n ós tem seu 
aramezinho de fechar pão” (ℓ.36), o texto sugere que tanto o 
autor q uanto os l eitores t êm a tividades profissionais que, 
quando avaliadas objetivamente e c om cuidado, mostram-se 
totalmente desnecessárias ao mundo. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O que o t exto propõ e é , 
precisamente, q ue as atividades h umanas t êm as pectos ú teis e 
aspectos i núteis, e que é pre ciso obs ervá-los c om mais l ucidez e 
leveza. 
Texto CB1A1-III 
t/1 \
4 
7 
10 
13 
16 
19 
22 
25 
28 
31 
34 
37 
Não faz muito tempo, fui assistir à ópera As Bodas 
de Fígaro, de Mozart. Aproximando-se o final do 
espetáculo, o personagem mais importante, Fígaro, faz um 
comentário cr uel a r espeito d as m ulheres. N a m ontagem 
que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da 
plateia durante o canto de Fígaro, que saiu do palco e 
dirigiu-se aos homens presentes. 
Logo atrás de mim, uma senhora furiosa 
levantou-se. Fez o sinal de “não” nas fuças do pobre cantor 
e retirou-se protestando em voz alta. Pensei que ela poderia 
ter prestado mais atenção. O tema nuclear de As Bodas de 
Fígaro é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e p unir 
um poderoso aristocrata que éviolento predador sexual. 
Aquela senhora furiosa revoltou-se antes do tempo 
e não viu a condenação do conde brutal. Tal 
suscetibilidade, decorrente da situação inferior em que, do 
modo mais injusto, as mulheres são mantidas em nossas 
sociedades, é compreensível. Mas indignou-se cedo 
demais. 
Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por 
essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos 
sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma 
droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os 
pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. 
Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos. 
A solidão indignada faz grandes discursos interiores 
contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar 
boa consciência. É um prazer solitário. Exaltados, 
arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão 
murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência. 
Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de 
duas, ou em um pequeno grupo, a indignação leva ao 
descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, 
na calma, jamais pronunciaríamos. Porque não somos mais 
nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou 
nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a 
indignação. 
Jorge Coli. A indignação enfurece as vísceras e nos embriaga como se 
fosse droga. Internet: <www.folha.com.br> (com adaptações). 
!FimDoTexto!
Com relação às ideias do texto CB1A1-III, julgue os itens 
seguintes. 
18 Na linha 16, o autor emprega o termo “suscetibilidade” para 
questionar a de sigualdade de gê nero enfrentada pelas 
mulheres como motivo que justificasse a reação da senhora 
na ópera. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Ao contrário do que afirma o i tem, 
o a utor r econhece que a d esigualdade de g ênero e nfrentada p elas 
mulheres impeliu a senhora a reagir daquela forma. Ele considera a 
reação precipitada não pelo motivo, mas pelo tempo: a senhora não 
esperou o f im da peça para compreender que se tratava exatamente 
de uma crítica ao machismo.
19 Ao propor, na linha 23, que a indignação “Arrebata a alma” e 
“enfurece as vísceras”, o au tor d o t exto af irma q ue es se 
sentimento p rovoca as m esmas al terações f isiológicas q ue 
certas drogas. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. N o t recho, o autor e numera os 
efeitos, sobretudo ps íquicos, da indignação, que, metaforicamente, 
remetem aos efeitos da embriaguez pelo consumo de uma droga. O 
candidato deve perceber que a analogia proposta pelo autor do texto 
não diz respeito às propriedades das drogas ou da indignação em si 
próprias, mas sim aos efeitos sentidos psíquica e somaticamente por 
aqueles que as experimentam. 
20 De acordo com o texto, quando estamos indignados e 
sozinhos, elaboramos mentalmente grandes argumentações 
contra aquilo que definimos como alvo da nossa revolta. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O item traduz de forma clara e 
objetiva o que está posto metaforicamente no trecho “Quando 
estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma 
droga. (...) A solidão indignada faz grandes discursos interiores 
contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa 
consciência. É um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos 
vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas 
nossa miserável impotência” (ℓ. 21 a 30). 
21 Infere-se d o t exto q ue a i ndignação m anifestada 
solitariamente é m enos n ociva que a m anifestada 
publicamente. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Q uanto à m anifestação da 
indignação, solitária ou coletivamente, o autor não estabelece uma 
relação de comparação no que concerne aos malefícios de cada uma 
dessas form as. P ortanto, a i nferência de q ue um a form a de 
manifestação da indignação é mais nociva que a outra extrapola as 
ideias do texto. 
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto 
CB1A1-III, julgue os itens subsecutivos. 
22 Em “dirigiu-se” (ℓ.7), a colocação do pronome “se” antes da 
forma v erbal — se d irigiu — prejudicaria a c orreção 
gramatical do texto. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A próclise do pr onome no re ferido 
contexto seria adequada, haja vista a presença da conjunção aditiva 
“e”, que constitui fator de atração de pronomes oblíquos átonos. 
23 O deslocamento do termo “furiosa” (ℓ.8) para imediatamente 
após a forma verbal “levantou-se” (ℓ.9) manteria a coerência 
do texto. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. H á a mbiguidade no t exto (a pa lavra 
“furiosa” pode s er c lassificada c omo pre dicativo ou a djunto 
adnominal) e o deslocamento m anteria a co erência, u ma v ez q ue 
deixaria clara a interpretação como predicativo. 
24 No período em que aparece, o termo “nuclear” (ℓ.11) tem o 
mesmo sentido de central. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A palavra “nuclear” (ℓ.11) assume, no 
período, o mesmo sentido de central, fundamental, essencial. 
25 A oração “não viu a condenação do conde brutal” (ℓ.15) 
exprime o motivo, a cau sa p or q ue a s enhora f uriosa 
revoltou-se antes do tempo. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A oração em ap reço ex prime fato 
consecutivo ao fato de a senhora t er-se revoltado, por isso não há 
como atribuir a essa oração uma noção de causa/motivo. 
Com relação a aspectos geográficos e políticos do Distrito 
Federal (DF), julgue os itens a seguir. 
26 O DF é uma unidade federativa cuja organização territorial e 
política apresenta diferenças com relação às demais unidades 
federativas que compõem o território brasileiro: o DF não é 
município ne m e stado, m as é r egido por l ei o rgânica, t al 
como os municípios b rasileiros; a lém di sso, possui 
governador, mas não vereadores. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O D F é um a un idade incomum da 
Federação, porq ue, e m ve z d e municípios, di vide-se e m re giões 
administrativas. O DF não é município nem estado. Como entidade 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 
federativa única no país, é regido por lei orgânica, típica de 
municípios. Além disso, o DF tem apenas governador, e não 
vereadores. 
27 As r egiões ad ministrativas, p opularmente conhecidas co mo 
cidades satélites, possuem autonomia político-administrativa 
semelhante à dos municípios brasileiros. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. As R As n ão t êm a utonomia 
político-administrativa: s ão c omandadas por a dministradores 
submetidos ao GDF. 
Brasília foi projetada para abrigar de 500 mil a 700 mil habitantes. 
Segundo o proj eto, s omente s e e sse l imite f osse ul trapassado, 
seriam cr iadas ci dades s atélites. Mas a popul ação pre vista 
rapidamente foi ultrapassada, atingindo, em 2010 (último Censo do 
IBGE) 2.690.959 habitantes. Entretanto, as cidades satélites, 
previstas p ara de pois do adensamento, s urgiram a inda na 
construção d e Bra sília, poi s, desde o i nício, ocorreu um fort e 
aumento de pop ulação, d evido à bus ca d e t rabalho na s obr as da 
construção e à pe rmanência de ope rários que t rabalhavam ne ssas 
obras, que pa ssaram a m orar e m a ssentamentos provi sórios. Os 
assentamentos populacionais d eram ori gem à s c idades s atélites, 
que, mais tarde, foram denominadas regiões administrativas (RAs). 
28 Os administradores das regiões administrativas são indicados 
pelo governador do DF. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A s RA s i ntegram o gove rno do DF, 
sendo s eus re presentantes e scolhidos pe lo gov ernador. P ossuem 
estruturas func ionais própri as à s s uas a tividades e c ompetências, 
para que atendam à demanda dos seus habitantes. Das 31 regiões 
administrativas, apenas 19 RAs, criadas até 1994, estão com as 
poligonais demarcadas e aprovadas pela Câmara Legislativa do DF. 
Em c omparação a os e stados fe derativos, a autonomia da s RA s é 
superior à dos bairros, mas é menor que a das cidades que orbitam a 
volta das capitais estaduais. 
Com relação à Região Integrada de Desenvolvimento do DF e 
Entorno (RIDE-DF), julgue os próximos itens. 
29 A organização t erritorial t anto de Br asília q uanto da 
RIDE-DF reflete desigualdades socioespaciais características 
da ur banização b rasileira. A s diferençaso cupacionais e d e 
renda en tre as d iversas r egiões ad ministrativas d o D F e os 
municípios g oianos e m ineiros i ntensificam u ma e xpansão 
urbana dispersa e desigual. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. E mbora m udanças na form a da 
metrópole c ontemporânea gl obalizada, i ncluindo-se o cr escimento 
disperso, tenham sido atribuídas, em larga medida, à flexibilização 
de proc essos i ndustriais, em Bra sília, c idade gove rnamental e 
terciária, esse não poderia ser o caso. Em um contexto de elevada 
valorização da terra e dos i móveis na área c entral e de gra nde 
disparidade na distribuição d e renda, e stabeleceu-se, a partir d a 
construção da c idade, um a orga nização espacial pol inucleada. Na 
fase atual, em que diferenças ocupacionais e de renda acentuam as 
desigualdades e a s egregação s ocioespacial, i ntensifica-se u ma 
expansão urbana dispersa. 
30 Brasília é o centro polarizador da RIDE-DF e é cl assificada 
pelo Instituto B rasileiro d e Geografia e E statística ( IBGE) 
como metrópole nacional. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Brasília, centro polarizador da RIDE-
DF, é classificada como metrópole nacional pelo estudo das regiões 
de i nfluência d as c idades (RE GIC) do In stituto Bra sileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE, 2008). 
31 A R IDE-DF é f ormada p ela cap ital ad ministrativa e 
política do p aís, Brasília, caracterizada p redominantemente 
por a tividades t erciárias e q uaternárias, e p or p arte 
de um corredor dinâmico de base a gropecuária, o e ixo 
Brasília-Anápolis-Goiânia. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. E nglobando u ma va sta área, a 
RIDE-DF inclui a capital administrativa e política do país, Brasília, 
que se caracteriza de forma predominante por a tividades terciárias. 
Abrange, também, parte de um corredor dinâmico de base agrícola 
e i ndustrial, o e ixo Bra sília-Anápolis-Goiânia, e, ai nda, ár eas d e 
produção primária e agroindustrial com distintos níveis e formas de 
integração às funcionalidades metropolitanas. 
32 A R IDE-DF é c onsiderada uma r egião m etropolitana que 
integra a penas os núc leos u rbanos d o D F e os municípios 
limítrofes do estado de Goiás. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Com um a i nstitucionalização 
formal, s em c ontrapartidas f inanceiras, p olíticas e t écnicas 
suficientes dos órgã os que ne la a tuam pa ra prom over o 
desenvolvimento re gional pr econizado, a RI DE-DF t em si do 
frequentemente tomada c omo c om um e spaço metropolitano. Na 
realidade, seria mais apropriado considerar que há uma metrópole 
dentro d essa r egião, q ue, p or s ua v ez, abarca u m es paço m aior e 
apresenta out ras di nâmicas. A RIDE-DF i ntegra t rês uni dades da 
Federação — Minas G erais, G oiás e D istrito F ederal — e s eu 
recorte t erritorial e i nstitucional foi r ecentemente a mpliado e 
transformado em região metropolitana do Distrito Federal. 
A tabela seguinte mostra dados de 2015 a respeito da realidade 
étnica e social do DF. 
CODEPLAN. Pesquisa distrital por amostra de domicílios – PDAD-DF, 2015 (com adaptações). 
Considerando essa tabela, julgue os itens seguintes. 
33 Os dados referidos na tabela indicam que a população negra 
no DF concentra-se p rincipalmente n o es trato d e renda 
média baixa. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Entre todos os grupos de renda, o de 
maior concentração populacional é o de renda média ba ixa, sendo 
65,63% desse grupo composto de população negra. 
34 Conforme os dados apresentados, a população não negra do 
DF é m enor q ue a p opulação negra e os pa drões de 
distribuição das f aixas d e renda e ntre es sas p opulações s ão 
considerados equivalentes. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Os dados da CODEPLAN indicam 
que a população não negra é, em termos populacionais, menor que a 
população qu e s e de clara n egra, poré m a di stribuição d esta 
população nas faixas de renda apresenta desigualdades: embora em 
maior número, a população negra tem padrão de renda bem inferior 
ao da população não negra. 
35 A participação expressiva da população negra no DF é 
resultado dos fluxos migratórios internos no território 
brasileiro e reflexo da composição étnica da população 
brasileira como um todo, uma vez que o Brasil possui um 
dos maiores contingentes de negros fora da África. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O Brasil é o país com maior 
população negra fora do continente africano, resultado do intenso 
tráfico de africanos para o trabalho escravo durante o período 
colonial e imperial do país. Além desse fato, as migrações de 
população negra brasileira de outras regiões e estados para o 
Distrito Federal culminaram nesse contingente populacional negro 
expressivo. 
Com referência ao disposto na Lei Orgânica do DF e em suas 
alterações, julgue os itens subsecutivos. 
36 A ad oção de p olíticas p úblicas d e ed ucação p reventiva do 
suicídio constitui um dos objetivos prioritários do DF. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. 
LODF 
Art. 3.º São objetivos prioritários do Distrito Federal: 
(...) 
XIII - valorizar a vi da e a dotar pol íticas públ icas de s aúde, d e 
grupos de 
renda
população total 
(habitantes)
população negra 
(habitantes)
população não 
negra (habitantes) 
absoluto absoluto % absoluto % 
alta 375.002 123.024 32,81 251.978 67,19 
média alta 917.646 484.560 52,80 433.086 47,20 
média baixa 1.299.361 852.718 65,63 446.643 34,37 
baixa 314.289 223.305 71,05 90.984 28,95 
total 2.906.298 1.683.606 57,93 1.222.692 42,07 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 
assistência e de educação preventivas do suicídio. (Inciso acrescido 
pela Emenda à Lei Orgânica n.º 103, de 2017) 
37 Na e xecução d o s eu programa de desenvolvimento 
econômico-social, o D F deverá b uscar a i ntegração co m a 
região do entorno de seu espaço físico-geográfico. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. 
LODF 
Art. 9.º O Distrito Federal, na execução de seu programa de 
desenvolvimento e conômico-social, b uscará a i ntegração com a 
região do entorno do Distrito Federal. 
38 No DF, a cr iação d e uma r egião ad ministrativa s e dá 
mediante de creto d o governador, e nquanto a extinção de 
região ad ministrativa d everá s er es tabelecida p or l ei 
aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. 
LODF 
Art. 13 A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá 
mediante l ei a provada p ela maioria absoluta dos D eputados 
Distritais. 
De acordo com o Código de Ética dos Servidores e Empregados 
Públicos Civis do Poder Executivo ― Decreto n.º 37.297/2016 
―, julgue os itens que se seguem. 
39 O r ecebimento, po r servidor do DF , de ingresso pa ra 
participar de congresso ou de show em r azão d e 
contrapartida de c onvênio não é c onsiderado va ntagem de 
natureza indevida. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. É l egal o re cebimento de i ngresso 
para show ou atividade, s e for por c ontrapartida de c ontrato 
administrativo ou convênio. 
Decreto n.º 37.297/2016 
Art. 10 O s ervidor ou e mpregado públ ico n ão de ve, di reta ou 
indiretamente, solicitar, insinuar, aceitar ou receber bens, benefícios 
ou qua isquer va ntagens m ateriais ou i materiais, pa ra s i ou pa ra 
outrem, em razão do exercício de suas atribuições, cargo, função ou 
emprego público. 
(...) 
§ 2.º Não serão considerados como bens e vantagens de natureza 
indevida: 
(...) 
IV - ingressos para pa rticipação e m a tividades, shows, ev entos, 
simpósios, c ongressos ou c onvenções, de sde que a justados e m 
contrapartida de contrato administrativo ou convênio. 
40 A sanção prevista para servidor que infringir norma ética do 
referido código é a demissão do serviço público. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A sanção ética é a de censura ética, 
e não a demissão. 
Decreto n.º 37.297/2016 
Art. 12 A vi olação a os di spositivos e stabelecidos no pre sente 
Código e nseja a o s ervidor ou e mpregado públ ico infrator a 
aplicação de censura ética.
Com base nas disposições do Regime Jurídico dos Servidores 
Públicos Civis do DF, das Autarquias e das Fundações 
Públicas Distritais― Lei Complementar n.º 840/2011 e suas 
alterações ―, julgue os itens a seguir. 
41 Ao s ervidor público m atriculado e m c urso de e ducação 
superior poderá s er c oncedido h orário e special de t rabalho, 
caso s ua grade h orária n o c urso s eja i ncompatível c om o 
horário da unidade onde e le t rabalha, de sde que não h aja 
prejuízo ao exercício das funções do cargo e que o servidor 
cumpra integralmente o regime semanal de trabalho. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor pode t er horá rio e special 
para cursar a educação superior, sem prejuízo do cargo, mas deverá 
cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 61 Pode ser concedido horário especial ao servidor: 
(...) 
III - matriculado em cu rso d a ed ucação b ásica e d a educação 
superior, qu ando c omprovada a i ncompatibilidade e ntre o horá rio 
escolar e o da unidade administrativa, sem prejuízo do exercício do 
cargo; 
(...) 
§ 2. o Nos casos dos incisos III e IV, é exigida do servidor a 
compensação de horário na unidade administrativa, de modo a 
cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. 
42 Embora a Presidência da República Federativa do Brasil 
tenha a prerrogativa de requisitar que determinado servidor 
estável do DF seja colocado à disposição de algum de seus 
órgãos, o afastamento do servidor do cargo efetivo somente 
poderá ocorrer se estipulados a finalidade e o prazo para tal. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Quando há requisição da 
Presidência da República, não se aplica o § 2.o do art. 157 da LC 
840/2011. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 157 O servidor estável, sem prejuízo da remuneração ou 
subsídio e dos demais di reitos relativos ao cargo e fetivo, pode ser 
colocado à disposição de outro órgão ou entidade para o exercício 
de atribuições específicas, nos seguintes casos: 
I - interesse do serviço; 
II - deficiência de pe ssoal e m órgã o, a utarquia ou funda ção s em 
quadro próprio de servidores de carreira; 
III - requisição da Presidência da República; 
(...) 
§ 2. o No caso dos incisos I e II do caput, o a fastamento do cargo 
efetivo restringe-se ao âmbito do m esmo Poder e só pode ser para 
fim determinado e a prazo certo. 
43 Servidor p úblico q ue cometer infração d isciplinar f icará 
sujeito a responder pe nal, civil e a dministrativamente p ela 
infração e, no caso de ele ser absolvido na esfera penal por 
falta d e p rova, a s ua r esponsabilidade ad ministrativa s erá 
afastada. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A re sponsabilidade a dministrativa 
somente é af astada em c aso d e ab solvição p enal que n egue a 
existência do fato ou sua autoria. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 181 O servidor responde penal, civil e administrativamente 
pelo exercício irregular de suas atribuições. 
§ 1.o As sanções civis, penais e administrativas podem cumular-se, 
sendo independentes entre si. 
§ 2. o A r esponsabilidade a dministrativa do s ervidor é a fastada no 
caso d e ab solvição p enal q ue negue a existência d o f ato o u sua 
autoria, com decisão transitada em julgado. 
44 A r edistribuição c onsiste no de slocamento da l otação de 
servidor, no mesmo ó rgão e n a m esma car reira, d e uma 
localidade para outra. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O i tem a presenta o c onceito de 
remoção, que é o de slocamento da lotação do s ervidor, no mesmo 
órgão e na mesma carreira, de uma localidade para outra. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 41 Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no 
mesmo órgão, autarquia ou fund ação e na mesma carreira, de uma 
localidade para outra. 
(...) 
Art. 43 Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou 
vago, para outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo Poder. 
45 Servidor público estável que esteja em gozo de licença para 
tratar d e i nteresses particulares p oderá ex ercer outro car go 
ou o utro e mprego público, d esde que e ste s eja c umulável 
com seu cargo ou emprego de origem. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. No pe ríodo da licença pa ra t ratar de 
interesses particulares, o s ervidor somente não pode exercer cargo 
ou emprego público inacumulável com o de origem. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 144 A critério da administração pública, pode ser concedida ao 
servidor es tável l icença p ara t ratar d e as suntos p articulares, p elo 
prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração (...) 
§ 2. o O servidor não pode exercer cargo ou emprego público 
inacumulável durante a licença de que trata este artigo. 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019
46 Servidor p úblico que c ometer infração disciplinar a o 
proceder com conduta profissional classificada como erro de 
procedimento s erá s ubmetido a s anção di sciplinar s e a 
conduta f or c aracterizada c umulativamente p elo prejuízo 
moral, seja este relevante ou irrelevante. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Fica isento de sanção disciplinar o 
servidor c uja c onduta func ional configure erro d e proc edimento e 
seja caracterizada cumulativamente pelo prejuízo moral irrelevante. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 210 F ica i sento de sanção disciplinar o s ervidor cuja conduta 
funcional, cl assificada como e rro de proc edimento, s eja 
caracterizada, cumulativamente, por: 
(...) 
IV - prejuízo moral irrelevante; 
47 Servidor p úblico q ue t iver sido e xonerado de s eu c argo 
permanecerá r esponsável administrativamente p elos at os 
praticados no exercício de sse cargo, ob servado o pr azo 
prescricional. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Após a exoneração, o servidor ainda é 
responsável administrativamente pelos atos praticados no e xercício 
do cargo. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 186 A responsabilidade administrativa, apurada na forma desta 
Lei Com plementar, re sulta de i nfração di sciplinar c ometida p or 
servidor no e xercício de s uas a tribuições, e m ra zão de las ou c om 
elas incompatíveis. 
§ 1. o A re sponsabilidade administrativa do s ervidor, obs ervado o 
prazo pr escricional, pe rmanece em re lação a os atos pra ticados no 
exercício do cargo: 
I após a exoneração; 
48 Em s e t ratando de s ervidor que e steja r espondendo a 
processo a dministrativo d isciplinar e m r azão d o 
cometimento de i nfração d isciplinar, e ventual pe dido de 
exoneração do c argo ou de a posentadoria v oluntária 
apresentado antes da conclusão do prazo para a defesa escrita 
deverá ser indeferido. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A a utoridade i nstauradora de 
processo di sciplinar pode autorizar exoneração a pe dido ou 
aposentadoria voluntária. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 221 Salvo quando autorizado pela autoridade instauradora, 
é v edado d eferir ao s ervidor acusado, d esde a instauração do 
processo disciplinar até a conclusão do prazo para defesa escrita: 
(...) 
III - exoneração a pedido; 
IV - aposentadoria voluntária. 
49 Em c aso de s ervidor público que t enha s e a cidentado em 
serviço e n ecessite d e tratamento es pecializado d isponível 
exclusivamente e m i nstituição p rivada, o go verno d o DF 
poderá ser responsabilizado pelo custeio desse tratamento. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor a cidentado pode re ceber 
tratamento e specializado e m i nstituição pri vada, às ex pensas d o 
Distrito Federal. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 276 O servidor acidentado em serviço que necessite de 
tratamento especializado pode ser tratado em instituição privada, às 
expensas do Distrito Federal. 
Parágrafo único. O tratamento referido neste artigo constitui medida 
de e xceção e s omente é admissível qua ndo i nexistirem m eios e 
recursos adequados em instituição pública. 
50 Servidor público c oncursado q ue s ofrer a cidente que l he 
reduza a ca pacidade de t rabalho, s endo es sa co ndição 
comprovada em inspeção médica, deverá ser readaptado para 
exercer at ividades c ompatíveis c om a s ua l imitação, 
conforme ha bilitação do c oncurso p úblico que h ouver 
prestado, sem diminuição de sua remuneração. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A redução da capacidade l aboral, se 
comprovada em inspeção médica, implica a readaptação do servidor 
em atividades compatíveis com a limitação sofrida. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 277 Ao servidor efetivo que sofrer redução da capacidade 
laboral, co mprovada em i nspeção m édica, d evem s er 
proporcionadas a tividades c ompatíveis com a limitação sofrida, 
respeitada a habilitação exigida no concurso público. 
Parágrafo único. O servidor readaptado não sofre pre juízo em sua 
remuneração ou subsídio. 
Espaço livre 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019
-- CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS --
Figura
Considerando que, no circuito precedente, todos os elementos 
sejam ideais e c seja o nó de referência, com tensão igual a zero, 
julgue os itens a seguir. 
51 A tensão de Thévenin vista a partir dos terminais b-c é igual 
a Va. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A tensão de Thévenin é igual à 
tensão de circuito aberto entre os terminais b e c. Como não 
passa corrente entre os nós a e b, a t ensão em b é i gual à 
tensão em a, portanto, VTh = Va. 
52 Se conectado um fio com resistência zero entre os terminais 
b e c, a corrente que passará pelos nós a, b e c terá módulo 
igual ao módulo da tensão Va. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Ao se colocar em curto os terminais b 
e c, a co rrente que p assa p elos t erminais a, b e c será i gual a 
Iabc = Va/1 = Va. 
53 Para s e d eterminar a r esistência d e T hévenin v ista a p artir 
dos terminais b-c, basta colocar as fontes independentes em 
curto-circuito e cal cular a a ssociação em paralelo d as t rês 
resistências de 1 Ω. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A r esistência d e T hévenin v ista a 
partir dos t erminais b-c pode s er c alculada zerando-se t odas as 
fontes independentes e cal culando-se a as sociação r esultante q ue 
será série-paralelo. 
RTh = 1 + 1//1 = 1,5 Ω. 
54 Se efetuado um curto-circuito entre os terminais b e c, a 
corrente entre esses terminais poderá ser calculada pela 
divisão da tensão de Thévenin pela resistência de Thévenin. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A corrente de curto-circuito poderá 
ser calculada dividindo-se a tensão de Thévenin pela resistência de 
Thévenin, ou seja, Isc = VTh/RTh. 
Julgue os itens que se seguem, acerca de eletromagnetismo. 
55 A força que atua sobre uma carga pontual colocada em um 
campo elétrico produzido por outra carga pontual terá a 
mesma direção do vetor intensidade do campo elétrico. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O vetor intensidade de campo elétrico 
é dado pela força por unidade de carga imersa nesse campo elétrico: 
E = F/q, em que E e F são vetores. Assim, F = qE. Como q é uma 
constante (escalar), a força está na mesma direção do vetor 
intensidade de campo elétrico. 
56 Em um ca mpo el etrostático, a d iferença d e p otencial en tre 
dois pontos depende da trajetória entre esses pontos; assim, o 
campo realiza trabalho quando uma carga se movimenta em 
trajetória fechada dentro desse campo. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. E m um c ampo e letrostático, a 
diferença de po tencial e ntre do is pont os A e B i ndepende d a 
trajetória pe rcorrida. A ssim, nã o é re alizado t rabalho ao s e 
movimentar um a c arga, a o l ongo de um a t rajetória fe chada, no 
interior de um campo eletrostático. 
57 Uma co rrente d e c onvecção at ravés d e u m meio i solante, 
como, por exemplo, um gás rarefeito, consiste em um fluxo 
de cargas que, por não envolver condutores, não obedece à 
lei de Ohm. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A c orrente de c onvecção, 
diferentemente da corrente de condução, não envolve condutores e, 
consequentemente, não satisfaz a lei de Ohm. Resulta do fluxo de 
cargas através de um meio isolante, como um líquido, um gás 
rarefeito ou o vácuo. 
58 Assim como as linhas de fluxo elétrico, as linhas de fluxo 
magnético são sempre fechadas sobre si mesmas. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Em um campo eletrostático, o fluxo 
elétrico através de uma superfície fechada é igual à carga encerrada. 
Então, é possível ter uma carga elétrica isolada com linhas de fluxo 
elétrico que não sejam necessariamente fechadas. Por outro lado, as 
linhas de fluxo magnético sempre se fecham sobre si mesmas, 
devido ao fato de não ser possível ter um polo magnético isolado 
(ou cargas magnéticas). Por exemplo, se desejamos obter um polo 
magnético isolado pela divisão sucessiva de um ímã em duas partes, 
acabaremos por obter peças, cada uma delas tendo um polo norte e 
um polo sul. 
No s eguinte c ircuito, t odos os e lementos s ão i deais, 
os valores das fontes de tensão e de correntes são eficazes, α e β 
são c onstantes, e 𝐼0𝑒𝑗𝑗 é u ma f onte s enoidal com f requência 
igual a ω.
A pa rtir do circuito a presentado e das i nformações a e le 
relacionadas, julgue os itens a seguir. 
59 Se ω = 0, então a tensão V0 será igual a 
𝑉1
α
. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Se ω = 0, o circuito se transformará 
em um circuito de corrente contínua. Assim, jωL = 0 e V0 = V1/α. 
60 A potência complexa fornecida pela fonte βI1 é igual a 
|𝑉1|2
𝑅2
 . 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A pot ência c omplexa é da da p or 
S = Vef Ief*, em que Vef é a tensão eficaz na fonte, e Ief*, o 
conjugado complexo da corrente que sai da fonte. Assim, 
S = V1 βI1*. 
Como I1 = (V0 – V1/α)/jωL então, 
𝑆 = β𝑉1 �
𝑉0−
𝑉1
𝛼
𝑗ω𝐿
∗
=
β|𝑉1|
2
� α
−β𝑉1𝑉0∗
𝑗ω𝐿
 , |V1|2/R2 é a pot ência dissipada 
por R2. 
61 A tensão V0 e a corrente que passa através do resistor R1 têm 
diferença de fase nula. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Com o V0 = R1IR1 e R1 é uma 
constante não complexa, θv = θ i e θv – θ i = 0. 
62 Se o fasor da corrente I1 for |𝐼1|𝑒𝑗𝑗1, então 𝑉1 =
β𝑅2|𝐼1|𝑒𝑗𝑗1. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A t ensão V1 será igual βI1 
multiplicado pelo paralelo de R2 com (−j/ωC), o u s eja, 𝑉1 =
𝑅2�−𝑗
1
ωC
�
𝑅2−𝑗
1
ω𝐶
β|𝐼1|𝑒𝑗𝑗1. 
63 A expressão 𝑉0 = 𝑅1𝐼0𝑒𝑗𝑗 − 𝑅1𝐼1 está co rreta p ara o 
circuito em questão. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. F azendo-se um a transformação d a 
fonte de c orrente 𝐼0𝑒𝑗𝑗 em pa ralelo com o re sistor R1, em uma 
fonte de tensão 𝑅1𝐼0𝑒𝑗𝑗 em série com o resistor R1, obtém-se, à 
esquerda do circuito uma malha composta pela fonte de tensão em 
série com o resistor R1 e a tensão V0. Percorrendo essa malha no 
sentido horário, obtém-se: 
−𝑅1𝐼0𝑒𝑗𝑗 + 𝑅1𝐼1 + 𝑉0 = 0. 
Assim, 𝑉0 = 𝑅1𝐼0𝑒𝑗𝑗 − 𝑅1𝐼1. 
Figura
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 
Considerando que, no circuito precedente, todos os elementos 
sejam ideais, o nó b seja o nó de referência, com tensão igual a 
zero, e VF e R sejam constantes, julgue os itens a seguir. 
1
64 A corrente que passa entre os nós 2 e 3 é igual a 
4
 da corrente 
que entra no nó a. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A re sistência e quivalente no nó 3 é 
igual a R/2. A re sistência e quivalente no nó 2 é i gual a R/2. A 
resistência equivalente no nó 1 é igual a R/2. Assim, a corrente que 
entra no nó a é igual a Ia = VF/R. Pela lei de Kirchhoff, a corrente 
que entra no nó 1 será dividida igualmente entre os ramos 1-b e 1-2, 
assim, a corrente entre o nó 1 e o nó 2 será igual a I12 = Ia/2. 
Da m esma maneira, a c orrente que p assa pe lo ra mo 1 -2 s erá 
dividida i gualmente e ntre os ra mos 2 -b e 2 -3, a ssim, 
I23 = I12/2 = Ia/4. 
65 Considerando-se a r esistência eq uivalente vista a p artir dos 
nós 1 e b como car ga, a tensão de Thévenin vista a pa rtir 
𝑉Fdesses nós será igual a 
2
. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A r esistência equivalente v ista a 
partir dos nós 1 e b é i gual a R/2, q ue s erá a c arga v ista a p artir 
desses nós . Re tirando-se a car ga, p ara o cálculo d a t ensão de 
Thévenin, não existe corrente entre os nós a e 1. Assim, a tensão de 
Thévenin vista a partir dos nós 1 e b será VF. 
66 Para se calcular a resistência de Thévenin vista a partir 
dos nós a e b, é necessário substituir a fonte VF por um 
curto-circuito. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. S ubstituindo-se VF por um 
curto-circuito, os nós a e b terão a mesma tensão, igual a zero, e não 
será possível calcular a resistência equivalentea partir desses nós. 
67 A tensão no nó 2 é igual 𝑉F
8
. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A resistência equivalente no nó 1 é 
igual a R/2. Assim, a tensão no nó 1 será V1 = VF/2. 
A resistência equivalente no nó 2 é igual a R/2. Assim, a tensão no 
nó 2 será igual a V2 = V1/2 = (VF/2)/2 = VF/4. 
68 O circuito em apreço é equivalente a um circuito composto 
por uma fonte de tensão, de valor VF, em s érie co m u ma 
resistência de valor igual a R. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A resistência equivalente v ista pelos 
terminais a e b é igual a R. Assim, o c ircuito pode ser substituído 
pelo e quivalente c omposto d a font e de tensão VF e pela 
resistência R. 
Acerca das características elétricas de elementos de circuitos 
elétricos, julgue os próximos itens. 
69 O denominado memresistor é um e lemento e letrônico a tivo 
capaz de reter o ú ltimo v alor d e s ua resistência q uando a 
excitação de energia é removida. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O memresistor é u m e lemento 
passivo e não ativo, que não aumenta a intensidade de uma corrente 
nem a t ensão de um c ircuito. É um di spositivo c uja re sistência 
aumenta com o a umento do f luxo de c arga em um a di reção e 
diminui na m edida e m que o fl uxo de c arga d iminui na di reção 
inversa e mantém seu nível novo de resistência quando a excitação 
é removida. 
70 Um transistor em es tado d e co rte s e co mporta, i dealmente, 
como um interruptor fechado. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. No modo comutação do transistor, o 
funcionamento do di spositivo s e a ssemelha a o de um i nterruptor. 
No e stado de corte, o i nterruptor fi ca a berto. N o e stado de 
saturação, o interruptor fica fechado. 
Julgue os próximos itens, relativos a velocidade e modo de 
propagação de ondas eletromagnéticas. 
71 Ondas t ransversoeletromagnéticas ( TEM) nã o s e p ropagam 
em guias de ondas retangulares. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Para que exista propagação energética 
em m odo T EM, é ne cessário, p elo m enos, um par de condutores 
para s e prop agar, o que , c onsequentemente, n ão é s uportado p or 
guias ocas como a guia de onda retangular. 
72 Quando ocorre r efração, a ve locidade de pr opagação d as 
ondas de luz m antém-se i nalterada, pois e ssa car acterística 
depende exclusivamente da fonte. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O fe nômeno da re fração d e on da 
ocorre sempre que a onda atravessa uma superfície que separa dois 
meios em que a velocidade de propagação da onda é diferente. 
Julgue os próximos itens, considerando a teoria de controle. 
73 Uma ação d e controle i ntegral au menta o erro residual do 
sistema. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O e rro re sidual (e rro e m regime 
estacionário) é el iminado d o s istema co m a i nclusão d e um 
controlador de ação de controle integral. 
74 O c ontrole derivativo é utilizado d e f orma i solada n o 
sistema, o q ue implica a redução do custo do controle desse 
sistema. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Com o o c ontrole de rivativo ope ra 
sobre a taxa de variação do erro atuante, e não sobre o próprio erro 
atuante, el e n unca é u sado s ozinho, m as s im s empre em 
combinação c om a ção propor cional ou c om a ção propor cional-
integral. 
75 O c ontrole de rivativo produz um a a ção de c orreção 
significativa por antecipação do erro atuante no sistema. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A a ção d e controle de rivativa 
responde à t axa de va riação do erro a tuante e pode produz ir u ma 
correção s ignificativa a ntes de o va lor do e rro a tuante t ornar-se 
demasiadamente grande — ou seja, antecipa o erro atuante e inicia 
uma ação corretiva mais cedo, tendendo a aumentar a estabilidade 
do sistema. 
76 É c orreto c onsiderar o c ontrolador p roporcional c omo um 
amplificador com ganho ajustável. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. N o c ontrolador proporc ional, a 
relação entre o s inal de saída do c ontrolador u(t) e o s inal do e rro 
atuante e(t) é dada por u(t ) = K pe(t), ou seja, no domínio de 
Laplace, U(s)/E(s) = Kp, em que Kp é o ganho proporcional, sendo 
essencialmente o princípio de funcionamento de um amplificador 
com o ganho ajustável. 
Acerca de transformadores em sistemas elétricos, julgue os itens 
a seguir. 
77 Os t ransformadores de t ransmissão e os de di stribuição 
possuem carregamentos diferentes. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s t ransformadores de t ransmissão 
têm carga p raticamente constante, advinda do s istema de geração, 
enquanto os de distribuição dependem da carga, ou seja, apresentam 
uma curva de carga do local onde estão instalados. 
78 O ensaio em curto-circuito de um transformador é realizado 
com o es tabelecimento d e u m cu rto en tre o s t erminais d o 
primário do transformador. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O e nsaio de c urto-circuito é 
realizado c om um c urto no secundário, c om ní vel de t ensão m ais 
baixo, e com a tensão controlada no pri mário, para evitar danos ao 
transformador. 
79 Para a obtenção da resistência de perda no núcleo do 
transformador, é correto utilizar o ensaio em circuito aberto. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A resistência de perda no núcleo é um 
dos parâmetros obtidos no teste de circuito aberto, sendo dada pela 
razão entre o quadrado da tensão de circuito aberto e a potência de 
circuito aberto. 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019
80 O r endimento de um t ransformador t ende a s er mais b aixo 
que o rendimento de máquinas elétricas. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O s t ransformadores t êm a lto 
rendimento, que pode chegar a até 99%. Como não possuem partes 
rotativas, não existem perdas por atrito, por isso o seu rendimento é 
muito maior que o dos equipamentos de conversão eletromecânica 
de energia. 
Figura para os itens de 9 a 12
Considerando os gráficos I e II precedentes, que apresentam 
curvas de torque conforme a rotação em máquinas de corrente 
contínua, julgue os itens subsequentes. 
81 O gráfico I refere-se a uma máquina de corrente contínua 
com esquema de ligação excitação composta. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A figura corresponde ao gráfico de 
uma máquina de corrente contínua com excitação independente. 
82 A alteração observada no gráfico I corresponde à mudança 
do controle do campo para o controle da armadura. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. No gráfico I, a primeira parte, com 
torque constante e aumento de rotação, corresponde ao controle da 
armadura, seguindo-se da queda do torque com o aumento da 
rotação no controle do campo. 
83 A m áquina a q ue s e r efere o g ráfico II é ap licável e m 
guindastes. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Por apresentar alto torque de partida, 
o qual diminui com o aumento de rotação, essa máquina de corrente 
contínua c om e xcitação s érie p ossui c omo um a de s uas pos síveis 
aplicações o uso em guindaste. 
84 Na máquina a que se refere o gráfico II, o enrolamento de 
campo fica em paralelo com o enrolamento de armadura. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A curva no gráfico II corresponde 
ao comportamento de uma máquina de corrente contínua com 
excitação série, na qual o enrolamento de campo é ligado em série 
com a armadura. 
Com relação a materiais condutores, isolantes e magnéticos, 
julgue os itens que se seguem. 
85 A magnetização de cristais de substâncias ferromagnéticas 
varia de acordo com a direção do campo magnético aplicado. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O item descreve a propriedade de 
anisotropia que os monocristais ferromagnéticos possuem: a 
presença de uma direção de magnetização fácil, uma mediana e 
uma difícil; assim, sua magnetização varia de acordo com a direção 
do campo aplicado. 
86 As ligas de ferrossilício são mais sujeitas ao envelhecimento 
do que o ferro e o aço. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A de nsidade d e fl uxo m agnético 
que s e pode obt er c om de terminado va lor de forç a m agnetizante 
tende a diminuir com o t empo. As l igas de ferrossilício são muito 
menos sujeitas ao envelhecimento do que o ferro e o aço. 
87 A utilização de alumínio como condutor, quando em contato 
com c obre e m a mbiente úm ido, a presenta comodesvantagem a corrosão galvânica. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. D evido a o gra nde a fastamento na 
série galvânica dos elementos e à consequente elevada diferença de 
potencial entre o Cu e o Aℓ, os pontos de contato Aℓ-Cu devem ter 
isolação co ntra a i nfluência d o am biente, a f im d e s e e vitar a 
corrosão galvânica. 
88 A d escarga e létrica en tre co ndutores s ujeitos a g rande 
diferença de potencial e en voltos pelo ar ocorre pelo e feito 
corona. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O e feito corona o corre qu ando u ma 
grande diferença de potencial e ntre c ondutores s eparados pelo a r, 
ou por out ro gás, no meio em que se encontram, ioniza o gás. Se a 
ionização for tal que estabeleça um caminho entre os condutores, as 
cargas elétricas passam de um condutor a outro sob a forma de um 
arco, a chamada descarga elétrica. 
Julgue os itens a seguir, a respeito de subestações de energia e 
seus equipamentos elétricos. 
89 O disjuntor, quando aberto, deve suportar a tensão de 
operação e as tensões de surto advindas de manobras. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O disjuntor não pode permitir a 
formação de arco quando aberto, devendo ter isolação interna que 
suporte as tensões de operação e as advindas de surtos de manobras 
ou de descargas atmosféricas. 
90 Os para-raios do t ipo vá lvula, quando da ocorrência de um 
surto de tensão, passam da condição de condutores para a de 
isolantes. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Sob tensão nominal de operação, o 
para-raios m antém a i solação entre s eus t erminais. P orém, a o 
receber um a t ensão prove niente de de scarga a tmosférica, por 
exemplo, p assa d a co ndição de i solante p ara a d e co ndutor, 
descarregando a s obretensão e xistente e pro tegendo os 
equipamentos do circuito. 
91 Uma das ap licações das c haves fusíveis é a ab ertura d os 
circuitos em carga. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. As c haves fus íveis nã o de vem s er 
operadas em carga, devido à inexistência de sistema de extinção de 
arco elétrico. 
92 Em transformadores a óleo, o relé buchholz atuará caso haja 
movimento br usco do óleo ou oc orra c urto-circuito n o 
interior do transformador. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O re lé buc hholz, ou re lé de gá s, é 
instalado e ntre o t anque pr incipal e o de e xpansão em 
transformadores a óleo. Um curto no i nterior do Trafo gera bolhas 
de gás que tendem a subir para o tanque de expansão através do relé 
de gás. Gases acumulados no i nterior do re lé fazem que e ste a tue 
acionando al armes. O mesmo o corre s e ex istirem m ovimentos 
bruscos de ól eo, o que fa z o r elé de gá s a tuar e pode r de sligar o 
transformador. 
Espaço livre 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 
Um p rofissional e letricista f oi c ontratado para i nstalar 
uma churrasqueira elétrica na área de lazer do condomínio de um 
prédio. A especificação d a ch urrasqueira i ndica u ma potência 
de 3.300 W. Para o circuito da churrasqueira serão utilizados 
condutores i solados de c obre, q ue passarão por um e letroduto 
aparente d e PVC, d e s eção ci rcular, por onde t ambém p assarão 
outros dois ci rcuitos m onofásicos. A t ensão d a r ede elétrica 
da referida área de lazer é de 220 V. No projeto, está considerada 
uma t emperatura am biente hom ogênea de 35 °C. As s eguintes 
tabelas s erão co nsideradas p ara a i nstalação, e ap resentam 
fatores de correção d e temperatura p ara c abos n ão enterrados 
e capacidades d e co ndução d e c orrente p ara c ondutores 
de diferentes s eções s egundo os métodos de instalação A1, A 2, 
B1 e B2. 
Tendo como referência as informações presentes nessa situação 
hipotética e os dados das tabelas, julgue os itens a seguir. 
93 É recomendada a instalação de uma tomada de uso 
específico para se ligar a churrasqueira elétrica. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Para uma potência ativa de 3.300 W 
em uma rede de 220 V, a corrente nominal necessária para 
alimentar a carga (churrasqueira elétrica) é de In = 3.300/220 = 15 
A. A partir de 10 A, é recomendada a utilização de tomada de uso 
específico (TUE). 
94 Caso o método de instalação utilizado seja B1 e o fator de 
correção de agrupamento para três circuitos monofásicos em 
condutores fechados seja 0,7, o condutor de menor seção que 
atende às especificações para a instalação da churrasqueira 
elétrica será o de 1,50 mm2. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. P ela pr imeira tabela, o fa tor de 
correção d e t emperatura p ara eletroduto de PVC a 35 °C é 0,94. 
Sendo o fa tor de c orreção de a grupamento p ara 3 circuitos em 
condutores fechados igual a 0,7, a corrente de projeto será Ip = 
In/(FCT × FCA) = (3.300 ÷ 220) / (0,94 × 0,7) = 22,79 A. Pela 
tabela de capacidade de condução de corrente, para o método B1, o 
condutor de menor seção que suporta 22,79 A é o condutor que 
suporta 24 A, que é aquele com 2,5 mm2 de seção. 
95 Conforme n ormatização p ertinente, s omente p rofissional 
habilitado c om r egistro no c ompetente c onselho de c lasse 
deverá s er a utorizado a i ntervir n a i nstalação el étrica da 
referida área de lazer. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Conforme o item 10.6.1 da NR 10 
(Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços 
em E letricidade), “ As i ntervenções em i nstalações el étricas c om 
tensão i gual ou s uperior a 50 V olts e m c orrente a lternada ou 
superior a 120 V olts e m c orrente c ontínua s omente pod em s er 
realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 
10.8 de sta Norma.”. Ademais, c onforme o item 10.8.4 da NR 10, 
“São c onsiderados a utorizados os t rabalhadores qua lificados ou 
capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da 
empresa”. P ortanto, a lém dos profi ssionais ha bilitados, 
trabalhadores qua lificados o u cap acitados t ambém es tão 
autorizados a servir e m i nstalações elétricas c omo a s q ue 
configuram o c aso da i nstalação re ferida n a situação hi potética 
descrita, desde que atendam às condições da norma. 
96 Conforme n ormatização p ertinente, p ara que es teja 
autorizado a t rabalhar no projeto el étrico da á rea de l azer 
mencionada, o p rofissional de ve e star a pto a operar e 
manusear equipamentos de prevenção e combate a i ncêndio 
existentes nas instalações elétricas. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Conforme o item 10.12.4 da NR 10 
(Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços 
em Eletricidade), “Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a 
manusear e op erar e quipamentos de pre venção e c ombate a 
incêndio existentes nas instalações elétricas.”. 
Figura para os itens de 5 a 9
O di agrama de c omando i lustrado a nteriormente pr oporciona a 
partida e strela-triângulo de um motor de i ndução t rifásico. 
Considerando que quaisquer contatos pe rtinentes a os contatores 
K1, K 2 e K 3, nã o a presentados na f igura, s ejam nor malmente 
abertos e que os di spositivos de proteção nã o e stejam 
seccionados e funcionem corretamente, julgue os itens a seguir, a 
respeito do comportamento do referido sistema. 
97 A botoeira S2 permite iniciar/ligar o sistema. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Entre as duas botoeiras do sistema (S1 
e S2), aquela que permite a energização do circuito de comando é a 
botoeira S2. 
98 As bobinas dos contatores K1 e K2 podem estar energizadas 
simultaneamente. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Não há qualquer elemento bloqueante 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 
da energização conjunta de K1 e K2 (como, por exemplo, contatos 
NF de um contator em série com a bobina do outro). A única 
condição para energizar K1 é o acionamento da botoeira S2, 
enquanto as duas condições para energizar K2 são a energização de 
K1 e a desenergização de K3. Como nenhuma dessas condições é 
mutuamente excludente, K1 e K2 podem estar energizadas 
simultaneamente. 
99 O relé temporizador D1 atua aproximadamente 5 segundos 
após a botoeira S2 ser pressionada, o que implica na 
desenergização de K3 e torna K2 passível de ser energizada. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Comoexplicitado na legenda do 
circuito, o relé temporizador D1 age 5 segundos após ser 
energizado, o que de fato ocorre aproximadamente 5 segundos após 
S2 ser pressionada. Como consequência, o contato D1’ é aberto e 
K3 é desenergizada. K3’’ volta então a fechar (uma vez que é NF) e 
assim permite que, em instante futuro, K2 seja energizada. 
100 Caso o m otor em q uestão parta em es trela e as suma a 
configuração em triângulo somente após o relé temporizador 
atuar, a f unção de l igar os terminais em es trela será de K3, 
enquanto a função de l igar os t erminais e m t riângulo s erá 
de K1. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Ao se mapear o c omportamento do 
sistema, nota-se, inicialmente, que K3 e K1 são energizadas. Após 
5 segundos, D1 atua, desliga K3 e aciona K2, sem desenergizar K1. 
Isso m ostra que o s istema pa ssa de um e stado [K1, K 3] pa ra um 
estado [K 1, K 2]. A ssumindo-se que o s istema p arta em es trela e 
chaveie p ara triângulo a pós o a cionamento do relé temporizador, 
como K 1 e stá ativada nos doi s e stados do s istema, c onclui-se 
portanto que re presenta um don’t c are para o t ipo de l igação do 
motor. Cronologicamente, o que resta, então, é a assertiva de que o 
sistema começa energizando K3, quando o motor está em estrela, e 
termina energizando K2, quando o m otor está em triângulo, o q ue 
aponta K 3 c omo re sponsável pe la l igação e m e strela e K 2 (e nã o 
K1) como responsável pela ligação em triângulo. 
101 Quando o sistema atinge o seu estado final, o contato D1’ do 
relé temporizador está aberto. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. No estado final do sistema, K2 está 
energizada, o q ue s ignifica que D 1 nã o e stá e nergizado e q ue, 
portanto, D1’ (normalmente fechado) está fechado. 
Figura para os itens de 5 a 9
A figura p recedente ilustra o esquema elétrico de 
um gerador t rifásico i deal e eq uilibrado, d e t ensão de f ase 
Vø = 240 V, ligado em estrela, que está conectado por meio 
de uma l inha de t ransmissão t rifásica a u ma car ga s imétrica 
conectada em t riângulo (delta). A i mpedância i ntrínseca da 
linha de transmissão é 𝑍𝐿 = 𝑗20√2 Ω por fase, e a impedância 
da carga é 𝑍φ = �30√2 − 𝑗30√2� Ω entre cada fase. 
A partir da figura apresentada e das informações a ela referentes, 
julgue os itens a seguir. 
102 Em c ada l inha de t ransmissão, o m ódulo da c orrente de 
linha é 12 A. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Convertendo-se a carga de delta para 
estrela, Zøy = Zød/3 = (10√2 – j 10√2) Ω. Como todo o sistema é 
equilibrado, pode-se fazer uma análise por fase (mais simples), em 
que |I| = |Vø|/|Zø+ ZL | = 240/|10√2 – j 10√2 + j 20√2| = 240/20 = 12 
A. 
103 O módulo da tensão de linha na carga é inferior a 360 V. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. |VL| = √3 × |Zø| × (|Vø|/|Zø+ ZL |) = 
= √3 × 20 × (240/20) = √3 × 240 = 
= ~1,7 × 240 > 1,5 × 240 = 360 V. 
104 O fator de potência da carga está adiantado em 60°. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. |Zø| = 20 e fase (Zø) = 45° 
adiantado (parte imaginária negativa = comportamento capacitivo = 
adiantado). 
105 A potência real dissipada pela carga é superior a 4 kW. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. P = 3 × |I| × |VL| × cos(θ(Iø) – θ(VL)) 
= 3 × 12 × 240 × cos(45) = 3 × 12 × 240 × √2/2 = 
= 3× 1440 × √2 = 4320 × √2 > 4000. 
106 A potência r eativa ar mazenada n a l inha d e t ransmissão é o 
dobro da potência reativa armazenada na carga. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Como as partes real e imaginária da 
carga são iguais, a potência ativa consumida e a reativa armazenada 
são de igual valor: P = Q = 4320 × √2. A potência reativa na linha 
Q’ = 3 × |I|2 × |ZL| × sen(θ(ZL)) = 3 × 144 × 20√2 × sen(90) = 
3 × 1440 × 2 × √2 = 2 × (3 × 1440 × √2) = 2 × 4320√2 = 2 × Q. 
Figura para os itens 15 e 16
A figura p recedente m ostra o d iagrama unifilar d e u ma 
linha de transmissão que apresentou um alerta de curto-circuito. 
De a cordo c om os da dos recebidos, f oi sinalizado um c urto 
trifásico simétrico, ocorrido ou no ponto F1, ou no ponto F2 da 
linha. Para melhor avaliar o problema, calculou-se a corrente de 
curto-circuito para ambos os pontos. 
Considerando essa situação hipotética e a figura precedente, 
julgue os próximos itens. 
107 Caso o curto-circuito tenha ocorrido no ponto F1 da linha, a 
corrente de curto-circuito calculada será inferior a 8 kA. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Sendo VG1=1 p.u., então 
I3ø = (1/Xth) × Ib = (1/Xth) × (Sb/(√3 × Vb)) = (1/0,2) × (20 × √3 × 
106/(√3 × 10 ×103) = 
10 kA > 8 kA. 
108 Caso o curto-circuito tenha ocorrido no ponto F2 da linha, a 
corrente de curto-circuito calculada será inferior a 600 A. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Sendo VG1=1p.u., então 
I3ø = (1/Xth) × (Sb/(√3 × Vb)) = 
(1/(0,2 + 0,05)) × (20 × √3 × 106/(√3 × 100 × 103) = 800 A > 600 
A. 
Acerca das aplicações possíveis dos dispositivos eletrônicos, 
julgue os itens seguintes. 
109 O d iodo n ão é indicado p ara a u tilização e m termômetros 
digitais, de vido à ba ixa de pendência da s ua t ensão c om a 
temperatura ambiente. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A dependência da tensão do di odo 
em re lação à t emperatura a mbiente é tão b em de finida qu e os 
diodos s ão c omumente ut ilizados na c onfecção de termômetros 
digitais, s endo colocados doi s di odos e m paralelo, ca da u m d eles 
alimentado por uma fonte de corrente. 
110 Uma das vantagens dos transistores MOS é a sua integração 
com a tecnologia MEMS (micro-electro-mechanical system). 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Os transistores MOS podem ser 
combinados no mesmo substrato de tecnologia MEMS, como no 
caso de impressoras de jato de tinta térmicas. 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019
111 Em isoladores ópticos, pode-se utilizar a as sociação de dois 
transistores bi polares de junção pa ra a umentar o ganho de 
corrente total do isolador. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O i tem d escreve a co nexão 
Darlington, na qual dois transistores bipolares são associados para o 
aumento do ganho total de corrente do isolador óptico. 
112 O reduzido pico de corrente no diodo é uma das vantagens 
da utilização de um retificador de meia-onda com diodos. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O retificador de meia-onda possui o 
mais elevado pico de corrente no diodo. Para a redução no valor 
dessa corrente, devem ser adotados os retificadores de onda 
completa (com ou sem ponte). 
Julgue os próximos itens, a respeito dos conversores. 
113 No i nversor que ut iliza modulação p or l argura de pulso 
(MLP), deve-se pr ever um a traso nas bordas de s ubida e m 
todas as comutações do sinal modulado. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O atraso serve para evitar a ocorrência 
de curto-circuito, em um pequeno intervalo de tempo, aplicado ao 
barramento CC de vido à c ondução s imultânea dos t ransistores 
superior e inferior de um mesmo ramo. 
114 Uma das vantagens do conversor que utiliza modulação por 
largura de pulso é a possibilidade de conexão direta com a 
rede d e m édia t ensão, sem a n ecessidade de um 
transformador. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O s conversores m ultiníveis é que 
possuem a cap acidade de conexão a r edes de média tensão sem a 
necessidade de transformadores, de vido às t opologias de circuito 
adotadas. No caso de um conversor MLP, haveria a necessidade de 
uso de um transformador. 
115 No i nversor t rifásico que ut iliza um a rranjo de semiponte, 
é empregado o d obro de t ransistores de um inversor e m 
ponte completa. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Enquanto um i nversor t rifásico de 
ponte completa ut iliza 12 t ransistores, o arranjo d e s emiponte 
necessita de 6 para realizar a mesma conversão. 
116 Na c onfiguração em d upla co nversão, a car ga s empre 
é alimentada pe lo inversor, estando, p ortanto, isolada da 
rede. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. N o func ionamento e m du pla 
conversão, a carga é alimentada pelo inversor, mesmo que a tensão 
na l inha esteja presente (a alimentação virá do r etificador). Com a 
saída d a l inha, o ba nco de ba terias forn ece a tensão CC pa ra o 
inversor. 
Em relação aos microcomputadores,julgue os itens a seguir. 
117 Entre as at ribuições d os sistemas o peracionais, está o 
gerenciamento do sistema de arquivos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s istema o peracional g erencia o 
sistema de arquivos, organizando-os de forma hierárquica dentro de 
discos, por subdiretórios. 
118 Quando um c ontrolador de periférico t em informação a s er 
fornecida ao p rocessador, el e p oderá n otificá-lo vi a 
barramento de controle. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O i tem de screve o c onceito de 
requisição de interrupção, ou s eja, qu ando um c ontrolador de um 
periférico ut iliza um a IRQ ( interrupt r equest) pa ra s e c omunicar 
com o processador via barramento de controle. 
119 Uma das características dos sistemas preemptivos é o fato de 
eles serem monotarefa. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O ato de retirar um recurso de uma 
tarefa é denominado preempção, ou seja, suspende-se uma tarefa no 
processador pa ra que s eja re tomada pos teriormente. O s s istemas 
preemptivos são, portanto, os multitarefas. 
120 As m emórias caches consomem menos e nergia e s ão mais 
lentas que as memórias RAM. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. As m emórias caches são menores, 
mais r ápidas, mais car as e consomem mais p otência q ue as 
memórias RAM. 
Espaço livre 
www.pciconcursos.com.br
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU)
CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS
Aplicação: 19/5/2019
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E E C C C E C E C E C E E C C E E C E E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E C C C C X C C E X C E E E C C C E E C
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0
0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
www.pciconcursos.com.br
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
C E C C C C C E E C C E E X E E E C C E
111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
C E C C C E X E E C
Obs.: ( X ) item anulado.
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Cargo 1: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO
449_SLUDF_001_00_Pag 10.docx
GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU)
CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS
Aplicação: 19/5/2019
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E E C C E C E C E E C C C C E E C E E E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C C C E C C C E E E C E C X C C E C E C
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0
0
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
E E E C E C E E E C C E E C E C C C C E
111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
C C E E C E C C E X
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Obs.: ( X ) item anulado.
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Cargo 2: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: ARQUITETURA
449_SLUDF_002_00_Pag 5.docx
GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS
www.pciconcursos.com.br
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU)
CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS
Aplicação: 19/5/2019
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
C E E C C X X E E C E C E E C E C E C C
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0
0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E C E X E E C E C C C C E X E E E C E C
www.pciconcursos.com.br
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
C E E E E E C C C E E E C X C E E C C E
111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
C E C C E X E C E E
Obs.: ( X ) item anulado.
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Cargo 3: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: BIOLOGIA
449_SLUDF_003_00_Pag 4.docx
GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU)
CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS
Aplicação: 19/5/2019
Obs.: ( X ) item anulado.
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Cargo 4: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
449_SLUDF_004_00_Pag 11.docx
GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E E E E C C C C C E C C E C E E C E E E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E E C C C C C E E C C E C C E C C C C E
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
C E E C E E E C E C E C E E E C C C E E
111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
E E C C C E E C C E
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0
0
www.pciconcursos.com.br
GOVERNO DO DISTRITO

Mais conteúdos dessa disciplina