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Prova Pref. CampinasSP - CETRO - 2014 - para Orientador Pedagógico.pdf

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OS TEXTOS E AS QUESTÕES FORAM REDIGIDOS CONFORME O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 
DA LÍNGUA PORTUGUESA, MAS ESTE NÃO SERÁ COBRADO NO CONTEÚDO. 
 12/2014
Espaço reservado para anotação das respostas - O candidato poderá destacar e levar para conferência.
CONCURSOS PÚBLICOS
O gabarito da Prova Objetiva estará disponível no site da Cetro Concursos (www.cetroconcursos.org.br) a partir do dia 16 de dezembro de 2014.
• Verifique se seus dados estão corretos na Folha de Respostas.
• A Folha de Respostas NÃO pode ser dobrada, amassada, rasurada, manchada ou conter qualquer registro fora dos locais destinados às respostas.
• Use caneta transparente de tinta preta ou azul escuro.
• Assinale a alternativa que julgar correta para cada questão na Folha de Respostas.
• Para cada questão, existe apenas 1 (uma) resposta certa – não serão computadas questões não assinaladas ou que contenham mais de uma 
resposta, emendas ou rasuras.
• O modo correto de assinalar a alternativa é cobrindo, completamente, o espaço a ela correspondente, conforme modelo abaixo:
• Todas as questões deverão ser respondidas.
CONCURSOS PÚBLICOS
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO
• O candidato receberá do fiscal:
 Um Caderno de Questões contendo 60 (sessenta) questões objetivas de múltipla escolha.
 Uma Folha de Respostas personalizada para a Prova Objetiva.
• Ao ser autorizado o início da prova, verifique, no Caderno de Questões, se a numeração das questões e a paginação estão corretas e se não há 
falhas, manchas ou borrões. Se algum desses problemas for detectado, solicite ao fiscal outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações 
posteriores.
• A totalidade da Prova terá a duração de 5h (cinco horas), incluindo o tempo para preenchimento da Folha de Respostas da Prova Objetiva.
• Iniciadas as Provas, nenhum candidato poderá retirar-se da sala antes de decorridas 2h (duas horas) de prova, devendo, ao sair, entregar ao fiscal 
de sala, obrigatoriamente, o Caderno de Questões e as Folhas de Respostas das Provas Objetiva e Discursiva. A Folha de Respostas da Prova 
Objetiva e o texto transcrito no campo Texto Definitivo da Prova Discursiva serão os únicos documentos válidos para correção.
• Não serão permitidas consultas a quaisquer materiais, uso de telefone celular ou outros aparelhos eletrônicos.
• Caso seja necessária a utilização do sanitário, o candidato deverá solicitar permissão ao fiscal de sala, que designará um fiscal volante para 
acompanhá-lo no deslocamento, devendo manter-se em silêncio durante o percurso, podendo, antes da entrada no sanitário e, depois da utilização 
deste, ser submetido a revista com detector de metais. Na situação descrita, se for detectado que o candidato está portando qualquer tipo de 
equipamento eletrônico, será eliminado automaticamente do concurso.
• O candidato, ao terminar a prova, deverá retirar-se imediatamente do estabelecimento de ensino, não podendo permanecer nas dependências 
deste, bem como não poderá utilizar os sanitários.
Nº DE INSCRIÇÃONOME DO CANDIDATO
TURNO 
ESCOLA SALA ORDEMNOME DO CANDIDATO Nº DE INSCRIÇÃO
• Use caneta transparente de tinta preta ou azul escuro.
• 
• O mínimo a ser redigido é de 10 (dez) e o máximo é de 20 (vinte) linhas. 
• 
• 
A Prova Dissertativa deverá ser escrita com letra legível, não sendo permitida a interferência e/ou a participação de outras pessoas, salvo em 
caso de candidato que tenha solicitado condição especial para esse fim. Nesse caso, o candidato será acompanhado por um fiscal da 
Cetro Concursos, devidamente treinado, que deverá escrever o que o candidato ditar, sendo que este deverá ditar integralmente o texto,
especificando oralmente a grafia das palavras e os sinais de acentuação e pontuação.
O rascunho é de preenchimento facultativo e não vale para finalidade de avaliação.
Qualquer dúvida, chame o fiscal da sala.
INSTRUÇÕES GERAIS
INSTRUÇÕES – PROVA OBJETIVA
INSTRUÇÕES – PROVA DISSERTATIVA
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1 
 
 
 LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
 
 Leia atentamente o texto adaptado abaixo, de autor desconhecido, para responder às questões de 1 a 6. 
 
Os 5% que fazem a diferença 
 
Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para 
contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. 
Um velho professor entrou na sala e, imediatamente, percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. 
Com grande dose de paciência, tentou começar a aula, mas você acha que minha turma correspondeu? Que 
nada. Com um certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou, 
ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e 
deu a maior bronca que eu já presenciei. 
Veja o que ele disse: –“Prestem atenção, porque eu vou falar isso uma única vez”, disse, levantando a voz e 
um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou. –“Desde que comecei a 
lecionar, isso já faz muitos anos, descobri que nós, professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma 
turma.”. 
Em todos esses anos, observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma 
diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para 
melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume, são medíocres e 
passam pela vida sem deixar algo de útil. O interessante é que essa percentagem vale para todo mundo. 
Se vocês prestarem atenção, notarão que, de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; 
de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros 
profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais. 
É uma pena muito grande não termos como separar esses 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria 
apenas os alunos especiais, nesta sala, e colocaria os demais para fora, então, teria o silêncio necessário para 
dar uma boa aula e dormiria tranquilo sabendo ter investido nos melhores. Mas, infelizmente, não há como 
saber quais de vocês são esses alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. 
Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará 
sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. “Obrigado 
pela atenção e vamos à aula de hoje.”. Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que 
o professor conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve 
um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre. Afinal, quem gostaria 
de, espontaneamente, ser classificado como fazendo parte do resto? Hoje, não lembro muita coisa das aulas de 
Fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que 
fizeram a diferença em minha vida. 
De fato, percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, 
mas, como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não; só o tempo dirá a que grupo 
pertencemos. Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo o que fazemos, se não 
tentarmos fazer, em tudo, o melhor possível, seguramente, sobraremos na turma do resto. 
http://pensador.uol.com.br/frase/NTIwMzIz/ 
 
 
 
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2 
 
1. De acordo com o que se depreende do texto, analise as assertivas abaixo. 
 
I. Como não conseguia que os alunos silenciassem, o professor levantou a voz e disse que já lecionava 
há muitos anos e estava acostumado a distinguir os 5% dos alunos com os quais valia a pena 
trabalhar. 
II. A história é narrada por um dos estudantes que fazia parte da turma de medicina com a qual 
aconteceu o episódio do professor. 
III. De acordo com oúltimo parágrafo do texto, fazer parte do grupo especial depende da nossa tentativa 
em fazer tudo da melhor maneira possível. 
 
 É correto o que se afirma em 
 
(A) I e II, apenas. 
(B) III, apenas. 
(C) II e III, apenas. 
(D) I e III, apenas. 
 
 
2. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em relação à conjugação verbal, assinale a 
alternativa que apresenta o verbo destacado na frase abaixo no pretérito mais-que-perfeito do indicativo. 
 
“Tínhamos uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria.” 
 
(A) Teríamos uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria. 
(B) Tivemos uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria. 
(C) Teremos tido uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria. 
(D) Tivéramos uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria. 
 
 
3. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em relação às classes de palavras, assinale a 
alternativa que apresenta a classificação correta dos termos destacados na frase abaixo. 
 
“Hoje1, não2 lembro muita3 coisa das aulas de Fisiologia...” 
 
(A) 1- conjunção/ 2- conjunção/ 3- interjeição 
(B) 1- advérbio/ 2- advérbio/ 3- pronome indefinido 
(C) 1- advérbio/ 2- interjeição/ 3- pronome indefinido 
(D) 1- conjunção/ 2- advérbio/ 3- adjetivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que apresenta a classificação 
correta dos termos destacados no trecho abaixo. 
 
“O interessante é que1 essa percentagem vale para todo mundo.” 
“Se vocês prestarem atenção, notarão que2, de cem professores, apenas cinco são aqueles que3 fazem a 
diferença...” 
“... apesar da confusão que4 estará sendo feita pelo resto.” 
 
(A) 1 e 2 são pronomes relativos. 
(B) 2 é conjunção integrante e 3 é pronome relativo. 
(C) 1 é pronome relativo e 4 é conjunção integrante. 
(D) 3 e 4 são conjunções integrantes. 
 
 
5. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em relação às regras de acentuação, assinale a 
alternativa cujas palavras devam ser todas acentuadas, respectivamente, obedecendo às mesmas regras 
dos vocábulos abaixo. 
 
SILÊNCIO/ ALIÁS/ TÁXI 
 
(A) moradia/ jilo/ saci 
(B) rebeldia/ barbarie/ torax 
(C) infancia/ caries/ bonus 
(D) aparencia/ jaba/ lapis 
 
 
6. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e a relação que a conjunção destacada na frase 
abaixo estabelece entre as orações, assinale a alternativa correta. 
 
Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as 
aulas de Fisiologia durante todo o semestre. 
 
(A) Explicação. 
(B) Conclusão. 
(C) Concessão. 
(D) Adversidade. 
 
 
7. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e com relação às regras de colocação pronominal, 
assinale a alternativa incorreta. 
 
(A) Não me diga que conseguiu o emprego pelo qual tanto batalhou. 
(B) Adiantar-lhe-ei a pauta da reunião com o gerente de vendas. 
(C) Com certeza alguém lhe deu a medicação errada. 
(D) Nunca contaram-lhe a verdade sobre a mãe. 
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8. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e com relação ao emprego ou não da crase, 
assinale a alternativa correta. 
 
(A) Não sei, mas a reação de Marcos me cheirou à traição. 
(B) As crianças ficaram expostas à especulações dos jornalistas. 
(C) Janete cria os filhos à moda antiga. 
(D) A desgraça vem à cavalo e volta à pé. 
 
 
9. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em relação à regência verbal, assinale a alternativa 
incorreta. 
 
(A) O mundo aspira à paz e à união dos povos. 
(B) Assisti a nova produção de Woody Allen, adorei a história do filme. 
(C) Lembrei a hora da consulta médica, mas já era tarde. 
(D) Não simpatizei com a nova secretária, ela me pareceu muito segura de si. 
 
 
10. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às regras de pontuação, assinale a 
alternativa correta do trecho abaixo, transcrito do portal de notícias G1 (www.g1.globo.com). 
 
(A) A Assembleia Legislativa, de São Paulo (Alesp) aprovou na tarde, desta terça-feira (2), que a 
Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar denúncias de violações de direitos humanos na 
Universidade de São Paulo (USP) seja instalada ainda neste ano. 
(B) A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, na tarde desta terça-feira (2), que a, 
Comissão Parlamentar de Inquérito, para apurar denúncias de violações de direitos humanos na 
Universidade de São Paulo (USP) seja instalada ainda neste ano. 
(C) A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, na tarde desta terça-feira (2), que a 
Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar denúncias de violações de direitos humanos na 
Universidade de São Paulo (USP) seja instalada ainda neste ano. 
(D) A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, na tarde desta terça-feira (2), que a 
Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar denúncias de violações de direitos, humanos na 
Universidade de São Paulo (USP) seja, instalada ainda neste ano. 
 
 CONHECIMENTOS GERAIS 
 
 
11. Com base no artigo 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a criança e o adolescente têm 
direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da 
cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes 
 
I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. 
II. direito de ser respeitado por seus educadores. 
III. direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores. 
 
 É correto o que está contido em 
 
(A) I e II, apenas. 
(B) III, apenas. 
(C) I, apenas. 
(D) I, II e III. 
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12. Com relação à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e suas alterações, Lei nº 9.394/1996, leia 
o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas. 
 
 A educação infantil, primeira etapa do(a) _________________, tem como finalidade o 
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e 
social, complementando a ação da família e do(a) ____________________. 
 
(A) educação básica/ comunidade 
(B) educação básica/ sociedade 
(C) ensino fundamental/ Poder Público 
(D) educação básica/ território 
 
 
13. No Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações 
Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana são preconizadas algumas 
ações para a Educação Infantil. As ações principais para a Educação Infantil são: 
 
I. ampliar o acesso e o atendimento seguindo critérios de qualidade em Educação Infantil, 
possibilitando maior inclusão das crianças afrodescendentes. 
II. assegurar formação inicial e continuada aos professores e profissionais desse nível de ensino para a 
incorporação dos conteúdos da cultura afro-brasileira e indígena e o desenvolvimento de uma 
educação para as relações etnicorraciais. 
III. explicitar nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil a importância da 
implementação de práticas que valorizem a diversidade étnica, religiosa, de gênero e de pessoas com 
deficiências pelas redes de ensino. 
 
 É correto o que está contido em 
 
(A) I e II, apenas. 
(B) I e III, apenas. 
(C) II e III, apenas. 
(D) I, II e III. 
 
 
14. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo o 
acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino 
para promover respostas às necessidades educacionais especiais, garantindo: 
 
I. transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior. 
II. atendimento educacional especializado.III. continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino. 
 
 É correto o que está contido em 
 
(A) I e II, apenas. 
(B) I e III, apenas. 
(C) III, apenas. 
(D) I, II e III. 
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15. Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e suas alterações, Lei nº 9.394/1996, leia 
o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas 
abaixo. 
 
 A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de ________________ e nos ideais 
de solidariedade humana, tem por finalidade o ________________ do educando, seu preparo para o exercício 
da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
 
(A) liberdade/ pleno desenvolvimento 
(B) igualdade/ desempenho 
(C) liberdade/ desempenho 
(D) igualdade/ pleno desenvolvimento 
 
 
16. Segundo a Lei Municipal nº 6.662/1991, o Conselho de Escola nas unidades possui as seguintes 
atribuições e competências: 
 
I. ser a base de democratização da gestão do sistema municipal de ensino, com a participação 
preferencial dos educadores do município como sujeito do processo educacional. 
II. propiciar a mais ampla participação dos educadores, reconhecendo o seu direito e o seu dever. 
III. elaborar, conjuntamente com a equipe de educadores da unidade, o calendário escolar e o projeto 
pedagógico da unidade, observadas as normas do Conselho Estadual de Educação, da Secretaria 
Municipal de Educação e da legislação pertinente. 
 
 É correto o que está contido em 
 
(A) I e II, apenas. 
(B) I e III, apenas. 
(C) II e III, apenas. 
(D) III, apenas. 
 
 
17. De acordo com a Lei Municipal nº 8.869/1996, o Conselho Municipal de Educação exercerá funções 
 
(A) normativas, deliberativas e de assessoramento. 
(B) normativas, executivas e de assessoramento. 
(C) normativas, executivas e deliberativas. 
(D) deliberativas, executivas e de monitoramento. 
 
 
18. Segundo a Resolução SME nº 05/2008, a Comissão Própria de Avaliação (CPA), coordenará o processo 
de Avaliação Interna em cada uma das Unidades Municipais de Ensino Fundamental, o qual terá, 
obrigatoriamente, como membro articulador deste processo o 
 
(A) orientador pedagógico. 
(B) diretor pedagógico. 
(C) Secretário Municipal de Educação. 
(D) representante do segmento dos docentes. 
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7 
 
19. De acordo com a Resolução SME nº 05/2008, a partir das prioridades estabelecidas coletivamente e 
elencadas no Plano Escolar/Projeto Pedagógico, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) deverá 
 
I. identificar, no processo educativo, fragilidades e/ou potencialidades e estabelecer estratégias para 
superação das dificuldades observadas. 
II. desenvolver o processo de Avaliação Interna de tal modo que haja superação das experiências 
avaliativas descontextualizadas e geradoras de comparações e competições entre os envolvidos. 
III. resguardar os encaminhamentos e resultados sobre o processo de avaliação interna. 
 
 É correto o que está contido em 
 
(A) I, II e III. 
(B) I e II, apenas. 
(C) I e III, apenas. 
(D) II, apenas. 
 
 
20. De acordo com a Lei Municipal nº 8.869/1996, a função de membro do Conselho Municipal de Educação 
não será remunerada, sendo considerada serviço público 
 
(A) relevante. 
(B) voluntário. 
(C) comunitário. 
(D) ordinário. 
 
 
21. Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta. 
 
A reorganização das redes de ensino em ciclos faz parte de um movimento de inovações e visa 
universalizar as oportunidades de acesso e permanência do aluno na escola e representam uma tentativa de 
superar a excessiva fragmentação e desarticulação do currículo durante o processo de escolarização. No 
entanto, a implantação da escola em ciclos, após a LDB/96, pela progressão continuada, 
 
(A) alterou os tempos e os espaços da escola de maneira mais global. Ressignificou o papel formativo da 
educação escolar e não só a importância da instrução; tratou os ciclos do desenvolvimento humano 
na organização da escola; entendeu o estudo crítico da atualidade e a relação educação e vida não só 
como vivência de experiências sociais. 
(B) reforçou a seleção dos melhores alunos de cada classe; a hierarquização rígida dos conteúdos para 
cada série; a impossibilidade de o aluno progredir nos estudos se não souber os conteúdos 
programados àquela série, devendo ser reprovado para rever tudo no ano seguinte; a apresentação 
dos conteúdos de livros didáticos determinados para a série específica; a condução da aula de modo 
que alunos mais atrasados acabam ficando para trás e os mais adiantados ficam esperando a média 
da classe para poder avançar. 
(C) estimulou as redes de ensino a formularem alternativas curriculares inovadoras para combater as 
desigualdades de aprendizagem. Em verdade, a implantação foi ousada, foi política pública, política 
de rede e não simples experimentos ou possibilidade a ser analisada por cada sistema. Foi muito 
mais que uma mudança de nomenclatura e de mero retardamento da retenção para os anos finais do 
ciclo. 
(D) não atingiu os objetivos propostos resultando numa exclusão velada. O aluno permanece na escola, 
mas sem aprender, ou seja, não houve a socialização dos saberes. A progressão continuada foi um 
rearranjo tímido, em que medidas de inclusão das crianças por mais tempo na escola são tomadas 
sem que as estruturas excludentes fossem de fato alteradas. 
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22. Leia o texto abaixo e assinale a questão correta. 
 
Os Indicadores da Qualidade na Educação Infantil constituem uma proposta de autoavaliação dos 
estabelecimentos educacionais, com, entre outros, o seguinte objetivo: o de ajudar os coletivos, equipes e a 
comunidade das instituições de educação infantil a encontrar seu caminho na direção de práticas educativas, 
que respeitem os direitos fundamentais das crianças e ajudem a construir uma sociedade mais democrática. 
São dimensões dos Indicadores de Qualidade da Educação Infantil: 
 
(A) proposta pedagógica; registro das atividades desenvolvidas; estabelecimento de rotinas ou linha do 
tempo; definição de espaço coletivo para a convivência; respeito à legislação trabalhista; 
participação das famílias e respeito às subjetividades. Esta avaliação deve ser feita pelos 
funcionários da unidade sob a coordenação da equipe gestora. 
(B) planejamento institucional, multiplicidade de experiências e linguagens; interações; promoção da 
saúde; espaços, materiais e mobiliários; formação e condições de trabalho das professoras e demais 
profissionais; cooperação e troca com as famílias e participação na rede de proteção social e a 
convivência com a diversidade. Esta avaliação é para mobilizar e deve contar com a participação da 
comunidade educativa. 
(C) resultados das avaliações externas sobre as aprendizagens infantis; organização dos materiais e dos 
espaços; interações criança-criança; planejamento da rotina diária; respeito às leis trabalhistas; 
respeito às normas institucionais; busca da padronização que garante a igualdade de direito. Esta 
avaliação é feita pela comunidade escolar, ouvindo, inclusive, as crianças. 
(D) processos de socialização, as brincadeiras; formação inicial dos profissionais da instituição; respeito 
e acolhimento às famílias; participação da Instituição na rede de Proteção dos Direitos das Criança; 
Construção da heteronímia infantil; valorização da uniformidade; planejamento docente. Esta 
avaliação é para ser feita pela supervisão escola, ouvindo a equipe gestora. 
 
 
23. Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta. 
 
Temos visto que aquilo a que chamamos de dificuldade de aprendizagem é, por vezes, uma condição ou 
um modo de aprender diverso. Pautado por esta perspectiva, o Departamento Pedagógico da SME de 
Campinas indica que as escolas realizem o trabalho de avaliação de aprendizagem dos alunos, fazendo uso da 
Avaliação Diagnóstica e da Descrição de Saberes. Essa avaliação não tem como objetivo contabilizar os erros 
ou classificaros alunos. Os procedimentos para este trabalho devem ser planejados, de modo que 
 
(A) cada professor tenha tempo, materiais, espaço, enfim, condições individuais de elaboração, aplicação 
de instrumentos e, posteriormente, de análise dos dados gerados. Avaliar o aluno significa fazer um 
julgamento sobre a aprendizagem desse sobre o ensinado. Por meio de testes, é possível detectar as 
dificuldades de aprendizagens dos alunos. 
(B) ao final da instrução, com a finalidade de verificar o que o aluno efetivamente aprendeu, deve 
ocorrer a avaliação. Incluem os conteúdos mais relevantes e os objetivos mais amplos do período de 
instrução; visa à atribuição de notas; informar o aluno e seus pais quanto ao nível de aprendizagem 
alcançado. Esta avaliação deve considerar o domínio cognitivo. 
(C) a cada início de ano, os professores de cada ciclo definam, coletivamente, um conjunto de atividades 
que funcionem como instrumentos de avaliação de acordo com critérios e objetivos de sondagem, 
visando ao planejamento de ensino. Tais atividades devem possibilitar conhecer os alunos reais, 
aqueles com quem os professores se encontram cotidianamente. 
(D) a avaliação só ocorra no processo ensino-aprendizagem, visando à regulação das aprendizagens, não 
ocorrendo no início deste processo. Há uma integração entre avaliação, ensino e aprendizagem, 
fazendo, desses três elementos, parte de todo um processo que só tem sentido se desenvolvido de 
maneira integral. Para o desenvolvimento de uma avaliação coerente é necessária a utilização de 
instrumentos elaborados tecnicamente, que, de fato, façam o levantamento das aprendizagens 
construídas. 
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9 
 
24. Leia o texto abaixo. 
 
Segundo Celso Vasconcellos, o projeto político-pedagógico pode ser entendido “como a sistematização, 
nunca definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na 
caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico-
metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É o elemento de organização e integração da 
atividade prática da instituição neste processo de transformação.” 
 
(VASCONCELLOS, 2002, p. 169). 
IN: www.educacaopublica.rj.gov.br 
 
Com base no texto, o principal objetivo do PPP é 
 
(A) a promoção da heteronímia das escolas, pois essas são regidas por leis, decretos, portarias e 
orientações normativas, mas é uma boa oportunidade para iniciar uma reflexão sobre a 
intencionalidade da instituição com a comunidade educativa. As centralizações das decisões, em 
verdade, negam o direito à autonomia e da soberania dos estabelecimentos educacionais, mesmo no 
tocante à gestão pedagógica. 
(B) a confirmação da anomia escolar, que vive nos dias de hoje um estado de falta de objetivos e perda 
de identidade, provocado pelas intensas transformações ocorrentes no mundo social contemporâneo. 
A participação dos pais é necessária visando a elaborar normas de convívio necessárias neste 
desmoronar da instituição escolar. 
(C) promover a autogestão da unidade escolar na definição das finalidades educacionais, das diretrizes 
curriculares da unidade e das metas a atingir e das estratégias a adotar. Tal tarefa só é possível ser 
realizada se houver a participação da comunidade educativa, pois é, em si, um exercício de prática 
democrática e da constituição do sujeito coletivo. O projeto político pedagógico da unidade é o 
instrumento de gestão da educação pelos diretamente envolvidos no processo educacional e a 
devolução do processo de aprendizagem às comunidades em que o indivíduo se desenvolve. 
(D) a promoção da autonomia e da independência dos espaços educativos, além de fortalecer um clima 
de coletividade, em que professores, gestores, alunos, pais e demais profissionais sintam-se 
elementos responsáveis por todas as ações realizadas. 
 
25. O Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo 
Decreto nº 7.083/2010, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação 
da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral. A participação no 
programa é por adesão. O programa oferece ao estudante 
 
(A) uma jornada ampliada de estudos, no contraturno das aulas regulares, com atividades esportivas e 
culturais visando a ampliar as possibilidades de aprendizagem dos alunos. O programa não está 
resumido na ampliação do tempo de permanência na escola, exige nova organização escolar 
vinculada a sua finalidade última, a plena humanização. A escola de tempo integral com proposta 
pedagógica integrada pode ser o local privilegiado para desenvolver integralmente o aluno visando a 
sua emancipação plena como ser humano. 
(B) maior tempo de permanência diário na escola, com direito à alimentação. Fica claro o caráter 
assistencialista de tal proposta e mais uma vez há uma descaracterização das finalidades das 
instituições educacionais. A escola de tempo integral atende às necessidades dos alunos das camadas 
mais vulneráveis da sociedade. 
(C) ampliação da jornada discente na escola. Busca compensar as deficiências da educação familiar, 
dando à escola uma sobrecarga de tarefas que certamente não lhe caberiam. Esta ideia de escola 
compensatória, já presente em diferentes programas de educação integral do passado, permanece até 
os dias atuais, para justificar a jornada ampliada de permanência da criança na escola, intencionando 
afastá-la dos riscos das ruas. 
(D) a oportunidade de uma escolarização formal ampliada por um conjunto de experiências esportivas, 
artísticas, recreativas ou temáticas, em complementação ao currículo escolar formal, com forte 
caráter assistencialista. A ampliação do tempo de permanência não vem acompanhada de uma 
proposta curricular inovadora, pelo contrário, está marcada pela repetição do já visto no turno, como 
acontece com a recuperação paralela, o que tem gerado desinteresse e abandono escolar. Trata do 
entendimento que se aprende pela repetição. 
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26. No último mês de outubro de 2014, representantes de empresas e do serviço público do Município de 
Campinas conheceram o mais novo benefício, o qual foi apresentado em evento que integra o Programa 
Municipal de Economia Criativa. Trata-se do Vale Cultura. Sobre este, analise as assertivas abaixo. 
 
I. O Vale Cultura é um benefício concedido pelo governo federal. 
II. Trata-se de um benefício destinado a trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos. 
III. O valor mensal a ser recebido é de R$50,00 e pode ser utilizado no consumo de produtos e serviços 
culturais. 
 
 É correto o que se afirma em 
 
(A) I e II, apenas. 
(B) III, apenas. 
(C) II e III, apenas. 
(D) I, II e III. 
 
 
27. Em abril de 2014, o Município de Campinas passou a aderir ao Pacto Nacional de Alfabetização na Idade 
Certa. Este fora lançado pelo Ministério da Educação e o seu objetivo é alfabetizar as crianças de, no 
máximo, oito anos até o final do 3º ano do Ensino Fundamental. Ele é composto por quatro eixos, entre 
os quais estão, exceto: 
 
(A) materiais pedagógicos exclusivo para alunos. 
(B) formação continuada dos professores. 
(C) gestão de ações. 
(D) avaliação dos alunos. 
 
 
28. Em notícia veiculada no portal do Ministério da Educação, em setembro de 2014, de acordo com o 
ministro Henrique Paim, a educação integral alcançou, este ano, 12% das matrículas nas redes públicas 
da educação básica, disse o ministro aos participantes da 47ª web conferência do programa Mais 
Educação. Estão no programa mais de 60 mil estabelecimentos de ensino e, aproximadamente, 8 milhões 
de estudantes. Para desenvolver a educação integral, segundo o ministro, é necessária a colaboração dos 
gestores estaduais e municipais no país todo e dos profissionais em cada escola. Sobre o programa Mais 
Educação, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa queapresenta a 
sequência correta. 
 
( ) O programa Mais Educação constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para induzir a 
ampliação da jornada escolar. 
( ) O programa também visa à organização curricular na perspectiva da Educação Integral. 
( ) As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão 
ao Programa e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por desenvolver atividades nos 
macrocampos de acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos 
humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de 
mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica. 
 
(A) F/ V/ F 
(B) V/ V/ V 
(C) F/ F/ V 
(D) V/ F/ F 
 
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29. Fazer parte do Serviço Público significa atuar com ética e responsabilidade, trabalhando com 
profissionalismo e dedicação em todos os aspectos. De acordo com o Manual de Ética da Prefeitura 
Municipal de Campinas, entre as missões do Servidor Público está(ão): 
 
I. promover o bem comum. 
II. representar a comunidade perante outras comunidades. 
III. mediar as relações entre os cidadãos e o governo. 
IV. mediar as relações entre os próprios cidadãos. 
 
 É correto o que está contido em 
 
(A) I, II, III e IV. 
(B) I, II e III, apenas. 
(C) I e III, apenas. 
(D) II e IV, apenas. 
 
 
30. Conforme descrito no Manual de Ética da Prefeitura Municipal de Campinas, o Princípio da Legalidade 
para o servidor público é diferente do Princípio da Legalidade para o cidadão comum. Assinale a 
alternativa que apresenta a correta diferença. 
 
(A) Para o servidor público, no desempenho das funções públicas, requer-se o tratamento indistinto a 
todos os administrados “sem discriminações, benéficas ou detrimentosas”. 
(B) O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. 
(C) Para o cidadão comum, tudo o que não é proibido é permitido. Já para o servidor público, só é 
permitido aquilo que está legalizado. Suas ações administrativas só podem ser feitas baseadas em 
leis. 
(D) Esse princípio é aplicável a todos os poderes, em todos os níveis de governo. Como regra geral, os 
atos praticados pelos agentes administrativos não devem ser sigilosos. Portanto, salvo as exceções 
legalmente estabelecidas e as decorrentes de razões de ordem lógica, os atos decorrentes de qualquer 
o processo administrativo deve ser público, acessível ao público em geral, não apenas às partes 
envolvidas. 
 
 ORIENTADOR PEDAGÓGICO 
 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
31. Leia o texto abaixo. 
 
“Ensinar exige estética e ética. Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo. Ensinar exige 
risco, aceitação do novo e rejeição a discriminação. Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando. 
(...) Ensinar é uma especificidade humana e ensinar exige saber escutar” Paulo Freire em Pedagogia da 
Autonomia. 
 
 Tendo com referência o texto acima, assinale a alternativa correta. 
 
(A) É necessário transformar a experiência educativa em treinamento técnico, dando bases sólidas ao que 
há de fundamentalmente humano no exercício educativo, o seu caráter instrucional. O importante é o 
conteúdo transmitido e não o exemplo docente. 
(B) O docente constrói-se ético na sua experiência educativa e, nesse sentido, a preparação puramente 
técnica não lhe permite formar-se como docente e, principalmente, como ser humano. O professor 
que deve agir conforme o seu discurso e não ter uma prática diferente daquela que verbaliza. 
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(C) O aspecto ético, na formação e atuação do professor, não requer o reconhecimento da existência do 
outro, compreendido como um ser de direitos, independente de suas escolhas e opções pessoais, 
assim como de aparência e características genéticas. 
(D) O professor precisa ter gestão de sala de aula e às vezes é necessário desrespeitar a curiosidade do 
educando, o seu gosto estético, a sua linguagem, logicamente com o objetivo de ensinar a turma 
toda. 
 
 
32. Leia o texto abaixo. 
 
“Falar em competência do professor é apontar a presença, em seu trabalho, de várias dimensões: a técnica (...); 
a estética (...); a política (...), e uma dimensão ética, que é fundante da competência, pois está referida ao 
compromisso do professor com a construção do bem comum, da cidadania. Portanto, habilidades de natureza 
técnica, referentes ao fazer, estão estreitamente articuladas a atitudes de natureza política e ética, que definem 
a intencionalidade e as implicações desse fazer.” 
Terezinha Azerêdo Rios. 
 
 O texto afirma que professor competente é aquele que 
 
(A) garante e privilegia a presença da sensibilidade na relação pedagógica e sua orientação em uma 
perspectiva criadora, é o sensorial. 
(B) contempla as dimensões técnicas, estéticas, políticas e ética articuladas entre si. 
(C) privilegia a participação na construção coletiva da sociedade e vivencia o exercício de direitos e 
deveres. 
(D) tem o domínio dos saberes, conteúdos e técnicas necessários para a intervenção em sua área e à 
habilidade de construí-los e reconstruí-los. Essa dimensão diz respeito ao domínio de conceitos e de 
recursos para socializar os saberes. 
 
 Leia os textos abaixo para responder à questão 33. 
 
Texto 1 
A trama histórica não é linear, vem impregnada pelo caráter político, ideológico, filosófico, sociológico, 
cultural, econômico, psicológico e antropológico, o que reforça o conceito de historicidade que considera a 
perspectiva de tempo e de contextos sociais dos acontecimentos, como propõe Le Goff (1990). 
 http://campinas.sp.gov.br/arquivos/educacao/04_diretrizes_infantil.pdf 
 
Texto 2 
A escola brasileira sempre esteve ligada às iniciativas de modificação dos circuitos de circulação de modelos 
culturais. Ela aparece sempre integrada a uma estratégia de regularização, de normalização, de assistência, de 
habilitação e de vigilância das crianças. Mas, a relação escola-sociedade não se define politicamente só nas 
repartições públicas de governo, mas, sobretudo na difícil tarefa de apropriação, no cotidiano das práticas 
escolares, “das conflituosas forças socioculturais nas quais está inserida”. 
HILSDORF, Maria Lúcia Spedo. 
 
 
 
 
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33. De acordo com os textos, é correto afirmar que 
 
(A) a educação é um bem público provido pelo Estado e a sua relação com a sociedade fica evidente no 
instituído pela legislação. Não há mecanismos e manobras capazes de atuarem apesar do Estado, nos 
seus interstícios ou nas suas margens. 
(B) se deve valorizar o papel do Estado e suas diferentes iniciativas na história das relações escola-
sociedade e não focar no efetivo funcionamento interno da escola. 
(C) os circuitos da escolarização, da educação, ainda que se institucionalizem por meio dos regulamentos 
e da legislação, somente se efetivam por meio do conjunto de práticas, de iniciativas que ocorrem 
dentro das instituições. 
(D) identificamos a relação da escola e sociedade pelas leis, decretos, portarias e normativas que 
emanam da sociedade e dos órgãos centrais do sistema educacional, pelo institucional. 
 
 Leia o texto abaixo para responder à questão 34. 
 
No Brasil, “no início do século XX, os ideais de uma educação pública ganham corpo nos discursos políticos, 
mas não se materializam numa quantidade suficiente de escolas para o acesso de todos. Com vagas limitadas e 
mecanismos formais e informais de seleção e exclusão, as escolas vão atender às classes médias e altas, cujo 
destino geralmente era a universidade. A partir do ano de 1970, assistimos à expansão das escolas públicas de 
ensino fundamental, ainda atendendo aos anos iniciais, com foco na alfabetização. Na década de 1980, ocorre 
a ampliação das vagas nos anos finais do ensino fundamental e somente na década seguinte a ampliação no 
ensino médio”. 
IN: DCEBEF – Campinas. 
 
34. A expansão dos anos70 e 80 se caracteriza por ser uma expansão 
 
(A) quantitativa e qualificada. A oferta de vagas foi acompanhada por uma política educacional voltada à 
formação de cidadãos críticos e participativos no bojo de uma processo de construção de uma 
sociedade democrática, igualitária e justa. 
(B) quantitativa e qualificada, em que o aumento da oferta de vagas estava altamente relacionado à 
formação de professores por instituições públicas de qualidade. Foi exigido, dos professores, 
competência técnica, estética e política e instituída uma formação escolar crítica, para a cidadania, e 
não restrita a uma adequação instrumental. 
(C) qualificada muito além da quantitativa. Essa expansão foi acompanhada por uma proposta de 
reorganização curricular que rompia com a fragmentação dos saberes escolares retomando à 
construção de uma educação voltada para a formação humana capaz de ensinar a pensar, a sentir e a 
agir. 
(D) quantitativa e desqualificada da oferta de ensino. Esse tipo de expansão estava de acordo com o 
modelo de desenvolvimento do país que se baseou, entre outros fatores, na oferta de mão de obra 
desqualificada e barata e na situação política essencialmente antidemocrática. 
 
 Leia o texto abaixo para responder à questão 35. 
 
As concepções de gestão escolar refletem diferentes posições políticas e concepções do papel da escola e da 
formação humana na sociedade. Portanto, o modo como uma escola se organiza e se estrutura tem um caráter 
pedagógico, ou seja, depende de objetivos mais amplos sobre a relação da escola com a conservação ou 
transformação social. 
(LIBÂNEO 2013, p. 105). 
 
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35. A concepção democrático-participativa defende uma escola 
 
(A) que implanta a forma coletiva de tomada de decisões, sem, todavia, desobrigar as pessoas da 
responsabilidade individual. Uma vez tomada as decisões coletivamente, cada membro deve assumir 
sua parte no trabalho. Advoga formas de gestão colaborativas, mas não exclui a necessidade da 
coordenação. A organização escolar é concebida como um sistema que agrega pessoas, destacando-
se o caráter intencional de suas ações, a importância das interações sociais no seio do grupo e as 
relações da escola com o contexto sociocultural e político. Educar é humanizar. 
(B) em que o poder está centralizado no diretor; as formas de comunicação são verticalizadas; há maior 
ênfase nas tarefas do que nas interações pessoais visando à racionalidade do trabalho. A instituição 
escolar é uma realidade objetiva e neutra, devendo funcionar racionalmente e, por isso, deve ser 
planejada, organizada e controlada, de modo a alcançar melhores índices de eficácia. 
(C) em que a gestão baseia-se na responsabilidade coletiva, na ausência da direção centralizada e 
valoriza a participação direta e por igual de todos os membros da instituição. Deve ter alternância no 
exercício de todas as funções. Não aceita o exercício da autoridade e formas mais estruturadas de 
organização e gestão. Todas as decisões são coletivas por meio de assembleias e reuniões. 
(D) como sendo uma realidade social subjetivamente e socialmente construída, não uma estrutura dada e 
objetiva. A escola tem por função preparar o indivíduo para o desempenho de papéis sociais, de 
acordo com as aptidões individuais. Para isso, os indivíduos precisam aprender a adaptar-se aos 
vários valores e às normas vigentes na sociedade, por meio de desenvolvimento da cultura 
individual. 
 
 Leia o texto abaixo para responder à questão 36. 
 
“A educação libertadora é, fundamentalmente, uma situação na qual tanto os professores como os alunos 
devem ser os que aprendem, devem ser os sujeitos cognitivos, apesar de serem diferentes.” 
Paulo Freire. 
 
36. No âmbito educacional, a mudança do foco das discussões dos métodos de ensino para o processo de 
aprendizagem da criança, entendendo-a também como sujeito cognoscente, afirma que 
 
(A) a aquisição do conhecimento se dá pela assimilação dos saberes que são transmitidos por meio da 
comunicação unilateral do professor para o aluno. O professor é detentor do conhecimento e um 
transmissor, o aluno é passivo e ouvinte. O currículo não problematiza a realidade vivida, mas está 
baseado nos saberes organizados nas disciplinas. 
(B) a apreensão do conhecimento é resultado da internalização de um amplo processo de interação 
social. O professor é sujeito cognoscente tanto quanto os alunos que pretende formar. O aluno é 
sujeito ativo, é visto como sujeito em complexos processos de apropriação de saberes, 
conhecimentos, valores, culturas, dos instrumentos e das técnicas. 
(C) o processo de ensino e aprendizagem cede lugar às lições de vida carregadas de julgamento do 
sujeito e de sua família, e de inculcação de valores morais sancionados pelos códigos convencionais. 
O professor é um orientador e um facilitador e equalizador de conhecimentos; ele deve guiar, 
orientar a aprendizagem dos alunos. 
(D) são imprescindíveis na construção da autonomia dos estudantes, atribuir-lhes responsabilidades, 
deveres, disciplina, respeito, civilidade, coletividade, moral e ética, além de todos os conteúdos 
científicos necessários para a construção de um conhecimento. O aluno é o “sujeito” principal do 
processo de ensino-aprendizagem, mas, segundo os dicionários, sujeito é aquele que se sujeita à 
vontade alheia, é um ser passivo. 
 
 
 
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 Leia o texto abaixo para responder à questão 37. 
 
“As escolas mostram-se instigadas a superar desafios cada vez maiores em um mundo que atravessa grandes 
mudanças econômicas, políticas, sociais e culturais, demandando também um grau de autonomia que no 
passado não lhes cabiam. Hoje essa autonomia é preceito legal, assegurada na Constituição Federal e na Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional”. 
IN: DCEBEF – Campinas. 
 
37. A autonomia nas escolas pública concretiza-se 
 
(A) exclusivamente, na rede pública, na política descentralizada de alocação de recursos humanos e na 
seleção da equipe escolar pela própria unidade; no poder da escola em manter os profissionais, 
dispensá-los ou, pelo menos, colocá-los em disponibilidade para a administração central, de acordo 
com as necessidades de sua própria proposta pedagógica. Nesse sentido, as políticas educativas 
preveem estratégias de formação, recrutamento e seleção de recursos humanos as mais flexíveis e 
menos regulamentadas possíveis em seus aspectos formais, associadas a uma permanente avaliação 
de resultados, seja nos níveis de formação ou de desempenho de docentes e pessoais técnico. 
(B) na defesa da escola como instituição destinada prioritariamente à transmissão e apropriação do 
conhecimento sistematizado, traduzido como domínio de conteúdos, desenvolvimento de habilidades 
cognitivas. 
(C) na chamada da comunidade educativa para a construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico da 
unidade. Na interação mais efetiva com o meio social, de modo que a proposta pedagógica da escola 
e seu plano de desenvolvimento institucional refletem a diversidade cultural, as demandas e 
aspirações da população do entorno. 
(D) na articulação da realidade da unidade escolar com as ordens emanadas das estruturas centrais e 
intermediárias do sistema de ensino, pois a elas compete o planejamento e, à unidade escolar, a 
execução. A supervisão vinculada aos órgãos regionais deve controlar como se dá esta articulação, 
garantindo o caráter legal do processo da gestão da unidade. 
 
 Leia o texto abaixo para responder à questão 38. 
 
“Em síntese, nos defrontamos com dois referentes na organização curricular: o referente do mercado e o 
referente dos direitos dos educandos e educadores. Equacionar os conhecimentos e as competências no 
referente do mercado nos levará a uma visão pragmatista, utilitarista, parcializada e segmentada do 
conhecimento e do currículo. Equacionar o conhecimento, as competências e o currículo no referente do 
direito de todo ser humano, particularmente dasnovas gerações à produção cultural da humanidade, nos levará 
a um currículo mais rico, mais plural.” 
Miguel Arroyo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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38. O ordenamento curricular não representa apenas determinada visão do conhecimento, mas representa 
também e, sobretudo, determinada visão dos alunos. Os educandos nunca foram esquecidos nas propostas 
curriculares, a questão é com que olhar foram e são vistos. De acordo com um currículo voltado para a 
formação humana, pautado pelo referencial ético da garantia do direito, que reconhece os educandos 
como sujeitos da ação educativa, pode-se afirmar que 
 
(A) é necessário ver as crianças, os adolescentes e os jovens como candidatos a concursos, ao vestibular, 
ao segmentado mercado de emprego. As reorientações curriculares não podem ignorar as novas 
exigências que o mundo do mercado impõe para os jovens que nele ingressarão. As demandas do 
mercado, da sociedade, da ciência, das tecnologias e competências, ou a sociedade da informática 
ainda são os referenciais para o que ensinar. 
(B) é preciso ser realista e ver os educandos como futuros recursos humanos para o mercado segmentado 
e seletivo e privilegiar e selecionar as habilidades e competências segundo a mesma lógica. O 
ordenamento dos conteúdos por séries, níveis, disciplinas, gradeado e precedente, por lógicas de 
mérito e sucesso nada mais é do que a tradução curricular dessa lógica do mercado e da visão 
mercantilizada dos educandos. 
(C) sonhar é possível, mas é fundamental retornar à realidade e a vida escolar demonstra que os seres 
humanos são desiguais nas capacidades mentais e a organização dos conteúdos devem ter a forma 
hierárquica, as turmas devem ser organizadas em função das desigualdades mentais e até físicas, as 
provas devem ser seletivas para avaliar as desigualdades mentais e classificá-las. 
(D) os educandos nos obrigam a rever os currículos. Crianças, adolescentes, jovens ou adultos que 
chegam às escolas carregam imagens sociais com que os currículos, as escolas e a docência devem 
trabalhar. As escolas precisam ver os educandos como iguais perante os saberes e a capacidade de 
aprendê-los e não concordar com a ideia de que os alunos são desiguais perante as capacidades de 
aprender. 
 
 Leia o texto abaixo para responder à questão 39. 
 
“Um dos principais objetivos da escola é promover ações que possibilitem o aprendizado efetivo da 
língua(gem) – alfabetização, leitura, escrita, oralidade – assumindo as práticas de letramento como eixo 
estruturante do trabalho pedagógico em todos os ciclos. Portanto, a escola constitui-se em agência de 
letramento por excelência de nossa sociedade, onde devem ser criados espaços para que o educando 
experimente formas de participação nas práticas sociais letradas. (...) 
Kleiman (2007)”. IN: DCEBEF – Campinas 
 
 
39. Diante do exposto, é correto afirmar que o objetivo da educação escolar nas séries iniciais do Ensino 
Fundamental é 
 
(A) o letramento. Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal 
seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e 
da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado. ` 
(B) o domínio das habilidades de codificação e decodificação. O ensino de alfabetização em que 
primeiro se aprende a “decifrar um código” a partir de uma sequência de passos/ etapas, para só 
depois se ler efetivamente e adquirir a competência leitora/ escritora. 
(C) um letramento escolar, garantir que os estudantes sejam capazes de comportamentos escolares de 
letramento, ou seja, ler e produzir textos escolares, mesmo que sejam incapazes de lidar com os usos 
cotidianos da leitura e da escrita em contextos não escolares. O importante é ler na escola. 
(D) a codificação e a decodificação, em primeiro lugar. O trabalho sistemático de reflexão sobre o 
sistema de escrita alfabético não deve ser feito apenas por meio da leitura e da produção de textos, 
pois não possibilita o domínio do alfabeto e das famílias silábicas. 
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40. Leia o texto abaixo. 
 
“Democratizar o ensino é ajudar os alunos a se expressarem bem, a se comunicarem de diversas formas, a 
desenvolverem o gosto pelo estudo, a dominarem o saber escolar; é ajudá-los na formação de sua 
personalidade social, na sua organização enquanto coletividade.” 
Libâneo (2006, p. 12). 
 
 A escola pública é um espaço de exercício do direito de cidadania. O Conselho Escolar, além de possuir a 
função de zelar pela aprendizagem, é, também, a instância garantidora do coletivo escolar, do 
compartilhamento. No cumprimento de sua função pedagógica, o Conselho Escolar tem o papel de 
 
(A) fiscalizador da execução do plano de compras da unidade escolar. Não é da competência do 
Conselho de Escola zelar para que a criança, o adolescente e o jovem ampliem plenamente a sua 
aprendizagem e não vivenciem apenas um processo de treinamento, adequação ou domesticação. 
(B) estimular a presença indispensável da cultura da comunidade, do povo, da vida cotidiana das 
crianças e dos jovens no projeto e no trabalho pedagógico da escola. Se a escola não trabalhar o 
saber, não integrar no seu currículo o patrimônio cultural da comunidade, ela não estará cumprindo 
sua função. 
(C) coordenar as festividades e reuniões da unidade escolar que são momentos em que ocorrem a 
participação da família. Como a sua composição garante a participação dos pais e de alunos, que não 
têm conhecimentos do processo de ensino e aprendizagem, é impossível falar em função pedagógica 
do Conselho de Escola. 
(D) deliberar sobre o calendário escolar e estabelecer os dias e momentos de encontro da comunidade 
externa com a equipe escolar. Não é de sua competência acompanhar as intervenções educativas, a 
exceção das referentes às normas de convívio e seu desrespeito. Compete a ele manifestar-se sobre 
as sanções disciplinares e, inclusive, sobre os processos de exclusão do aluno, como o de 
transferência e/ou expulsão compulsória. 
 
41. Leia o trecho abaixo. 
 
“A unidade da música numa orquestra não nega, mas exige a diversidade de sons e instrumentos.” 
 
 Sendo a educação um processo de emancipação humana, o fio condutor da educação desloca-se das 
matérias para os alunos e tem como eixo estruturador das aprendizagens a própria realidade. Para o 
desenvolvimento desse projeto de educação, a intervenção didática busca 
 
(A) a uniformização. Isso significa a construção de um padrão de comportamento e de conhecimento 
único e mundial, discriminando e desvalorizando as culturas nacionais e locais, eliminando as 
diferenças. O tratamento disciplinar, rígido e de acordo com as expectativas de aprendizagens 
estabelecidas possibilita atingir esse objetivo e padronizar para garantir a igualdade. 
(B) tratar o estudante como depósito de saberes. O conhecimento é um conjunto de conteúdos e a função 
e o objetivo do ato pedagógico é a transmissão de informações, de saberes, para que eles sejam 
guardados na memória ou retidos pelos estudantes. O tratamento disciplinar contribui para o 
desenvolvimento da educação. 
(C) nascer da diversidade e impulsionar. Trabalha o conhecimento como construção e procura mediar o 
encontro dos saberes diferentes: o saber erudito, científico, com o saber do estudante e de sua 
comunidade, busca a integração dos saberes. Adota métodos globalizadores. 
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(D) o confronto dos saberes demonstrando a superioridade dos saberes científicos sobre os populares e 
do cotidiano. O tratamento disciplinar com o rigor científico é fundamental para modificar os saberes 
populares e imperfeitos. 
 
 
42. O desenvolvimento de uma prática pedagógica que não privilegie apenas a aquisição de conteúdos 
curriculares e que visa a potencializar a educação humana do sujeito social autônomo e inventivo hoje, 
também considera os instrumentos e linguagensque fazem parte da cultura da atual geração de alunos 
que frequenta as escolas e estão mergulhados na sociedade digital. É correto afirmar que a utilização das 
Tecnologias de Informação e Comunicação em atividades curriculares e escolares possibilita 
 
(A) ampliação da exclusão dos alunos que não têm acesso a essa nova tecnologia. Exige uma articulação 
das áreas de conhecimento e da tecnologia, o que não é possível realizar numa escola organizada a 
partir de grades curriculares estanques e com saberes fragmentados. 
(B) uma opção puramente metodológica de trabalhar com projetos integrados sem repensar a função da 
escola e do ensino e da aprendizagem. 
(C) a melhoria da qualidade da educação, incorporando novos materiais didáticos que facilitam a 
transmissão dos conteúdos organizados nas disciplinas escolares. Essa transmissão passa a ter um 
papel mais lúdico. Há um processo de modernização da aula, é a possibilidade de substituição da 
milenar lousa. 
(D) estabelecer conexões entre a escola, o cotidiano da vida dos alunos e os acontecimentos do mundo. 
Integrar o local com o global. Abrir as fronteiras para o diálogo e o trabalho integrado entre as 
disciplinas escolares. Possibilita autoria dos sujeitos. 
 
 
 Observe a figura abaixo e leia o texto para responder à questão 43. 
 
https://www.google.com.br/search?q=genero+e+diversidade+na+escola 
 
De 1990 ano da Conferencia Mundial sobre Educação para Todos, realizada na cidade de Jomtien na 
Tailândia, até hoje, o Brasil tem ratificado seu compromisso com a inclusão. A Constituição Federal/1988 
garante a todos o direito a educação e o acesso à escola. “O dever do Estado com a educação será efetivado 
mediante a garantia de: (...) III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino.” CF/88. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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43. Diante do determinado por lei, o atendimento escolar aos deficientes deve ser efetivado 
 
(A) do ensino paralelo e substitutivo ao ensino comum, em instituição especializadas na deficiência. Esta 
escolarização baseia-se em conceitos médicos, em diagnósticos, laudos médicos e em práticas 
escolares com ênfase nas deficiências. Crianças deficientes são doentes, incapazes. Não aprendem, 
sobretudo o deficiente mental. 
(B) por instituições não governamentais assistenciais conveniadas com o poder público e organizadas 
por deficiência e/ou transtorno. Os deficientes e transtornados são sujeitos incapazes de adquirir 
autonomia e construir conhecimentos, logo não são sujeitos de direitos, no entanto, devem ser 
cuidados com zelo e apoio da equipe da saúde. 
(C) preferencialmente, na rede regular de ensino desde de que o aluno se adéque, ou seja, se houver 
adaptação do deficiente ao ritual da vida escolar e às novas de convívio. A escola continua com a 
mesma organização e estrutura de funcionamento buscando a integração do deficiente à sua cultura. 
(D) preferencialmente, nas classes comuns e contar com serviços especializados no contraturno. A 
educação especial inclusiva, na perspectiva histórico-cultural, traz ganhos para a educação de um 
modo geral e reconhece que as transformações acontecem nas relações sociais e no desenvolvimento 
das histórias de vida. 
 
 
 Observe a figura abaixo e leia o texto para responder à questão 44. 
 
 
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Em novembro, por ocasião do Dia da Consciência Negra, a professora, de acordo com o projeto curricular da 
unidade, levou para a roda de história fotos de Aqualtune e começou o relato: “Era uma vez uma princesa do 
Reino do Congo que foi trazida escravizada para o Brasil logo que foi derrotada em guerra no interior do 
reinado. Quando desembarcada no Brasil, em Recife, foi vendida e levada para o sul de Pernambuco. Não 
demorou a integrar os movimentos de fugas que explodiam no regime escravista, tornando-se uma liderança 
importante para os quilombos de Palmares. Segundo o que aponta alguns estudos, Aqualtune era avó de 
Zumbi dos Palmares”. 
http://mestresdahistoria.blogspot.com.br/2011/06/conheca-historia-de-alguns-herois-e.html. 
 
44. Com base da ilustração e no texto e de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, assinale a 
alternativa correta. 
 
(A) A professora respeitou a obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana 
nos currículos da Educação Básica, valorizou devidamente a história e a cultura dos 
afrodescendentes, destacando heroísmo, consciência, dignidade da mulher negra e luta por uma 
sociedade sem escravidão e valorizou a mulher negra por sua ascendência africana, por sua cultura e 
por sua história. 
 
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(B) Essa história não diz respeito a todas as crianças e sim apenas às afrodescendentes, cuja história 
ajudaria na construção de suas identidades. Essa postura não educa para a igualdade racial, pois 
destaca a luta dos escravos contra os brancos. A história apenas valoriza e divulga um processo de 
luta e resistência de uma mulher negra de forma descontextualizada. 
(C) A professora desrespeitou os princípios que regem a educação na perspectiva da diversidade étnico-
racial, mudou o foco etnocêntrico, marcadamente de raiz europeia, por um africano, em vez de 
ampliar o foco dos currículos escolares já existentes para a diversidade cultural, racial, social e 
econômica brasileira. 
(D) A professora transformou fatos históricos em conto de fada romanceado e tratou de modo reduzido a 
contribuição da africana escravizada e de seus descendentes para a construção da nação brasileira. A 
história em si não combate o racismo e sim, a escravidão, não possibilitando a compreensão dos 
valores e das lutas de todos os povos. 
 
 
 Observe a figura abaixo e leia o texto para responder à questão 45. 
 
“Além da discriminação sofrida por negros/ negras e mulheres, os homossexuais e transgêneros têm sido alvo 
de várias formas de exclusão, até mesmo violenta, e que se torna mais clara quando são indivíduos cuja 
orientação sexual inclui biotipo ou características sexuais secundárias aparentes, voz, seios, cabelos, postura 
etc.”. 
In: DCEBEF- Campinas 
 
45. Na escola, é visível o preconceito e, nesse sentido, 
 
(A) deve-se fazer uma parceria com as famílias dos homossexuais no sentido de alertá-las e orientá-las a 
buscar orientações na área da psicologia e da saúde mental. As professoras devem ser alertadas no 
sentido do controle dos agrupamentos e das manifestações preconceituosas que precisam ser 
evitadas. 
(B) cabe a ela ignorar a sua ocorrência, pois este valor preconceituoso vem das famílias, da comunidade 
do entorno, da sociedade. Como envolve violência física, deve ser levado para o Conselho Tutelar, 
se for criança; para a Vara da Infância, se for adolescente; e para a Delegacia de Polícia se for adulto. 
Preconceito é crime e é caso de polícia, sobretudo quando envolve violência física, mesmo a 
homossexualidade não sendo natural. 
(C) torna-se imprescindível o enfrentamento desta realidade social nos contextos de educação formal, 
por meio de debates, campanhas, explicações sobre a sexualidade e as orientações sexuais e, 
sobretudo, demonstrando que a diversidade nos engrandece e pode nos unir. O preconceito tem de 
ser trabalhado como falta grave e desrespeito às normas de convívio, como opressão. 
(D) a escola deve consolidar rapidamente uma parceria com a secretaria de saúde e encaminhar os alunos 
com orientações sexuais não naturais para a psicóloga visando ao tratamento e à cura da 
homossexualidade, que é uma doença, e, como todo e qualquer doente, precisa de tratamento da área 
de saúde. O preconceito é ignorância e precisa ser combatido com conhecimento. 
 
 
 
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 Leia o texto abaixo para responder à questão 46. 
 
Nós podemos reinventar o mundo. 
 
“A escola é um espaçode relações. Como lugar de pessoas e de relações, é também um lugar de 
representações sociais. Como instituição social ela tem tanto contribuído para a manutenção quanto para a 
transformação social. Numa visão transformadora, ela tem um papel essencialmente crítico e criativo.” 
Paulo Freire. 
 
46. As sociedades atuais vivem um cenário de amplas e aceleradas mudanças culturais, com fortes impactos 
nas famílias, no papel das mulheres, nas expectativas profissionais de pais e estudantes. Considerando 
que a cultura de uma sociedade é parte essencial da educação, é correto afirmar que 
 
(A) entre escola e sociedade há uma relação harmoniosa. A sociedade, sobretudo as classes laboriosas, 
tem a expectativa que a escola desenvolva a socialização do sujeito para o mundo do trabalho e o 
mundo do trabalho, principalmente o universo assalariado, necessita de pessoas dóceis, no sentido de 
incorporarem práticas submissas e disciplinadas. Daí a escola se transforma em uma instituição 
eficiente em processos de uniformização das diferenças. 
(B) entre escola e sociedade há uma situação conflituosa e de seletividade. A sociedade e as leis querem 
a escola cidadã, uma educação para a intervenção na vida pública. A vida em sociedade, a vida 
pública, adulta, exige atuação crítica, política, ativa, para condizer com a democracia. Assim, a 
escola assume duplo papel: o de conservar a situação atual e o da busca da sua transformação, de 
socializar e criar cultura, só que esta escola não é para todos e todas e apenas das elites pensantes. 
(C) a escola é uma trama de relações sociais materiais que organizam a experiência cotidiana e pessoal 
do(a) aluno(a) com a mesma força ou mais que as relações de produção podem organizar as do 
operário na oficina ou as do pequeno produtor no mercado. Por exemplo, o fracasso escolar de um 
estudante muitas vezes é visto como sucesso da escola, afinal, escola boa é aquela que reprova e não 
aquela que ensina para todos. 
(D) entre escola e sociedade há uma relação de influência recíproca. As mudanças no contexto mais 
amplo interferem no contexto escolar e as mudanças que ocorrem na escola têm ressonância na 
sociedade de que ela faz parte. A escola, como instância educadora, socializa, cria e recria a cultura; 
e, como tem a tarefa de educar de maneira planejada e sistematizada, é desafiada a refletir 
continuamente sobre a cultura que deve socializar, sobre os valores em que se sustentam suas 
práticas, sobre as mudanças que devem ser realizadas. 
 
 Leia os textos abaixo para responder à questão 47. 
 
[...] a Educação Ambiental é uma proposta que altera profundamente a educação como a conhecemos, não 
sendo necessariamente uma prática pedagógica voltada para a transmissão de conhecimentos sobre a ecologia. 
Trata-se de uma educação que visa não só a utilização racional dos recursos naturais (para ficar só nesse 
exemplo), mas basicamente a participação dos cidadãos nas discussões e decisões sobre a questão ambiental. 
(Reigota, 2002, p. 10) IN: DCEBEF/Campinas. 
 
Vivenciamos atualmente muitos problemas ambientais que colocam em risco a sobrevivência de toda a vida 
do planeta, afetando igualmente o destino da humanidade. 
 
 
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47. Com base nos textos, é correto afirmar que a Educação Ambiental deve ter perspectiva 
 
(A) da conscientização dos alunos e da comunidade escolar sobre os problemas do meio ambiente e a 
necessidade de sua preservação. O respeito à natureza é uma questão de sobrevivência e o papel da 
humanidade é salvá-la. Compete à escola desenvolver a compreensão do meio ambiente em suas 
múltiplas e complexas relações criando uma nova disciplina e não apenas entender como conteúdo 
dos componentes já constantes do currículo. 
(B) de intervenção social. A escola deve inserir a Educação Ambiental no seu Projeto Pedagógico como 
uma prática política em que sejam trabalhados conceitos e ideias relevantes para o presente e futuro 
dos estudantes, possibilitando a transformação das ações dos indivíduos no ambiente de forma ativa 
e consciente. 
(C) da transmissão e assimilação de saberes relacionados aos ecossistemas de acordo com a concepção 
da ecologia. A abordagem curricular deve enfatizar a natureza como fonte de vida, como tema 
transversal, contínuo e permanente em todas as áreas de conhecimento, componentes curriculares e 
atividades escolares e acadêmicas, não se caracterizando como eixo integrador. A diversidade não é 
marco estruturador do currículo escolar. 
(D) do conservadorismo moderno enquanto pensamento educativo. Compete às unidades escolares 
inserirem nos seus currículos alguns dos problemas do conservacionismo moderno, dos direitos dos 
animais e da natureza. Deve chamar a atenção mais para os sintomas do que para as causas e 
consequências. O homem que caça será caçado. 
 
 Leia o texto abaixo para responder à questão 48. 
 
“O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as 
experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, 
científico e tecnológico. Tais práticas são efetivadas por meio de relações sociais que as crianças desde bem 
pequenas estabelecem com os professores e as outras crianças, e afetam a construção de suas identidades.” 
Parecer CNE/CEB 20/2009 
 
48. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil – um processo contínuo de 
reflexão e ação de acordo com o Parecer CNE/CEB 20/2009 concebe o currículo como 
 
(A) rol de conteúdos a serem trabalhados por todos os profissionais de Educação Infantil e aprendidos 
por todos os bebês e as crianças pequenas. Currículo, em última análise, é grade curricular. 
(B) um conjunto de orientações e propostas de etapas a serem seguidas visando ao desenvolvimento e às 
aprendizagens infantis que possibilitam verificar as manifestações dos bebês e das crianças 
pequenas, em uma idade específica e no tempo definido. 
(C) o conjunto de atividades pautadas na sequência de datas comemorativas a serem desenvolvidas tendo 
em vista determinadas prontidões necessárias em outro nível de ensino. O currículo é compreendido 
como prescrição e visa à preparação para a vida futura. 
(D) construção, articulação e produção de aprendizagens que acontecem no encontro entre os sujeitos e a 
cultura, tendo como foco as crianças em suas relações. O currículo se dá nas relações e é uma 
reconstrução contínua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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49. Leia o texto abaixo. 
 
O trabalho com projetos é uma das possibilidades da efetivação das Diretrizes Curriculares nas Unidades 
Educacionais municipais de Educação Infantil. “Trabalho educativo com projetos diferencia-se das práticas 
com temas geradores ou centros de interesses, e compatibiliza-se com outras propostas cotidianas, tais como 
atividades de artes plásticas, histórias variadas, músicas, passeios, cuidados, brincadeiras etc., que façam 
parte do dia a dia, sem, no entanto, estarem ligadas diretamente ao projeto”. 
 
 No documento Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil, um processo 
contínuo de reflexão e ação do Município de Campinas entende-se como projeto aquele trabalho 
 
(A) que leva todas as crianças a passarem pelas mesmas sequências, sendo ideal que estas ocorram nas 
mesmas idades, de preferência nos mesmos dias. O conteúdo não está, necessariamente, relacionado 
com o mundo onde as crianças vivem, convivem e aprendem. 
(B) em que a escolha do objeto de estudo partirá da realidade em que o grupo de bebês e crianças 
pequenas está inserido, aquilo que despertará a curiosidade, a vontade de investigar, de conhecer 
mais profundamente, de olhar, de sentir, de experimentar o entorno. Garante o protagonismo infantil, 
exige planejamento e flexibilidade. 
(C) que oportuniza tempo, espaço e materiais para a brincadeira espontânea e para os jogos divertidos. A 
decoração do ambiente deve ser dotipo Disneylândia, pois a diversão e o prazer são ações 
educativas. As práticas pedagógicas espontaneístas possibilitam o reforço das características inatas 
das crianças. 
(D) que parte de um assunto, um motivo a ser explorado ou investigado capaz de criar e desencadear um 
processo. É necessária a definição de eixos ou os núcleos temáticos considerados relevantes, a partir 
dos quais será possível o desencadeamento de uma série de ações didático-pedagógicas. 
 
 
50. Leia o texto abaixo. 
 
O currículo é um conjunto de práticas culturais que reúne saberes/ conhecimentos e modos de se lidar 
com os fatores, além das relações interpessoais vivenciadas no ambiente educativo. 
 
 É correto afirmar que a gestão democrática desse currículo exige 
 
(A) controle das influências internas e externas provenientes da experiência cultural, dos valores e 
significados trazidos pelos estudantes de seu meio social, pois afetam a aprendizagem dos alunos e o 
trabalho do professor. Compete à escola combater as atitudes, os comportamentos, os valores e as 
orientações, sobretudo do meio popular, quando estão em contradição com as expectativas e normas 
de convívio da instituição. 
(B) articular a proposta prescrita com a vivenciada. É o que, de fato, acontece na sala de aula em 
decorrência de um projeto pedagógico e um plano de ensino. É a execução de um plano, a efetivação 
do que foi planejado, sendo que na execução acontecem mudanças decorrentes de valores, crenças e 
significados dos professores. São as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores. 
(C) a explicitação dos conteúdos que vão ser trabalhados nas disciplinas com a função de oferecer aos 
estudantes a base comum de educação citada na LDBEN – Lei nº 9.394/1996. São os documentos 
oficiais que orientam a educação nacional e as propostas curriculares das Secretarias de Educação. 
(D) respeito às necessidades e aos interesses dos estudantes e suas famílias. O currículo escolar deve 
articular as orientações e diretrizes mais gerais dadas pelos sistemas educacionais com as temáticas e 
os problemas que mobilizam a comunidade em que essa escola está inserida. Sem o respeito ao 
aluno, de sua cultura e de seus saberes, a escola não pode promover aprendizagem. 
 
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 Leia os textos abaixo para responder à questão 51. 
 
“Um processo interpessoal é transformado num processo intrapessoal. Todas as funções no desenvolvimento 
da criança aparecem duas vezes: primeiro, no nível social, e, depois, no nível individual; primeiro, entre 
pessoas (interpsicológica), e, depois, no interior da criança (intrapsicológica). Isso se aplica igualmente para a 
atenção voluntária, para a memória lógica e para a formação de conceitos”. 
In: DCEBEF – Campinas. 
 
“O ser humano não existe fora de sociedade, pois é essencialmente um ser social. Isto é, para além das 
características biológicas da espécie humana, o que o define é sua inserção numa cultura. [...] a essência do 
homem não é uma abstração, que pertença a um indivíduo específico. Em sua realidade ela é o conjunto de 
todas as relações sociais.” 
(MARX, 1986, p.13) In: DCEBEF – Campinas. 
 
51. Com base nos textos e na teoria desenvolvida por Lev Vygotsky, é correto afirmar que são fundadoras do 
sujeito a(s) 
 
(A) experiências e o ambiente. O homem é um ser plástico e desenvolve suas características em função 
das condições presentes no meio em que se encontra. É um ser extremamente reativo à ação do meio. 
(B) determinações biológicas. As características e capacidades básicas de cada ser humano, 
personalidade, valores, comportamento, formas de pensar são inatas. Ou seja, já estão praticamente 
prontas no momento do nascimento ou potencialmente definidas e na dependência do 
amadurecimento para se manifestar. 
(C) relações sociais. O sujeito se constitui no social, nas relações concretas que estabelece com o mundo 
material e cultural. Toda aprendizagem se dá mediada pelo outro, nas interações. 
(D) experimentação e a observação. O desenvolvimento é uma construção que se dá por etapas, 
resultando do amadurecimento do sistema nervoso da criança e do contato com o mundo físico e 
social. O desenvolvimento do pensamento da criança é um processo que acontece em estágios. Cada 
estágio é importante e necessário para que a criança alcance o estágio seguinte. 
 
 
52. Para Vygotsky, a escola tem papel fundamental no desenvolvimento humano. Para além da família, a 
escola promove aprendizagens da vida em grupo e constitui-se em um lugar específico para que crianças, 
jovens e adultos sistematizem conhecimentos, principalmente por meio dos chamados conceitos 
científicos. Considerando as contribuições de Vygotsky, assinale a alternativa que apresenta a prática 
pedagógica não adequada à formação de conceitos científicos. 
 
(A) Valorizar as ideias que o aluno traz para a escola. Elas são necessárias para a construção de 
significados. Suas experiências culturais e familiares não podem ser negadas. Os conceitos 
científicos dependem e se constroem a partir dos conceitos cotidianos. 
(B) O diálogo com os alunos possibilita o diagnóstico de suas ideias em vários momentos da 
aprendizagem assim como a interação entre parceiros e a observação dos diálogos travados entre 
eles. 
(C) Resolver problemas com um plano de atividades cognitivas deve ser estimulado, uma vez que a 
simples nomeação das características essenciais e a repetição de definições não garantem a formação 
de conceito. Deve-se estimular o aluno a considerar soluções alternativas para um mesmo problema. 
(D) Considerar os conceitos espontâneos, que constituem as ideias da criança acerca da realidade, é 
desnecessário, pois são independentes dos conceitos não espontâneos, decisivamente influenciados 
pelos adultos e que vão gradativamente substituindo os primeiros. 
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 Leia o trecho abaixo para responder à questão 53. 
 
“O aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários 
processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer. Assim, o aprendizado é 
um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente 
organizadas e especificamente humanas.” 
(VYGOTSKY, 1984, p.101) IN DCEBEF- Campinas. 
 
 
53. Para Vygotsky, a aprendizagem é uma experiência social, a qual é mediada pela interação entre a 
linguagem e a ação. Para ocorrer a aprendizagem, a interação social deve acontecer 
 
(A) pela autorreflexão. Conheça a ti mesmo. A Maiêutica baseia-se na ideia de que o conhecimento é 
latente na mente de todo ser humano, podendo ser encontrado pelas respostas a perguntas propostas 
de forma perspicaz. 
(B) dentro da Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), que seria a distância existente entre aquilo que 
o sujeito já sabe e que é capaz de fazer sozinho, seu conhecimento real; e aquilo que o sujeito possui, 
potencialidade para aprender, mas precisa da ajuda do outro, seu conhecimento potencial. 
(C) pela recordação feita pela transmissão. Pela assimilação do conhecimento que é transmitido por 
aqueles que já sabem, já descobriram. O aluno é o depositário de saberes transferidos sempre pelo 
outro, assimilando-os numa atitude passiva, e não como sujeito ativo e capaz de produzir 
conhecimento. 
(D) na união entre lições da experiência e os projetos da razão. A educação não deve ser puramente 
mecânica e nem se fundar no raciocínio puro, mas deve apoiar-se em princípios e guiar-se pela 
experiência. No caso de basear-se apenas no raciocínio puro, estará alheia à realidade e não 
contribuirá para a superação das condições de heteronomia e, no caso de guiar-se apenas pela 
experiência, não haverá autonomia. 
 
 Leia o texto abaixo para responder à questão 54. 
 
Toda a tradição filosófica que reflete sobre a necessidade de construir um ser humano esclarecido para 
uma sociedade emancipada, é referenciada também por Paulo Freire que,

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