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Plano de Contingência contra dengue

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Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ARBOVIROSES URBANAS 
DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E NO ESTADO DE MATO GROSSO. 
2023-2024 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATO GROSSO 
 
2023 
 
 
 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.0....... Introdução 
2.0....... Objetivos 
2.1....... Objetivo Geral 
2.2........Objetivos Específicos 
3.0....... Responsabilidade 
4.0....... Panorama Epidemiológico das Arboviroses Urbanas no Estado de Mato Grosso 
4.1....... Dengue 
4.2....... Chikungunya Circulação viral 
4.3....... ZIKA 
5.0.......Sorotipos 
6.0....... Óbitos 
7.0....... Cenários do Plano de Contingência 
8.0........ Ações do Plano de Contingência Estadual para o enfrentamento da Dengue, Zika e 
Chikungunya 
8.1........ Cenários de transmissão e infestação 
9.0........ Monitoramento nível estadual 
10.0........Áreas técnicas envolvidas 
 
• Vigilância epidemiológica 
• Vigilância laboratorial 
• Controle vetorial 
• Vigilância Sanitária 
• Regulação 
• Comunicação e mobilização social 
• Gestão 
 
11.0.... Ações para o enfrentamento na esfera estadual, segundo Cenários de Transmissão. 
 
 Cenário 1 – SILENCIOSO 
 Cenário 2 – RISCO INICIAL 
 Cenário 3 – RISCO MODERADO 
 Cenário 4 – ALTO RISCO 
 
 12.0.... Acionamento do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COES). 
 13.0.... Sala de Situação. 
 13.1....Operacionalização da Sala de Situação. 
 14.0....Comitê Intersetorial. 
 15.0.... Técnicos responsáveis estaduais pelas ações 
 16.0.... Referências bibliográficas. 
 17.0....Anexos. 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO 
Mauro Mendes Ferreira 
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE 
Gilberto Figueiredo 
GABINETE SECRETÁRIO ADJUNTO DE ATENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
Juliano Silva Melo 
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
Alessandra Cristina Ferreira de Moraes 
COORDENAÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Janaina Pauli 
 COORDENAÇÃO DA VIGILÂNCIA AMBIENTAL 
Marlene Barros 
COORDENADORIA DE LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA 
Bruno César da Silva Xavier 
GERENCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM DOENÇAS 
E AGRAVOS ENDÊMICOS 
Alba Valeria Gomes de Melo 
 
ELABORAÇÃO: 
Cecília Cintra dos Reis 
Vilma Juscineide de Souza 
 Alessandra Stefan Pottratz 
 
REVISÃO: 
Cecilia Cintra dos Reis 
Ludmila Sophia de Souza 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
O plano de contingência é um documento norteador de planejamento e 
responsabilidades estabelecidas a uma organização para atender emergências detalhadas sobre 
uma determinada etiologia, tem a finalidade de definir as estratégias e ações nas respostas a 
emergência em saúde pública. 
O plano reforça também a necessidade de preparação antecipada de todas as áreas, 
sistematizando as ações e os procedimentos sob responsabilidade da esfera estadual nível 
central, apoiando em caráter complementar as regionais e SMS, assim buscar uma atuação 
coordenada no âmbito do Sistema Único de Saúde. 
A SES Mato Grosso utilizará para o monitoramento dos municípios, os critérios de 
cenários de risco definidos de acordo com a situação de transmissão de cada um, os municípios 
serão classificados de acordo com os seguintes cenários: silencioso, risco inicial, risco 
moderado e alto risco. 
O êxito deste plano resulta da formulação dos Planos Municipais de Contingência, nas 
execuções de ações dos profissionais de saúde, gestores, comitês de mobilização e na ampliação 
da articulação com diversos segmentos da sociedade, buscando a adesão da população na 
eliminação dos criadouros domiciliares levando a redução da densidade vetorial, a organização 
na assistência e da vigilância em Saúde para resposta oportuna, assim, contribuir para a redução 
da morbimortalidade por essas arboviroses. 
O presente plano foi revisado e atualizado, com a finalidade de reestruturar a 
organização dos eixos norteadores diante da complexidade dessas doenças, antecipando as 
necessidades especificas às respostas ao enfrentamento da dengue, Chikungunya, e Zika no 
estado de Mato Grosso. Contudo, considerando-os os eixos relacionados à gestão, vigilância 
epidemiológica, controle vetorial, rede de atenção à saúde, a comunicação e mobilização em 
saúde. 
 
 
 
Gilberto Figueiredo 
Secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A reemergência das arboviroses, em especial a dengue, Chikungunya, Zika constituem um grave 
problema de saúde pública, decorrente do elevado potencial epidêmico associado à proliferação do 
mosquito Aedes aegypti. 
A Vigilância em Saúde estabelece, de maneira sistemática e contínua, o processo de coleta, 
consolidação, avaliação e divulgação de informações relacionadas aos eventos em saúde pública. 
O plano de contingência é um processo de preparação para emergências de forma ampla, aplicado 
em diversas áreas, como práticas de negócios, continuidade operacional, planejamento de recuperação 
de desastres e agravos de saúde pública (CDC, 2008). 
O Plano de contingência estadual para respostas as Emergências em Saúde Pública das arboviroses 
dengue, Chikungunya e Zika, tem portanto, a finalidade de estabelecer as responsabilidades dos 
envolvidos frente ao seu papel nas estratégias de contenção de epidemias a serem adotadas pelo nível 
estadual acerca dessas emergências, considerando as situações que extrapolam as atividades realizadas 
no cotidiana dos municípios e que foram definidas nos cenários de risco dos planos municipais de ação 
das SMS do Mato Grosso. 
O perfil epidemiológico da dengue, Chikungunya e Zika no Mato Grosso caracteriza-se pela ampla 
distribuição do Aedes aegypti em todas as regiões, com possibilidade para o surgimento de formas 
crônicas, graves e com óbitos. Essa situação epidemiológica vem ao longo dos anos, levando a um 
aumento na procura pelos serviços de saúde, demandando, assim, alocação de recursos financeiros e 
humanos. 
As intervenções sobre o problema são, em alguns aspectos, reconhecidas como de difícil 
implantação, por transcender o setor saúde. Algumas outras ações, entretanto, são de responsabilidade 
imediata dos gestores de saúde locais e potencialmente capazes de produzir mudanças efetivas no quadro 
atual, com destaque para a redução da letalidade dos casos graves da doença. 
Com esse propósito, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso apresenta o Plano de 
Contingência 2023/2024 para a Prevenção e Controle da arboviroses Dengue, Zika e Chikungunya, que 
possibilitara nortear as ações e medidas de controle no âmbito do Estado e tornar mínimos os efeitos de 
um processo da epidemia na população. 
Neste documento foram definidas as responsabilidades para direcionar as ações no nível central 
estadual, visando a organização e a integralidade dos serviços frente à prevenção e ao controle de 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
epidemias evitando assim, a elevação dos níveis de taxa de incidência e altas letalidade por dengue, 
Chikungunya, Zika. 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. Objetivo Geral 
 
Controlar epidemias e reduzir casos graves e óbitos por dengue, Chikungunya e Zika no estado de 
Mato Grosso. 
 
2.2. Objetivos Específicos 
 
• Monitorar as regiões de saúde de maneira a detectar oportunamente a alteração do 
padrão de comportamento das arboviroses, buscando reduzir risco de surtos e epidemias 
no estado; 
• Monitorar e detectar precocemente a circulação viral para o acompanhamento da 
população suscetível; 
• Fornecer subsídios aos gestores municipais de saúde para a organização da rede de 
atenção à saúde para enfrentamento de epidemiasde Dengue, Zika e Chikungunya nos 
níveis locais; 
• Organizar as ações a serem desenvolvidas pelas áreas técnicas envolvidas no 
enfrentamento das arboviroses urbanas, de maneira articulada e de acordo com o cenário 
de risco e de transmissão apresentado; 
• Organizar e capacitar a rede assistencial na detecção precoce dos casos suspeitos de 
Dengue, Zika e Chikungunya e no acompanhamento dos casos crônicos de 
Chikungunya e manifestações neurológicas da Zika; 
• Promover a capacitação de profissionais envolvidos no enfrentamento dos agravos em 
questão; 
• Promover ações de mobilização social com estratégia da intersetorialidade e 
comunicação de risco; 
• Fortalecer as ações de vigilância e atenção à saúde quanto a oportunidade no diagnóstico 
e manejo dos casos de dengue, Chikungunya e Zika nos níveis locais; 
• Garantir estoque estratégico dos insumos a serem utilizados pelos profissionais de 
saúde, conforme a necessidade dos atendimentos realizados e medidas de prevenção e 
controle adotadas. 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
3.0 RESPONSABILIDADE 
 
 Cabe a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica e Gerência de Vigilância de 
Doenças e Agravos Endêmicos a responsabilidade de monitorar, avaliar os indicadores 
propostos no plano conforme cenários de risco definidos e o acionamento das ações pelos 
setores envolvidos. 
 
 
 
4.0 PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DAS ARBOVIROSES URBANAS NO ESTADO DE 
MATO GROSSO 
 
 Mato Grosso possui uma população de 3.567 milhões de habitantes, em uma área 
geográfica de 903.357 km², com uma densidade demográfica de 3,95 hab./km2. O estado 
possui 141 municípios, Cuiabá capital do Estado é a cidade mais populosa, outros municípios 
com grande concentração populacional com mais de 100 mil habitantes são: Cuiabá, Várzea 
Grande, Rondonópolis, Tangará da Serra e Sinop. 
De acordo com a vigilância entomológica estadual, dentre os 141 municípios existentes, 
somente no município de Luciara não foi detectada a presença do Aedes aegypti, porém no ano 
de 2003 houve confirmação do Aedes albopcictus em área urbana. No entanto, esta situação é 
dinâmica e poderá sofrer alteração ao longo do tempo. Na consolidação dos dados no período 
que compreende a semana epidemiológica 01 até a semana epidemiológica 52/2022 os números 
foram o seguinte: 
 
TABELA 01 – Comparação da Incidência Acumulada e número de casos prováveis de Dengue, Zika e 
Chikungunya, em 2021 e 2022 em Mato Grosso, Brasil. 
 
AGRAVO 
CASOS (N) VARIAÇÃO 
(%) 
INCIDÊNCIA/100 MIL HAB. RISCO 
2022 
2021 2022 2021 2022 
DENGUE 20291 32788 61,6 568,8 919,1 ALTO 
ZIKA 242 169 -30,2 6,8 4,7 BAIXO 
CHIK 191 239 25,1 5,4 6,7 BAIXO 
 Fonte: SINAN – Vigilância Epidemiológica SES-MT – 2022* Atualizado até SE 8 / 2023. 
 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
4.1. DENGUE 
 
Caso suspeito de dengue: pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja 
ocorrendo transmissão de dengue ou tenha presença de Ae.aegypti que apresente febre, usualmente 
entre 2 e 7 dias, e apresente duas ou mais das seguintes manifestações: náuseas, vômitos, exantema, 
mialgias, cefaleia, dor retroorbital, petéquias ou prova do laço positiva e leucopenia. 
O ano de 1992 marcou o início da transmissão de dengue no estado de Mato Grosso. A partir de 
então ocorreram casos de dengue em todos os anos, em epidemias sequenciais, com aumento gradual 
 
do número de casos coincidente com registro da primeira epidemia em 1995, tendo como marco o ano 
de 2009 onde ocorreu o maior número de casos notificados e o maior número de óbitos por dengue no 
estado. 
 
 
Figura 01 - Série histórica dos casos prováveis de Dengue de 2014 a 2022 em Mato Grosso, Brasil. 
 
Fonte: SINAN – Vigilância Epidemiológica SES-MT – 2022* Atualizado até SE 8 / 2023. 
 
 
 
 
 
 
6423
20493
16823
8444 6461
9960
31598
20291
32788
153281
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
180000
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Total
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Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
4.2. CHIKUNGUNYA 
 
 
Caso suspeito de Chikungunya: febre de início súbito e artralgia ou artrite intensa com início 
agudo, não explicado por outras condições, que resida ou tenha viajado para áreas endêmicas 
ou epidêmicas até 14 dias antes do início dos sintomas, ou que tenha vínculo epidemiológico 
com um caso importado confirmado. 
 A ocorrência de casos de Chikungunya no estado de Mato Grosso se deu a partir de 
2014 e até a semana epidemiológica 52 de 2022, o estado registrou um total de 18442 casos 
prováveis, destes o município de Várzea Grande é o que mais teve casos no ano de 2018. 
 
 
 
 
Figura 03 - Série histórica dos casos prováveis de Chikungunya, de 2015 a 2022 em Mato Grosso, 
Brasil. 
 
Fonte: SINAN – Vigilância Epidemiológica SES-MT – 2022* Atualizado até SE 8 / 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
19 136
3647
13340
525 345 191 239
18442
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Total
AnoAno
n
º 
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Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.3. ZIKA 
 
 
DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO: pacientes que apresentem exantema maculopapular 
pruriginoso acompanhado de dois ou mais dos seguintes sinais e sintomas: febre ou hiperemia 
conjuntival sem secreção e prurido ou poliartralgia ou edema periarticular. 
Constam registrados no SINAN do ano de 2015 a 2022 o total de 33.253, casos prováveis de Zika, 
digitados pelos municípios. 
 Os casos em gestantes desde então, estão sendo monitorados, devido ao risco de aborto, más 
formações do feto, complicações neurológicas. Surgiu assim, uma necessidade emergente de estrutura 
para acompanhamento na área da assistência, compatível com o diagnóstico desta situação. Mato Grosso 
teve o primeiro caso confirmado laboratorialmente em junho /2016. 
 
 
 
Figura 05. Série histórica dos casos prováveis de Zika, de 2014 a 2022 em Mato Grosso, Brasil. 
 
 
 Fonte: SINAN NET– Vigilância Epidemiológica SES-MT – 2022* Atualizado até SE 6 / 2023. 
 
 
7168
22232
2186
582 232 438 231 184
33253
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Total
Ano
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Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.0 CIRCULAÇÃO VIRAL 
 
 O histórico de circulação de mais de um sorotipo em uma mesma região pode 
proporcionar aumento na ocorrência de casos graves e/ou complicações bem como os de óbitos. 
Diante disso, é fundamental que o estado e os municípios monitorem a circulação viral e se 
organizem principalmente no que se refere a sua estrutura assistencial. 
 
 
 
Quadro 1 - Série Histórica dos sorotipos de dengue de 2014 a 2022, Mato Grosso, Brasil 
 
Fonte: SINAN – Vigilância Epidemiológica SES-MT – 2022* Atualizado até SE 8 / 2023. 
 
 
 
6.0 ÓBITOS 
 
 
 
Com o aumento no número de casos observa-se também o aumento no número de óbitos. A 
figura abaixo mostra série histórica de óbitos confirmados por dengue registrados entre 2014 e 2022, 
sendo que o ano de 2020 possui o maior número de óbitos confirmados por dengue no Estado de Mato 
Grosso. 
Os óbitos são considerados eventos sentinela e marcadores de qualidade da assistência, 
merecendo atenção especial durante a investigação dos fatores de risco que levaram o paciente a esta 
evolução com o objetivo de identificar pontos críticos no acesso, na gestão e na capacidade técnica dos 
profissionais durante o processo, pretendendo assim evitar ocorrências semelhantes. Apesar das 
limitações da utilização de dados secundários sobre comorbidades e da ausência de informações 
anteriores a 2014, observa-se que estas estão presentes na maioria dospacientes com evolução para 
óbito. Apesar de ocorrer óbitos em crianças, a mediana de idade é acima de 39 anos. 
 
 
 
Ano 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 
Sorotipo I I e IV I e IV - I I e II I e II I e II I e II 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
Figura 02: Série histórica de óbitos por Dengue, de 2014 a 2022 em Mato Grosso, Brasil. 
 
 
Fonte: SINAN – Vigilância Epidemiológica SES-MT – 2022* Atualizado até SE 8 / 2023. 
 
 
 
 
Figura 04: Série histórica de óbitos por Chikungunya, de 2016 a 2022 em Mato Grosso, Brasil. 
 
 
 
Fonte: SINAN – Vigilância Epidemiológica SES-MT – 2022* Atualizado até SE 8 / 2023. 
 
 
 
 
5
9
5 4 4 4
20
15
19
85
0
10
20
30
40
50
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Figura 06: Série histórica dos óbitos por Zika, de 2016 a 2022 em Mato Grosso, Brasil. 
 
 
Fonte: SINANNET – Vigilância Epidemiológica SES-MT – 2022* Atualizado até SE 6 / 2023. 
 
 
 
7.0. CENÁRIOS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA 
 
Diante dos diferentes cenários entomo-epidemiológico nos municípios do estado de Mato 
Grosso, o plano de contingência é um instrumento norteador das ações de preparação e 
respostas para conter epidemias, municipal, regional e estadual. 
A participação efetiva das distintas áreas da saúde, incluindo o controle social é condição 
necessária, uma vez que se trata de um problema de saúde pública de grande magnitude e 
transcendência. 
Na execução do Plano de Contingência, serão realizadas atividades específicas a ser 
estabelecida em cada cenário de alerta com base nos indicadores de acionamento. 
 
 
8.0. AÇÕES A SER EXECUTADA POR CENÁRIOS 
 
 
 Para elaboração do Plano de Contingência 2022/2023 foram realizadas as análises necessárias 
para subsidiar o planejamento e execução de ações de acordo com os quatro cenários possíveis de risco 
6
1 1
2
0
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0
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e transmissão de dengue, considerando ainda a recente transmissão dos outros dois agravos, os 
municípios deverão ser classificados de acordo com os seguintes CENÁRIOS: SILENCIOSO, RISCO 
INICIAL, RISCO MODERADO E ALTO RISCO. 
 
8.1 CENÁRIOS DE TRANSMISSÃO E INFESTAÇÃO 
 
 A fim de favorecer a organização das ações de vigilâncias epidemiológica, laboratorial, de 
controle de vetores e da assistência, bem como a rápida tomada de decisões e a instalação oportuna das 
medidas de contenção, o estado de Mato Grosso utilizará para o monitoramento dos municípios, 
orientando que os mesmos utilizem o mesmo critério, cenários de risco definidos de acordo com a 
situação de transmissão de cada um, conforme parâmetro abaixo. 
 
PARÂMETROS PARA CLASSIFICAÇÃO DOS CENÁRIOS DE RISCO 
 
Quadro 2 - Dos Cenários e Indicadores. 
CENÁRIO INDICADORES 
SILENCIOSO Regional sem notificação de casos suspeitos acumulados nas quatro últimas semanas 
RISCO 
INICIAL 
Regional com incidência* acumulada das quatro últimas semanas epidemiológicas 
inferior a 100 casos por 100mil/hab.; Ocorrência de casos graves e de óbitos; 
Sorotipo viral identificado; IIP dos municípios sem informação e maior igual a 
1%; Aumento do número de internações. 
RISCO 
MODERADO 
Regional com incidência* acumulada das quatro últimas semanas epidemiológicas 
maior/igual a 100 e menor que 300 casos por 100mil/hab.; Aumento de casos 
graves e de óbitos; Adição de Sorotipo viral identificado; IIP dos municípios 
maior/igual a 3%; Aumento do número de internações. 
ALTO RISCO 
Regional com incidência* acumulada das quatro últimas semanas epidemiológicas 
maior/igual a 300 casos por 100mil/hab. Adição de Sorotipo viral identificado; IIP 
dos municípios maior/igual a 3%; Aumento do número de internações e óbitos 
acumulados das quatro últimas semanas. 
Fonte: SINAN – Vigilância Epidemiológica SES-MT – 2022* Atualizado até semana 31 (08/08/2022). 
* Incidência calculada com base em casos prováveis. 
 
Nota 1: A ocorrência de um óbito suspeito por qualquer uma das arboviroses urbanas, em qualquer cenário 
de transmissão, será considerada um evento SENTINELA e merecerá INVESTIGAÇÃO adequada, que deve 
ser feita utilizando-se a * Ficha de Investigação de Casos Graves e Óbitos por Arbovírus no estado de Mato 
Grosso, (modelo no anexos desse plano) com seus devidos encaminhamentos para tomada de decisões e 
planejamento das ações de contingência. 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
9.0 MONITORAMENTO NO NÍVEL ESTADUAL 
 
 
 A responsabilidade de monitoramento e execução deste Plano de Contingência Estadual, 
será da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, que realizará o acompanhamento 
permanente da situação de transmissão da Dengue, Zika e Chikungunya nas regionais e seus 
municípios de abrangência do estado de Mato Grosso, por meio das seguintes ações: 
 
• Monitoramento de indicadores epidemiológicos, entomológicos e operacionais, visando 
detectar precocemente a vulnerabilidade para ocorrência das doenças, seu impacto e 
encaminhamentos necessários; 
• Monitoramento do aumento na procura por unidades de saúde por pacientes com 
suspeita de dengue, Chikungunya ou Zika ou aumento no número de internações; 
• Monitoramento da execução das ações do Plano de Contingência Estadual no âmbito 
regional; 
• Monitoramento e avaliação das ações propostas nos planos de contingência regionais. 
É importante considerar que a classificação dos municípios em determinados cenários 
de risco e transmissão não é estanque. Sendo assim, as etapas de respostas iniciais (cenários 
silenciosos e risco inicial) podem ser suprimidas, ocorrendo a implantação imediata das 
ações propostas dos cenários de risco moderado e alto risco, por meio dos seguintes 
indicadores e ações: 
 
1. Incidência Estadual Semanal; 
2. Índice de Infestação Predial IIP; 
3. Sorotipo circulante; 
4. Número de Casos Suspeitos; 
5. Número de Óbitos Suspeitos; 
6. Número de Internações; 
7. Monitoramento da execução das ações do Plano de Contingência Estadual, Regional e 
Municipal; 
8. Taxa de Mortalidade; 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
10.0 ÁREAS TÉCNICAS ENVOLVIDAS 
 
 
I. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
 
 A vigilância epidemiológica da dengue, Zika e Chikungunya tem como principal objetivo 
detectar precocemente a circulação das doenças, adotando medidas para evitar novas infecções, bem 
como evolução para formas graves e óbitos e situações de surtos e epidemias. Nesse sentido, a 
informação é ferramenta primordial para o planejamento e desenvolvimento das ações. 
 A vigilância epidemiológica estadual monitora a ocorrência dos casos principalmente por meio 
das notificações dos mesmos, realizada pelo nível municipal, por meio do Sistema de Informação de 
Agravos de Notificação (SINAN), dando apoio no planejamento e execução das ações de acordo com o 
cenário estabelecido localmente. 
 Dengue, Zika e Chikungunya são doenças de notificação compulsória, prevista na Portaria 
Ministerial nº 204/2016.Todos os casos devem ser obrigatoriamente notificados, além da notificação 
imediata e investigação dos casos graves e óbitos. A rápida coleta de informações nas unidades de saúde 
com qualidade é fundamental para o desencadeamento oportuno de ações de contingenciamento no nível 
local e estadual. 
 Manter o acompanhamento da agilidade municipal na geração de dados e na transmissão de 
informação entre os diversos atores envolvidos na prevençãoe controle das arboviroses é essencial para 
detecção precoce da transmissão da doença e da circulação viral, assim como para garantir a ação rápida 
e oportuna de prevenção e controle. 
Assessorar in-loco aos ERS/ Municípios, sempre que se fizer necessário. 
 
 
II. VIGILÂNCIA LABORATORIAL - LACEN-MT 
 
 Os exames de dengue, Zika e Chikungunya para fins de vigilância em Saúde Pública, são 
realizados pelo laboratório da Rede Estadual, laboratório Central de Mato Grosso LACEN-MT. 
 Os diagnósticos laboratoriais das arboviroses poderão ser feito, de acordo com a suspeita clínica, 
cenário epidemiológico e técnica mais oportuna segundo momento da coleta e ocorrência de óbito, por 
meio de: pesquisa virológica (isolamento viral, seguido de teste de Imunofluorescência Indireta), 
sorológica (detecção e captura de anticorpos IgM, detecção de proteína NS1), molecular (detecção 
de genoma viral - RT-PCR convencional e RT-PCR em Tempo Real) e por histopatologia, 
seguida de pesquisa de antígenos virais por imunohistoquímica. 
 Os testes de detecção NS1 para dengue são realizados com o objetivo de selecionar amostras 
positivas e negativas para monitoramento de sorotipos de dengue e de outros Arbovírus circulantes. Este 
monitoramento é feito por meio de RT-PCR em Tempo Real e/ou Isolamento de vírus em cultura de 
células. 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
III. VIGILÂNCIA DE CONTROLE VETORIAL 
 
A Gerência de Controle de Vetores e Zoonoses/COVAM/SVS/SES-MT ficará responsável pela 
capacitação dos técnicos. A ação de UBV pesado por município fica a cargo da Coordenadoria de 
Vigilância Ambiental deferir ou não o pedido da atividade expedindo um parecer técnico emitido pelas 
áreas afins (Laboratório de Entomologia/GEVSA e Gerência Monitoramento e Ações de Vigilância em 
Saúde Ambiental). A mesma equipe ficará encarregada de acompanhar e avaliar as ações executadas. 
As ações de controle de Aedes aegypti são de competência dos municípios, devendo ser 
desenvolvidas de forma integrada, pelos níveis municipal e estadual de governo. 
 Os Escritórios Regionais com sua equipe técnica realizam capacitação, orientação técnica, 
supervisão das ações municipais, logística de distribuição de praguicidas, manutenção de atomizadores 
e estrategicamente orienta ações de controle de criadouros e alados em municípios com infraestrutura 
insuficiente ou quando o cenário epidemiológico aponta para a necessidade dessa intervenção conjunta. 
 Além disso, realiza o monitoramento da suscetibilidade do vetor aos inseticidas utilizados no 
combate, avaliações da efetividade da nebulização e avaliação mensal da densidade larvária, para 
acompanhamento da sazonalidade e tendência da infestação. 
Para sistematização das ações de Controle Vetorial a serem desenvolvidas no estado em período 
de epidemia foi estimada a quantidade de insumos, equipamentos e recursos humanos levando em 
consideração à realização a atividade de UBV pesado nos municípios, bem como frota de veículos 
disponíveis para realizar UBV pesado no Estado, equipamentos de proteção individual (EPI). 
 
 
IV. VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 
 As inspeções sanitárias para avaliação e gerenciamento de cenários de risco que favoreçam 
criadouros dos mosquitos vetores das arboviroses não se limitam aos lotes residenciais, abrangendo 
também o comércio, as indústrias, os prédios institucionais e outras atividades que promovem a 
proliferação do mosquito. 
 A Vigilância Sanitária, investida que é de poder de polícia administrativa, pode ser requerida 
diante da identificação da existência de criadouros de larvas ou mosquitos transmissores da dengue pelas 
equipes de controle de endemias ou agentes comunitários de saúde. 
 Os pontos estratégicos (PE) e os imóveis especiais (IE) são locais sujeitos à inspeção sanitária, 
no contexto do licenciamento sanitário ou quando da constatação de reincidência nas irregularidades 
detectadas pelo controle de vetores municipal. 
 A Vigilância Sanitária - participa ativamente de todas as iniciativas estaduais de saúde para o 
controle da dengue, elaborando normas que são referências para as equipes de saúde em âmbito estadual 
e municipal e que devem ser aplicadas quando das inspeções sanitárias por suas equipes. 
 
 
V. REDES DE ATENÇÃO 
 
 No estado do Mato Grosso a circulação de arboviroses cujas apresentações clínicas se 
confundem e têm repercussões diferentes a curto, médio e longo prazo impõe desafios à organização da 
assistência com amplas variações entre os municípios. 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 Enquanto a Dengue caracteriza-se pelo potencial de gravidade, a infecção por Febre 
Chikungunya pode exigir adequações na rede de assistência à saúde dada à cronicidade da doença e a 
infecção por Zika demonstrou a urgência da criação de linhas de cuidado específicas para o atendimento 
às gestantes e aos portadores da Síndrome Congênita do Zika. 
 Além disso, faz-se necessário absorver a demanda hospitalar gerada pelas possíveis 
manifestações agudas graves, como a Síndrome de Guillain-Barré, entre outras, comuns as três 
arboviroses urbanas. 
 
A. ATENÇÃO PRIMÁRIA 
 
A Atenção Primária à Saúde deve cumprir papel fundamental na prevenção, atenção e controle 
da dengue, considerando que a mesma constitui porta de entrada preferencial do usuário no sistema de 
saúde e deve resolver os problemas de saúde de maior frequência e relevância em seu território. 
Em Mato Grosso contamos atualmente com 631 Equipes de Saúde da Família (ESF) implantadas, 
cobrindo cerca de 65,03% da população (estimativa 1 equipe - 3.000 pessoas), 4.968 Agentes 
Comunitários de Saúde que cobrem 75,52 %, conta ainda, com 122 Básicas de Saúde tradicionais (sem 
ESF) Unidades (fonte CNES), sendo a estratégia Saúde da Família o modelo adotado pelo Estado como 
forma de reorganização da Atenção Primária à Saúde. (DAB/MS) 
Compete a todas as Unidades de Saúde (com ou sem ESF) fazer o acolhimento de todos os 
usuários e prestar o primeiro atendimento aos casos suspeitos de Dengue, notificar e encaminhar após a 
classificação de risco, aqueles que necessitarem de hidratação venosa, e/ou monitoramento laboratorial 
para as Unidades de Atenção Secundária, caso a Unidade de Atenção Primária não tenha estrutura para 
tais procedimentos. Recomenda-se entregar o cartão de Acompanhamento da Dengue ao usuário para 
facilitar a identificação do mesmo no retorno. 
É necessário a avaliação do número de leito de observação na Unidade Básica de Saúde 
(existentes e necessários), além de recurso humano existentes e a possibilidade de contratação, 
remanejamento e aumento de carga horária ou pagamento de horas- extras. 
 
 
B. ATENÇÃO SECUNDÁRIA: Atenção de média e alta complexidade 
 
 
As unidades de assistência devem contar com dispositivos que garantam tempos mínimos de 
espera, hidratação imediata e diagnóstico laboratorial em tempo oportuno. As unidades de pronto 
atendimento, unidades de urgências e emergências, ambulatórios especializados e hospitais de 
pequeno porte, devem estar preparados para o atendimento dos pacientes classificados no grupo B e no 
Grupo especial do estadiamento clínico da dengue. 
 
Atribuições da coordenadora de apoio à organização da rede de serviços (média complexidade): 
• Articular junto aos municípios a incorporação de unidades de referência para atendimento 
secundário; 
• Articular junto aos municípios a incorporação de unidades de referência para os casos graves, 
estabelecendo o fluxo assistencial, ou através da central de regulação. (Todos os municípios 
tem central de regulação); 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
• Apoiar tecnicamente a organização de apoio diagnóstico clínico e por imagem e contratação 
de laboratórios de forma complementar conforme necessidade; 
• Articularjunto a Rede de Laboratórios a realização e liberação dos resultados exames 
específicos e inespecíficos em tempo oportuno (contratação de profissionais, aquisição e/ou 
disponibilização de insumos); 
• Apoiar tecnicamente os municípios quanto a análise de necessidade de recursos financeiros 
para a ampliação do apoio diagnóstico, número de leitos e equipamentos, conforme a 
necessidade; 
 
 
C. ATENÇÃO TERCIÁRIA 
 
Pacientes dos grupos C e D ou que apresentam fatores de risco para a Dengue Grave, com 
presença de sinais de alarme clínicos e laboratoriais, necessitam de atendimento imediato em unidade 
terciária/hospitalar. 
Atribuições da Coordenadoria de Apoio à organização da Rede de Serviços (alta complexidade): 
• Articular junto aos municípios a suplementação de leitos hospitalares (internação adulto e 
infantil e UTIs) na própria região ou referencias para os casos graves estabelecendo o fluxo 
assistencial, ou através da central de regulação; 
• Garantir a realização de exames complementares, como radiográficos e ultrassonográficos, 
quando indicados. 
 
 
 
 
VI. REGULAÇÃO 
 
 O objetivo da Regulação é de garantir o acesso de usuários em situação de urgência quando 
atendidos em um estabelecimento de saúde onde a capacidade resolutiva seja insuficiente para 
atendimento integral e oportuno. 
 A Central de Regulação Estadual atua de forma integrada e articulada com as demais Centrais 
de Regulação de Urgência municipais. 
 
 
 
VII. COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL 
 
 No Período epidêmico o objetivo principal nesse cenário é evitar óbitos, e no contexto das 
Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, a produção de informações 
oportunas, coerentes e confiáveis sobre a dengue, Zika e Chikungunya, faz parte do processo de 
sensibilização e mobilização da população, necessário ao fortalecimento do SUS na defesa da saúde das 
pessoas. 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 A comunicação de risco e mobilização social são fatores fundamentais para adesão das pessoas 
e da sociedade organizada, de maneira consciente e voluntaria no controle social, nas ações de vigilância 
e controle do vetor. 
 Sendo assim, o papel destas áreas implica na elaboração de estratégias para envolvimento da 
população de maneira contínua e o estabelecimento de parcerias com entidades públicas, privadas e da 
sociedade civil em geral, para ações integradas e a divulgação de informações para gestores, 
profissionais de saúde e para público em geral. 
 A mobilização social deve ser compreendida como suporte para as ações de gestão, utilizando-
se as ferramentas da comunicação e da educação em saúde para obter a melhor contribuição e 
engajamento de todos os segmentos sociais, levando em conta que questões relacionadas às arboviroses 
extrapolam o setor saúde. 
 As Ouvidorias e Disque Saúde devem ser valorizadas como meio de transmitir e atualizar as 
informações para a população em geral. Para isso, os profissionais de atendimento ao público devem 
estar atualizados quanto ao cenário epidemiológico do estado do Mato Grosso e da rede de atenção à 
saúde. 
 A gestão da comunicação de informações inusitadas à imprensa (como evidenciar surto ou 
epidemia, ocorrência de óbitos, situações epidemiológicas previamente inexistentes etc) deve ser feita 
conjuntamente pelo município envolvido e instâncias estaduais. 
Nos Cenários de Risco, Silencioso e Risco Inicial as ações de prevenção e controle são eficazes 
por isso a comunicação deve concentrar esforços principalmente no combate ao vetor e na identificação 
precoce de casos para desencadear ações de vigilância. 
 Importante destacar que deverá ser adotada a estratégia de Comunicação de Risco, conforme 
preconiza o Regulamento Sanitário Internacional (RSI/OMS), quando do surgimento de elementos 
agravantes no cenário epidemiológico que assim o justifique. 
 
 
VIII. GESTÃO 
 
Viabilizar ações intersetoriais de cooperação técnica de capacitação, supervisão, controle, 
avaliação, monitoramento, e análise da situação da dengue para tomada de decisão em tempo 
oportuno, o financiamento e regulação da assistência à saúde junto aos escritórios regionais e 
municípios. 
 
Os principais eixos da gestão são: 
 
• Organização da assistência; 
• Vigilâncias epidemiológicas, ambientais e sanitárias; 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
• Apoio administrativo e logístico; 
• Constituição de comitê técnico e de comitê de mobilização; 
• Capacitação e educação permanente; 
• Gestão de pessoas; 
• Comunicação; 
• Planejamento estratégico e programação (elaboração dos planos estaduais e municipais) e 
monitoramento. 
 
 
 11.0 AÇÕES DE ENFRENTAMENTO DE CADA ÁREA, SEGUNDO CENÁRIOS DE 
 TRANSMISSÃO. 
 
 As ações descritas a seguir deverão ser desenvolvidas de maneira integrada entre os eixos de 
vigilância epidemiológica, entomológica, sanitária e laboratorial, o controle do vetor, a rede de 
assistência à saúde e a educação/comunicação social, considerando o cenário de risco e transmissão em 
que se encontram os municípios. 
 
 
CENÁRIO 1 – SILENCIOSO 
 
 
Nessa fase as ações serão estruturadas conforme preconizado para a manutenção da rotina dos 
trabalhos de prevenção e controle. Podemos destacar a importância de se manter as reuniões periódicas 
das salas de situação estaduais e regionais, de forma integrada entre os diversos órgãos da administração 
estadual e municipal e outras instituições de interesse, com acompanhamento da situação 
epidemiológica e entomológica dos municípios, prestando o apoio técnico quando identificado situação 
de vulnerabilidade dos mesmos. 
 
 
 
 AÇÃO PERMANENTE: Salas de situação estadual, nível central e regional. 
 
 AÇÕES DE DESTAQUE: Vigilância epidemiológica, laboratorial, sanitária, controle de vetores 
 e organização da assistência. 
 
 
AÇÕES ESTADUAIS 
 
CENÁRIO 1 – SILENCIOSO 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓ Alertar as vigilâncias epidemiológicas regionais para o monitoramento da ocorrência de casos 
prováveis e realização de notificação mediata; 
✓ Verificar se os dados do município estão sendo enviados oportunamente; 
✓ Disponibilizar para rede pública e privada os protocolos de manejo clínico orientando para que 
fiquem em local de fácil acesso em Prontos Socorros; 
✓ Realizar e apoiar capacitações no nível loco-regional, para o manejo clínico de dengue, 
Chikungunya e Zika, esclarecendo e disponibilizando os protocolos atualizados; 
✓ Estimular e orientar as secretarias municipais de saúde (SMS) os municípios na elaboração e 
formalização de seus planos de contingência; 
✓ Monitorar semanalmente a situação epidemiológica e o monitoramento viral; 
✓ Acompanhar o desenvolvimento de ações municipais consideradas estratégicas para esse 
cenário; 
✓ Participação ativa nas salas de situação regionais, com apresentação do diagnóstico situacional 
local: informações sobre a vigilância epidemiológica, entomológica e estruturação da rede de 
assistência; 
✓ Atualizar informe epidemiológico semanalmente; 
 
 
 
CENÁRIO 1 – SILENCIOSO 
CONTROLE VETOR 
 
 
✓ Realizar análise dos indicadores entomológicos: Índice Predial, Breteau, infestação nos imóveis 
de risco (especiais e pontos estratégicos), indicadores operacionais: cobertura das visitas 
domiciliares, pendência em imóveis fechados, rendimento das equipes; 
✓ Orientar município a realizar avaliações anuais, no mínimo duas avaliações, do nível de 
infestação em áreas do município. 
✓ Realizar avaliação densidade larvária mensal por Regiões do Estado; 
✓ Apoiar ou realizar quando solicitado a manutenção e revisão dos equipamentos aspersores de 
inseticidas (frota estadual emunicipal); 
✓ Estabelecer estratégias de controle de vetor, de acordo com estrutura e cenário local, em 
conjunto com o município; 
✓ Estabelecer e aplicar o fluxo de informação do controle de vetor com as demais áreas técnicas; 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓ Realizar e apoiar capacitação de pessoal contratado pelo nível local para as ações de controle 
do vetor. 
✓ Analisar a produção e o lançamento no FORMSUS das especificidades encontradas quando das 
inspeções sanitárias relacionadas ao controle do vetor; 
✓ Organização das equipes de controle do vetor: número de profissionais e capacitação dos 
mesmos, bem como necessidade de equipamentos e veículos; 
✓ Intensificação das ações de controle de vetor: identificação de áreas com maior infestação, 
distribuição de Pontos Estratégicos e Imóveis Especiais; 
✓ Realização do controle de criadouros a partir da notificação do caso suspeito, considerando o 
período de viremia e local provável de infecção; 
✓ Controle de Vetores para análises conjuntas de cenários de potenciais riscos à proliferação 
vetorial, tais como: abastecimento de água, coleta de resíduos e rede de esgoto; 
✓ Avaliar os relatórios de supervisão e/ou sistemas de informação; 
✓ Distribuir insumos para as atividades de controle vetorial; 
✓ Disponibilizar EPIs para operadores de equipamento e motoristas que irão realizar a atividade 
de UBV pesado como: máscaras, óculos, luvas e protetores de ruídos; 
✓ Acionar os gestores para suprir eventuais deficiências na logística das ações. 
 
 
 
 
 
CENÁRIO 1 – SILENCIOSO 
ATENÇÃO AO PACIENTE 
 
 
✓ Apoiar a organização da rede de assistência para garantia de diagnóstico, atendimento integral 
de insumos estratégicos no atendimento aos pacientes com suspeita de dengue, chikungunya e 
Zika; SES (Nível Central e Regional); 
✓ Garantia de acesso aos protocolos de atendimentos dos casos, a toda rede de atenção; SES (Nível 
Central e Regional); 
✓ Identificar, junto ao ERS, profissionais de saúde municipais com necessidade de 
capacitação/atualização (quantitativos perfis e unidades de saúde onde atuam); SES (Nível 
Central e Regional); 
✓ Monitorar, junto ao ERS, os profissionais de saúde municipais capacitados (quantitativos perfis 
e unidades de saúde onde atuam); SES (Nível Central e Regional); 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓ Distribuir aos municípios os fluxogramas. SES (Nível Central e Regional); 
✓ Apoiar os municípios na estruturação de Unidades de Saúde para o acolhimento e a classificação 
de risco. 
✓ Acompanhar o quantitativo de medicamentos, equipamentos e insumos disponíveis nos 
municípios. SES (Nível Central e Regional) – CAF; 
✓ Desenhar a Rede de Atenção (referência e contra referência) identificando as unidades de saúde 
SES (Nível Central e Regional); 
✓ Pactuar nas CIRs e na CIB o desenho da rede proposto e a estruturação dos centros de 
reidratação. SES (Nível Central e Regional). 
 
 
CENÁRIO 1 – SILENCIOSO 
VIGILÂNCIA LABORATORIAL 
 
 
✓ Ajustar e/ou estabelecer fluxos de exames laboratoriais específicos (coleta do material no 
município, envio ao laboratório, liberação e devolução dos resultados), juntamente com o 
laboratório de referência em saúde pública (LACEM) e o município, que possibilite a 
identificação precoce do início da transmissão no nível local; 
✓ Solicitar os insumos via SIES/CGLAB/SES,MS de acordo com a expectativa demandada pela 
VE; 
✓ Manter o contrato com empresa de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos; 
✓ Manter o Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), em operação on line, de forma 
contínua para o cadastro de solicitação dos exames, liberação dos resultados e emissão dos 
relatórios; 
✓ Disponibilizar agenda de capacitação aos laboratórios dos municípios que apresentarem maiores 
incidência de casos e/ou que tenham sido selecionados durante as supervisões técnicas da 
REVISA; 
✓ Encaminhar amostras para laboratórios de referência nacional para exames de diagnóstico de 
Biologia Molecular (PCR), histopatológico e Imunohistoquimico, principalmente nos casos que 
evoluírem para óbito; 
 
 
 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
CENÁRIO 1 – SILENCIOSO 
COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL 
 
 
✓ Divulgar para a população em geral, informações sobre ocorrência de casos, índices de 
infestação, medidas de controle e outros, através dos meios de comunicação definidos pela SES; 
✓ Fornecer subsídios técnicos aos municípios para o desenvolvimento de ações de comunicação 
e mobilização social; 
✓ Estimular e propor ações de Mobilização contra o Aedes aegypti; 
✓ Desenvolvimento de ações de mobilização e comunicação social esclarecendo a população 
sobre a importância da oportunidade para a eliminação de criadouros existentes. 
 
 
TODOS 
 
✓ Participar das salas de situação no nível local quando solicitado, como apoio técnico para a 
adoção de medidas que visem a interrupção da transmissão, bem como para apoio na avaliação 
do cenário local e implantação de medidas propostas no plano de contingência municipal; 
✓ Supervisionar das atividades de rotina desenvolvidas pelos municípios, nas áreas de interesse 
do programa: vigilância, controle de vetores, assistência ao paciente e mobilização social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
CENÁRIO 2 – RISCO INICIAL 
 
 
Nesse cenário, as ações deverão ser estabelecidas com o objetivo de evitar que a transmissão 
persista e ultrapasse os limites esperados de incidência para o município, além de reduzir a ocorrência 
de casos graves e óbitos. 
 
 AÇÃO PERMANENTE: Salas de situação estadual, nível central e regional. 
 AÇÕES DE DESTAQUE: Vigilância epidemiológica, laboratorial, sanitária, controle de 
 vetores e organização da assistência. 
 
 
 
 
 
 
AÇÕES ESTADUAIS 
 
CENÁRIO 2 – RISCO INICIAL 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
 
 
✓ Realizar supervisão das atividades de rotina desenvolvidas pelos escritórios regionais - ERS, 
nas áreas de interesse do programa, vigilância, controle de vetores, assistência ao paciente e 
mobilização social; 
✓ Acompanhar a evolução dos indicadores epidemiológicos para o monitoramento dos cenários 
de risco e transmissão, acima descritos; 
✓ Consolidar as informações epidemiológicas regionalmente, para discuti-las e divulgá-las nas 
reuniões das salas de situação regionais para monitoramento do cenário no estado; 
✓ Emitir alertas regionais ou diretamente aos municípios, de acordo com a análise dos indicadores, 
durante a realização das salas de situação, com adoção de apresentação padronizada com os 
dados de interesses; 
✓ Estabelecer em salas de situação, estadual e regional, a prioridade no apoio aos municípios, 
sempre considerando a distribuição espacial dos casos prováveis e confirmados, para as 
atividades de controle do vetor; 
✓ Apoiar a realização de treinamentos in loco-regionais para o manejo clínico do caso de dengue, 
Chikungunya e Zika esclarecendo e disponibilizando os protocolos; 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓ Acompanhar se os protocolos e fluxos estão sendo seguidos e utilizados; 
✓ Apoiar de forma complementar os ERS e SMS na investigação dos casos graves e óbitos por 
dengue, Chikungunya e Zika e utilizar a informação para a melhoria na assistência ao doente; 
✓ Acompanhar o desenvolvimento de ações municipais consideradas estratégicas para esse 
cenário; 
✓ Acompanhar a alimentação dos dados no SINAN se estão sendo de forma oportuna; 
✓ Realização de reuniões de sala de situação local para análise conjunta da situação 
epidemiológica, com o objetivo de desenvolverações para interrupção da transmissão, de 
acordo com o proposto nos planos de contingência municipal; 
✓ Acompanhamento dos indicadores locais, presentes no plano de contingência ERS e municipal, 
para identificar o cenário local, com divulgação nas salas de situação inloco-regional; 
✓ Utilização da notificação de casos graves e óbitos como instrumento que subsidie a análise 
epidemiológica oportuna pelo estado e pelo município; 
✓ Investigação de óbitos baseada em três pontos críticos: gestão, capacitação e acesso, para ajustes 
na organização de serviços e nos protocolos de manejo clínico do paciente; 
✓ Adoção dos protocolos de atendimento, observando medidas para identificar a gravidade por 
dengue. 
 
 
CENÁRIO 2 – RISCO INICIAL 
CONTROLE DE VETOR 
 
✓ Avaliar a efetividade do bloqueio de transmissão em amostra de municípios acima de 100 mil 
habitantes; 
✓ Gerenciar a logística de distribuição de inseticidas e equipamentos; 
✓ Realizar e/ou apoiar a capacitação de pessoal dos municípios para ações de intensificação e de 
controle de transmissão; 
✓ Estabelecer estratégias de controle de vetor, de acordo com estrutura e cenário local, em 
conjunto com o município; 
✓ Acompanhar os níveis de infestação e propor ações para redução de criadouros potenciais; 
✓ Desenvolvimento de ações de controle de criadouros e alados de forma oportuna; 
✓ Manutenção da frequência das vistorias em imóveis de risco; 
✓ Manutenção das ações de redução de pendências de imóveis fechados; 
✓ Garantia do estoque estratégico de insumos; 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓ Participar das reuniões da sala de situação e demandar dados entomológicos e ambientais para 
analise e encaminhamentos. 
✓ Atualização dos profissionais dos municípios ACE; 
✓ Distribuir insumos para as atividades do controle vetorial, atentando para as responsabilidades 
de cada ente. 
✓ Coordenar o plano de ação de controle vetorial em áreas conurbadas. 
✓ 
 
CENÁRIO 2 – RISCO INICIAL 
ATENÇÃO AO PACIENTE 
 
✓ Orientar e acompanhar a organização da assistência pública e privada nos municípios para o 
atendimento dos casos suspeitos; 
✓ Monitoramento do fluxo de pacientes nas portas de entrada dos serviços e equipamentos de 
saúde, com o objetivo de identificar o momento oportuno de desenvolver as ações planejadas 
em caso de superlotação; 
✓ Avaliação da capacidade de absorção da demanda pela assistência do município; 
✓ Apoiar atualização em serviço dos profissionais de saúde da rede de serviços; 
✓ Definir fluxos assistenciais por região de saúde; 
✓ Apoiar os municípios na estruturação de Unidades de Saúde para o acolhimento e a classificação 
de risco, hidratação oral, cartão do paciente de acompanhamento, insumos e medicamentos; 
✓ Acompanhar as solicitações de internação para dengue, Zika e Chikungunya e encaminhar os 
dados para a vigilância epidemiológica; 
✓ Participar da análise dos fatores determinantes do óbito e retroalimentar as unidades e 
secretarias municipais para uma resposta rápida; 
✓ Monitorar a notificação de casos graves pelo serviço de regulação assistencial; 
✓ Designar representantes para participar da sala de situação (estadual e regional) e apresentar 
informações pertinentes à assistência. 
 
 
CENÁRIO 2 – RISCO INICIAL 
VIGILÂNCIA LABORATORIAL 
 
 
✓ Garantir agilidade no fluxo dos exames laboratoriais pré-estabelecidos, para avaliação da 
situação epidemiológica; 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓ Solicitar os insumos via SIES/CGLAB/MS e SES, MT de acordo com a expectativa demandada 
pela VE; 
✓ Manter o contrato com empresa de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos; 
✓ Articular e manter em alerta o sistema para que mantenha de forma contínua o cadastro de 
solicitação dos exames, liberação dos resultados e emissão dos relatórios; 
✓ Disponibilizar informações e participar da Sala de Situação; 
✓ Alertar a referência nacional sobre o incremento na demanda de amostras a serem enviadas; 
✓ A partir da demanda, providenciar a logística de transporte da amostra via correio. 
 
 
CENÁRIO 2 – RISCO INICIAL 
COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO 
 
 
✓ Manter articulação permanente entre as áreas técnicas e de comunicação para a produção de 
material informativo; 
✓ Divulgar as ações de prevenção e controle por meio de interlocutores definidos pela SES; 
✓ Articulação permanente com as áreas de comunicação, informando sobre o cenário de risco e 
epidemiológico e contribuindo para a produção do material de divulgação. 
 
TODOS 
 
✓ Participar das salas de situação no nível local quando solicitado, como apoio técnico para a 
adoção de medidas que visem a interrupção da transmissão, bem como para apoio na avaliação 
do cenário local e implantação de medidas propostas no plano de contingência municipal, como 
unidades de hidratação, por exemplo; 
✓ Acompanhar o desenvolvimento de ações municipais consideradas estratégicas para esse 
cenário; 
✓ Acompanhar se os protocolos e fluxos estão sendo seguidos; 
✓ Realizar supervisão das atividades de rotina desenvolvidas pelos municípios, nas áreas de 
interesse do programa: vigilância, controle de vetores, assistência ao paciente e mobilização 
social; 
 
 
 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
CENÁRIO 3 – RISCO MODERADO 
 
 
Nesse cenário, os municípios deverão rever suas ações de rotina e incrementar por ações de 
contingência que proporcionem atendimento adequado aos pacientes, principalmente os que apresentem 
risco de gravidade, minimizando a ocorrência de óbitos. Anexo a este plano, apresentamos os parâmetros 
para implantação de unidades de hidratação. 
 
AÇÃO PERMANENTE: Salas de situação estadual, nível central e regional 
AÇÕES DE DESTAQUE: Adequação da assistência e comunicação social. 
 
 
 
 
AÇÕES ESTADUAIS 
 
CENÁRIO 3 – RISCO MODERADO 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
 
✓ Análises epidemiológicas e entomológicas regionais para subsidiar os municípios; 
✓ Reforçar a orientação sobre o manejo clínico da Dengue, Chikungunya e Zika; 
✓ Apoiar a investigação de óbitos baseada nos três pontos críticos: gestão, capacitação e acesso, 
para ajustes na organização de serviços e dos protocolos de manejo clínico dos pacientes; 
✓ Estabelecer nas Salas de Situação a prioridade no apoio aos municípios nas atividades de 
organização de serviços de saúde e assistência ao paciente com suspeita de dengue, 
Chikungunya e Zika; 
✓ Monitorar a ocorrência de casos novos em municípios com baixa transmissão; 
✓ Acompanhar a alimentação do SINAN com os dados de notificação de maneira oportuna; 
✓ Participação ativa nas salas de situação regionais; 
✓ Sala de situação local ativa, com intensificação da frequência, para análise conjunta da situação 
epidemiológica, com o objetivo de avaliar o momento oportuno de desencadear as ações 
propostas nos planos de contingência municipal; 
✓ Monitorar a ocorrência de casos novos em áreas com baixa transmissão; 
✓ Acompanhamento dos indicadores locais, presentes no plano de contingência municipal, para 
identificar o cenário local, com divulgação nas salas de situação; 
✓ Utilização da notificação de casos graves e óbitos como instrumento que subsidie a análise 
epidemiológica oportuna pelo estado e pelo município; 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓ Investigação de óbitos baseada nos três pontos críticos: gestão, capacitação e acesso, para 
ajustes na organização de serviços e nos protocolos de manejo clínico do paciente. 
 
 
CENÁRIO 3 – RISCO MODERADO 
CONTROLE VETOR 
 
 
✓ Acompanhar o Desenvolvimento de ações de controle de criadouros e alados de forma oportuna; 
✓ Manutenção da frequência das vistorias em imóveis de risco; 
✓ Realizar análises em conjunto com as SMS das estratégias de controle de vetores propostaspara 
o cenário vivido; 
✓ Avaliar estratégias de controle de vetores propostas para o cenário vivido; 
✓ Avaliar a efetividade do bloqueio de transmissão em amostra de municípios acima de 100 mil 
habitantes; 
✓ Gerenciar a logística de distribuição de inseticidas e equipamentos; 
✓ Apoiar a capacitação de pessoal contratado pelos municípios para ações de intensificação e de 
controle de transmissão; 
✓ Avaliar a efetividade do bloqueio de transmissão em amostra de municípios acima de 100 mil 
habitantes; 
✓ Gerenciar a logística de distribuição de inseticidas e equipamentos; 
✓ Apresentar avaliação de dados entomológicos e ambientais, na sala de situação; 
✓ Análise e parecer de solicitações para utilização de UBV pesado dos dados conforme a Portaria 
GAB/SES 058/2012; 
✓ Apoiar a execução das ações de UBV pesado; 
✓ Coordenar as ações de controle vetorial em áreas conturbadas; 
✓ Buscar apoio e intensificar as ações intersetoriais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
CENÁRIO 3 – RISCO MODERADO 
ATENÇÃO AO PACIENTE 
 
 
✓ Reforçar a orientação sobre o manejo clínico da Dengue, Chikungunya e Zika; 
✓ Apoiar municípios na implantação e monitoramento das unidades de hidratação; 
✓ Apoiar tecnicamente os níveis regional e municipal, na organização dos serviços de saúde diante 
de um aumento no número de casos; 
✓ Avaliação da necessidade de implantação de soro de hidratação oral nas unidades de 
atendimento; 
✓ Verificar abastecimento das unidades de hidratação implantadas, com insumos necessários e 
suficientes para o atendimento dos casos: soro de hidratação oral, equipo, escalpe, 
medicamentos, cadeira de hidratação, suporte de soro etc.; 
✓ Emitir relatório diário com as solicitações de internação para dengue, Zika e chikungunya e 
encaminhar os dados para a vigilância epidemiológica; 
✓ Monitorar a notificação dos casos graves por meio de serviço de regulação assistencial; 
✓ Participar da análise dos fatores determinantes do óbito por arboviroses e retroalimentar as 
unidades e secretarias municipais para uma resposta rápida; 
✓ Designar representantes para participar da sala de situação (estadual e regional) e apresentar 
informações pertinentes à assistência. 
✓ Apoiar os municípios na estruturação de centros de hidratação e na contratualização de leitos 
adicionais para internação dos casos graves de dengue; 
✓ Definir fluxos assistenciais por região de saúde, conforme necessidade de ampliação de 
Recursos Humanos, leitos e dos centros de hidratação (insumos, equipamentos e 
medicamentos). 
 
CENÁRIO 3 – RISCO MODERADO 
COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO 
 
 
✓ Realizar supervisão das atividades de rotina desenvolvidas pelos municípios, nas áreas de 
interesse do programa, vigilância, controle de vetores, assistência ao paciente e mobilização 
social; 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓ Convocar coletivas de imprensa para que os interlocutores da SES informem sobre o cenário 
epidêmico e as medidas de proteção e controle necessárias a serem adotadas por gestores e pela 
população; 
✓ Intensificar a divulgação de sinais e sintomas da dengue, Chikungunya e Zika (conforme 
situação presente), para a população em geral, nas diversas mídias; 
✓ Apoiar o município na comunicação à população sobre a implantação de unidades de hidratação, 
quando for o caso, informando seu endereço, horário de funcionamento e esclarecendo os 
serviços que ali serão prestados; 
✓ Divulgar amplamente para a população dados epidemiológicos, laboratoriais e entomológicos 
por meio de Boletins Informativos; 
✓ Manter articulação permanente com as áreas de comunicação, informando sobre o cenário 
epidemiológico e contribuindo para a produção do material de divulgação; 
✓ Acompanhar o desenvolvimento de ações municipais consideradas estratégicas para esse 
cenário, a saber: 
✓ Divulgação de informação para a população com destaque para os sinais e sintomas de dengue, 
Chikungunya e Zika e de suas formas graves, conforme cenário epidemiológico presente; 
✓ Informação à população sobre o atendimento das arboviroses nos diversos equipamentos de 
saúde, de acordo com a gravidade do caso; 
✓ Comunicação à população sobre a implantação de unidades de hidratação, quando for o caso, 
informando endereço, horário de funcionamento e esclarecendo os serviços que ali serão 
prestados; 
✓ Utilização das mídias locais e regionais para a comunicação social. 
 
 
 
CENÁRIO 3 – RISCO MODERADO 
VIGILÂNCIA LABORATORIAL 
 
 
 
✓ Solicitar os insumos via SIES/CGLAB/MS e SES, MT de acordo com a expectativa demandada 
pela VE; 
✓ Manter o contrato com empresa de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos; 
✓ Articular e manter em o sistema, para que mantenha de forma contínua para o cadastro de 
solicitação dos exames, liberação dos resultados e emissão dos relatórios; 
✓ Disponibilizar informações e participar da Sala de Situação; 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓ Alertar a referência nacional sobre o incremento na demanda de amostras a serem enviadas; 
✓ A partir da demanda, providenciar a logística de transporte da amostra via correio. 
 
TODOS 
 
 
 
✓ Realizar supervisão das atividades de rotina desenvolvidas pelos municípios, nas áreas de 
interesse do programa, vigilância, controle de vetores, assistência ao paciente e mobilização 
social; 
✓ Participação ativa das salas de situação regionais e intensificação das salas de situação 
municipal, articulando todas as áreas envolvidas com as arboviroses; 
✓ Realizar supervisão das atividades de rotina desenvolvidas pelos municípios, nas áreas de 
interesse do programa, vigilância, controle de vetores, assistência ao paciente e mobilização 
social; 
✓ Solicitação de apoio técnico e de recursos do estado, sempre que necessário; 
✓ Participação ativa das salas de situação regionais e intensificação das salas de situação 
municipal, articulando todas as áreas envolvidas com as arboviroses; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
CENÁRIO 4 – ALTO RISCO 
 
 
Nesse cenário as ações deverão ser estabelecidas considerando a substituição de parte das ações 
de rotina por ações emergenciais e de contenção, com o objetivo de evitar que a transmissão , já 
epidêmica, tenha como consequências alta morbimortalidade. 
 
 
AÇÃO PERMANENTE: Salas de situação regionais e municipais em atividade 
 
AÇÕES DE DESTAQUE: Intensificação das ações do cenário 3, priorizando a organização da 
 assistência aos pacientes. 
 
 
 
AÇÕES ESTADUAIS 
 
CENÁRIO 4 – ALTO RISCO 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
 
 
✓ Apoiar a investigação de óbitos baseada nos três pontos críticos: gestão, capacitação e acesso, 
para ajustes na organização de serviços e nos protocolos de manejo clínico do paciente; 
✓ Acompanhar a alimentação das fichas de notificação no SINAN; 
✓ Acompanhar e orientar os municípios no processo de investigação de casos graves e óbitos; 
✓ Estabelecer nas Salas de Situação a prioridade no apoio aos municípios nas atividades de 
organização de serviços de saúde e assistência ao paciente com suspeita de dengue, Zika e 
Chikungunya; 
✓ Monitorar a ocorrência de casos novos em municípios com baixa transmissão; 
✓ Estabelecer em Salas de Situação a prioridade no apoio aos municípios nas atividades de 
combate ao vetor, considerando distribuição espacial dos casos; 
✓ Divulgar cenário epidemiológico, cuidados necessários e medidas tomadas pelo Estado para 
conter a transmissão e/ou o número de óbitos; 
✓ Divulgar amplamente para a população dados epidemiológicas, laboratoriais e entomológicas 
por meio de Boletins Informativos. 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓Manter articulação permanente com as áreas de comunicação, informando sobre o cenário 
epidemiológico e contribuindo para a produção do material de divulgação; 
✓ Intensificar a divulgação de sinais e sintomas da arboviroses nas diversas mídias; 
✓ Garantir a distribuição de material gráfico específico sobre sinais e sintomas de dengue, 
Chikungunya e Zika, incluindo as possíveis manifestações de gravidade a serem entregues aos 
pacientes pelos profissionais de saúde após suspeita diagnóstica; 
✓ Acompanhar o desenvolvimento de ações municipais consideradas estratégicas para esse 
cenário, a saber: 
✓ Salas de Situação ativa e frequentes, para análises conjuntas da situação, priorizando as ações 
de assistência, ocorrência de óbitos e subsequente investigação; 
✓ Monitorar a ocorrência de casos novos em municípios com baixa transmissão; 
✓ Investigação de óbitos baseada nos três pontos críticos: gestão, capacitação e acesso, para 
ajustes na organização de serviços e nos protocolos de manejo clínico do paciente. 
 
 
CENÁRIO 4 – ALTO RISCO 
CONTROLE VETOR 
 
 
✓ Avaliar a efetividade do bloqueio de transmissão em amostra de municípios acima de 100 mil 
habitantes; 
✓ Gerenciar a logística de distribuição de inseticidas e equipamentos; 
✓ Estabelecer em Salas de Situação a prioridade no apoio aos municípios nas atividades 
de combate ao vetor, considerando distribuição espacial dos casos; 
✓ Capacitar pessoal contratado pelos municípios para ações de intensificação e de controle de 
transmissão; 
✓ Monitorar a ocorrência de casos novos em municípios com baixa transmissão; 
✓ Ampliação do bloqueio controle de criadouros, a partir da notificação do caso, considerando o 
período de viremia e local provável de infecção; 
✓ Ampliação das ações de controle químico de alados; 
✓ Avaliação da necessidade de realizar bloqueio de transmissão veicular ou costal e monitorar os 
impactos dessa estratégia; 
✓ Apresentar avaliação de dados entomológicos e ambientais, na sala de situação; 
✓ Análise e parecer de solicitações para utilização de UBV pesado dos dados conforme a Portaria 
GAB/SES 058/2012; 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓ Apoiar a execução das ações de UBV pesado; 
✓ Coordenar as ações de controle vetorial em áreas conturbadas. 
 
 
CENÁRIO 4 – ALTO RISCO 
ATENÇÃO AO PACIENTE 
 
 
✓ Apoiar municípios na implantação e monitoramento das unidades de hidratação; 
✓ Implantação das ações previstas em plano de contingência para a assistência, definido em 
cenário anterior; 
✓ Monitoramento da rotina das redes assistenciais, revendo prioridades de regiões onde a 
capacidade de atendimento adequado dos casos tenha sido extrapolada; 
✓ Abastecimento das unidades de saúde com insumos suficientes para o atendimento dos casos; 
✓ Monitoramento do funcionamento das unidades de hidratação, caso estejam implantadas, e 
avaliação da necessidade de permanência ou desativação da mesma; 
✓ Emitir relatório diário com as solicitações de internação para dengue e encaminhar os dados 
para a vigilância epidemiológica; 
✓ Monitorar a notificação dos casos graves por meio de serviço de regulação assistencial; 
✓ Participar da análise dos fatores determinantes do óbito por dengue e retroalimentar as unidades 
e secretarias municipais para uma resposta rápida; 
✓ Designar representantes para participar da sala de situação (estadual e regional) e apresentar 
informações pertinentes à assistência; 
✓ Apoiar os municípios na estruturação de centros de hidratação para dengue e na contratualização 
de leitos adicionais para internação dos casos graves de dengue; 
✓ Definir fluxos assistenciais por região de saúde, conforme necessidade de ampliação de 
Recursos Humanos, leitos e dos centros de hidratação (insumos, equipamentos e 
medicamentos); 
 
 
 
 
 
 
 
CENÁRIO 4 – ALTO RISCO 
VIGILÂNCIA LABORATORIAL 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Solicitar os insumos via SIES/CGLAB/MS e SES,MT de acordo com a expectativa demandada 
pela VE; 
✓ Manter o contrato com empresa de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos; 
✓ Articular e manter em alerta a equipe do CPD Hemocentro para que mantenha de forma contínua 
para o cadastro de solicitação dos exames, liberação dos resultados e emissão dos relatórios; 
✓ Disponibilizar informações e participar da Sala de Situação; 
✓ Alertar a referência nacional sobre o incremento na demanda de amostras a serem enviadas; 
✓ A partir da demanda, providenciar a logística de transporte da amostra via correio; 
✓ Participar da Sala de Situação; 
✓ Alertar a CGLAB/CENADI e SES,MT sobre a possibilidade/necessidade de incremento no 
envio de kits e insumos para a realização dos exames; 
✓ Estabelecer plantões em finais de semana, caso seja necessário; 
✓ Manter a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos; 
✓ Manter o Sistema Gerenciador de ambiente Laboratorial (GAL), em operação on line; 
✓ Encaminhar amostras para laboratórios de referência nacional. 
 
 
CENÁRIO 4 – ALTO RISCO 
COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL 
 
 
✓ Estimular municípios a realizarem ações de mobilização social; 
✓ Convocar coletivas de imprensa para que os interlocutores da SES informem sobre o cenário 
epidêmico e as medidas de proteção e controle necessárias a serem adotadas por gestores e 
pela população; 
✓ Intensificar a divulgação de sinais e sintomas da arboviroses nas diversas mídias; 
✓ Garantir a distribuição de material gráfico específico sobre sinais e sintomas de dengue, 
Chikungunya e Zika, incluindo as possíveis manifestações de gravidade a serem entregues aos 
pacientes; 
✓ Acompanhar o desenvolvimento de ações municipais consideradas estratégicas para esse 
cenário; 
✓ Interlocução frequente com equipe técnica do nível regional do estado; 
 
✓ Divulgação de informação à população sobre cenário epidemiológico: cuidados necessários e 
medidas de controle realizadas pela equipe municipal para conter a transmissão e/ou ocorrência 
de óbitos; 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
✓ Fluxo permanente de informação para a população, com destaque para os sinais e sintomas da 
dengue e da dengue grave; como está acima: 
✓ Divulgação de informação para a população com destaque para os sinais e sintomas de dengue, 
Chikungunya e Zika e de suas formas graves, conforme cenário epidemiológico presente; 
✓ Orientação à população sobre os diversos equipamentos de saúde, incluindo relação das 
unidades a qual recorrer de acordo com a gravidade do caso; 
✓ Utilização das mídias locais e regionais para a comunicação social. 
 
TODOS 
 
✓ Realizar supervisão das atividades desenvolvidas pelos municípios, nas áreas de interesse do 
programa, vigilância, controle de vetores, assistência ao paciente e mobilização social; 
✓ Participação ativa das salas de situação regionais e intensificação das salas de situação 
municipal, articulando todas as áreas envolvidas com as arboviroses; 
✓ Interlocução frequente com equipe técnica do nível regional do estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
12.0 ACIONAMENTO DO CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA EM 
SAÚDE PÚBLICA (COES) 
 
O COES será acionado quando no cenário de alto risco, as ações estabelecidas 
emergenciais e de contenção não derem resposta ao o objetivo de evitar que a transmissão, já 
epidêmica, tenha como consequências alta morbimortalidade. 
O Secretário de Estado da Saúde é o responsável pela ativação do COES, com base no 
parecer técnico conjunto emitido em sala de situação. 
 O COES deve responder de forma oportuna e proporcional a situação de emergência de 
acordo com o presente cenário, realizando o planejamento, organização, coordenação, 
avaliação e execução das ações de resposta. 
 O COES uma vezativado deve atuar de forma eficiente e eficaz para organizar a 
resposta à emergência. A partir da identificação do nível de ativação do COES serão definidas 
às necessidades técnicas e organizacionais para a reposta ao cenário. 
 
 São responsabilidades do COES: 
 
I. Estabelecer o comando frente a situação de emergência; 
II. Análise e avaliação de informações relevantes para nortear a tomada de decisão nas 
operações de reposta; 
III. Estabelecimento das prioridades de resposta; 
IV. Coordenação das operações iniciais e imediatas; 
V. Gestão financeira, logística e de pessoas para responder a emergência; 
VI. Preparar para a possibilidade de evolução do evento; 
VII. Desenvolver a comunicação de risco para população e atores envolvidos; 
VIII. Produzir informações relevantes para os atores envolvidos na emergência; 
IX. Articulação entre as diversas áreas da esfera municipal, estadual e federal envolvidas na 
resposta e com outras instituições; 
X. Coordenação da avaliação pós-evento (lições aprendidas). 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
13.0 SALA DE SITUAÇÃO 
 
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), e o Ministério da Saúde (MS) 
a sala de situação são espaços físicos e/ou virtuais onde as informações de saúde são analisadas 
por uma equipe técnica intersetorial de monitoramento e coordenação de respostas em saúde e 
com aplicação de diversos métodos para lidar com emergências de saúde pública, como 
epidemias de dengue, que impactam na saúde. 
A sala de situação tem como objetivo planejar e monitorar condições de saúde nos diversos 
níveis de gestão. A ativação da sala tem como objetivo estabelecer estratégias para reduzir o 
número de casos graves e evitar óbitos por arboviroses no estado, além de monitorar e analisar 
a situação das emergências em saúde, com ênfase em dengue grave, dengue com sinais de 
alarme para orientar o planejamento execução e desencadear ações oportunas. 
 
13.1. OPERACIONALIZAÇÃO DA SALA DE SITUAÇÃO 
 
• Nesse ambiente deve ser analisado o perfil dos óbitos por arbovírus; 
• Monitorar e disponibilizar oportunamente os resultados de diagnósticos laboratoriais 
específicos; 
• Alertar, orientar e fortalecer o apoio técnico, operacional e logístico às esferas de gestão, 
vigilância e atenção à saúde para as ações no enfrentamento dos casos graves e óbitos por 
arboviroses; 
• Identificar as fragilidades existentes na rede de atenção e estabelecer estratégias para seu 
fortalecimento; 
• Fomentar o acesso do paciente para reduzir casos graves das doenças através de estratégias 
específicas na rede de atenção à saúde; 
• Realizar difusão da informação sobre a situação e prevenção das arboviroses, com variadas 
estratégias de comunicação para fortalecer a resposta no território, para o setor saúde e para 
a população em geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
14.0 COMITE INTERSETORIAL 
 
Deve ser formado por uma equipe intersetorial e multidisciplinar para centralizar, 
coordenar e direcionar as ações e campanhas, garantindo a prevenção e controle do evento. 
O Comitê Intersetorial para ações de controle do Aedes aegypti, é um espaço de gestão 
intersetorial que tem como objetivo gerenciar e monitorar a intensificação das ações de 
mobilização e controle do mosquito Aedes aegypti pelas Secretarias Municipais de Saúde. 
Nesse lugar, são elaboradas estratégias para monitorar e analisar atividades, acompanhar e 
discutir dados acerca do comportamento das doenças, para disseminação de informações e 
execução de atividades específicas. 
O Comitê Intersetorial deve ser implantado por todos os municípios infestados pelo Aedes 
aegypti, que devem ampliar a frequência das reuniões e atividades a partir da identificação dos 
primeiros casos das doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
15.0 CONTATO TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELAS AÇÕES. 
 
Superintendente da Vigilância em Saúde (SUVSA) 65 36135368 
Alessandra Cristina F. de Moraes suais@ses.mt.gov.br 
Centro de Informações Estratégicas (CIEVS/MT) – 0800 6471201 
Tatiana Helena Belmonte notifica@ses.mt.gov.br 
Coordenadora da Vigilância Epidemiológica (VE) - (65) 36135381 
Janaina Pauli- gevepi@ses.mt.gov.br 
Equipe técnica da Vigilância Epidemiológica 
RT das Arboviroses Urbanas Dengue-Zika e Chikungunya- (65) 36135382 
Cecilia Cintra dos Reis -dengue@ses.mt.gov.br 
Gerente de Doenças e Agravos Endêmicos – 65 3613-5381 
Alba Valeria de Melo - gevepi@ses.mt.gov.br 
Coordenadora da Vigilância Ambiental (VA) – 65 3613-5382 
Marlene da Costa Barros- covam@ses.gov.br 
Gerente controle do vetor - (65)3613-5366 
Fernanda covam@ses.gov.br 
Equipe Técnica do controle do vetor - (65)3613-5366 
 Vilma Juscineide de Souza - covam@ses.gov.br 
Superintendente (SAS) -65 36135414 
Regina Paula de Oliveira Costa - suais@ses.mt.gov.br 
Gerente Estratégia Saúde da Família – 65 3613-5338 
Alessandra Stefan Pottratz - coatba@ses.mt.gov.br 
Coordenadora do Lacen – (65) 36237010 
Daniele Ribatski da Silva mtl@ses.mt.gov.br 
 
 
 
 
 
 
mailto:suais@ses.mt.gov.br
mailto:notifica@ses.mt.gov.br
mailto:gevepi@ses.mt.gov.br
mailto:dengue@ses.mt.gov.br
mailto:gevepi@ses.mt.gov.br
mailto:covam@ses.gov.br
mailto:covam@ses.gov.br
mailto:covam@ses.gov.br
mailto:coatba@ses.mt.gov.br
mailto:mtl@ses.mt.gov.br
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
16.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância 
Epidemiológica. Diretrizes Nacionais para a prevenção e controle de epidemias de dengue. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção á Saúde. Diretrizes para a organização 
dos serviços de atenção à saúde em situação de aumento de casos ou de epidemia de dengue. 
Secretaria de Atenção à Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 1.. ed. – Brasília : Ministério da 
Saúde, 2013. 
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento das Doenças 
Transmissíveis. Plano de Contingência Nacional para Epidemias de Dengue Brasília: 
Ministério da Saúde, 2015. 
SÃO PAULO, Secretaria Estadual de Saúde. PLANO DE CONTINGENCIA PARA 
ARBOVIROSES NO ESTADO DE SÃO PAULO. SMSSP/2017. 
MATO GROSSO, PLANO DE CONTINGÊNCIA DA DENGUE DO ESTADO DO MATO 
GROSSO (2015-2016) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
17.0 ANEXOS 
 
1. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo-de-invest-obitos-por-arbovirus-
dengue-zika-chikv.pdf. 
https://drive.google.com/file/d/1uCHTfT9vCVS0lVQT1opTVbFYAo-
zdrOQ/view?usp=share_link 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://drive.google.com/file/d/1uCHTfT9vCVS0lVQT1opTVbFYAo-zdrOQ/view?usp=share_link
https://drive.google.com/file/d/1uCHTfT9vCVS0lVQT1opTVbFYAo-zdrOQ/view?usp=share_link
 
Secretaria Adjunta de Atenção e Vigilância em Saúde

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