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o teste F para cada fator isoladamente tal como foi apresentado para o caso da interação não-significativa. O procedimento recomendado é realizar o desdobramento do efeito da interação. Para realizar este desdobramento deve-se fazer uma nova análise de variância em que os níveis de um fator são comparados dentro de cada nível do outro fator, tal como apresentado nas tabelas a seguir. Desdobramento para comparar os níveis de A dentro de cada nível de B, ou seja, estudar A/B As hipóteses para testar as fontes de variação da tabela acima, para j=1, 2, 3, ..., J, são H0: mA1/Bj = mA2/Bj = ... = m H AI/Bj a: não H Desdobramento para comparar os níveis de B dentro de cada nível de A, ou seja estudar B/A 0 CRP 194 – Estatística Experimental – 2011/II _____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Prof. Carlos Eduardo Magalhães dos Santos 109 As hipóteses para testar as fontes de variação da tabela acima, para i=1, 2, 3, ..., I, são H0: mB1/Ai = mB2/Ai = ... = m H BJ/Ai a: não H 0 Em que as SQA/Bj e SQB/Ai podem ser obtidas usando a fórmula geral para a soma de quadrados dada por Se os fatores forem qualitativos, procede-se ao teste F para cada fonte de variação do desdobramento. Nas fontes de variação em que o teste F foi significativo e o fator tem mais de dois níveis, recomenda-se a aplicação de um teste de médias. As estimativas das médias dos níveis dos fatores são obtidas por Para realizar o teste de Tukey para comparar as médias dos níveis dos fatores em teste temos que usar Capítulo 9 – Experimentos Fatoriais _____________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 110 Para o teste de Duncan temos que usar Em que nA e nB são os números de médias ordenadas abrangidas pelo contraste sendo testados. As hipóteses para os testes Tukey e Duncan para comparar as médias dos níveis dos fatores são Fator A → H0: mAi/Bj = mAu/Bj versus Ha: mAi/Bj ≠ mAu/Bj Fator B → H para i ≠ u = 1, 2, 3, ..., I e j = 1, 2, ... , J 0: mBj/Ai = mBu/Ai versus Ha: mBj/Ai ≠ mBu/Ai Para a aplicação do teste t temos que usar para j ≠ u = 1, 2, 3, ..., J e i = 1, 2, ... , I Em que CA = a1mA1/Bj + a2mA2/Bj + ... + aImAI/Bj C para j = 1, 2, ..., J e B = b1mB1/Ai + b2mB2/Ai + ... + bJmBJ/Ai para i = 1, 2, ... , I CRP 194 – Estatística Experimental – 2011/II _____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Prof. Carlos Eduardo Magalhães dos Santos 111 Para a aplicação do teste Scheffé para testar os contrastes CA e CB temos que usar As hipóteses para os testes de Scheffé e t para testar os contrastes são Fator A → H0: CA = 0 versus Ha: CA Fator B → H ≠ 0 0: CB = 0 versus Ha : CB ≠ 0 Exemplo: Vamos considerar os dados de um experimento inteiramente casualizado, com 4 repetições, no esquema fatorial 3 x 2, para testar os efeitos de 3 recipientes (R1, R2 e R3) para produção de mudas de 2 espécies de eucaliptos (E1 e E2), quanto ao desenvolvimento das mudas. Os recipientes foram: saco plástico pequeno (R1), saco plástico grande (R2) e laminado (R3). As espécies de eucalipto testadas foram: Eucalyptus citriodora (E1) e Eucalyptus grandis (E2 Os totais de altura das mudas, em cm, aos 80 dias de idade são apresentados no quadro. ). Espécies Recipientes Totais de Ei R R1 R2 3 E 102,6 1 103,5 80,2 286,3 E 101,3 2 78,3 85,3 264,9 Totais de R 203,9 j 181,8 165,5 551,2 ANOVA F.V. G.L. S.Q. Q.M. F Recipientes (R) Espécies (E) Interação R x E Tratamento Resíduo 23,09 Total 198,79 Caso seja necessário, proceda ao desdobramento da interação, e compare os níveis de cada fator dentro do outro fator por um teste de comparação de médias? Capítulo 9 – Experimentos Fatoriais _____________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 112 9.7. Exercícios 9.7.1 - Seja um experimento fatorial instalado no DIC, com dois fatores: Irrigação (A) e Calagem (B), cada um deles com dois níveis: presença (A1 e B1) ausência (A0 e B0). Os dados obtidos (kg de planta/parcela) para cada tratamento são fornecidos abaixo. Pede-se realizar a ANOVA e obter as conclusões sobre os fatores. Use α = 5%. 9.7.2 - Em um experimento fatorial no DIC em que foram combinadas duas doses de N e duas doses de fósforo, com 5 repetições, são dados: Considerando o nível de significância de 5%, concluir sobre os efeitos dos fatores. 9.7.3 - Foi realizada uma pesquisa para testar dois tipos de ambiente (com luz artificial e sem luz artificial no período da noite) e dois tipos de ração (com cálcio e sem cálcio). Para tanto foram utilizadas 24 poedeiras similares, escolhidas aleatoriamente. Ao final da avaliação foram obtidos os seguintes resultados (ovos/poedeira): Ao nível de 1% de probabilidade e admitindo que se trata de um experimento instalado segundo o DIC, pede-se: a) Pode-se afirmar que o tipo de Ração e o tipo de Ambiente atuam independentemente na produção de ovos? b) Qual seria o tipo de Ração recomendada? (Use o teste Tukey se necessário). c) Qual seria o tipo de Ambiente recomendado? (Use o teste Tukey se necessário). CRP 194 – Estatística Experimental – 2011/II _____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 113 10.0 – EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS 10.1– Introdução Tal como no caso de fatorial, o termo parcelas subdivididas não se refere a um tipo de delineamento e sim ao esquema do experimento, ou seja, a maneira pela qual os tratamentos são organizados. Nos experimentos em parcelas subdivididas, em geral, estuda-se simultaneamente dois tipos de fatores os quais são geralmente denominados de fatores primários e fatores secundários. Em um experimento em parcelas subdivididas (“split-plot”), as unidades experimentais são agrupadas em parcelas as quais devem conter um número de unidades experimentais (subparcelas) igual ao número de níveis do fator secundário. Na instalação os níveis do fator primário são distribuídos às parcelas segundo um tipo de delineamento experimental (DIC, DBC, etc...). Posteriormente os níveis do fator secundário são distribuídos ao acaso as subparcerlas de cada parcela. Como a variação residual entre subparcelas é esperada ser menor do que entre parcelas, deve-se escolher como fator secundário, o fator que se espera apresentar menor diferenças, ou para o qual deseja-se maior precisão. Às vezes o pesquisador pode optar entre um experimento com parcelas subdivididas e um experimento fatorial. Para a escolha do esquema em parcelas subdivididas, o pesquisador pode se basear nos seguintes critérios (VIEIRA, 1989): 1 - a parcela é uma unidade "física" (um vaso, um animal, uma pessoa) que pode receber vários níveis de um fator secundário; 2 - o fator principal exige "grandes parcelas" - como é o caso da irrigação e de processos industriais; 3 - o pesquisador quer comparar níveis de um fator secundário com maior precisão. 10.2. Modelo estatístico O modelo estatístico, para um experimento em parcelas subdivididas, varia de acordo