Grátis
142 pág.

Denunciar
4.6 de 5 estrelas









24 avaliações
Enviado por
Welker Denner
4.6 de 5 estrelas









24 avaliações
Enviado por
Welker Denner
Pré-visualização | Página 24 de 30
fator A com o j-ésimo nível do fator B; α i é o efeito do i-ésimo nível do fator A no valor observado Yijk; Capítulo 9 – Experimentos Fatoriais _____________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 102 β j é o efeito do j-ésimo nível do fator B no valor observado Yijk (αβ) ; ij e é o efeito da interação do i-ésimo nível do fator A com o j-ésimo nível do fator B; ijk é o erro associado a observação Yijk . Para um experimento fatorial instalado segundo o DBC, com K blocos, o modelo estatístico seria: Yijk = m + αi + β j + (αβ)ij + ωk + e em que, ijk ωk é o efeito do k-ésimo bloco na observação Yijk . 9.6 - Análise de Variância A análise de variância de um experimento fatorial é feita desdobrando-se a soma de quadrados de tratamentos nas partes devido aos efeitos principais de cada fator e na parte devido à interação entre os fatores. O quadro a seguir apresenta como seria a análise de um experimento fatorial, com 2 fatores A e B, com I e J níveis, respectivamente, e K repetições, instalado segundo o DIC. As fórmulas para a obtenção das somas de quadrados são as seguintes: CRP 194 – Estatística Experimental – 2011/II _____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Prof. Carlos Eduardo Magalhães dos Santos 103 O quadro abaixo apresenta como seria a análise de um experimento fatorial, com 2 fatores A e B, com I e J níveis, respectivamente, e K repetições (ou blocos), instalado segundo o DBC. Nesta situação, em que, Conforme apresentado nas duas tabelas anteriores, na análise dos dados oriundos de um experimento fatorial, para os dois tipos de delineamentos, deve-se inicialmente proceder ao teste F para a interação entre os fatores. As hipóteses para o teste F da interação são: H0: Os fatores A e B atuam independentemente sobre a variável resposta em estudo (Devem se estudar os fatores isoladamente). Capítulo 9 – Experimentos Fatoriais _____________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 104 Ha O resultado deste teste F para a interação indica como as comparações dos níveis de um fator devem ser realizadas. Temos dois resultados possíveis para o teste F da interação os quais serão apresentados a seguir. : Os fatores A e B não atuam independentemente sobre a variável resposta em estudo (Deve-se proceder ao desdobramento, estudando por um teste de média o fator dentro de um nível do outro fator). 9.6.1 - Interação não-significativa Este caso ocorre quando a hipótese H0 Portanto recomenda-se que as comparações dos níveis de um fator sejam feitas de forma geral em relação ao outro fator, ou seja, independente dos níveis outro fator. O passo seguinte na análise estatística dos dados experimentais é proceder ao teste F para cada fator como ilustrado na tabela apresentada a seguir para o caso do DBC. para a interação entre os fatores não é rejeitada. Este resultado implica que os efeitos dos fatores atuam de forma independente. As hipóteses para realizar o teste F para os efeitos principais são Fator A H0: mA1 = mA2 = ... = mAI ou seja, todos os possíveis contrastes entre as médias dos níveis do fator A, são estatisticamente nulos, ao nível de probabilidade em que foi executado o teste. CRP 194 – Estatística Experimental – 2011/II _____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Prof. Carlos Eduardo Magalhães dos Santos 105 Ha: não H0 ou seja, existe pelo menos um contraste entre as médias dos níveis do fator A, que é estatisticamente diferente de zero, ao nível de probabilidade em que foi executado o teste. Fator B H0: mB1 = mB2 = ... = mBJ H ou seja, todos os possíveis contrastes entre as médias dos níveis do fator B, são estatisticamente nulos, ao nível de probabilidade em que foi executado o teste. a: não H0 ou seja, existe pelo menos um contraste entre as médias dos níveis do fator B, que é estatisticamente diferente de zero, ao nível de probabilidade em que foi executado o teste. Se os fatores A e B forem qualitativos, e o teste F para A e/ou B, for não significativo, a aplicação do teste de médias é desnecessária. Se o teste F for significativo, para A e/ou B, aplica-se um teste de médias para comparar os níveis do fator. As estimativas das médias dos níveis dos fatores são obtidas por Para realizar o teste de Tukey para comparar as medias dos níveis dos fatores em teste temos que usar Para o teste de Duncan temos que usar Capítulo 9 – Experimentos Fatoriais _____________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 106 Em que nA e nB As hipóteses para os testes Tukey e Duncan para comparar as médias dos níveis dos fatores são são os números de médias ordenadas abrangidas pelo contraste sendo testados. Fator A → H0: mAi = mAu versus Ha: mAi ≠ mAu Fator B → H para i ≠ u = 1, 2, 3, ... , I 0: mBj = mBu versus Ha : mBj ≠ mBu para j ≠ u = 1, 2, 3, ... , J Para a aplicação do teste t temos que usar Em que CA = a1mA1 + a2mA2 + ... + aImAI C e B = b1mB1 + b2mB2 + ... + bIm BJ Para a aplicação do teste Scheffé para testar os contrastes YA e YB temos que usar As hipóteses para os testes de Scheffé e t para testar os contrastes são Fator A → H0: CA = 0 versus Ha : CA Fator B → H ≠ 0 0: CB = 0 versus Ha : CB ≠ 0 CRP 194 – Estatística Experimental – 2011/II _____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Prof. Carlos Eduardo Magalhães dos Santos 107 Exemplo: Analizar os dados do fatorial 2 x 3, decorrente de 6 repetições , resumidos no quadro de interações e ANOVA, aplicar teste de Duncan se for necessário para α = 1%. A B Totais de Ai B B1 B2 3 A 20,3 (6) 1 21,4 20,9 62,6 (18) A 21,4 (6) 2 22,3 35,6 79,3 (18) Totais de B 41,7 (12) j 43,7 56,5 141,9 (36) ∑ = 814,56y2ijk Analizar os dados do fatorial 3 x 4, com 3 repetições resumidos no quadro de ANOVA. ANOVA F.V. G.L. S.Q. Q.M. F Fator R Fator E Interação R x E Tratamento Bloco Resíduo 36,278 Total ∑ = 314yijk Totais de tratamentos R E 1 2 3 4 1 25,4 27,8 29,6 31,4 2 23,1 25,0 27,2 29,6 3 20,5 22,8 24,8 26,8 Caso seja necessário, proceder a comparação de médias pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. 9.6.2 - Interação significativa Este caso ocorre quando a hipótese H0 para a interação entre os fatores é rejeitada. Este resultado implica que os efeitos dos fatores atuam de forma dependente. Neste caso as comparações entre os níveis de um fator levam em Capítulo 9 – Experimentos Fatoriais _____________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 108 consideração o nível do outro fator, pois o resultado significativo para a interação indica que o efeito de um fator depende do nível do outro fator. Portanto, não é recomendado realizar