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AVALIAÇÃO-CLINICA-EM-URGÊNCIA-E-EMERGÊNCIA-NAS-POPULAÇÕES-ESPECIAIS docx-1

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1 
 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
1 
 
 
Sumário 
1.1- METODOLOGIA. ............................................................................... 4 
1. A EQUIPE DE ENFERMAGEM EM: INTERVENÇÕES DE ASSISTENCIA.
 5 
2. OQUE É ACOLHIMENTO? ................................................................. 6 
3. ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. ......................... 7 
4. POLITICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO ........................................ 8 
5. IMPORTANCIA DA ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGENCIA. 10 
6. PATOLOGIAS QUE LEVAM UMA VÍTIMA A URGENCIA E EMERGENCIA - 
IAM. 12 
Sintomas do infarto ........................................................................................................ 12 
Dieta equilibrada e saudável: ......................................................................................... 13 
1. ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO – AVE .................................. 14 
2. EMERGENCIAS OBSTETRICAS: ..................................................... 16 
3. SITUAÇÕES DE EMERGENCIA: ...................................................... 18 
4. A IMPORTANCIA E HABILIDADE DE UM ENFERMEIRO SOCORRISTA:
 20 
Tudo começa solicitando “192” ...................................................................................... 20 
Saiba prevenir o Infarto e Acidente Vascular Encefálico (AVE) .................................... 20 
Saiba classificar situação de risco ................................................................................. 21 
Esteja por dentro dos suportes básicos de saúde......................................................... 22 
Esteja atento às vítimas de traumas .............................................................................. 22 
5. REFERENCIAS; ................................................................................ 24 
6. CONCLUSÃO:................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em 
atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com 
isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível 
superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de 
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras 
normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável 
e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. 
Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de 
cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do 
serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) direciona que os países devem 
possuir sistemas de atenção à saúde e que estes através de práticas e políticas 
específicas as suas realidades locais possam promover e manter a saúde da 
população com serviços de qualidade, custos aceitáveis e segurança em suas 
práticas. 
No Brasil o modelo de assistência à saúde pública é o Sistema único de 
Saúde (SUS) uma proposta de política pública que se construiu a partir de 1988. 
Este modelo apresenta políticas e programas que garantem a assistência à 
saúde, sendo ela um direito do cidadão e um dever do Estado por meio da 
Constituição Federal do País. 
O SUS tem evoluído e seus avanços são incontestáveis, no entanto ainda 
tem inúmeros desafios a serem superados, para um impacto na saúde do Brasil 
são necessárias profundas reformas neste sistema e o incremento de recursos 
públicos. 
No entanto, no cenário atual mesmo com estes arranjos o sistema não 
oferece condições satisfatórias de atendimento aos usuários. 
A população sofre por não conseguir acessar o atendimento em tempo hábil 
para seu tratamento ou menos ainda acessar serviços que ofereçam qualidade, 
eficácia e segurança na assistência para a manutenção de sua vida. 
4 
 
 
1.1- METODOLOGIA 
 
Para o cuidado zeloso, autêntico, é preciso compreender aquele que será 
cuidado. Isso requer um perscrutar atento do cuidador sobre a experiência 
existencial do ser que precisa do cuidado. Exige, sobretudo, saber perguntar e 
refletir sobre o que foi revelado. Acreditando nos fundamentos da fenomenologia, as 
autoras vêm buscando construir uma metodologia para a arte de cuidar em 
enfermagem. Inspiradas nessa visão procuram desenvolver habilidades de um 
pensar e de um fazer fenomenológico para ser-com-o-outro num modo autêntico de 
solicitude. Neste trabalho, são apresentadas reflexões sobre a compreensão do ser-
paciente e sobre uma metodologia do cuidado, para que respaldem o(a) 
enfermeiro(a) em seu cotidiano. 
A Enfermagem é tida como uma atividade humana que possibilita a 
reprodução da existência e a satisfação de necessidades materiais e não-materiais. 
Como toda atividade humana pressupõe determinações históricas e sociais¹, o 
Enfermeiro por sua formação e atuação profissional desenvolve papéis nos âmbitos: 
educativo, gerencial, na coordenação e implementação da assistência de 
Enfermagem ao binômio paciente, família e comunidade. Para a prestação do 
cuidado o Enfermeiro deve fazer uso de algumas metodologias, pois este é um 
profissional que tem conhecimento técnico/científico voltado para o cuidado². 
Na saúde pública, foi implantando pelo Ministério da Saúde em 1994 o 
Programa Saúde da Família (PSF), que é uma estratégia de reorientação do modelo 
assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais 
em unidades básicas de saúde (UBS). As equipes atuam com ações de promoção 
da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais 
freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. 
O Enfermeiro, como integrante desta equipe, tem como principais atribuições: 
realizar cuidados diretos de enfermagem, fazendo a indicação para a continuidade 
da assistência prestada; consulta de enfermagem, solicitar exames 
complementares, prescrever/transcrever medicações, estabelecidos em programas 
de saúde pública; planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar a Unidade de 
Saúde da Família (USF); supervisão e coordenação das ações dos Agentes 
Comunitários de Saúde e dos técnicos de enfermagem. 
 
5 
 
 
 
A EQUIPE DE ENFERMAGEM EM: INTERVENÇÕES DE 
ASSISTENCIA. 
A equipe de enfermagem tem um papel muito importante nas intervenções de 
assistência. O acolhimento envolve o comprometimento de toda equipe em 
recepcionar, focar na escuta ao paciente e realizar um tratamento humanizado com 
o objetivo de atender suas necessidades para amenizar o sofrimento seja de ordem 
física, psíquica ou até mesmo espiritual. 
Na questão da equipe da enfermagem e as intervenções de assistência é 
relevante sinalizar a importância do programa de humanização, devido ser comum 
ouvir a fala de insatisfações de pacientes que foram mal tratados em hospitais, 
vítimas da ação de um profissional que segundo Deslandes (2004, p.9) menciona 
que fez “[...] a negação do “outro” em sua humanidade”. 
O acolhimento na assistência em saúde tem deixado muito a desejar e 
embora o Sistema Único de Saúde (SUS) vem ocorrendo “[...] importantes avanços 
e da considerável melhoria em relação ao acesso às ações e aos serviços, a 
qualidade do atendimento ao usuário ainda é caracterizada como precária”, o que é 
visível no cotidiano” [...] o que se concretiza nas filas de espera, no cuidado 
desumanizado, na presença de pacientessendo atendidosnos corredores, entre 
outras realidades” conforme postula (COSTA e CAMBIRIBA, 2010 p.496). 
Os que necessitam dos serviços de saúde visam à busca de “[...] atenção, 
apoio e resolução de seus problemas” conforme postula Scholze et al (Costa e 
Cambiriba, 2010 p.496). Os mesmos autores descrevem “que o descaso ocorre em 
várias circunstâncias, chegando ao disparate de formar filas nas madrugadas para 
garantir ou não sua vaga, devido ter número de atendimento fixado, consolidando 
numa situação constrangedora” [...], pois muitas vezes saem da unidade sem 
receber a devida atenção, sem ser ouvidos com singularidade e sem receber uma 
resposta positiva ou um encaminhamento adequado (COELHO 2009, COSTA e 
CAMBIRIBA 2010 p.496). 
Conforme o paciente tem acolhimento de qualidade e isto depende da equipe 
de enfermagem sejam em quaisquer situações e priorizando as urgências e 
emergências nos âmbitos hospitalares, realizando sua intervenção de assistência 
6 
 
 
com qualidade, ele sairá satisfeito e retornará devido à forma que foi recebida e de 
acordo com Beck e Minuzi (2008, p.3) a qualidade no atendimento deve ser 
evidenciada e isto ocorre, “[...] quando o usuário recebe atenção, seja pelo 
atendimento prestado, pelo vínculo já estabelecido com os trabalhadores, ou ainda 
pela acolhida oferecida” (BECK e MINUZI, 2008, p.3). 
 
 
 
OQUE É ACOLHIMENTO? 
Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que 
não têm local nem hora certa para acontecer, nem um profissional específico para 
fazê-lo: faz parte de todos os encontros do serviço de saúde. O acolhimento é uma 
postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no 
reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na 
responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de 
saberes. Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que 
procuram os serviços de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. 
A classificação de risco é um dispositivo da PNH, uma ferramenta de 
organização da "fila de espera" no serviço de saúde, para que aqueles usuários que 
precisam mais sejam atendidos com prioridade, e não por ordem de chegada. 
 
 
É preciso que a equipe de saúde se reúna para discutir como está sendo feito 
o atendimento no serviço: qual o "caminho" do usuário desde que chega ao serviço 
de saúde, por onde entra, quem o recebe, como o recebe, quem o orienta, quem o 
atende, para onde ele vai depois do atendimento, enfim, todas as etapas que 
percorre e como é atendido em cada uma dessas etapas. 
Essa discussão com toda a equipe vai mostrar o que pode ser mudado para 
que o usuário seja melhor acolhido. Assim, a partir dessa reunião pode haver 
mudanças na entrada, na sala de espera, por exemplo, para que haja um profissional 
de saúde que acolha o usuário antes da recepção, forneça as primeiras orientações 
e o encaminhe para o local adequado. 
A recepção também pode mudar, utilizando-se a classificação de risco e 
também um pós-consulta, ou seja, uma orientação ao usuário depois da consulta, a 
partir do encaminhamento que tiver sido feito na consulta. 
8 
 
 
É importante ainda ampliar a qualificação técnica dos profissionais e das 
equipes de saúde para proporcionar essa escuta qualificada dos usuários, com 
interação humanizada, cidadã e solidária da equipe, usuários, família e comunidade. 
As possibilidades de acolhimento são muitas e o importante é que as 
melhorias sejam feitas com a participação de toda a equipe que trabalha no serviço. 
Os usuários que têm sinais de maior gravidade, aqueles que têm maior risco 
de agravamento do seu quadro clínico, maior sofrimento, maior vulnerabilidade e 
que estão mais frágeis. 
A classificação de risco é feita por enfermeiros, de acordo com critérios pré-
estabelecidos em conjunto com os médicos e os demais profissionais. A 
classificação de risco não tem como objetivo definir quem vai ser atendido ou não, 
mas define somente a ordem do atendimento. Todos são atendidos, mas há atenção 
ao grau de sofrimento físico e psíquico dos usuários e agilidade no atendimento a 
partir dessa análise. 
 
POLITICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO 
A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 para efetivar 
os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a 
saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, 
trabalhadores e usuários. A PNH deve se fazer presente e estar inserida em todas 
as políticas e programas do SUS. Promover a comunicação entre estes três grupos 
pode provocar uma série de debates em direção a mudanças que proporcionem 
melhor forma de cuidar e novas formas de organizar o trabalho. 
A humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no 
processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior 
autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que 
vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, 
da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde. 
Produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar, a PNH estimula a 
comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos 
coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes 
9 
 
 
produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a 
corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no 
cuidado de si. 
Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a PNH 
conta com um núcleo técnico sediado em Brasília – DF e equipes regionais de 
apoiadores que se articulam às secretarias estaduais e municipais de saúde. A partir 
desta articulação se constroem, de forma compartilhada, planos de ação para 
promover e disseminar inovações em saúde. Com a análise dos problemas e 
dificuldades em cada serviço de saúde e tomando por referência experiências bem-
sucedidas de humanização, a PNH tem sido experimentada em todo o país. 
Existe um SUS que dá certo, e dele partem as orientações da PNH, traduzidas em 
seu método, princípios, diretrizes e dispositivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
IMPORTANCIA DA ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E 
EMERGENCIA. 
 
 
Uma das primeiras funções do enfermeiro na sala de urgência e emergência 
hospitalar é acolher o paciente e sua família durante a chegada ao setor 
emergencial, realizando os procedimentos necessários ao nível de risco que o 
indivíduo se encontra. Nesse estágio, o profissional deve saber avaliar o paciente 
de forma primária, identificar o seu quadro de saúde e prestar o atendimento 
adequado o quanto antes. 
Os procedimentos SUPORTE BÁSICO DE VIDA e SUPORTE AVANÇADO 
DE VIDA, são essenciais para os eventos de urgência, que exigem atenção imediata 
por parte da equipe técnica do enfermeiro, como paradas cardiorrespiratórias, por 
exemplo. O SBV consiste em uma sequência de manobras não invasivas em 
pacientes com risco de morte. Já o SAV requer procedimentos invasivos e de 
suporte circulatório e ventilatório. 
Acidentes automobilísticos e a violência urbana são os maiores causadores 
de vítimas de trauma. Sendo assim, o enfermeiro e a sua equipe precisam estar 
capacitados para receber pacientes nessas condições e agir conforme os 
direcionamentos de Atendimento Pré-Hospitalar e Hospitalar ao Trauma. Esse é 
outro fator que destaca a importância e o papel da Enfermagem em Urgê ncia e 
11 
 
 
Emergê ncia hospitalar. 
O Infarto Agudo do Miocárdio e o Acidente Vascular Encefálico representam 
uma das maiores causas de mortalidade no mundo. Portanto, é essencial que o 
enfermeiro alocado na ala de urgência emergência saiba identificar rapidamente os 
sintomas dessas condições e realizar o atendimentoindicado para cada caso o mais 
rápido possível, a fim de evitar complicações. 
Outro conhecimento fundamental para os enfermeiros de emergência 
hospitalar é saber identificar precocemente a pré-eclâmpsia e eclâmpsia, além de 
hemorragias uterinas e gestacionais. Essa é uma demanda constante nos serviços 
de urgência na maioria das instituições de saúde. 
Em suma, a importância da enfermagem em urgê ncia e emergê ncia está ligada 
à habilidade e capacidade do enfermeiro em identificar o quadro do paciente recém-
chegado e realizar os devidos procedimentos. Portanto, é indispensável que o 
profissional se especialize adequadamente na área para desenvolver tais 
habilidades corretamente, por meio de graduações, pós- graduações como 
Enfermagem em terapia utensiva - UTI, ou cursos técnicos. 
 
12 
 
 
PATOLOGIAS QUE LEVAM UMA VÍTIMA A URGENCIA E 
EMERGENCIA - IAM. 
 
 
Popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo de morte do 
tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, devido à 
obstrução da artéria coronária. A obstrução ocorre em geral, pela formação de um 
coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose (placa de 
gordura), causando estreitamentos dos vasos sanguíneos do coração. 
Sintomas do infarto 
 
Sintomas comuns 
 
1. Dor ou desconforto intenso no peito 
2. Aperto 
3. Opressão 
4. Peso 
5. Queimação 
 
Sintomas acompanhados por 
 
6. Tontura 
7. Falta de ar 
8. Aumento da frequência cardíaca 
9. Náusea e vômito 
10. Sudorese 
13 
 
 
11. Palidez 
12. Mal-estar súbito e sensação de morte. 
 
Em uma situação como essas, o paciente deverá pedir por auxílios, para que 
venha a ser levado a uma unidade hospitalar mais próxima para receber o 
atendimento adequado. Essa vítima sendo adminitida nas unidades hospitalares, a 
equipe de enfermagem deverá ter toda a destreza para que o socorro venha ser 
realiozados com êxito, caso a equipe não esteja de prontidão para sanar esse 
problema, a situação poderá se agravar com mais intensidade. Caso a vítima venha 
se recuperar na unidade hospitalar referente ao ocorrrido, os hábitos de vida deverão 
ser mudados, principalmente em hábitos alimentares e sedentarismo. Segue abaixo 
algumas orientações. 
Dieta equilibrada e saudável: 
 
Alimentação equilibrada é a que fornece quantidades adequadas de 
nutrientes ao organismo, ajudando a manter e melhorar a saúde e prevenindo o 
aparecimento de várias doenças. Para saber o que deve ser ingerido diariamente, 
imagine uma pirâmide dividida horizontalmente em quatro partes: 
 
 
Na base, estão os alimentos que devem ser consumidos em maior 
quantidade, pois fornecem energia ao corpo: pães, cereais e massas. 
1. Logo acima, estão as verduras, os legumes e as frutas, importantes fontes 
de vitaminas, minerais e fibras. 
2. Em um nível mais alto, estão o leite e seus derivados, carnes, aves, peixes, 
ovos, feijão, soja, lentilha e grão-de-bico, que são ricos em proteínas, cálcio, zinco 
e ferro. 
3. No topo, estão as gorduras, os óleos, molhos para salada, a margarina e 
os doces em geral, que devem ser consumidos com muita moderação. 
14 
 
 
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO – AVE 
 
 
 
o acidente vascular encefálico (AVE) é uma doença grave e muito frequente. 
Com uma incidência anual de 750.000 novos casos, a doença cerebrovascular é a 
terceira maior causa de óbitos e a primeira causa de sequelas nos EUA. Estatísticas 
brasileiras apontam o acidente vascular encefálico como a principal causa de óbitos 
em nosso meio. Existem dois tipos principais de AVE: o isquêmico e o hemorrágico. 
O primeiro representa 80% de todos os casos. Trata-se de uma emergência médica, 
tornando indispensável que todos os pacientes que apresentem quadro compatível 
com AVE, sejam encaminhados a um serviço de emergência. 
o AVE isquêmico caracteriza-se pela interrupção do fluxo sanguíneo 
(obstrução arterial por trombose ou por embolia) em uma determinada área do 
encéfalo, tornando a mesma isquêmica. O encéfalo depende de aporte constante de 
oxigênio e glicose, pois não tem capacidade de armazenar estas substâncias. 
Poucos minutos sem aporte sanguíneo adequado são suficientes para gerar danos 
irreversíveis no tecido cerebral. 
O AVE hemorrágico deve-se a ruptura de um vaso intracraniano, gerando o 
extravasamento de sangue para o parênquima cerebral e/ou para o espaço 
subaracnóideo (local entre as meninges por onde circula o líquor). Nestes casos os 
sintomas ocorrem por compressão de estruturas nervosas e/ou por aumento da 
pressão intracraniana. 
15 
 
 
Os sinais e sintomas dos AVEs são os mais variados. Qualquer alteração 
neurológica que apareça de maneira súbita pode ser consequência de um AVE. Os 
achados mais comuns são: fraqueza de membros, dificuldade para caminhar, 
alterações na fala, alterações visuais, formigamentos pelo corpo, tonteiras e/ou 
vertigens. Em alguns casos ocorre rebaixamento do nível de consciência, podendo 
o paciente entrar em coma. No caso particular das hemorragias intracranianas, a 
única manifestação clínica pode ser uma forte dor de cabeça, de início agudo. A 
sutileza de alguns sintomas é, às vezes, a principal causa do retardo na procura de 
auxílio médico. 
o diagnóstico do AVE baseia-se na história clínica. Porém, isto não é 
suficiente para diferenciar uma isquemia de uma hemorragia cerebral. Logo, é 
indispensável a realização de uma tomografia computadorizada de crânio, que é fiel 
nesta diferenciação. Este exame deve ser realizado assim que o paciente chega ao 
serviço de emergência. (Fig.2). 
 
 
Sem dúvida, o tratamento mais eficaz para esta doença é a prevenção. Ou 
seja, identificar os fatores de risco na população e combatê-los. Os principais fatores 
de risco para a doença cerebrovascular são: hipertensão arterial, diabetes mellitus, 
dislipidemia, sedentarismo, tabagismo e obesidade. 
Todos estes fatores têm tratamento eficaz, seja medicamentoso, seja por 
mudanças nos hábitos de vida. A redução da incidência de AVE com o controle dos 
fatores de risco, principalmente a hipertensão arterial, já está comprovada em 
diversos estudos epidemiológicos. 
 
 
16 
 
 
EMERGENCIAS OBSTETRICAS: 
 
 
Durante muito tempo, o óbito materno1 foi considerado um fato natural e 
inerente à condição feminina. No entanto, cerca de 98% desses óbitos seriam 
evitáveis caso fossem asseguradas condições dignas de vida e de saúde à 
população. 
A comparação entre as taxas de mortalidade materna em países 
desenvolvidos da Região das Américas – tais como Canadá e Estados Unidos, cujos 
valores são inferiores a nove óbitos por 100.000 nascidos vivos – e a de países 
como Brasil, Bolívia, Peru e Paraguai – com valores superiores a 100 óbitos por 
100.000 – evidencia a disparidade entre esses dois blocos. 
Entretanto, países em desenvolvimento dessa região, como Cuba e Costa 
Rica, apresentam taxas de mortalidade materna substancialmente inferiores, 
demonstrando que a morte materna pode ser um indicador da determinação política 
de garantir a saúde da população. 
No Brasil, assim como nos países em desenvolvimento, a mortalidade 
materna é subenumerada. 
As causas para tal estão vinculadas à existência de cemitérios clandestinos, 
à ocorrência de partos domiciliares em áreas rurais, à dificuldade de acesso aos 
cartórios, ao desconhecimento da população quanto à importância do atestado de 
óbito como instrumento de cidadania e ao preenchimento inadequado das 
17 
 
 
declarações de óbito (D.O). 
Além disso, a permanência da desigualdade social entre homens e mulheres 
torna a declaração do óbito feminino um documento sem importância imediata do 
ponto de vista legal, pois as mulheres mais expostas ao risco de morrer são as de 
baixa renda ou da zona rural, que não têm herança nem benefícios previdenciários 
assegurados. Em 1997, a razão de morte materna no país, obtida a partir de óbitosdeclarados, foi de 51,6 óbitos por 100.000 nascidos vivos. Nas regiões Sul e Sudeste 
esses valores foram respectivamente de 72.8 e 57.7, enquanto nas regiões Nordeste 
e Norte foram de 39.9 e 36.9 respectivamente. É notório que a maioria dos óbitos 
em todas as situações tem sido devido a uma negligencia da equipe de saúde, ou 
falta de preparo, mas os estudos apontam que o índice de profisionais inseguros no 
mercado da enfermagem tem sido mutio extenso entre os profissionais, muitos ao 
saírem dos cursos, universidades, não mais busscam conhecimentos como 
reciclagens, devido á isso o número de profissionais inseguros aumentam na 
atualidade. Mas, não podemos deixar de despercebido que a falta de recursos nos 
sistemas de saúde é evidente. 
18 
 
 
FALTA DE RECURSOS NO SUS+PROFIS
SIONAL INSEGURO= NEGLIGENCIA. 
 
SITUAÇÕES DE EMERGENCIA: 
 
 
Mesmo com todos os cuidados e precauções, é possível que ocorra algum 
episódio clínico com você ou com alguém da sua família que necessite de cuidados 
de urgência e emergência. E diante de situações como essa, é importante que 
você saiba como agir corretamente. 
A diferença entre urgência e emergência: emergência é tudo aquilo que 
implica em um risco iminente de morte, que deve ser diagnosticado e tratado nos 
primeiros momentos após sua constatação. 
Quando a pessoa necessita de assistência médica imediata, pois há risco 
potencial de morte, ela deve ser encaminhada ao plantão hospitalar. Confira a seguir 
algumas situações que inspiram um atendimento de emergência: 
 
1. Corte profundo 
2. Acidente de origem elétrica 
3. Picada ou mordida de animais peçonhentos 
19 
 
 
4. Queimaduras 
5. Afogamentos 
Hemorragia (forte sangramento). 
Já a urgência, pode ser entendida como uma situação clínica ou cirúrgica, 
sem risco de morte iminente, mas que, se não for tratada, pode evoluir para 
complicações mais graves, sendo necessário, assim como a emergência, o 
encaminhamento para o plantão hospitalar. As situações que podem necessitar de 
um atendimento de urgência incluem: 
6. Fraturas 
7. Luxações 
8. Torções 
9. Asma brônquica em crise 
10. Feridas lácero-contusas (causadas pela compressão ou tração dos 
tecidos) sem grandes hemorragias 
11. Transtornos psiquiátricos 
12. Dor abdominal de moderada intensidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
A IMPORTANCIA E HABILIDADE DE UM ENFERMEIRO 
SOCORRISTA: 
Adrenalina, agilidade e pronto-atendimento. Esses são alguns dos princípios 
básicos para um profissional de enfermagem que escolher seguir carreira como 
socorrista. A necessidade de atuar com segurança diante das mais diferentes 
intercorrências e adversidades é um fator primordial o enfermeiro socorrista. 
Isso porque sua função atua no local da ocorrência. Ele precisa evitar e 
minimizar danos decorrentes de traumas, fazendo a triagem, avaliando a vítima e 
prestando a primeira assistência, antes mesmo de encaminhá-la até um hospital. É 
no imprevisível que a enfermagem de urgência e emergência socorre e salva vidas. 
Portanto, se essa é a área que você escolheu ou pretende seguir, fique por dentro 
de 5 regras importantes! 
Tudo começa solicitando “192” 
 
Tudo começa com uma ligação com pedido de ajuda. Antes mesmo de o 
resgate acontecer, a enfermagem deve estar atenta aos pontos cruciais de rotina. O 
Atendimento pré-hospitalar (APH) deve ser rápido e conter suporte suficiente para 
salvar as vítimas em curto tempo, até encaminhá-las a um hospital. E, para que tudo 
corra bem, é rotina do enfermeiro socorrista: conferir viaturas, equipamentos, 
encaminhar materiais para a desinfecção correta, estar com Equipamentos de 
Proteção Individual (EPIs) adequados. 
 
 
 
Saiba prevenir o Infarto e Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
 
Uma das maiores causas de mortes no mundo, de acordo com a Organização 
Pan-Americana da Saúde (Opas), são as Doenças Cardiovasculares (DCV). E o 
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) lidera como um dos principais sintomas. Por isso, 
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o enfermeiro precisa estar atento e apto para realizar uma avaliação clínica no 
paciente que possa apresentar tais características. Sua atuação é primordial na 
hora de posicionar vítimas 
com as manobras adequadas para cada caso, bem como .. prevenir 
complicações. 
 
 
 
 
Saiba classificar situação de risco 
 
Saber classificar uma situação de risco é bastante importante na hora do 
atendimento ao paciente. Por meio de uma análise prévia, é possível prestar 
atendimento àqueles que necessitam de uma conduta imediata. Dessa forma, é 
necessário identificar avaliação primária do paciente, tais como sinais vitais, nível de 
consciência, dor e até de movimentação e limitações de seu corpo. Com essa 
avaliação o profissional observa os riscos e adapta os serviços de urgência para 
cada caso. 
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Esteja por dentro dos suportes básicos de saúde 
 
Para situações frequentes na emergência, como parada cardiorrespiratória, o 
enfermeiro socorrista deve ter atenção imediata, junto com sua equipe. Por meio do 
Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte Avançado de Vida (SAV), que consistem 
em manobras técnicas e até invasivas, o enfermeiro aplica habilidades capazes de 
salvar o paciente. 
Essas manobras cruciais são utilizadas no Brasil, meio do protocolo American 
Heart Association (AHA). Referência no atendimento, devem as manobras devem 
ser realizadas por profissionais capacitados para tal atendimento pré-hospitalar. 
Esteja atento às vítimas de traumas 
 
Um enfermeiro socorrista deve estar preparado para lidar, principalmente, 
com situações de traumas de acidentes mobilísticos e violências. Para tal situação, 
é preciso ter discernimento, bem como estar habilitado a agir de acordo com os 
protocolos de Atendimento Pré-Hospitalar e Hospitalar ao Trauma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO: 
 
Consideramos a enfermagem um corpo pronto e próprio para atuar nas 
situações de emergências e urgências. É notório que todo o conteúdo em que foi 
desenvolvido na apostla, sabe que o enfemeiro (a), além deter o desejo, o amor 
pela profissão, ele (a), deverá ter além do amor e conhecimento deverá ter destrezas 
eficazes para que uma vítima em situação emergencial e urgencia sanem os 
problemas da situação, sendo assim não criando problemas futuros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERENCIAS; 
www.unimed.com.br 29/03/2020 
 
www.oms.com.br 29/03/2020 
 
www.ministeriodasaude.com.br 29/03/2020

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