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GRAMÁTICA
FÁCIL
para	falar	e	escrever	bem
Clóvis	Osvaldo	Gregorim
Doutor	em	Educação	pela	USP
(Linguística	Aplicada	ao	Ensino	do	Português)	e
Mestre	em	Ciências	Linguísticas	pela	PUC-SP
(Linguística	Aplicada	ao	Ensino	do	Inglês)
Nova	Ortografia	conforme	o	Acordo	Ortográfico	da	Língua	Portuguesa
Sumário
Clique	aqui	para	pular	o	sumário
Apresentação
Parte	I	–	Ortografia
Sobre	o	Acordo	Ortográfico	da	Língua	Portuguesa
Alfabeto
Acentuação	gráfica
Hífen
Emprego	da	crase
Regras	para	divisão	silábica
Emprego	dos	sinais	de	pontuação
Emprego	das	iniciais	maiúsculas
Pronomes	de	tratamento
Coletivos
Parte	II	–	Verbos
Verbos
Flexão	verbal
Regência	ou	predicação	verbal
Classificação	dos	verbos
Estrutura	do	verbo
Tonicidade	dos	verbos
Tempos	do	verbo
Verbos	auxiliares
Modos	verbais
Formas	nominais	do	verbo
Vozes	do	verbo
Locuções	verbais
Conjugação	de	verbos	regulares
Emprego	dos	tempos	e	dos	modos	verbais
Emprego	das	formas	nominais	do	verbo
Créditos
Apresentação
Para	o	bem	da	educação	linguística,	devemos	encarar	o	ensino	da	gramática	não
como	uma	mera	transmissão	de	conceitos,	regras	e	exceções,	porém	como	uma
sistematização	dos	fatos	da	língua,	uma	construção	do	saber	linguístico	por	parte
do	aprendiz,	que	deve	partir	sempre	do	aprimoramento	do	raciocínio,	da
explicação	e	da	conscientização	de	sua	gramática	internalizada	e	do
desenvolvimento	de	suas	operações	mentais	e	linguísticas.
Certamente	cabe	ao	professor	o	papel	de	motivador	e	orientador,	isto	é,	elemento
catalisador	na	organização	do	conhecimento.	Acreditamos	que	o	ensino
assistemático	da	gramática,	priorizando-se	a	obrigação	de	impor	o	certo	e	evitar
o	errado,	algo	que	reduz	a	educação	linguística	ao	conhecimento	da	gramática
pela	gramática,	torna-se	mecânico	e	sem	sentido.
A	presente	obra	apresenta-se	como	um	guia	prático	para	estudos	individuais	das
principais	questões	que	envolvem	a	gramática	da	língua	portuguesa.	O	leitor
encontrará	uma	discussão	sucinta	e	objetiva	dos	fatos	linguísticos,	tendo	sempre
como	foco	a	linguagem	dos	nossos	dias.	Diante	disso,	os	exemplos	apresentados
são	“padrões	linguísticos	vivos”.
O	alvo	que	este	trabalho	busca	atingir	restringe	necessariamente	sua
abrangência.	Diante	disso,	omissões	ou	imprecisões	podem	ter	ocorrido	ao	longo
das	descrições.	Sua	indicação	pela	crítica	sensata	certamente	contribuirá	para	o
seu	aprimoramento.
A	presente	edição	desta	obra	está	atualizada	conforme	o	Acordo	Ortográfico	da
Língua	Portuguesa,	firmado	em	1990	e	vigente	a	partir	de	2009	no	Brasil.
Parte	I
Ortografia
Sobre	o	Acordo	Ortográfico	da	Língua	Portuguesa
O	Acordo	Ortográfico	da	Língua	Portuguesa	foi	assinado	em	Lisboa,	em	16	de
dezembro	de	1990,	por	Portugal,	Brasil,	Angola,	São	Tomé	e	Príncipe,	Cabo
Verde,	Guiné-Bissau,	Moçambique	e,	posteriormente,	por	Timor-Leste.	No
Brasil,	o	Acordo	foi	aprovado	pelo	Decreto	Legislativo	n.º	54,	de	18	de	abril	de
1995.
Esse	Acordo	é	meramente	ortográfico;	portanto,	restringe-se	à	língua	escrita.	Ele
não	elimina	todas	as	diferenças	ortográficas	observadas	nos	países	que	têm	a
língua	portuguesa	como	idioma	oficial,	mas	é	um	passo	em	direção	à	pretendida
unificação	ortográfica	nesses	países.
Para	ler	o	documento	do	Acordo	Ortográfico	na	íntegra,
acesse:	http://www.academia.org.br/nossa-lingua/vocabulario-ortografico
Alfabeto
Depois	do	Acordo	Ortográfico,	o	alfabeto	passa	a	ter	26	letras.	Foram
reintroduzidas	as	letras	k,	w	e	y.	O	alfabeto	completo	passa	a	ser:
A	B	C	D	E	F	G	H	I	J	K	L	M	N	O	P	Q	R	S	T	U	V	W	X	Y	Z
As	letras	k,	w	e	y,	que	na	verdade	não	tinham	desaparecido	da	maioria	dos
dicionários	da	nossa	língua,	são	usadas	em	várias	situações:
a)	na	escrita	de	símbolos	de	unidades	de	medida.
Exemplos:	km	(quilômetro),	kg	(quilograma),	W	(watt).
b)	na	escrita	de	palavras	estrangeiras	(e	seus	derivados).
Exemplos:	show,	playboy,	playground,	windsurf,	kung	fu,	yin,	yang,
William,	kaiser,	Kafka,	kafkiano.
Acentuação	gráfica
O	português,	assim	como	outras	línguas	neolatinas,	apresenta	acento	gráfico.
Toda	palavra	da	língua	portuguesa	de	duas	ou	mais	sílabas	possui	uma	sílaba
tônica.	Observe	as	sílabas	tônicas	das	palavras	arte,	gentil,	táxi	e	mocotó.	Você
constatou	que	a	tonicidade	recai	sobre	a	sílaba	inicial	em	arte,	a	final	em	gentil,	a
inicial	em	táxi	e	a	final	em	mocotó.	Além	disso,	notou	que	a	sílaba	tônica	nem
sempre	recebe	acento	gráfico.	Portanto,	todas	as	palavras	com	duas	ou	mais
sílabas	terão	acento	tônico,	mas	nem	sempre	terão	acento	gráfico.	A	tonicidade
está	para	a	oralidade	(fala)	assim	como	o	acento	gráfico	está	para	a	escrita
(grafia).
Oxítonas
1.	São	assinaladas	com	acento	agudo	as	palavras	oxítonas	que	terminam	em	a,	e
e	o	abertos,	e	com	acento	circunflexo	as	que	terminam	em	e	e	o	fechados,
seguidos	ou	não	de	s.
Exemplos:
já,	cajá,	vatapá a
ás,	ananás,	mafuás as
fé,	café,	jacaré e
pés,	pajés,	pontapés es
pó,	cipó,	mocotó o
nós,	sós,	retrós os
crê,	dendê,	vê e
freguês,	inglês,	lês es
avô,	bordô,	metrô o
bisavôs,	borderôs,	propôs os
2.	São	acentuados	os	infinitivos	seguidos	dos	pronomes	oblíquos	lo,	la,	los,	las.
Exemplos:	dá-lo,	matá-los,	vendê-la,	fê-las,	compô-lo,	pô-los	etc.
3.	Nunca	se	acentuam	as	oxítonas	terminadas	em	i	e	u	e	em	consoantes.
Exemplos:	ali,	caqui,	rubi,	bambu,	rebu,	urubu,	sutil,	clamor.
4.	Nunca	se	acentuam	os	infinitivos	em	i,	seguidos	dos	pronomes	oblíquos	lo,	la,
los,	las.
Exemplos:	fi-lo,	puni-la,	reduzi-los,	feri-las
5.	Acentuam-se	sempre	as	oxítonas	de	duas	ou	mais	sílabas	terminadas	em	-em	e
-ens.
Exemplos:	alguém,	armazém,	também,	parabéns,	reféns.
Paroxítonas
1.	Assinalam-se	com	acento	agudo	ou	circunflexo	as	paroxítonas	terminadas	em
i,	is,	ã,	ãs,	ão,	ãos,	us,	l,	um,	uns,	n,	ps,	r,	x:
Exemplos:
dândi,	júri,	táxi i
lápis,	tênis,	Clóvis is
ímã,	órfã,	ímãs ã/ãs
bênção,	órfão,	órgãos ão/ãos
bônus,	ônus,	vírus us
amável,	fácil,	imóvel l
álbum,	médium,	quóruns um/uns
albúmen,	hífen,	Nílton n
bíceps,	fórceps,	tríceps ps
César,	mártir,	revólver r
fênix,	látex,	tórax x
Observação
As	paroxítonas	terminadas	em	-en	perdem	o	acento	no	plural.
Exemplos:	hifens,	liquens.
2.	Os	prefixos	anti-,	inter-,	semi-	e	super-,	embora	paroxítonos,	não	são
acentuados	graficamente.
Exemplos:	inter-humano,	inter-racial,	anti-ibérico,	anti-humano,	semi-
hebdomadário,	semi-infantil,	super-homem,	super-requintado.
3.	Não	se	acentuam	graficamente	as	paroxítonas	apenas	porque	apresentam
vogais	tônicas	abertas	ou	fechadas.
Exemplos:	espelho,	famosa,	medo,	ontem,	socorro,	pires,	tela.
4.	Depois	do	Acordo	Ortográfico,	não	se	usa	mais	o	acento	no	i	e	no	u	tônicos
das	palavras	paroxítonas	quando	vierem	depois	de	um	ditongo	decrescente.	Se	o
i	ou	o	u	forem	precedidos	de	ditongo	crescente,	porém,	o	acento	permanece.
Exemplos:	baiuca,	bocaiuva,	cauila,	feiura,	guaíba,	Guaíra.
Proparoxítonas
Todas	as	proparoxítonas	são	acentuadas	graficamente.
Exemplos:	abóbora,	bússola,	cântaro,	dúvida,	líquido,	mérito,	nórdico,
política,	relâmpago,	têmpora.
Casos	especiais
1.	Acentuam-se	sempre	os	ditongos	tônicos	abertos	éis,	éu(s)	e	ói(s).
Exemplos:	fiéis,	céu,	chapéus,	herói,	caracóis	etc.
2.	Depois	do	Acordo	Ortográfico,	não	se	usa	mais	o	acento	dos	ditongos	abertos
éi	e	ói	das	palavras	paroxítonas.
Exemplos:	alcateia,	geleia,	ideia,	plateia,	boia,	joia,	asteroide,	heroico.
3.	Acentuam-se	sempre	o	i	e	o	u	tônicos	dos	hiatos,	quando	estes	formam	sílabas
sozinhas	ou	são	seguidos	de	s.
Exemplos:	aí,	balaústre,	baú,	egoísta,	faísca,	heroína,	saída,	saúde,	viúvo.
4.	Acentuam-se	graficamente	as	palavras	terminadas	em	ditongo	oral	átono,
seguido	ou	não	de	s.
Exemplos:	área,	ágeis,	importância,	jóquei,	lírios,	mágoa,	extemporâneo,
régua,	tênue,	túneis.
5.	Emprega-se	o	til	para	indicar	a	nasalização	de	vogais.
Exemplos:	afã,	coração,	devoções,	maçã,	relação.
6.	Depois	do	Acordo	Ortográfico,	não	é	mais	acentuado	o	primeiro	o	do	hiato
oo.
Exemplos:	enjoo,	voo.
7.	Depois	do	Acordo	Ortográfico,	não	são	mais	acentuadas	as	formas	verbais
dissílabas	terminadasem	eem.
Exemplos:	creem,	leem,	veem,	deem	e	correlatas.
8.	Depois	do	Acordo	Ortográfico,	o	trema	não	é	mais	utilizado.
Exemplos:	frequente,	tranquilo.
Observação
O	trema	permanece,	porém,	nas	palavras	estrangeiras	e	em	suas	derivadas.
Exemplos:	Müller,	mülleriano.
9.	Depois	do	Acordo	Ortográfico,	não	se	usa	mais	o	acento	agudo	no	u	tônico
das	formas	(tu)	arguis,	(ele)	argui,	(eles)	arguem,	do	presente	do	indicativo	do
verbo	arguir.	O	mesmo	vale	para	o	seu	composto	redarguir.
10.	Há	uma	variação	na	pronúncia	dos	verbos	terminados	em	guar,	quar	e	quir,
como	aguar,	apaziguar,	averiguar,	desaguar,	enxaguar,	obliquar,	delinquir	etc.
Esses	verbos	admitem	duas	pronúncias	em	algumas	formas	do	presente	do
indicativo,	do	presente	do	subjuntivo	e	também	do	imperativo.
a)	Se	forem	pronunciadas	com	a	ou	i	tônicos,	essas	formas	devem	ser
acentuadas.
Exemplos:
verbo	enxaguar:	enxáguo,	enxáguas,	enxágua,	enxáguam;	enxágue,	enxágues,
enxáguem.
verbo	delinquir:	delínquo,	delínques,	delínque,	delínquem;	delínqua,	delínquas,
delínquam.
b)	Se	forem	pronunciadas	com	u	tônico,	essas	formas	deixam	de	ser	acentuadas.
Exemplos:
verbo	enxaguar:	enxaguo,	enxaguas,	enxagua,	enxaguam;	enxague,	enxagues,
enxaguem.
verbo	delinquir:	delinquo,	delinques,	delinque,	delinquem;	delinqua,	delinquas,
delinquam.
Observação
a)	A	vogal	sublinhada	é	tônica,	isto	é,	deve	ser	pronunciada	mais	fortemente	que
as	outras.
b)	No	Brasil,	a	pronúncia	mais	corrente	é	a	com	a	e	i	tônicos.
11.	O	acento	diferencial	é	utilizado	para	distinguir	uma	palavra	de	outra	que	se
grafa	de	igual	maneira.	Depois	do	Acordo	Ortográfico,	passamos	a	usar	apenas
alguns	acentos	diferenciais.
Exemplos:
pode	(presente	do	indicativo	de	poder) pôde	(pretérito	perfeito	do	indicativo	de	poder)
por	(preposição) pôr	(verbo)
tem	(3.a	pessoa	do	singular	do	verbo	ter) têm	(3.a	pessoa	do	plural	do	verbo	ter)
vem	(3.a	pessoa	do	singular	do	verbo	ter) vêm	(3.a	pessoa	do	plural	do	verbo	ter)
Observação
a)	O	Acordo	Ortográfico	passou	a	aceitar	a	dupla	grafia	da	palavra	fôrma/forma,
acentuada	ou	não.
b)	Os	derivados	do	verbo	ter	(conter,	deter,	manter	etc.)	seguem	a	mesma	regra
do	verbo	ter.
Exemplos:
Eles	contêm Ele	contém
Eles	detêm Ele	detém
Eles	mantêm Ele	mantém
c)	Depois	do	Acordo	Ortográfico,	não	se	usa	mais	o	acento	que	diferenciava	os
pares	pára/para,	péla(s)/pela(s),	pêlo(s)/pelo(s),	pólo(s)/polo(s)	e	pêra/pera.
Exemplos:
Ele	para	o	carro.
Ele	foi	ao	polo	Norte.
Ele	gosta	de	jogar	polo.
Esse	gato	tem	pelos	brancos.
Comi	uma	pera.
Hífen
Uso	do	hífen	com	compostos
1.	Usa-se	o	hífen	nas	palavras	compostas	que	não	apresentam	elementos	de
ligação.
Exemplos:	arco-íris,	guarda-chuva,	mesa-redonda,	porta-bandeira	segunda-
feira,	vaga-lume.
Observação
Não	se	usa	o	hífen	em	certas	palavras	que	perderam	a	noção	de	composição,
como	aguardente,	girassol,	madressilva,	mandachuva,	pontapé,	paraquedas.
2.	Usa-se	o	hífen	em	compostos	que	têm	palavras	iguais	ou	quase	iguais,	sem
elementos	de	ligação.
Exemplos:	blá-blá-blá,	cri-cri,	corre-corre,	esconde-esconde,	pega-pega,
pingue-pongue,	tique-taque,	zigue-zague.
3.	Não	se	usa	o	hífen	em	compostos	que	apresentam	elementos	de	ligação.
Exemplos:	camisa	de	força,	cara	de	pau,	dia	a	dia,	fim	de	semana,	olho	de
sogra,	pé	de	moleque,	ponto	e	vírgula.
Exceções:	água-de-colônia,	arco-da-velha,	cor-de-rosa,	mais-que-perfeito,
pé-de-meia.
Observação
Incluem-se	nesse	caso	os	compostos	de	base	oracional.
Exemplos:	bicho	de	sete	cabeças,	cor	de	burro	quando	foge,	deus	nos	acuda,
diz	que	diz	que,	faz	de	conta,	leva	e	traz,	maria	vai	com	as	outras.
4.	Usa-se	o	hífen	nos	compostos	entre	cujos	elementos	há	o	emprego	do
apóstrofo.
Exemplos:	gota-d’água,	pé-d’água.
5.	Usa-se	o	hífen	nas	palavras	compostas	derivadas	de	topônimos	(nomes
próprios	de	lugares),	com	ou	sem	elementos	de	ligação.
Exemplos:	belo-horizontino,	porto-alegrense,	mato-grossense-do-sul.
6.	Usa-se	o	hífen	nos	compostos	que	designam	espécies	animais	e	botânicas,
tenham	ou	não	elementos	de	ligação.
Exemplos:	andorinha-da-serra,	bem-te-vi,	cravo-da-índia,	erva-doce,
pimenta-do-reino.
Observação
Não	se	usa	o	hífen	quando	os	compostos	que	designam	espécies	botânicas	e
zoológicas	são	empregados	fora	de	seu	sentido	original.
Exemplos:
bico	de	papagaio	(deformação	nos	discos	da	coluna	vertebral) bico-de-papagaio	(espécie	de	planta	ornamental)
olho	de	boi	(selo	postal	brasileiro) olho-de-boi	(espécie	de	peixe)
Uso	do	hífen	com	prefixos
As	observações	a	seguir	referem-se	ao	uso	do	hífen	em	palavras	formadas	por
prefixos	(anti,	sub,	super,	ultra	etc.)	ou	por	elementos	que	podem	funcionar
como	prefixos	(aero,	agro,	auto,	eletro,	geo,	hidro,	macro,	micro,	mini,	multi,
neo	etc.).
Casos	gerais
1.	Usa-se	o	hífen	diante	de	palavra	iniciada	por	h.
Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
2.	Usa-se	o	hífen	se	o	prefixo	terminar	com	a	mesma	letra	com	que	se	inicia	a
outra	palavra.
Exemplos:
anti-inflacionário
inter-regional
micro-ondas
sub-bibliotecário
3.	Não	se	usa	o	hífen	se	o	prefixo	terminar	com	letra	diferente	daquela	com	que
se	inicia	a	outra	palavra.
Exemplos:
aeroespacial
agroindustrial
antiaéreo
autoescola
intermunicipal
semicírculo
supersônico
4.	Se	o	prefixo	terminar	por	vogal	e	a	outra	palavra	começar	por	r	ou	s,	dobram-
se	essas	letras.
Exemplos:
antirracismo
minissaia
semirreta
ultrassom
Casos	particulares
1.	Com	os	prefixos	sob	e	sub,	usa-se	o	hífen	também	diante	de	palavra	iniciada
por	r.
Exemplos:
sob-roda
sob-rojar
sub-ramo
sub-região
2.	Com	os	prefixos	circum	e	pan,	usa-se	o	hífen	diante	de	palavra	iniciada	por	m,
n	e	vogal.
Exemplos:
circum-murado
circum-navegação
circum-ambiência
pan-mítico
pan-nacionalismo
pan-americano
3.	Usa-se	o	hífen	com	os	prefixos	além,	aquém,	ex,	pós,	pré,	pró,	recém,	sem	e
vice.
Exemplos:
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
pós-graduação
pré-vestibular
pró-europeu
recém-nascido
sem-terra
vice-rei
4.	O	prefixo	co	junta-se	com	o	segundo	elemento,	mesmo	quando	este	se	inicia
por	o	ou	h	(nesse	último	caso,	corta-se	o	h).	Se	a	palavra	seguinte	começar	com	r
ou	s,	dobram-se	essas	letras.
Exemplos:
coobrigação
coedição
coeducar
cofundador
coabitação
coerdeiro
corréu
corresponsável
cosseno
5.	Na	formação	de	palavras	com	ab,	ad	e	ob,	usa-se	o	hífen	diante	de	palavras
iniciadas	com	r.
Exemplos:
ab-rogante
ab-rogar
ad-renal
ob-repção
ob-reptíçio
6.	Com	os	prefixos	pre	e	re,	não	se	usa	o	hífen,	mesmo	diante	de	palavras
começadas	por	e.
Exemplos:
predeterminar
preexistente
realimentar
reescrever
Outros	casos	do	uso	do	hífen
1.	Com	mal,	usa-se	o	hífen	quando	a	palavra	seguinte	começar	por	vogal,	h	ou	l.
Exemplos:
mal-arrumado
mal-entendido
mal-habituado
mal-humorado
mal-lavado
mal-limpo
Observação
Quando	mal	significa	doença,	usa-se	o	hífen	se	não	houver	elemento	de	ligação.
Exemplo:	mal-francês.
Se,	porém,	houver	elemento	de	ligação,	escreve-se	sem	o	hífen.
Exemplos:	mal	de	Alzheimer,	mal	de	Chagas,	mal	de	Parkinson
2.	Usa-se	o	hífen	com	sufixos	de	origem	tupi-guarani	que	representam	formas
adjetivas,	como	açu,	guaçu,	mirim.
Exemplos:
capim-açu
amoré-guaçu
anajá-mirim
3.	Usa-se	o	hífen	para	ligar	duas	ou	mais	palavras	que	ocasionalmente	se
combinam,	formando	não	propriamente	vocábulos,	mas	encadeamentos
vocabulares.
Exemplos:
eixo	Rio-São	Paulo
ponte	Rio-Niterói
4.	Para	clareza	gráfica,	se	no	final	da	linha	a	partição	de	uma	palavra	ou
combinação	de	palavras	coincidir	com	o	hífen,	ele	deve	ser	repetido	na	linha
seguinte.
Exemplos:
Na	cidade,	conta-
-se	que	ele	foi	viajar.
O	diretor	foi	receber	os	ex-
-alunos.
5.	Não	se	usa	o	hífen	na	formação	de	palavras	com	não	e	quase.
Exemplos:
não	agressão
quase	delito
Emprego	da	crase
Crase	é	o	nome	que	se	dá	à	fusão	ou	contração	de	duas	vogais	iguais.	Na	língua
falada,	a	todo	momento	ocorrem	casos	de	crase.	Na	escrita,	o	único	caso	de
crase,	assinaladacom	acento	grave	(`),	é	o	do	encontro	da	preposição	a	com	o
artigo	definido	a(s)	e	a	mesma	preposição	a	com	a	vogal	inicial	dos	pronomes
demonstrativos	aquele(s),	aquela(s),	aquilo:
Exemplos:
Vamos	a	+	a	universidade	logo	depois	do	almoço.
Vamos	à	universidade	logo	depois	do	almoço.
Observe	que	o	verbo	ir	requer	a	preposição	a	e	o	substantivo	universidade	pede	o
artigo	a.
É	importante	mencionar	que	vogais	idênticas	são	também	contraídas,	visto	ser	a
crase	um	processo	fonológico:
Exemplos:
leer	-	ler
door	-	dor
Ocorrências	da	crase
1.	Preposição	a	+	artigos	a,	as:
Exemplos:
Fui	à	feira	ontem.
Paulo	dedica-se	às	artes	marciais.
Observação
a)	Quando	o	nome	não	admitir	artigo,	não	haverá	indicação	de	crase:
Exemplos:
Vou	a	Campinas	amanhã.
Estamos	viajando	em	direção	a	Roma.
No	entanto,	se	houver	um	modificador	do	nome,	haverá	crase:
Vou	à	Campinas	das	andorinhas.
Estamos	viajando	em	direção	à	Roma	das	Sete	Colinas.
b)	Ocorre	a	crase	somente	se	os	nomes	femininos	puderem	ser	substituídos	por
nomes	masculinos	que	admitem	ao	antes	deles:
Exemplos:
Eles	foram	à	praia.
Eles	foram	ao	campo.
As	crianças	costumam	ir	à	praça.
As	crianças	costumam	ir	ao	parque.
Portanto,	não	haverá	crase	em:
Ela	escreveu	a	redação	a	tinta.
(Ela	escreveu	a	redação	a	lápis.)
Compramos	a	TV	a	vista.
(Compramos	a	TV	a	prazo.)
2.	Preposição	a	+	pronomes	demonstrativos	aquele(s),	aquela(s)	e	aquilo:
Exemplos:
Maria	referiu-se	àquele	homem	de	terno	cinza.
O	palestrante	se	dirigiu	àquelas	mulheres	da	Associação.
Nunca	me	referi	àquilo	que	você	disse.
3.	Na	indicação	de	horas:
Exemplos:
João	se	levanta	às	sete	horas.
Eles	chegaram	à	meia-noite.
4.	Antes	de	nomes	que	apresentam	a	palavra	moda	(ou	maneira)	implícita:
Exemplos:
Adoro	bife	à	milanesa.
Eles	querem	vitela	à	parmigiana.
Ela	se	vestiu	à	cigana.
Ele	cortou	o	cabelo	à	Nero.
5.	Antes	de	palavra	masculina	quando,	diante	dela,	houver	uma	palavra	feminina
subentendida:
Exemplos:
A	entrevista	foi	dada	à	Globo	(isto	é,	à	rede	Globo).
Fui	à	Melhoramentos	(isto	é,	à	Editora	Melhoramentos).
6.	Em	locuções	adverbiais	constituídas	de	substantivo	feminino	plural:
Exemplos:
Os	moleques	costumam	nadar	no	rio	às	escondidas.
Àsvezes,	preferimos	viajar	de	carro.
Eles	partiram	às	pressas	sem	se	despedir.
7.	Em	locuções	prepositivas	e	conjuntivas	constituídas	de	substantivo	feminino:
Exemplos:
Eles	vivem	à	custa	do	Estado.
Estamos	todos	à	mercê	da	violência	urbana.
Fica	mais	frio	à	proporção	que	nos	aproximamos	do	Sul.
Sentimos	medo	à	medidaque	crescia	o	movimento	de	soldados	na	praça.
Principais	casos	em	que	não	ocorre	a	crase
1.	Antes	de	palavras	masculinas:
Exemplos:
Ele	leva	tudo	a	ferro	e	fogo.
Por	favor,	façam	o	exercício	a	lápis.
2.	Antes	de	verbos	no	infinitivo:
Exemplos:
Estou	decidido	a	comprar	este	carro.
A	pobre	criança	ficou	a	chorar	o	dia	todo.
3.	Antes	de	nomes	de	cidades:
Exemplos:
Vou	a	Curitiba	visitar	uma	amiga.
Eles	chegaram	a	Londres	ontem.
4.	Antes	de	pronomes	que	não	admitem	artigo	(pessoal,	de	tratamento,
demonstrativo,	indefinido	e	relativo):
Exemplos:
Ele	se	dirigiu	a	ela	com	indelicadeza.
Direi	a	Vossa	Majestade	quais	são	os	nossos	planos.
Onde	você	pensa	que	vai	a	esta	hora	da	noite?
Devolva	o	livro	a	qualquer	funcionário	da	biblioteca.
Todos	os	dias	agradeço	a	Deus,	a	quem	tudo	devo.
5.	Antes	do	artigo	indefinido	uma:
Exemplos:
O	policial	dirigiu-se	a	uma	senhora	vestida	de	vermelho.
O	garoto	entregou	o	envelope	a	uma	moça	da	recepção.
6.	Em	expressões	que	apresentam	substantivos	repetidos:
Exemplos:
Maria	ficou	cara	a	cara	com	o	ladrão.
Ele	tomou	o	remédio	gota	a	gota.
7.	Antes	de	palavras	no	plural	precedidas	apenas	de	preposição:
Exemplos:
Nunca	me	associo	a	pessoas	que	falam	demais.
Eles	costumam	ir	a	reuniões	do	condomínio.
8.	Antes	de	numerais	cardinais:
Exemplos:
Após	as	enchentes,	o	número	de	desabrigados	chegou	a	trezentos.
Daqui	a	duas	semanas,	estaremos	em	Miami.
9.	Antes	de	nomes	célebres	e	nomes	de	santos:
Exemplos:
O	artigo	reporta-se	a	Carlota	Joaquina	de	maneira	desrespeitosa.
Ela	fez	uma	promessa	a	santa	Cecília.
10.	Antes	da	palavra	casa,	quando	essa	não	apresenta	adjunto	adnominal:
Exemplos:
Estava	frio,	e	Fernando	voltou	a	casa	para	apanhar	um	agasalho.
Antes	de	chegar	a	casa,	o	malandro	limpou	a	mancha	de	batom	do	rosto.
Observação
Quando	a	palavra	casa	apresentar	modificador,	haverá	crase:
Exemplo:
Vou	à	casa	de	Pedro.
11.	Antes	da	palavra	dona:
Exemplos:
O	mensageiro	entregou	a	encomenda	a	dona	Vera.
Foi	só	um	susto.	O	acidente	nada	causou	a	dona	Maria	Helena.
12.	Antes	da	palavra	terra,	como	sinônimo	de	terra	firme:
Exemplos:
O	capitão	informou	que	estamos	quase	chegando	a	terra.
Depois	de	dois	meses	de	mar	aberto,	regressamos	finalmente	a	terra.
Ocorrência	facultativa	da	crase
1.	Antes	de	nome	próprio	feminino:
Exemplos:
Entreguei	o	cheque	à	Paula.
Entreguei	o	cheque	a	Paula.
Júlio	compôs	uma	canção	à	Fabiana.
Júlio	compôs	uma	canção	a	Fabiana.
Observação
A	crase	não	ocorre	quando	o	falante	não	usa	artigo	antes	do	nome	próprio
feminino.
2.	Antes	do	pronome	possessivo	feminino:
Exemplos:
Ele	fez	uma	crítica	séria	à	sua	mãe.
Ele	fez	uma	crítica	séria	a	sua	mãe.
Convidei-o	a	vir	à	minha	casa.
Convidei-o	a	vir	a	minha	casa.
Observação
A	crase	não	ocorre	quando	o	falante	não	usa	artigo	antes	do	pronome	possessivo.
3.	Depois	da	preposição	até:
Exemplos:
Vou	caminhar	até	à	praia.
Vou	caminhar	até	a	praia.
Ele	pode	acompanhá-la	até	à	porta.
Ele	pode	acompanhá-la	até	a	porta.
Observação
A	crase	não	ocorre	quando	o	falante	não	usa	a	preposição	a	depois	de	até.
Regras	para	divisão	silábica
Na	modalidade	escrita,	indicamos	a	divisão	silábica	com	o	hífen.	Essa	separação
obedece	às	regras	de	silabação.
Não	se	separam:
a)	as	letras	com	que	representamos	os	dígrafos	ch,	lh	e	nh.
Exemplos:
ca-cha-ça
pa-lho-ça
ama-nhe-cer
b)	os	encontros	consonantais	que	iniciam	sílaba.
Exemplos:
a-blu-ção
a-cla-rar
re-gra-do
a-bran-dar
sa-la-man-dra
ca-tra-ca
c)	a	consoante	inicial	seguida	de	outra	consoante.
Exemplos:
gno-mo
mne-mô-ni-co
psi-có-ti-co
d)	as	letras	com	que	representamos	os	tritongos.
Exemplos:
a-guen-tar
sa-guão
Pa-ra-guai
ar-guiu
en-xa-guam
Separam-se:
a)	as	letras	com	que	representamos	os	dígrafos	rr,	ss,	sc,	sç	e	xc.
Exemplos:
car-ro
pás-sa-ro
des-ci-da
cres-ça
ex-ce-len-te
b)	as	letras	com	que	representamos	os	hiatos.
Exemplos:
sa-ú-de
cru-el
gra-ú-na
re-cu-o
vo-o
c)	as	consoantes	seguidas	que	pertencem	a	sílabas	diferentes.
Exemplos:
ab-di-car
cis-mar
ab-dó-men
bis-ca-te
sub-lo-car
as-pec-to
Observação
a)	Não	separamos	as	vogais	dos	ditongos	decrescentes.
Exemplos:	or-dei-ro,	ju-deu,	mau.
b)	As	vogais	dos	ditongos	crescentes	aceitam	dupla	partição.
Exemplos:	cá-rie/cá-ri-e,	sá-bio/sá-bi-o.
Emprego	dos	sinais	de	pontuação
Vírgula
Emprega-se	a	vírgula	(uma	breve	pausa):
a)	para	separar	os	elementos	mencionados	numa	relação:
Exemplos:
A	nossa	empresa	está	contratando	engenheiros,	economistas,	analistas	de
sistemas	e	secretárias.
O	apartamento	tem	três	quartos,	sala	de	visitas,	sala	de	jantar,	área	de	serviço	e
dois	banheiros.
Observação
Mesmo	que	o	e	venha	repetido	antes	de	cada	um	dos	elementos	da	enumeração,
a	vírgula	deve	ser	empregada.
Exemplo:
Rodrigo	estava	nervoso.	Andava	pelos	cantos,	e	gesticulava,	e	falava	em	voz
alta,	e	ria,	e	roía	as	unhas.
b)	para	isolar	o	vocativo:
Exemplos:
Cristina,	desligue	já	esse	telefone!
Por	favor,	Ricardo,	venha	até	o	meu	gabinete.
c)	para	isolar	o	aposto:
Exemplos:
Dona	Sílvia,	aquela	mexeriqueira	do	quarto	andar,	ficou	presa	no	elevador.
Rafael,	o	gênio	da	pintura	italiana,	nasceu	em	Urbino.
d)	para	isolar	palavras	e	expressões	explicativas	(a	saber,	por	exemplo,	isto	é,	ou
melhor,	aliás,	além	disso	etc.):
Exemplos:
Gastamos	R$	20.000,00	na	reforma	do	apartamento,	isto	é,	tudo	o	que	tínhamos
economizado	durante	anos.
Eles	viajaram	para	a	Américado	Norte,	aliás,	para	o	Canadá.
e)	para	isolar	o	adjunto	adverbial	antecipado:
Exemplos:
Lá	no	sertão,	as	noites	são	escuras	e	perigosas.
Ontem	à	noite,	fomos	todos	jantar	fora.
f)	para	isolar	elementos	repetidos:
Exemplos:
O	palácio,	o	palácio	está	destruído.
Estão	todos	cansados,	cansados	de	dar	dó!
g)	para	isolar,	nas	datas,	o	nome	do	lugar:
Exemplos:
São	Paulo,	22	de	maio	de	1995.
Roma,	13	de	dezembro	de	2005.
h)	para	isolar	os	adjuntos	adverbiais:
Exemplos:
A	multidão	foi,	aos	poucos,	avançando	para	o	palácio.
Os	candidatos	serão	atendidos,	das	sete	às	onze	horas,	pelo	próprio	gerente.
i)	para	isolar	as	orações	coordenadas,	exceto	as	introduzidas	pela	conjunção	e:
Exemplos:
Ele	já	enganou	várias	pessoas,	logo	não	é	digno	de	confiança.
Você	pode	usar	o	meu	carro,	mas	tome	muito	cuidado	ao	dirigir.
Não	compareci	ao	trabalho	ontem,	pois	estava	doente.
j)	para	indicar	a	elipse	de	um	elemento	da	oração:
Exemplos:
Foi	um	grande	escândalo.	Às	vezes	gritava;	outras,	estrebuchava	como	um
animal.
Não	se	sabe	ao	certo.	Paulo	diz	que	ela	se	suicidou,	a	irmã,	que	foi	um	acidente.
k)	para	separar	o	paralelismo	de	provérbios:
Exemplos:
Ladrão	de	tostão,	ladrão	de	milhão.
Ouvir	cantar	o	galo,	sem	saber	onde.
l)	após	a	saudação	em	correspondência	(social	e	comercial):
Exemplos:
Com	muito	amor,
Respeitosamente,
m)	para	isolar	as	orações	adjetivas	explicativas:
Exemplos:
Marina,	que	é	uma	pessoa	maravilhosa,	levou	todas	as	crianças	para	passear.
Vidas	Secas,	que	é	um	romance	contemporâneo,	foi	escrito	por	Graciliano
Ramos.
n)	para	isolar	orações	intercaladas:
Exemplos:
Não	lhe	posso	garantir	nada,	respondi	secamente.
O	filme,	disse	ele,	é	fantástico.
Ponto
1.	Emprega-se	o	ponto,	basicamente,	para	indicar	o	término	de	uma	frase
declarativa	de	um	período	simples	ou	composto.	Nesse	caso,	ele	recebe	o	nome
de	ponto-final.
Exemplos:
Desejo-lhe	uma	feliz	viagem.
A	casa,	quase	sempre	fechada,	parecia	abandonada,	no	entanto	tudo	no	seu
interior	era	conservado	com	primor.
2.	O	ponto	é	também	usado	em	quase	todas	as	abreviaturas.
Exemplos:
fev.	=	fevereiro
hab.	=	habitante
rod.	=	rodovia.
Ponto	e	vírgula
Utiliza-se	o	ponto	e	vírgula	para	assinalar	uma	pausa	maior	do	que	a	da	vírgula,
praticamente	uma	pausa	intermediária	entre	o	ponto-final	e	a	vírgula.
Geralmente,	emprega-se	o	ponto	e	vírgula	para:
a)	separar	orações	coordenadas	que	tenham	certo	sentido	ou	aquelas	que	já
apresentam	separação	por	vírgula:
Exemplo:
Criança,	foi	uma	garota	sapeca;	moça,	era	inteligente	e	alegre;	agora,	mulher
madura,	tornou-se	uma	doidivanas.
b)	separar	vários	itens	de	uma	enumeração:
Exemplo:
Art.	206.	O	ensino	será	ministrado	com	base	nos	seguintes	princípios:
I	–	igualdade	de	condições	para	o	acesso	e	permanência	na	escola;
II	–	liberdade	de	aprender,	ensinar,	pesquisar	e	divulgar	o	pensamento,	a	arte	e	o
saber;
III	–	pluralismo	de	ideias	e	de	concepções,	e	coexistência	de	instituições
públicas	e	privadas	de	ensino;
IV	–	gratuidade	do	ensino	em	estabelecimentos	oficiais;
(Constituição	da	República	Federativa	do	Brasil)
Dois-pontos
Os	dois-pontos	são	empregados	para:
a)	uma	enumeração:
Exemplo:
Estirado	no	gabinete,	evocou	a	cena:	o	menino,	o	carro,	os	cavalos,	o	grito,	o
salto	que	deu,	levado	de	um	ímpeto	irresistível.	(Machado	de	Assis)
b)	uma	citação:
Exemplo:
Visto	que	ela	nada	declarasse,	o	marido	indagou:
–	Afinal,	o	que	houve?
c)	um	esclarecimento:
Exemplo:
Joana	conseguira	enfim	realizar	seu	desejo	maior:	seduzir	Pedro.	Não	porque	o
amasse,	mas	para	magoar	Lucila.
Observe	que	os	dois-pontos	são	também	usados	na	introdução	de	observações,
notas	ou	exemplos.
Exemplos:
Observação:	na	linguagem	coloquial	pode-se	aplicar	o	grau	diminutivo	a	alguns
advérbios:	cedinho,	longinho,	melhorzinho,	pouquinho	etc.
Nota:	a	preposição	per,	considerada	arcaica,	somente	é	usada	na	expressão	de	per
si	(=	cada	um	por	sua	vez,	isoladamente).
Parônimos	são	vocábulos	diferentes	na	significação	e	parecidos	na	forma.
Exemplo:	descriminar/discriminar.
Observação
A	invocação	em	correspondência	(social	ou	comercial)	pode	ser	seguida	de	dois-
pontos	ou	de	vírgula.
Exemplos:
Querida	amiga:
Prezados	senhores,
Ponto	de	interrogação
O	ponto	de	interrogação	é	empregado	para	indicar	uma	pergunta	direta.
Exemplos:
–	O	senhor	não	precisa	de	mim?
–	Não,	obrigado.	A	que	horas	janta-se?
Ponto	de	exclamação
1.	O	ponto	de	exclamação	é	empregado	para	marcar	o	fim	de	qualquer	enunciado
com	entonação	exclamativa,	que	normalmente	exprime	admiração,	surpresa,
assombro,	indignação	etc.
Exemplos:
–	Viva	o	meu	príncipe!
–	Que	bom	que	você	veio!
2.	O	ponto	de	exclamação	é	também	usado	com	interjeições	e	locuções
interjetivas:
Exemplos:
Oh!
Valha-me	Deus!
Reticências
As	reticências	são	empregadas	para:
a)	assinalar	interrupção	do	pensamento:
Exemplo:
–	Bem;	eu	retiro-me,	que	sou	prudente.	Levo	a	consciência	de	que	fiz	o	meu
dever.	Mas	o	mundo	saberá...	(Júlio	Dinis)
b)	indicar	trechos	que	foram	suprimidos	de	um	texto:
Exemplo:
O	primeiro	e	crucial	problema	de	linguística	geral	que	Saussure	focalizou	dizia
respeito	à	natureza	da	linguagem.	Encarava-a	como	um	sistema	de	signos	(...).
Considerava	a	linguística,	portanto,	com	um	aspecto	de	uma	ciência	mais	geral,
a	ciência	dos	signos.	(Mattoso	Camara	Jr.)
c)	marcar	aumento	de	emoção:
Exemplo:
As	palavras	únicas	de	Teresa,	em	resposta	àquela	carta,	significativa	da	turvação
do	infeliz,	foram	estas:	“Morrerei,	Simão,	morrerei.	Perdoa	tu	ao	meu	destino...
Perdi-te...	Bem	sabes	que	sorte	eu	queria	dar-te...	e	morro,	porque	não	posso,
nem	poderei	jamais	resgatar-te”.	(Camilo	Castelo	Branco)
Aspas
As	aspas	são	empregadas:
a)	antes	e	depois	de	citações	textuais:
Exemplo:
Roulet	afirma	que	“o	gramático	deveria	descrever	a	língua	em	uso	em	nossa
época,	pois	é	dela	que	os	alunos	necessitam	para	a	comunicação	quotidiana”.
b)	para	assinalar	estrangeirismos,	neologismos,	gírias	e	expressões	populares	ou
vulgares:
Exemplos:
O	“lobby”	para	que	se	mantenha	a	autorização	de	importação	de	pneus	usados
no	Brasil	está	cada	vez	mais	descarado.	(Veja)
Na	semana	passada,	o	senador	republicano	Charles	Grassley	apresentou	um
projeto	de	lei	que	pretende	“deletar”	para	sempre	dos	monitores	de	crianças	e
adolescentes	as	cenas	consideradas	obscenas.	(Veja)
Preso	no	“xilindró”,	o	prefeito	perdeu	o	apoio	da	população.
Com	a	chegada	da	polícia,	os	três	suspeitos	“puxaram	o	carro”	rapidamente.
c)	para	realçar	uma	palavra	ou	expressão:
Exemplos:
Ele	reagiu	impulsivamente	e	lhe	deu	um	“não”	sonoro.
Aquela	“vertigem	súbita”	na	vida	financeira	de	Ricardo	afastou-lhe	os	amigos
dissimulados.
Travessão
Emprega-se	o	travessão	para:
a)	indicar	a	mudança	de	interlocutor	no	diálogo:
Exemplo:
—	Que	gente	é	aquela,	seu	Alberto?
—	São	japoneses.
—	Japoneses?	E...	é	gente	como	nós?
—	É.	O	Japão	é	um	grande	país.	A	única	diferença	é	que	eles	são	amarelos.
—	Mas,	então	não	são	índios?	(Ferreira	de	Castro)
b)	colocar	em	relevo	certas	palavras	ou	expressões:
Exemplos:
Maria	José	sempre	muito	generosa	—	sem	ser	artificial	ou	piegas	—	a	perdoou
sem	restrições.
Um	grupo	de	turistas	estrangeiros	—	todos	muito	ruidosos	—	invadiu	o	saguão
do	hotel	no	qual	estávamos	hospedados.
c)	substituir	a	vírgula	ou	os	dois-pontos:
Exemplo:
Cruel,	obscena,	egoísta,	imoral,	indômita,	eternamente	selvagem,	a	arte	é	a
superioridade	humana	—	acima	dos	preceitos	que	se	combatem,	acima	das
religiões	que	passam,	acima	da	ciência	que	se	corrige;	embriaga	como	a	orgia	e
como	o	êxtase.	(Raul	Pompeia)
Parênteses
Os	parênteses	são	empregados	para:
a)	destacar	num	texto	qualquer	explicação	ou	comentário:
Exemplo:
Todo	signo	linguístico	é	formado	de	duas	partes	associadas	e	inseparáveis,	isto	é,
o	significante	(unidade	formada	pela	sucessão	de	fonemas)	e	o	significado
(conceito	ou	ideia).
b)	incluir	informativos	sobre	bibliografia	(autor,	ano	de	publicação,	página	etc.):
Exemplo:
Mattoso	Camara	(1977:91)	afirma	que,	às	vezes,	os	preceitosda	gramática	e	os
registros	dos	dicionários	são	discutíveis:	consideram	erro	o	que	já	poderia	ser
admitido	e	aceitam	o	que	poderia,	de	preferência,	ser	posto	de	lado.
c)	indicar	marcações	cênicas	numa	peça	de	teatro:
Exemplo:
Abelardo	I	–	Que	fim	levou	o	americano?
João	–	Decerto	caiu	no	copo	de	uísque!
Abelardo	I	–	Vou	salvá-lo.	Até	já!
(sai	pela	direita).	(Oswald	de	Andrade)
d)	isolar	orações	intercaladas	com	verbos	declarativos,	em	substituição	à	vírgula
e	aos	travessões:
Exemplo:
Afirma-se	(não	se	prova)	que	é	muito	comum	o	recebimento	de	propina	para	que
os	carros	apreendidos	sejam	liberados	sem	o	recolhimento	das	multas.
Asterisco
O	asterisco,	sinal	gráfico	em	forma	de	estrela,	é	um	recurso	empregado	para:
a)	remissão	a	uma	nota	no	pé	da	página	ou	no	fim	de	um	capítulo	de	um	livro:
Exemplo:
Ao	analisarmos	as	palavras	sorveteria,	sapataria,	confeitaria,	leiteria	e	muitas
outras	que	contêm	o	morfema	preso*	-aria	e	seu	alomorfe	-eria,	chegamos	à
conclusão	de	que	esse	afixo	está	ligado	a	estabelecimento	comercial.	Em	alguns
contextos	pode	indicar	atividades,	como	em	bruxaria,	gritaria,	patifaria	etc.
*	É	o	morfema	que	não	possui	significação	autônoma	e	sempre	aparece	ligado	a
outras	palavras.
b)	substituição	de	um	nome	próprio	que	não	se	deseja	mencionar:
Exemplo:
O	dr.*	afirmou	que	a	causa	da	infecção	hospitalar	na	Casa	de	Saúde	Municipal
está	ligada	à	falta	de	produtos	adequados	para	assepsia.
Emprego	das	iniciais	maiúsculas
Emprega-se	a	letra	inicial	maiúscula:
a)	No	início	de	período,	citação	direta	ou	verso:
Exemplos:
Quatro	anos	e	meio	vivi	com	essa	mulher.	Mas	vivi	de	me	trancar	com	ela,	de
café	na	cama,	de	telefone	fora	do	gancho,	de	não	dar	as	caras	na	rua.	(Chico
Buarque)
Disse	Arthur	da	Távola	“A	educação	não	é	finalidade	específica	da	televisão.	A
educação	cabe	à	escola.	A	televisão	é	um	eletrodoméstico	do	século	XX,	que
entre	outras	finalidades	e	vocação	pode	ter	–	em	parte	–	a	educativa”.
Amor	é	um	fogo	que	arde	sem	se	ver:
É	ferida	que	dói	e	não	se	sente:
É	um	contentamento	descontente;
É	dor	que	desatina	sem	doer;	(Camões)
Observação
No	começo	de	versos	que	não	iniciam	período,	usa-se	normalmente	a	letra
minúscula:
Exemplo:
Vive	como	em	sonho,
antes	de	nascido,
quando	a	vida	e	a	morte
estavam	consigo.	(Cecília	Meireles)
b)	Nos	substantivos	próprios	(nomes	de	pessoas,	cognomes,	topônimos,
denominações	religiosas	e	políticas,	nomes	sagrados	e	ligados	a	religiões,
entidades	mitológicas	e	astronômicas):
Exemplos:	Carlos;	Margarida;	Ricardo,	Coração	de	Leão;	Catarina,	a
Grande;	Paraná;	São	Paulo;	Campinas;	Curitiba;	oceano	Atlântico;	lago
Paraná;	Igreja	Católica	Apostólica	Romana;	Igreja	Ortodoxa	Russa;
Partido	Democrata;	União	Democrática	Nacional;	Deus;	Cristo;	Buda;	Alá;
Baco;	Zeus;	Afrodite;	Júpiter;	Via	Láctea	etc.
c)	Nos	nomes	de	períodos	históricos,	festas	religiosas	ou	datas	e	fatos	políticos
importantes:
Exemplos:	Idade	Média,	Renascimento,	Natal,	Páscoa,	Ressurreição	de
Cristo,	Dia	do	Trabalho,	Dia	das	Mães,	Independência	do	Brasil,
Proclamação	da	República	etc.
d)	Nos	nomes	de	logradouros	públicos	(avenidas,	ruas,	travessas,	praças,	largos,
viadutos,	pontes	etc.):
Exemplos:	Avenida	Paulista,	Rua	do	Ouvidor,	Travessa	do	Comércio,	Praça
da	República,	Largo	do	Arouche,	Viaduto	da	Liberdade,	Ponte	Eusébio
Matoso	etc.
e)	Nos	nomes	de	repartições	públicas,	agremiações	culturais	ou	esportivas,
edifícios	e	empresas	públicas	ou	privadas:
Exemplos:	Ministério	do	Trabalho,	Delegacia	de	Ensino,	Academia
Brasileira	de	Letras,	Sociedade	Esportiva	Palmeiras,	Teatro	Municipal,
Edifício	Itália,	Imprensa	Oficial	do	Estado	de	São	Paulo,	Editora
Melhoramentos	etc.
f)	Nos	nomes	de	escolas	em	geral:
Exemplos:	Escola	Técnica	Estadual	de	São	Paulo;	Faculdade	de	Filosofia,
Letras	e	Ciências	Humanas	da	Universidade	de	São	Paulo;	Escola	Superior
de	Economia	do	Rio	de	Janeiro;	Escola	de	Arte	Dramática	Cacilda	Becker;
Universidade	Federal	de	São	Carlos	etc.
g)	Nos	nomes	dos	pontos	cardeais	quando	indicam	regiões:
Exemplos:	os	povos	do	Oriente,	o	falar	do	Nordeste	etc.
h)	Nas	expressões	de	tratamento:
Exemplos:	Vossa	Alteza,	Vossa	Majestade,	Vossa	Santidade,	Vossa
Excelência,	Vossa	Senhoria,	Magnífico	Reitor,	Sr.	Diretor,	Sra.
Coordenadora	etc.
i)	Nos	nomes	comuns	sempre	que	personificados	ou	individualizados:
Exemplos:	o	Amor,	o	Ódio,	a	Virtude,	a	Morte,	o	Lobo,	o	Cordeiro,	a
Cigarra,	a	Formiga,	a	Capital,	a	República,	a	Transamazônica,	a	Indústria,
o	Comércio	etc.
Pronomes	de	tratamento
Autoridades	de	Estado
Civis
Pronome	de	tratamento Abreviatura Usado	para
Vossa	Excelência V.	Ex.ª Presidente	da	República,	senadores	da	República,	ministros	de	Estado,	governadores,	deputados	federais	e	estaduais,	prefeitos,	embaixadores,	vereadores,	cônsules,	chefes	das	Casas	Civis	e	Casas	Militares
Vossa	Magnificência V.	M. Reitores	de	Universidade
Vossa	Senhoria V.	S.ª Diretores	de	autarquias	federais,	estaduais	e	municipais
Judiciárias
Pronome	de	tratamento Abreviatura Usado	para
Vossa	Excelência V.	Ex.ª Desembargadores	da	Justiça,	curadores,	promotores
Meritíssimo	Juiz M.	Juiz Juízes	de	Direito
Militares
Pronome	de	tratamento Abreviatura Usado	para
Vossa	Excelência V.	Ex.ª Oficiais	generais	(até	coronéis)
Vossa	Senhoria V.	S.ª Outras	patentes	militares
Autoridades	Eclesiásticas
Pronome	de	tratamento Abreviatura Usado	para
Vossa	Santidade V.	S. Papa
Vossa	Eminência	Reverendíssima V.	Em.ª	Revm.ª Cardeais,	arcebispos	e	bispos
Vossa	Reverendíssima V.	Revm.ª Abades,	superiores	de	conventos,	outras	autoridades	eclesiásticas	e	sacerdotes	em	geral
Autoridades	Monárquicas
Pronome	de	tratamento Abreviatura Usado	para
Vossa	Majestade V.	M. Reis	e	imperadores
Vossa	Alteza V.	A. Príncipes
Coletivos
Os	substantivos	coletivos	podem	referir-se	especificamente	a	um	grupo	de	seres,
como	boiada	(bois),	arvoredo	(árvores),	ramalhete	(flores)	etc.,	ou	a	diferentes
espécies	de	seres,	como	bando	(aves,	crianças,	bandidos),	manada	(bois,	cavalos,
elefantes),	cacho	(cabelos,	bananas,	uvas)	etc.
Substantivos	coletivos	usuais
de	selos,	de	fotografias álbum
de	feras	(lobos,	javalis,	panteras,	hienas	etc.) alcateia
de	navios	de	guerra armada
de	ilhas arquipélago
de	armas	e	munições arsenal
de	árvores arvoredo
de	pessoas	reunidas assembleia
de	mapas	reunidos	em	livro atlas
de	utensílios	de	mesa baixela
de	examinadores banca
de	pessoas	em	geral,	de	aves,	de	bandidos bando
de	soldados batalhão
de	livros	catalogados biblioteca
de	bois boiada
de	árvores bosque
de	flores buquê
de	bananas,	de	uvas,	de	cabelos cacho
de	camelos	em	comboio cáfila
de	vadios	ou	malandros cambada
de	canções	ou	cantigas cancioneiro
de	viajantes caravana
de	peixes cardume
de	casas casario
de	pessoas	pagas	para	aplaudir claque
de	sacerdotes	ou	religiosos	em	geral clero
de	leis código
de	eleitores,	de	cardeais colégio
de	textos	escolhidos coletânea
de	abelhas colmeia
de	bispos	em	assembleia concílio
de	cientistas,	de	cardeais	reunidos	para	eleger	o	papa conclave
de	religiosos,	de	professores congregação
de	deputados,	de	senadores,	de	estudiosos	de	determinado	tema congresso
de	astros,	de	estrelas constelação
de	montanhas cordilheira
de	bandidos,	de	desordeiros,	de	malandros,	de	assassinos corja
de	anjos,	de	cantores coro
de	alunos,	de	professores,	de	jurados corpo
de	discos	ordenados discoteca
de	artistas,	de	profissionais elenco
de	abelhas,	de	insetos enxame
de	roupas enxoval
de	navios	de	guerra esquadra
de	aviões esquadrilha
de	animais	de	uma	região fauna
de	lenha,	de	raios	luminosos feixe
de	plantas	de	uma	região flora
de	pães,	de	coisas	assadas	ou	cozidas	no	forno,	ao	mesmo	tempo fornada
de	navios,	de	veículos	pertencentes	à	mesma	empresa frota
de	animais	criados	em	fazendas	(bois,	vacas,	novilhos) gado
de	objetos	de	arte	em	geral	(esculturas,	quadros	etc.) galeria
de	pessoas,	de	coisas	em	geral grupo
de	periódicos	(jornais,	revistas	etc.) hemeroteca
de	selvagens,	de	invasores horda
de	dois	bois,	de	médicos,de	examinadores,	de	governantes junta
de	pessoas	que	têm	a	função	de	julgar júri
de	soldados,	de	anjos,	de	demônios legião
de	presos,	de	recrutas,	de	pessoas	em	geral leva
de	ladrões,	de	desordeiros malta
de	bois,	de	burros,	de	cavalos,	de	búfalos,	de	elefantes manada
de	cães	de	caça matilha
de	chaves,	de	verdura molho
de	pessoas,	de	animais,	de	coisas multidão
de	animais	(aves	ou	mamíferos) ninhada
de	gafanhotos,	de	mosquitos,	de	pernilongos nuvem
de	soldados pelotão
de	quadros	de	pintura pinacoteca
de	animais	de	raça,	de	atletas plantel
de	espectadores plateia
de	artistas,	de	pessoas	ilustres plêiade
de	árvores	frutíferas pomar
de	filhos	de	um	casal,	humano	ou	não prole
de	ladrões,	de	bandidos quadrilha
de	flores ramalhete
de	bois,	de	ovelhas,	de	carneiros,	de	cabras rebanho
de	alhos,	de	cebolas réstia
de	aves	voando revoada
de	policiais	ou	vigias	em	patrulha ronda
de	trechos	literários	selecionados seleta
de	pessoas	que	trabalham	num	navio	ou	num	avião tripulação
de	soldados,	de	pessoas,	de	animais tropa
de	estudantes,	de	trabalhadores turma
de	porcos vara
de	palavras vocabulário
Parte	II
Verbos
Verbos
Verbo	é	uma	palavra	variável	que	exprime	um	processo,	quer	se	trate	de	ação,
estado,	mudança	de	estado	ou	fenômeno	da	natureza.
Exemplos:
Eles	partiram	logo	ao	amanhecer.
Joaquim	está	nervoso.
O	macaquinho	parece	estar	melhor	da	pneumonia.
Choveu	muito	lá	no	Pantanal.
É	importante	notar	que	o	verbo	geralmente	se	refere	a	um	acontecimento
representado	no	tempo,	esteja	ele	expresso	ou	implícito.
Exemplos:
Elas	chegaram	ontem	de	manhã.
Luísa	sente-se	muito	cansada	hoje.
As	crianças	estão	brincando	no	jardim.
Os	verbos	que	indicam	fenômenos	naturais	são	chamados	verbos	impessoais
(chover,	ventar,	nevar,	anoitecer	etc.).
Exemplos:
Choveu	muito	no	fim	do	verão.
Está	ventando	forte.
Nevou	demais	no	último	sábado.
Anoitece	bem	mais	cedo	no	inverno.
Flexão	verbal
O	verbo	é	um	tipo	de	palavra	com	uma	variação	flexional	muito	abrangente:
número	(singular	ou	plural),	pessoa	(1.a,	2.a,	3.a),	modo	(indicativo,	subjuntivo
ou	imperativo),	tempo	(presente,	passado	ou	futuro),	voz	(ativa,	passiva	ou
reflexiva).
Número
O	número	pode	ser	singular	ou	plural.
Exemplos:
Ele	enviou	a	encomenda	por	via	aérea.	(sing.)
Eles	enviaram	a	encomenda	por	via	aérea.	(pl.)
Pessoa
O	verbo	possui	três	pessoas	gramaticais	que	lhe	servem	de	sujeito.
Exemplos:
Euestou	bem.	(1.a	pessoa/aquela	que	fala)
Tuestás	bem.		(2.a	pessoa/aquela	com	quem	se	fala)
Elesestão	bem.	(3.a	pessoa/aquela	de	quem	se	fala)
Modo
Chamam-se	modos	as	diferentes	formas	que	o	verbo	tem	para	indicar	a	atitude
do	falante	em	relação	ao	fato	que	anuncia.
Exemplos:
Ela	dançava	como	ninguém	quando	era	jovem.	(indicativo	–	exprime,	em	geral,
um	fato	real	ou	certo)
Talvez	ele	venha	passar	o	Natal	conosco.	(subjuntivo	–	exprime	um	fato	incerto,
duvidoso	ou	irreal)
Feche	a	janela,	por	favor.	(imperativo	–	exprime	uma	ordem,	um	comando	ou
um	pedido)
Tempo
Tempo	é	a	variação	indicativa	do	momento	a	que	se	refere	o	fato	expresso	pelo
verbo.
Exemplos:
As	crianças	vão	à	escola	de	ônibus.	(presente	–	exprime	atualidade)
As	crianças	foram	à	escola	de	ônibus.	(passado	–	exprime	uma	ação	que	ocorreu
num	momento	anterior)
As	crianças	irão	à	escola	de	ônibus.	(futuro	–	exprime	uma	ação	que	deverá
ocorrer	num	momento	posterior)
Voz
Voz	é	a	forma	com	que	o	verbo	indica	a	ação	praticada	pelo	sujeito	(voz	ativa),
ou	por	ele	recebida	(voz	passiva),	ou	praticada	e	recebida	pelo	sujeito	ao	mesmo
tempo	(voz	reflexiva).
Exemplos:
Marília	acariciou	o	cachorro.	(voz	ativa	–	ação	praticada	pelo	sujeito)
O	cachorro	foi	acariciado	por	Marília.	(voz	passiva	–	ação	sofrida	pelo	sujeito)
Marília	cortou-se	com	a	tesoura	de	jardinagem.	(voz	reflexiva	–	ação	praticada	e
recebida	pelo	sujeito)
Regência	ou	predicação	verbal
Regência	ou	predicação	verbal	é	a	relação	de	dependência	entre	os	termos	de
uma	oração.	Nessa	relação,	há	o	termo	regente,	que	rege	outro	termo,	regido,	que
lhe	completa	o	sentido.
Exemplos:
A	menina	comeu(regente)uma	maçã(regido).
Tivemos	de	assistir(regente)ao	filme(regido)	de	pé.
Observe	que	os	termos	regentes	são	verbos	e	a	relação	que	se	estabelece	entre	o
regente	e	o	regido	constitui	o	que	se	denomina	regência	ou	predicação	verbal.	Os
termos	regidos	são	exigidos	pelos	verbos.
A	regência	verbal,	ligação	do	verbo	com	o	seu	complemento,	pode	se	realizar	de
maneira	direta	(verbo	transitivo	direto),	sem	o	auxílio	de	preposição.	Esse
complemento	é	denominado	objeto	direto.
Exemplos:
Juliana	vendeu	a	casa.
Paulo	trouxe	os	livros.
Pode	também	ocorrer	de	maneira	indireta	(verbo	transitivo	indireto),	com	o
emprego	de	preposição.	Nesse	caso,	o	complemento	é	denominado	objeto
indireto.
Exemplos:
Pedro	conversou	com	os	grevistas.
Elas	gostam	de	filmes	românticos.
Alguns	verbos	regem	dois	objetos,	direto	e	indireto,	pois	necessitam	de	dois
termos	ao	mesmo	tempo	para	completar-lhes	o	sentido.	Um	termo	se	liga	ao
verbo	de	modo	direto	e	outro,	por	meio	de	preposição.	Nesse	caso,	os
complementos	do	verbo	são	denominados	objeto	direto	e	indireto.
Exemplos:
Entreguei	o	chequeà	secretária.
Dei	o	recadoao	chefe.
Há	verbos	que	não	necessitam	de	complemento,	os	verbos	intransitivos,	pois
apresentam	significação	completa.
Exemplos:
Os	meninos	gritavam	muito	alto.
Eles	dormem	cedo.
Além	desses	verbos,	existem	também	os	verbos	de	ligação,	que	não	apresentam
significação	em	si	mesmos,	pois	apenas	estabelecem	ligação	entre	o	sujeito	e	um
termo	(predicativo	do	sujeito),	que	expressa	atributo,	definição,	estado,	mudança
de	estado,	continuidade	de	estado	ou	dúvida	de	estado.
Exemplos:
A	filha	deles	é	realmente	bonita.
A	Lua	é	o	satélite	natural	da	Terra.
Ele	está	doente.
Carla	ficou	triste	com	a	demissão	do	amigo.
O	tempo	permaneceu	nublado.
Ela	parecia	nervosa.
Classificação	dos	verbos
Classificação	dos	verbos	quanto	à	flexão
Quanto	à	flexão,	o	verbo	classifica-se	em	regular,	irregular,	anômalo,	defectivo	e
abundante.
1.	Verbos	regulares
Verbos	regulares	são	aqueles	que	se	flexionam	de	acordo	com	o	paradigma	de
sua	conjugação.	É	importante	notar	que	o	radical	desses	verbos	permanece
invariável.
Exemplos:	amar,	cantar,	bater,	vender,	decidir,	partir	etc.
2.	Verbos	irregulares
São	irregulares	os	verbos	que,	em	algumas	formas,	se	afastam	do	paradigma	de
sua	conjugação,	apresentando	variações	no	radical	ou	na	flexão.
Exemplos:	dar,	estar,	caber,	fazer,	pedir,	sentir	etc.
3.	Verbos	anômalos
Verbos	anômalos	são	aqueles	que	se	afastam	completamente	do	paradigma	de
sua	conjugação	e	são	extraordinariamente	irregulares	em	sua	formação.
Exemplos:	haver,	ser,	ter,	ir,	vir,	pôr	etc.
4.	Verbos	defectivos
São	defectivos	os	verbos	que	não	têm	todos	os	tempos,	todos	os	modos	ou	certas
formas.
Exemplos:	precaver-se,	reaver,	colorir,	falir	etc.
5.	Verbos	abundantes
Verbos	abundantes	são	aqueles	que	têm	duas	ou	mais	formas	equivalentes.
Geralmente	são	as	formas	do	particípio.
Exemplos:	aceitar	(aceitado,	aceito,	aceite),	matar	(matado,	morto),	prender
(prendido,	preso),	nascer	(nascido,	nato	ou	nado)	etc.
Classificação	dos	verbos	quanto	à	função
Quanto	à	função,	o	verbo	pode	ser	principal	ou	auxiliar.
1.	Verbo	principal
Verbo	principal	é	aquele	que	possui	significado	completo.
Exemplos:
Fomos	ao	cinema	ontem.
Não	virei	à	aula	amanhã.
Há	algum	dinheiro	na	gaveta.
2.	Verbo	auxiliar
Verbo	auxiliar	é	aquele	que	se	esvazia	de	sua	significação	própria	e	toma	parte
na	formação	dos	tempos	compostos.	Os	auxiliares	de	uso	mais	frequente	são:	ser,
estar,	ter	e	haver.
Exemplos:
O	grupo	é	dirigido	por	uma	mulher	dinâmica.
Estou	lendo	um	romance	de	Guimarães	Rosa.
Tenho	tido	dores	de	cabeça.
Há	de	haver	alguém	que	possa	me	ajudar.
Classificação	dos	verbos	quanto	ao	sujeito
Quanto	à	existência	ou	não	do	sujeito,	o	verbo	pode	ser	pessoal	ou	impessoal.
1.	Verbos	pessoais
Verbos	pessoais	são	aqueles	que	apresentam	sujeito	claro	ou	determinado.
Exemplos:
Elesviajaramde	navio.	(Sujeito	claro.)
Cheguei	da	aula	ao	meio-dia.	(Sujeito	determinado.)
2.	Verbos	impessoais
Verbos	impessoais	são	aqueles	que	não	apresentam	sujeito	concebível.	Os
principais	verbos	impessoais	são:
a)	aqueles	que	denotam	fenômenos	da	natureza	(chover,	nevar,	trovejar,
amanhecer	etc.).
Exemplos:
Choveu	muito	ontem	de	manhã.
No	inverno,	amanhece	por	volta	das	sete	horas.
b)	o	verbo	haver	no	sentido	de	existir	ou	acontecer.
Exemplos:
Há	alguns	carros	atolados	na	lama.
Houve	uma	campanha	em	favor	da	educação	gratuita	para	todos	os	níveis.
c)	o	verbo	fazer	nas	indicações	de	tempo	ou	de	fenômenos	meteorológicos.
Exemplos:
Faz	meia	hora	que	estou	à	espera	de	Maria.
Fez	muito	calor	no	verão	passado.
Classificação	dos	verbos	quanto	à	conjugação
Conjugação	é	a	propriedade	que	o	verbo	tem	de	indicar,	através	de	suas	flexões,
as	relações	de	modo,	tempo,	pessoa,	número	e	voz.	Conjugar	um	verbo	é
apresentá-lo	em	todas	as	suas	flexões.	A	forma	representativa	do	verbo	é	o
infinitivo,	que	se	caracteriza	por	uma	das	três	terminações:	cantar,	beber,	partir.
Há,	portanto,	em	português	três	conjugações,	que	são	identificadas	pelas
terminações	do	infinitivo.
A	1.a	conjugação	compreende	os	verbos	terminados	em	-ar:	amar,	baixar,
carregar,	dar,	falar	etc.
A	2.a	conjugação	concentra	os	verbos	terminados	em	-er:	beber,	ceder,	escrever,
ler,	mexer,	vender	etc.
A	3.a	conjugação	abrange	os	verbos	terminados	em	-ir:	cair,	dormir,	mentir,
partir,	reunir,	sentir	etc.
Nota
O	verbo	pôr	e	seus	compostos	(compor,	propor,	supor,	transpor	etc.)	pertencem	à
2.a	conjugação,	pois	a	forma	antiga	do	verbo	era	poer,	que	se	contraiu,
transformando-se	mais	tarde	em	pôr.
Estrutura	do	verbo
Toda	forma	verbal	compõe-se	de	elementos	estruturais:	radical	e	terminação.
Radical
O	radical	do	verbo	é	o	seu	principal	elemento,	visto	que	expressa	a	sua
significação.	O	radical	de	uma	forma	verbal	é	tudo	o	que	resta	ao	retirarmos	as
terminações	-ar,	-er	e	-ir	do	seu	infinitivo.
Exemplos:
cant-	(radical	de	cantar)
beb-	(radical	de	beber)
part-	(radical	de	partir)
Terminação
A	terminação	é	o	elemento	do	verbo	que	se	presta	à	flexão.	As	diversas
variações	na	terminação	dos	verbos	são	expressas	através	da	vogal	temática,	da
desinência	modo-temporal	e	da	desinência	número-pessoal.
1.	Vogal	temática
É	a	vogal	que	indica	a	conjugação	a	que	pertence	o	verbo.
Exemplos:
cantar	–	vogal	temática	a	(verbo	da	1.a	conjugação)
beber	–	vogal	temática	e	(verbo	da	2.a	conjugação)
partir	–	vogal	temática	i	(verbo	da	3.a	conjugação)
2.	Desinência	modo-temporal
É	o	elemento	que	indica	o	modo	e	o	tempo	do	verbo.
desinência	modo-temporal	do	imperfeito	do	indicativo	da	1.a	conjugação	(cantávamos)
desinência	modo-temporal	do	imperfeito	do	indicativo	da	2.a	e	da	3.a	conjugações	(bebia	e	partia)
desinência	modo-temporal	do	futuro	do	pretérito	(cantaria,	beberia,	partiria)
3.	Desinência	número-pessoal
É	o	elemento	que	indica	sempre	a	pessoa	do	discurso	–	1.a,	2.a	ou	3.a	–	à	qual	a
forma	verbal	se	refere	e	o	número	dessa	pessoa	–	singular	ou	plural.
Exemplos:
canto,	bebo,	parto	=	a	desinência	-o	indica	que	o	verbo	está	na	1.a	pessoa	do
singular
cantaremos	,	beberemos,	partiremos	=	a	desinência	-mos	indica	que	o	verbo	está
na	1.a	pessoa	do	plural
Tonicidade	dos	verbos
Formas	rizotônicas
Formas	verbais	rizotônicas	são	aquelas	que	apresentam	o	acento	tônico	numa
das	sílabas	do	radical.
Exemplos:
canto,	cantas,	canta,	cantam
quero,	queres,	quer,	querem
Formas	arrizotônicas
Formas	verbais	arrizotônicas	são	aquelas	que	apresentam	o	acento	tônico	fora	do
radical,	isto	é,	na	terminação.
Exemplos:
cantamos,	cantais
queremos,	quereis
Tempos	do	verbo
A	categoria	de	tempo	situa	a	ação	em	determinado	momento	ou	época,	em
relação	ao	momento	em	que	se	fala.	São	três	os	tempos	do	verbo:
1.	presente	(canto,	bebo,	parto)
2.	pretérito
imperfeito	(cantava,	bebia,	partia)
perfeito	(cantei,	bebi,	parti)
mais-que-perfeito	(cantara,	bebera,	partira)
3.	futuro
do	presente	(cantarei,	beberei,	partirei)
do	pretérito	(cantaria,	beberia,	partiria)
Tempos	simples	e	compostos
Quanto	à	forma,	os	tempos	verbais	dividem-se	em	simples	e	compostos.	Os
tempos	simples	constituem-se	de	uma	só	palavra	(forma	simples):	canto,	bebi,
partirei	etc.	Os	tempos	compostos	são	formados	com	verbos	auxiliares	e
apresentam	formas	compostas:	tenho	cantado,	havia	bebido,	teriam	partido	etc.
Tempos	primitivos	e	derivados
Quanto	à	formação,	os	tempos	verbais	dividem-se	em	primitivos	e	derivados.
São	tempos	primitivos:	o	presente	do	indicativo,	o	pretérito	perfeito	do
indicativo	e	o	infinitivo	impessoal.	Os	demais	tempos	são	todos	derivados.
Formação	dos	tempos	simples
1.	Derivados	do	presente	do	indicativo
a)	Pretérito	imperfeito	do	indicativo
É	formado	do	radical	do	presente	do	indicativo	+	as	terminações	-ava,	-avas,	-
ava,	-ávamos,	-áveis,	-avam	para	os	verbos	da	1.a	conjugação	e	as	terminações	-
ia,	-ias,	-ia,	-íamos,	-íeis,	-iam	para	os	verbos	das	demais	conjugações.
Exemplos:
1.ª	conjug.:	cantar
Radical	pres.	ind. Termin.
cant- ava
cant- avas
cant- ava
cant- ávamos
cant- áveis
cant- avam
2.ª	conjug.:	beber
Radical	pres.	ind. Termin.
beb- ia
beb- ias
beb- ia
beb- íamos
beb- íeis
beb- iam
3.ª	conjug.:	partir
Radical	pres.	ind. Termin.
part- ia
part- ias
part- ia
part- íamos
part- íeis
part- iam
Exceções
Os	verbos	ser,	ter,	vir	e	pôr	são	exceções,	pois	apresentam	as	formas	era,	tinha,
vinha	e	punha	no	pretérito	imperfeito	do	indicativo.
b)	Presente	do	subjuntivo
É	formado	do	radical	da	1.a	pessoa	do	presente	do	indicativo	+	as	terminações	-
e,	-es,	-e,	-emos,	-eis,	-em	para	os	verbos	da	1.a	conjugação	e	as	terminações	-a,
-as,	-a,	-amos,	-ais,	-am	para	os	verbos	das	demais	conjugações.
Exemplos:
1.ª	conjug.:	cantar
Radical	pres.	ind. Termin.
cant- e
cant- es
cant- e
cant- emos
cant- eis
cant- em
2.ª	conjug.:	beber
Radical	pres.	ind. Termin.
beb- a
beb- as
beb- a
beb- amos
beb- ais
beb- am
3.ª	conjug.:	partir
Radical	pres.	ind. Termin.
part- a
part- as
part- a
part- amos
part- ais
part- am
Exceções
Os	verbos	ser,	estar,	dar,	haver,	ir,	querer	e	saber	constituem	exceções,	pois
apresentam	as	formas	seja,	esteja,	dê,	haja,	vá,	queira	e	saiba	no	presente	do
subjuntivo.
c)	Imperativo
Há	dois	tipos	de	imperativo:	afirmativo	e	negativo.	O	imperativo	afirmativo	só
possui	formas	próprias	para	as	segundas	pessoas,	derivadas	das	formas
correspondentes	do	presente	do	indicativo,	com	a	eliminação	do	-s	final.	Para	as
demais	pessoas,	usamos	as	mesmas	formas	do	presente	do	subjuntivo.
As	formas	do	imperativo	negativo	são	as	mesmas	utilizadas	para	o	presente	do
subjuntivo.
Exemplos:
Presente	do	indicativo Imperativo	afirmativo
falas fala	tu
fala fale	você
falamos falemos	nós
falais falai	vós
falam falem	vocês
Presente	do	subjuntivo Imperativo	negativo
fales não	fales
fale não	fale
falemos não	falemos
faleis não	faleis
falem não	falem
Observação
1.	Não	se	usa	o	imperativo	na	1.a	pessoa	do	singular.
2.	O	imperativo	afirmativo	do	verbo	ser	apresenta	as	formas	sê	tu	e	sede	vós.
3.	Para	fazer	o	imperativo	negativo,	usa-se	o	advérbio	de	negação	não	antes	da
forma	verbal.
2.	Derivados	do	pretérito	perfeito	do	indicativo
a)	Pretérito	mais-que-perfeito	do	indicativo
Forma-se	o	mais-que-perfeito	do	indicativo	do	tema	do	pretérito	perfeito	(radical
+	vogal	temática)	acrescido	das	terminações	-ra,	-ras,	-ra,	-ramos,	-reis,	-ram.
Exemplos:
1.ª	conjug.:	cantar
Tema	do	perfeito Termin.
canta -ra
canta -ras
canta -ra
cantá -ramos
cantá -reis
canta -ram
2.ª	conjug.:	beber
Tema	do	perfeito Termin.
bebe -ra
bebe -ras
bebe -ra
bebê -ramos
bebê -reis
bebe -ram
3.ª	conjug.:	partir
Tema	do	perfeito Termin.
parti -ra
parti -ras
parti -ra
partí -ramos
partí -reis
parti -ram
b)	Pretérito	imperfeito	do	subjuntivo
O	imperfeito	do	subjuntivo	é	formado	do	tema	do	pretérito	perfeito	+	as
terminações	-sse,	-sses,	-sse,	-ssemos,	-sseis,-ssem.
Exemplos:
1.ª	conjug.:	cantar
Tema	do	perfeito Termin.
canta -sse
canta -sses
canta -sse
cantá -ssemos
cantá -sseis
canta -ssem
2.ª	conjug.:	beber
Tema	do	perfeito Termin.
bebe -sse
bebe -sses
bebe -sse
bebê -ssemos
bebê -sseis
bebe -ssem
3.ª	conjug.:	partir
Tema	do	perfeito Termin.
parti -sse
parti -sses
parti -sse
partí -ssemos
partí -sseis
parti -ssem
c)	Futuro	do	subjuntivo
O	futuro	do	subjuntivo	é	formado	do	tema	do	pretérito	perfeito	+	as	terminações
-r,	-res,	-r,	-rmos,	-rdes,	-rem.
Exemplos:
1.ª	conjug.:	cantar
Tema	do	perfeito Termin.
canta -r
canta -res
canta -r
canta -rmos
canta -rdes
canta -rem
2.ª	conjug.:	beber
Tema	do	perfeito Termin.
bebe -r
bebe -res
bebe -r
bebe -rmos
bebe -rdes
bebe -rem
3.ª	conjug.:	partir
Tema	do	perfeito Termin.
parti -r
parti -res
parti -r
parti -rmos
parti -rdes
parti -rem
3.	Derivados	do	infinitivo	impessoal
a)	Futuro	do	presente
O	futuro	do	presente	do	indicativo	é	formado	do	infinitivo	impessoal	+	as
terminações	-ei,	-ás,	-á,	-emos,	-eis,	-ão.
Exemplos:
1.ª	conjug.:	cantar
Infinitivo	impessoal Termin.
cantar -ei
cantar -ás
cantar -á
cantar -emos
cantar -eis
cantar -ão
2.a	conjug.:	beber
Infinitivo	impessoal Termin.
beber -ei
beber -ás
beber -á
beber -emos
beber -eis
beber -ão
3.a	conjug.:	partir
Infinitivo	impessoal Termin.
partir -ei
partir -ás
partir -á
partir -emos
partir -eis
partir -ão
Exceções
Os	verbos	dizer,	fazer	e	trazer	apresentam	as	formas	direi,	farei	e	trarei	no	futuro
do	presente.
b)	Futuro	do	pretérito
O	futuro	do	pretérito	do	indicativo	é	formado	do	infinitivo	impessoal	+	as
terminações	-ia,	-ias,	-ia,	-íamos,	-íeis,	-iam.
Exemplos:
1.a	conjug.:	cantar
Infinitivo	impessoal Termin.
cantar -ia
cantar -ias
cantar -ia
cantar -íamos
cantar -íeis
cantar -iam
2.a	conjug.:	beber
Infinitivo	impessoal Termin.
beber -ia
beber -ias
beber -ia
beber -íamos
beber -íeis
beber -iam
3.a	conjug.:	partir
Infinitivo	impessoal Termin.
partir -ia
partir -ias
partir -ia
partir -íamos
partir -íeis
partir -iam
Exceções
Os	verbos	dizer,	fazer	e	trazer	apresentam	as	formas	diria,	faria	e	traria	no	futuro
do	pretérito.
c)	Infinitivo	pessoal
O	infinitivo	pessoal	é	formado	do	infinitivo	impessoal	+	as	terminações	-es	(para
a	2.a	pessoa	do	singular),	-mos,	-des,	-em	(para	a	1.a,	a	2.a	e	a	3.a	pessoa	do
plural,	respectivamente).
Exemplos:
1.a	conjug.:	cantar
Infinitivo	impessoal Termin.
cantar
cantar -es
cantar
cantar -mos
cantar -des
cantar -em
2.a	conjug.:	beber
Infinitivo	impessoal Termin.
beber
beber -es
beber
beber -mos
beber -des
beber -em
3.a	conjug.:	partir
Infinitivo	impessoal Termin.
partir
partir -es
partir
partir -mos
partir -des
partir -em
d)	Gerúndio
O	gerúndio	é	formado	substituindo-se	o	sufixo	-r	do	infinitivo	impessoal	pelo
sufixo	-ndo.
Exemplos:
1.a	conjug.:	cantar
Infinitivo	impessoal	–	sufixo	-r Sufixo
canta -ndo
2.a	conjug.:	beber
Infinitivo	impessoal	–	sufixo	-r Sufixo
bebe -ndo
3.a	conjug.:	partir
Infinitivo	impessoal	–	sufixo	-r Sufixo
parti -ndo
e)	Particípio
O	particípio	é	formado	substituindo-se	o	sufixo	-r	do	infinitivo	impessoal	pela
desinência	-do.	Observe	que	a	vogal	temática	dos	verbos	da	2.a	conjugação
passa	de	e	para	i	antes	de	receber	a	desinência.	Essa	mudança	ocorre	por
influência	da	vogal	temática	dos	verbos	da	3.a	conjugação.
1.a	conjug.:	cantar
Infinitivo	impessoal	–	sufixo	-r Desin.
canta -do
2.a	conjug.:	beber
Infinitivo	impessoal	–	sufixo	-r Desin.
bebe/	i -do
3.a	conjug.:	partir
Infinitivo	impessoal	–	sufixo	-r Desin.
parti -do
Nota
Os	verbos	dizer,	escrever,	fazer,	ver,	abrir,	cobrir,	vir,	pôr	e	seus	compostos
possuem	particípios	irregulares,	a	saber:	dito,	escrito,	feito,	visto,	aberto,
coberto,	vindo	e	posto.
Verbos	auxiliares
Como	mencionado,	verbos	auxiliares	são	aqueles	que	tomam	parte	na	formação
dos	tempos	compostos.	Os	auxiliares	são:	ser,	estar,	ter	e	haver.	Devemos
salientar	que	ir,	vir,	andar	e	ficar,	normalmente	usados	como	verbos	principais,
podem	também	ser	empregados	como	auxiliares.
Exemplos:
As	crianças	vão	à	escola	a	pé.	(verbo	principal)
As	crianças	vão	jogar	futebol.	(verbo	auxiliar)
Maria	vem	ao	escritório	todos	os	dias.	(verbo	principal)
Maria	vem	chegando	atrasada	todos	os	dias.	(verbo	auxiliar)
João	anda	muito	depressa.	(verbo	principal)
João	anda	criticando	todos	nós.	(verbo	auxiliar)
Ela	ficou	em	casa	ontem.	(verbo	principal)
Ela	ficou	trabalhando	até	tarde.	(verbo	auxiliar)
Conjugação	do	verbo	auxiliar	ser
Modo	indicativo
Presente
eu sou
tu és
ele é
nós somos
vós sois
eles são
Pretérito	imperfeito
eu era
tu eras
ele era
nós éramos
vós éreis
eles eram
Pretérito	perfeito
eu fui
tu foste
ele foi
nós fomos
vós fostes
eles foram
Pretérito	perfeito	composto
eu tenho	sido
tu tens	sido
ele tem	sido
nós temos	sido
vós tendes	sido
eles têm	sido
Pretérito	mais-que-perfeito
eu fora
tu foras
ele fora
nós fôramos
vós fôreis
eles foram
Pretérito	mais-que-perfeito	composto
eu tinha	sido
tu tinhas	sido
ele tinha	sido
nós tínhamos	sido
vós tínheis	sido
eles tinham	sido
Futuro	do	presente
eu serei
tu serás
ele será
nós seremos
vós sereis
eles serão
Futuro	do	presente	composto
eu terei	sido
tu terás	sido
ele terá	sido
nós teremos	sido
vós tereis	sido
eles terão	sido
Futuro	do	pretérito
eu seria
tu serias
ele seria
nós seríamos
vós seríeis
eles seriam
Futuro	do	pretérito	composto
eu teria	sido
tu terias	sido
ele teria	sido
nós teríamos	sido
vós teríeis	sido
eles teriam	sido
Modo	subjuntivo
Presente
eu seja
tu sejas
ele seja
nós sejamos
vós sejais
eles sejam
Pretérito	imperfeito
eu fosse
tu fosses
ele fosse
nós fôssemos
vós fôsseis
eles fossem
Pretérito	perfeito
eu tenha	sido
tu tenhas	sido
ele tenha	sido
nós tenhamos	sido
vós tenhais	sido
eles tenham	sido
Pretérito	mais-que-perfeito
eu tivesse	sido
tu tivesses	sido
ele tivesse	sido
nós tivéssemos	sido
vós tivésseis	sido
eles tivessem	sido
Futuro
eu se	eu	for
tu se	tu	fores
ele se	ele	for
nós se	nós	formos
vós se	vós	fordes
eles se	eles	forem
Futuro	composto
eu tiver	sido
tu tiveres	sido
ele tiver	sido
nós tivermos	sido
vós tiverdes	sido
eles tiverem	sido
Modo	imperativo
Afirmativo
sê	tu
seja	você
sejamos	nós
sede	vós
sejam	vocês
Negativo
não	sejas	tu
não	seja	você
não	sejamos	nós
não	sejais	vós
não	sejam	vocês
Formas	nominais
Infinitivo	pessoal	(flexionado)	simples
eu ser
tu seres
ele ser
nós sermos
vós serdes
eles serem
Infinitivo	pessoal	(flexionado)	composto
eu ter	sido
tu teres	sido
ele ter	sido
nós termos	sido
vós terdes	sido
eles terem	sido
Gerúndio
Simples:	sendo
Composto:	tendo	sido
Particípio
Sido
Conjugação	do	verbo	auxiliar	estar
Modo	indicativo
Presente
eu estou
tu estás
ele está
nós estamos
vós estais
eles estão
Pretérito	imperfeito
eu estava
tu estavas
ele estava
nós estávamos
vós estáveis
eles estavam
Pretérito	perfeito
eu estive
tu estiveste
ele esteve
nós estivemos
vós estivestes
eles estiveram
Pretérito	perfeito	composto
eu tenho	estado
tu tens	estado
ele tem	estado
nós temos	estado
vós tendes	estado
eles têm	estado
Pretérito	mais-que-perfeito
eu estivera
tu estiveras
ele estivera
nós estivéramos
vós estivéreis
eles estiveram
Pretérito	mais-que-perfeito	composto
eu tinha	estado
tu tinhas	estado
ele tinha	estado
nós tínhamos	estado
vós tínheis	estado
eles tinham	estado
Futuro	do	presente
eu estarei
tu estarás
ele estará
nós estaremos
vós estareis
eles estarão
Futuro	do	presente	composto
eu terei	estado
tu terás	estado
ele terá	estado
nós teremos	estado
vós tereis	estado
eles terão	estado
Futuro	do	pretérito
eu estaria
tu estarias
ele estaria
nós estaríamos
vós estaríeis
eles estariam
Futuro	do	pretérito	composto
eu teria	estado
tu terias	estado
eleteria	estado
nós teríamos	estado
vós teríeis	estado
eles teriam	estado
Modo	subjuntivo
Presente
eu esteja
tu estejas
ele esteja
nós estejamos
vós estejais
eles estejam
Pretérito	imperfeito
eu estivesse
tu estivesses
ele estivesse
nós estivéssemos
vós estivésseis
eles estivessem
Pretérito	perfeito
eu tenha	estado
tu tenhas	estado
ele tenha	estado
nós tenhamos	estado
vós tenhais	estado
eles tenham	estado
Pretérito	mais-que-perfeito
eu tivesse	estado
tu tivesses	estado
ele tivesse	estado
nós tivéssemos	estado
vós tivésseis	estado
eles tivessem	estado
Futuro
eu se	eu	estiver
tu se	tu	estiveres
ele se	ele	estiver
nós se	nós	estivermos
vós se	vós	estiverdes
eles se	eles	estiverem
Futuro	composto
eu tiver	estado
tu tiveres	estado
ele tiver	estado
nós tivermos	estado
vós tiverdes	estado
eles tiverem	estado
Modo	imperativo
Afirmativo
está	tu
esteja	você
estejamos	nós
estai	vós
estejam	vocês
Negativo
não	estejas	tu
não	esteja	você
não	estejamos	nós
não	estejais	vós
não	estejam	vocês
Formas	nominais
Infinitivo	pessoal	(flexionado)	simples
eu estar
tu estares
ele estar
nós estarmos
vós estardes
eles estarem
Infinitivo	pessoal	(flexionado)	composto
eu ter	estado
tu teres	estado
ele ter	estado
nós termos	estado
vós terdes	estado
eles terem	estado
Gerúndio
Simples:	estando
Composto:	tendo	estado
Particípio
Estado
Conjugação	do	verbo	auxiliar	ter
Modo	indicativo
Presente
eu tenho
tu tens
ele tem
nós temos
vós tendes
eles têm
Pretérito	imperfeito
eu tinha
tu tinhas
ele tinha
nós tínhamos
vós tínheis
eles tinham
Pretérito	perfeito
eu tive
tu tiveste
ele teve
nós tivemos
vós tivestes
eles tiveram
Pretérito	perfeito	composto
eu tenho	tido
tu tens	tido
ele tem	tido
nós temos	tido
vós tendes	tido
eles têm	tido
Pretérito	mais-que-perfeito
eu tivera
tu tiveras
ele tivera
nós tivéramos
vós tivéreis
eles tiveram
Pretérito	mais-que-perfeito	composto
eu tinha	tido
tu tinhas	tido
ele tinha	tido
nós tínhamos	tido
vós tínheis	tido
eles tinham	tido
Futuro	do	presente
eu terei
tu terás
ele terá
nós teremos
vós tereis
eles terão
Futuro	do	presente	composto
eu terei	tido
tu terás	tido
ele terá	tido
nós teremos	tido
vós tereis	tido
eles terão	tido
Futuro	do	pretérito
eu teria
tu terias
ele teria
nós teríamos
vós teríeis
eles teriam
Futuro	do	pretérito	composto
eu teria	tido
tu terias	tido
ele teria	tido
nós teríamos	tido
vós teríeis	tido
eles teriam	tido
Modo	subjuntivo
Presente
eu tenha
tu tenhas
ele tenha
nós tenhamos
vós tenhais
eles tenham
Pretérito	imperfeito
eu tivesse
tu tivesses
ele tivesse
nós tivéssemos
vós tivésseis
eles tivessem
Pretérito	perfeito
eu tenha	tido
tu tenhas	tido
ele tenha	tido
nós tenhamos	tido
vós tenhais	tido
eles tenham	tido
Pretérito	mais-que-perfeito
eu tivesse	tido
tu tivesses	tido
ele tivesse	tido
nós tivéssemos	tido
vós tivésseis	tido
eles tivessem	tido
Futuro
eu se	eu	tiver
tu se	tu	tiveres
ele se	ele	tiver
nós se	nós	tivermos
vós se	vós	tiverdes
eles se	eles	tiverem
Futuro	composto
eu tiver	tido
tu tiveres	tido
ele tiver	tido
nós tivermos	tido
vós tiverdes	tido
eles tiverem	tido
Modo	imperativo
Afirmativo
tem	tu
tenha	você
tenhamos	nós
tende	vós
tenham	vocês
Negativo
não	tenhas	tu
não	tenha	você
não	tenhamos	nós
não	tenhais	vós
não	tenham	vocês
Formas	nominais
Infinitivo	pessoal	(flexionado)	simples
eu ter
tu teres
ele ter
nós termos
vós terdes
eles terem
Infinitivo	pessoal	(flexionado)	composto
eu ter	tido
tu teres	tido
ele ter	tido
nós termos	tido
vós terdes	tido
eles terem	tido
Gerúndio
Simples:	tendo
Composto:	tendo	tido
Particípio
Tido
Conjugação	do	verbo	auxiliar	haver
Modo	indicativo
Presente
eu hei
tu hás
ele há
nós havemos
vós haveis
eles hão
Pretérito	imperfeito
eu havia
tu havias
ele havia
nós havíamos
vós havíeis
eles haviam
Pretérito	perfeito
eu houve
tu houveste
ele houve
nós houvemos
vós houvestes
eles houveram
Pretérito	perfeito	composto
eu tenho	havido
tu tens	havido
ele tem	havido
nós temos	havido
vós tendes	havido
eles têm	havido
Pretérito	mais-que-perfeito
eu houvera
tu houveras
ele houvera
nós houvéramos
vós houvéreis
eles houveram
Pretérito	mais-que-perfeito	composto
eu tinha	havido
tu tinhas	havido
ele tinha	havido
nós tínhamos	havido
vós tínheis	havido
eles tinham	havido
Futuro	do	presente
eu haverei
tu haverás
ele haverá
nós haveremos
vós havereis
eles haverão
Futuro	do	presente	composto
eu terei	havido
tu terás	havido
ele terá	havido
nós teremos	havido
vós tereis	havido
eles terão	havido
Futuro	do	pretérito
eu haveria
tu haverias
ele haveria
nós haveríamos
vós haveríeis
eles haveriam
Futuro	do	pretérito	composto
eu teria	havido
tu terias	havido
ele teria	havido
nós teríamos	havido
vós teríeis	havido
eles teriam	havido
Modo	subjuntivo
Presente
eu haja
tu hajas
ele haja
nós hajamos
vós hajais
eles hajam
Pretérito	imperfeito
eu houvesse
tu houvesses
ele houvesse
nós houvéssemos
vós houvésseis
eles houvessem
Pretérito	perfeito
eu tenha	havido
tu tenhas	havido
ele tenha	havido
nós tenhamos	havido
vós tenhais	havido
eles tenham	havido
Pretérito	mais-que-perfeito
eu tivesse	havido
tu tivesses	havido
ele tivesse	havido
nós tivéssemos	havido
vós tivésseis	havido
eles tivessem	havido
Futuro
eu se	eu	houver
tu se	tu	houveres
ele se	ele	houver
nós se	nós	houvermos
vós se	vós	houverdes
eles se	eles	houverem
Futuro	composto
eu tiver	havido
tu tiveres	havido
ele tiver	havido
nós tivermos	havido
vós tiverdes	havido
eles tiverem	havido
Modo	imperativo
Afirmativo
há	tu
haja	você
hajamos	nós
havei	vós
hajam	vocês
Negativo
não	hajas	tu
não	haja	você
não	hajamos	nós
não	hajais	vós
não	hajam	vocês
Formas	nominais
Infinitivo	pessoal	(flexionado)	simples
eu haver
tu haveres
ele haver
nós havermos
vós haverdes
eles haverem
Infinitivo	pessoal	(flexionado)	composto
eu ter	havido
tu teres	havido
ele ter	havido
nós termos	havido
vós terdes	havido
eles terem	havido
Gerúndio
Simples:	havendo
Composto:	tendo	havido
Particípio
Havido
Formação	dos	tempos	compostos
Os	tempos	compostos	da	voz	ativa	são	formados	pelos	auxiliares	ter	e	haver,
seguidos	do	particípio	do	verbo	principal.
Modo	indicativo
a)	Pretérito	perfeito	composto
O	pretérito	perfeito	composto	é	formado	do	presente	do	indicativo	do	verbo	ter	+
o	particípio	do	verbo	principal.
Exemplos:
cantar
eu tenho	cantado
tu tens	cantado
ele tem	cantado
nós temos	cantado
vós tendes	cantado
eles têm	cantado
beber
eu tenho	bebido
tu tens	bebido
ele tem	bebido
nós temos	bebido
vós tendes	bebido
eles têm	bebido
partir
eu tenho	partido
tu tens	partido
ele tem	partido
nós temos	partido
vós tendes	partido
eles têm	partido
b)	Pretérito	mais-que-perfeito	composto
O	pretérito	mais-que-perfeito	composto	é	formado	do	imperfeito	do	indicativo
do	verbo	ter	ou	do	verbo	haver	+	o	particípio	do	verbo	principal.
Exemplos:
cantar
eu tinha	cantado
tu tinhas	cantado
ele tinha	cantado
nós tínhamos	cantado
vós tínheis	cantado
eles tinham	cantado
beber
eu tinha	bebido
tu tinhas	bebido
ele tinha	bebido
nós tínhamos	bebido
vós tínheis	bebido
eles tinham	bebido
partir
eu tinha	partido
tu tinhas	partido
ele tinha	partido
nós tínhamos	partido
vós tínheis	partido
eles tinham	partido
c)	Futuro	do	presente	composto
O	futuro	do	presente	composto	é	formado	do	futuro	do	presente	simples	do
verbo	ter	ou	do	verbo	haver	+	o	particípio	do	verbo	principal.
Exemplos:
cantar
eu terei	cantado
tu terás	cantado
ele terá	cantado
nós teremos	cantado
vós tereis	cantado
eles terão	cantado
beber
eu terei	bebido
tu terás	bebido
ele terá	bebido
nós teremos	bebido
vós tereis	bebido
eles terão	bebido
partir
eu terei	partido
tu terás	partido
eleterá	partido
nós teremos	partido
vós tereis	partido
eles terão	partido
d)	Futuro	do	pretérito	composto
O	futuro	do	pretérito	composto	é	formado	do	futuro	do	pretérito	simples	do
verbo	ter	ou	do	verbo	haver	+	o	particípio	do	verbo	principal.
Exemplos:
cantar
eu teria	cantado
tu terias	cantado
ele teria	cantado
nós teríamos	cantado
vós teríeis	cantado
eles teriam	cantado
beber
eu teria	bebido
tu terias	bebido
ele teria	bebido
nós teríamos	bebido
vós teríeis	bebido
eles teriam	bebido
partir
eu teria	partido
tu terias	partido
ele teria	partido
nós teríamos	partido
vós teríeis	partido
eles teriam	partido
Modo	subjuntivo
a)	Pretérito	perfeito	composto
O	pretérito	perfeito	é	formado	do	presente	do	subjuntivo	do	verbo	ter	ou	do
verbo	haver	+	o	particípio	do	verbo	principal.
Exemplos:
cantar
eu tenha	cantado
tu tenhas	cantado
ele tenha	cantado
nós tenhamos	cantado
vós tenhais	cantado
eles tenham	cantado
beber
eu tenha	bebido
tu tenhas	bebido
ele tenha	bebido
nós tenhamos	bebido
vós tenhais	bebido
eles tenham	bebido
partir
eu tenha	partido
tu tenhas	partido
ele tenha	partido
nós tenhamos	partido
vós tenhais	partido
eles tenham	partido
b)	Pretérito	mais-que-perfeito	composto
O	pretérito	mais-que-perfeito	composto	é	formado	do	imperfeito	do	subjuntivo
do	verbo	ter	ou	do	verbo	haver	+	o	particípio	do	verbo	principal.
Exemplos:
cantar
eu tivesse	cantado
tu tivesses	cantado
ele tivesse	cantado
nós tivéssemos	cantado
vós tivésseis	cantado
eles tivessem	cantado
beber
eu tivesse	bebido
tu tivesses	bebido
ele tivesse	bebido
nós tivéssemos	bebido
vós tivésseis	bebido
eles tivessem	bebido
partir
eu tivesse	partido
tu tivesses	partido
ele tivesse	partido
nós tivéssemos	partido
vós tivésseis	partido
eles tivessem	partido
c)	Futuro	composto
O	futuro	composto	é	formado	do	futuro	simples	do	subjuntivo	do	verbo	ter	ou	do
verbo	haver	+	o	particípio	do	verbo	principal.
Exemplos:
cantar
eu tiver	cantado
tu tiveres	cantado
ele tiver	cantado
nós tivermos	cantado
vós tiverdes	cantado
eles tiverem	cantado
beber
eu tiver	bebido
tu tiveres	bebido
ele tiver	bebido
nós tivermos	bebido
vós tiverdes	bebido
eles tiverem	bebido
partir
eu tiver	partido
tu tiveres	partido
ele tiver	partido
nós tivermos	partido
vós tiverdes	partido
eles tiverem	partido
Formas	nominais
a)	Infinitivo	impessoal	composto
O	infinitivo	impessoal	composto	é	formado	do	infinitivo	impessoal	do	verbo	ter
ou	do	verbo	haver	+	o	particípio	do	verbo	principal.
Exemplos:
cantar
ter	cantado
beber
ter	bebido
partir
ter	partido
b)	Infinitivo	pessoal	composto
O	infinitivo	pessoal	composto	é	formado	do	infinitivo	pessoal	do	verbo	ter	ou	do
verbo	haver	+	o	particípio	do	verbo	principal.
Exemplos:
cantar
eu ter	cantado
tu teres	cantado
ele ter	cantado
nós termos	cantado
vós terdes	cantado
eles terem	cantado
beber
eu ter	bebido
tu teres	bebido
ele ter	bebido
nós termos	bebido
vós terdes	bebido
eles terem	bebido
partir
eu ter	partido
tu teres	partido
ele ter	partido
nós termos	partido
vós terdes	partido
eles terem	partido
c)	Gerúndio	composto
O	gerúndio	composto	é	formado	do	gerúndio	do	verbo	ter	ou	do	verbo	haver	+	o
particípio	do	verbo	principal.
Exemplos:
cantar
tendo	cantado
beber
tendo	bebido
partir
tendo	partido
Modos	verbais
O	modo	verbal	exprime	a	atitude	do	falante	em	relação	ao	fato	expresso	pelo
verbo.	Os	modos	são	as	diferentes	formas	flexionais	dos	verbos,	que	indicam	a
maneira	como	se	realiza	o	fato.
A	língua	portuguesa	possui	três	modos:	o	indicativo,	o	subjuntivo	e	o	imperativo.
Em	geral,	os	modos	expressam	algumas	atitudes	mentais	do	falante	em	relação
ao	conteúdo	da	ação.	Às	vezes,	a	escolha	do	modo	é	determinada	pelo
relacionamento	sintático	entre	uma	oração	subordinada	e	a	oração	principal.
Modo	indicativo
O	modo	indicativo	traduz	uma	constatação,	uma	realidade.	O	fato	verbal	é
enunciado	de	maneira	positiva	e	categórica.
Exemplos:
Ela	trabalha	numa	agência	de	turismo.
Faremos	uma	viagem	de	navio.
Tenho	trabalhado	muito	nos	últimos	meses.
Modo	subjuntivo
O	modo	subjuntivo	indica	que	o	fato	é	duvidoso,	irreal	ou	hipotético.	O	fato
verbal	está	condicionado	a	circunstâncias	outras	para	que	se	concretize.
Exemplos:
Espero	que	chova	nos	próximos	dias.
Caso	ela	venha	até	o	escritório,	daremos	o	seu	recado.
Quando	eu	for	liberado	pelo	médico,	vou	viajar	para	a	praia.
Modo	imperativo
O	modo	imperativo	exprime	uma	ordem	ou	um	comando,	um	pedido	ou	uma
súplica.	Em	geral,	o	imperativo	expressa	o	desejo	do	falante	em	influenciar	o
comportamento	do	seu	interlocutor.
Exemplos:
Saia	daqui,	imediatamente.
Feche	a	porta,	por	favor.
Não	faça	isso	comigo,	pelo	amor	de	Deus.
Formas	nominais	do	verbo
Chamam-se	formas	nominais	do	verbo	o	infinitivo,	o	gerúndio	e	o	particípio.
São	formas	nominais	porque	apresentam	determinadas	categorias	que	são
próprias	do	substantivo,	do	adjetivo	e,	até	mesmo,	do	advérbio.
Infinitivo
O	infinitivo	exprime	uma	ideia	de	ação.
Exemplos:
Fumar	é	prejudicial	à	saúde.
Acho	melhor	irmos	a	pé.
Há	dois	tipos	de	infinitivo:	impessoal	(não	flexionado)	e	pessoal	(flexionado).
Empregos	mais	comuns	do	infinitivo	impessoal	(não
flexionado)
O	infinitivo	permanece	invariável,	ou	seja,	não	é	flexionado,	quando:
a)	é	impessoal,	pois	não	se	refere	a	nenhum	sujeito.
Exemplos:
Caminhar	todos	os	dias	é	ótimo	para	manter	a	forma.
Guardar	segredos	não	é	fácil.
b)	tem	valor	de	imperativo.
Exemplos:
Está	na	hora,	pessoal.	Trabalhar!
Marchar!	Todos	muito	bem	alinhados.
c)	é	precedido	da	preposição	de	(funciona	como	complemento	nominal).
Exemplos:
São	problemas	difíceis	desolucionar.
Gil	é	uma	pessoa	fácil	decontentar.
d)	é	regido	pela	preposição	a	(pode	ser	substituído	por	um	gerúndio).
Exemplos:
João	está	atocar	violão.
Paula	permanece	imóvel	aler	o	jornal.
e)	faz	parte	de	uma	locução	verbal.
Exemplos:
No	próximo	domingo,	vamosfazer	um	churrasco	na	chácara	da	Célia.
Iremosvisitar	o	Museu	Nacional	na	próxima	excursão.
f)	o	sujeito	do	infinitivo	é	um	pronome	oblíquo,	e	o	verbo	principal	depende	de
um	auxiliar.
Exemplos:
Mande-aentrar.
Deixe-osconsultar	os	relatórios.
Empregos	mais	comuns	do	infinitivo	pessoal
(flexionado)
O	infinitivo	é	flexionado	quando:
a)	apresenta	o	sujeito	claramente	expresso.
Exemplos:
Divulgue	o	calendário	de	provas	antes	de	os	alunossaírem	para	o	recreio.
Acho	romântico	tuchorares	por	amor.
b)	se	pretende	enfatizar	a	desinência	verbal,	com	um	sujeito	não	expresso.
Exemplos:
Seria	melhor	irmos	de	metrô.
Considero	orgulho	não	aceitares	a	ajuda	de	Mário.
c)	se	pretende	indeterminar	o	sujeito	(na	3.a	pessoa	do	plural):
Exemplos:
Ouvi	comentarem	que	Juliano	está	envolvido	naquela	grande	confusão.
Margarida	escutou	gritarem	por	socorro.
Gerúndio
O	gerúndio	apresenta	duas	formas:	simples	(bebendo,	comendo,	estudando)	e
composto	(tendo	ou	havendo	bebido,	tendo	ou	havendo	comido,	tendo	ou
havendo	estudado).
A	forma	simples	expressa	uma	ação	em	progresso,	que	pode	ser	anterior,
posterior	ou	concomitante	àquela	do	verbo	principal.
Exemplos:
Gritando	com	todos,	iniciou	um	quebra-quebra	geral.
Vovô	ficou	vários	dias	de	cama,	tossindo	e	escarrando	muito.
O	gerúndio	composto	indica	uma	ação	concluída	anteriormente	àquela	que
exprime	o	verbo	da	oração	principal.
Exemplos:
Não	tendo	dormido	direito,	ela	cochilou	durante	quase	toda	a	conferência.
Havendo	dito	tudo	o	que	era	necessário,	Maurício	retirou-se	apressadamente.
Particípio
O	particípio	pode	acompanhar	um	verbo	auxiliar	ou	ser	empregado
isoladamente.
Exemplos:
Tínhamospreparado	uma	recepção	especial	para	os	visitantes	estrangeiros.
João	haviaquebrado	a	vidraça	da	vizinha.
Concluída	a	tarefa,	foram	todos	tomar	uma	cervejinha.
Terminada	a	cirurgia,	a	família	suspirou	aliviada.
Posposto	a	um	substantivo,	o	particípio	desempenha	o	papel	de	um	adjetivo.
Exemplos:
As	roupasmanchadas	vão	para	a	lavanderia.
O	chaveiroencontrado

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